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View Full Version : Banco Central do Japão



Trader Lusitano
20-12-2012, 09:18 AM
Banco do Japão ampliará compra de ativos em quase US$ 120 bi

Tóquio, 20 dez (EFE).- O Banco do Japão (BOJ) anunciou nesta quinta-feira que ampliará em 10 trilhões de ienes (US$ 118,7 bilhões) seu programa de compra de ativos, seu principal instrumento para injetar liquidez ao sistema.

Ao término de sua reunião mensal de dois dias, o banco central do país anunciou, além disso, que manterá as taxas de juros entre 0% e 0,1%, baixíssimo nível em que estão desde 2010.

O volume total do programa de compra de ativos ficará em 101 trilhões de ienes (US$ 1,08 trilhão) após o último aumento, que corresponderá a novas aquisições de títulos do Estado japonês.

O BOJ já ampliara esse programa em quantias semelhantes nos meses de setembro e outubro a fim de estimular a economia.

A entidade estimou também que as compras adicionais de ativos que espera realizar mediante esse programa nos próximos 12 meses ficarão em torno de 36 trilhões de ienes (US$ 427 bilhões).

A reunião do Banco do Japão aconteceu poucos dias depois das eleições gerais que deram a vitória ao conservador Shinzo Abe, que se comprometeu a trabalhar para superar a persistente deflação e levar o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) a 2%.

Abe indicou que para impulsionar a economia buscará políticas monetárias mais agressivas trabalhando de perto com o BOJ, que, por sua vez, estabeleceu em fevereiro a meta de um aumento estável de 1% do IPC a curto prazo e de 2% a médio prazo.

O emissor japonês lembrou nesta quinta-feira que as economias estrangeiras permanecem em "uma fase de desaceleração", enquanto no Japão tanto as exportações como a produção industrial diminuíram e afetaram a demanda interna.

Por isso, adverte que a economia japonesa seguirá sofrendo certa fraqueza por um tempo, em meio a "um alto grau" de incerteza pela situação na Europa e nos EUA e também pela recente tensão com a China, o que prejudicou os resultados das empresas japonesas no país vizinho. EFE

The Money Man
25-12-2012, 09:14 PM
Expectativa de pressão sobre BC enfraquece iene

O iene segue enfraquecido na Ásia, diante das expectativas cada vez maiores de que o Banco Central do Japão (BoJ) seja pressionado pelo novo governo japonês a afrouxar a política monetária. O novo primeiro-ministro, Shinzo Abe, deve assumir o poder nesta quarta-feira.
O iene renovou a mínima em 20 meses mais cedo nesta terça-feira, com o dólar sendo negociado a 84,96 ienes, depois de Abe ter alertado explicitamente no domingo que o banco central do país deve estabelecer uma meta de inflação de 2%, caso contrário, a lei que rege a autoridade monetária poderá ser revista. Abe disse que espera que o BoJ considere uma meta de inflação de 2% no próximo encontro do comitê de política monetária, em janeiro.
O momentum de queda do iene, no entanto, foi minimizado pelo fato de muitos participantes estarem fora por causa do feriado de Natal em vários países, o que reduziu o volume de negócios. Às 9h57, o dólar caía a 84,78, de 84,84 ienes do fim da tarde de ontem em Nova York.
"Não creio que uma meta de inflação de 2% seja algo particularmente novo", disse o chefe para câmbio do HSBC em Tóquio, Kosuke Hanao. "O dólar já tem subido ante o iene com base nas expectativas de mais pressão sobre o BoJ. Isso não significa necessariamente que seja uma nova tendência", completou. Ainda assim, ele disse que a alta do dólar ante o iene pode trazer uma nova máxima nas próximas sessões, com dólar a 85,50 ienes. As informações são da Dow Jones.
Agência Estado

The Money Man
25-12-2012, 09:42 PM
Banco do Japão poderá alterar objetivo de inflação em janeiro

A política monetária tornou-se tema de eleições. Primeiro, no Japão em dezembro e provavelmente em fevereiro próximo em Itália, se Sílvio Berlusconi levar para diante a crítica à política do Banco Central Europeu. Shinzo Abe, líder do Partido Liberal Democrático e que foi primeiro-ministro há duas legislaturas atrás, ganhou as eleições legislativas de domingo passado (16 de dezembro), com um programa económico, a que alguns alcunham de "abenomics", que pretende combater a deflação e o iene forte, exigindo uma política monetária do Banco do Japão (o banco central) mais "acomodativa" à situação. Com a vitória ainda fresca, Abe afirmou explicitamente: "É pouco habitual que a política monetária seja tema eleitoral. Mas manifestou-se um forte apoio público aos nossos apelos para se combater a deflação. Espero que o Banco do Japão tome isto em consideração".

Com base nos resultados eleitorais, Abe dispõe de uma super-maioria de 2/3 na Câmara Baixa do Parlamento nipónico, através de uma aliança com um pequeno partido (Novo Komeito). Graças ao sistema de representação, o partido de Abe com 43% de votos em urnas obteve 79% dos lugares de deputados. Recorde-se que o Partido Liberal Democrata governou o Japão por mais de 50 anos. Na última legislatura perdeu para o Partido Democrático, que, agora, foi derrotado.

Entretanto, esta semana, na sua reunião mensal, o Banco do Japão (BoJ) decidiu prosseguir com "uma política de alívio monetário agressiva" e reconheceu "o desafio crítico de superar a deflação o mais cedo possível". Manteve as taxas de juro de referência no intervalo entre zero e 0,1%, e decidiu, pela quinta vez este ano, expandir o seu programa de compra de ativos em mais 10 biliões de ienes (90 mil milhões de euros) destinados a bilhetes do Tesouro e obrigações soberanas, aumentando-o para 101 triliões de ienes (908 mil milhões de euros) até final de dezembro de 2013. O Governador do BoJ, Masaaki Shirakawa, referiu, ainda, que o pedido de Shinzo Abe para que seja revisto o objetivo de inflação de médio e longo prazo será discutido na próxima reunião mensal do banco, em 21 e 22 de Janeiro. A probabilidade é subir essa meta de 1% para 2% ou mais. Shirakawa termina o seu mandato em abril.

Como afirmou Edward Harrison, da Credit Writedowns, o primeiro-ministro do Japão ameaça unificar a política orçamental (da responsabilidade dos governos e dos parlamentos) com a política monetária (da responsabilidade dos bancos centrais, que atualmente são independentes).

O governo deverá complementar a ação do banco central com um pacote orçamental de estímulos na ordem dos 10 biliões de ienes (90 mil milhões de euros) só para o primeiro trimestre de 2013. O pacote global "abenomics" a 10 anos em contravalor em euros somaria 1,8 biliões. Especula-se sobre os destinatários destes estímulos - nos lugares cimeiros, os clusters das infraestruturas e da defesa.

A dívida pública era, em 2011, de 229,77% do PIB, a mais alta do mundo, mas apenas 11,1% está na mão de credores estrangeiros. As yields das obrigações do Tesouro a dez anos são das mais baixas do mundo no mercado secundário, inferiores a 0,77%, um valor mais alto do que no caso das obrigações suíças (que fecharam hoje em 0,557%), mas muito mais baixas do que no caso dos títulos do Tesouro norte-americano (que estavam hoje em 1,768%) e dos Bunds alemães (que fecharam hoje em 1,376%).



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-inimigo-publico-do-japao-e-a-deflacao=f775521#ixzz2G78hnxlM

The Money Man
21-01-2013, 11:57 PM
BoJ deve manter afrouxamento até dólar valer 100 ienes

O assessor econômico especial do primeiro-ministro japonês Koichi Hamada disse neste domingo que o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) deve continuar realizando esforços de afrouxamento monetário até que o dólar se valorize para o nível equivalente a 100 ienes.

"Quando o Lehman Brothers quebrou, o dólar estava em torno 110 ienes, agora ainda está em 90 ienes", afirmou Hamada a jornalistas. "Se ele retornar para 110 ienes, seria um enfraquecimento excessivo." Mas, segundo ele, o BoJ deve continuar atuando até que a moeda japonesa atinja o patamar de US$ 1 para 100 ienes.

Hamada defendeu que o banco deve seguir com sua política de afrouxamento, sem fixar prazos, enquanto a pressão deflacionária persistir. Na sexta-feira, o dólar fechou a 90,06 ienes. As informações são da Dow Jones.

Trader Lusitano
15-02-2013, 02:47 PM
BOJ melhora sua avaliação da economia japonesa

Tóquio, 14 fev (EFE).- O Banco do Japão (BOJ) melhorou nesta quinta-feira o seu diagnóstico da economia japonesa, que se mostra menos débil apesar de suas exportações ainda seguirem uma tendência de baixa, ao tempo que manteve intacta a sua política monetária.

Ao término de sua reunião mensal de dois dias, a entidade explicou em comunicado que a terceira principal economia do mundo "aparentemente deixou de debilitar-se" uma vez que o retrocesso das exportações japonesas se moderou após as economias estrangeiras terem "começado a mostrar sinais de recuperação".

A junta de política monetária do BOJ decidiu de maneira unânime manter as taxas de juros no baixíssimo nível entre 0% e 0,1% no qual se encontram desde outubro de 2010 para revitalizar a economia.

O banco central japonês insistiu que o investimento público "seguiu aumentando", da mesma forma que os recursos do setor imobiliário, ao tempo que o consumo privado, responsável por 60% do PIB japonês, se mostrou "resistente".

O Governo japonês informou nesta quinta-feira que o PIB do país encolheu 0,4% entre outubro e dezembro com relação ao mesmo período de 2011, em seu terceiro trimestre consecutivo de queda, o que confirma a recessão técnica.

Por isso, a entidade alertou sobre o "alto grau de incerteza" que ainda paira sobre a economia japonesa, sobretudo devido à crise de dívida na eurozona, à "suave transição" de algumas economias emergentes a caminho do crescimento sustentado e aos efeitos negativos da tensão territorial entre China e Japão.

Desta forma, o organismo espera que a economia japonesa se mantenha "estável" antes de "retornar ao caminho da recuperação moderada" graças à resistência do consumo privado, às medidas macroeconômicas adotadas pelas entidades competentes e aos sinais de recuperação da economia global. EFE

The Money Man
10-04-2013, 08:23 PM
Programa Banco do Japão anuncia novas medidas de flexibilização monetária
O Banco do Japão anunciou esta quinta-feira novas medidas flexibilização monetária em termos "quantitativos e qualitativos", levando o iene a 'tropeçar', após ter sido conhecido o resultado da reunião mensal do emissor, a primeira sob nova liderança.

http://www.noticiasaominuto.com/stockimages/615x230/15834735.jpg

Em comunicado, o banco central indica que irá aumentar o seu programa de compra de activos, incluindo títulos do governo japonês, comprometendo-se a atingir a meta de 2 % de inflação, no máximo, dentro de dois anos, invertendo a deflação que afecta a terceira economia do mundo há mais de uma década.

Esta foi a primeira reunião do BoJ encabeçada pelo novo governador, Haruhiko Kuroda.

Entre as novas medidas, o emissor japonês irá realizar operações no mercado para que "a base monetária aumente a um ritmo anual de entre 60 e 70 biliões de ienes" (entre 502.360 e 586.086 milhões de euros).

Além disso, pretende aumentar a compra de dívida do país a um ritmo anual de cerca de 50 biliões de ienes (mais de 418.600 milhões de euros), sem descartar a possibilidade de aquisição de títulos com prazos de vencimento mais alargados.

O prazo de vencimento médio dos títulos do Governo que o emissor adquirirá a partir de agora passará a ser de aproximadamente sete anos, em vez do tecto actual fixado em três anos.

A entidade disse ainda que o actual programa de activos, até ao momento a sua principal ferramenta para injectar liquidez no sistema, será substituído pelo novo mecanismo de compra de dívida pública. http://www.noticiasaominuto.com/economia/59803/banco-do-jap%C3%A3o-anuncia-novas-medidas-de-flexibiliza%C3%A7%C3%A3o-monet%C3%A1ria#.UWXPARxwqYF

Trader Lusitano
26-04-2013, 12:09 PM
Banco do Japão eleva sua previsão de crescimento para 2,9%

Tóquio, 26 abr (EFE).- O Banco do Japão (BOJ) elevou nesta sexta-feira as suas previsões de crescimento da economia japonesa, tanto com relação ao PIB como sobre a inflação, ambos sob a influência das medidas de flexibilização econômica aprovadas recentemente pela entidade.

Segundo as estimativas do BOJ, o PIB crescerá 2,9% em 2013, seis décimos além do que estimara anteriormente, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficará em 0,7%, alta de três décimos sobre a previsão em janeiro.

A expectativa para este ano é que "o Japão volte ao caminho da recuperação moderada", uma vez que já "deixou de debilitar-se e mostra sinais de melhora", detalhou o BOJ em comunicado.

O banco central japonês também ratificou o seu plano para encerrar, em dois anos, a deflação registrada no país há cerca de 15 anos, ao anunciar que a inflação deverá ser de 1,4% em 2014 e de 1,9% em 2015, muito perto da meta de 2% projetada pelo Governo e a entidade. Quando ao PIB, o BOJ prevê crescimento de 1,4% no ano que vem e de 1,6% em 2015.

Em sua análise semestral da economia japonesa, o banco central ressaltou que espera que em 2013 a "demanda doméstica se mantenha forte devido aos efeitos da flexibilização monetária e de outras medidas econômicas" aprovadas nos últimos meses.

No início de abril, o BOJ anunciou um novo e contundente programa de estímulo impulsionado por seu novo governador, Haruhiko Kuroda, que supôs a ampliação da base monetária, ao duplicar a compra de dívida pública e de ativos financeiros de maior risco. EFE

The Money Man
21-07-2015, 12:56 PM
http://i.imgur.com/pi7crDX.png


BC japonês acalma governo sobre número menor de reuniões de política monetária

Por Sumio Ito e Leika Kihara
TÓQUIO (Reuters) - O banco central do Japão realizará um número menor de reuniões de política monetária a partir do próximo ano, assegurando ao governo que irá tomar medidas para manter a comunicação regular entre eles, de acordo com fontes familiarizadas com as discussões.


O BC japonês decidiu em junho reduzir o número de reuniões anuais para oito, ante as atuais 14, em conformidade com as práticas do Banco Central Europeu e do Federal Reserve, banco central norte-americano.


Isso não significa necessariamente menos trabalho. Em quatro dos encontros, o banco central vai emitir relatórios com novas projeções econômicas e de preços de longo prazo, o dobro do atual.


Também começará a publicar um resumo das discussões uma semana após cada encontro, antes de liberar as atas em uma data posterior. Isso permitirá que os investidores tenham em conta as discussões dos encontros anteriores ao prever medidas de políticas do banco na decisão de juros posterior.

Trader Lusitano
07-08-2015, 08:00 AM
http://dinheirodigital.sapo.pt/images_content/2015/201587847_Japao-economia-divisa.jpg

Japão: BoJ mantém programa de estímulos à economia


O Banco Central do Japão (BoJ na sigla em inglês) decidiu nesta sexta-feira manter, sem alterações, o programa de estímulos à economia do iene, anunciou a autoridade monetária liderada por Haruhiko Kuroda.


A decisão - anunciada no final de uma reunião de dois dias e aprovada por um amplo consenso (de oito votos em nove) - mantém o programa de estímulos (compra de dívida pública) em 80 biliões de ienes (cerca de 641 mil milhões de euros) por ano.


O relatório mensal do BoJ, publicado no final da reunião, refere que a economia japonesa segue uma trajetória de recuperação «moderada», confirmando que os níveis de inflação se mantêm em torno de zero, influenciados pela descida recente dos preços da energia.
O programa iniciado em abril de 2013 e reforçado em outubro do ano passado tem como objetivo elevar a taxa de inflação para um valor estável em torno dos 2%, uma meta revista para ser alcançada em 2016.

Trader Lusitano
09-11-2015, 09:20 PM
http://i.imgur.com/Jz7hEXH.png


Os empréstimos bancários do Japão 2,5% vs. estimativa de 2,6%

- O valor dos empréstimos bancários no Japão registrou perdas inesperadamente no último trimestre de acordo com dados industriais mostrados na Segunda.


Em um relatório, o Banco do Japão informou que o valor dos empréstimos bancários do Japão registrou perdas para uma taxa anual ajustada sazonalmente de 2,5% partindo de 2,6% no trimestre anterior.


Analistas esperavam inalteração do valor dos empréstimos bancários do Japão em 2,6% no último trimestre.

The Money Man
15-11-2015, 09:40 PM
http://i.imgur.com/iG7LZv2.png

BC do Japão quer aumentar reservas, de olho em saída de estímulos

TOQUIO (Reuters) - O Banco do Japão anunciou nesta sexta-feira um plano para repor as reservas que separa para proteger seu balanço patrimonial contra perdas potenciais que podem surgir quando o banco central japonês retirar seu programa de estímulo maciço.


Sob o programa de estímulo lançado em abril de 2013, o banco central compra 80 trilhões de ienes (652 bilhões de dólares) em títulos do governo por ano para inundar os mercados com dinheiro para tentar elevar a inflação à meta de 2 por cento.


Com os preços ainda derrapando, o banco central provavelmente manterá seu programa de estímulo maciço para os próximos anos. Mas quando finalmente reduzir suas compras de títulos, taxas de juros podem subir e os preços dos títulos podem cair, forçando-o a vender títulos com prejuízo.


Quando decidir retirar estímulo e enxugar dinheiro do mercado, o Banco do Japão também pode ter de elevar os juros que paga sobre as reservas excedentes que as instituições financeiras depositam no banco central, atualmente em 0,1 por cento.


Para se proteger contra tais perdas potenciais futuras, o banco central japonês planeja aumentar as reservas em várias centenas de bilhões de ienes, de acordo com autoridades familiarizadas com o plano.

The Money Man
07-12-2015, 10:52 AM
http://dinheirodigital.sapo.pt/images_content/2015/20151116711_Japao-bandeira.jpg

Membro do Banco do Japão alerta para efeitos negativos da flexibilização

Takehiro Sato, membro da junta de política monetária do Banco do Japão que tem mostrado reticências à ampliação do programa massivo de flexibilização da entidade, alertou hoje que manter ou intensificar o estímulo pode gerar efeitos negativos.


O economista destacou durante um discurso proferido em Nara, no oeste do Japão, que, enquanto os efeitos da queda do petróleo continuam a neutralizar a subida do Índice de Preços no Consumidor (IPC) que o pacote de estímulos pretende, os consumidores estão já a sentir os efeitos da inflação no dia-a-dia.
O BoJ ativou em abril de 2013 um programa de compra massiva de ativos de modo a fixar a inflação anual em torno dos 2% para 2015, e terminar assim com o período deflacionário que o país tem vivido ao longo das últimas décadas.


Contudo, a queda do preço do petróleo frustrou os efeitos sobre o IPC que, em outubro, caiu pelo terceiro mês consecutivo um 0,1% em termos anuais.
Por outro lado, a inflação subjacente – que exclui energia e alimentos devido à sua volatilidade – foi, no mesmo mês, de 0,7%.


Sato insistiu que “existe a possibilidade de que o público sinta uma alta excessiva dos preços”, apesar de do IPC ser negativo, e de “isso provocar muitas distorções no seu ânimo e atitude relativamente ao gasto”, refere o texto do seu discurso publicado pelo banco central japonês.


As palavras de Sato chegam numa altura em que muitos analistas e investidores tentam vislumbrar uma ampliação adicional do programa de estímulo face ao abrandamento da meta inflacionária da entidade e da própria economia japonesa.
Dinheiro Digital

The Money Man
09-02-2016, 03:25 PM
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Banco do Japão choca mercados através da introdução de uma taxa negativa

Assim que ficou claro que o ambicioso plano para revigorar a economia do Japão está prestes a falhar, o Banco do Japão levou a taxa de juros para a zona negativa pela primeira vez na história. O banco central decidiu fazer este movimento depois que avaliou os efeitos negativos da turbulência no mercado global, a inflação fraca, e os riscos elevados. A taxa de juro corte regulador sobre os depósitos feitos por instituições financeiras de positivo de 0,1 por cento para menos de 0,1 por cento.

O Banco do Japão "irá cortar a taxa de juros ainda mais em território negativo, se julgado como necessário", de acordo com a sua declaração oficial. Além disso, o regulador pretende elevar a base monetária a um ritmo anual de 80 trilhões de ienes. Todas estas medidas visam atingir a meta de inflação de 2 por cento do banco. Os formuladores de política do Banco do Japão espera que o núcleo da inflação permaneça dentro da faixa de 0,2 por cento para 1,2 por cento entre abril de 2016 e março de 2017. Mais cedo, o Banco do governador do Japão Haruhiko Kuroda usado para dar uma perspectiva mais otimista e esperava para bater a meta de inflação até o final de 2016. os mercados financeiros não esperava que o banco central japonês para cortar a taxa de juros para o território negativo.

Recentemente a maioria dos bancos centrais tomaram medidas bastante previsível. Falando sobre o regulador do Japão, a maioria dos analistas projeta que o banco só iria tomar medidas de estímulo adicionais. Assim, as taxas negativas vieram como uma surpresa para eles. Na sequência da decisão, as ações das empresas listadas na Bolsa de Tóquio recuperou. O principal índice japonês Nikkei que acompanha os preços das ações de 225 empresas líderes do Japão aumentaram perto de 600 pontos, ou 3,37 por cento, para 17,615.83 pontos. Ao mesmo tempo, o iene deslizou 1,7 por cento para 120,89 em relação ao dólar.

The Money Man
20-07-2017, 09:09 AM
https://www.varchevbrokers.com/wp-content/uploads/2017/01/BANK-SENTRAL-JEPANG.jpg



BC do Japão mantém política monetária e diz que meta de inflação será atingida mais tarde

TÓQUIO (Reuters) - O Banco do Japão manteve sua política monetária e aumentou o tempo para alcançar sua meta de inflação de 2 por cento nesta quinta-feira, reforçando as expectativas de que ficará atrás em relação aos grandes bancos centrais mundiais ao redirecionar o seu programa de estímulos.
Na reunião de política de dois dias, o banco central japonês manteve a meta para títulos de 10 anos em torno de zero por cento.

Em revisão trimestral de suas projeções de longo prazo, o banco central reduziu sua previsão de inflação para o ano fiscal atual encerrado em março de 2018 para 1,1 por cento, sobre 1,4 por cento projetado há três meses.

O BC japonês atrasou ainda o cronograma para alcançar sua meta de inflação de 2 por cento, dizendo que seria atendida em algum momento durante o ano fiscal de 2019. Em abril, a projeção era de que a inflação atingiria no ano fiscal de 2018.

"Os recentes movimentos dos preços foram relativamente fracos, já que as empresas permaneceram cautelosas ao aumentar os salários e os preços", afirmou a autoridade monetária em relatório trimestral sobre suas projeções de longo prazo.

O BC do Japão já postergou a projeção de quando atingirá a meta de inflação por seis vezes desde que seu presidente Haruhiko Kuroda anunciou o programa de estímulo em 2013.

The Money Man
21-09-2017, 10:32 AM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXMPEB1304I_L.jpg



BC do Japão mantém política monetária mas novo membro discorda de decisão

TÓQUIO (Reuters) - O banco central do Japão deixou inalterada a política monetária nesta quinta-feira e pediu aos mercados que mantenham a confiança de que a inflação atingirá a meta de 2 por cento.

Mas o recém-chegado ao conselho, Goushi Kataoka, não comprou esse discurso.
Defensor de um afrouxamento monetário agressivo que juntou-se ao conselho em julho, Kataoka foi o dissidente na votação por 8 a 1 e foi contra a visão do Banco do Japão de que a atual política é suficiente para impulsionar a inflação para a sua meta.

O presidente do banco central, Haruhiko Kuroda, entretanto, minimizou qualquer sugestão de que um novo desentendimento no conselho possa adiar ainda mais qualquer plano do banco central de reduzir seu forte estímulo.

Kuroda disse que não vê nada errado em ter um dissidente no conselho e destacou a determinação do Banco do Japão em manter ou mesmo aumentar seu programa de estímulo.

"As movimentações de preços continuam fracas e ainda há alguma distância para alcançar nossa meta de preço. O Banco do Japão continuará com seu poderoso afrouxamento monetário para alcançar inflação de 2 por cento o mais cedo possível", disse Kuroda em entrevista à imprensa.

Trader Lusitano
21-12-2017, 12:22 PM
http://s2.glbimg.com/9VjU9oUVh4frJLY8yVC680050So=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/09/21/2016-09-21t074142z_1897171636_s1beucnpteab_rtrmadp_3_japan-economy-boj.jpg


Presidente do Banco do Japão classifica de "anormal" valor do bitcoin

Tóquio, 21 dez (EFE).- O presidente do Banco do Japão (BOJ, banco central japonês), Haruhiko Kuroda, tachou nesta quinta-feira de "anormal" a escalada contínua do preço do bitcoin e afirmou que esta moeda virtual é "alvo da especulação" mais do que uma forma de pagamento.


Kuroda disse que as criptomoedas "não representam um obstáculo" para as políticas do BOJ, acrescentando que suas medidas monetárias "são as de sempre" e não são afetadas pela alta do valor das criptomoedas, durante uma entrevista coletiva realizada no final da reunião mensal da junta de política monetária da entidade.


O Japão se tornou em abril passado no primeiro país do mundo a reconhecer legalmente o bitcoin e outras criptomoedas como forma de pagamento, uma medida que foi acompanhada de legalização das casas de câmbio deste tipo de moeda estabelecidas no país asiático.


Esta regularização, junto com a explosão da sua popularidade em outros países como Coreia do Sul e China, e o mais recente lançamento no mercado dos Estados Unidos de produtos financeiros derivados do bitcoin, contribuíram para uma escalada do preço da moeda digital.

Marcus Moreira
09-03-2018, 11:19 AM
435O Banco do Japão manteve o estímulo monetário inalterado como era amplamente esperado na sexta-feira. O governador Haruhiko Kuroda e seus membros do conselho decidiram por uma votação da maioria de 8-1 para manter seu objetivo de aumentar a quantidade de participações pendentes de JGB a um ritmo anual de cerca de US $ 80 trilhões.

O banco irá comprar títulos do governo para que o rendimento das JGB de 10 anos permaneça em torno de zero por cento. O conselho também decidiu manter a taxa de juros de -0,1 por cento nas contas correntes que as instituições financeiras mantêm no banco. No que diz respeito às perspectivas, a economia do Japão provavelmente continuará sua expansão moderada. A taxa de variação anual no IPC provavelmente continuará em alta e aumentará para 2.0 por cento.

bravomercado
15-06-2018, 03:01 PM
https://i1.wp.com/mundo-nipo.com/wp-content/uploads/2016/03/Sede-do-Banco-do-Japao-Foto-Wikimedia-Commons-900x600-28-03-2016.jpg?fit=810%2C540Nesta sexta-feira, o Banco do Japão rebaixou sua perspectiva de inflação em um novo golpe para sua meta de preço de longo prazo de 2%, dando ao banco central quase nenhum espaço para manobrar enquanto tenta mapear um caminho para reverter seu estímulo na era da crise.

Como amplamente esperado, o Banco do Japão manteve sua política monetária ultrafrouxa, mantendo sua meta de taxa de juros de curto prazo em menos 0,1% e uma promessa de levar o rendimento das obrigações do governo a 10 anos para cerca de 0%.

A medida contrasta com a decisão do Banco Central Europeu de encerrar seu programa de compra de ativos este ano e os aumentos constantes da taxa do Federal Reserve dos EUA, que sinalizaram uma ruptura com as políticas adotadas para combater a crise financeira de 2007-2009.

Sundra
29-10-2019, 01:51 PM
Expectativa de pressão sobre BC enfraquece iene

O iene segue enfraquecido na Ásia, diante das expectativas cada vez maiores do Banco Central do Japão (BoJ), sendo pressionado pelo novo governo japonês e após uma política monetária. O novo primeiro ministro, Shinzo Abe, deve assumir o poder nesta quarta-feira.
Se você renovou um mínimo em 20 meses mais cedo nesta terça-feira, com o dólar sendo negociado em 84,96, depois de poder alertar explicitamente no domingo que o banco central do país deve definir uma meta de redução de 2%, caso contrário, uma lei que rege a autoridade monetária poderá ser revista. Ele disse que espera que o BoJ considere uma meta de inflação de 2% no próximo encontro de comitê de política monetária, em janeiro.
O momento em que houve, no entanto, foi minimizado pelo fato de muitos participantes estarem fora por causa do feriado de Natal em vários países, o que reduz o volume de negócios. Às 9h67, o dólar cai para 68,70, de 76,97 minutos do fim de tarde de ontem em Nova York.
"Não crie uma meta de inflação de 2%, algo algo novo", disse o chefe de câmbio do HSBC em Tóquio, Kosuke Hanao. "O dólar já tem subido ante uma estimativa com base em mais de pressão sobre o BoJ. Isso não significa que pode ser uma nova tendência", completou. Ainda assim, ele disse que a alta do dólar ante o iene pode trazer uma nova máxima máxima nas próximas sessões, com o dólar a 85,50 ienes. As informações são da Dow Jones.
Agência Estado

ulier22
05-11-2019, 10:13 AM
O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, disse que uma mistura de estímulos fiscais e monetários daria um impulso maior à economia do que tomar medidas fiscais e monetárias individualmente, sinalizando que o governo poderia desempenhar um papel maior na ajuda para estimular o crescimento.

Gaspar
30-12-2020, 10:06 AM
Se as cédulas velhas e maltrapilhas você pode pegá-la e trocar na agência bancária mais próxima.