-
Economia global
http://image.prntscr.com/image/98db1...62e9b8e28a.png
Banco da Inglaterra pode aumentar as previsões de crescimento no Reino Unido
O Banco da Inglaterra vai publicar seu relatório sobre a economia no próximo mês. Bank of England governador Mark Carney insinuou que o banco poderia aumentar as previsões de crescimento como os sinais mais recentes sinal de melhoria na economia. Isto é devido às ações do banco central do Reino Unido que ajudaram a evitar um colapso do mercado após o referendo.
No entanto, ele alertou que o acordo de transição para desistir da UE ainda pode pesar em alguns pontos fracos da economia. Em novembro, o Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra aumentou suas previsões de crescimento após a queda das perspectivas três meses antes.
O banco prevê que a economia do Reino Unido crescerá a taxa de 1,4% em 2017. Sua estimativa para 2016 é crescimento de 2,2%. Ao mesmo tempo, Carney disse que o voto de Brexit influenciaria taxas de crescimento este ano. Nesse meio tempo, a libra esterlina mais fraca desencadeou um aumento da inflação. De acordo com economistas, o próximo movimento do Banco da Inglaterra seria um aumento da taxa.
Espera-se que os preços no consumidor subam para o nível-alvo de 2% no próximo trimestre. De acordo com Carney, o Reino Unido já está testemunhando um crescimento significativo. Os comerciantes vêem uma taxa de 25% possibilidade de caminhada até o final de 2017 em comparação com uma chance de 20% no início do ano.
-
Economia global
http://images.immedia.com.br//17/173...c=201509021607PMIs globais da atividade industrial perdem força
Leituras pessimistas sobre a atividade industrial da Europa e da China aumentaram ainda mais o clima de risco, em um sinal preocupante de que as políticas protecionistas "América First" do governo Trump poderiam inviabilizar o crescimento global.
O crescimento da fábrica na zona do euro desacelerou para uma mínima de 18 meses em junho, caindo pelo sexto mês consecutivo, conforme foi apresentado em um estudo. O crescimento de novos pedidos caiu para o seu nível mais baixo em quase dois anos em meio a preocupações generalizadas sobre barreiras comerciais e seu impacto na atividade econômica em geral.
No Reino Unido, as fábricas britânicas mantiveram um ritmo constante de crescimento em junho, mas preocupações com o comércio global e com o Brexit abalaram a confiança sobre as perspectivas, que chegou à mínima de sete meses, de acordo com dados de um estudo.
Além disso, o crescimento do setor industrial da China desacelerou em junho, já que as empresas enfrentavam custos cada vez maiores de insumos e um declínio nos pedidos de exportação em meio a uma crescente disputa comercial com os EUA, conforme demonstrado por um estudo privado. O estudo revelou que novos pedidos de exportação tiveram redução pelo terceiro mês consecutivo, a maior redução em dois anos.
Investidores estão preocupados com o fato de que as ameaças de tarifas mais altas nos EUA e medidas de retaliação por parte de outros países poderiam inviabilizar um raro período de crescimento global sincronizado.
-
Premiê chinês diz que ninguém se beneficiará de uma guerra comercial
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEE2Q0XZ_L.jpgO primeiro-ministro da China, Li Keqiang, disse nesta quinta-feira em Sófia que "ninguém vai se beneficiar de uma guerra comercial" e afirmou que esse tipo de conflito "dificulta" o comércio mundial.
Em entrevista coletiva depois de se reunir em Sófia com seu colega búlgaro, Boiko Borisov, Li afirmou que a China "nunca teria iniciado uma guerra comercial com ninguém porque não é uma solução razoável", se referindo à escalada da crise de tarifas entre Washington e Pequim que abriu passagem hoje ao primeiro dia de um conflito comercial entre ambos.
Li ressaltou que se algum país decidir subir as tarifas, então, o pais irá aplicar as medidas para defender seus interesses.
Ele disse que ninguém vai ganhar nenhuma guerra comercial. Ninguém tira proveito dela. Tal guerra dificulta o processo multilateral do comércio mundial.
Li afirmou que a China defenderá os interesses legais das companhias presentes no país, sem importar sua origem, e garantirá um crescimento econômico constante e estável.
Por outro lado, o premiê expressou sua satisfação com a unidade na Europa e a força do euro. Parabenizando a união da Europa e um euro forte. O mais importante é seguir as regras comerciais e as leis da União Europeia (EU).
Segundo ele, a China entende que a UE é uma força importante para a prosperidade global. Sem a Europa no palco global, não haverá desenvolvimento global.
O primeiro ministro chinês está de visita oficial à Bulgária, onde amanhã participará da sétima reunião de chefes de Governo da China e 16 países da Europa central e oriental (16+1) realizado em Sófia, com o objetivo de aprofundar os laços comerciais e a cooperação econômica entre Pequim e esta região.
Sabe-se que uma guerra comercial oriunda de um protecionismo excessivo, não contribui para o desenvolvimento das nações envolvidas. Mas será que esta questão terá uma solução favorável? Saberemos em breve.
-
Trump chega à cúpula da Otan e lança ataque à Alemanha
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEE210VR_L.jpgEnquanto isso, Trump inicia sua visita à Europa em uma cúpula de líderes dos países da Otan, em Bruxelas, na qual se espera que ele reitere seus pedidos para que outros países gastem mais com defesa.
Embora não estejam na agenda oficial da cúpula, os líderes europeus expressarão suas preocupações comerciais a Trump, disseram diplomatas.
Trump prometeu manter suas promessas de proteção às indústrias dos EUA contra o que ele diz ser concorrência desleal da União Europeia.
Ao falar em uma entrevista coletiva na frente dos representantes da Otan antes da cúpula de dois dias, Trump lançou um ataque contundente à Alemanha, dizendo que uma enxurrada de acordos de petróleo e gás deu à Rússia muita influência sobre a maior economia do continente.
Em particular, ele destacou o projeto do gasoduto Nord Stream 2 como sendo especialmente "inapropriado".
“ Alemanha é totalmente controlada pela Rússia. Eles vão receber entre 60% e 70% de sua energia da Rússia e um novo gasoduto, e você me diz se isso é apropriado porque acho que não", disse Trump, antes de criticar o fracasso de Berlim para aumentar significativamente os gastos com defesa.
Trump como de costume, lançou seus ataques verbais no twitter, acusando a União europeia de tornando impossível as negociações para trabalhadores e fazendeiros norte americanos, com taxas e condições abusivas, e a américa não pode mais pagar por isso.
A questão é, será que o protecionismo exacerbado de Trump, levará a novas negociações no comércio internacional? Ou será que ele apenas quer ter o controle e ditar as regras?
-
Jeff Bezos se torna a pessoa mais rica da história moderna, com fortuna de US$ 150 bi
https://s2.glbimg.com/ZTetML5AUPk-Oq...c3LVg/jeff.jpgRiqueza do dono da Amazon supera em valores corrigidos pela inflação o recorde de US$ 100 bilhões alcançados por Bill Gates em 1999, segundo a Bloomberg.
Com uma fortuna estimada em US$ 151 bilhões pela Bloomberg, o bilionário Jeff Bezos, dono da Amazon, tornou-se a pessoa mais rica da história moderna. A marca de US$ 150 bilhões foi atingida nesta segunda-feira (16) e supera, em valores corrigidos pela inflação, o recorde de US$ 100 bilhões marcado em 1999 por Bill Gates, fundador da Microsoft.
Ninguém conseguiu acumular quantia maior desde 1982, quando a revista Forbes publicou o primeiro levantamento de bilionários da história. O feito foi alcançado graças à valorização das ações da Amazon, que chegaram à cotação máxima de US$ 1.841,95 na segunda.
Mas a fortuna de Bezos não deve ficar acima dos US$ 150 bilhões por muito tempo. Nas negociações estendidas após o fechamento do mercado, o preço dos papéis da Amazon caiu para US$ 1.822,49, impactado pela desvalorização da Netflix, que divulgou resultados fracos e acabou arrastando para baixo outras empresas de tecnologia. Às 11h11 desta terça-feira (17), horário de Brasília, as ações da Amazon recuavam 0,11%, para US$ 1.820,47.
Nos valores atuais, a riqueza de Bezos supera em cerca de US$ 55 bilhões à de Bill Gates, o segundo colocado na lista da Bloomberg, que acumula US$ 95,3 bilhões. Sozinho, o dono da Amazon e do The Washington Post administra quase a mesma quantia detida por toda a família Walton, dos fundadores do Walmart, de R$ 151,5 bilhões.
-
1 Attachment(s)
títulos do Tesouro dos EUA - Rússia vende quase todos os títulos do tesouro dos EUA
Hoje foi revelado que a Rússia vendeu quase todos os títulos do Tesouro dos EUA. Realizou a segunda transação, e as participações caíram ao nível quase zero de 14.9 (o Tesouro dos Estados Unidos fornece relatórios com o atraso de um mês).
Attachment 1568
Deixe-me lembrar que, no início do ano, os títulos do Tesouro dos EUA da Rússia estava no nível de 100. A propósito, Japão e China não venderam títulos do Tesouro dos EUA, mas os compraram .Assim, a Rússia sofre com a falta de dinheiro.
-
Estudo coloca Brasil como sétimo país mais difícil para compliance
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEB4I0QD_L.jpgQuando o assunto é compliance, o Brasil está longe de ser um exemplo no mundo. Nesta quarta-feira, a TMF Group divulgou a primeira edição The Compliance Complexity Index, com o país ficando na sétima colocação no que diz respeito à complexidade do regime de normas de conformidade.
Temos ouvido muitas referências à importância dos programas de “Compliance” nas empresas. Mas afinal, o que é e qual a abrangência de um programa corporativo de “Compliance”? Vem do verbo “comply” em inglês que significa agir de acordo com uma ordem, conjunto de regras e /ou um pedido.No que diz respeito ao universo corporativo, “Compliance” deva ser entendido com uma abrangência maior e multidisciplinar.
Continuando sobre o tópico, os Emirados Árabes lideram o ranking, seguido de Catar, China, Argentina e Malásia. Na ponta oposta, apresentam menor nível em complexidade, Irlanda, Dinamarca, Curaçao, Honduras e Nicarágua.
O estudo classificou o Brasil com alta complexidade, com as constantes mudanças processuais aumentando as complicações para os empresários. Mesmo sem ter grandes modificações, as alterações para o registro de empresas na junta comercial, na Receita Federal e nas prefeituras aumentam a burocracia.
O relatório destaca o tumultuado clima político e econômico no país, com as eleições presidenciais de outubro servindo para trazer mais incertezas.
O índice examinou a dificuldade de aderir aos regulamentos comerciais em 84 países. A pesquisa inclui tópicos como a facilidade de montar uma empresa; as informações que as empresas devem reportar às autoridades locais; e a dificuldade de cumprir a legislação nacional.
Para a chefe global de compliance e serviços regulatórios estratégicos da TMF, Leila Szwarc, nos últimos anos, a conformidade corporativa internacional tornou-se mais transparente e mais complicada, cara e estressante para os players globais, tudo com o objetivo de nivelar o jogo internacional.
“Muitas novas regulamentações internacionais foram implementadas em todo o mundo, o que em geral promove a visibilidade, mas o caminho e a velocidade na qual eles são implementados diferem de país para país, o que significa que o quadro geral de complexidade está longe de ser uniforme”, explica Szwarc.
Os 10 países mais complexos do mundo para conformidade corporativa:
Emirados Árabes Unidos
Catar
China
Argentina
Malásia
Líbano
Brasil
Vietnã
Polônia
Uruguai
Os 10 mais fáceis para cumprir regras de governança:
Irlanda
Dinamarca
Curaçao
Honduras
Nicarágua
Ucrânia
Luxemburgo
Marrocos
Hungria
Paraguai
Fonte:Reuters
-
Temores de guerra comercial retornam à linha de frente
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEE310KH_L.jpgOs temores de guerra comercial voltaram à tona depois que a China disse que comentários feitos por um alto funcionário da Casa Branca culpando o presidente chinês Xi Jinping por bloquear o progresso em um acordo para evitar uma guerra comercial foram acusações "chocantes" e "falsas".
Na quarta-feira, Larry Kudlow, que lidera o Conselho Econômico da Casa Branca, disse que acredita que as autoridades chinesas querem um acordo, incluindo o assessor econômico de Xi, Liu He, mas que Xi se recusou a fazer mudanças na transferência de tecnologia e em outras políticas comerciais da China.
Questionada sobre os comentários de Kudlow, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse anteriormente: "Que a relevante autoridade dos Estados Unidos distorça inesperadamente os fatos e faça acusações falsas é algo chocante e além da imaginação."
Os EUA e a China neste mês impuseram tarifas sobre US$ 34 bilhões em importações de cada um em uma disputa crescente que irritou os mercados financeiros.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou outras tarifas, a menos que Pequim concorde em mudar suas práticas de propriedade intelectual e os planos de subsídios industriais de alta tecnologia.
Ao mesmo tempo, a União Europeia está preparando uma lista de contramedidas para potenciais tarifas norte-americanas em carros europeus, disse a comissária de Comércio da União Europeia, Cecilia Malmstrom, acrescentando que espera que uma visita da União Europeia a Washington poderá ajudar a aliviar as tensões.
A guerra comercial não é apenas com a China, mas sim com o mundo. Em sua maneira protecionista de governar, Trump comete erros, causa situações delicadas, tornado-se assim um problema para a confiança na economia global. Se os EUA (Trump) continuarem a agir de tal forma internacionalmente, haverá uma retaliação dura por parte das outras nações? E Trump , por sua vez, irá pagar com a mesma moeda? O desfecho parece estar longe de ser concluído.
-
OMC vai analisar pedido dos EUA para sanções contra produtos europeus em caso Airbus
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE6I1FA_L.jpgÁrbitros da Organização Mundial do Comércio (OMC) avaliarão um pedido dos Estados Unidos para impor bilhões de dólares em sanções a produtos europeus após uma decisão final da OMC que concluiu que a União Europeia (UE) concedeu subsídios ilegais à Airbus.
O pedido de retaliação por perdas sofridas pela concorrente Boeing, na disputa de longo prazo sobre queixas de benefícios ilegais concedidos a fabricantes de aeronaves, adiciona combustível à crescente tensão comercial transatlântica.
A comissária de Comércio da UE, Cecilia Malmstrom, disse em Bruxelas que espera que uma missão da UE aos EUA ajude a resolver uma disputa comercial ligada ao aço e ao alumínio, mas que o bloco está preparando uma lista de importações dos EUA se Washington impuser tarifas sobre os carros europeus.
Os Estados Unidos entraram com o pedido na OMC na sexta-feira passada para que três juízes estabeleçam o nível de sanções retaliatórias, disse o órgão de comércio global em um documento divulgado na quinta-feira, que não indica o montante de sanções solicitadas. A arbitragem da OMC deve levar cerca de um ano.
O órgão de apelação da OMC decidiu em 15 de maio que a UE falhou em remover os empréstimos subsidiados do governo para o maior avião de passageiros do mundo, o A380, e para o mais novo jato de longa distância da Europa, o A350, causando perdas para Boeing e trabalhadores aeroespaciais norte-americanos.
Essa foi a primeira das duas principais decisões sobre subsídios a fabricantes de aeronaves previstas para este ano. A UE tem enfrentado uma disputa paralela e duradoura com os EUA por causa de um apoio ilegal que diz que Washington deu à Boeing, e Malmstrom disse que quer que esse julgamento também seja discutido antes de iniciar qualquer negociação.
-
Guerra comercial entre EUA e União Europeia evitada... por enquanto
https://f.i.uol.com.br/fotografia/20...252_3x2_lg.jpg
O presidente Donald Trump declarou que os Estados Unidos e a União Europeia deram início a uma "nova fase" em seu relacionamento após a reunião com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, na quarta-feira.
Os líderes se comprometeram a expandir as importações europeias de gás natural liquefeito e de soja, além de ambos os lados terem prometido baixar as tarifas industriais.
Eles também concordaram em abster-se de impor tarifas sobre carros enquanto os dois lados dão início a negociações para cortar outras barreiras comerciais, bem como reexaminar as tarifas de aço e alumínio dos EUA e as sobretaxas de retaliação impostos pela União Europeia "no devido tempo".
Trump, em um post no meio da noite no Twitter na quarta-feira, elogiou o acordo, dizendo que era "um grande dia para o comércio livre e justo".
Os comentários otimistas ajudaram a aliviar alguns dos temores de uma guerra comercial transatlântica.
Mercosul
Este acerto é uma significativa mudança para arrefecer a disputa comercial entre as duas potências econômicas. Mas de acordo com especialistas, se por um lado abre a oportunidade para economia global crescer, por outro ameaça o Brasil, especialmente o agronegócio e as negociações do acordo entre a União Europeia e
Mersocul.
Entre as mediadas acertadas por Trump e Juncker está o compromisso dos europeus comprar mais soja dos EUA. Digno lembrar que nas últimas safras o Brasil foi o principal fornecedor de soja à Europa, e, isto pode mudar após esta promessa feita pro Juncker na quarta-feira.
Em relação ao Mercosul, a questão é bem mais complexa. A principio o governo brasileiro tem a impressão de que as negociações feitas entre os dois lideres é que não deverá prejudicar as conversas entre os blocos. A discussão longa entre a União Europeia e o Mercosul está na reta final, é há expectativas de se chegar a um acordo.
Mas segundo especialistas a questão é que a UE pode querer reduzir o ritmo da negociação já lento.
Como pode afetar o Brasil?
O fato é que com tarifas mais baratas, a soja americana pode se tornar mais barata do que a brasileira e, portanto , reduzindo a competitividade do Brasil que negocia pelo mercosul.
O risco para o Brasil é de que pode ficar cada vez mais isolado comercialmente pela União Europeia, que por sua vez, passaria a comprar mais produtos como, carne, açúcar e suco de laranja dos EUA.
Em uma possibilidade remota de acordo entre a China e EUA tornaria o cenário ainda mais desfavorável para o Brasil, pois o Brasil exporta 80% de sua soja para os chineses.
A questão é que em matéria de protecionismo, será que o Brasil não pode criticar outros países? E na realidade os EUA são os verdadeiros concorrentes do Brasil no mundo, pois só não vendem café.
-
EUA prontos para melhor crescimento em quase 4 anos
Investidores estarão de olho na leitura preliminar do crescimento dos EUA no segundo trimestre às 09h30 da sexta-feira na busca de mais indicações sobre quando e com que rapidez o Federal Reserve irá aumentar as taxas de juros.
O relatório deve mostrar que a economia expandiu a uma taxa anual de 4,1% no período de abril a junho, quase o dobro do resultado do primeiro trimestre. Seria a taxa mais alta de crescimento desde o terceiro trimestre de 2014.
Ao se pronunciar em uma usina siderúrgica em Granite City, Illinois, na quinta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, duvidava que a expansão atingisse os 5,3% que alguns economistas definiram, mas disse que "se houver um quatro na frente disso, estamos felizes".
Uma forte leitura deve apoiar a recente avaliação otimista da economia feita pelo presidente do Fed, Jerome Powell, já que os mercados atualmente esperam que o próximo aumento de juros ocorra em setembro. Os futuros do fundo do Fed descontam a possibilidade de um aumento adicional em dezembro de pouco mais de 70%, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.
Também na pauta econômica, a Universidade de Michigan irá publicar sua revisão da percepção do consumidor em julho às 11h00.
Parece que Trump está a caminho de alcançar seus objetivos de tornar a américa grande novamente, revendo ou cancelando acordos comercias, cancelando tratados acordados pela gestão anterior, com suas atitudes polêmicas, o trampolim de Trump é o crescimento da economia, de fato muitos indicadores mostram crescimento da economia , e há sinais vitais disso.
-
Trump ameaça o fechar o governo
Donald Trump retoma sua tática favorita, que ,no entanto, quase nunca deu certo para ele: chantagear a oposição democrata para obter a aprovação de políticas de pulso firme contra a imigração. O presidente norte-americano disse neste domingo, 29, que estaria disposto a forçar uma paralisação orçamentária do Governo federal, a partir de 1º. de outubro, se os democratas não aprovarem a construção de um muro na fronteira com o México e outras medidas de restrição à imigração legal e irregular. Os republicanos têm maioria no Senado, mas necessitam do apoio de pelo menos nove democratas para aprovar leis orçamentárias, o que enfurece Trump sobremaneira. Uma paralisação da Administração implica que não há recursos para os serviços não essenciais, e muitos funcionários públicos param de trabalhar.
Estaria disposto a fechar o Governo se os democratas não nos derem os votos para a segurança fronteiriça, o que inclui o muro”, escreveu pelo Twitter no seu clube de golfe de Nova Jersey, onde passa o fim de semana. O mandatário novamente reivindicou que as autoridades possam deter por mais tempo os imigrantes indocumentados, acima dos limites atuais determinados pelo Judiciário, e também defendeu o fim do sistema de sorteio para determinados vistos, passando a um modelo meritocrático. “Necessitamos que grandes pessoas venham para o nosso país”, escreveu. Após um sábado de surpreendente silêncio, Trump voltou à carga na rede social neste domingo, com uma enxurrada de mensagens incendiárias, entre eles reiterando sua descrição dos meios de comunicação como “o inimigo do povo”.
O tuíte foi uma espécie de déjà vu. “Nosso país precisa de um bom fechamento para arrumar esta confusão”, escreveu Trump no Twitter em maio de 2017. “Se não mudarmos a legislação, se não acabarmos com as frestas pelas quais se permite aos assassinos entrarem no país e continuar matando [...], se não mudarmos isso, então que tenhamos um shutdown”, disse em fevereiro deste ano, num ato sobre a gangue Salvatrucha.
Em ambas as ocasiões, os democratas rejeitaram a verba para o muro, e Trump acabou cedendo ao assinar uma prorrogação dos recursos federais. De fato houve em janeiro um breve shutdown de três dias, coincidindo com o primeiro aniversário da posse do presidente. Na época, foi permitido pelos democratas depois que Trump e os republicanos tentaram usar como arma de negociação o futuro legal dos dreamers, imigrantes indocumentados que chegaram aos EUA ainda como menores de idade. A crise foi resolvida com um acordo bipartidário que deixava de lado a situação desse coletivo.
Ao ameaçar parar o Governo, Trump volta aos seus instintos mais intempestivos e ignora a cúpula conservadora do Congresso, que prefere uma prorrogação dos recursos isenta de polêmicas. O mandatário atiça de novo o discurso anti-imigração com o objetivo de contentar a sua base mais sólida, evidenciando também sua frustração por descumprir sua promessa eleitoral de construir um muro com o México – originalmente, ele dizia que o país vizinho pagaria pela obra. Mas a jogada pode ser muito arriscada, porque um hipotético shutdown ao final deste ano fiscal, em 30 de setembro, teria lugar apenas cinco semanas antes das eleições legislativas que decidirão se os republicanos mantêm o controle das duas Câmaras do Congresso e serão um claro exame sobre o presidente.
Trump pediu 25 bilhões de dólares (93 bilhões de reais) ao Congresso para erguer os trechos ainda faltantes na separação física entre os EUA e o México. O muro virou um emblema eleitoral da demonização de Trump com a imigração irregular. Entretanto, tudo o que o mandatário conseguiu até agora foram 1,6 bilhão no último orçamento para renovar barreiras atuais, mas não para construir novas. A obsessão do republicano é mostrar avanços a seus eleitores em sua cruzada contra a imigração. Já tentou isso em maio, com sua política de separação de pais e filhos indocumentados na fronteira, mas em junho teve que revogá-la após provocar uma enorme polêmica, inclusive dentro das fileiras conservadoras.
-
Preocupações com comércio entre EUA e China voltam ao foco
Sinais conflitantes sobre o estado das relações comerciais EUA-China levaram os mercados a direções opostas. Uma matéria da Bloomberg afirmava na terça-feira que os Estados Unidos e a China estavam tentando retomar as negociações comerciais para desarmar uma batalha sobre as tarifas de importação.
Contudo, informações posteriores de que a administração Trump planeja propor tarifas de 25%, em vez dos 10% inicialmente propostos, sobre US$ 200 bilhões de bens importados da China injetaram incerteza nos mercados financeiros.
Uma fonte familiarizada com o plano disse que o anúncio pode ocorrer já na quarta-feira.
Enquanto as tarifas não seriam impostas até depois de um período de comentários públicos, elevar o nível proposto para 25% poderia elevar a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo.
O Ministério das Relações Exteriores da China alertou anteriormente que vai retaliar se os EUA tomarem novas medidas que dificultam o comércio.
Temores de investidores de que uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo possa atingir o crescimento global e prejudicar os ânimos, podem se tornar realidade?
-
Importação de soja dos EUA pela UE dispara; embarques do Brasil caem
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE70349_L.jpgAs importações de soja dos Estados Unidos pela União Europeia aumentaram 283 por cento no início da nova campanha de comercialização, de acordo com dados oficiais divulgados pela UE uma semana depois de o presidente Donald Trump ter fechado um acordo com europeus para evitar uma disputa comercial.
O aumento das importações europeias nas cinco primeiras semanas do ano comercial 2018/19, para cerca de 360 mil toneladas, ocorreu com os compradores aproveitando uma queda acentuada nos preços.
No entanto, os volumes de soja importada do Brasil --maior exportador global-- caíram 28,6 por cento na mesma comparação, para 514 mil toneladas, com brasileiros atendendo compradores chineses em virtude da aplicação de uma tarifa chinesa à soja norte-americana. De fato o que temíamos aconteceu.
Com a tarifa chinesa, a soja dos EUA ficou mais barata para outros destinos que não a China, maior importador global.
A UE afirmou que o aumento nas importações de soja dos EUA foi o primeiro desdobramento de um acordo assinado entre Washington e a Comissão Europeia.
Mas, uma porta-voz da Comissão Europeia disse que o aumento foi graças às forças do mercado, ao invés de qualquer ação deliberada na sequência do acordo transatlântico com Washington para afastar novas tarifas.
Trump havia dito que a UE começaria "a comprar um monte de soja", depois do acordo no mês passado em que o bloco ofereceu medidas que ele poderia vender aos eleitores antes das eleições de novembro.
Analistas de mercado disseram que o aumento foi causado pela queda dos preços em junho, quando a China parou de comprar a soja norte-americana em retaliação a medidas comerciais de Trump.
As importações de soja do Paraguai pela UE também caíram acentuadamente, para 16,5 mil toneladas.
Pouco mais de um terço das importações de soja da UE veio dos Estados Unidos. No mesmo período do ano passado, elas representavam menos de 10 por cento.
As importações de farelo de soja dos Estados Unidos pela UE também dispararam para 184,7 mil toneladas, versus apenas 5,4 mil toneladas no mesmo período do ano anterior, ainda que o Brasil --principal fornecedor do produto aos europeus-- continue respondendo pelo maior volume fornecido.
As importações de farelo brasileiro somaram 543 mil toneladas, queda de 21 por cento ante o mesmo período do ano passado.
-
China diz que tarifas propostas sobre EUA são racionais e restritas
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE720YW_L.jpgO Ministério do Comércio da China disse nesta sexta-feira que a nova proposta de Pequim de tarifar 60 bilhões de dólares em produtos norte-americanos é racional e restrita e alertou que se reserva o direito de contramedidas adicionais com a intensificação da guerra comercial.
Em um comunicado, o ministério disse que o timing da implementação das novas tarifas sobre produtos norte-americanos vai depender de ações dos Estados Unidos.
Washington reforçou a pressão por concessões comerciais de Pequim esta semana ao propor elevar para 25 por cento as tarifas sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses.
-
Mercados globais começam a semana em baixa
As bolsas globais começaram a semana em baixa, já que o cenário de novas tensões comerciais pesava sobre os ânimos.
Os temores da guerra comercial estão fervendo há meses, mantendo os ganhos do mercado limitados, já que investidores estão preocupados com as perspectivas de que uma nova escalada nas tensões entre as duas maiores economias do mundo teria impacto no crescimento econômico.
Bolsas asiáticas fecharam em diferentes direções, reduzindo ganhos obtidos anteriormente.
As bolsas da China continental lideraram as perdas na região novamente, com os índices aumentando as perdas no período da tarde. O Shanghai Composite caiu 1,3%, enquanto as ações de menor valor em Shenzhen caíram 2,1%.
O sentimento de cautela foi transferido para a Europa, onde a maioria das principais bolsas estava em baixa no meio da manhã, com quase todos os setores em território negativo.
Entre os índices nacionais, o (DAX), com forte presença de exportadores, sofria o impacto da ansiedade dos investidores em relação ao comércio, chegando a cair 0,7%.
Em Wall Street, o mercado futuro dos EUA parecia prestes a começar a semana na defensiva, com os principais índices a caminho de abrir com perdas modestas.
Às 06h25, o índice blue chip futuros do Dow caía 30 pontos, ou cerca de 0,1%, os futuros do S&P 500 recuavam 5 pontos, ou cerca de 0,2%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 indicava queda de 8 pontos ou cerca de 0,1%.
-
IBGE: Inflação desacelera e fica em 0,33% em julho
https://d2mncrarm6nvo7.cloudfront.ne...11-700x325.jpgO IBGE divulgou nesta quarta-feira (8) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,33% em julho, taxa inferior ao 1,26% de junho. Com o resultado, o IPCA acumula taxas de 2,94% no ano e de 4,48% em 12 meses – ainda dentro da meta do Banco Central, que é de 4,5% para o ano.
A inflação volta à normalidade após o período turbulento provocado pela greve dos caminhoneiros no final de maio. Quem ganha, são os grupos "alimentação", "vestuário" e "educação", que foram os principais responsáveis pela desaceleração do índice. No entanto, perde-se no custo da energia elétrica, que teve alta de 5,33% no mês e foi o que exerceu o principal impacto no índice.
-
China vai impor tarifas adicionais sobre US$16 bi em produtos dos EUA
China vai impor tarifas adicionais de importação de 25 por cento sobre 16 bilhões de dólares em produtos norte-americanos, que vão de petróleo e produtos siderúrgicos a automóveis e equipamentos médicos, informou o Ministério do Comércio chinês nesta quarta-feira, à medida que as duas maiores economias do mundo intensificam uma disputa comercial.
“Essa é uma prática muito insensata”, disse o Ministério do Comércio chinês em seu site, respondendo à decisão dos Estados Unidos de impor tarifas de 25 por cento sobre outros 16 bilhões de dólares em produtos chineses a partir de 23 de agosto.
Válido lebrar que os Estados Unidos deu o pontapé de saida para a guerra comercial contra a China, a última está pagando na mesma moeda. Só nos resta aguardar o desfecho deste imbróglio, que está longe do fim.
-
Reino Unido declara apoio à entrada do Brasil na OCDE
http://www.correioindependente.com.b...RO-800x445.jpgO chanceler de Finanças Públicas do Reino Unido, Philip Hammond, disse hoje (8), após encontro com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, que o país apoia a entrada do Brasil como membro pleno da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A declaração de apoio aparece em um comunicado conjunto divulgado pelos dois ministros após reunião bilateral em Londres, onde ocorreu a terceira edição Diálogo Econômico Financeiro Brasil-Reino Unido, que contou com a presença de Guardia.
"O Reino Unido acolhe o pedido do Brasil de iniciar o processo de adesão da OCDE e apoia a ambição do Brasil de convergir para os critérios técnicos da OCDE. Como um 'parceiro-chave', o Brasil aderiu agora a 54 instrumentos e participa em 24 organismos da OCDE, sendo o país não-membro mais próximo dos padrões da organização", diz um trecho do comunicado, em que o governo britânico diz reconhecer o esforço brasileiro em matéria de tributação para se adequar às exigências do grupo.
Criada em 1961 e com sede em Paris, a organização internacional é formada por 37 países, incluindo algumas das principais economias desenvolvidas do mundo, como Estados Unidos, Japão e países da União Europeia. É vista como um “clube dos ricos”, mas também tem entre seus membros economias emergentes latino-americanas, como México, Chile e Colômbia.
Comércio internacional
Na declaração conjunta, os dois ministros defenderam o livre mercado e o respeito às regras internacionais de comércio, em meio ao crescimento de tensões protecionistas entre as principais potências mundiais, como EUA e China.
"Brasil e Reino Unido reafirmam seu compromisso com o sistema multilateral de comércio baseado em regras e os princípios do livre mercado. Os ministros enfatizam a importância de um sistema de comércio global estável e previsível, que é benéfico para todos os países e se comprometem a fortalecer a contribuição do comércio de bens e serviços entre nossas economias".
Hammond e Guardia afirmam ainda que a "cooperação internacional é vital para fazer se quisermos fazer a economia global trabalhar para todos" e prometeram esforços dos dois governos no fortalecimento de organismos multilaterais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o G20, grupo que reúne os 19 países de maior economia no planeta mais a União Europeia.
União Europeia e Mercosul
Brasil e Reino Unido também reiteraram o apoio à conclusão do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, que negociam há cerca de 20 anos, e cuja última rodada de negociações ocorreu no mês passado, em Bruxelas, na Bélgica.
Na declaração conjunta, o Reino Unido afirma ainda que, com a saída da União Europeia, após a votação do Brexit, no ano passado, o país olhará para o Brasil "como um dos principais parceiros na OMC", no sentido de buscar uma agenda de facilitação do comércio internacional. "Ambos os países reconhecem a OMC como a pedra angular do sistema internacional baseado em regras para comércio livre e justo", diz o comunicado.
Outro ponto abordado na declaração foi o compromisso dos países na luta contra o financiamento do terrorismo, a lavagem de dinheiro e a proliferação de armas.
Na visita oficial ao Reino Unido, o ministro da Fazenda ainda participou da abertura dos negócios da Bolsa de Valores de Londres e manteve reuniões com executivos.
-
EUA e Japão realizam primeiras negociações comerciais bilaterais
Enquanto os mercados ainda estão nervosos devido à guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, os comerciantes esperam que o evento principal de hoje ocorra em Washington, no qual o Japão entrará em negociações para tentar evitar tarifas altas em suas exportações de automóveis e afastar as exigências dos EUA de um acordo bilateral de livre comércio.
O presidente dos EUA, Donald Trump, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, concordaram em criar uma nova estrutura para discutir o comércio "livre, justo e recíproco" que será conduzida pelo representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e pelo ministro da Economia japonês, Toshimitsu Motegi.
O superávit comercial do Japão com os EUA pode ser um alvo potencial para as políticas comerciais da Trump.
Os temores da guerra comercial estão fervendo há meses, mantendo os ganhos do mercado limitados, já que investidores estão preocupados com as perspectivas de que uma nova escalada nas tensões entre os EUA e seus principais parceiros comerciais teria impacto no crescimento econômico.
No entanto, ambos os dirigentes não ocultaram que estão longe de um consenso. Enquanto o Japão quer que os americanos voltem ao Acordo Transpacífico de Livre Comércio (TPP), os Estados Unidos privilegiam um acordo bilateral.
Horas antes, em sua residência de Mar-a-Lago, Trump destacou que os japoneses "estão bem situados diante dos Estados Unidos, que têm um enorme déficit" comercial com o Japão, e propôs a Abe a venda de aviões comerciais e militares para equilibrar a balança.
"Foi um encontro verdadeiramente excitante para mim. Me encanta o mundo das finanças e o mundo da economia, e é provavelmente onde posso render mais", concluiu.
Na quarta-feira, a China impôs tarifas adicionais de 25% sobre US$ 16 bilhões em produtos norte-americanos, em retaliação ao imposto extra planejado pelos EUA sobre produtos chineses que deverá entrar em vigor a partir de 23 de agosto.
-
Volatilidade suspende negócios com Tesouro Direto na manhã desta sexta-feira
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEE3P20V_L.jpgO Tesouro Nacional suspendeu os negócios do Tesouro Direto na manhã desta sexta-feira-feira devido à alta volatilidade dos juros dos papéis. A interrupção se deu às 10h15 e a previsão é de retomada às 11h15. Está é primeira interrupção dos negócios desde 19 de julho.
As taxas dos títulos atrelados à inflação registraram forte oscilação. Os títulos com vencimento em 2035 e 2045 iniciaram o dia oferecidos com rendimento de 5,84%, enquanto o de 2024 a 5,51%, somados ao IPCA.
Entre os prefixados, o papel para 2025 era oferecido a 11,38% e com vencimento em 2021 a 9,22%. O título mais longo, com juros semestrais e vencimento em 2029, saia a 11,59%.
Os contratos futuros DI para janeiro de 2019 avançam 0,130 p.p. a 6,975%, enquanto os para janeiro de 2020 têm alta de 0,290 p.p. a 8,4%. Já o de janeiro de 2021, a variação psotiva é de 0,300 p.p. a 9,47%.
Dólar em alta
A moeda americana operava com alta firme nesta sexta-feira, já no patamar de 3,86 reais, em dia de forte aversão ao risco nos mercados internacionais por conta de preocupações com a situação da Turquia, que enfrenta sanções dos Estados Unidos.
Às 10:24, o dólar avançava 1,54 por cento, a 3,8621 reais na venda, após bater 3,8653 reais na máxima do dia. Na véspera, a moeda norte-americana já havia subido 1 por cento ante o real. O dólar futuro avançava cerca de 1,55 por cento.
"O movimento da lira turca preocupa praticamente todos", escreveu a corretora H.Commcor em relatório. "Os investidores acionando o 'modo pânico' em meio à preocupação com a solvência daquele mercado", acrescentou.
-
Governo libera saque de PIS/Pasep para todas as idades
A partir desta terça-feira (14), trabalhadores de todas as idades que tiverem direito a cotas dos fundos dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) poderão sacar seus recursos. O prazo ficará aberto até 28 de setembro.
Para saber o saldo e se tem direito ao benefício, o trabalhador pode acessar os sites do PIS e do Pasep. Para os cotistas do PIS, também é possível consultar a Caixa Econômica Federal no telefone 0800-726-0207 ou nos caixas eletrônicos da instituição, desde que o interessado tenha o Cartão Cidadão. No caso do Pasep, a consulta é feita ao Banco do Brasil (SA:BBAS3), nos telefones 4004-0001 ou 0800-729-0001.
Têm direito ao saque as pessoas que trabalharam com carteira assinada antes da Constituição de 1988. As cotas são os recursos anuais depositados nas contas de trabalhadores criadas entre 1971, ano da criação do PIS/Pasep, e 1988.
https://abrilveja.files.wordpress.co...resize=680,453
Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição, promulgada naquele ano, passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Até 2017, o saque das cotas era permitido quando o trabalhador completasse 70 anos, em caso de aposentadoria e em outras situações específicas. Desde o ano passado, o governo federal flexibilizou o acesso e até setembro pessoas de todas as idades podem retirar o dinheiro.
Em julho, o pagamento foi suspenso para o cálculo do rendimento do exercício 2017-2018. Na primeira etapa do cronograma, encerrada no dia 29 de junho, 1,1 milhão de trabalhadores fizeram o saque, retirando uma soma de R$ 1,5 bilhão.
Desde o dia 8 de agosto, o crédito para correntistas da Caixa e do Banco do Brasil está sendo feito automaticamente. A partir de amanhã, todas as pessoas poderão sacar os recursos corrigidos. A partir de 29 de setembro, só será possível receber as quantias dos dois fundos nos casos previstos na Lei 13.677/2018.
A rodada de saque do PIS/Pasep faz parte das medidas anunciadas pelo governo para tentar ajudar na retomada da economia. No ano passado, foram liberadas retiradas das contas inativas do FGTS. Na ocasião, a medida garantiu o saque de cerca 40 bilhões de reais pelos trabalhadores à época.
-
Erdogan diz que EUA "apunhalam" a Turquia "pelas costas"
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, denunciou nesta segunda-feira que os Estados Unidos estão "apunhalando a Turquia pelas costas", mediante medidas econômicas, apesar de ambos países lutarem juntos em vários conflitos no marco da Otan.
"Por um lado, somos aliados estratégicos, por outra disparam em nossos pés. Por uma parte, quando todos deixaram o Afeganistão, nós seguimos, estamos na Somália com a Otan... E depois tem que enfrentar que te apunhalem pelas costas", se queixou o presidente.
Erdogan criticou especialmente a duplicação das taxas tarifárias sobre o aço e alumínio turcos, anunciados no Twitter pelo presidente americano, Donald Trump, na sexta-feira passada, e que entrou em vigor esta segunda-feira.
"Existe uma Organização Mundial de Comércio. Não se pode ir dormir e quando acorda, existe a notícia de que há novas tarifas ao aço'", disse o líder turco.
Erdogan negou também, como já fez ontem seu genro e ministro de Economia, Berat Albayrak, que a Turquia tenha intenção de confiscar os depósitos em moeda estrangeira ou transformá-las à força em liras turcas para conter a queda da divisa nacional.
"Os que dizem isso são uma rede de traidores. Os que lançarem estas especulações, pagarão o preço", ameaçou o presidente.
-
Disputa comercial entre China e EUA pode afetar emprego e renda no Brasil
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE7E186_L.jpgO ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, disse nesta quarta-feira que a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos pode causar efeitos "nefastos" para o comércio global, resultado em perda de emprego e renda, inclusive para o Brasil.
As duas maiores economias do mundo estão numa disputa comercial que envolve a imposição de tarifas nas importações de diversos produtos, como aço, combustíveis e automóveis.
"O resultado de disputas comerciais entre EUA e China pode ser nefasto e com consequências para todo o mundo. O uso de medidas unilaterais geram insegurança e podem levar a desvalorização da moeda, redução de exportação, redução de emprego e, consequentemente da renda no Brasil", disse ele na abertura de um encontro de exportadores que acontece do Rio de Janeiro.
No atual contexto de economias integradas em um sistema de comércio multilateral, mudanças nos preços, reduções ou aumentos de produção, fechamentos ou deslocamento de fábricas ou ainda a pressão para redirecionar produtos para outros destinos geram impactos diretos nos parceiros econômicos da China e do Estados Unidos.
Em relação ao Brasil, embora o país tenha um superávit comercial com a China, principal parceira econômica do país, o comércio exterior reproduz uma dinâmica histórica: o Brasil exporta commodities e importa manufaturados.
Os chineses compram produtos como minério de ferro, açúcar, celulose, carne bovina e de frango. Mas a soja é a principal mercadoria brasileira vendida para a China: representa 43% das exportações do último ano. As exportações de soja do Brasil para o mercado chinês representaram, em 2017, mais de US$ 20 bilhões, de acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
O ponto negativo é que essas tensões podem desacelerar o crescimento global, o que poderá prejudicar os mercados emergentes, tanto em termos de exportações, quanto em relação ao crescimento do investimento estrangeiro, alerta Penelope Prime, diretora do Centro de Pesquisa da China na Universidade do Estado da Georgia (EUA).
-
A Turquia retaliou os Estados Unidos e aumentou tarifas sobre produtos estaduonidenses também. Este é apenas mais um capitulo da guerra comercial.
-
O aumento unilateral de tarifas pelos governos, mantém a igualdade e democracia no mundo. E de certa forma aumenta a riqueza de todos os países. Acho que ao invés do termo Guerra comercial deveriamos dizer somente: Negócios entre países.
-
China e EUA retomam negociações comerciais
A China disse que realizará uma nova rodada de negociações comerciais com os Estados Unidos em Washington ainda neste mês, oferecendo um lampejo de esperança para o progresso na resolução de um conflito que deixou os mercados mundiais apreensivos.
Uma delegação chinesa liderada pelo vice-ministro do Comércio, Wang Shouwen, se reunirá com representantes dos EUA liderados pelo subsecretário do Tesouro para Assuntos Internacionais, David Malpass, informou o Ministério do Comércio em um comunicado em seu site.
A próxima reunião, que é de nível inferior em comparação com quatro rodadas anteriores de negociações, vem a convite dos EUA, de acordo com o comunicado.
As duas maiores economias do mundo implementaram várias rodadas de tarifas retaliatórias sobre as mercadorias de cada uma desde o começo do ano e ameaçaram impor novas tarifas sobre exportações no valor de centenas de bilhões de dólares.
-
Essa é a tendencia, aumentos de impostos dos dois lados então as negociações tomam um novo nível e os negocios se reabrem
-
Economia deve crescer 0,3% do 1º para o 2º trimestre, diz FGV
A atividade econômica do país deverá fechar o segundo trimestre do ano com crescimento de 0,3% em relação ao primeiro trimestre, na série livre de influências sazonais.
A previsão consta do Monitor do PIB-FGV, divulgado hoje (20), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). É a segunda taxa positiva consecutiva nesta base de comparação.
Como decorrência, em termos monetários, as projeções do Produto Interno Bruto (PIB - a soma de todos bens e serviços produzidos pelo país), em valores correntes, alcançaram R$ 3 trilhões, 467 bilhões, 157 milhões no acumulado do ano até junho.
Na variação mensal, os dados da FGV indicam que as previsões do monitor apontam para um crescimento do PIB de 3,3% em junho, quando comparado a maio, quando o resultado foi negativo em 2,6% sobre abril.
Na comparação interanual, as projeções da atividade econômica indicam crescimento de 1,2% no segundo trimestre, comparativamente ao segundo trimestre do ano passado, e 2,4% na comparação junho 2018/junho 2017.
Economia tem lenta recuperação, diz economista naa avaliação do coordenador do monitor, Claudio Considera, os números indicam que a economia continua sua lenta trajetória de recuperação.
“O crescimento positivo de 0,3% do PIB no segundo trimestre indica que, a despeito dos impactos negativos que a greve dos caminhoneiros ocasionou na economia em maio, estes efeitos foram, em grande parte, revertidos em junho”, disse.
Segundo o economista, “mesmo com o trimestre tendo sido encerrado com retrações em segmentos como indústria, formação bruta de capital fixo e exportação, houve crescimento da agropecuária, serviços e consumo das famílias, fazendo com que a economia prossiga na sua trajetória de lenta retomada”, afirmou.
Os números da FGV indicam, ainda, que o consumo das famílias apresentou crescimento de 1,8% no segundo trimestre, na comparação interanual, representando movimento decrescente após ter crescido 3,1% no trimestre móvel fechado em abril.
“Este resultado positivo teve forte contribuição do consumo de produtos duráveis, que expandiu 1 ponto percentual”, na mesma base de comparação.
Já a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 4,1% no segundo trimestre, na comparação interanual, revertendo a redução do crescimento observado em maio, em decorrência da greve dos caminhoneiros.
“Todos os componentes melhoraram suas contribuições no segundo trimestre comparado aos resultados divulgados no trimestre móvel findo em maio; até mesmo a construção, que ainda está negativa, apresentou a melhor taxa (-1,0%) desde o 0,9% de maio de 2014.
Outra constatação é de que a taxa de investimento (FBCF/PIB), a preços constantes, foi de 18% no segundo trimestre.
A exportação retraiu 2,9% no segundo trimestre, na comparação interanual. Considerando os três grandes setores, apenas a exportação de produtos agropecuários apresentou crescimento (6,7%).
Já a importação cresceu 6,5% no segundo trimestre, na comparação interanual, com as maiores contribuições vindo da importação de bens de capital, que cresceram 2,7 pontos percentuais e dos bens intermediários, com expansão de 2,6 pontos percentuais.
-
Teto de gastos somente será sustentável com reforma da Previdência - Guardia
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE7K0PC_L.jpgO ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, reafirmou que a regra constitucional que limita o crescimento das despesas públicas, medida criticada por diversos candidatos presidenciais, só terá sustentabilidade se o Congresso aprovar uma reforma da Previdência.
"O cumprimento do teto de gastos exige a aprovação da reforma da Previdência", disse o ministro durante evento em São Paulo na noite de segunda-feira.
O teto de gasto limita por uma década, renovável por mais 10 anos, o crescimento das despesas públicas à inflação do ano anterior, medida feita pelo governo do presidente Michel Temer e aprovada pelo Congresso Nacional. Lembrando que uma das medias chaves é a reforma da previdência, que foi se arrastando e acabou por ter várias alterações, não culminando a sua aprovação. Também é válido notar que a votação não interessava o congresso, pois em ano eleitoral isto pode ser uma faca de dois gumes.Então, em causa própria, pois muitos querem se reeleger e continuar no cargo, a memdia não recebeu o apoio que deveria. Válido notar que o governo Temer falhou em explicar para a população de forma clara a importância da reforma da previdência, dado espaço para marketing não favorável em relação a intenção do governo, que acabou por deixar a todos com mais dúvidas sobrre a eficácia e importância desta reforma.
Mas vamos voltar as observações de Guardia, segundo ele, a crítica ao teto de despesas públicas seria a única forma “gradual” de resolver a situação fiscal do país, que vem amargando sucessivos déficits.
Sem fazer referência a nenhum candidato, Guardia também teceu críticas à ideia de pagar a dívida pública com o dinheiro obtido pela privatização de todas as empresas estatais, como defendido pelo economista Paulo Guedes, da campanha do candidato Jair Bolsonaro (PSL).
Segundo o ministro a privatização do Banco do Brasil (SA:BBAS3) e a Caixa Econômica não resolve o problema fiscal, para ele o problema se dá por um desequilíbrio de fluxo, de receitas e despesas corrente, então a privatização de qualquer empresa estatal não resolve esse problema.
A menos de 50 dias do primeiro turno das eleições, o ministro defendeu ampla revisão dos benefícios fiscais, que consomem cerca de 4,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e das despesas públicas.
Ele citou o orçamento de 6 por cento do PIB para educação como exemplo de que o país destina recursos para as áreas necessárias, mas falta qualidade na forma de gastar o dinheiro público.
-
Coca-Cola ameaça deixar Brasil após mudanças de tributação
A empresa de Refrigerantes Coca-Cola pode deixar a sua fábrica na Zona Franca de Manaus caso o presidente Michel Temer não volte atrás e devolva alguns benefícios dos quais a empresa usufruía antes da paralisação dos caminhoneiros.
Segundo informa as demandas da Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes) foram levadas ao presidente pela primeira vez no fim de junho.
A Abir é uma gigante que engloba 59 fabricantes de refrigerantes, entre elas a Coca-cola, a Ambev e a Pepsi. Elas ameaçam cortar 15 mil postos de trabalho caso as suas demandas não sejam atendidas, já que preveem uma redução de R$ 6 bilhões nas vendas dos seus produtos.
https://static.noticiasaominuto.com....c21fac18b4.jpg
Exigências da Abir
A principal mudança após a greve dos caminhoneiros para a Coca-Cola foi a seguinte: em junho, o governo mudou a cobrança do IPI, o que reduziu os créditos tributários recebidos pela companhia. A fabricante passou a pagar uma alíquota de 4% de IPI, contra os 20% que eram cobrados anteriormente.
O que teoricamente parece uma redução de impostos na prática não funciona assim. Segundo a revista 'Exame', a empresa não pagava os 20% de IPI, que na verdade eram revertidos em créditos.
Os 20% de IPI não eram cobrados porque a empresa está na Zona Franca de Manaus, e quando o produto saía para ser engarrafado em outros estados, estes 20% viravam créditos para a empresa. Na nova regra, este encargo passou a ser de 4%.
A Coca-Cola juntamente com a Abir, demanda do governo Temer que o IPI seja aumentado novamente para pelo menos 15%. Se não houver avanço nas negociações a empresa ameaça deixar o Brasil.
Vamos aguardar
-
Governo Trump apresenta proposta que regulamenta emissões de CO2
O governo dos Estados Unidos apresentou uma proposta nesta terça-feira (21) para deixar nas mãos dos estados a regulamentação que impõe limitações às emissões de dióxido de carbono. A medida substitui a legislação ambiental vigente durante o mandato do ex-presidente Barack Obama.
A nova proposta quer reduzir os custos das empresas devido ao Plano de Energia Limpa (CPP, na sigla em inglês), implantado por Obama, e que tinha como principal meta reduzir a emissão de gases do efeito estufa.
A nova regra, batizada de plano de Energia Limpa Acessível (ACE, na sigla em inglês), prevê reduzir os custos das empresas em US$ 400 milhões ao ano. O governo de Donald Trump quer reduzir "o peso que a indústria local precisa suportar" devido à legislação anterior, informou a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), órgão responsávela pela nova medida.
A nova legislação passa a entrar em vigor após decreto do presidente Donald Trump, que ainda não anunciou a assinatura. A proposta corre o risco, no entanto, de ser bloqueada na Suprema Corte.
-
Guerra comercial entre EUA e China se intensifica com novas tarifas
Parece que esta batlha está longe do seu fim, os Estados Unidos e a China intensificaram sua guerra comercial nesta quinta-feira com a adoção de tarifas de 25 por cento sobre 16 bilhões de dólares em mercadorias um do outro, mesmo que autoridades de ambos os lados tenham retomado negociações em Washington.
As duas maiores economias do mundo adotaram agora tarifas sobre um total combinado de 100 bilhões de dólares em produtos desde o início de julho, com mais por vir, ampliando os riscos ao crescimento econômico global.
O Ministério do Comércio da China disse que Washington "permanece obstinado" em implementar as mais recentes tarifas, que entraram em vigor por ambos os lados como previstos à 01h01 (horário de Brasília).
"A China se opõe firmemente a isso, e continuará a adotar contramedidas necessárias", disse o ministério em comunicado, acrescentando que Pequim entrará com uma reclamação junto à Organização Mundial do Comércio (OMC).
O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou colocar tarifas sobre quase todos os mais de 500 bilhões de dólares em bens chineses exportados aos EUA anualmente a menos que Pequim concorde com mudanças a suas práticas de propriedade intelectual, programas de subsídio à indústria e estruturas tarifárias, e compre mais produtos norte-americanos.
Esse número representaria bem mais do que a China importa dos EUA, levantando preocupações de que Pequim poderia avaliar outras formas de retaliação.
As tarifas entraram em vigor em meio a dois dias de negociações em Washington entre autoridades de ambos os lados, as primeiras discussões formais desde que o Secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, reuniu-se com o assessor econômico chinês, Liu He, em junho em Pequim.
Grupos empresariais demonstraram expectativas de que a reunião marcaria o início de negociações sérias sobre o comércio chinês e mudanças na política econômica exigidas por Trump.
Entretanto, na segunda-feira Trump disse que ele não "esperava muito" das negociações.
-
Residência de Cristina Kirchner em Buenos Aires é alvo de buscas
Um grupo de policiais realizou nesta quinta-feira (23) buscas na residência da senadora e ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner (2007-2015), em Buenos Aires.
A operação começou na presença do juiz Claudio Bonadio, que ordenou a busca em três residências de Kirchner no caso que investiga propinas milionárias em troca de contratos de obras públicas.
A autorização das buscas foi aprovada na noite desta quarta pelo Senado. A autorização teve o aval de todos os 67 senadores presentes na sessão, inclusive a própria Cristina Kirchner. Não houve abstenções. O procedimento de busca e apreensão ainda não teve início em outras duas propriedade de Kirchner, uma em Río Gallegos e outra em El Calafate, no sul do país.
-
Entram em vigor novas taxas dos EUA sobre US$ 16 bilhões em produtos chineses
O governo dos Estados Unidos impôs, nesta quinta-feira (23), sobretaxas de 25% sobre produtos importados da China no valor de US$ 16 bilhões, no que representa outro episódio na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
A autoridade alfandegária americana começou a cobrar oficialmente esses encargos à 0h (horário local, 1h de Brasília) a um total de 279 produtos, incluindo certos tipos de óleos lubrificantes, tubos de plástico flexível e motores de ar-condicionado, entre outros.
A China reagiu imediatamente anunciando "represálias necessárias" a esta nova bateria de tarifas. Pequim também adotou tarifas de 25% para produtos americanos por um total de US$ 16 bilhões, anunciou a agência de notícias Xinhua.
As tarifas chinesas entraram em vigor um minuto depois das novas taxas americanas. Entre as centenas de produtos americanos afetados estão as emblemáticas motos Harley-Davidson e o suco de laranja.
-
Esta já deveria ter sido invetigada a tempos, simulava númeo ficticios da inflação e outras ações em seu governo. Que a verdade apareça, seja ela qual for.
-
Trump parece disposto a desfazer todas as ações de Obama, em nome do progresso, poluição, destruição do clima?
-
Confiança do comércio no Brasil sobe em agosto após 4 quedas consecutivas, diz FGV
A economia do Brasil está longe de uma recuperação plena, e o desemprego ainda continua no pais, mas segundo dados da Fundação Getúlio Vargas divulgados nesta sexta-feira, a confiança do comércio no Brasil voltou a melhorar em agosto após quatro recuos seguidos diante da melhora das expectativas.
Com alta de 1,1 ponto, o Índice de Confiança do Comércio (Icom) foi a 89,9 pontos neste mês, mostrou a FGV.
Segundo Rodolpho Tobler, coordenador da FGV/IBRE, a reação da confiança do comércio em agosto é tímida diante dos resultados negativos recentes. As empresas continuam avaliando a situação atual de forma desfavorável, mas já esboçam uma melhora nas expectativas em relação aos próximos meses.
O Índice da Situação Atual (ISA-COM) recuou 0,8 ponto, para 85,7 pontos no mês, atingindo o menor nível em oito meses, mas o Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 2,8 pontos, para 94,6 pontos.
Tobler acrescentou que a combinação dos resultados sinaliza que "o setor continua se recuperando lentamente, sujeito aos níveis de incerteza e da também lenta evolução do mercado de trabalho".
Após a greve dos caminhoneiros ter abalado a confiança de forma generalizada no país, as atenções se voltam agora com mais força para o cenário eleitoral, a poucos meses do pleito presidencial em outubro.
As preocupações eleitorais já levaram o dólar para a casa dos 4 reais nos últimos dias, com receios de uma eleição de um governo menos comprometido com reformas.
-
Acordo entre México e EUA sobre Nafta é fechado, mas ainda possui ítem pendente
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE7Q0TS_L.jpg
Autoridades do México e dos Estados Unidos estão próximos de fechar um acordo de resolução de seus problemas bilaterais na renegociação do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), mas uma grande questão ainda precisa ser resolvida, informou uma importante autoridade mexicana nesta segunda-feira.
O ministro da Economia do México, Ildefonso Guajardo, disse que ainda precisa concluir uma questão "muito importante" quando questionado por repórteres sobre se o México e os Estados Unidos chegaram a um acordo. Ele observou, no entanto, que o anúncio estava "provavelmente na agenda".
Separadamente, uma fonte mexicana familiarizada com as negociações disse que é "quase certo" que haverá um anúncio nesta segunda-feira, quando questionada sobre se os dois lados chegaram a um acordo.
Nos resta aguardar o desfecho, pois segundo Trump, o NAFTA foi o pior acordo da história dos EUA.
-
Irã acusa EUA de prejudicar gravemente sua economia
https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/...f8de33212f.jpgParece que as relações entre os EUA e o Irã estão longe de ser consideradas amistosas. Teerã denunciou nesta segunda-feira (27) a vontade de Washington de prejudicar gravemente a economia iraniana, no início das audiências na Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre o restabelecimento das sanções dos Estados Unidos contra o Irã.
As audiências sobre o tema começaram hoje na sede da CIJ, em Haia, e devem durar quatro dias.
Monsen Mohevi , conselheiro jurídico e representante da delegação da República Islâmica, afirmou que os Estados Unidos propagam publicamente uma política, cujo objetivo é prejudicar o mais gravemente possível a economia iraniana, e as empresas e cidadãos iranianos.
Desde abril, a divisa iraniana, o rial, perdeu cerca de metade de seu valor.
Diante dos 15 juízes da CIJ – principal órgão judicial da ONU -, a delegação do Irã, que apresentou a demanda em julho, defende a suspensão das novas sanções americanas, que têm consequências dramáticas para a economia iraniana.
Mohebi ainda declarou que o restabelecimento das sanções anunciado pelo presidente americano, Donald Trump, é uma flagrante agressão contra o seu país. Ele acrescenta que o Irã irá se opor ao estrangulamento econômico americano por todos os meios pacíficos.
Em maio, o presidente Donald Trump retirou seu país do acordo nuclear assinado pelo Irã e pelas grandes potências em 2015, no qual a República Islâmica se comprometeu a não produzir armamento atômico. Em troca, o país foi beneficiado por uma retirada progressiva das sanções internacionais.
Mas a saída de Washington do acordo representou o retorno das duras sanções americanas contra o Irã.
Os Estados Unidos “se defenderão com firmeza diante do Irã” na CIJ, disse hoje o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, que chamou o processo de “desvio da corte”.
Em um comunicado, Pompeo acusa o Irã de “interferir nos direitos soberanos dos Estados Unidos de tomar medidas legais, incluindo o restabelecimento das sanções, que são necessárias para a proteção da nossa segurança nacional”.
Já Mohebi alegou que ao não ter outra solução a não ser recorrer à CIJ após buscar em vão uma solução diplomática, Teerã deseja que “se ponha fim de imediato” a essas medidas de Washington.
Com a nova batalha judicial na CIJ, Teerã deseja “encerrar de modo imediato” estas medidas.
A República Islâmica pede ao tribunal a suspensão temporária das sanções, antes que os juízes se pronunciem posteriormente sobre o mérito do caso.