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BRASIL: Taxa de desemprego trimestral aumenta em janeiro para o mais alto nível
Attachment 326A taxa de desemprego do Brasil aumentou pela primeira vez em quase um ano, para 12,2% no trimestre encerrado em janeiro, de 11,8% no trimestre encerrado em dezembro de 2017, superando as expectativas do mercado de uma taxa de 12,0%, de acordo com o país escritório de estatísticas.
O aumento interrompeu uma sequência de nove quedas consecutivas na taxa de desemprego após um pico de 13,7% no primeiro trimestre de 2017. Em comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2017, a taxa de desemprego brasileira caiu 0,4 pontos percentuais.
A população desempregada no Brasil totalizou 12,7 milhões no trimestre encerrado em janeiro de 2018, estável em relação ao ano anterior, enquanto a população trabalhadora brasileira totalizou 91,7 milhões no trimestre, 2,1% maior (1,8 milhão de pessoas) do que no mesmo período de um ano antes. Os trabalhadores com contrato formal no setor privado totalizaram 33,3 milhões, um decréscimo de 1,7% em relação ao ano anterior.
Os funcionários sem contrato formal totalizaram 11 milhões no final de janeiro, 5,6% acima em uma base anual. O número de trabalhadores independentes subiu para 4,4%. A receita real mensal média dos trabalhadores brasileiros foi de R $ 2.169 no trimestre entre novembro de 2017 e janeiro de 2018, estável desde o ano anterior.
A receita real média total dos empregados nos últimos três meses foi de R $ 193,8 bilhões, um aumento de 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
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Brasil: Produção industrial tem o aumento anual mais rápido em janeiro desde 2013
Attachment 410A produção industrial no Brasil subiu 5,7% em janeiro do ano anterior, ganhando força em relação ao mês anterior, quando a produção teve um aumento anual de 4,5%, de acordo com o escritório de estatísticas do país (IBGE).
Foi o maior aumento anual da produção industrial desde abril de 2013, quando a produção industrial aumentou 9,8%. Em comparação mensal e ajustada sazonalmente, a produção industrial brasileira caiu -2,4% em janeiro. Em dezembro, a produção cresceu 3,1%. A produção de bens de capital aumentou 18,3% em janeiro em relação ao ano anterior e caiu -0,3% em relação a dezembro.
A produção de bens intermediários aumentou 4,2% anualmente e caiu -2,4% em comparação mensal, enquanto a produção de bens de consumo aumentou 4,1% em janeiro em relação ao ano anterior e caiu -1,6% a partir de dezembro. A produção industrial de bens de consumo duráveis aumentou 20% ao ano e caiu -7,1% em uma base mensal. A produção de bens semi-duráveis e não duráveis aumentou 3% em janeiro de um ano antes e subiu 0,5% em relação a dezembro.
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Brasil: Inflação anual cai para 2,84% em fevereiro
Attachment 447O índice de preços ao consumidor no Brasil subiu 2,84% em fevereiro em relação ao ano anterior, perdendo força em relação ao mês anterior, quando o índice aumentou 2,86%, de acordo com o escritório de estatísticas do país (IBGE). Foi a taxa de inflação anual mais lenta desde novembro, quando o índice de preços ao consumidor subiu 2,80%.
Os analistas esperavam uma inflação anual de 2,82%. Em comparação mensal, o índice de preços ao consumidor brasileiro aumentou 0,32% em fevereiro - o menor aumento desse mês desde 2000, quando a inflação mensal foi de 0,13%.
Em janeiro, o índice subiu 0,29%. Até agora em 2017, a taxa de inflação no Brasil cresceu 0,61%. A meta de inflação anual no Brasil varia de 3% a 6%. A próxima decisão de política monetária no banco central brasileiro está agendada para 21 de março.
Confiança da construção avança em julho, mostra FGV
A confiança da construção teve alta em julho, conforme levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgado nesta quinta-feira. O índice que mede esse sentimento subiu 1,7 ponto, para 81 pontos, recuperando parte da perda de 3,1 pontos em junho. Em médias móveis trimestrais, o índice se mantém relativamente estável com variação de 0,3 ponto. "A
A alta do índice de confiança no sétimo mês de 2018 foi influenciada principalmente pelas perspectivas de curto prazo dos empresários do setor. O Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 2,7 pontos, para 91 pontos. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) teve aumento de 0,6 ponto, chegando aos 71,4 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor se manteve praticamente estável, com baixa de 0,1 ponto percentual, para 65,5%.
Diante da alta incerteza gerada pelos acontecimentos recentes, os empresários do setor calibraram suas perspectivas de curto prazo em relação às contratações. A proporção de empresas projetando redução no quadro de pessoal nos próximos três meses passou de 24,5% em junho para 23,4%, um mês depois, enquanto aquelas que esperam contratar mais caiu de 18% para 15.7% no mesmo período da comparação.
Intenção de Consumo das Famílias em SP cai pela 4ª vez, -3,9% em julho, Fecomércio
Mais um indicador antecedente de piora das condições econômica: o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em São Paulo voltou a cair em julho, marcando a quarta queda mensal consecutiva. No mês, o indicador atingiu os 86,2 pontos, recuo de 3,9% na comparação com junho (89,7 pontos). Apesar da sequência negativa, o ICF está 10,3% acima do patamar de julho de 2017, que foi de 78,2 pontos.
O ICF é apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e varia de zero a 200 pontos, sendo que abaixo de 100 pontos significa insatisfação, e acima de 100, satisfação em relação às condições de consumo.
Segundo a Federação, todos os sete itens que compõem o ICF ficaram abaixo da pontuação de junho, fato que não ocorria desde maio de 2016, quando o país atravessava o auge da crise política, com o processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff.
Perspectiva em queda
O maior recuo foi notado no item Perspectiva de consumo (-7,9%), que passou de 92,7 pontos em junho para 85,4 pontos no mês atual. Em apenas dois meses, subiu de 35,6% para 41,4% a proporção de entrevistados que declarou que o nível de consumo nos próximos meses de sua família e da população em geral tende a ser menor do que há um ano subiu.
O item Momento para duráveis também apresentou retração (-7,3%) e atingiu 56,1 pontos, sendo, assim, a pior pontuação do ICF neste mês. No mês passado, o indicador que mede o apetite em compras de bens que são, em grande parte, financiados ou parcelados marcava 60,5 pontos. Ainda de acordo com a Federação, para o curto prazo, a tendência é a mesma. O item Nível de consumo atual caiu 3,6%, ao passar de 61,2 pontos em junho para 59,1 pontos em julho. A maioria (54,1%) ainda aponta que está consumindo menos do que há um ano.
Pessimismo com renda atual
O item Renda atual regressou ao patamar pessimista (abaixo dos 100 pontos), com 97,3 pontos, queda de 2,7% em relação a junho. Desta forma, voltou a ter a maioria dos entrevistados (33%) que respondem que o atual nível de renda está pior do que no mesmo período do ano passado.
Os dois itens relacionados ao emprego, Emprego atual e Perspectiva profissional, recuaram 2% e 2,3%, respectivamente. No entanto, são os únicos que ainda estão no patamar otimista, acima dos 100 pontos. A pontuação foi similar, de 108,4 pontos para o primeiro e 109,4 pontos para o segundo.
Acesso mais difícil ao crédito
E com a instabilidade na renda e no desemprego, os bancos voltam a ficar mais seletos na oferta de crédito. E, segundo a FecomercioSP, as famílias sentem isso. O item Acesso ao crédito caiu 3,3% e atingiu os 88 pontos. Em julho, foram 42% dos entrevistados que responderam que está mais difícil, em relação ao ano passado, conseguir empréstimos para compras a prazo.
Faixa de renda
A queda na intenção de consumo também ocorreu em ambas as faixas de renda analisadas. A maior variação foi de -5,1% para o grupo com renda superior a dez salários mínimos (SM) e que voltou ao patamar de 94,4 pontos. O índice do grupo com renda inferior a dez SM caiu menos (-3,4%), porém, está em um grau um pouco mais elevado de insatisfação, com 83,4 pontos.
Piora das condições econômicas das famílias
De acordo com a Federação, essa sequência negativa que se iniciou em abril “evidencia a deterioração das condições econômicas das famílias”. A economia mais fraca e a incerteza política criam preocupações em relação a renda e emprego, fatores fundamentais para incentivar o consumo das famílias, diz a entidade. Aliado a esses pontos, o ICF de julho ainda reflete negativamente a recente greve dos caminhoneiros.
Segundo a entidade, o indicador se junta aos outros índices de confiança da FecomercioSP, do consumidor e do empresário do comércio, que estão registrando quedas nos últimos meses. Para a Federação, o comércio ainda deve continuar mostrando taxas positivas no segundo semestre ajudado pela base fraca de comparação. Mas com variações mais baixas de crescimento, consequência desse crescente receio das famílias no cenário econômico brasileiro e riscos no mercado de trabalho.
Agenda econômica da semana
A semana está quase chegando ao fim, e em relação a dados econômicos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga às 9h os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad contínua), que traz a taxa de desocupação referentes a setembro.
O Banco Central (BC) divulga às 9h30 a nota de política fiscal, com os dados sobre o resultado primário do setor público referentes a setembro.
Dados econômicos para sexta-feira 01
A semana encerra com alguns dados econômicos:
A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulga às 8h os dados do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) referentes a outubro.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga às 9h os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Industrial referentes a setembro.
A CNI divulga às 10h os indicadores da indústria, com dados sobre o faturamento e o emprego no setor, referentes a setembro.
O Ministério da Economia divulga às 15h os dados da balança comercial até a última semana