O que significa o quê. Definições, fórmulas e tudo o resto.

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Fonte deste tópico é um dos melhores sites sobre bolsa que existe em língua portuguesa, é o Thinkfn

10-K


O 10-K é um relatório e contas (SEC Filing) anual dos resultados da empresa. É o relatório mais completo e extenso que as empresas facultam aos seus accionistas sobre si próprias.


Conteúdo

Este relatório inclui, entre outros:

• Uma discussão da actividade do ano transacto;
• A demonstração de resultados do ano fiscal bem como uma comparação com o ano anterior;
• O balanço no final do ano e uma comparação com o ano anterior;
• O mapa de cash flows no ano fiscal e uma comparação com o ano anterior;
• Notas acerca dos documentos contabilísticos apresentados;
• Informações sobre acções judiciais em curso;
• Informações sobre os principais critérios contabilísticos e eventuais alterações destes;
• Disclosures de risco;
• Informações e opinião sobre o sistema de controlo da empresa;
• Outras informações potencialmente relevantes sobre a empresa (contratos, etc);

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O 10-Q é um relatório (SEC Filing) trimestral dos resultados da empresa.
Conteúdo

Este relatório inclui, entre outros:

• A demonstração de resultados do trimestre e do ano fiscal até esse trimestre bem como uma comparação com os períodos homólogos do ano anterior;
• O balanço no final do trimestre e uma comparação com o período homólogo do ano anterior;
• O mapa de cash flows no trimestre e do ano fiscal até esse trimestre;
• Notas acerca dos documentos apresentados;
• Uma discussão da actividade no trimestre;
• Disclosures de risco;
• Outras informações potencialmente relevantes sobre a empresa;

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Like kind exchange


Em essência, um like-kind exchange é uma forma de temporariamente evitar impostos sobre mais-valias se os lucros de uma transacção forem reinvestidos num activo semelhante ao vendido. Um like kind exchange é também conhecido como um 1031 exchange, referente à secção 1031 do Internal Revenue Code nos Estados Unidos.

Por exemplo, uma propriedade comprada há alguns anos nos Estados Unidos por 100.000 USD e agora vendida por 150.000 USD, dá ao proprietário uma mais-valia de 50.000 USD. Em circunstâncias normais, teria de pagar-se imposto sobre a mais-valia de 50.000 USD. No entanto, se com o resultado da venda se adquirisse uma nova propriedade por um valor mínimo de 150.000 USD estaria a ter lugar um like kind exchange, e portanto a transacção de venda anterior estaria isenta de impostos sobre mais-valias até que se tenha um lucro na venda da nova propriedade.

O espaço de tempo entre as duas transacções de um like kind exchange é delimitado, e o IRS americano regra geral é bastante rígido e não permite extensões. Por esta razão é boa ideia ter-se a transacção de reinvestimento devidamente planeada antes de proceder à venda do activo original. No prazo de 45 dias da transacção de venda original, tem de ser identificada a nova propriedade que a substituirá. No prazo de 180 dias da venda inicial, a transacção de compra da nova propriedade tem de estar terminada.

Os prazos são calculados com base em dias de calendário, e portanto incluem fins-de-semana e feriados. Em Portugal este tipo de norma tem equivalente na forma de tributação de mais-valias em imobiliário para habitação, onde se a pessoa reinvestir o dinheiro de uma venda que gere mais-valias em nova habitação para uso próprio, não incorre na tributação dessas mais-valias. - See more at: http://www.thinkfn.com/wikibolsa/103....8SrvP7rY.dpuf

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Fundo 130-30


Um fundo 130-30 é um tipo de fundo de investimento colectivo com um regulamento de gestão que permite ao gestor do fundo assumir tanto posições longas como curtas. O 130-30 refere-se à proporção geralmente adoptada, que tende a ser de 130% posições longas para 30% de posições curtas, sendo que existem fundos com rácios de até 150-50.

O limite de 150-50 é usual nos EUA devido à existência de legislação específica (Regulation T) que limita a exposição máxima do lado curto a 50%, o rácio 130-30 é o mais comum. Os fundos 130-30 são considerados, em termos de classificação, Fundos Long-Short Equity, significando que podem investir simultaneamente em posições longas e curtas, podendo assim tentar mitigar algumas flutuações negativas do mercado. Este segmento do mercado tem registado uma expansão forte, devido à volatilidade recente (em 2007/2008). - See more at: http://www.thinkfn.com/wikibolsa/130....VDkNW9Ml.dpuf

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2/20



2/20 é uma expressão usada para denotar o tipo de comissionamento mais comum entre os hedge funds.


Esta expressão refere-se a:

• Uma comissão de administração de 2%, cobrada sobre o NAV do fundo;
• Uma comissão de performance de 20%, cobrada sobre a rendibilidade do fundo, eventualmente sujeita a hurdle rates (barreiras) e high watermarks;

- See more at: http://www.thinkfn.com/wikibolsa/2/2....EMs4wTUl.dpuf

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4


O formulário 4 é um formulário (SEC Filing) cujo objectivo é reportar as transacções efectuadas por insiders em acções cotadas. É um formulário de preenchimento obrigatório dentro de um prazo máximo de 2 dias após as transacções terem sido efectuadas (embora existam excepções).

O objectivo é manter o mercado informado sobre os movimentos dos insiders, funcionando como prevenção para o caso destes possuirem informação previligiada, embora o trading efectuado com base nesta seja geralmente proibido.

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401k


Um plano 401(k) é um tipo de plano de poupança reforma existente nos EUA, recebendo esse nome da secção do código do IRS (Internal Revenue Service) no qual se insere.
Um plano 401(k) permite ao empregado poupar para a sua reforma enquanto difere o pagamento de impostos sobre o dinheiro poupado e ganhos que advenham dos investimentos. O empregado decide qual a porção do seu rendimento a ser paga para o plano, sendo que em alguns casos o empregador contribui com um montante equivalente, até determinados montantes (matching contributions).
Tipos de plano

Os planos 401(k) pode dividir-se em:

• "dirigidos pelo participante" (que são os mais comuns), o empregado pode seleccionar de um conjunto de opções de investimento, usualmente uma selecção de fundos de investimento com opções para acções, obrigações, tesouraria, etc. Muitas companhias também dão a opção de se comprar acções do empregador. O empregado pode geralmente mudar a alocação dos investimentos em qualquer altura.
• "dirigidos pelo gestor" o empregador selecciona um gestor de activos, que decide como serão investidos os activos do fundo.

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8-K



O 8-K é um tipo de relatório (SEC Filing) que visa divulgar para o mercado um facto relevante sobre uma empresa cotada nos mercados americanos.
Exemplos

Alguns tipos de factos relevantes divulgados em 8-Ks incluem:

• Apresentações de resultados (antes de serem emitidos os 10-Qs e 10-Ks);
• Encomendas relevantes;
• Mudanças na gestão da empresa;
• Anúncios de dividendos;
• Etc.

- See more at: http://www.thinkfn.com/wikibolsa/8-K....sSX8HhRq.dpuf

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A magia do primeiro algarismo3A magia do primeiro algarismoPensemos na sucessão das potências de 2: 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256, 512, 1024... Agora, consideremos, não esta sucessão, mas a sucessão do primeiro algarismo significativo (diferente de zero) de cada um dos termos. Esta nova sucessão começa obviamente por 2, 4, 8, 1, 3, 6, 1, 2, 5, 1... Esta sucessão de primeiro algarismo toma, obviamente, apenas 9 valores: os inteiros 1 a 9. O que sugere imediatamente a pergunta: qual é a frequência assimptótica com que surge nesta sucessão cada um dos inteiros?Intuitivamente, a resposta deveria ser que todos os inteiros surgem com igual frequência, ou seja, 1/9, ou aproximadamente 11,1%. Não há razão óbvia a priori para que o primeiro algarismo de uma potência de 2 tenha preferência por tomar algum valor particular. O número 6 parece tão legítimo como 9 ou 1.No entanto, eis a primeira surpresa. A distribuição está muito longe de uniforme: pelo contrário, aproxima-se muito bem de uma distribuição logarítmica, em que(1)Gráfico 1 — Comparação dos valores de log10(1+1/n), n = 1, ..., 9, com a frequência relativa (em percentagem) de ocorrência den como primeiro algarismo das potências de 2 e 7Tabela 1 — Frequências relativas (em percentagem) da ocorrência de n como primeiro algarismo para cada tipo de dadosonde P(n) é a probabilidade de ocorrência do algarismo n. Esta distribuição apresenta-se na linha 1 da tabela 1.O leitor pode achar isto uma pequena e insignificante curiosidade. Talvez a formação das potências de 2 introduza um mecanismo oculto de desvio da distribuição, e é tudo. No entanto, isso não é verdade: se em lugar de potências de 2 considerar potências de 3, 4, ... 9, 11, ... obterá a mesma distribuição logarítmica. No gráfico 1 comparam-se os valores de log10(1+1/n) com a frequência relativa da ocorrência do algarismo n para as primeiras 1000 potências de 2 e de 7. Estranho!- See more at: http://www.thinkfn.com/wikibolsa/A_m....79iuecc8.dpuf

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No entanto, se o leitor está céptico, sugiro uma experiência reveladora.


Pegue no seu jornal desportivo favorito, ou no Almanaque Borda d'Água, ou no relatório e contas de uma empresa, e recolha o primeiro algarismo de todos os números que lá aparecerem. Com uma amostra significativa (digamos, 300 dados), as suas dúvidas dissipar-se-ão: com probabilidade 1, verá aparecer, como por magia, a lei logarítmica (1). Como em todos os factos científicos, a magia não existe. Esta história começa em 1881 com o astrónomo Simon Newcomb. Num pequeno artigo no American Journal of Mathematics, Newcomb observa que os livros de tabelas de logaritmos davam sinais de muito maior uso nas primeiras páginas do que nas últimas — o que era estranho, porque uma tabela de logaritmos não é exactamente como um romance que se deixa ao fim de algumas páginas se não agradar. Isto parecia indicar que as mantissas dos números com que os cientistas lidavam se distribuíam de forma assimétrica: mantissas mais baixas ocorriam muito mais frequentemente do que elevadas. Newcomb propôs mesmo, sem grande justificação, a lei logarítmica acima referida.


O artigo de Newcomb passou completamente despercebido e foi esquecido. Em 1938, o físico Frank Benford, da General Electric, fez exactamente a mesma observação, exactamente pelos mesmos motivos (desgaste dos livros de tabelas de lagaritmos), e propôs exactamente a mesma lei logarítmica. Benford compilou uma tabela de distribuição do primeiro algarismo para amostras significativas de 20 tipos de números diferentes (na verdade, os dados da tabela 1 sobre pesos moleculares, áreas de rios e população de cidades são os apresentados por Benford), chegando à conclusão de que independentemente da natureza dos dados a distribuição era sempre a mesma. Mais ainda: se somasse todos os dados independentemente da sua natureza, ficava com um conjunto de 20 229 dados que seguia a lei quase perfeitamente — muito melhor do que qualquer um dos 20 conjuntos isoladamente.

O artigo de Benford não passou despercebido, e hoje a lei fenomenológica (1) é conhecida como Lei de Benford. É claro que é falso que todas as tabelas numéricas sigam a lei de Benford. Basta consultar uma lista telefónica para verificar este facto: todos os números de telefone fixo em Portugal começam com 2. Mesmo ignorando prefixos, as listas telefónicas regionais partilham muitos números iniciais. E mesmo dados «neutros» como tabelas de raízes quadradas são mal aproximados pela lei de Benford. No entanto, existe evidência empírica esmagadora no sentido de que, com probabilidade 1, a lei de Benford representa uma lei universal para a distribuição do primeiro algarismo. A lei de Benford é probabilística: e afirmar que uma lei se cumpre com probabilidade 1 não é afirmar que se cumpre sempre. Para não ir mais longe, escolher um número real «ao acaso» dará, com probabilidade 1, um irracional mas isso não é equivalente a dizer que não existem racionais. Os números racionais existem! - See more at: http://www.thinkfn.com/wikibolsa/A_m....79iuecc8.dpuf