Brasil está mal posicionado politicamente diz ex-embaixador americano Thomas Shannon
A já certa eleição de Joe Biden como novo presidente dos Estados Unidos deixa a relação do Brasil com a maior potência mundial "em posição delicada", de acordo com as palavras do ex-embaixador americano em Brasília Thomas Shannon.
Para Thomas "foi um erro" o presidente Jair Bolsonaro basear a relação bilateral com os Estados Unidos na sua proximidade pessoal com o atual presidente, Donald Trump, derrotado pelo democrata.
O embaixador americano lamentou, pois o presidente Bolsonaro tem um parceiro estratégico importante (EUA) onde ele está mal posicionado politicamente. É triste, porque as relações entre Brasil e Estados Unidos são importantes demais para o Brasil encontrar-se nessa posição.
Biden manifestou durante a sua campanha preocupação com a preservação da Amazônia e chegou a cogitar retaliações econômicas contra o Brasil se o desmatamento não parar. Aliás, o tema ambiental "vai ser bem importante desde o começo da administração de Joe Biden", mas problemas poderão ser evitados "com diplomacia".
Mas Bolsonaro não aprece estar preocupado com a diplomacia, em um discurso no mínimo acalorado na última terça-feira (10), o presidente brasileiro disse, entre outras coisas que "quando acabar a saliva, tem que ter a pólvora", ao se referir as barreiras comerciais impostas por outros países condicionadas a preservação da Amazônia. Durante seu discurso, Bolsonaro se referiu a Biden como " Um grande candidato a chefia do Estado".
Trump deixará a Casa Branca se o Colégio Eleitoral votar a favor de Biden
O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que deixará a Casa Branca se o Colégio Eleitoral votar a favor do presidente eleito Joe Biden, em uma declaração mais próxima de uma admissão de sua derrota nas eleições do dia 3 de novembro, apesar de o republicano continuar repetindo suas acusações infundadas de que houve fraude eleitoral generalizada.
Embora de uma forma não direta ele reconheça a derrota, Trump se recusa ele admitir a derrota nas atuais circunstâncias, e se recusou a dizer se compareceria à posse de Biden. Para Trump, se ele não vencer a eleição é uma fraude, um discurso sem fundamento ou uma estratégia? Bem, já vimos isto antes, não reconhecer a derrota, divulgar golpe para não sair como perdedor.
O fato é que, Biden venceu a eleição com 306 dos votos do Colégio Eleitoral --muitos mais que os 270 necessários para garantir a vitória--, contra 232 de Trump, e a reunião do Colégio Eleitoral está marcada para o dia 14 de dezembro para formalizar o resultado. Biden também lidera Trump por mais de 6 milhões de votos na contagem de votos populares. Mas Trump apesar das derrotas consecutivas de suas tentativas de provar fraudes sem provas, acredita que muito pode acontecer até o dia oficial da posse de Biden, 20 de janeiro de 2021.
Biden vai indicar Janet Yellen para secretaria do Tesouro
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, vai indicar a ex-chair do Federal Reserve, Janet Yellen, para ser a secretária do Tesouro e anunciou outros membros de sua equipe econômica nesta segunda-feira, informou a equipe de transição de Biden em comunicado.
As escolhas do democrata incluem Wally Adeyemo como vice-secretário do Tesouro e Neera Tanden como diretora do Escritório de Gerenciamento e Orçamento. Também Cecilia Rouse será indicada para o comando do Conselho de Assessores Econômicos, disse a equipe de transição.
Biden manterá as tarifas de Trump sobre importação chinesa
Ao contrário do que muitos pensavam, o presidente eleito Joe Biden disse que não removerá imediatamente as tarifas sobre as importações chinesas quando assumir o poder em janeiro, sinalizando que as relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo provavelmente permanecerão hostis mesmo depois que Donald Trump deixar a Casa Branca.
Biden disse que seguiria políticas voltadas para as "práticas abusivas" da China, como "roubo de propriedade intelectual, dumping de produtos, subsídios ilegais a corporações" e a "transferências de tecnologia" de empresas americanas para concorrentes chinesas.
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Trump ainda nãos reconbece derrota, e sinaliza que pode tentar voltar em 2024
Donald Trump deu a entender que "pode" estar disposto a seguir em frente e planejar outra candidatura à Presidência dos Estados Unidos em 2024.
OO fato é que Trump se recusa a reconhecer a vitória do democrata Joe Biden, e seus advogados continuam a apresentar contestações legais do resultado da eleição de 3 de novembro, alegando fraude eleitoral sem apresentar provas.
Mas de acordo com Autoridades estaduais e federais não há indícios de tal fraude. Assim, em uma recepção na Casa Branca na noite de terça-feira, Trump pareceu reconhecer que tais esforços podem fracassar, e que neste caso concorrerá novamente.
Trump foi severamente criticado pelo o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, por fomentar alegações falsas. O faot é que Biden foi eleito, e ´por mais que Trump não aceite, é a realidade. Mas será que ele terá chances de se eleger após um governo tão polêmico? Resta esperar para ver.
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Putin adota tom conciliador em vídeoconferência no Fórum Econômico Mundial de Davos
O presidente russo, Vladimir Putin, pediu nesta quarta-feira (27) para melhorar as relações entre Moscou e a União Europeia e disse que o Kremlin está "preparado".
Em um discurso por vídeoconferência no Fórum Econômico Mundial de Davos, onde participa pela primeira desde 2009, Putin adotou um tom conciliador, afirmando que Rússia e Europa compartilham uma história comum e precisam voltar a uma "agenda positiva".
O apelo do presidente russo ocorre depois que dezenas de milhares de russos se manifestaram no sábado em apoio ao opositor Alexei Navalny, cuja prisão provocou uma onda de condenações por parte dos países ocidentais.
Putin também pediu à Europa para "se desfazer das fobias do passado" e afirmou que Moscou está preparada para uma relação melhor.
Paralelamente, nesta quarta-feira, o ministério das Relações Exteriores russo declarou que a resposta europeia para a situação com Navalnu "colocou em dúvida a possibilidade de construir uma maior interação com a União Europeia".[COLOR="Silver"]
Senado elege novo presidente nesta segunda
Na segunda-feira (1°), os senadores vão se reunir para decidir quem comandará a Casa pelos próximos dois anos. A eleição para suceder o atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), está prevista para ocorrer a partir das 14h, de forma presencial, e o voto é secreto.
Os cinco senadores que concorrem ao cargo são: Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Lasier Martins (Podemos-RS), Major Olimpio (PSL-SP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS). Novas candidaturas, porém, podem ser apresentadas até o dia da eleição.
Pelo regimento do Senado, será considerado eleito o candidato que obtiver “maioria de votos, que represente a maioria da composição do Senado”. Ou seja, maioria simples. No entanto, Mas, segundo a Secretaria-Geral da Casa, para ser eleito, o candidato precisará ter no mínimo a maioria absoluta dos votos, ou seja, pelo menos 41 votos dos 81 senadores.
A disputa está acirrada entre a senadora Simone Tebet e o senador Rodrigo Pacheco. Tebet, teve a candidatura lançada no dia 12 de janeiro por seu partido, o MDB. Se eleita, ela será a primeira mulher a presidir o Senado.