Washington - A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) anunciou nesta terça-feira a manutenção de metas para uso de biocombustíveis em 2013, mas disse que irá usar sua autoridade para reduzir as metas para o próximo ano.
A decisão de reduzir metas para 2014 irá, provavelmente, oferecer alívio para refinarias que enfrentam dificuldades com os crescentes preços dos créditos de combustíveis renováveis, conhecidos como RINs.
Com um atraso de mais de oito meses, a meta final de 2013 foi estabelecida em 16,55 bilhões de galões de biocombustíveis a serem misturados na oferta de gasolina e diesel do país, um aumento ante os 15,2 bilhões de galões do ano passado.
No entanto, a agência deu fôlego às refinarias: elas terão quatro meses adicionais para aderir às metas de 2013, com o prazo final ampliado para 30 de junho de 2014. O programa de combustíveis renováveis dos EUA, que foi atualizado pela última vez em 2007, tem sido acompanhado de perto à medida que o país aproxima-se a chamada "muralha da mistura", o ponto em que a legislação exigirá o uso de mais etanol do que pode ser fisicamente misturado à gasolina, a 10 por cento por galão.
07-08-2013, 07:28 AM
The Money Man
A lei exige que o uso de combustíveis renováveis cresce anualmente até 2022.
A atual meta para 2014 é 18,15 bilhões de galões, chegando a 36 bilhões em 2022.
A "muralhada da mistura" deve ser atingida em 2014, disse a agência.
A EPA disse que pretende "usar flexibilidades" nas definições sobre combustíveis renováveis, reduzindo as metas para 2014. Estes volumes devem ser divulgados em setembro, de acordo com a página da EPA na internet.
Depois de avaliar a produção de biocombustíveis avançados e as restrições do mercado para 2014, a agência disse que irá "então propor a definição de exigências de volumes que sejam factíveis sob a luz dessas considerações".
A volatilidade do mercado secundário de RINs sugeriu que os operadores não sentiram grande alívio com a sinalização de que a EPA iria afrouxar as exigências para o próximo ano. Depois de cair quase 20 por cento mais cedo no dia, os preços dos RINs de etanol para 2013 recuperaram perdas após as declarações da EPA, sendo negociados a 0,89 dólar ante 1 dólar no dia anterior.
As vendas no setor de comércio a retalho nos Estados Unidos registaram um aumento de 0,2% em julho, contra uma subida revista de 0,6% em junho e ligeiramente abaixo do esperado por economistas, revelam números publicados nesta terça-feira.
Segundo dados divulgados pelo Departamento do Comércio, a subida anunciada consolida quatro meses consecutivos de expansão no setor.
Excluindo a queda de 1,0% no setor automóvel (sobretudo combustíveis) e materiais de construção, a atividade no retalho progrediu 0,5% em julho, a subida mais forte no indicador este ano.
O setor de consumo é a componente mais importante na economia do dólar, pesando mais de dois terços do produto agregado (pib).
O índice de preços no consumidor dos Estados Unidos, convencionado como medida da inflação, manteve-se inalterado em outubro face a setembro, indica informação publicada quinta-feira pela administração norte-americana.
Segundo anúncio do Departamento do Comércio, a queda nos preços dos combustíveis rodoviários compensou a subida nos preços de habitação, cuidados de saúde e do transporte aéreo.
Excluindo os preços dos alimentos frescos e da energia (inflação subjacente), o índice avançou 0,2%, uma décima por cima da projeção de economistas.
A variação do indicador da inflação nos últimos 12 meses situou-se em 1,7%, quatro décimas menos face ao valor de um ano antes.
EUA: índice da FED de Chicago decepciona em outubro
O índice de atividade económica nos Estados Unidos, medida pelo banco da Reserva Federal (FED) de Chicago, registou uma contração inesperada em outubro, indicam dados publicados nesta segunda-feira.
Segundo divulgado, o índice nacional fixou-se nos 0,14 pontos, contrariando a expectativa de subida para mais de 30 pontos e a comparar com os 0,29 (revistos) da leitura obtida em setembro.
Sinalizando uma desaceleração na atividade económica, a média móvel de três meses desceu para 0,01 (negativos), depois dos 0,12 pontos, em setembro.
O índice da FED de Chicago resulta da ponderação de mais de 80 indicadores diferenciados e qualquer leitura superior a zero aponta para um crescimento da actividade económica acima da tendência de longo prazo. Inversamente, os valores abaixo de zero sinalizam um cenário recessivo.
EUA: vendas de casas usadas tocam mínimo de nove meses
As vendas de casas em segunda mão nos EUA registaram uma queda de 4,9%, em janeiro, tocando um mínimo de nove meses em número de transações de compra-venda, segundo dados da associação nacional de agentes imobiliários (NAR na sigla original).
O total anualizado de contratos sobre casas usadas cifrou-se em 4,82 milhões, ou 130 mil menos do que o esperado por especialistas e a consolidar o terceiro mês consecutivo de declínio no mercado.
O preço médio das casas transacionadas estabeleceu-se em 199 600 dólares, mais 6,2% do que em janeiro de 2014, enquanto o inventário de casas à venda cresceu 0,5%, para um total de 1,87 milhões de habitações, uma carteira suficiente para perto de cinco meses de vendas.
24-02-2015, 08:59 PM
Xana Invest
Pedidos de subsídio de desemprego nos EUA caem menos do que o esperado
- O número de norte-americanos a solicitar o subsídio de desemprego pela primeira vez caiu na última semana menos do que o esperado, de acordo com o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.
Os pedidos iniciais de subsídio de desemprego caíram em 15 mil para 358 mil na semana que terminou a 12 de outubro, face aos 373 mil pedidos observados na semana anterior.
Os analistas esperavam um recuo mais acentuado para os 335 mil pedidos.
01-03-2015, 12:06 AM
Nuno Trading
Bolsas dos EUA fecham em baixa após dados econômicos, mas registram forte alta no mês
- O S&P 500 fechou fevereiro com seu melhor ganho mensal desde outubro de 2011, mas os índices acionários dos Estados Unidos fecharam em baixa nesta sexta-feira com a economia norte-americana desacelerando num ritmo mais rápido do que o inicialmente previsto no quarto trimestre.
O Dow Jones caiu 0,45 por cento, para 18.132 pontos; o S&P 500 fechou em baixa de 0,3 por cento, para 2.104 pontos, e o termômetro do setor de tecnologia Nasdaq caiu 0,49 por cento, para 4.963 pontos.
Construção de casas nos EUA cresceu 20,2% em abril
A construção de casas novas nos Estados Unidos aumentou 20,2% em abril em relação ao mês anterior, a maior subida em sete anos e meio, indicam dados oficiais divulgados hoje.
Em março, a construção já tinha registado um aumento de 2%. As moradias, que representam a maior parte do mercado, subiram para o nível mais alto desde janeiro de 2008, segundo os números divulgados pelo Departamento do Comércio.
As licenças para construção de casas subiram 10,1% para uma taxa de 1,14 milhões de unidades por ano, a percentagem mais elevada desde junho de 2008.
Dinheiro Digital / Lusa