Presidente cubano Díaz-Canel vai à sede do Google em Nova York
O jornal oficial cubano "Granma" noticiou como "informativa e frutífera" uma reunião do presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, na sede do Google, em Nova York, com representantes desta e de outras companhias de tecnologia. O mandatário, empossado em abril no lugar de Raúl Castro, está na cidade para a Assembleia Geral da ONU.
As empresas representadas no encontro, que aconteceu na segunda-feira (24) incluem, além do Google, Connectify, Mapbox, Mckinsey, Virgin Group, AirBnB, Revolution, Twitter, Microsoft, Bloomberg e Cresta. A imprensa estatal cubana disse que elas demonstraram "particular interesse no potencial de mercado cubano e nas perspectivas de desenvolvimento do país caribenho". Díaz Canel foi convidado por Eric Shmidt, vice-presidente da Alphabet, proprietário do Google.
País desconectado
O acesso à internet é um dos assuntos pendentes para Cuba, um dos países mais desconectados do mundo.
Somente este ano os cubanos começariam a ter acesso à internet móvel, segundo promessa do monopólio estatal de comunicações Etecsa. Até o ano passado os cubanos não podiam se conectar de suas casas.
Dentro da estratégia para levar internet aos cubanos, a Etecsa abriu em 2015 vários pontos de wifi públicos, que já somam mais de 500 em toda Cuba.
Mais de 11 mil clientes contrataram até agora este serviço, que teve início em março do ano passado em Havana e a partir de setembro se estendeu para todo o país.
Cuba registrou em 2016 mais de 4,5 milhões de usuários de internet, o que significa uma taxa de 403 conectados para mil habitantes da nação caribenha, em que vivem 11, 1 milhões de pessoas, segundo dados oficiais.
Na ilha, uma hora de conexão nos pontos de wifi públicos custa 1 dólar. Inicialmente, o acesso custava dois doláres. Os quatro pacotes de 30 horas da internet para casa tem preços que oscilam entre os 15 e os 70 CUC (equivalente ao dólar), um serviço caro para o cubano, que recebe um salário médio de 29 doláres por mês.
Fonte: G1
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O leilão da Eletrobras, realizado na sede da Bovespa, em São Paulo, nesta quinta-feira (27), teve 11 dos 18 lotes arrematados e arrecadou R$ 1,296 bilhão. O ágio médio foi de 2,08%.
A estatal colocou à venda um total de 71 participações societárias em Sociedades de Propósito Específico (SPE). O leilão estipulou um preço mínimo de R$ 3,1 bilhões para a totalidade dos ativos. Portanto, o leilão arrecadou 40% do valor esperado.
A venda tem por objetivo reequilibrar as finanças da estatal e reduzir o nível de endividamento da empresa. No final de junho, a dívida bruta da Eletrobras somou R$ 44,4 bilhões.
Os 18 lotes das participações incluem ativos de geração eólica e linhas de transmissão. As fatias de participação societária da Eletrobras nos negócios variavam de 1,5% a 99,99%.
Com exceção do lote J (Uirapuru), todos os ativos foram adquiridos por companhias que já eram sócias nos projetos.
As empresas Taesa e Alupar foram as que mais arremataram lotes no leilão. A Taesa ficou com os lotes L, N e P. A Alupar ficou com os lotes K e M. Já a Equatorial Energia arrematou o lote I, de maior valor do leilão, por R$ 277 milhões. Todos os lotes foram arrematados pelo preço mínimo, com exceção de dois, o J e o O, que tiveram ágio, respectivamente, de 20% e 10%.
O preço mínimo mais elevado foi estabelecido para o lote A (R$ 635,6 milhões), no qual consta a Santa Vitória do Palmar Holding. Neste empreendimento, que reúne várias usinas de geração eólica, a Eletrobras tem 78% de participação. Mas o lote não foi leiloado por falta de proponentes, assim como os lotes B, D, E, G, Q e R.
A maior parte dos ativos é de participações minoritárias. Apenas três deles compreendem uma parcela majoritária dos projetos.
Em coletiva de imprensa, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., disse estar satisfeito com o resultado do leilão, mesmo com sete dos 18 lotes sem interessados. E os ativos que não foram arrematados poderão ser colocados à venda novamente, segundo ele. Os dois lotes de energia eólica e cinco de transmissão de energia que ficaram sem oferta correspondem a 10% da dívida líquida da companhia.
"São lotes com valor relevante para nós e o objetivo é o mesmo e está mantido, que é o de abater a dívida da Eletrobras", disse. Segundo Ferreira, o fato de quase todos os lotes terem sido adquiridos por sócios permite acelerar a venda dos ativos.
Fonte: G1
Zona do Euro - Espanha, Itália, França e Alemanha
Nas horas iniciais do dia aqui no Brasil, lá na Europa alguns números eram expostos aos investidores do ativo. Confira:
PMI Industrial - Espanha (Set) Atual:51,4 Prévio:53,0
PMI Industrial - Itália (Set) Atual:50,0 Prévio:50,1
PMI Industrial - França (Set) Atual52,5 Prévio:52,5
PMI Industrial - Alemanha (Set) Atual:53,7 Prévio:53,7
Além dos PMI Industriais, as vendas no varejo na Alemanha ficaram em terreno negativo -0,1% ante um prévio de -1,1.
Na Zona do Euro o PMI teve um leve recuo, a 53,2 ante um prévio de 53,3.
Trump diz que pacto com Canadá e México é um "grande acordo" para todas as partes
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou nesta segunda-feira a entrada do Canadá em um acordo comercial reformulado com os Estados Unidos e o México, depois que os dois países assinaram um pacto no domingo para salvar o Nafta.
O acordo anunciado no domingo é uma reformulação do Acordo de Livre Comércio da América do Norte, de 1994, que envolve 1,2 trilhão de dólares em negócios entre os três países. Trump descreveu o Nafta como um mau negócio para os norte-americanos e ameaçou sair do grupo como parte de sua política "América Primeiro".
O novo acordo entre os Estados Unidos, México e Canadá (USMCA, na sigla em inglês) visa trazer mais empregos para os Estados Unidos, com o Canadá e o México aceitando um comércio mais restritivo com os Estados Unidos, seu principal parceiro de exportação.
Trump disse que iria realizar uma coletiva de imprensa às 12h (horário de Brasília) nesta segunda-feira e, no Twitter (NYSE:TWTR), chamou o acordo com seu vizinho do norte de "maravilhoso" e de "uma transação histórica".
Segundo Trump, é um grande negócio para todos os três países, resolve as muitas deficiências e erros no Nafta, abre muitos mercados para os agricultores e fabricantes, reduz barreiras comerciais para os EUA e vai aproximar as três grandes nações em concorrência com o resto do mundo.
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse no domingo que "é um bom dia para o Canadá", depois que os negociadores trabalharam freneticamente antes do prazo de meia-noite imposto pelos EUA. Trudeau deve falar com repórteres às 13h (horário de Brasília).
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, na cúpula do G20 em Buenos Aires no dia 30 de novembro, disse Larry Kudlow, assessor econômico da Casa Branca, em entrevista à Fox Business Network nesta segunda-feira.
Questionado sobre o potencial de um acordo comercial entre os EUA e a China, Kudlow disse que um pacto com Pequim não é iminente.