OCDE reduz para 1,2% previsão de crescimento da economia brasileira
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEB2Q0LU_L.jpgA Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou para baixo suas projeções para o crescimento do Brasil, segundo relatório divulgado hoje (20). A entidade prevê agora que o país crescerá 1,2% em 2018, com redução de 0,8 ponto percentual em relação a maio, quando previa expansão de 2%.
Para 2019, a estimativa para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto) caiu de 2,8% para 2,5%.
No relatório, a OCDE diz que o crescimento das economias emergentes está ficando disperso. “O crescimento do PIB manteve-se na China e na Índia no primeiro semestre de 2018, mas abrandou em várias outras economias, incluindo o Brasil”.
A OCDE prevê que a economia global crescerá 3,7% tanto neste ano quanto em2019, com diferenças crescentes entre os países, em contraste com a ampla expansão observada no final de2017 e no início de 2018. Em relação à previsão divulgada em maio, houve redução de 0,1 ponto percentual para 2018 e de 0,2 ponto percentual para 2019.
Para a OCDE, as perspectivas de crescimento econômico são agora um pouco mais fracas do que se previa em maio. “A escalada das tensões comerciais, o aperto das condições financeiras nos mercados emergentes e os riscos políticos podem minar ainda mais o crescimento forte e sustentável no médio prazo em todo o mundo”, destaca a entidade.
Na visão da organização, a confiança enfraqueceu, o comércio e o crescimento do investimento estão mais lentos do que o previsto e o crescimento salarial permaneceu modesto na maioria dos países.
Estados Unidos da América
Hoje os Estados Unidos colocaram apar dos investidores seus números do mercado de trabalho. Os pedidos iniciais por Seguro-Desemprego ficaram abaixo do prévio que era de 204K e agora está em 201K. Houve retração também na Média de pedidos de seguro desemprego 208K o anterior e agora está em 207,7K, o relatório de empregos da Reserva Federal da Filadélfia também teve alta a 17,6 ante 14,3 de prévia. Já as 11:00 as notícias eram referente ao mercado imobiliário, notícias neutras, pois os números se mantiveram e a venda de casas usadas estagnou em 5,34M.
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Economista de Bolsonaro cancela três aparições públicas em dois dias após polêmica
O economista Paulo Guedes, coordenador econômico do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, cancelou três aparições públicas que faria entre quinta-feira e a sexta-feira, após a polêmica gerada em torno de uma proposta atribuída a ele de criar um imposto nos moldes da CPMF e de uma alíquota única para o Imposto de Renda.
Guedes, que deve assumir o Ministério da Fazenda em caso de vitória de Bolsonaro na eleição de outubro, participaria de um encontro organizado pelo Credit Suisse na quinta e, na manhã desta sexta-feira, iria a uma reunião da Câmara Americana de Comércio (Amcham) e pela tarde de um evento da XP Investimentos. Ambos os eventos desta sexta foram cancelados pela manhã.
O economista disse a um grupo de investidores, de acordo com matéria publicada na quarta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo, que criaria um novo imposto nos moldes da CPMF e que unificaria todas as alíquotas de Imposto de Renda em 20 por cento.
A proposta foi alvo de duras críticas de adversários de Bolsonaro na corrida presidencial e o próprio candidato do PSL, que está hospitalizado se recuperando de duas cirurgias de urgência a que se submeteu por causa da facada que sofreu no início do mês, foi mais de uma vez às redes sociais negar a recriação da CPMF e rejeitar aumentar impostos caso eleito.
"Informamos o cancelamento da reunião com o economista Paulo Guedes, coordenador do programa econômico de Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República, que seria realizada hoje (20). Pedimos sinceras desculpas por possíveis transtornos e agradecemos a compreensão", informou o Credit Suisse em nota na quinta.
Também em comunicado, a Amcham disse que Guedes informou que não compareceria 50 minutos antes da hora marcada para o início do evento.
"O economista Paulo Guedes, coordenador do programa econômico de Jair Bolsonaro (PSL-RJ), comunicou às 8h40 desta manhã (21/9) que não poderá comparecer ao debate Presidenciáveis Amcham 2018 - Seu País, Sua Decisão - previsto para hoje. Fica, assim, cancelado o evento da série", informou a entidade.
Nesta manhã, pela terceira vez nesta semana, Bolsonaro foi ao Twitter (NYSE:TWTR) para rebater a informação de que pretende recriar a CPMF e elevar impostos.
"Votei pela revogação da CPMF na Câmara dos Deputados e nunca cogitei sua volta. Nossa equipe econômica sempre descartou qualquer aumento de impostos. Quem espalha isso é mentiroso e irresponsável. Livre mercado e menos impostos é o meu lema na economia!", escreveu o presidenciável, que lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição de outubro.
Bolsonaro já admitiu publicamente que não entende de economia e, quando questionado sobre o tema, muitas vezes se refere a Guedes, a quem chama de seu "Posto Ipiranga" para assuntos econômicos. O programa de governo do candidato do PSL prevê a criação de um "superministério" para cuidar da economia.
A proposta de um novo imposto nos moldes da CPMF e de unificação das alíquotas do Imposto de Renda foi alvo de críticas, por exemplo, do candidato do PDT, Ciro Gomes, que a classificou de "fascista", e do presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, que afirmou que as ideias tributárias atribuídas a Guedes são um "tiro" de Bolsonaro no contribuinte. O tucano também usou seu programa na TV para afirmar que o rival do PSL cobrará mais impostos dos mais pobres.
Na quarta-feira, uma fonte com trâmite na campanha de Bolsonaro disse à Reuters que um imposto nos moldes da CPMF, com incidência sobre movimentações financeiras, viria no lugar da adoção de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) em simplificação tributária promovida em eventual governo do candidato do PSL.
Também na quarta-feira, o coordenador da campanha de Bolsonaro em São Paulo, deputado federal Major Olimpio, disse à Reuters que o candidato do PSL telefonou de seu leito hospitalar para Guedes no mesmo dia que a proposta atribuída a ele pela Folha, para pedir explicações sobre a proposta.
May pede que UE apresente novas propostas para Brexit
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEC6A0PD_L.jpgA primeira-ministra britânica, Theresa May, disse nesta sexta-feira que a União Europeia deve apresentar uma alternativa às propostas do Brexit e advertiu que nunca aceitará um desmembramento do Reino Unido.
"Não vou reverter o resultado do referendo nem vou acabar com o meu país", disse May. "Precisamos de um compromisso sério para resolver os dois principais problemas nas negociações e estamos prontos".
Fazendo uma declaração um dia depois que líderes da UE rejeitaram partes importantes de suas propostas do Brexit, May disse que as negociações estavam em um impasse.
A primeira-ministra também disse que o melhor resultado das negociações seria o país deixar o bloco com um acordo, mas sair sem acordo seria melhor do que com um acordo ruim.
Fonte:Reuters