Filho de Edmundo faz filme sobre abandono paterno: 'Minha vida'
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O dia dos pais no Brasil foi comemorado no segundo domingo de agosto, ontem 12/08/2018. Mas Alexandre Mortágua, faz comentários sobre seu novo documentário, sobre filhos abandonados pelos pais.
Com estreia prevista para março de 2009, o documentário 'Todos Nós 5 Milhões', de Alexandre Mortágua, trata do abandono paternal no Brasil. O que chama ainda mais atenção na produção é o tom autobiográfico: o diretor, roteirista e produtor é filho do ex-jogador Edmundo, e declarou que essa é, também, a história da sua vida.
"Foram anos de terapia resolvidos como esse trabalho. Pensei muito antes de como faria esse filme porque tem um pouco da minha vida também", disse Alexandre em entrevista ao canal Hel Mother, no Youtube.
A ideia do longa nasceu a partir de um dado do Censo Escolar de 2013, evidenciando que existem 5, 5 milhões de crianças no país sem o reconhecimento paterno. "Não queria espetacularizar minha vida. Meu pai é uma pessoa pública, e é complicado falar dos ídolos das pessoas, ainda mais quando esses ídolos são homens", declarou ele.
Alexandre disse, ainda, que sua história não será mostrada. Ele priorizou depoimentos desses filhos abandonados, misturados com cenas de ficção. Então o que vamos assistir são depoimentos de filhos não reconehcidos pelos pais, país que abandiram os filhos e por ai vai.
Alexandre Mortágua é filho do ex-jogador Edmundo com a ex-modelo Cristina Mortágua. A paternidade do hoje comentarista foi reconhecida por exame de DNA, mas Alexandre cresceu longe do pai, com quem não tem contato.
Mentes sombrias- mais um filme inspirado no livro
https://www.intrinseca.com.br/blog/w...as-Nota-FB.jpgEm um mundo apocalíptico, onde uma pandemia mata a maioria das crianças e adolescentes da América, alguns sobreviventes desenvolvem poderes sobrenaturais. Eles então são tirados pelo governo de suas famílias e enviados para campos de custódia. Entre elas está Ruby (Amandla Stenberg), que precisa se esconder entre as crianças sobreviventes devido ao poder que possui.
Mentes Sombrias pega carona no sucesso cada vez maior dos filmes de super-heróis, adaptando o recente livro homônimo de Alexandra Bracken, bem interessante. No entanto, o longa dirigido por Jennifer Yuh Nelson entra, infelizmente, para a lista de adaptações que não dizem ao que vieram.
Ambientado em um mundo no qual jovens ganham poderes misteriosamente e por consequência são caçados (um misto de X-Men ou Heroes), Mentes Sombrias traz como protagonista Ruby Daly, interpretada por Amandla Stenberg (Tudo e Todas as Coisas), que é levada ainda pequena para um campo de prisioneiros superpoderosos. Após passar anos encarcerada, Ruby recebe a ajuda de uma estranha e, finalmente livre, acaba cruzando o caminho de um trio de jovens que são especiais como ela. Procurados pelo governo e facções renegadas, o bando então procura por um mítico acampamento onde estarão à salvo de seus perseguidores.
O desenvolvimento do roteiro é um pouco insatisfatório se você já leu o livro, o filme é adaptado por Chad Hodge (Wayward Pines). Embora muitos dos conceitos apresentados já sejam comuns para o público-alvo, não há como ignorar a superficialidade com que são desenvolvidos. Os diferentes poderes, por exemplo, são separados por cinco cores: laranja, vermelho, amarelo, azul e verde. Cada uma das cores determina o quão poderoso (e perigoso) é o jovem, no entanto não há um critério que fique claro para essa separação, ao menos nesta adaptação para os cinemas – cuspir fogo, pelo visto, sempre será mais perigoso do que emanar eletricidade pelo corpo ou levitar grandes estruturas com a mente.
Outro aspecto decepcionante é a falta de criatividade na manifestação destes poderes, deixando a impressão de que o longa é, na verdade, só mais um romance teen travestido de história de superpoderes, a la teen wolf. Enquanto a telecinese e a eletrocinese são melhor aproveitadas nas sequências de ação, a inteligência máxima de outro personagem se manifesta através de ensinar a tabuada e fazer constatações óbvias? Pior ainda, não há regras claras para como e quando o poder de Ruby, que é crucial para a história, pode ou não ser utilizado, surgindo apenas quando é conveniente para o avanço do enredo.
Apesar de não comprometer, o elenco fica limitado pelo material adaptado, em especial a esforçada Stenberg, que retorna aos cinemas em outubro com outra adaptação, O Ódio que Você Semeia. Assim como os outros jovens intérpretes, a atriz faz o que pode para conferir humanidade a Ruby, que em si não é uma personagem marcante. Enquanto isso, grandes nomes como Bradley Whitford (Corra!) e Gwendoline Christie (Game of Thrones) são desperdiçados em papéis breves – especialmente Christie, que surge promissora mas logo é deixada de escanteio, como foi com a Capitã Phasma nos últimos Star Wars.
Enquanto até mesmo a fraca saga Divergente era capaz de se distinguir da concorrente Jogos Vorazes, Mentes Sombrias não consegue apresentar ideias distintas, oferecendo apenas personagens rasos e diálogos batidos. Por isso mesmo, a decisão de deixar a trama em suspensão e concluir o longa com um gancho para sequência soa bastante presunçosa dos produtores, contentando-se a entregar um produto que, embora não seja incompleto, é bastante insatisfatório, e até um pouco já saturado.
Fenômenos como Harry Potter e Jogos Vorazes visaram pela introdução de universos literários fascinantes ao cinema, demonstrando riqueza não só nas ideias mas também em seus personagens. Mesmo cumprindo um propósito comercial, as duas franquias tinham muito a dizer e mostrar, garantindo a admiração de espectadores além de seu público-alvo e abrindo um leque de novas possibilidades para o cinema infanto-juvenil. Mentes Sombrias, por sua vez, é mais uma entre tantas outras produções mais preocupadas em seguir velhas tendências do que criar novas, fazendo pouco para conquistar seu pedaço do bolo em um mercado saturado.
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Malasartes e o duelo com a morte
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Bom, mas não tão bom quanto outras produções do gênero
Malasarte e o duelo com a morte é um filme produzido com as parcerias de Globo, Universal Pictures e distribuído por Paris Films. Roteiro de Paulo Morelli e com narração do grande Lima Duarte e Isis Valverde no elenco.
Os personagens têm sotaques nordestinos mas os cenários não remotam ao agreste ou o sertão nordestino, muito pelo contrario, dotado de muito verde e escuridão nos dois cenários típicos do estilo da trama.
Malasartes que é tão astuto quanto Chicó de Ariano Suassuna, têm a incubencia de salvar vidas, restaurando lhes antes do seu espirro. Poder este concedido pela morte que busca um substituto para seu árduo trabalho.
O filme trata-se de mortes e ressurreições na maior parte do tempo. E Malasartes é o responsável por tudo isto.
Ao fim? Conseguirá a morte fazer de Malasartes seu substituto? Descobrirá Malasartes qual o real plano da morte consigo?
Vejamos...
Filme "Podres de Ricos" volta para casa com estreia em Cingapura
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE7K14W_L.jpgO filme "Podres de Ricos" teve sua estreia nos cinemas asiáticos em Cingapura nesta terça-feira, com estrelas locais como Fiona Xie comemorando poder levar o filme de volta à cidade onde foi gravado.
"Estou muito ansiosa para todos os cingapurianos assistirem, porque Cingapura está muito linda na tela. Todo mundo (em Hollywood) ficou tipo, isso é computação gráfica? Esse lugar existe de verdade?", disse Fiona, que interpreta a ambiciosa artista Kitty Pong.
"Essa é uma volta para casa", disse.
O filme, o primeiro de Hollywood em 25 anos com um elenco totalmente asiático, é uma rara exibição da identidade e cultura da Ásia, que os produtores esperam que agrade a espectadores de todas as origens.
A comédia romântica sobre uma asiática-americana de Nova York que viaja a Cingapura para conhecer a tradicional e rica família de ascendência chinesa de seu namorado é baseada no best-seller de 2013 "Asiáticos Podres de Ricos", escrito por Kevin Kwan.
O filme da Warner Bros, dirigido por Jon M. Chu, superou as expectativas na estreia, arrecadando 34 milhões de dólares em apenas cinco dias.
A produção, com um elenco composto principalmente por atores da Ásia Oriental, tem sido criticada por não representar a sociedade multiétnica de Cingapura.
"O filme se passa em Cingapura, onde 15 por cento da população é malaia e 7,4 por cento é indiana, e nenhum deles é representado no filme, a não ser como ajudantes no fundo", disse a ativista e jornalista Kirsten Han em publicação no Twitter.
Entretanto, outros viram o filme como uma oportunidade de contar mais histórias de Cingapura.
"Esse filme irá abrir mais portas para contarmos ao mundo mais histórias de Cingapura", disse à Reuters a estudante Andrea Raeburn, de 19 anos, durante a estreia.
O produtor do filme, John Penotti, compartilha do mesmo sentimento: "Esperamos que isso inicie uma tendência muito longa de celebrar filmes focados em asiáticos que são exibidos em todo o mundo, essa é exatamente a esperança para a representação de asiáticos, isso é exatamente o que está começando a acontecer. Há muito mais histórias, essa é apenas uma", disse.