OMS recomenda menos TV e mais exercícios às crianças
A OMS, Organização Mundial da Saúde, publicou nesta quarta-feira 24/04/2019 seus primeiros conselhos sobre atividades fisicas para crianças menores de 5 anos e exortou que estas passem menos tempo diante das telas e mais se exercitando.
Tal recomendação causou polêmica, levando alguns especialistas a criticarem a OMS, alegando que os dados não tem base suficiente de tempo, e o método adotado para coleta de dados foram simplistas
Segundo a OMS, esta recomendação vem em um momento em que o mundo promove uma vida mais saudável, no momento a obesidade representa uma grande ameaça para a saúde publica e, que 80% dos adolescentes podemos dizer que até adultos, não são suficientemente ativos, por isso, a instituição considerou necessário a adoção de bons hábitos para crianças com menos de 5 anos de idade, visto que é um período crucial para o desenvolvimento de um estilo de vida, embora reconheça que esses conselhos baseiam-se em evidências de baixa qualidade.
Mas críticos questionam , o que significa exatamente "tempo de tela sedentário"? Juliana Willumssen, da área de obesidade e atividade física infantil na a OMS, ressaltou que tal expressão fazia referência ao "tempo de tela passivo".
Dados de baixa qualidade ou não, a realidade é que crianças estão com mazelas de adultos, com o hipertensão, stress, obesidade, e recomendações de uma vida saudável são sempre bem vindas para a saúde, o excesso seja em que campo for é sempre ruim para a saúde mental e física.
Macron reduz impostos e aumenta pensões
O presidente francês, Emmanuel Macron, fez um pronunciamento de cerca de duas horas e meia para apresentar nesta quinta-feira uma série de medidas com as quais espera acalmar a França dos coletes amarelos após cinco meses de protestos e dois meses de um grande debate nacional.
Entre a medidas incluem uma redução de impostos para a classe média e um aumento das pensões (as mais baixas serão atreladas à inflação), uma simplificação das regras dos referendos para tentar que a população se sinta mais envolvida no processo democrático, aumento do salário mínimo para 1000 euros. No entanto, para ter o benefício maior na aposentadoria o cidadão francês terá que contribuir mais, ou seja, trabalhar mais.
Parece mais claro é que Macron decidiu manter o caminho reformista iniciado quando começou seu governo, que já resultou em uma reforma trabalhista e em outra da simbólica SNCF, a estatal ferroviária — e que ainda tem temas espinhosos pendentes.
Resta saber se tais medidas agradará a gregos e troianos, pois, não só foram anunciadas a poucas horas da próxima jornada de protesto dos coletes amarelos, no sábado, mas também a poucos dias do Primeiro de Maio, tradicional data de manifestações dos trabalhadores, e a quase um mês das eleições europeias, a primeira chamada às urnas desde que Macron chegou ao poder.
Povo venezuelano vai às ruas por uma Venezuela livre
A situação parece estar cada vez mais tensa na Venezuela, Juan Guidó convocou a população para ir às ruas, e segundo ele tem apoio dos militares para pôr fim a ditadura bolivariana.
O movimento foi denominado pelo autoproclamado presidente da Venezuela como "Operação Liberdade".
Será que os dias de Maduro no poder estão contados?
Maduro marcha com militares mostrando aopio as forças militares
Os conflitos estão cada vez mais intensos na Venezuela, há um verdadeiro combate no país, anti-Maduro e pró-Maduro. Em uma tentativa de mostrar sua força, Nicolás Maduro conclamou as Forças Armadas do país a combater "qualquer golpista" depois de uma tentativa fracassada de levante militar liderada pelo líder oposicionista Juan Guaidó.
Ao lado de militares e repetindo seu lema "leais sempre, traidores nunca" , ele afirma que é hora de desarmar os golpistas que se vendem a Washington.
O chamado de Maduro chega depois do levante de um grupo reduzido de militares, liderados por Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países. Civis sofrem as consequências e duas mortes já foram relatadas. O movimento pro-Venezuela continua, e quem será o vencedor no final, ainda não podemos afirmar, mas perdedores já se sabe que são muitos.
Os EUA podem invadir a Venezuela?
Os Estados Unidos deram novo impulso às ameaças de uma ação militar na Venezuela, agora de forma mais explícita do que os avisos repetidos de que "todas as opções estão na mesa" na conduta de Washington sobre Caracas.
Com Nicolás Maduro ainda no poder na Venezuela, um dia depois de seus opositores terem convocado um levante para derrubá-lo, os EUA encararam a crise no país sul-americano como um assunto prioritário.
Embora o discurso geral seja o de que Washington prefere que Maduro deixe o poder em uma transição pacífica, representantes da cúpula da Casa Branca fizeram nos últimos dias declarações mais abertas sobre a possibilidade de uma invasão militar da Venezuela.
Mas o que está por trás do interesse dos EUA na Venezuela? Estabelecer a ordem, ou controlar o petróleo para sí? Ou quisá, algo mais?Porque interferir em um país da america latina?
O fato é que, uma ação militar é possível. Se isso for necessário, é o que os Estados Unidos farão", afirmou o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, ao canal Fox Business. O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, disse que os militares devem estar "prontos" para atuar na Venezuela, se preciso. Então, tudo significa que Washington está de fato mais perto de enviar tropas a Venezuela.
De fato, não seria ilegal se eles adotassem qualquer medida de interferência militar na America latina?
O que Trump procura fazer é enfraquecer Maduro com sanções econômicas e com formação de coalizão entre alguns países, com isto ele espera enfraquecer o inimigo para depois contra atacar, concenhecendo Trump, provavelmente , por meio de negociações, pressões, e oferecendo algo que provavelmente beneficiará o seu próprio país.
Greve de motoristas da Uber
Parte dos motoristas da Uber no Brasil resolveu aderir ao movimento iniciado nos Estados Unidos e faz greve por aqui nesta quarta-feira (8). Entidades, associações e condutores independentes recomendam que quem está incomodado com a empresa fique o dia todo com a plataforma desligada. A diretriz é que todos desliguem o app entre a 0h de quarta (8) e a 0h de quinta (7).
A Uber foi uma das primeiras plataformas que começou a operar como facilitadora , que elimina burocracias , seja criando empregos informais ou facilitadora vida de seus clientes, em uma nova economia, e, de fato, no Brasil sempre brigou por isso. Lembrem-se que a prefeitura de São Paulo, criou burocracias, que tentou deixar o Uber similar ao sistema de taxi, já meio ultrapassado, e que precisa de mudanças. Devido a essa concorrência, levou a uma mudança nos serviços de taxistas, que melhoram em qualidade. Mas, o fato é que não há uma relação trabalhista estrita entre o Uber e seus motoristas, visto que o patrão é o cliente, este dita algumas regras, avaliam serviços e impulsionam melhoras, seria mais ou menos uma parceria. Válido lembrar também que não se trata de uma empresa altamente lucrativa, mas que cresceu muito, a medida que investidores aumentaram seu aporte, algo comum neste tipo de serviço.
No entanto, o propósito da greve é pressionar para que os motoristas da Uber ganhe mais, em meio a abertura de capital na Bolsa de Valores (IPO). No Brasil a duração da greve está prevista até ás 00:00 do dia 9/5. Até o momento a assessoria de imprensa da Uber não havia dado declarações. No entanto, fora do Brasil, a empresa diz que trabalha para melhorar a experiência de motoristas no serviço,e, motoristas são o coração da empresa, sem eles, não há como ter sucesso, fatores como ganhos mais consistentes, seguros e proteção, continuarão a ser o foco da empresa para melhorar a experiência para ambos, motorista e consequentemente, clientes.
Apoio a impeachment de Trum cresce entre norte-americanos
Segundo uma pesquisa da Reuters publicada nesta quinta-feira, o número de norte-americanos que acreditam que o presidente Donald Trump deveria sofrer um impeachment cresceu 5 pontos percentuais, para 45 por cento, desde meados de abril, enquanto mais da metade dos entrevistados disse que as múltiplas investigações do Congresso sobre Trump interferiam com assuntos importantes do governo.
Não está muito claro na pesquisa se os norte-americanos cansados das investigações queriam que os democratas da Câmara dos Deputados retirem as investigações ou pressionem adiante de maneira agressiva e consigam aprovar o pedido de impeachment.
Além destes 45 por cento favoráveis ao impeachment de Trump, a pesquisa descobriu que 42 por cento dos norte-americanos acreditam que Trump não deveria ser impedido. O restante afirmou não ter uma opinião sobre o assunto. No entanto, um impeachment não seria tão simples assim, no Brasil por exemplo, a ex-presidente Dila Roussef, cometeu alguns crimes administrativos, a famosa pedalada fiscal, poderia até ter sido salva, se tivesse a maioria do congresso a seu favor, assim, teria uma espécie de escudo político, como o ex-presidente Lula tinha, quando enfrentou situações de pressão. O fato é que, a oposição analisa entrar com a solicitação, e, apesar da provável e intransponível oposição que o pedido enfrentaria no Senado, controlado pelos republicanos.
O fato é que Trump é uma figura controversa, ou é amado ou é odiado. Será que somente a insatisfação pública já seria motivo para protocolar um pedido de impeachment?
China diz que não vai se render a pressões externas
Conforme esperávamos as consequência das ações de Trump tiveram chegaram, em resposta o governo da China disse nesta segunda-feira que nunca vai se render a pressões externas, embora não tenha anunciado como Pequim vai responder depois que Washington renovou sua ameaça de impor tarifas sobre todas as importações chinesas na disputa comercial, alegando que Pequim "quebrou o acordo " ao voltar atrás em compromissos anteriores feitos durante meses de negociações.
A mídia estatal também apresentou comentários fortes nesta segunda-feira, reiterando que a porta da China para negociações está sempre aberta, mas promete defender os interesses e dignidade do país.