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Notícias mundiais
Mulheres serão mais prejudicadas por desastres naturais, diz autora de "O Conto da Aia"
As mulheres sofrerão mais com a devastação da mudança climática, uma vez que o caos desencadeado por desastres e escassez de alimentos as torna vulneráveis a estupros e outras violências, disse a escritora de romances distópicos Margaret Atwood nesta sexta-feira.
Algumas mulheres e meninas são forçadas a vender seu corpo para sobreviver e outras são estupradas em tempos de conflito e catástrofes, cada vez mais frequentes devido às mudanças climáticas, disse a escritora canadense de 78 anos em evento em Londres.
"Claro, esses tipos de eventos dão origem a instabilidade civil, guerras, guerras por recursos, batalhas por água", disse a autora do livro de 1985 "O Conto da Aia".
"Mulheres nessas situações irão sofrer desproporcionalmente, e seus filhos", disse.
O popular livro de Margaret Atwood imagina um futuro totalitário em que mulheres férteis são forçadas à servitude sexual para repopular um mundo que enfrenta um desastre ambiental.
"O Conto da Aia" voltou às listas de livros mais vendidos depois de ter sido adaptado em uma premiada série.
Pesquisas indicam que as vulnerabilidades das mulheres são expostas durante o caos provocado por ciclones, terremotos e enchentes, de acordo com o grupo britânico Overseas Development Institute.
"Se não há nenhuma proteção civil e você não tem nenhum dinheiro, qual é a única coisa que é comercializada, sempre? Em condições de guerra, o estupro é utilizado como tática militar", disse Margaret Atwood durante a conferência sobre mulheres e mudanças climáticas organizada pelo grupo Invisible Dust.
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Mundo está menos pacífico do que uma década atrás, mostra índice global
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE5512U_L.jpgO mundo está menos pacífico do que há uma década, sobretudo devido a conflitos no Oriente Médio e na África que estão custando trilhões de dólares à economia global, mostrou um índice internacional nesta quarta-feira.
"Houve um declínio gradual na paz na última década", disse Steve Killelea, chefe do Instituto da Economia e da Paz (IEP), sediado na Austrália.
"A razão deste declínio lento e gradual da paz se encontra nos conflitos no Oriente Médio e no norte da África e nos efeitos colaterais em outras áreas", disse Killelea à Thomson Reuters Foundation em uma entrevista por telefone.
A Europa vem enfrentando uma crise imigratória desde 2015 decorrente de guerras na Líbia e na Síria. Mais de um milhão de pessoas saídas da África e do Oriente Médio, assim como do Afeganistão, tentaram chegar ao continente pela Turquia ou pelo mar.Ao analisar dados de centros de estudo, institutos de pesquisa, governos e universidades, o IEP estimou que em 2017 a violência custou à economia 14,8 trilhões de dólares -- quase dois mil dólares por pessoa.Se os países menos pacíficos, como Síria, Sudão do Sul e Iraque, fossem tão estáveis quanto os mais pacíficos, como Islândia e Nova Zelândia, isso poderia acrescentar dois mil dólares por pessoa às suas economias, afirmou o IEP em seu relatório anual Índice Global da Paz."Como vocês podem ver, a paz está integralmente ligada à riqueza econômica", argumentou Killelea, que descreveu o estudo como a única pesquisa que mede o impacto econômico da violência.
A Europa apareceu como a região mais pacífica do mundo, e o Oriente Médio e o norte da África como as menos pacíficas.Em maio a Organização das Nações Unidas (ONU) disse que a crise humanitária na Síria ficou pior neste ano do em qualquer momento da guerra civil de sete anos.No vizinho Iraque, o Estado Islâmico representa uma ameaça ao longo da fronteira com a Síria, embora em dezembro o país tenha declarado vitória sobre os militantes, que tomaram um terço do país em 2014.A região da África subsaariana respondeu por quase metade das 11,8 milhões de pessoas que foram deslocadas pela violência e por conflitos dentro de seus próprios países no ano passado, segundo um relatório do Centro de Monitoramento de Deslocamentos Internos.
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Moeda de ouro com imagem de George Washington será leiloada pela 1ª vez desde 1890
https://f.i.uol.com.br/fotografia/20...357_1x1_md.jpgUma moeda única do século 18 com a imagem do primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington, deve arrecadar mais de 1 milhão de dólares ao ser leiloada em agosto, estimaram os responsáveis pelo leilão nesta quarta-feira.
A moeda de 1792 nunca circulou como dinheiro, mas acredita-se que tenha sido apresentada a George Washington quando planos para construir a primeira Casa da Moeda norte-americana no período pós-independência estavam sendo elaborados.
Washignton se recusou a ser retratado nas moedas, considerando o conceito "monárquico".
Pesquisadores de moedas acreditam que a moeda de George Washington, que tinha sua imagem na frente e a de uma águia atrás, foi dada ao presidente como parte de uma promoção de vendas na tentativa de obter um contrato para a fabricação das moedas norte-americanas, e que Washington a carregava como uma lembrança pessoal.
A Casa da Moeda dos Estados Unidos foi autorizada em 1792 e as primeiras moedas para uso público foram emitidas naquele ano em cobre e prata, com imagens representando a liberdade na frente, e uma águia na parte de trás.
O leilão do dia 16 de Agosto, durante convenção na Filadélfia, marca a primeira vez em que a moeda com a imagem de George Washington estará disponível publicamente para compra em 128 anos, informou a casa de leilões Heritage Auctions em comunicado.
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Estado de NY exige dissolução da Fundação Donald J. Trump por 'conduta ilegal'
https://f.i.uol.com.br/fotografia/20...548_3x2_md.jpgA procuradoria do estado de Nova York entrou nesta quinta-feira (14) com um processo contra a Fundação Trump e seus diretores, que são o presidente americano Donald Trump e seus três filhos, Donald J. Trump, Jr., Ivanka Trump e Eric Trump. O texto acusa a fundação de "persistente conduta ilegal" por mais de uma década e pede a sua dissolução.
A ação judicial garante que Trump usava os ativos da fundação para pagar seus advogados, promover seus hotéis e negócios e comprar artigos pessoais. Também acusa a fundação de conduzir uma "extensa coordenação política ilegal" com a campanha presidencial de Trump
O texto acusa a Fundação Donald J. Trump "de persistente e extensa coordenação política com a campanha presidencial, de repetidas e intencionais transações entre empresas do mesmo grupo em benefício dos interesses pessoais e empresariais de Trump e de violações das obrigações legais básicas para fundações sem fins lucrativos".
A ação demanda a restituição de US$ 2,8 milhões, o fechamento da fundação, além da proibição a Trump, por um período de 10 anos, de atuar no conselho diretor de qualquer outra instituição beneficente de Nova York.
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Jurassic world: Reino ameaçado
https://observatoriodocinema.bol.uol...33-696x403.jpgCom estréia prevista para 21 de junho de 2018, Jurassic World : Reino Ameaçado é mais do que a sequência de Jurasic World. É a volta da franquia à sua grandeza, sem se apoiar apenas em seu passado. Dessa vez, o filme não encontra os problemas que encontrou em seu primeiro longa e, mesmo como uma continuação, se sustenta por si só.
Nas mãos de J.A. Baoyna, cineasta espanhol, o filme deixa rápido sua característica de aventura para embarcar em uma ficção científica que, mesmo com momentos leves, ganha aspectos de thriller de terror. A fotografia fica mais escura e deixa de lado os momentos cafonas que existiram no filme de 2015. Os personagens são mais verossímeis e respeitosos e a trama é muito mais interessante.
Quando o filme se apoia em sua trilogia de origem, Jurassic Park, trazendo participações como a de Jeff Goldblum ou citações à momentos anteriores, ela faz questão de não deixar o novo público de fora. Tudo é bastante explicado, apesar do filme demorar para engrenar. O longa começa um pouco rápido, e meio apressado. Isso acontece porque a continuação faz questão de deixar de lado seu passado sem desrespeitá-lo. Logo de cara é entendido que os personagens de Chris Pratt e Bryce Dallas Howard, por exemplo, são os mesmos. Mas dessa vez, eles fogem dos clichês antes apresentados e se tornam mais interessantes do que com seu pano de fundo anterior.
Pratt tem seu carisma característico sem ser imbatível. Howard mostra a sua força sem sofrer uma objetificação. A química dos dois é ainda melhor. As chegadas de Justice Smith, um jovem ator norte americano conhecido pela atuação em Radar, e Daniella Pineda, uma atriz norte-americana de origem mexicana, mais conhecida por seus papéis no filme Dormindo Com as Outras Pessoas ou na série Os Originais, trazem personagem novos, divertidos e eficazes para o longa. Ted Levine (O Silêncio dos Inocentes e Monk) mostra mais uma vez porque vem crescendo em Hollywood.
Os efeitos do filme são ótimos, e o longa é um dos poucos que justifica seu uso da tecnologia 3D com elegância, sem abusá-lo. A parte que podemos ver, de fato, uma aventura, é contagiante e deve deixar o público preso em seus assentos de cinema. Bayona parece nitidamente mandar uma mensagem para o primeiro filme do resgate da franquia, e, ao mesmo tempo em que resgata o sabor das continuações do primeiro filme da franquia, traz algo novo para o universo.
A partir de um certo ponto, temos uma trama digna de ficção científica em um enredo que, com ajuda de seu novo tom, chega a lembrar Alien: O Oitavo Passageiro. Mesmo com cenas leves, dessa vez a participação infantil, característica de filmes de Steven Spielberg, é muito menos clichê. A participação infantil é muito melhor justificada do que apenas uma questão comercial, e os assuntos que tangem a discussão sobre família fogem dos clichês encontrados na maioria dos filmes hollywoodianos e ganham um aspecto muito mais profundo.
Há, é claro, problemas no filme. Depende do nível de abstração do público e de nada mais. Apesar das cenas serem bem feitas, o perigo não parece extremamente real. Alguns humanos correm mais do que dinossauros, mas dessa vez, eles pelo menos não estão de salto alto. Nada que atrapalhará o aproveitamento do longa ao grande público, mas um espectador mais exigente pode acabar se incomodando com a “armadura do protagonismo”. Nenhum momento do filme é realmente surpreendente, mas isso não é incômodo. Os personagens são tão bem apresentados que o público deve conseguir em alguns momentos prever suas ações, mas não de uma forma rasa, mas sim que faz sentido.
Jurassic World: Reino Ameaçado é um filme divertido, que entretém de uma forma muito mais madura do que Jurassic World. Dinâmico, quando o longa lhe dá tempo para respirar, é normalmente para lhe emocionar. Os problemas do filme anterior são, aos poucos, apagados e sua novidade não fica só na mudança estética, mas também no roteiro e nas suas futuras implicações, que devem dar uma cara ainda mais nova para a franquia. Mesmo quem não se empolgou em saber que Jurassic World ganharia uma sequência, deve acabar torcendo para que a franquia não acabe por aqui.
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Trump responsabiliza imigração na Europa por mudança de cultura
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE5H18F_L.jpgO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, responsabilizou imigrantes na Europa pelo que descreveu incorretamente como um aumento nos índices de violência na Alemanha e por uma mudança de cultura, acrescentando que os Estados Unidos enfrentam ameaças semelhantes.
"O povo alemão está se voltando contra sua liderança à medida que a imigração abala a já tênue coalizão de Berlim. O crime na Alemanha está muito mais alto. Grande erro cometido em toda a Europa ao permitir a entrada de milhões de pessoas que mudaram tão fortemente e violentamente sua cultura", disse Trump em publicação no Twitter.
Entretanto, os índices de criminalidade caíram bastante na Alemanha, com o Ministério do Interior do país reportando 5,76 milhões de infrações criminais em 2017, o número mais baixo desde 1992, levando à menor taxa de criminalidade da Alemanha em mais de 30 anos.
Muitos culpam a política de portas abertas de Merkel pelo crescimento do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que atualmente é a maior sigla opositora no Parlamento.
Mais de 1,6 milhão de imigrantes, em sua maioria muçulmanos fugindo de guerras no Oriente Médio, chegaram à Alemanha desde 2014.
O governo Trump está enfrentando fortes críticas por parte de ativistas de direitos humanos, democratas e alguns membros de seu próprio Partido Republicano por separar filhos de seus pais na fronteira entre os Estados Unidos e o México, uma política destinada a impedir a imigração ilegal.
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Neta da rainha Elizabeth Zara da à luz segunda filha
https://f.i.uol.com.br/fotografia/20...507_3x2_md.jpgA neta da rainha Elisabeth Zara Tindall deu à luz sua segunda filha, informou o Palácio de Buckingham nesta terça-feira, elevando o número de bisnetos da monarca a sete.
Zara, que é casada com o ex-capitão de rúgbi da Inglaterra Mike Tindall, deu à luz seu segundo bebê, com 4,2 kg, no domingo, na maternidade Stroud, no oeste da Inglaterra.
O nome da criança será confirmado no tempo devido, disse o Palácio, acrescentando que a rainha, seu marido, príncipe Philip, e a mãe de Zara, princesa Anne, a única filha da monarca, estavam muito felizes com a notícia.
A nova integrante da família real, atualmente 19ª na linha do trono, nasce dois meses depois do sexto bisneto de Elizabeth, príncipe Louis, o terceiro filho de seu neto, príncipe William, com a esposa Kate.
Zara, de 37 anos, ganhou uma medalha de prata de hipismo nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, enquanto seu marido, de 39 anos, fez parte do time inglês que venceu a Copa do Mundo de Rúgbi em 2003.
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Trump cogita decreto para encerrar separação de famílias de imigrantes, diz Fox
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE5J1O5_L.jpgO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está cogitando assinar um decreto nesta quarta-feira que permitiria que filhos permaneçam com seus pais imigrantes detidos durante o processo judicial, disse um repórter da emissora norte-americana Fox News no Twitter, citando fontes não identificadas.
O governo Trump tem sido duramente criticado pela política de separações de famílias e detenções de crianças na fronteira com o México, principalmente após a divulgação de vídeos de jovens em celas e uma gravação em áudio de crianças chorando que geraram protestos no país e forte condenação no exterior.
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Deputados europeus aprovam lei que ameaça mudar a internet
https://cdn1.jornaldenegocios.pt/ima..._44_312862.jpgA comissão parlamentar aprovou esta quarta-feira o Artigo 13.º. “Desastrosa” e “ferramenta para controle” da internet. Estas são algumas das expressões que estão sendo usadas para qualificar esta aprovação. A legislação, que ainda terá de passar por várias etapas, tem como alvo os direitos de autor, mas promete mudar a internet.
O comitê do Parlamento Europeu para os Assuntos Europeus aprovou alterações à legislação dos direitos do autor. Os especialistas acreditam que as mudanças podem levar a alterações significativas da internet. Com algumas críticas fortes às possíveis consequências, os opositores à legislação apontam para as ameaças à liberdade.
O comitê aprovou a legislação. No entanto, a legislação ainda está longe de entrar em vigor. Terá de ser aprovada pelo Parlamento Europeu e ser discutida pelos governos dos 28 Estados-membros da União Europeia.
O The Guardian explica que a legislação vai obrigar a que empresas como a Google ou a Microsoft sejam obrigadas a instalar filtros para prevenir que os usuários consigam usar material que está protegido pelos direitos de autor.
As plataformas online ficarão obrigadas a pagar comissões aos donos dos conteúdos. A legislação quer obrigar a que haja um sistema de reconhecimento.
Esta é já referida como a maior reforma de direitos de autor na União Europeia desde 2001 e está a gerar muitas críticas.
A BBC explica que a legislação foi desenhada para limitar os poderes das gigantes tecnológicas, como o Facebook ou a Google, e que vai exigir que as plataformas online paguem uma comissão aos produtores dos conteúdos, caso se façam links. A teoria é que esta legislação vai ajudar os pequenos produtores de notícias, por exemplo. Mas as vozes críticas dizem que a legislação falha em definir nitidamente o que constitui um link e que pode ser manipulada pelos governos para limitar a liberdade de expressão.
O The Guardian explica que os críticos desta legislação temem que se condicione a liberdade de expressão, já que a capacidade dos usuários partilharem os seus próprios conteúdos fica limitada.
No início de Junho, 70 personalidades com relevo na internet, como o criador da world wide web “www” e o fundador da Wikipedia, subscreveram uma carta onde expuseram os seus argumentos contra a legislação.
Esta legislação representa um passo "sem precedentes para transformar a internet, de uma plataforma aberta de partilha e inovação para uma ferramenta de vigilância e controlo dos seus utilizadores", salienta o fundador da Wikipedia, Jimmy Wales.
"Os danos que isto pode provocar à internet livre e aberta, tal como a conhecemos, são difíceis de prever, mas na nossa opinião podem ser substanciais", salienta a carta subscrita pelas 70 personalidades do mundo da internet.
A votação no Parlamento Europeu desta legislação deverá ocorrer em julho.
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Trump pede que parlamentares republicanos desistam de legislação imigratória até nov
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE5L1K0_L.jpgO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um apelo aos parlamentares republicanos nesta sexta-feira para desistirem de seus esforços para aprovar uma legislação imigratória abrangente até depois das eleições de novembro, que ele espera que fortaleçam a maioria do partido no Congresso.
Trump, alvo de uma revolta pública devido à sua política de separar crianças de seus pais imigrantes na fronteira com o México, tentou mudar o foco do debate sobre a imigração no Congresso com uma série de comentários publicados logo cedo no Twitter.
Apesar do controle republicano na Câmara dos Deputados e no Senado, a maioria apertada de 51-49 do partido nesta última Casa do Congresso torna necessário obter algum apoio democrata para aprovar a maioria das leis.
"Elejam mais republicanos em novembro e aprovaremos os melhores, mais justos e mais abrangentes projetos de lei de imigração de qualquer lugar do mundo", tuitou Trump.
"Os republicanos deveriam parar de perder tempo com a imigração até depois de elegermos mais senadores e congressistas homens e mulheres em novembro. Os democratas estão só jogando, não têm intenção de fazer nada para resolver este problema de décadas. Podemos aprovar ótimas leis depois da Onda Vermelha!", disse.
Na verdade, muitos analistas dizem que o partido poderá sofrer perdas em novembro, quando todos os 435 assentos da Câmara e um terço das 100 vagas do Senado estarão em disputa.
Trump fez forte pressão na quarta-feira e assinou um decreto que acaba com a separação de crianças de suas famílias enquanto os pais são processados por cruzar a fronteira ilegalmente. Ele disse ainda que deseja que o Congresso aprovasse uma lei de imigração mais abrangente.
Na quinta-feira, a Câmara rejeitou um projeto de lei apoiado por conservadores que teria interrompido a prática de dividir famílias e que abordava uma gama de outras questões ligadas à imigração.
O projeto de lei foi derrotado por 231 votos a 193, e 41 republicanos se uniram à oposição. A Câmara também adiou, provavelmente até a semana que vem, a votação de um projeto de lei mais moderado para tentar angariar mais apoio --mas os tuítes mais recentes de Trump podem frustrar esta iniciativa.
"Jogo encerrado", disse o deputado Mark Sanford, um republicano crítico de Trump que entrou na mira do presidente antes de perder uma eleição primária neste mês.
"Isso tira todo o ímpeto do que poderia ter sido um final de semana bastante produtivo em termos de procurar um meio-termo", disse Sanford à CNN. "Sem o presidente dar apoio aos parlamentares, de maneira nenhuma eles correrão os riscos que seriam inerentes a um grande projeto de lei de reforma."
Os dois projetos de lei receberam apoio de Trump, mas foram rejeitados por democratas e grupos pró-imigrantes que os consideraram rígidos demais. Eles financiariam o muro que Trump propôs construir na fronteira com o México e reduziriam a imigração legal.
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ONU pede que EUA encontrem alternativas à detenção de crianças imigrantes
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE5L1F2_L.jpgO escritório de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu ao governo Trump nesta sexta-feira que reformule suas políticas imigratórias e encontre alternativas às detenções, dizendo que crianças nunca deveriam ser mantidas sob custódia, mesmo sem seus pais.
Os Estados Unidos vêm sendo alvo de críticas duras por separarem mais de 2.300 crianças de suas famílias para processar seus pais por cruzarem a fronteira ilegalmente.
O presidente dos EUA, Donald Trump, recuou na quarta-feira, assinando um decreto para manter as famílias juntas em detenção no decorrer dos procedimentos de imigração.
"Embora reconheçamos a decisão do governo dos EUA de não continuar separando crianças de seus pais, entendemos que a prática agora será deter as crianças com seus pais", disse a porta-voz de direitos humanos da ONU, Ravina Shamdasani, em um boletim à imprensa em Genebra.
"Dissemos várias vezes que as crianças nunca deveriam ser detidas por causa de seu status imigratório ou o de seus pais. Nunca é do interesse das crianças ser detidas", acrescentou.
Vídeos de crianças sentadas em "jaulas" e uma gravação de áudio de crianças chorando provocaram indignação mundial.
Washington precisa reformular suas políticas imigratórias e proporcionar soluções baseadas na comunidade e outras alternativas às detenções, algo garantido pelos direitos dos imigrantes, alegou Ravina.
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Greve contra Macri paralisa Argentina; bancos e exportações são afetados
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE5O131_L.jpgUma greve geral em protesto contra as políticas econômicas do presidente da Argentina, Mauricio Macri, paralisou o país nesta segunda-feira, afetando importantes atividades como a exportação de grãos e o sistema bancário.
A Confederação Geral do Trabalho (CGT), a principal central sindical da Argentina, convocou a greve de 24 horas junto com outros importantes grupos para protestar contra os ajustes na economia realizados pelo governo e pedir aumentos salariais em linha com a elevada inflação esperada para este ano.
Geralmente bastante engarrafadas, as ruas de Buenos Aires tinham trânsito leve nesta segunda-feira, devido à ausência do transporte público.
Na região de Rosário, onde se encontra o maior pólo agroexportador da Argentina, os embarques de grãos foram paralisados pela greve de trabalhadores do porto e de funcionários da alfândega.
"Não conseguimos exportar nada. Infelizmente, estará paralisado o dia todo", disse Guillermo Wade, gerente da Câmara de Atividades Portuárias e Marítimas (CAPyM).
Embora os mercados financeiros estejam funcionando, espera-se um dia com pouca atividade porque os trabalhadores bancários também aderiram à paralisação.
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Artista de rua Banksy pinta murais sobre a imigração em Paris
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE5O1OH_L.jpgBanksy aproveitou paredes de Paris para pintar murais sobre a imigração – um ato político do grafiteiro esquivo, realizado no momento em que governos se desentendem sobre a maneira de tratar as pessoas que fogem para a Europa.
Acredita-se que as obras começaram a aparecer já na última quarta-feira, designada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Mundial do Refugiado, e algumas já foram vandalizadas.
Um mural em uma rua do norte de Paris onde imigrantes dormem ao relento mostra uma menina negra pichando o desenho de um papel de parede rosa sobre uma suástica. Mais tarde a imagem foi adulterada para fazer parecer que ela desenha o próprio símbolo nazista.
Outros trazem marcas registradas do artista britânico, como uma ratazana familiar em outras obras suas, neste caso voando pelo ar em uma rolha de uma garrafa de champanhe.
Um agente de relações públicas que trabalhou com Banksy anteriormente não respondeu a pedidos de comentário.
Banksy, cuja identidade real é desconhecida, é famoso por seus grafites em ambientes externos, inclusive na barreira de Israel na Cisjordânia e na Disneylândia, onde pintou uma figura em tamanho real de um detido da Baía de Guantánamo.
As obras de Banksy, outrora um grafiteiro de pouco renome da cidade inglesa de Bristol, vêm se tornando cada vez mais valiosas. As autoridades francesas colocaram uma capa de proteção sobre sua pintura de Steve Jobs, fundador da Apple, como um refugiado em um campo de imigrantes de Calais em 2015.
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Pesquisa revela os 10 países mais perigosos do mundo para as mulheres
https://abrilexame.files.wordpress.c...rip=info&w=920A Índia foi apontada como o país mais perigoso do mundo para as mulheres em uma pesquisa com especialistas internacionais divulgada nesta terça-feira.
O levantamento da Thomson Reuters Foundation com cerca de 550 especialistas em temas femininos colocou Afeganistão e Síria em segundo e terceiro lugares, com Somália e Arábia Saudita a seguir.
A pesquisa foi uma repetição de um estudo semelhante feito em 2011, que listou os países mais perigosos para as mulheres à época como Afeganistão, República Democrática do Congo, Paquistão, Índia e Somália.
A pesquisa indagou quais cinco dos 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) são os mais perigosos para as mulheres nos quesitos sistema de saúde, recursos econômicos, práticas tradicionais, abuso sexual e não sexual e tráfico humano.
Veja a seguir a lista dos 10 países mais perigosos para as mulheres segundo a sondagem feita entre 26 de março e 4 de maio.
1. ÍNDIA – Lidera a lista, uma vez que o nível de violência contra as mulheres ainda é alto mais de cinco anos depois de o estupro e assassinato de uma estudante em um ônibus em Nova Délhi ter provocado uma revolta nacional e o governo prometer lidar com o assunto.
2. AFEGANISTÃO – Especialistas dizem que as mulheres ainda enfrentam problemas graves 17 anos após a deposição do Taliban.
3. SÍRIA – Depois de sete anos de guerra civil, é visto como o segundo país mais perigoso para as mulheres em termos de acesso ao sistema de saúde e de violência não sexual, o que inclui violência relacionada a conflitos e abusos domésticos.
4. SOMÁLIA – Mergulhada em conflitos desde 1991 e listada como o terceiro país mais perigoso para as mulheres em termos de acesso ao sistema de saúde e por colocá-las em risco de práticas tradicionais e culturais prejudiciais.
5. ARÁBIA SAUDITA – Em quinto no geral, o reino conservador foi considerado o segundo país mais perigoso em termos de acesso econômico e discriminação, inclusive no ambiente de trabalho e em termos de direitos de propriedade.
6. PAQUISTÃO – O sexto mais perigoso e o quarto pior em termos de recursos econômicos e discriminação, além do risco advindo de práticas tradicionais, culturais e religiosas.
7. REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO – A ONU alertou que milhões de pessoas enfrentam "condições de vida infernais" depois de anos de violência entre facções e ausência da lei.
8. IÊMEN – Oitavo da lista devido às deficiências no acesso ao sistema de saúde, recursos econômicos, risco de práticas tradicionais e culturais e violência não-sexual.
9. NIGÉRIA – Grupos de direitos humanos acusam os militares do país de torturarem, estuprarem e matarem civis durante o confronto de nove anos contra militantes do Boko Haram.
10. ESTADOS UNIDOS – A única nação ocidental entre as 10 compartilha a terceira posição com a Síria no quesito dos riscos que as mulheres enfrentam em termos de violência sexual, incluindo estupro, assédio, coerção e falta de acesso à justiça em casos de estupro.
Fonte:Reuters
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Deportados após decreto de Trump, cidadãos da América Central lamentam perda de filho
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE5R1EV_L.jpgAntes de deportá-lo algemado na semana passada, agentes de imigração dos Estados Unidos devolveram ao postulante a asilo hondurenho Melvin García seus poucos objetos pessoais e uma pequena carteira azul pertencente à sua filha de 12 anos, Daylin, que ficou detida no país.
Sem saber quando voltará a vê-la depois de ser expulso dos EUA com uma ordem de deportação, García, de 37 anos, engrossa um número incerto de pais mandados para casa pelo governo Trump sem os filhos.
Frustrado por ver imigrantes e postulantes a asilo da América Central serem soltos com frequência para aguardar audiências judiciais, o presidente Donald Trump implantou uma política de "tolerância zero" em abril para processar todos os adultos que cruzem a fronteira EUA-México ilegalmente, inclusive aqueles viajando com crianças –o que aumentou dramaticamente a quantidade de famílias separadas na divisa.
Horas depois de voltar a Honduras sozinho no dia 21 de junho, García se recolheu a um barraco de concreto em um setor da cidade de Choloma controlado pela Barrio 18, uma de duas gangues cujas ameaças de morte ele disse terem causado sua fuga com Daylin em março.
Torturado pela ideia de que pode passar anos sem vê-la, García, todas as vezes que relembrava sua busca desesperada por Daylin na detenção dos EUA ele irrompia em lágrimas.
Trump voltou atrás na semana passada, ordenando o fim das separações familiares, mas o governo ainda tinha 2.047 crianças em custódia até terça-feira, disse o secretário de Saúde e de Serviços Humanos, Alex Azar, a um comitê do Senado norte-americano, acrescentando que reuni-las com os pais será difícil.
Na noite de terça-feira um juiz federal determinou que o governo deve reaproximar as famílias que foram separadas depois de entrarem no país, mas advogados de imigração alertaram que a situação é tremendamente complicada para os pais que foram enviados de volta para casa sem os filhos.
"Não existe uma estrutura em funcionamento, nenhuma estrutura legal em funcionamento para realmente reunificar os pais que já foram deportados", disse Jenna Gilbert, advogada que administra a filial de Los Angeles da organização de direitos legais Human Rights First.
Na semana passada a Reuters rastreou ao menos seis imigrantes da América Central que haviam sido deportados e cujos filhos continuavam em abrigos nos EUA ou, como no caso da filha de Garcia, sob custódia de cuidadores.
A ordem de deportação de Garcia, vista pela Reuters, não diz por quanto tempo ele está proibido de voltar aos EUA, mas o Departamento de Justiça norte-americano disse que pessoas deportadas em tais casos normalmente são impedidas de voltar por cinco anos ou mais.
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Agências da ONU recebem com cautela acordo da UE sobre imigração
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEB810SF_L.jpgAgências da ONU receberam com cautela, nesta sexta-feira, um acordo sobre imigração alcançado por líderes da União Europeia, pedindo que os Estados-membros do bloco compartilhem a responsabilidade e ajudem países mais vulneráveis como a Itália.
"Nós vamos acolher qualquer resultado que leve a uma abordagem mais colaborativa e harmônica ao asilo, e que também tenha em seu centro e como prioridade salvar vidas no mar", disse Charlie Yaxley, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), em coletiva de imprensa em Genebra.
Leonard Doyle, da Organização Internacional para Migração da ONU, disse que "qualquer solução precisa ser uma solução europeia".
"Não estamos falando sobre centros de processamento externos, esse é o ponto-chave... Esses centros precisam ser na Europa", disse, acrescentando que pontos de desembarque não devem ser localizados na Líbia devido à insegurança.
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Chanel reproduz margem do Sena na passarela em homenagem a Paris
https://p2.trrsf.com/image/fget/cf/9...URE-CHANEL.JPGModelos desfilaram por pontos turísticos de Paris, incluindo as barracas verdes que vendem livros ao longo do rio Sena, em um desfile da Chanel nesta terça-feira em que a marca de luxo reproduziu parte da capital francesa para apresentar sua mais recente coleção de alta costura.
A casa de moda, conhecida por suas passarelas extravagantes e inovadoras, apresentou seus modelos de inverno em frente a uma imponente recriação do prédio neoclássico do Instituto da França, localizado na beira do rio.
As primeiras roupas incluíram uma série de conjuntos em tweed --um clássico da Chanel recriado para todas as coleções pelo estilista octogenário Karl Lagerfeld- em tons de cinza, evocando o estilo parisiense dos anos 1940.
Nessa coleção, as jaquetas e saias retas foram marcadas com fendas. Outros destaques incluíram vestidos de festa mais ousados, com brilho metálico e estilo roqueiro.
A semana de alta costura de Paris vai até o dia 5 de julho.
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Centros no Mediterrâneo solucionarão problema da imigração para a UE?
Attachment 1473A crise de refugiados na Europa é uma crítica situação humanitária vivida pelas centenas de milhares de refugiados, oriundos majoritariamente da África , Oriente Médio e da Ásia (em menor proporção), que buscam chegar na Europa Ocidental, devido a problemas políticos e guerras em suas nações de origem.
Esse fluxo migratório atingiu níveis críticos ao longo de 2015, com um aumento substancial de imigrantes que tentam entrar na Europa e solicitar asilo, fugindo de seus países, devido à guerras, conflitos, fome, intolerância religiosa, terríveis mudanças climáticas, violações de direitos humanos, desesperança e outros, e somando-se a tudo isso, uma ação massiva de intimidação, violência e opressão executadas por grupos que controlam o tráfico ilegal e exploram esses migrantes totalmente vulneráveis.
A crise surgiu em consequência do crescente número de migrantes irregulares que buscam chegar aos estados membros da União Europeia, através de perigosas travessias no Mar Mediterrâneo e pelos Bálcãs, procedentes da África, Oriente Médio e Ásia do Sul.
Certamente está é a maior onda migratória e consequente crise humanitária enfrentada pela Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, é uma "crise mundial que necessita de resposta europeia". Mas nem todas as nações estão dispostas a recebe-los, por inúmeras razões.
Atualmente, novos centros que estão sendo planejados nos arredores do Mar Mediterrâneo para acolher imigrantes não serão uma solução milagrosa para o problema da imigração para a União Europeia, disse uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) a respeito da ideia que será solicitada a implantar.
A imigração irregular pelo mar foi reduzida dramaticamente, e só cerca de 45 mil pessoas chegaram à Europa desta forma neste ano, mas a questão polêmica está no topo da agenda política da EU, no entanto, ainda não há uma solução.
Na semana passada Estados do bloco concordaram em reforçar suas fronteiras externas e gastar mais no Oriente Médio e no norte da África para diminuir a quantidade de recém-chegados.
Na segunda-feira a chanceler alemã, Angela Merkel, tentou salvar sua coalizão ao aceitar a criação de campos de imigrantes na fronteira de seu país, enfatizando como a UE é incapaz de acertar políticas imigratórias comuns e levando mais governos a agirem por conta própria.
Uma coisa com que os líderes do bloco concordaram foi criar "plataformas de desembarque" para lidar com as pessoas resgatadas de travessias perigosas. A maioria é conduzida às praias da Itália, mas mais de 1.300 já morreram em 2018.
Eugenio Ambrosi, chefe da missão da Organização Internacional para as Migrações (OIM) , disse a Reuters que, o Mediterrâneo é um espaço compartilhado, norte-sul e tem uma responsabilidade conjunta de governar o que acontece neste espaço, inclusive evitando que as pessoas se afoguem.
Mas o fato é que nem todos os países estão dispostos a recebê-los, alguns por questões políticas –econômicas, outros por questões xenofóbicas (aversão a estrangeiros) e tudo que isso pode causar.
A OIM e o Acnur, a agência de refugiados da ONU, auxiliarão administrando os novos centros.
Ambrosi disse que 10 centros para imigrantes já existentes na Grécia e na Itália podem ser reforçados e que mais tarde outros podem ser montados em Malta, mas que abrir mais deles no extremo sul do Mediterrâneo – como querem alguns países da UE – levará tempo.
"Antes de sair da Europa e pedir que outros países ajudem, precisamos fazer com que países europeus suficientes ajudem uns aos outros", argumentou Ambrosi em uma entrevista.
Mais tarde, dependendo da região do Mediterrâneo em que foram resgatadas, as pessoas serão levadas a centros da UE ou da África.
Mas a ideia amplamente divulgada de campos no Mediterrâneo só funcionará juntamente com a criação de mais opções legais para se chegar à Europa a partir de países de fora da UE, afirmou Ambrosi.
Mas, será que a União Europeia pode fazer mais?
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Mais de 50 países pedem que Venezuela aceite ajuda humanitária
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE641AI_L.jpgCinco anos após a morte do líder venezuelano Hugo Chávez, a revolução bolivariana sobreviveu, mas num país marcado pelas constantes convulsões sociais e econômicas que o atual Presidente, Nicolás Maduro, não consegue estancar.
Apesar de a Venezuela ter uma das maiores reservas de petróleo do mundo, a crise econômica interna se intensificou, especialmente nos últimos três anos.
Segundo um estudo divulgado pela Hercon Consultores, em fevereiro, a situação da economia venezuelana agravou-se desde 2014 com 89,5% dos venezuelanos a obterem rendimentos insuficientes para satisfazer as necessidades básicas.
Maduro sempre assumiu a sua lealdade incondicional aos ideais “chavistas”, regime que se inspira no movimento nacionalista iniciado por Simón Bolívar, general venezuelano do século XIX que liderou a luta pela independência de vários países sul-americanos.
O ideário antiamericano e a revolução permanente da esquerda da América Latina são duas das marcas do ‘chavismo’, inspirado pela Revolução Cubana, e que influenciou vários governos de esquerda na região. No entanto, a população venezuelana, sofre com as mazelas criadas por um governo autoritário, que oprime seu povo privando-os de seus direitos mais básicos.
Devido à situação alarmante no país, mais de 50 países, liderados pelo Peru exortaram a Venezuela nesta quinta-feira a restaurar o Estado de Direito e a abrir as portas para assistência humanitária, uma vez que uma grave crise econômica tem provocado escassez de remédios e uma desnutrição crescente.
As forças de segurança da Venezuela são suspeitas de matar centenas de pessoas e são imunes de processos, o que indica que o Estado de Direito está "praticamente ausente" do país, disse o escritório de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) em um relatório no mês passado.
Críticos dizem que o presidente Nicolás Maduro vem usando táticas cada vez mais autoritárias à medida que a economia mergulha na recessão e na hiperinflação. As condições levaram centenas de milhares de venezuelanos a emigrar no ano passado.
Claudio Julio de la Puente Ribeyro, embaixador peruano, disse não só o Peru, mas também todos os países envolvidos nesta ação conjunta estão preocupados com relatos a respeito de violações graves de direitos humanos que incluem execuções extrajudiciais, uso excessivo da força, prisões arbitrárias, tortura e maus tratos, e a ausência de acesso à justiça.
A escassez está forçando famílias venezuelanas a reduzirem drasticamente o consumo de alimentos, e instalações de saúde carecem de remédios e equipamentos, disse De la Puente Ribeyro.
"Conclamamos a Venezuela a reconhecer a gravidade de sua situação e a abrir as portas para a assistência humanitária, a cooperar com os mecanismos de direitos humanos do Conselho".
A Venezuela, apoiada pelas aliadas Cuba e Bolívia, interrompeu De la Puente Ribeyro várias vezes durante sua leitura. Os três países fizeram objeções processuais para tentar impedi-lo de falar, mas o presidente do fórum, o embaixador esloveno Vojislav Suc, determinou que ele podia prosseguir.
O vice-embaixador da Venezuela, Félix Peña Ramos, rejeitou uma "interferência arbitrária ou ilegal".
Mas a embaixadora mexicana, Socorro Flores Liera, disse: "Receamos que os países que falam de politização sejam, na verdade aqueles que estão politizando os debates, impedindo um grupo de países de fazerem declarações".
Em sua sede de poder, e ideais que estão levando o país para um abismo, e, empurrando milhões de seres humanos para a Miséria e a Doença pelo Social-Comunismo. Apesar de ter uma das maiores reservas de petróleo do mundo, a Venezuela sangra assim como seu povo, que busca asilo, para garantir o direito a própria vida. Será que a Venezuela ainda poderá se tornar um pais com governantes capazes de utilizar as riquezas rumo a uma recuperação?
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Tailândia transformará caverna em museu sobre resgate de meninos perdidos
https://p2.trrsf.com/image/fget/cf/9...IDENT-CAVE.JPGUm complexo de cavernas da Tailândia onde 12 meninos e seu técnico de futebol ficaram presos por mais de duas semanas até serem resgatados será transformado em um museu sobre o resgate, disse o chefe da operação nesta quarta-feira.
Dois mergulhadores britânicos encontraram os meninos e seu treinador em uma caverna no sistema de cavernas inundado de Tham Luang, situado na província de Chiang Rai, no norte tailandês, na segunda-feira passada, nove dias depois de eles se perderem durante uma excursão.
Todos foram resgatados sãos e salvos após uma missão repleta de obstáculos que foi encerrada na noite de terça-feira. Um mergulhador de resgate tailandês morreu na sexta-feira, ressaltando os perigos da empreitada.
"Esta área se tornará um museu vivo, para mostrar como a operação transcorreu", disse o chefe da operação de resgate, Narongsak Osottanakorn, em uma coletiva de imprensa.
"Uma base de dados interativa será criada", disse. "Será mais uma grande atração para a Tailândia."
Autoridades tailandesas disseram que o drama dos meninos e do resgate multinacional colocou a caverna definitivamente no mapa e que existem planos para convertê-la em um destino turístico.
Mas ainda na terça-feira o primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha disse que precauções adicionais terão que ser implantadas dentro e fora da caverna para garantir a segurança dos turistas.
Um guia de viagem descreve a caverna relativamente inexplorada de Tham Luang dizendo que ela possui uma "câmara de entrada impressionante" que leva a um caminho demarcado e de lá a uma série de câmaras e seixos.
Moradores de um vilarejo dizem que ela é sujeita a enchentes, e muitos exortaram as autoridades a instalarem sinais de alerta mais claros.
Chongklai Worapongsathorn, vice-diretor-geral do Departamento Nacional de Parques, Vida Selvagem e Conservação da Flora, disse que a caverna ficará fechada a partir de quinta-feira, mas não informou por quanto tempo.
Ele disse haver planos para "reviver" um parque nacional adjacente onde centenas de agentes de resgate e militares montaram acampamento durante a operação de busca e resgate.
Tailandeses supersticiosos se impressionam com uma lenda sobre o local, cujo nome completo significa "caverna da dama reclinada", segundo a qual uma linda princesa fugiu para a caverna com seu amante plebeu. Seu pai então enviou soldados para matá-lo, levando-a a cometer suicídio. As montanhas ao redor assumiram a forma de seu corpo.
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Político indiano processa Netflix por retrato considerado "ofensivo" -ex-premiê
Attachment 1534 político da Índia processou a Netflix pedindo que o serviço de vídeo por streaming apague "cenas ofensivas" e comentários depreciativos sobre o ex-primeiro-ministro Rajiv Gandhi em sua primeira série original rodada no país.
O Tribunal Superior de Délhi adiou o caso, na quinta-feira, para dar aos juízes e acusados tempo para estudarem a petição apresentada por Nikhil Bhalla, advogado e membro do partido de oposição Congresso, que Gandhi liderou por sete anos até seu assassinato em 1991.
A série "Sacred Games" é um suspense situado em Mumbai com um elenco de policiais, espiões e políticos e estreou neste mês, a primeira de uma série de novas produções voltadas para o mercado indiano.
Em uma cena, Gandhi é descrito como um "fattu", gíria hindi para covarde.
Imagens granuladas de noticiário o mostram trocando apertos de mão com líderes mundiais enquanto uma narração o acusa de apaziguar grupos muçulmanos em um caso envolvendo o direito de divórcio para mulheres muçulmanas.
"O programa 'Sacred Games' tem diálogos impróprios, ataques políticos e até discursos que são de natureza depreciativa e prejudicam a reputação do ex-primeiro-ministro Rajiv Gandhi", disse a petição.
Um porta-voz do Netflix na Índia não respondeu a telefonemas e mensagens de texto pedindo comentários.
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Mergulhadores britânicos dizem se sentir aliviados, não heróis, após resgateTailândia
https://p2.trrsf.com/image/fget/cf/9...AVE-DIVERS.JPGOs mergulhadores britânicos envolvidos no resgate sem precedentes de 12 meninos de uma caverna inundada na Tailândia disseram nesta sexta-feira que não são heróis, mas que estão simplesmente felizes por suas habilidades especializadas terem sido úteis.
Todos os 12 meninos do time de futebol de adolescentes e seu técnico de futebol de 25 anos foram resgatados ao longo de uma operação de três dias organizada pela Marinha tailandesa e uma equipe internacional de especialistas em mergulho em cavernas, incluindo 11 do Reino Unido, que terminou na terça-feira.
"Se somos heróis? Não", disse Rick Stanton, um dos dois mergulhadores britânicos que encontraram os garotos.
"Só estamos usando um conjunto de habilidades muito específicas que normalmente usamos para nosso próprio interesse, e às vezes podemos usá-las para devolver algo à comunidade", disse Stanton, de Coventry, no centro da Inglaterra, a repórteres no aeroporto Heathrow, em Londres.
Os meninos e seu técnico entraram na caverna de Tham Luang, na província de Chiang Rai, no norte tailandês, no dia 23 de junho para um breve passeio após um treino quando uma chuva sazonal intensa inundou os túneis.
Stanton e John Volanthen os encontraram nove dias depois, em 2 de julho, encolhidos em um monte enlameado de uma câmara inundada a quatro quilômetros de profundidade.
"Foi um alívio muito, muito grande. Inicialmente não tínhamos certeza de que estavam todos vivos, e à medida que desciam eu os contei até chegar a 13", disse Stanton.
"Tudo em que conseguíamos pensar era como os retiraríamos, então havia alívio misturado com incerteza", disse. "Esse é um território completamente inexplorado, sem precedentes. Nada parecido foi feito antes, então é claro que havia dúvidas, mas eu sabia que tínhamos uma boa equipe".
Os meninos, cujas idades variam entre 11 e 16 anos, tiveram que mergulhar durante parte da jornada para fora até serem colocados em macas e içados por cordas penduradas no alto, às vezes através de túneis íngremes e rochosos.
"As condições de mergulho eram extremamente desafiadoras", disse o mergulhador de cavernas Chris Jewell. "Estamos felizes com o desfecho bem-sucedido".
Peter Dennis, presidente do Conselho Britânicos de Resgate em Cavernas, disse que a operação foi "um dos resgates em cavernas mais extraordinários que já vimos".
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Metrô de Paris muda nomes de estações para homenagear campeões da Copa do Mundo
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE6F187_L.jpgComo todo evento tem o seu desfecho, felizes para alguns e não tanto para outros, a Copa do Mundo de 2018 chegou ao seu fim no domingo 15 de julho. Em uma partida emocionante entre Croácia e França, a segunda seleção francesa saiu vencedora com sua equipe que ressalta a diversidade, com seus jogadores de diversas origens. Alguns dizem que o talento dos jogadores da França foi muito além, outros dizem que foi sorte, pois o oponente era um time muito forte. Nos perguntamos será?
Em Paris, uma estação de metrô será rebatizada com o nome do técnico da seleção francesa em homenagem à sua vitória na Copa do Mundo, e o poeta Victor Hugo terá que compartilhar seu espaço no mapa de transporte da cidade com o goleiro e capitão do time, Hugo Lloris.
Enquanto "Les Bleus" seguem para casa com o troféu da Copa do Mundo nesta segunda-feira, a autoridade de transporte da capital francesa, RATP, informou que irá alterar o nome de seis estações de metrô por um dia para homenageá-los.
Uma delas, Notre-Dame des Champs, será chamada Notre Didier Deschamps (Nosso Didier Deschamps), em homeagem ao técnico francês.
Didier Deschamps é apenas o terceiro na história da Copa do Mundo a levar a taça para casa como técnico depois de tê-la conquistado como jogador --ele ajudou sua seleção a conquistar o Mundial pela primeira vez em 1998.
A estação Victor Hugo será chamada Victor Hugo Lloris em reconhecimento ao goleiro e capitão Hugo Lloris.
Já a estação de Bercy se tornará "Bercy les Bleus", que lembra "Merci Les Bleus".
A seleção francesa está voltando ao país nesta segunda-feira para comemorar a vitória em evento na avenida Champs-Élysées.
Em um extremo da avenida, outra estação de metrô chamada "Charles de Gaulle-Étoile" está sendo rebatizada como "On a 2 Étoiles", substituindo o nome do ex-líder francês pela frase comemorativa "Temos duas estrelas", uma para cada Copa do Mundo conquistada.
Com o aumento na procura por camisas da seleção, a polícia pediu que multidões a se distanciassem da entrada da loja da Nike na Champs-Élysées na manhã desta segunda-feira.
A Inglaterra, que surpreendeu muitos chegando à semifinal do torneio, também mudou o nome da estação Southgate do metrô de Londres para estação Gareth Southgate em homenagem ao técnico de sua seleção.
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Trump diz que cúpula com Putin foi "ainda melhor" que reunião com Otan
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE6G13M_L.jpgO presidente norte-americano, Donald Trump, descreveu sua reunião de segunda-feira com o presidente russo, Vladimir Putin, de maneira positiva e tentou desacreditar a visão amplamente difundida de que o dia que passou com Putin em Helsinque, na Finlândia, foi prejudicial para os Estados Unidos.
"Embora eu tenha tido uma ótima reunião com a Otan, arrecadando vastas quantias de dinheiro, tive uma reunião ainda melhor com Vladimir Putin, da Rússia", tuitou Trump nesta terça-feira.
"Infelizmente, não está sendo noticiado desta maneira - as fake news estão à toda!"
A coletiva de imprensa de Trump ao lado de Putin, na qual refutou avaliações da inteligência dos EUA segundo as quais a Rússia interferiu na eleição de 2016, atraiu críticas de membros dos dois partidos políticos norte-americanos, que disseram que ele colocou os interesses russos acima daqueles de seu país.
Na semana passada Trump se encontrou com aliados da Otan, pressionando-os para que aumentem seus gastos com a defesa. Em outro tuíte publicado nesta terça-feira, ele assumiu o mérito pela força da entidade, dizendo que ela está mais bem financiada "só por minha causa".
"Tive uma ótima reunião com a Otan", disse ele no mesmo tuíte. "A Otan estava fraca, mas agora está forte de novo (ruim para a Rússia). A mídia só diz que fui rude com os líderes, nunca menciona o dinheiro!"
O fato é que a reunião que Trump classificou como produtiva com Putin, foi classificado pelo presidente russo como interessante. O faro é que o presidente norte americano, está enfrentando uma chuva de críticas em seu país. Há uma onda de reações negativas nos Estados Unidos à forma que Trump se apresentou perante Vladimir Putin, em Helsinquia. Os democratas e republicanos não gostaram, em especial de ouvir Trump defender o presidente da Rússia no caso da alegada interferência russa nas eleições americanas, quando o próprio serviço secreto norte-americano já certificou que houve tal ingerência.
Para alguns Trump mostrou fragilidade, o que nos leva a questionar, será que ele está defendendo seus próprios interesses, talvez defender o presidente do país oponente não é uma manobra de Trump? Será que os Estados Unidos está em posição de fraqueza?Vamos aguardar o fatos.
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100 anos de Nelson Mandela
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/i...zc6adZsqIMCOeOCem anos após o nascimento de Nelson Mandela, a África do Sul presta nesta quarta-feira (18) uma homenagem a este ícone da luta contra o Apartheid com uma marcha simbólica liderada por sua viúva, Graça Machel, e um fórum organizado pelo ex-presidente americano Barack Obama.
Todos os anos, o "Mandela Day", que marca o nascimento em 18 de julho de 1918 de "Madiba", o apelido do líder sul-africano, é comemorado em todo o mundo. "Atuem, inspirem-se na mudança, façam de cada dia um Dia Mandela", exorta a fundação que leva seu nome.
"Mandiba" foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do apartheid, vigente entre 1948 e 1993. Ele morreu no dia 5 de dezembro de 2013, aos 95 anos. Entre outras distinções, recebeu em vida o prêmio Nobel da Paz.
Na terça-feira (17), em um discurso em um estádio em Joanesburgo para 15 mil pessoas, o ponto alto das comemorações em homenagem a "Madiba", Barack Obama lembrou "a onda de esperança que tomou conta do mundo" depois da libertação de Mandela.
O 44º presidente dos Estados Unidos, fez um discurso marcante a comemorar em Joanesburgo o centenário do nascimento do 1º presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela (18.7.1918-5.12.2013). O "inspirador" Madiba e o seu "seguidor" Obama têm em comum ainda o terem sido o primeiro presidente negro, respetivamente, da África do Sul e dos Estados Unidos, ambos marcados pela ’desigualdade racial’.
Centenário de Mandela: Homenagem de Obama entre críticas a ’fatos alternativos’ antidemocráticos e aplauso a campeões do ’FrançÁfrica’
Cinco pontos fortes da palestra — a 16ª edição do evento "Annual Lecture" promovido pela fundação de Mandela .
Um, a condenação dos ’fatos alternativos’: “Temos de acreditar nos fatos. Sem fatos não há nenhuma base para a cooperação”. Obama exemplificou com a atual política negacionista das alterações climáticas identificadas pelos cientistas, que é uma ameaça ao futuro do planeta.
Outro, foi a defesa da imigração como uma força. O exemplo está “na diversidade de origens dos campeões do mundo – “não se parecem com os gauleses, mas são todos franceses”.
Outro ainda, a condenação da economia global sem fronteiras, que desligada das pessoas leva a fechos de fábricas , pois respodnem às exigências dos acionistas").
Viva a democracia: “a política do medo, ressentimento e isolamento” do ‘autocrata eficiente’ “é uma falsa promessa” que “aumenta a um ritmo inimaginável há poucos anos”, indicou Obama.
Avivar a esperança foi o mote para conclusão de que “cada geração tem a oportunidade de mudar o mundo”, através da “união do coletivo” .
Sem mencionar nomes, terá Obama feito uma crítica indireta a forma como o atual presidente dos EUA gerencia conflitos e situações com outros países? Unir forças, expor seu ponto de vista, e levar de volta o país ao crescimento justifica tais ações intempestivas, que podem levar a nação ao isolamento?
Fonte: Fotos BBC/Le Monde/DW.
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Se pesquisar por "idiot" no Google vai encontrar Trump
http://hellotricity.in/wp-content/up...llotricity.pngO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diz ser um "gênio" e ter um elevado QI, mas o algoritmo de pesquisa do Google parece discordar. Se pesquisar por "idiot" no motor de pesquisa, as primeiras imagens com que irá aparecer o rosto do chefe de Estado norte-americano.
Ainda que Trump se destaca nas imagens encontradas, não foi o único a aparecer nelas. Albert Einstein, laureado com o prêmio Nobel de Física em 1921, também aparece, ainda que a generalidade das pessoas não se lhe refiram como sendo "idiota". Robert De Niro também aparece, mas apenas por já ter chamado "idiota" ao presidente norte-americano.
Como qualquer algoritmo, e o do Google não é exceção, pode ser manipulado. Foi o que parece ter acontecido desde que Trump visitou o Reino Unido, com milhares de pessoas a marcharem nas ruas em protesto pela sua visita. Ativistas informáticos uniram-se para avançarem com uma campanha digital contra o líder dos Estados Unidos, tentando colocar a música "American Idiot", dos Green Day, em primeiro lugar na tabela do Google. Falharam, mas, por acaso, conseguiram colocar o algoritmo do Google a apresentar Trump quando se pesquisa por "idiot".
Não é a primeira vez que o algoritmo do Google é manipulado .A campanha eleitoral das presidenciais norte-americanas de 2016 ainda estavam ao rubro quando qualquer pesquisa com a palavra "violador" direcionada as pessoas para imagens do antigo presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, marido da então candidata presidencial democrata e adversária direta de Trump, Hillary Clinton.
Agora Trump também aparece neste tipo de pesquisa. Foi a primeira vez que ativistas conseguiram manipular o algoritmo do Google para atacarem o chefe de Estado norte-americano. Será que o feitiço pode ter-se virado contra o feiticeiro.
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Na guerra comercial, China usa desenho para atingir produtores dos EUA
Um meio a uma tensa guerra comercial com os Estados Unidos, o governo da China adotou uma arma improvável: uma soja em desenho animado.
"Oi, pessoal. Eu sou uma soja. Pode não parecer tanto, mas sou muito importante", diz o personagem animado em um vídeo postado nesta sexta-feira no site da China Global Television Network (CGTN), a rede internacional de notícias da estatal China Central Television.
O pequeno vídeo em inglês com legendas em chinês parece destinado a minar o apoio à disputa comercial por parte dos produtores norte-americanos, que figuram como grandes defensores do presidente Donald Trump. O material destaca os impactos negativos que as tarifas poderiam ter sobre as exportações norte-americanas de soja.
Seu lançamento se segue à imposição, em 6 de julho, de tarifas sobre 34 bilhões de dólares em importações chinesas pelos Estados Unidos. Em troca, a China cobrou impostos sobre o mesmo valor de produtos dos EUA, incluindo a soja. Trump também ameaçou mais tarifas de 200 bilhões de dólares em produtos chineses.
O vídeo também evidencia os esforços do Partido Comunista da China para recorrer a atores estrangeiros, cartoons e até rap como meio para passar suas mensagens em formatos mais leves.
A opção pelo narrador incomum ilustra como Pequim vê a soja como uma ferramenta poderosa na batalha com seu principal parceiro comercial. A soja foi a maior exportação agrícola dos Estados Unidos para a China, no valor de 12 bilhões de dólares no ano passado.
O vídeo é em parte educacional, mas destina-se principalmente a transmitir uma mensagem política.
Depois de destacar os principais usos da soja, do tofu à ração animal, a oleaginosa do vídeo chinês volta o foco para seu papel central na guerra comercial.
A China pode optar por comprar seus grãos de outros exportadores, como Argentina e Brasil, se os preços se tornarem muito caros, diz a soja no vídeo.
Mas a queda nos preços e o recuo nas vendas prejudicariam os produtores de soja dos EUA, ela alerta, apontando que os preços nos EUA caíram 18 por cento de maio até o início de julho, para o menor nível registrado neste ano.
Nove dos dez maiores Estados produtores de soja votaram em Trump nas eleições presidenciais de 2016, segundo o vídeo.
"E então, os eleitores vão apoiar Trump e os republicanos quando sentirem os impactos em seus bolsos?", pergunta a soja na animação.
O desenho não menciona que os preços do farelo de soja na China estão subindo, provocando temores de inflação de alimentos. O produto é um ingrediente crucial para ração animal para produtores de suínos, e o país é o maior consumidor de carne suína do mundo.
Para assistir ao vídeo, acesse o link:: https://news.cgtn.com/news/3d3d414e7...4/share_p.html
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Embaixadora dos EUA na ONU diz: me sinto como se"vestisse uma armadura todos os dias
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE6N1IS_L.jpgO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomou posse afrontando a Organização das Nações Unidas (ONU) e nomeou a política Nikki Haley como embaixadora para colocar em prática sua agenda disruptiva, mas ela também mostrou a Trump como a entidade mundial serve aos seus propósitos, especificamente no tocante à Coreia do Norte.
O fato de o Conselho de Segurança da ONU ter adotado sanções mais rígidas por unanimidade três vezes no ano passado para pressionar Pyongyang a negociar o fim de seu programa de armas nucleares é o exemplo que Haley deu a Trump em um telefonema em junho.
Em uma entrevista à Reuters, Haley contou ter dito a Trump: "Não estaríamos na situação em que estamos com a Coreia do Norte sem a ONU porque essa era a única maneira de envolver a comunidade internacional".
Os EUA e outros países acreditam que as sanções ajudaram a convencer o líder norte-coreano, Kim Jong Un, a se reunir com Trump em uma cúpula histórica em Cingapura em junho.
Haley disse que Trump lhe perguntou o que ela pensava da ONU depois de 17 meses na organização e depois de seu país ter se tornado o primeiro a deixar o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Ela disse que listou uma série de queixas.
"Inacreditavelmente burocrática, desperdiça muito dinheiro, tem alguns preconceitos contra Israel, contra nós às vezes, ignora muito do que está acontecendo que necessita atenção."
O relato de Haley sobre o telefonema ilustra como ela orienta o presidente que rejeita fóruns e pactos internacionais que Washington ajudou a construir durante décadas. Quando Trump assumiu, classificou a ONU como um clube para as pessoas se encontrarem, conversar e se divertir.
Alguns diplomatas têm dito ver a ex-governadora da Carolina do Sul como a face moderada da política externa norte-americana. Quando Trump os deixa confusos, alguns deles a procuram para obter uma interpretação.
Haley disse que seu trabalho é dar clareza a tudo que o governo está fazendo para que ninguém se pergunte qual é nossa posição. Sempre quis garantir que não existam zonas cinzentas. Que seja preto no branco", disse ela na entrevista feita no mês passado durante uma viagem à Índia, país do qual seus pais emigraram aos EUA.
Ela disse: "Não vejo (meu papel) como o de alguém que defende uma política 'A América Primeiro', vejo como o de alguém que defende a América porque todos os dias sinto como se vestisse uma armadura. Só não sei quem vou enfrentar naquele dia".
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Sob críticas, premiê grego visita cidade atingida por incêndio que deixou 91 mortos
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE6T16Q_L.jpgO primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, se encontrou com sobreviventes de um incêndio florestal que matou ao menos 91 pessoas durante sua primeira visita à cidade de Mati, nesta segunda-feira, depois de ser criticado pela reação do governo à tragédia.
O incêndio teve início uma semana atrás na localidade turística situada 30 quilômetros a leste de Atenas, e Tsipras foi atacado por partidos de oposição devido à maneira como o governo lidou com o desastre, que também deixou dezenas de feridos.
Extremamente criticado por sua resposta lenta ao ocorrido, Tsipras assumiu toda a responsabilidade política e prometeu uma série de mudanças, entre elas a repressão a construções ilegais e aleatórias que se acredita terem intensificado as chamas.
Ele passou cerca de uma hora na área e se encontrou com moradores, bombeiros e policiais, disse seu escritório em um comunicado.
"Hoje visitei o local da tragédia", tuitou Tsipras. "Sinto uma tristeza inexprimível, mas também um respeito imenso por aqueles que lutaram uma batalha desigual com as chamas".
Especialistas afirmaram que um misto de mau planejamento urbano, incluindo a falta de rotas apropriadas de acesso à praia, e muitas construções próximas de áreas florestais, incluindo casas construídas sem licença, aumentaram as proporções do desastre.
Um total de 25 pessoas ainda estão desaparecidas e 28 corpos ainda não foram identificados, disse o corpo de bombeiros no domingo.
O governo grego divulgou na quinta-feira uma série de imagens de satélite para amparar sua denúncia de que os incêndios foram premeditados. Toskas afirmou que há evidências e testemunhos que sustentam essa hipótese. Segundo ele, em menos de meia hora foram registrados 13 focos de incêndio, todos alinhados paralelamente à estrada, e as fotos e vídeos dos satélites confirmam isso.
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Trump questiona venda de armas feitas em impressoras 3D após ações judiciais
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE6U14C_L.jpgO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou preocupações com a venda de armas plásticas feitas em impressoras 3D nesta terça-feira, um dia depois que vários Estados entraram com uma ação contra a administração Trump para impedir a publicação de projetos para tais armas na internet.
Na segunda-feira oito Estados e o Distrito de Colúmbia apresentaram uma ação civil para contestar um acordo de junho feito pelo governo federal e a Defense Distributed que permite à empresa publicar legalmente seus projetos. Seus planos devem estar disponíveis para download na quarta-feira.
“Estou estudando a questão de armas plásticas 3D serem vendidas ao público", disse Trump em um tuíte que mencionou o poderoso grupo de lobby Associação Nacional do Rifle. "Já falei com a NRA, não parece fazer muito sentido."
Representantes do Departamento de Justiça dos EUA não responderam de imediato a um pedido de comentário.
Na ação apresentada na segunda-feira, os Estados argumentaram que, graças aos projetos online, criminosos terão acesso fácil a armas driblando as vendas e regulamentos tradicionais.
Grupos de defesa da posse de armas têm minimizado as preocupações sobre as armas 3D, dizendo que a tecnologia é cara e que as armas não são confiáveis.
A batalha legal é a disputa mais recente a respeito do direito às armas nos EUA, que nos últimos anos testemunharam uma série de massacres a tiros que renovaram um debate já antigo sobre o acesso a armas de fogo.
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Juiz bloqueia códigos para imprimir armas 3D nos EUA
https://imagens.publicocdn.com/image...type=JPG&w=823Um juiz federal norte-americano decidiu bloquear a autorização da impressão de armas 3D em casa, que recentemente foi aprovada pelo Departamento de Justiça norte-americano. A ordem judicial foi publicada nesta terça-feira, depois de um grupo de oito procuradores-gerais de oito Estados norte-americanos ter preenchido um pedido para bloquear a medida autorizada pela Administração Trump. O travão judicial tem efeito nacional e traduz-se na suspensão temporária da autorização para a produção de armas letais caseiras através da impressão 3D em todo o país.
Robert S. Lasnik, o juiz responsável pelo bloqueio, explicou que existem "constrangimentos relacionados com a Primeira Emenda" que deverão ser revistos mais tarde em tribunal, mas que, para já, "as instruções de como produzir armas 3D na internet deviam ser suspensas". O caso voltará a ser discutido no tribunal de Seattle a 10 de Agosto.
"As armas impressas em 3D são armas funcionais que regra geral não são reconhecidas por detectores de metais, por serem feitas por outros materiais (como o plástico), além de que não é possível rastreá-las, uma vez que não contêm o número da série", lia-se no documento entregue ao juiz e citado pela Associated Press. "Qualquer pessoa com acesso a ficheiros CAD e a uma impressora 3D pode produzir, ter ou vender estas armas."
Também na terça-feira, o Presidente norte-americano reconheceu que "não faz muito sentido" a entrada em vigor da autorização para imprimir armas 3D em casa. A declaração de Trump chegou já depois de a empresa que fornece os códigos para a impressão de armas ter disponibilizado modelos de nove armas diferentes. Entre sexta-feira e domingo foram descarregados mais de mil ficheiros com guias e códigos para produção caseira.
Há duas semanas foi divulgado o acordo, altura em que a Defense Distributed avançou com a publicação dos códigos. O acordo feito com o Governo tinha estipulado que os manuais voltariam a estar online a 1 de Agosto. Ficaram disponíveis na passada sexta-feira, cinco dias antes do prazo.
A decisão do Departamento de Estado norte-americano tinha posto fim a uma batalha legal de cinco anos da Defense Distributed, a organização sem fins lucrativos que defende o livre acesso a informação que permita fabricar armas através daquela tecnologia, criada por Cody Wilson, então com 25 anos. Foi Wilson quem conseguiu criar pela primeira vez uma arma através de uma impressora 3D. Depois de cria-la, lançou um site para partilhar o código e as instruções de produção. Até a Administração Obama intervir, foi descarregado mais de 100 mil vezes.
Wilson, que atualmente tem 30 anos, iniciou uma batalha legal contra o Governo norte-americano por violação da primeira emenda da Constituição, que protege de forma explícita a liberdade de expressão. Do lado do Departamento de Estado, o Governo considerava que os ficheiros violavam uma lei que proíbe a exportação não autorizada de materiais com fins militares, uma vez que esta tecnologia poderia ser exportada. Além disso, o Governo dos EUA temia que os problemas com armas de fogo aumentassem, devido à facilidade de produção caseira.
O uso da ciência e da tecnologia para fins reprováveis, é necessário? A obsessão pela liberdade do uso de armas chegue ao ponto de tornar possível a produção de armas num mercado caseiro?
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Cidades dos Estados Unidos processam governo Trump por "sabotar" Obamacare
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE711K4_L.jpgQuatro grandes cidades norte-americanas entraram com um processo nesta quinta-feira argumentando que o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, está, inconstitucionalmente, tentando sabotar o Obamacare ao não executar fielmente a lei de seguros de saúde.
A ação apresentada no tribunal federal de Baltimore pelas cidades de Baltimore, Chicago, Cincinnati e Columbus, em Ohio, argumenta que o presidente republicano está "travando uma campanha implacável para sabotar e, por fim, anular a lei".
O processo afirma que, como o Congresso não revogou o Ato de Saúde Acessível (ACA), como o Obamacare é conhecido legalmente, a Constituição exige que Trump garanta que a lei, como todas as outras, seja "executada fielmente".
As cidades dos Estados de Ohio, Maryland e Illinois argumentaram que as ações do governo as estão forçando a gastar mais com cuidados não ressarcidos para seus moradores, ao elevar a quantidade de indivíduos sem seguro.
A ação disse que Trump está indo contra sua obrigação de garantir o cumprimento da lei ao tomar ações executivas que visam miná-la, depois que não foi capaz de revogá-la no Congresso, como prometeu que faria durante sua campanha.
"Ao exercer ativa e declaradamente a autoridade executiva para sabotar o ACA, os réus não estão agindo com boa fé; ao invés disso, eles usurparam a função legislativa do Congresso e estão violando a Constituição", disse.
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos não respondeu de imediato a pedido por comentário.
O Ato de Saúde Acessível foi implementado em 2010, durante governo do presidente democrata Barack Obama. A lei ampliou seguros de saúde para cerca de 20 milhões de norte-americanos.
Resumo sobre o Obamacare
Patient Protection and Affordable Care Act. O Patient Protection and Affordable Care Act (PPACA ou Lei de Proteção e Cuidado ao Paciente) chamado comumente como Affordable Care Act (ACA) ou “Obamacare”, é uma lei federal dos Estados Unidos sancionada pelo presidente Barack Obama em 23 de março de 2010.
Uma das grandes bandeiras de campanha de Barack Obama foi a reforma do sistema de saúde o “Obamacare”, de forma a tornar os cuidados de saúde mais acessíveis a um maior número de norte-americanos.
Os custos de saúde dos Estados Unidos não são pagos pelo governo a não ser para cidadãos abaixo da linha da pobreza ou acima de 65 anos. E apenas serviços mais básicos. Em um caso ou outro, a pessoa pode ir até a corte pedir para que o governo arque com os custos. Mas são casos isolados e demoram um tempo ate que o juiz decida.
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Ivanka trump não considera a imprensa inimiga do povo
https://cdn.images.express.co.uk/img...=1533288615915Em uma entrevista organizada pelo site Axios, a primeira-filha Ivanka Trump se distanciou do posicionamento antagonista do seu pai aos veículos de comunicação da grande mídia.
“Não sinto que os meios de comunicação sejam inimigos das pessoas”, disse Ivanka Trump ao ser questionada sobre o tema, conforme reportado no jornal O Globo.
A primeira-filha acrescentou, segundo O Antagonista:
Certamente, já tive meu quinhão de reportagens sobre mim que não são totalmente precisas, então sou sensível a essas reclamações. Mas não acho que a imprensa seja inimiga do povo.
Horas depois, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se manifestou sobre o assunto em seu perfil pessoal no Twitter.
Perguntaram à minha filha Ivanka se a imprensa é ou não a inimiga do povo. Corretamente, ela disse que não. São as FAKE NEWS, que são um grande percentual da imprensa, as inimigas do povo!
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EUA aplicam novas sanções relacionadas à Coreia do Norte
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...1419494235.jpgOs Estados Unidos aplicaram nesta sexta-feira uma nova série de sanções relacionadas à Coreia do Norte, mencionando um cidadão russo e três entidades, incluindo um banco de Moscou e uma companhia de comércio chinês.
Em comunicado publicado em seu site, o Departamento do Tesouro dos EUA identificou o banco comercial russo Agrosoyuz, a empresa Korea Ungum Corp, de Pyongyang, e a chinesa Dandong Zhongsheng Industry & Trade, que o Tesouro disse ter relações com o banco norte-coreano Foreign Trade Bank.
O comunicado também mencionou o cidadão russo Jong Won Ri.
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Lisa Brennan-Jobs, a filha rejeitada de Steve Jobs, relata em livro a relação difícil
https://static.glamurama.uol.com.br/2018/08/Lisa1.jpgSteve Jobs sempre teve fama de “difícil”, e um novo livro com detalhes sobre esse lado nem tão comentado do fundador da Apple promete reacender a discussão a respeito da personalidade controversa dele. A obra em questão é “Small Fry” (algo como “Insignificante”, em tradução livre), chega às bancas do hemisfério norte no começo do mês que vem assinada pela filha mais velha de Jobs, Lisa Brennan-Jobs, jornalista por formação e colaborada esporádica da revista de Oprah Winfrey, a “O”.
Como muita gente sabe, a relação dos dois nunca foi das melhores e chegou a ser retratada na cinebiografia “Steve Jobs”, de 2015. O criador do computador pessoal e do iPhone demorou anos para reconhecer a paternidade da herdeira, que em suas memórias prestes a serem publicadas, afirma nunca ter se recuperado propriamente disso e sofreu com a rejeição de Jobs até os últimos momentos do empresário.
Uma parte do livro foi divulgada nessa quinta-feira pela “Vanity Fair”, e choca pela intensidade dos relatos. Lisa afirma que ouviu do pai famoso quando tinha apenas nove anos de idade que jamais receberia qualquer coisa dele. O chega pra lá teria acontecido depois que ela, hoje com 40 anos, pediu de presente o Porsche que Jobs dirigia quando a visitava uma vez por mês.
“Não sei se ele se referia ao carro ou outra coisa, mas sua voz me machucou muito”, ela escreveu. Jobs também teria demorado décadas para admitir que batizou o primeiro Macintosh da Apple com o nome de sua primogênita, e isso graças a Bono. É que o líder do U2 o recebeu em sua vila no sul da França, em 2005, e logo lhe questionou sobre o nome do PC, ao que ele confirmou que foi dado em homenagem à filha.
Presente durante a conversa deles, Lisa até agradeceu o roqueiro. “Obrigado por ter feito essa pergunta, foi a primeira vez que ele admitiu isso na minha frente”, disse na ocasião. Quando Jobs já estava bastante debilitado, ela o visitava frequentemente em sua casa em Cupertino, na Califórnia. E vez por outra era alvo das tiradas nem tão amigáveis dele.
Curiosamente, quem testemunhou parte dessas interações foi um monge brasileiro chamado Segyu Rinpoche, que se tornou uma espécie de guia espiritual de Jobs e companhia frequente dele no fim da vida. Apesar de tudo isso, Lisa garante que sempre se orgulhou de seu pai e confirma no livro que recebeu uma herança multimilionária dele, cujo valor não confirma mas já foi estimada em US$ 250 milhões (R$ 937 milhões).
Jobs conheceu a mãe dela, Chrissan Brennan, no fim dos anos 1970. Eles chegaram a viver juntos durante um tempo, mas se separaram depois que Chrissan engravidou. Sem o apoio do ex, ela precisou trabalhar de garçonete e faxineira para sustentar Lisa e deu sua versão dos fatos em uma biografia que lançou em 2013, na qual o xinga de tudo e diz que “o dinheiro e o poder lhe subiram à cabeça” e afirma ter sido “o alvo número um da crueldade dele”.
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EUA vão impor novas sanções que terão grande impacto na economia do Irã, dizem autor
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE7513Z_L.jpgO governo do presidente dos EUA, Donald Trump, vai implementar com vigor as sanções econômicas que está impondo novamente contra o Irã nesta semana e espera que as medidas tenham um impacto significativo na economia iraniana. O chefe da diplomacia americana , Mike Pompeo, prometeu neste domingo (5/08) que ” fará cumprir as sanções” .
As sanções visarão a compra de dólares por parte do Irã, o comércio de metais e outras transações, carvão, softwares relacionados a indústria e seu setor automobilístico.
As autoridades acrescentaram que Trump está pronto para encontrar líderes iranianos a qualquer momento na tentativa de elaborar um novo acordo com Teerã, depois que o presidente norte-americano retirou o país do acordo nuclear de 2015 em maio.
"Não há dúvidas de que essas sanções financeiras continuarão a provocar significante pressão financeira", disse uma das autoridades a repórteres.
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Maconha para animais de estimação ?
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE771BH_L.jpgUma onda de pesquisas médicas tem gerado novos indícios de que a maconha pode ajudar cães e gatos a tratar artrite, epilepsia, ansiedade e outras doenças sem os efeitos colaterais de remédios tradicionais, mas veterinários nos Estados Unidos temem violar leis federais ao receitá-la.
Ao menos 30 Estados norte-americanos legalizaram a maconha medicinal, mas nenhum deles emitiu cláusulas sobre o que fazer em casos de animais doentes.
Como resultado, veterinários relutam até mesmo em falar sobre a maconha, que continua sendo ilegal de acordo com a lei federal norte-americana, por medo de colocar suas licenças profissionais em risco, disse Jeffrey Powers, presidente do subcomitê de canabinoides da Associação Americana de Medicina Veterinária.
Isso faz com que os próprios donos dos animais precisem tomar importantes sensíveis como a dosagem e duração do tratamento.
Uma mudança pode ocorrer em breve na Califórnia, que parece prestes a aprovar a primeira lei do país que daria a proteção jurídica que os veterinários precisam para tirar dúvidas sobre o uso de maconha para tratar animais de estimação.
"Um humano pode receber conselhos de seu médico, mas um cachorro não pode, legalmente. É bizarro", disse Judy Boyle, de 62 anos, cujo cão Mac vem tomando remédios tradicionais há anos para tratar artrite e ansiedade. O efeito cumulativo dos medicamentos estava causando insuficiência renal em Mac.
Em março, após pesquisa na internet, Judy decidiu substituir os remédios por petiscos de canabinoide para tratar seu boiadeiro australiano de 18 quilos. Cinco meses depois, ele está muito mais calmo e disposto, e sua função renal voltou ao normal pela primeira vez em anos, disse Judy.
O canabidiol- um extrato de cannabis também conhecido como CBD -é o principal ingrediente de óleos de maconha, petiscos e outros produtos para animais de estimação que agora estão mais populares do que nunca. O CBD está associado ao alívio da dor, ao contrário do THC, o ingrediente da maconha que, em altas concentrações, pode causar sensações eufóricas.
Como o governo federal continua rotulando a cannabis como uma substância controlada e o secretário de Justiça, Jeff Sessions, prometeu ser mais rígido em relação à maconha, muitos veterinários foram alertados por seus conselhos estaduais a não mencionarem a substância como opção de tratamento.
Atualmente "os veterinários cometem uma violação da lei da Califórnia se incorporam a cannabis em seus consultórios", disse o Conselho de Medicina Veterinária californiano em comunicado. O mesmo vale para a maioria dos Estados norte-americanos.
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Em pleno Século 21 quem precisa de armas? Quem precisa de armas 3d? Ninguém!
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Trump joga todo o problema dos estados unidos as outras nações. Mas o problema é tão dócil aos estados unidos que sempre retorna.
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Metade dos britânicos quer decisão final sobre Brexit se conversas com UE fracassare
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE790WY_L.jpgCaso as conversas sobre o Brexit não resultem em um acordo, metade dos britânicos acredita que a decisão final sobre uma possível separação da União Europeia deveria ser submetida ao público em um referendo, de acordo com uma pesquisa com mais de 1 mil pessoas publicada nesta sexta-feira.
A pesquisa YouGov, realizada entre 31 de julho e 7 de agosto e encomendada pela campanha pró-referendo "People's Vote", revelou que 45 por cento do eleitores apoia a realização de uma consulta sobre a finalização das negociações, seja qual for o resultado, e que 34 por cento se opõem.
Quando perguntados quem deveria decidir sobre sair ou ficar caso as conversas terminem sem um acordo, 50 por cento dos entrevistados responderam que deveria ser o público votando em um referendo, e 25 por cento disseram que deveriam ser os parlamentares votando na legislatura.
"Em todo o espectro, a mensagem dos eleitores nesta pesquisa é clara: se o governo e o Parlamento não conseguem resolver o Brexit, o povo deveria", disse Peter Kellner, ex-presidente do YouGov.
Faltando menos de oito meses para o Reino Unido se separar da UE, a primeira-ministra britânica, Theresa May, ainda não encontrou uma proposta para manter os laços econômicos com o bloco que agrade os dois lados de seu partido dividido e seja aceitável para os negociadores em Bruxelas.
Ela propôs um meio-termo que manteria seu país em uma zona de livre comércio de bens manufaturados e agrícolas com a UE na qual ainda teria que cumprir algumas regras do bloco. Alguns de seu partido querem laços mais estreitos, e outros um rompimento mais radical.
Diante das três possibilidades de continuar na UE, sair sem um acordo e aceitar o acordo de May, 40 por cento dos entrevistados preferem a permanência, 27 por cento sair sem um acordo e 11 por cento uma separação com o acordo.
No final de semana, o ministro do Comércio britânico, Liam Fox, disse ver uma chance de 60 por cento de um Brexit sem acordo, o que forçaria a quinta maior economia do mundo a deixar a UE em 29 de março de 2019 sem um pacto comercial.
A libra esterlina recuou para seu menor nível em mais de um ano nesta sexta-feira, acumulando uma perda de 1,9 por cento desde a segunda-feira, devido aos temores de uma desfiliação britânica sem um acordo.
O governo de minoria de May enfrentará uma série de momentos do tipo 'tudo ou nada' no processo do Brexit nos próximos meses. Londres e Bruxelas querem firmar um acordo definitivo em outubro para haver tempo para ratificá-lo.