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ÁSIA
No Japão, a economia mostrou recuperação no quarto trimestre, já que os gastos das empresas e dos consumidores se recuperaram do impacto de desastres naturais, mas os atritos comerciais e uma proposta de aumento do imposto sobre vendas deverão prejudicar o crescimento em 2019. A expansão anualizada de 1,4% entre outubro e dezembro. O indicador também seguiu uma contração anualizada revisada para cima em 2,6% em julho-setembro, quando as enchentes e um terremoto interromperam temporariamente a produção. As exportações reais subiram 0,9% em outubro-dezembro em relação ao trimestre anterior, mostraram os dados do Gabinete do Governo.
Na China, as exportações em janeiro aumentaram 9,1% em relação ao ano anterior, enquanto as importações caíram 1,5%, superando as expectativas dos analistas, mostraram dados oficiais nesta quinta-feira. Isso deixou o país com um superávit comercial de US $ 39,16 bilhões para o mês, disse a Administração Geral das Alfândegas.
EUROPA
Na Europa, o PIB dessazonalizado aumentou 0,2% tanto na Zona do Euro (EA19) como na União Europeia (UE28) durante o quarto trimestre de 2018, em comparação com o trimestre anterior, de acordo com uma estimativa rápida publicada pelo Eurostat, o serviço estatístico da União Europeia. No terceiro trimestre de 2018, o PIB cresceu 0,2% EA19 e 0,3% na UE28.
Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o PIB dessazonalizado aumentou 1,2% na EA19 e 1,4% na UE28 no quarto trimestre de 2018, depois da alta de 1,6% e alta de 1,8%, respectivamente, no terceiro trimestre.
Ao longo de todo o ano de 2018, o PIB aumentou 1,8% na EA19 e 1,9% na UE28, com base em dados trimestrais corrigidos de sazonalidade e calendário. A taxa de crescimento homóloga para 2017 foi de alta de 2,4% para a EA19 e a UE28.
Na Alemanha, conforme relatado pelo Serviço Estatístico Federal (Destatis), os preços de venda no atacado aumentaram 1,1% em janeiro de 2019 em relação ao mês correspondente do ano anterior. Em dezembro de 2018 e em novembro de 2018, as taxas de variação anuais foram de alta em 2,5% e alta em 3,5%, respectivamente. De dezembro de 2018 a janeiro de 2019, o índice caiu 0,7%.
ESTADOS UNIDOS
Nos Estados Unidos, as vendas no varejo inesperadamente caíram em dezembro, registrando a pior queda em nove anos, em um sinal de um momento econômico mais lento no final do ano, em meio à turbulência nos mercados financeiros e à paralisação do governo. O valor das vendas globais caiu 1,2% em relação ao mês anterior, depois de um aumento de 0,1% em novembro, de acordo com dados do Departamento do Comércio divulgados na quinta-feira, e com um atraso de quatro semanas devido à paralisação de 35 dias do governo.
Excluindo automóveis e gasolina, as vendas no varejo caíram 1,4%, a maior queda desde março de 2009, depois de um avanço de 0,5% no mês anterior.
Nos Estados Unidos, o Índice de Preços ao Produtor para a demanda final caiu 0,1% em janeiro, segundo dados dessazonalizados, informou hoje o Departamento de Estatísticas.
Os preços finais de demanda também caíram 0,1% em dezembro e subiram 0,1% em novembro. Em uma base não ajustada, o índice de demanda final avançou 2,0% para os 12 meses encerrados em janeiro. Em janeiro, a queda no índice de demanda final pode ser atribuída a uma redução de 0,8% nos preços dos produtos de demanda final. Em contraste, o índice para serviços de demanda final aumentou 0,3%.
Nos Estados Unidos, na semana que terminou em 9 de fevereiro, os pedidos iniciais de pedidos de auxílio desemprego ajustado sazonalmente foi de 239 mil, alta de 4 mil em relação ao nível revisado da semana anterior. O nível da semana anterior foi revisado em 1.000, de 234 mil para 235 mil. A média móvel de 4 semanas foi de 231.750, um aumento de 6.750 em relação à média revisada da semana anterior. Este é o nível mais alto dessa média desde 27 de janeiro de 2018, quando era de 234 mil. A média da semana anterior foi revisada em 250, de 224.750 para 225 mil. O índice de desemprego antecipado com ajuste sazonal foi de 1,2% para a semana encerrada em 2 de fevereiro, inalterado em relação ao ano anterior. Os números são do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.
BRASIL
No Brasil, o volume de serviços encerrou 2018 com queda de 0,1%, sendo o quarto resultado negativo seguido, porém, menos intenso que nos anos anteriores. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje pelo IBGE, que registrou -3,6% em 2015, -5% em 2016 e -2,8% em 2017.
Com queda de 1,9%, o segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares puxou a queda do índice no ano. As atividades que mais influenciaram a retração desse segmento são relacionadas a serviços de cobrança e informações cadastrais, soluções de pagamentos eletrônicos, engenharia e segurança privada.
Segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, é característica desse setor a prestação de serviços a outras empresas, e seu peso no acumulado negativo “tem a ver com o momento desfavorável da economia como um todo, já que em uma contenção de gastos as empresas costumam dispensar esse tipo de serviço”. Outra atividade com taxa negativa foi a de serviços de informação e comunicação, com -0,5%.
O que mais chamou minha atenção nessa matéria foi os números do Aux. Desemprego nos EUA.