Carteira verde e amarela terá regulamentação posterior à reforma Previdência
O ministro Paulo quedes afirmou que entre muitas mudanças a reforma da Previdência não trará alterações nas regras trabalhistas, com a instituição de um novo arcabouço para a carteira verde e amarela, processo que exigirá regulamentação posterior. A carteira verde e amarela, proposta por Bolsonaro, voluntária para trabalhadores, que poderão escolher entre o vínculo tradicional da carteira azul, ou uma carteira verde e amarela com contrato individual que prevalece sobre a CLT, mas mantendo todos os direitos constitucionais. Porém ainda não está muito claro ainda.
Falando a jornalistas, o ministro também indicou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para a Previdência deverá ser enviada do zero, após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmar que a proposta do ex-presidente Michel Temer alterada por emenda aglutinativa não poderia ir direto a plenário.
O mercado aguarda ansiosamente pela aprovação, pois a partir desta, o humor do mercado pode mudar para melhor ou pior.
Varejo do Brasil fecha 2018 com ganhos pelo 2º ano; vendas de veículos disparam
O varejo do Brasil fechou 2018 com o maior avanço em cinco anos e disparada das vendas de veículos, embora tenha contraído com força em dezembro com o setor mostrando perda de fôlego no segundo semestre em meio a um cenário morno da atividade econômica.
Em dezembro, as vendas no varejo brasileiro caíram 2,2 por cento na comparação com o mês anterior, em um resultado esperado depois da disparada das vendas em novembro devido à Black Friday, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
Esse foi o pior resultado mensal para as vendas varejistas desde janeiro de 2016 (-2,5 por cento), após alta de 3,1 por cento em novembro sobre outubro.
Sobre o mesmo período do ano anterior, o setor apresentou ganho de 0,6 por cento em dezembro.
Com isso, o varejo encerrou 2018 com ganho de 2,3 por cento, ligeiramente acima dos 2,1 por cento vistos em 2017, quando interrompeu sequência de dois anos de contrações, e no melhor resultado anual desde 2013.
Ainda assim, o crescimento acumulado de 4,4 por cento em 2018 e 2017 não foi suficiente para recuperar a queda de 10,3 por cento em 2015 e 2016.
Apesar do ganho no ano passado, o desempenho do varejo mostrou ao longo do segundo semestre perda de fôlego, em uma economia que não conseguiu mostrar fôlego expressivo e com desemprego ainda elevado.
"Foi um semestre marcado pela alta do dólar, por incertezas diante do período eleitoral e pela recuperação da greve dos caminhoneiros, mas, no geral, com saldo positivo", explicou a gerente da pesquisa, Isabella Nunes.
Entre as atividades pesquisadas, o IBGE informou que os destaques em 2018 foram: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,8 por cento), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,6 por cento) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,9 por cento).
Em dezembro, entretanto, houve forte recuo nas atividades que mostraram altas acentuadas em novembro --Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-13,1 por cento), Móveis e eletrodomésticos (-5,1 por cento) e Tecidos, vestuário e calçados (-3,7 por cento).
No varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, as vendas caíram 1,7 por cento em dezembro sobre o mês anterior, mas fecharam 2018 com ganho de 5,0 por cento, maior patamar em seis anos.
O resultado do ano passado foi impulsionado principalmente pelo salto de 15,1 por cento nas vendas de Veículos e motos, partes e peças, única atividade que mostrou crescimento de dois dígitos e na taxa mais forte desde 2007.
"Esse desempenho pode ser explicado pela melhora nas condições de financiamento, refletida na redução das taxas de juros e no aumento do volume de crédito para aquisição de veículos", completou Isabella.
Veja detalhes dos resultados do varejo (%):
Atividade Novembro Dezembro 2018
Comércio Varejista +3,1 -2,2 +2,3
1.Combustíveis e lubrificantes +0,6 +1,4 -5,0
2.Hipermercados, supermercados, +1,9 -0,3 +3,8
produtos alimentícios, bebidas e fumo
3.Tecidos, vestuário e calçados +1,7 -3,7 -1,6
4.Móveis e eletrodomésticos +4,2 -5,1 -1,3
5.Artigos farmacêuticos e perfumaria +2,6 +0,4 +5,9
CAE do Senado irá sabatinar novo presidente do Banco Central no dia 26
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) deve sabatinar no próximo dia 26 o economista Roberto Campos Neto, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para presidir o Banco Central, afirmou nesta quarta-feira o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM).
Segundo Aziz, o senador Eduardo Braga (MDB-AM), será o relator da indicação. Após a sabatina na CAE, o nome de Roberto Campos Neto para a presidência do Banco Central ainda terá de ser analisado pelo plenário do Senado.
“Eu acabei de designar o senador Eduardo Braga como relator do presidente”, disse Aziz a jornalistas.
Segundo ele, a data escolhida foi uma sugestão do próprio indicado para presidir o BC.
Bolsonaro decide idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens
Enfim, nasceu o filho. Bolsonaro decide idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens,após reunião com sua equipe, Bolsonaro defendeu que as mulheres se aposentem mais cedo com 62 anos e os homens com 65 anos.O presidente também pediu um período de transição mais curto de 12 anos.
Depois dos novos ajustes, a equipe econômica se reunirá novamente com Bolsonaro, que pretende fazer um pronunciamento à Nação na quarta-feira.
Válido notar que a reforma é necessária, caso contrário em alguns anos não haverá fundos para pagar a previdência. Na câmara, provavelmente passará por alguns ajustes, resta saber se a nova bancada colocará os interesses reais em primeiro lugar e não haverá concessões. O mercado aguarda ansiosamente pelo resultado final.
Vale não pode ser condenada por Brumadinho, diz CEO da empresa
O diretor-presidente da Vale, Fábio Schvartsman, disse hoje, em depoimento dado pela manhã da quinta-feira 14/02, que a empresa "não pode ser condenada" pelo “desastre natural ” causado pelo rompimento de uma barragem operada pela companhia em Brumadinho (MG), responsável pela morte de pelo menos 166 pessoas.
Esta é a primeira vez que o presidente da Vale diante do Parlamento sobre o acidente ocorrido em Brumadinho em 22 de janeiro.
Documentos internos da companhia revelados pelo Ministério Público de Minas Gerais, indicam que a represa da mina do Córrego do Feijão fazia parte de um grupo de 10 barragens com mais propensão a rompimento e que se encontravam em uma zona de atenção.
O presidente falou em depoimento que a vale desconhece o que motivou o rompimento, e continuam sem saber os motivos que causaram. Aparentemente, não havia nenhuma razão de alarme e ou preocupação por parte da gestão da companhia.
O que ele eventualmente chama de desastre natural, não foi um desastre, foi um crime ambiental , e , negligência que resultou na morte de 166 pessoas, e outros mais perderam além de suas vidas suas propriedades e entes queridos. As causas já aparentes, já são conhecidas, e crimes como estes, podem ser evitados, visto que há mais barragens que oferecem perigo. Será que os responsáveis serão punidos desta vez?