CEO da Fiat quer fazer oferta por fatia da Chrysler rapidamente
Reuters
MILÃO, 30 JAN - O presidente-executivo da Fiat, Sergio Marchionne, disse que a montadora italiana está aberta a uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de uma fatia em sua unidade norte-americana Chrysler, caso não encontre solução para comprar a fatia de um sócio na empresa.
"Depende deles", disse ele, referindo-se ao acionista minoritário da Chrysler, uma entidade de saúde pública para aposentados do sindicato United Auto Workers chamada VEBA.
O VEBA exigiu que a Chrysler registrasse 16,6 por cento das ações da companhia com a Securities and Exchange Commission, órgão regulador dos mercados de capitais norte-americanos, mais cedo neste mês.
O sindicato deseja que a Chrysler realize um IPO, disse o vice-presidente e diretor, General Holiefield, à Reuters em uma entrevista recente.
"Eu adoraria ver a Chrysler abrindo capital novamente", disse ele. "Acredito que a companhia caminha para se tornar uma das companhias mais sólidas do mundo".
A entidade tem o direito de fazer a exigência em razão de um acordo em 2009 que, por meio de compra, afastou a Chrysler da falência e transformou a Fiat em controladora parcial.
Marchionne disse que a Fiat não planeja fazer quaisquer vendas de ativos para financiar a compra, mas não descartou a possibilidade.
31-01-2013, 08:03 PM
Trader Lusitano
JBS conclui compra dos ativos do frigorífico Independência
Reuters
SÃO PAULO, 31 JAN - A JBS, maior processadora de proteína animal do mundo, informou nesta quinta-feira que concluiu a compra dos ativos do frigorífico Independência, ratificando decisão da maioria dos credores, que aprovou a operação em novembro do ano passado.
"Nesta data foi concretizada a aquisição de determinados ativos, pertencentes e de titularidade de BNY Mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S/A, na qualidade de agente fiduciária de credores detentores de notas (bonds) emitidos pelo Independência International", informou a empresa em comunicado.
Estes ativos pertenciam ao Independência mas haviam sido dados aos credores conforme compromisso do frigorífico, emissor de bonds, títulos de dívida.
31-01-2013, 08:48 PM
The Money Man
Cade veta aquisição de ativos da Doux pela BRF em Ana Rech/RS
Reuters
SÃO PAULO, 31 JAN - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) reprovou por unanimidade a aquisição de ativos de produção e abate de suínos da Doux Frangosul pela BRF, informou o órgão antitruste em comunicado.
O Cade informou ainda que a empresa foi multada por notificar o órgão sobre a operação após a data prevista.
A decisão foi na noite de quarta-feira.
Segundo a nota, os ativos envolvidos na operação estão em Ana Rech (RS) e haviam sido oferecidos como garantia de empréstimo concedido pela BRF à Doux.
"O conselheiro relator do caso, Elvino de Carvalho Mendonça, fixou prazo para a venda de todos os ativos a terceiros e aplicou multa por intempestividade à BRF, já que a operação, firmada em 4 de agosto de 2011, só foi notificada ao Cade em 14 de setembro de 2012", informou o órgão, explicando que o prazo previsto em lei é de 15 dias úteis após a operação.
31-01-2013, 09:29 PM
Trader Lusitano
EUA querem impedir compra do Grupo Modelo pela InBev
Reuters
WASHINGTON/BRUXELAS, 31 JAN - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu processo para impedir a Anheuser-Busch InBev de comprar metade da cervejaria mexicana Grupo Modelo que ainda não possui.
O departamento informou que a operação de 20,1 bilhões de dólares vai reduzir a concorrência no mercado norte-americano de cerveja. A Anheuser-Busch InBev afirmou em resposta que vai contestar "vigorosamente" o processo aberto para impedir a aquisição.
"Se a ABI detiver e controlar totalmente a Modelo, a ABI será capaz de aumentar preços de cerveja para consumidores norte-americanos. O processo busca impedir que a ABI elimine a Modelo como uma importante força competitiva na indústria de cerveja", afirmou Bill Baer, advogado geral assistente encarregado pela divisão antitruste do departamento.
31-01-2013, 10:03 PM
The Money Man
Telefônica compra Campus Party
A Telefônica Vivo comprou o controle da Futura Networks, empresa de eventos que o organiza a Campus Party.
A Futura Networks, empresa que organiza os Campus Party, foi fundada em 1999 na Espanha.
Atualmente ela emprega 87 pessoas nos escritórios em Madri, na América Latina, São Francisco e Londres.
No Brasil, ela fica sediada em Porto Alegre e está sob o comando do gaúcho Mário Teza, conhecido como um dos organizadores do Fórum de Software Livre.
A aquisição faz todo sentido para o Grupo Telefônica, já que, palestras à parte, a principal atração da Campus Party é basicamente um showroom da empresa: a conexão de 30 Gbps oferecida aos 8 mil acampados pela Vivo.
Além dos acampados, o evento atinge outras 160 mil pessoas que visitam o local.
Além de organizar a Campus Party no Brasil há seis anos, a Futura também é responsável pelas Campus Party na Europa, Espanha, Colômbia, México, Vale do Silício e em Berlim. A segunda Campus Party que deve acontecer no Brasil esse ano será na cidade de Recife.
A espanhola Dinamia, sociedade de capital privado, anunciou a conclusão de um acordo para o controlo da totalidade do capital social da portuguesa Probos.
Segundo é explicado num comunicado, a Dinamia junto com outras entidades de private equity geridas pela N+1 (Nmás1) vão adquirir 25% da Probos e investirá até 12 milhões de euros na empresa.
A Probo Plásticos, com sede no Mindelo (Vila do Conde), está entre os maiores fabricantes mundiais de cantos e orlas plásticas desenvolvidos para a indústria de móveis.
Em 2012, o grupo que tem duas fábricas (uma em Portugal e outra no Brasil) faturou perto de 60 milhões de euros, em grande parte na exportação.
02-02-2013, 02:14 PM
The Money Man
MetLife compra Provida ao BBVA e expande-se para o mercado sul-americano
O negócio, que vai render dois mil milhões de dólares ao banco espanhol, estabelece que a MetLife tenha de formular uma oferta pública de aquisição de acções sobre 100% do capital da Provida.
O Banco Bilbao Vizcaya Argentatria (BBVA) acordou a venda de 64,3% da sua participação na gestora de fundos de pensões chilena Provida à MetLife, a maior companhia de seguros de vida dos Estados Unidos da América.
A compra da seguradora chilena vai custar dois mil milhões de dólares (1,5 mil milhões de euros) à MetLife. O acordo assinado entre o BBVA e a seguradora norte-americana estabelece que a MetLife tenha de formular uma oferta pública de aquisição de acções sobre a totalidade do capital da Provida.
Com a compra da Provida, a MetLife espera que os mercados emergentes, onde tem investido, representam, pelo menos, 20% dos resultados operacionais da seguradora em 2016. Em comunicado, citado pela Bloomberg, o CEO da MetLife, Steven Kandarian, estabelece ainda a meta de 12% ou mais de retorno sobre o rendimento de capitais nesse ano.
É esperado que a economia chilena cresça 4,5% em 2013, enquanto a dos Estados Unidos deve apresentar um crescimento de apenas 2,0%, segundo as estimativas económicas compiladas pela Bloomberg.
Com a compra de mais de metade da Provida, a MetLife vai expandir-se para o mercado sul-americano. Em 2010, a seguradora norte-americana já tinha comprado a Alico ao American International Group, por 16 mil milhões de dólares, o que permitiu à seguradora uma expansão para os mercados europeus e asiáticos. Em 2002, a MetLife comprou a Aseguradora Hidalgo, a maior seguradora mexicana e, três anos mais tarde, a Travelers Life & Annuity à Citigroup. Fonte Jornal de Negócios
02-02-2013, 08:35 PM
The Money Man
Ações de Pão de Açúcar e Vale lideram recomendações para Fevereiro
Na análise da PWC, autora do estudo, setor foi afetado pelas incertezas mostradas nos mercados internacionais
Agência Estado
SÃO PAULO - O número de fusões e aquisições no setores de transporte e logística recuou 35% em 2012 em relação ao ano anterior, segundo estudo da PriceWaterhouseCoopers (PwC) divulgado hoje. Foram 28 transações realizadas no ano passado, contra 43 em 2011. Para a empresa de consultoria, as fusões e aquisições no Brasil enfrentam dificuldades por conta das incertezas mostradas pelos mercados internacionais.
Na análise da PwC, as operações gerais de fusão e aquisição ficaram concentradas últimos dois trimestres de 2011 e dois primeiros trimestres de 2012 por conta de alterações das normas do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Novos procedimentos de análise e aprovação das transações por parte do colegiado entraram em vigor no dia 29 de maio do ano passado. "As incertezas quanto a abrangência das novas normas fizeram com que as empresas antecipassem os anúncios de transações", afirma o documento.
03-02-2013, 06:53 PM
The Money Man
| Por Lusa
Automóvel União entre a Fiat e a americana Chrysler "é irreversível"
O presidente da Fiat e da Chrysler, Sergio Marchionne, afirmou que a união dos dois grupos automobilísticos "é irreversível" e que gostaria que a marca italiana tomasse todo o capital da Chrysler o antes possível.
Durante uma conferência telefónica com analistas e meios de comunicação, Sergio Marchionne também revelou que a marca Jeep será a base de crescimento do grupo durante os próximos anos. "Se tivesse mais Jeep venderia mais Jeep", acrescentou.
Questionado sobre para quando a Fiat ficará com a totalidade das acções do grupo Chrysler, o gestor respondeu rapidamente que o faria "tão depressa quanto possível".
Sergio Marchionne acrescentou não prever que "o futuro da Chrysler e da Fiat estejam separados", embora se deva "encontrar a forma de unir estas duas grandes empresas porque começaram a ter um futuro juntas a partir de 2009".
A Fiat entrou como accionista no grupo Chrysler em 2009, a meio de uma grande crise do sector nos Estados Unidos, para evitar o fim do histórico construtor de automóveis norte-americano.
Desde então, a Fiat tem aumentado paulatinamente a sua participação na Chrysler, seguindo um acordo que a empresa italiana assinou com o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos em 2009.
Actualmente, a Fiat controla 58,5% do grupo Chrysler, participação que aumentará até aos 65% depois da empresa italiana exercer a sua opção de compra.
As restantes participações na Chrysler estão nas mãos da VEBA, o fundo de pensões do sindicato United Auto Workers (UAW).
Sergio Marchionne sublinhou que os construtores "já não se podem separar porque a ligação já não está só nos produtos e plataformas, mas também ao nível da gestão, combinada numa só administração".
Relativamente a novos produtos, Sergio Marchionne disse que o Salão Internacional do Automóvel de Nova Iorque servirá para revelar o sucessor do Jeep Liberty, o novo Chrysler 200 só terá a sua aparição em 2014 e que o novo monovolume será apresentado em 2015.
04-02-2013, 07:37 PM
Trader Lusitano
Número de fusões e aquisições cai em 2012, diz PwC
Valor OnLine
O número de fusões e aquisições no setor de transporte e logística caiu em 2012, segundo levantamento da consultoria PricewaterhouseCoopers Brasil.
Segundo a equipe responsável pelo estudo, os investidores se mostraram mais cautelosos devido à incerteza vivida pelos mercados internacionais.
Em 2012, foram anunciadas 28 transações, o que representa uma queda de 35% em relação às 43 transações anunciadas no ano de 2011.
Entre os destaques, estão a aquisição da TNT Express pela UPS por 5,2 bilhões de euros (que incluiu a operação brasileira TNT Mercúrio), a fusão entre a Trip e Azul Linhas Aéreas, a aquisição da Rapidão Cometa pela Fedex, além das operações de concessão dos aeroportos de Brasília, Viracopos e Cumbica.
A PwC ainda chama atenção para o aumento na participação de investidores estrangeiros. No ano, a participação desse tipo de investidor bateu recorde histórico, atingindo 39% das transações.
'A maior participação estrangeira pode ser atribuída principalmente à maior atratividade e melhor perspectiva do mercado brasileiro no cenário internacional devido ao atual ambiente econômico mundial', informa o estudo, divulgado hoje pela consultoria.
Segundo a PwC, diminuiu a participação de investidores financeiros, que participaram de apenas cinco transações, queda de 50% em relação a 2011. Já os investidores estratégicos participaram de 82% das operações em 2012.