A resposta da China foi dada, o governo chinês disse que vai impor tarifas mais altas a uma série de produtos norte-americanos, revidando em sua guerra comercial com Washington pouco depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter advertido o país a não retaliar.
O Ministério das Finanças da China disse que vai ajustar as tarifas sobre uma lista revisadas de produtos dos Estados Unidos avaliados em 60 bilhões de dólares, com taxas adicionais de 20% a 25%. As tarifas entrarão em vigor em 1º de junho.
O anúncio foi feito a menos de duas horas depois de Trump ter alertado Pequim a não retaliar depois que a China disse que "nunca se renderá à pressão externa".
A Casa Branca e o escritório do Representante de Comércio dos EUA não retornaram imediatamente a um pedido de comentário. Essa novela não parece ter fim, parece que a frase, "aguardem e vejam" por parte da China veio bem antes do previsto. Para Trump se a China retaliasse a situação só iria piorar. Os EUA podem começar a impor tarifas sobre todas as importações remanescentes da China, uma medida que afetará um valor adicional de 300 bilhões de dólares em mercadorias de origem chinesa.
Questionado sobre a ameaça, Geng Shuang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores disse que a China tem confiança e a capacidade de proteger nossos direitos legais e legítimos. Segundo ele, a China está fadada a transformar a crise em oportunidade e usar isso para testar suas habilidades, para tornar o país ainda mais forte