RIO DE JANEIRO, 29 Jan (Último Instante)
ÁSIA
Na Austrália, as condições de negócios se deterioraram acentuadamente no ano passado. O índice de condições de negócios australianos do medido pelo Banco Central, contido em sua pesquisa Business Confidence, despencou para 2 pontos em dezembro, uma queda acentuada de 11 pontos em novembro. Foi a maior queda de um mês desde o início da pesquisa. As condições gerais de negócios mostram o nível mais fraco desde setembro de 2014.
EUROPA
Na Espanha, o número de empregados aumentou em 36.600 pessoas no quarto trimestre de 2018 em comparação com o trimestre anterior (0,19%) e está em 19.564.600. Em termos dessazonalizados, a variação trimestral é de 0,91%. O emprego cresceu 566,2 mil pessoas (2,98%) nos últimos 12 meses. A ocupação aumenta este trimestre em 43.400 pessoas no setor público e desce para 6.900 no setor privado. Nos últimos 12 meses, o emprego aumentou em 430.000 pessoas no setor privado e 136.200 no público. Os dados são do Governo da Espanha.
ESTADOS UNIDOS
Nos Estados Unidos, a S & P Dow Jones Indices divulgou a oferta de casas existentes, o principal indicador sobre o mercado imobiliário dos Estados Unidos, referente ao mês de novembro. Os preços das casas voltaram a cair.
O índice cobrindo todas as nove divisões do censo americano, registrou um ganho anual de 5,2% em novembro, ante 5,3% no mês anterior. O aumento anual do índice composto para 10 ficou em 4,3%, ante 4,7% no mês anterior. O para 20 cidades apresentou um ganho de 4,7% em relação ao ano anterior, abaixo dos 5,0% do mês anterior.
Las Vegas, Phoenix e Seattle relataram os maiores ganhos ano após ano entre as 20 cidades.
Em novembro, Las Vegas liderou com um aumento de preços de 12,0% ano a ano, seguido por Phoenix com um aumento de 8,1% e Seattle com um aumento de 6,3%.
Sete das 20 cidades relataram maiores aumentos de preços no ano que terminou em novembro de 2018 em comparação com o ano encerrado em outubro de 2018.
Ainda hoje serão apresentados indicadores. O Federal Reserve começou a reunião de política monetária.
BRASIL
No Brasil, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getúlio Vargas subiu 2,6 pontos em janeiro de 2019, para 98,2 pontos, o maior nível desde agosto de 2018.
Em janeiro, a confiança subiu em 12 dos 19 segmentos industriais pesquisados. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,0 ponto, para 97,0 pontos, na terceira alta consecutiva. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 4,3 pontos, atingindo 99,5 pontos, o maior nível desde agosto de 2017 (100,6 pontos).
O indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda atual subiu 1,6 ponto, para 96,3 pontos, exercendo a maior influência para o avanço do ISA em janeiro. A parcela das empresas que o avaliam como forte subiu de 11,4% para 14,2% no mês, enquanto a proporção das que o avaliam como fraco caiu de 18,1% para 17,7% do total.
O indicador que mede o ímpeto de contratações do setor nos três meses seguintes exerceu a maior influência para a alta do IE no mês, revertendo a tendência negativa dos meses anteriores. O indicador avançou 6,3 pontos, para 97,1 pontos, o maior nível desde junho de 2017 (101,2 pontos). A parcela de empresas que preveem aumento do total de pessoal ocupado subiu de 12,9% para 19,8% entre dezembro e janeiro, enquanto a das que projetam diminuição recuou de 17,3% para 15,2% do total.
O Indicador de Produção nos três meses seguintes avançou de forma mais modesta, assim como o de Tendência dos Negócios nos seis meses seguintes, embora este último tenha alcançado o maior nível desde abril de 2013 (106,7 e 108,0 pontos, respectivamente).
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou 0,5 ponto percentual (p.p.) em janeiro, para 74,3%, o menor nível desde setembro de 2017 (74,0%).