Brexit pode bater na Grã-Bretanha com custos extras e perdas de emprego
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Brexit pode bater na Grã-Bretanha com custos extras e perdas de emprego
Mesmo os adeptos mais ardentes da Brexit entendem que esse processo será muito caro. A lista de despesas pode incluir outro item. Especialistas em Oliver Wyman disseram que os bancos exigiriam 30 a 50 bilhões de dólares adicionais para apoiar suas novas filiais européias.
Esses fundos são cerca de 15-30 por cento da soma que os bancos já estão atribuindo ao desenvolvimento regional. Além disso, os custos atuais da transação podem aumentar em 1 bilhão de dólares, porque as agências terão que duplicar uma série de funções que anteriormente tinham sido processadas em Londres.
Se o Brexit tiver um cenário difícil que implique uma perda de acesso privilegiado ao mercado único da UE, isso prejudicará gravemente o banca grossista europeia. Lindsey Naylor e Matt Austen, da Oliver Wyman, acreditam que isso poderia reduzir 2% dos retornos sobre o patrimônio líquido. Além dos fundos, a Grã-Bretanha poderia perder empregos.
Os bancos já começaram a mover seus escritórios para diferentes cidades européias, e Dublin e Frankfurt estão entre os candidatos mais populares para o novo centro financeiro. Como resultado, cerca de 35 mil empregos, incluindo até 17 mil empregos bancários, poderiam sair de Londres nos próximos anos.
"Dado que os retornos sobre a equidade na banca grossista européia já estão abaixo do obstáculo para muitos jogadores, esses novos desafios da Brexit levantarão questões difíceis sobre a viabilidade de algumas atividades a médio prazo", disse a consultoria Oliver Wyman.
"Alguns bancos podem mesmo optar por retirar a capacidade do mercado europeu como um todo e redistribuir para outras regiões, como a Ásia ou os EUA".
Theresa May se despede como mais uma vitima do Brexit
Depois de negociar um acordo de divórcio com a União Europeia durante 3 anos, a primeira-ministra viu seu capital político ruir até mesmo entre seus aliados, o resultado foi sua renúncia. May foi escolhida para o cargo quando o referendo foi realizado, o resultado definido e David Cameron renunciar, pois este não era a favor da saída do Reino Unido da União Europeia. May por sua vez não é uma entusiasta do Brexit, mas tentou arduamente um acordo antes da saída da União Europeia, muitas vezes adiada.
BORIS JOHNSON, é o principal rosto da campanha oficial do Brexit, Johnson renunciou ao posto de secretário das Relações Exteriores em junho para protestar contra a maneira como May conduzia as negociações de saída, este defende arduamente a saída, e é um foret candidato ao cargo de premier.
A saída é certa, em 31 de outubro, uma saída sem acordo é incerta, pois pode dar certo ou não, nunca se sabe o que está adiante no horizonte, mas a saída de May, não encerra o saga, é apenas um capitulo, ou quizá uma nova temporada com data marcada de encerramento da série "Brexit".
Os Liberais Democratas britânicos
Os Liberais Democratas britânicos anunciaram, nesta segunda-feira (22), que Jo Swinson será sua nova líder. Ela assume o cargo no partido, que é contra a saída do Reino Unido da União Europeia, das mãos de Vince Cable, que anunciou em maio que deixaria o posto.
Boris Johnson novo primeiro ministro do Reino Unido
Confirmando o favoritismo, o ex-prefeito de Londres, ex-chanceler e ardoroso defensor de um Brexit a qualquer custo Boris Johnson foi escolhido para ser o novo líder do Partido Conservador britânico e, consequentemente, sucessor de Theresa May como primeiro-ministro do Reino Unido. Com 92.153 dos 159.320 votos dos filiados do partido, Johnson derrotou o chanceler Jeremy Hunt na disputa interna e tomará posse amanhã, após audiência com a rainha Elizabeth II.
Com uma vitória com 66,3% dos votos, Johnson herda um partido governante e um país divididos, em uma crise em parte provocada por ele próprio, ao liderar uma ala dos conservadores que se opôs a qualquer acordo de transição para a saída da União Europeia (UE) que mantivesse vínculos entre o Reino Unido e o bloco.
A questão é se Boris conseguirá resolver o impasse do Brexit, o fato é que 30 conservadores já aprovaram uma medida que tem como objetivo impedir que o próximo lider, neste caso Boris, force a saída a União Europeia sem nenhum acordo e sem a aprovação do Parlamento. Boris já vinha defendendo publicamente esta possibilidade. Na semana passada, o Escritório de Responsabilidade Fiscal do Reino Unido divulgou uma estimativa que prevê uma dívida de 30 bilhões de libras esterlinas caso a saída sem acordo seja confirmada.
O fato é que, tudo recomeça, será que desta vez termos um desfecho favorável?