EUR/USD cai para baixa de 3 dias após dados mistos dos EUA
O euro caiu para uma baixa de três dias em relação ao dólar norte-americano nesta sexta-feira após a divulgação de relatórios econômicos norte-americanos mistos, ao passo que as negociações orçamentárias dos EUA parecem ter parado.
EUR/USD atingiu 1,3167 durante as negociações norte-americanas da manhã, a maior baixa do par desde 18 de dezembro; o par de moedas se consolidou posteriormente em 1,6204, caindo 0,56%.
O par estava propenso a encontrar apoio em 1,3144, a baixa de 17 de dezembro, e resistência em 1,3253, alta da sessão.
24-12-2012, 12:22 PM
Trader Lusitano
segunda-feira, 24 de Dezembro de 2012 | 13:32
Euro sobe face ao dólar com negociação fraca
O euro ganhou força em relação ao dólar, superando os 1,32 dólares, em meio a um volume fraco de negócios, apesar de o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia terem afirmado num relatório que a Grécia não conseguirá cumprir as metas da reforma tributária este ano.
O iene continuou sob pressão após o primeiro-ministro do Japão recém-eleito, Shinzo Abe, pedir ao Banco do Japão (BoJ) para enfraquecer agressivamente a sua moeda.
Os participantes do mercado disseram que continuarão a observar de perto as negociações orçamentais nos Estados Unidos, cuja economia poderá sair dos trilhos se o país entrar no abismo fiscal, uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos que entrarão em vigor no iníciodo ano que vem caso não haja acordo no Congresso.
O dólar continuou um pouco abaixo de 84,62 ienes, uma máxima em 20 meses registada na semana passada após Abe, que toma posse como primeiro-ministro do Japão na próxima quarta-feira, afirmar que o país precisava de se defender contra desvalorizações de moedas promovidas por outros governos, certificando-se que o iene desvalorizou também.
Na sua declaração mais explícita, Abe disse que o dólar cotado em 90 ienes era «completamente diferente» para os lucros corporativos no Japão que o dólar em 80 ienes. Ele disse que, com um dólar acima de 85 ienes, as companhias que não estavam a pagar impostos até agora porque estavam a ter prejuízos, poderão pagá-los.
O novo primeiro-ministro japonês também repetiu os pedidos para que o Banco Central do país estabeleça uma meta firme de inflação de 2% na sua reunião de política monetária e ameaçou adoptar uma medida legislativa para forçar a instituição a fazê-lo.
27-12-2012, 08:42 PM
Trader Lusitano
EUR/USD amplia ganhos antes de retomada de negociações fiscais
Forexpros – O euro ampliou seus ganhos em relação ao dólar norte-americano nas leves negociações desta quinta-feira, uma vez que os investidores estavam aguardando as negociações orçamentárias norte-americanas a serem retomadas na tarde de hoje.
EUR/USD atingiu 1,3280 durante as primeiras negociações europeias da tarde, a maior alta do par de moedas desde 20 de dezembro; posteriormente, o par se consolidou em 1,3275, subindo 0,39%.
O par estava propenso a encontrar apoio em 1,3172, a baixa de quarta-feira, e resistência em 1,3308, a alta de 19 de dezembro.
Os participantes do mercado enfocaram os acontecimentos em torno do “penhasco fiscal” dos EUA, isto é, aproximadamente US$ 600 bilhões em aumentos de impostos e redução de gastos automáticos que devem entrar em vigor em 1º de janeiro.
O presidente Barack Obama deve encerrar suas férias e retornar à Washington hoje para participar nas negociações que visam evitar a crise antes do final deste ano. As duas câmaras do Congresso também devem retornar ao trabalho hoje.
Sem um acordo, os EUA podem voltar a uma recessão e levar muitos países com ele.
Além disso, o Secretário do Tesouro, Tim Geithner, disse ontem que o teto limite de dívida de US$ 16,4 trilhões será atingido em 31 de dezembro. Geithner acrescentou que “medidas contábeis” serão tomadas para gerar "espaço" visando postergar uma violação técnica.
Os movimentos temporários criariam US$ 200 bilhões em “espaço”, o sufiente para durar aproximadamente dois meses sob circunstâncias normais.
O euro também subiu em relação à libra esterlina, com EUR/GBP subindo 0,26%, para 0,8215.
No final do dia, os EUA devem publicar um relatório semanal do governo sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, bem como dados sobre as vendas de imóveis novos e a confiança do consumidor.
27-12-2012, 08:43 PM
Trader Lusitano
EUR/USD caiu durante a sessão dos Estados Unidos
Forexpros - O Euro caiu contra o Dólar Americano na Quinta.
EUR/USD foi negociado a 1.3222, caiu 0.01% no momento da escrita.
O par era susceptível de encontrar apoio em 1.3172, a baixa de Quarta, e resistência a 1.3284, a alta de hoje.
Entretanto, o Euro subiu contra a Libra Esterlina e o Iene Japonês, com EUR/GBP subiu 0.33% para atingir 0.8221 e EUR/JPY subiu 0.46% para atingir 113.75.
28-12-2012, 12:52 PM
Trader Lusitano
28 Dezembro 2012, 10:14-@negocios.pt
Euro perto de registar primeiro ganho anual face ao dólar desde 2009
A moeda única europeia está a apreciar cerca de 2% face à moeda que é vista como um activo de refúgio pelos investidores internacionais. O último ganho anual da moeda única face ao dólar ocorreu em 2009.
O euro poderá encerrar o ano com um desempenho positivo face à moeda norte-americana pela primeira vez em três anos.
Na sessão de hoje, o saldo até é negativo para a moeda única, que recua 0,39% para 1,3184 dólares. Contudo, a moeda da Europa a 17 negoceia 1,72% acima do valor a que o par cambial encerrou o ano de 2011, segundo os dados da Bloomberg.
O corrente ano pode ser o primeiro em que a moeda única avança face ao dólar, desde 2009, apesar da persistência da crise do euro e dos receios relacionados ao impasse orçamental nos EUA. Dois factores que tendem a suportar o valor do dólar, que é tido como um activo de refúgio em períodos conturbados para os mercado de capitais.
A última vez que a moeda única apreciou face ao dólar dos Estados Unidos da América (EUA) foi em 2009. O ano que se seguiu à falência do Lehman Brothers foi de crise na economia mas de recuperação nas bolsas de valores. Nesse ano, o Standard & Poor’s 500, o europeu Stoxx 600 e os índices das principais potências europeias avançaram mais de 20%. O PSI-20 ganhou mais de 30%.
Ultrapassado o caos financeiro provocado pela falência do Lehman Brothers, em Setembro de 2008, os investidores focavam-se na retoma da economia mundial. Por isso, apostavam em activos de risco como as acções, apesar das economias desenvolvidas terem contraído ao longo de 2009.
Contudo, 2010 foi o ano em que se perderam as ilusões de um regresso rápido ao crescimento económico. Os desequilíbrios da união monetária do Velho Continente a pairarem sobre a retoma mundial e a crise orçamental da Zona Euro levou os investidores a evitarem a moeda única. O euro depreciou 6,54%, no ano, face ao dólar. Tratou-se da maior descida relativa desde 1997, ano em que moeda ainda não circulava.
A incerteza sobre o futuro da Europa, a recuperação lenta da economia dos EUA e o crescimento mais lento das economias emergentes marcou os anos de 2010 e de 2011. No segundo, a moeda que é um marco do sonho europeu depreciou 3,16% face ao dólar.
Em 2012, tudo continua por garantir. Inclusive o sentido em que vai evoluir o par cambial euro-dólar. Este é um mercado que opera ao longo de todos os fusos horários e que não encerra em nenhum dia da semana. Por isso, até ao dia 31 de Dezembro, poderá reverter o ganho de 1,7% que acumulou durante o ano face à moeda norte-americana.
30-12-2012, 12:32 PM
Trader Lusitano
E o fim do Euro?
Nesta e na próxima semana, o Mundo Econômico trará especiais sobre a zona do euro
e sobre os Estados Unidos, respectivamente.
O final do mundo foi anunciado em 2012 por inúmeros profetas desde que os que se basearam em artefatos maias, alinhamento de planetas e até mesmo em Nostradamus. Até a data deste artigo, nenhuma catástrofe aconteceu.
Essas previsões apocalípticas jutam-se a outras com o cometa Halley em 1910; com o suposto apocalipse bíblico em 1982; a invasão alienígena de 1997; o Bug do milênio em 2000 e a de um pastor norte-americano em 2008 .
O Euro também fez parte das profecias de 2012, grande parte dos economistas apostaram que esse ano seria o último da moeda e que o estopim do apocalipse europeu seria a “saída da Grécia”.
Alguns falaram em saída da Espanha ou da Alemanha como evento inicial da previsão macabra. A verdade é que nada disso ocorreu e o euro sobreviveu; em estado grave, mas sobreviveu.
O ano começou a todo vapor no velho mundo. Logo em janeiro, a S&P rebaixou os ratings de 16 (de um total de 17) países da zona do euro. No mesmo período, os países da zona assinaram um acordo para limitar o déficit público.
As atenções voltaram-se para a Grécia e para os problemas que o país poderia enfrentar para pagar sua dívida. Mas, em fevereiro, o país conseguiu, junto com um plano de austeridade extremamente impopular, a maior reestruturação de dívida soberana da história. Assim, o primeiro desafio desse épico grego foi vencido.
Em Março, o Banco Central Europeu decidiu injetar mais liquidez nos mercados para desafogar os bancos da zona, principalmente, os periféricos. O Banco realizou uma segunda operação de financiamento de longo prazo, onde forneceu crédito barato aos bancos.
Dois meses depois, sinais da insatisfação europeia com a crise surgiram novamente. A oposição ganhou as eleições na França. O socialista François Hollande assumiu o país com a promessa de ter o crescimento econômico como principal objetivo. Hollande não conseguiu que a França atingisse a recuperação econômica, mas parece ter ajudado a mudar um pouco a mentalidade conservadora dos líderes europeus.
Enquanto isso, a Espanha lutava para garantir a sobrevivência de seu sistema financeiro. Em Maio, via emissão de títulos públicos, o país injetou 19 bilhões de euros em um de seus bancos: Bankia.
O mundo olhou novamente para o país da tragédia e da comédia. Com a aproximação das eleições gregas, o temor de que a extrema esquerda assumisse a Grécia e decidisse pelo calote aos investidores estrangeiros era grande. No fim, o partido conservador ganhou as eleições e formou um governo de coalizão. Mais uma vez, o perigo foi afastado e o épico continuou.
A recuperação econômica estava longe, mas o grande tumulto havia passado. O bloco econômico acostumado a emergências pôde respirar um pouco. As conversas então voltaram ao recorrente tema do sistema bancário da região. A necessidade de uma união bancária começou a ficar evidente, mas pouco foi resolvido sobre isso até o fim do ano. De imediato, somente foi fechado um acordo para recapitalização dos bancos.
Com o tema dos bancos em destaque, os problemas espanhóis ficaram evidentes. A recessão, o sistema bancário frágil e o excessivo endividamento público deixaram os investidores preocupados.
É interessante lembrar que a grande dívida pública do país foi resultante de medidas para recapitalizar e recuperar o sistema financeiro espanhol. O mercado viu tal situação como um ciclo vicioso e os spreads dos títulos públicos espanhóis dispararam.
O alívio só veio quando o Banco Central Europeu declarou que poderia comprar títulos de países necessitados. O plano era comprar, no mercado secundário, títulos públicos de se houvesse um pedido de ajuda e se o país realizasse reformas importantes. Somente o anúncio dessa possibilidade aliviou o custo da dívida espanhola.
Logo depois, os governantes da região anunciaram um fundo permanente para socorro de países endividados, o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM). Com essas novas medidas, a Espanha foi capaz de aguentar os problemas e terminar o ano dentro da zona do euro, mesmo que com um desemprego recorde e em estagnação econômica.
Já em Outubro, logo após Portugal anunciar outro pacote de austeridade fiscal, o desemprego na zona do euro aumentou. A taxa chegou ao nível recorde de 11,7%, com destaque para 26,2% na Espanha e 25,4% na Grécia.
Apesar de inúmeras profecias e dificuldades, nem o mundo nem o euro acabaram. A Europa continua enfrentando uma crise gigantesca com um desemprego assustador, mas a sua união continua viva.
De certa forma, a Zona do Euro viu um avanço em 2012. Países mudaram seus discursos e acordos foram feitos para garantir maior discricionariedade e efetividade nos períodos de crise.
A criação do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM) é um exemplo. Outro exemplo foi o acordo em relação à união bancária na zona. O Banco Central Europeu será o responsável por supervisionar e fiscalizar todo o sistema financeiro europeu. Mesmo sendo o acordo frágil e incompleto, há progresso e não se pode negar que um avanço é um avanço.
Em parte, a União Europeia parece ter tal ideia como lema. Ela aceita todo e qualquer passo como sendo uma conquista. Poder ter superado o ano sem perdas maiores e com o fraco esboço de algo novo satisfez ou, pelo menos, pareceu satisfazer os políticos da região.
Pouco é feito para que haja progressos significantes. O importante é que se faça algo, mesmo que sejam ações pequenas .
A recuperação econômica da região está longe. Se aparecer, deve vir lenta e gerada por fatores externos como o crescimento da China ou dos Estados Unidos. Tudo indica que a região passará por outro ano com mais baixos que altos.
A boa notícia é que, talvez, o euro possa se consolidar no longo prazo e a região possa desfrutar de um crescimento e desenvolvimento econômico sem precedentes. A má notícia é que no ritmo em que as reformas se apresentam, há de existir muita paciência dos cidadãos europeus, em especial, portugueses, gregos e espanhóis. É… quem sabe os líderes políticos do maior bloco econômico do mundo aprendam que não dá para matar a fome com água. Fonte - http://carodinheiro.blogfolha.uol.co...12/30/e-o-fim/
31-12-2012, 04:03 PM
careca
O euro fechou em alta nesta segunda-feira no mercado de divisas de Frankfurt, negociado a US$ 1,3194, em comparação aos US$ 1,3183 de sexta-feira
31-12-2012, 07:59 PM
Trader Lusitano
EUR/USD cai com proximidade do "penhasco fiscal"
O euro caiu em relação ao dólar norte-americano nas negociações leves desta segunda-feira, uma vez que as preocupações de que os legisladores norte-americanos não conseguirão chegar a um acordo para evitar uma crise fiscal pesaram sobre o sentimento do mercado.
EUR/USD atingiu 1,3186 durante as últimas negociações asiáticas, a baixa da sessão; posteriormente, o par de moedas se consolidou em 1,3186, recuando 0,23%.
O par estava propenso a encontrar apoio em 1,3163, a baixa de 16 de dezembro, e resistência em 1,3256, a alta de 28 de dezembro.
Os participantes do mercado enfocaram os acontecimentos em torno do “penhasco fiscal” dos EUA, isto é, aproximadamente US$ 600 bilhões em aumentos de impostos e redução de gastos automáticos que devem entrar em vigor em 1º de janeiro, a menos que Democratas e Republicanos concordem em reduzir o déficit.
O presidente norte-americano Barack Obama se reuniu com os líderes do Congresso na Casa Branca, mas os dois lados não conseguiram chegar a um acordo antes do prazo final.
Harry Reid, líder da maioria democrata no Senado, disse que o Senado voltaria a se reunir na segunda-feira para continuar as discussões, mas havia diferenças significativas entre os dois lados.
Sem um acordo, os EUA podem voltar a uma recessão e levar muitos países com ele.
O euro ficou ligeiramente inferior à libra esterlina, com EUR/GBP avançando 0,09%, para 0,8171.
Os volumes de negociação devem permanecer leves porque muitos investidores já fecharam seus controles para bloquear os lucros antes do fim do ano, reduzindo a liquidez no mercado e aumentando a volatilidade.
02-01-2013, 04:24 PM
Trader Lusitano
quarta-feira, 2 de Janeiro de 2013 | 08:15
Euro aprecia-se e troca por 1,327 dólares
O euro iniciou as operações com variação positiva frente ao dólar dos Estados Unidos esta quarta-feira, em Frankfurt.
Pelas 07:00 (hora de Lisboa), a moeda única europeia trocava por 1,3270 dólares, um valor que compara com 1,3194 USD estabelecidos no último dia de 2012 pelo fixing de referência do o Banco Central Europeu.
EUR/USD foi negociado a 1.3173, caiu 0.16% no momento da escrita.
O par era susceptível de encontrar apoio em 1.3157, a baixa de hoje, e resistência a 1.3299, a alta de hoje.
Entretanto, o Euro caiu contra a Libra Esterlina e subiu contra o Iene Japonês, com EUR/GBP caiu 0.10% para atingir 0.8113 e EUR/JPY subiu 0.22% para atingir 114.74.