BRASÍLIA - Dados do Banco Central mostram a utilização do redesconto em alguns dias de dezembro de 2012. A maior operação foi no dia 24, com a tomada de R$ 10,355 bilhões. No dia seguinte, foi registrada saída do redesconto no valor R$ 10,361 bilhões. Também foi registrada entrada no dia 20 e saída no dia 21, ambas no valor de R$ 342 milhões. Houve ainda, nos dias 4 e 5, operações no valor de R$ 5 milhões, entrada e saída, respectivamente.
O redesconto é uma operação de compra com compromisso de revenda de títulos públicos federais registrados no Selic. Os recursos são concedidos, a critério do BC, por solicitação das instituições financeiras.
28-01-2013, 11:42 AM
The Money Man
Mercado reduz projeção de câmbio para 2013, aponta Focus
BRASÍLIA - A projeção para a taxa de câmbio no final de 2013 recuou nas estimativas dos analistas consultados na pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central. Para o fim deste ano, a mediana das projeções caiu de R$ 2,08 para R$ 2,07. Quatro semanas antes estava em R$ 2,09. Para o fim de 2014, segue em R$ 2,09. Há quatro semanas estava em R$ 2,05.
Na mesma pesquisa, o mercado financeiro reduziu a previsão de taxa média de câmbio de R$ 2,06 para R$ 2,05 em 2013. Para 2014, a projeção segue em R$ 2,06. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 2,07 neste ano e R$ 2,05 no próximo. Para o fim de janeiro e fevereiro de 2013, as projeções seguem em R$ 2,04.
Selic
Os economistas mantiveram a expectativa de que os juros voltem a subir em março de 2014, de acordo com a mediana das projeções, que aponta uma Selic de 7,5% ao ano para o mês. Para abril, a projeção caiu de 7,75% para 7,50%. Para maio, segue em 8,25%. Para julho e agosto do próximo ano, foram mantidas projeções de 7,25%, mesmo nível atual da taxa básica de juros. Agencia Estado
30-01-2013, 08:28 PM
Trader Lusitano
Operações compromissadas e dólar puxaram dívida, diz BC
Agencia Estado
BRASÍLIA - O chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Fernando Rocha, disse que a elevação da dívida bruta em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que subiu 4,4 pontos porcentuais em 2012, se deveu principalmente ao aumento do estoque de operações compromissadas e à desvalorização cambial no ano. De acordo com Rocha, o volume de estoque dessas operações foi ampliado em 3,6 pontos porcentuais do PIB no ano passado. As operações compromissadas são instrumentos que o BC tem para controlar a liquidez na economia.
"O aumento foi porque o Banco Central fez um movimento nas alíquotas e, portanto, do montante de depósitos compulsórios. Isso aumenta a liquidez da economia e implica no uso de operações compromissadas para manter liquidez em patamares adequados", explicou.
O outro fator foi a desvalorização cambial no ano, de 8,9%. "Isso significa redução na dívida líquida. Na bruta, implica em aumento da dívida em reais", considerou. Dado esse cenário, Rocha avaliou que as estatísticas fiscais do País "são sólidas e contribuem para o conjunto de sólidos fundamentos do País".
30-01-2013, 08:29 PM
Trader Lusitano
Fluxo cambial é negativo em US$ 2,69 bilhões até dia 25
Agencia Estado
BRASÍLIA - A saída de dólares do País superou a entrada em US$ 2,692 bilhões em janeiro até o dia 25. No segmento financeiro, que inclui investimentos estrangeiros e remessas de lucros, entre outras operações, o saldo ficou positivo em US$ 672 milhões no período. O número é a diferença entre a entrada de US$ 22,964 bilhões e a saída de US$ 22,292 bilhões, de acordo com dados do Banco Central.
As operações comerciais, por outro lado, mostram uma saída líquida de US$ 3,364 bilhões no período. As exportações somaram US$ 11,427 bilhões, e as importações, US$ 14,791 bilhões.
No mesmo período de janeiro de 2012, o fluxo estava positivo em US$ 6,726 bilhões, com entrada de US$ 5,850 bilhões no segmento financeiro e de US$ 875 milhões no comercial.
Na quarta semana de janeiro, entre os dias 21 e 25, a saída de dólares do País superou a entrada em US$ 1,379 bilhão. No segmento financeiro, o fluxo cambial ficou negativo em US$ 541 milhões no período. O número é a diferença entre a entrada de US$ 4,657 bilhões e a saída de US$ 5,197 bilhões. As operações comerciais mostram saída líquida de US$ 839 milhões no período. As exportações somaram US$ 2,901 bilhões, e as importações, US$ 3,739 bilhões.
31-01-2013, 07:47 PM
Trader Lusitano
Política cambial do Brasil confunde investidores, diz blog no 'Financial Times'
O fortalecimento do real verificado na quarta-feira, após uma ação do Banco Central para vender dólares, aumenta a confusão de investidores e analistas sobre a política cambial brasileira, comenta um novo post no blog beyondbrics publicado pelo diário econômico britânico Financial Times.
O texto, assinado pela correspondente em São Paulo Samantha Pearson, ironiza a postura do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao afirmar que "entender o que ele pretende pode ser exaustivo, especialmente no que se refere ao seu tema favorito: as guerras cambiais". http://economia.estadao.com.br/notic...s,142449,0.htm
31-01-2013, 09:29 PM
Trader Lusitano
BB pretendia negociar aumento de fatia no Votorantim de forma sigilosa
Reuters
RIO DE JANEIRO, 31 JAN - O Banco do Brasil pretendia realizar as tratativas para aumento de participação no Banco Votorantim (BV) em sigilo e obteve o aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), segundo informações divulgadas pela autarquia.
O banco pediu à CVM para não divulgar um fato relevante sobre as negociações.
"A companhia solicitou autorização da CVM para tratar a informação como confidencial nesse momento, considerando que seria prematura a divulgação ao mercado de possível negociação ainda em fase embrionária", segundo ata de reunião extraordinária do colegiado realizada em 10 de janeiro.
A autarquia autorizou o pleito do BB, sob algumas condições, como a de que a informação não vazasse e que não houvesse oscilação atípica na cotação das ações do BB.
No entanto, dias depois, em 18 de janeiro, o BB informou ao mercado que iniciou estudos para aumentar sua participação no BV.
21-02-2013, 05:11 PM
Trader Lusitano
Banco do Brasil lucrou mais 33,5% em 2012
O Banco do Brasil encerrou o exercício de 2012 com um resultado líquido consolidado de 3 967 milhões de reais (cerca de 1,5 mil milhões de euros), mais 33,5% do que no final de 2011, foi anunciado esta quinta-feira.
O resultado da atividade recorrente cresceu 19,7%, enquanto a carteira de crédito (incluindo a atividade internacional) progrediu quase 25%, para cerca de 580,8 mil milhões de reais.
A instituição terminou o ano com 18,7% de RoE (rentabilidade dos capitais próprios), enquanto as provisões sobre o crédito desceram 0,47 p.p., para os 4,03% do montante total de empréstimos.
25-02-2013, 08:00 PM
The Money Man
BC prevê que inflação recue no segundo semestre
Nova York, 25 fev (EFE).- O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta segunda-feira em Nova York que a autoridade monetária tem que "seguir com cuidado" o aumento da inflação, mas disse acreditar que ela vai começar a diminuir na segunda metade do ano.
"Nos últimos meses, a inflação foi mais resistente do que gostaríamos, mas ao mesmo tempo há um número de fatores que poderiam ajudar a reduzí-la na segunda metade do ano", afirmou Tombini em um encontro com investidores no Harvard Club, em Manhattan.
Entre esses possíveis fatores, ele citou as abundantes colheitas de grãos previstas para este ano no Brasil, que segundo sua opinião ajudarão a frear o aumento dos preços dos alimentos.
Em todo caso, Tombini disse nesse encontro que o BC "foi bastante claro ao reconhecer que a inflação esteve sob pressão", e acrescentou que o banco vai monitorar "com cuidado" a evolução dos preços.
No começo do mês, o governo anunciou que a inflação do país chegou a 0,86% em janeiro, o que representa o índice mais alto para o primeiro mês do ano desde 2003 e eleva a taxa anualizado a 6,15%, pressionada principalmente pelos preços dos alimentos.
A taxa está acima da meta do Banco Central, de 4,5% anual, embora dentro da margem de tolerância, que é de 2 pontos percentuais.
Perguntado sobre a chamada "guerra de divisas", que recentemente se transformou em um tema central em fóruns econômicos internacionais como o G20, Tombini respondeu que o Brasil "aprendeu a operar neste entorno" e iniciou as políticas necessárias para "garantir a estabilidade". EFE
16-04-2013, 06:28 AM
The Money Man
«Não existe alternativa melhor» aos programas de ajustamento - presidente da Febraban
O presidente da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), Murilo Portugal, afirmou hoje, em Lisboa, que «não existe uma alternativa melhor» do que a dos programas de ajustamento para resolver a crise europeia.
«Essa ideia de que os países podiam sair da crise crescendo, mas sem resolver os seus problemas fiscais [orçamentais] e estruturais, iria mostrar-se insustentável rapidamente», afirmou o economista, que falava numa conferência organizada pelo Banco de Portugal, pelo Conselho de Finanças Públicas e pela Fundação Gulbenkian, hoje em Lisboa.
Para o ex-quadro do Banco Mundial, «o crescimento baseado no modelo anterior, de financiar economias de baixa produtividade através de empréstimos, não funcionaria».
Dinheiro Digital / Lusa
Brasília, 17 abr (EFE).- O Banco Central anunciou nesta quarta-feira uma alta de 0,25 ponto percentual nos juros básicos da economia, para 7,5% anuais, devido às tensões inflacionárias.
A decisão, que era amplamente esperada pelo mercado, se deve principalmente ao "nível elevado" da inflação e à "dispersão" do aumento dos preços, segundo um comunicado.
Estes fatores "contribuem" para que a inflação "mostre resistência" e fizeram com que o Banco Central endurecesse sua política monetária.
O Banco Central também avaliou que existem "incertezas" na economia brasileira e internacional que podem afetar a inflação em um futuro e que recomendam que a política monetária seja administrada "com cautela".
Os preços subiram no Brasil 0,47% em março, e a inflação acumulou nesse mês uma alta anualizada de 6,59%, um número que supera a meta oficial.
Nos últimos dias, diversas autoridades do Governo Federal e do Banco Central indicaram que não tolerariam maiores aumentos de preços e anteciparam essa alta das taxas de juros.
Esta é a primeira elevação dos juros no país desde o começo do mandato da presidente Dilma Rousseff, em janeiro de 2011.
Os juros permaneceram estáveis em 7,25%, valor mais baixo registrado no país, desde outubro de 2012, após uma série de cortes sucessivos. EFE