Premiê chinês diz que ninguém se beneficiará de uma guerra comercial
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEE2Q0XZ_L.jpgO primeiro-ministro da China, Li Keqiang, disse nesta quinta-feira em Sófia que "ninguém vai se beneficiar de uma guerra comercial" e afirmou que esse tipo de conflito "dificulta" o comércio mundial.
Em entrevista coletiva depois de se reunir em Sófia com seu colega búlgaro, Boiko Borisov, Li afirmou que a China "nunca teria iniciado uma guerra comercial com ninguém porque não é uma solução razoável", se referindo à escalada da crise de tarifas entre Washington e Pequim que abriu passagem hoje ao primeiro dia de um conflito comercial entre ambos.
Li ressaltou que se algum país decidir subir as tarifas, então, o pais irá aplicar as medidas para defender seus interesses.
Ele disse que ninguém vai ganhar nenhuma guerra comercial. Ninguém tira proveito dela. Tal guerra dificulta o processo multilateral do comércio mundial.
Li afirmou que a China defenderá os interesses legais das companhias presentes no país, sem importar sua origem, e garantirá um crescimento econômico constante e estável.
Por outro lado, o premiê expressou sua satisfação com a unidade na Europa e a força do euro. Parabenizando a união da Europa e um euro forte. O mais importante é seguir as regras comerciais e as leis da União Europeia (EU).
Segundo ele, a China entende que a UE é uma força importante para a prosperidade global. Sem a Europa no palco global, não haverá desenvolvimento global.
O primeiro ministro chinês está de visita oficial à Bulgária, onde amanhã participará da sétima reunião de chefes de Governo da China e 16 países da Europa central e oriental (16+1) realizado em Sófia, com o objetivo de aprofundar os laços comerciais e a cooperação econômica entre Pequim e esta região.
Sabe-se que uma guerra comercial oriunda de um protecionismo excessivo, não contribui para o desenvolvimento das nações envolvidas. Mas será que esta questão terá uma solução favorável? Saberemos em breve.
Trump chega à cúpula da Otan e lança ataque à Alemanha
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEE210VR_L.jpgEnquanto isso, Trump inicia sua visita à Europa em uma cúpula de líderes dos países da Otan, em Bruxelas, na qual se espera que ele reitere seus pedidos para que outros países gastem mais com defesa.
Embora não estejam na agenda oficial da cúpula, os líderes europeus expressarão suas preocupações comerciais a Trump, disseram diplomatas.
Trump prometeu manter suas promessas de proteção às indústrias dos EUA contra o que ele diz ser concorrência desleal da União Europeia.
Ao falar em uma entrevista coletiva na frente dos representantes da Otan antes da cúpula de dois dias, Trump lançou um ataque contundente à Alemanha, dizendo que uma enxurrada de acordos de petróleo e gás deu à Rússia muita influência sobre a maior economia do continente.
Em particular, ele destacou o projeto do gasoduto Nord Stream 2 como sendo especialmente "inapropriado".
“ Alemanha é totalmente controlada pela Rússia. Eles vão receber entre 60% e 70% de sua energia da Rússia e um novo gasoduto, e você me diz se isso é apropriado porque acho que não", disse Trump, antes de criticar o fracasso de Berlim para aumentar significativamente os gastos com defesa.
Trump como de costume, lançou seus ataques verbais no twitter, acusando a União europeia de tornando impossível as negociações para trabalhadores e fazendeiros norte americanos, com taxas e condições abusivas, e a américa não pode mais pagar por isso.
A questão é, será que o protecionismo exacerbado de Trump, levará a novas negociações no comércio internacional? Ou será que ele apenas quer ter o controle e ditar as regras?
Jeff Bezos se torna a pessoa mais rica da história moderna, com fortuna de US$ 150 bi
https://s2.glbimg.com/ZTetML5AUPk-Oq...c3LVg/jeff.jpgRiqueza do dono da Amazon supera em valores corrigidos pela inflação o recorde de US$ 100 bilhões alcançados por Bill Gates em 1999, segundo a Bloomberg.
Com uma fortuna estimada em US$ 151 bilhões pela Bloomberg, o bilionário Jeff Bezos, dono da Amazon, tornou-se a pessoa mais rica da história moderna. A marca de US$ 150 bilhões foi atingida nesta segunda-feira (16) e supera, em valores corrigidos pela inflação, o recorde de US$ 100 bilhões marcado em 1999 por Bill Gates, fundador da Microsoft.
Ninguém conseguiu acumular quantia maior desde 1982, quando a revista Forbes publicou o primeiro levantamento de bilionários da história. O feito foi alcançado graças à valorização das ações da Amazon, que chegaram à cotação máxima de US$ 1.841,95 na segunda.
Mas a fortuna de Bezos não deve ficar acima dos US$ 150 bilhões por muito tempo. Nas negociações estendidas após o fechamento do mercado, o preço dos papéis da Amazon caiu para US$ 1.822,49, impactado pela desvalorização da Netflix, que divulgou resultados fracos e acabou arrastando para baixo outras empresas de tecnologia. Às 11h11 desta terça-feira (17), horário de Brasília, as ações da Amazon recuavam 0,11%, para US$ 1.820,47.
Nos valores atuais, a riqueza de Bezos supera em cerca de US$ 55 bilhões à de Bill Gates, o segundo colocado na lista da Bloomberg, que acumula US$ 95,3 bilhões. Sozinho, o dono da Amazon e do The Washington Post administra quase a mesma quantia detida por toda a família Walton, dos fundadores do Walmart, de R$ 151,5 bilhões.
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títulos do Tesouro dos EUA - Rússia vende quase todos os títulos do tesouro dos EUA
Hoje foi revelado que a Rússia vendeu quase todos os títulos do Tesouro dos EUA. Realizou a segunda transação, e as participações caíram ao nível quase zero de 14.9 (o Tesouro dos Estados Unidos fornece relatórios com o atraso de um mês).
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Deixe-me lembrar que, no início do ano, os títulos do Tesouro dos EUA da Rússia estava no nível de 100. A propósito, Japão e China não venderam títulos do Tesouro dos EUA, mas os compraram .Assim, a Rússia sofre com a falta de dinheiro.
Estudo coloca Brasil como sétimo país mais difícil para compliance
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEB4I0QD_L.jpgQuando o assunto é compliance, o Brasil está longe de ser um exemplo no mundo. Nesta quarta-feira, a TMF Group divulgou a primeira edição The Compliance Complexity Index, com o país ficando na sétima colocação no que diz respeito à complexidade do regime de normas de conformidade.
Temos ouvido muitas referências à importância dos programas de “Compliance” nas empresas. Mas afinal, o que é e qual a abrangência de um programa corporativo de “Compliance”? Vem do verbo “comply” em inglês que significa agir de acordo com uma ordem, conjunto de regras e /ou um pedido.No que diz respeito ao universo corporativo, “Compliance” deva ser entendido com uma abrangência maior e multidisciplinar.
Continuando sobre o tópico, os Emirados Árabes lideram o ranking, seguido de Catar, China, Argentina e Malásia. Na ponta oposta, apresentam menor nível em complexidade, Irlanda, Dinamarca, Curaçao, Honduras e Nicarágua.
O estudo classificou o Brasil com alta complexidade, com as constantes mudanças processuais aumentando as complicações para os empresários. Mesmo sem ter grandes modificações, as alterações para o registro de empresas na junta comercial, na Receita Federal e nas prefeituras aumentam a burocracia.
O relatório destaca o tumultuado clima político e econômico no país, com as eleições presidenciais de outubro servindo para trazer mais incertezas.
O índice examinou a dificuldade de aderir aos regulamentos comerciais em 84 países. A pesquisa inclui tópicos como a facilidade de montar uma empresa; as informações que as empresas devem reportar às autoridades locais; e a dificuldade de cumprir a legislação nacional.
Para a chefe global de compliance e serviços regulatórios estratégicos da TMF, Leila Szwarc, nos últimos anos, a conformidade corporativa internacional tornou-se mais transparente e mais complicada, cara e estressante para os players globais, tudo com o objetivo de nivelar o jogo internacional.
“Muitas novas regulamentações internacionais foram implementadas em todo o mundo, o que em geral promove a visibilidade, mas o caminho e a velocidade na qual eles são implementados diferem de país para país, o que significa que o quadro geral de complexidade está longe de ser uniforme”, explica Szwarc.
Os 10 países mais complexos do mundo para conformidade corporativa:
Emirados Árabes Unidos
Catar
China
Argentina
Malásia
Líbano
Brasil
Vietnã
Polônia
Uruguai
Os 10 mais fáceis para cumprir regras de governança:
Irlanda
Dinamarca
Curaçao
Honduras
Nicarágua
Ucrânia
Luxemburgo
Marrocos
Hungria
Paraguai
Fonte:Reuters
Temores de guerra comercial retornam à linha de frente
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEE310KH_L.jpgOs temores de guerra comercial voltaram à tona depois que a China disse que comentários feitos por um alto funcionário da Casa Branca culpando o presidente chinês Xi Jinping por bloquear o progresso em um acordo para evitar uma guerra comercial foram acusações "chocantes" e "falsas".
Na quarta-feira, Larry Kudlow, que lidera o Conselho Econômico da Casa Branca, disse que acredita que as autoridades chinesas querem um acordo, incluindo o assessor econômico de Xi, Liu He, mas que Xi se recusou a fazer mudanças na transferência de tecnologia e em outras políticas comerciais da China.
Questionada sobre os comentários de Kudlow, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse anteriormente: "Que a relevante autoridade dos Estados Unidos distorça inesperadamente os fatos e faça acusações falsas é algo chocante e além da imaginação."
Os EUA e a China neste mês impuseram tarifas sobre US$ 34 bilhões em importações de cada um em uma disputa crescente que irritou os mercados financeiros.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou outras tarifas, a menos que Pequim concorde em mudar suas práticas de propriedade intelectual e os planos de subsídios industriais de alta tecnologia.
Ao mesmo tempo, a União Europeia está preparando uma lista de contramedidas para potenciais tarifas norte-americanas em carros europeus, disse a comissária de Comércio da União Europeia, Cecilia Malmstrom, acrescentando que espera que uma visita da União Europeia a Washington poderá ajudar a aliviar as tensões.
A guerra comercial não é apenas com a China, mas sim com o mundo. Em sua maneira protecionista de governar, Trump comete erros, causa situações delicadas, tornado-se assim um problema para a confiança na economia global. Se os EUA (Trump) continuarem a agir de tal forma internacionalmente, haverá uma retaliação dura por parte das outras nações? E Trump , por sua vez, irá pagar com a mesma moeda? O desfecho parece estar longe de ser concluído.
OMC vai analisar pedido dos EUA para sanções contra produtos europeus em caso Airbus
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE6I1FA_L.jpgÁrbitros da Organização Mundial do Comércio (OMC) avaliarão um pedido dos Estados Unidos para impor bilhões de dólares em sanções a produtos europeus após uma decisão final da OMC que concluiu que a União Europeia (UE) concedeu subsídios ilegais à Airbus.
O pedido de retaliação por perdas sofridas pela concorrente Boeing, na disputa de longo prazo sobre queixas de benefícios ilegais concedidos a fabricantes de aeronaves, adiciona combustível à crescente tensão comercial transatlântica.
A comissária de Comércio da UE, Cecilia Malmstrom, disse em Bruxelas que espera que uma missão da UE aos EUA ajude a resolver uma disputa comercial ligada ao aço e ao alumínio, mas que o bloco está preparando uma lista de importações dos EUA se Washington impuser tarifas sobre os carros europeus.
Os Estados Unidos entraram com o pedido na OMC na sexta-feira passada para que três juízes estabeleçam o nível de sanções retaliatórias, disse o órgão de comércio global em um documento divulgado na quinta-feira, que não indica o montante de sanções solicitadas. A arbitragem da OMC deve levar cerca de um ano.
O órgão de apelação da OMC decidiu em 15 de maio que a UE falhou em remover os empréstimos subsidiados do governo para o maior avião de passageiros do mundo, o A380, e para o mais novo jato de longa distância da Europa, o A350, causando perdas para Boeing e trabalhadores aeroespaciais norte-americanos.
Essa foi a primeira das duas principais decisões sobre subsídios a fabricantes de aeronaves previstas para este ano. A UE tem enfrentado uma disputa paralela e duradoura com os EUA por causa de um apoio ilegal que diz que Washington deu à Boeing, e Malmstrom disse que quer que esse julgamento também seja discutido antes de iniciar qualquer negociação.
Guerra comercial entre EUA e União Europeia evitada... por enquanto
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O presidente Donald Trump declarou que os Estados Unidos e a União Europeia deram início a uma "nova fase" em seu relacionamento após a reunião com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, na quarta-feira.
Os líderes se comprometeram a expandir as importações europeias de gás natural liquefeito e de soja, além de ambos os lados terem prometido baixar as tarifas industriais.
Eles também concordaram em abster-se de impor tarifas sobre carros enquanto os dois lados dão início a negociações para cortar outras barreiras comerciais, bem como reexaminar as tarifas de aço e alumínio dos EUA e as sobretaxas de retaliação impostos pela União Europeia "no devido tempo".
Trump, em um post no meio da noite no Twitter na quarta-feira, elogiou o acordo, dizendo que era "um grande dia para o comércio livre e justo".
Os comentários otimistas ajudaram a aliviar alguns dos temores de uma guerra comercial transatlântica.
Mercosul
Este acerto é uma significativa mudança para arrefecer a disputa comercial entre as duas potências econômicas. Mas de acordo com especialistas, se por um lado abre a oportunidade para economia global crescer, por outro ameaça o Brasil, especialmente o agronegócio e as negociações do acordo entre a União Europeia e
Mersocul.
Entre as mediadas acertadas por Trump e Juncker está o compromisso dos europeus comprar mais soja dos EUA. Digno lembrar que nas últimas safras o Brasil foi o principal fornecedor de soja à Europa, e, isto pode mudar após esta promessa feita pro Juncker na quarta-feira.
Em relação ao Mercosul, a questão é bem mais complexa. A principio o governo brasileiro tem a impressão de que as negociações feitas entre os dois lideres é que não deverá prejudicar as conversas entre os blocos. A discussão longa entre a União Europeia e o Mercosul está na reta final, é há expectativas de se chegar a um acordo.
Mas segundo especialistas a questão é que a UE pode querer reduzir o ritmo da negociação já lento.
Como pode afetar o Brasil?
O fato é que com tarifas mais baratas, a soja americana pode se tornar mais barata do que a brasileira e, portanto , reduzindo a competitividade do Brasil que negocia pelo mercosul.
O risco para o Brasil é de que pode ficar cada vez mais isolado comercialmente pela União Europeia, que por sua vez, passaria a comprar mais produtos como, carne, açúcar e suco de laranja dos EUA.
Em uma possibilidade remota de acordo entre a China e EUA tornaria o cenário ainda mais desfavorável para o Brasil, pois o Brasil exporta 80% de sua soja para os chineses.
A questão é que em matéria de protecionismo, será que o Brasil não pode criticar outros países? E na realidade os EUA são os verdadeiros concorrentes do Brasil no mundo, pois só não vendem café.