UE prorroga sanções contra a Rússia até meados de 2017
Na semana passada, os líderes dos países membros da União Européia decidiram estender as sanções contra a Rússia sobre a turbulência na Ucrânia. O pacote de sanções foi prorrogado até meados de 2017, embora algumas nações tenham apelado para um prazo mais longo por causa de um potencial alivio da pressão do presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
No entanto, a decisão foi amplamente esperada. O processo formal para estender as sanções contra os setores de defesa, energia e financeiro da Rússia entrará em vigor na próxima semana. A UE introduziu sanções contra Moscou depois que a Criméia se tornou parte da Federação Russa em 2014. Mais tarde, as sanções foram ampliadas devido ao apoio do Kremlin aos separatistas pró-russos na região de Donbas. O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, saudou a decisão.
A Polônia estava entre os países da UE que exigiam uma extensão mais longa das sanções, mas a Itália pedia o restabelecimento de laços comerciais com Moscou. Segundo alguns meios de comunicação, a decisão foi uma espécie de sinal para Trump que havia prometido restaurar as relações com a Rússia. No entanto, a chanceler alemã Angela Merkel disse que a extensão foi acordada "com base na situação atual" ao invés de tentar "antecipar o que o novo presidente americano poderia fazer". Alguns estados da UE pediram que novas sanções à Rússia sobre o conflito na Síria sejam implementadas, mas o bloco rejeitou a proposta.