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View Full Version : Deutsche Bundesbank



Trader Lusitano
29-12-2012, 07:29 PM
O Deutsche Bundesbank (http://pt.wikipedia.org/wiki/Deutsche_Bundesbank)(alemão para Banco Federal Alemão) é o banco central da República Federal da Alemanha e como tal parte do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC). Devido à sua força e tamanho anterior, o Bundesbank é o membro mais influente do SEBC. Tanto o Deutsche Bundesbank e do Banco Central Europeu (BCE) estão localizados em Frankfurt am Main. É às vezes referido como "Buba" para Bundesbank.[1] Presidente desde 2010 e Jens Weidmann.

O Bundesbank foi criada em 1957 e sucedeu o Bank Deutscher Länder, que introduziu o Marco alemão em 20 de Junho de 1948. Até o Euro era fisicamente introduzida em 2002, o Deutsche Bundesbank foi o banco central da antiga Deutsche Mark ("Mark alemão", às vezes conhecido em português como o "marco").

O Deutsche Bundesbank foi o primeiro banco central a ser dada total independência, levando este tipo de banco central a ser referido como o modelo do Bundesbank, ao contrário, por exemplo, ao modelo da Nova Zelândia, que tem um objetivo (ou seja, meta de inflação) estabelecidos pelo governo.
O Bundesbank era muito respeitado por seu controle da inflação através da segunda metade do século 20. Isso fez com que o marco alemão se uma das moedas mais respeitados, e o Bundesbank ganhou influência indireta substancial em muitos países europeus.

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Trader Lusitano
29-12-2012, 07:30 PM
Presidente do Deutsche Bank é favorável à criação de bancos pan-europeus

29/12/2012 | 19:45 | Dinheiro Vivo
O presidente do Deutsche Bank, Juergen Fitschen, defendeu hoje numa entrevista a um jornal alemão que o sistema financeiro europeu tem que se unir para rivalizar com regiões emergentes como a China, a Índia, o Brasil e a Rússia.

Fitschen considerou que há espaço para haver consolidação entre os bancos europeus, revelando que o Deutsche Bank não tem atualmente qualquer aquisição significativa na agenda.

Os custos crescentes com o pessoal e com as novas tecnologias obrigam os bancos a repensar as suas estruturas e impulsionam a partilha de plataformas a nível europeu, defendeu o banqueiro ao jornal Boersen Zeitung

Trader Lusitano
29-12-2012, 07:32 PM
Presidente do Bundesbank diz que a crise do euro ainda não acabou


29/12/2012 | 19:43 | Dinheiro Vivo

O presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, disse hoje numa entrevista a um jornal alemão que a crise da moeda única europeia ainda não terminou e que as suas causas ainda não foram resolvidas.

Segundo a agência de informação financeira Bloomberg, Weidmann defendeu que as compras de obrigações dos governos da Zona Euro pelo Banco Central Europeu (BCE) limitam os riscos sobre a estabilidade da região.

Na entrevista concedida ao Frankfurter Allegemeine Sonntagszeitung, o responsável do banco central alemão considerou que os riscos de solvência dos países da Zona Euro não devem ser mutualizados e mostrou-se confiante na capacidade de a Espanha pagar as suas dívidas e reformar a sua economia.
Weidmann propôs que sejam limitadas as quantidades de dívida governamental detida pelos bancos e que os títulos de dívida estejam cobertos com capital.

Trader Lusitano
29-12-2012, 07:57 PM
Bundesbank: "Itália deve continuar com as reformas de Monti"

Dinheiro Vivo
Itália deve continuar a aplicar o programa de reformas do antigo primeiro-ministro italiano Mario Manti, defende o líder do banco central alemão.

Para Jens Weidmann um recuo nas reformas e no ajustamento orçamental seria um “desastre”, com as eleições gerais antecipadas a terem lugar no final de Fevereiro.
O banqueiro, também membro do Banco Central Europeu (BCE) deixou um recado para o próximo líder transalpino: Os banco centrais não são “varredores” para limpar a porcaria causada pelos políticos.

“Itália sofre de um fraco crescimento, baixa produtividade e falta de inovação. Mas sob o governo Monti, Itália estabeleceu metas ambiciosas para reformar-se de forma a ganhar a confiança dos investidores e alcançou o sucesso com isso”, afirmou em entrevista à revista alemã Wirtschaftswoche, citado pela Reuters.

Sobre as declarações de vários líderes políticos europeus que afirmaram que o pior da crise da zona euro, Jens Weidmann permanece cauteloso sobre o futuro. “Temos vindo a fazer um longo caminho mas não devemos sobrestimar a distância que ainda nos falta percorrer

The Money Man
21-01-2013, 11:00 PM
BC alemão diz que economia do país vai se recuperar em breve

FRANKFURT, 21 Jan (Reuters) - A turbulência econômica da Alemanha deve ser de curta duração, disse o Bundesbank, banco central do país, nesta segunda-feira, acrescentando que a maior economia da zona do euro já bateu no menor nível da atividade.

Dados na semana passada mostraram que a potência econômica europeia sofreu contração no quarto trimestre, e pode ser um pilar mais fraco de apoio para o restante do bloco monetário, onde muitos países estão mergulhados em recessão.

O governo alemão reduziu sua estimativa de crescimento para este ano a 0,4 por cento, ante 1,0 por cento anteriormente.
Mas a estimativa anterior do Bundesbank em dezembro sugeria que o PIB cresceria 0,4 por cento neste ano, mas acrescentou que não haveria uma desaceleração prolongada.

No relatório mensal de janeiro, o BC alemão usou linguagem similar, afirmando que as perspectivas para o início do ano já haviam melhorado com a confiança empresarial se destacando, especialmente para oportunidades de exportação.

"O mercado de trabalho estável e as perspectivas de aumento no emprego indicam que o ciclo de enfraquecimento não vai durar muito", afirmou o banco central alemão, acrescentando que o primeiro trimestre de 2013 já mostra sinais de recuperação.
Na semana passada, o escritório de estatísticas alemão disse que a maior economia da zona do euro havia en

The Money Man
01-04-2013, 12:15 PM
Weidmann "Crise do euro ainda não acabou"
O presidente do banco central alemão, Jens Weidmann, afirmou esta terça-feira que “a crise ainda não acabou apesar da acalmia nos mercados financeiros”. O responsável frisou que se trata de uma crise de confiança que não pode ser travada se se adiar o combate às suas causas fundamentais.

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“A crise ainda não acabou apesar da recente acalmia nos mercados financeiros”, disse hoje o presidente do Bundesbank, o banco central alemão, citado pela agência Reuters.

Jens Weidmann apelou aos governos europeus que enfrentem as causas dos problemas dos respectivos países com reformas, defendendo que os executivos da zona euro devem moldar as suas economias de forma a saírem da crise em vez de pedirem ajuda ao Banco Central Europeu (BCE).

“A crise que enfrentamos é uma crise de confiança, e esta confiança não pode ser recuperada se adiarmos o combate às causas da crise”, sustentou Weidmann.

O presidente do banco central alemão também frisou que existe uma elevada incerteza em torno das reformas em curso em França, Itália e Chipre. “A reforma em curso em França parece ter-se esbatido, em Itália as reformas foram colocadas em causa devido aos resultados das eleições e, no Chipre, que está a tentar ter um resgate, a situação é particularmente obscura”, afirmou o responsável alemão.

Trader Lusitano
01-04-2013, 10:56 PM
Europa Alemanha avisa italianos que parar reformas terá consequências
O governador do Banco Central da Alemanha, Jens Weidmann, deixou este sábado um aviso aos políticos e ao eleitorado italiano, dizendo que abandonar o caminho das reformas começado por Mario Monti terá as suas consequências na vida do povo italiano.

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"Os cidadãos e o governo decidem sobre o rumo da política nacional e têm que assumir as consequências" dessa decisão, afirmou Jens Weidmann numa entrevista à revista Focus, que será publicada durante a próxima semana, citado pela agência noticiosa espanhola EFE.

O responsável considerou ainda que por "os políticos quererem por um fim às reformas ou inclusivamente uma saída de Itália do euro, os juros sobre a dívida italiana sobem", mas que isso não justifica uma intervenção do Banco Central Europeu.

The Money Man
07-06-2013, 09:58 AM
Bundesbank revê em baixa previsão de crescimento da economia alemã para 2013 e 2014


O Banco Central alemão anunciou, esta sexta-feira, uma redução na sua previsão de crescimento para a Alemanha, em 2013 e 2014, embora sublinhando que as perspectivas para aquela que é a maior economia europeia são agora melhores do que eram no final de 2012.

De acordo com as mais recentes previsões do Bundesbank, o crescimento do produto interno bruto (PIB) alemão será agora de 0,3 por cento em 2013, contra os 0,4 por cento previstos anteriormente.
Para 2014, o Banco Central alemão prevê agora um crescimento de 1,5 por cento, contra os 1,9 por cento anteriormente anunciados.

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The Money Man
17-08-2015, 08:57 PM
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Bundesbank quer vigilância apertada às medidas do 3º resgate grego

O banco central da Alemanha (Bundesbank) defende uma supervisão 'exaustiva' da implemetação (por parte do Governo grego) das medidas e reforma acordadas no âmbito do terceiro resgate, um plano que ascende um total de 86 mil milhões de euros, mais o encaixe previsto com as privatizações.


A exigência da instituição germânica consta do relatório mensal. De acordo com os economistas da entidade presidida por Jens Weidmann, o apoio político [grego] ao processo de reformas acordado com os credores é 'incerto', devido à crescente divisão no seio do Syriza, partido que lidera a coligação do governo chefiado por Alexis Tsipras.


Reforçando a necessidade de uma vigilância apertada e da condicionalidade do programa de assistência financeira, o 'Buba' (designação informal do banco central da Alemanha) recorda ainda que, além dos 'avanços insuficientes' alcançados pelos gregos, em termos das reformas exigidas com os resgates anteriores, a economia da Grécia sofreu uma forte deterioração nos últimos meses, enfrentando um quadro recessivo que pode dificultar ainda mais a conretização das reformas e medidas inscritas no memorando do novo resgate.

Trader Lusitano
16-09-2015, 01:19 PM
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Presidente do Bundesbank diz que imigração é uma
oportunidade para o mercado de trabalho
O presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, declarou hoje que a imigração é uma oportunidade para a Alemanha, já que o país tem falta de mão-de-obra.


«A Alemanha deverá fazer um esforço considerável para controlar o fluxo de refugiados», disse Weidmann ao quotidiano Süddeutsche Zeitung.


«Entretanto, esta imigração oferece também oportunidades que serão ainda maiores se conseguirmos integrar estas pessoas com sucesso na sociedade e no mercado de trabalho», referiu ainda.
Dinheiro Digital / Lusa

The Money Man
10-12-2015, 11:49 PM
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Bundesbank rejeita transferência de responsabilidades nacionais para a Europa

O presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, afirmou hoje em Lisboa que a solidariedade entre os países do euro pode ajudar no curto prazo um país em crise, mas rejeitou que se transfiram as responsabilidades nacionais para a comunidade europeia.





"Uma boa parcela de solidariedade com certeza ajuda um país em crise a resolver [o problema] no curto prazo. Mas, permitir que a responsabilidade orçamental nacional possa ser transferida para a comunidade de todos os Estados-Membros vai enfraquecer os incentivos para políticas orçamentais sólidas no longo prazo", afirmou o presidente do banco central alemão, numa conferência organizada pelo Banco de Portugal e pela Ordem dos Economistas, que decorreu hoje em Lisboa.


Citando Frank Sinatra, Weidmann afirmou que "é de facto uma ilusão separar responsabilidade e controlo sem minar a estabilidade da união monetária", sublinhando que "uma combinação de soberania nacional e de solidariedade comum pode colocar riscos à estabilidade da união monetária" europeia.
Para Weidmann, o que distingue a união monetária europeia de outras áreas monetárias comuns "pode ser resumido numa só palavra: assimetria", uma vez que existe uma união monetária "mas as políticas orçamentais e económicas continuam a ser um assunto nacional, ainda que alvo de regras de coordenação".
O presidente do Bundesbank alertou que "esta assimetria pode dar lugar a instabilidade" e argumentou que, se as consequências de uma política insustentável num país puderem ser transferidas para outros, "os incentivos para uma política prudente vão ser atrofiados".
Jens Weidmann afirmou que as salvaguardas criadas para garantir finanças públicas sólidas, como o Pacto de Estabilidade e Crescimento, "falharam [no objetivo de] manter a dívida pública sob controlo".


O responsável alemão defendeu que a criação de uma união orçamental, que definiu como "uma tomada de decisão centralizada na esfera orçamental, combinada com transferências orçamentais ou responsabilidades mútuas na forma de 'eurobonds'", podem tornar a união monetária europeia "menos vulnerável".


Weidmann disse ainda que, "numa união orçamental genuína", um Estado-membro teria de seguir as exigências de uma autoridade orçamental europeia", mas acrescentou que, com a Europa a afastar-se desta visão mais completa de união orçamental, "a única opção viável é uma abordagem descentralizada, baseada na responsabilidade individual".


"Nesta abordagem assimétrica, a decisão económica e orçamental continua amplamente no domínio nacional. Mas a responsabilidade final permanece também com os estados-membros individuais", reiterou.


Para Jens Weidmann, "seria melhor que a tarefa de aplicar as regras [orçamentais] fosse transferida para um conselho orçamental novo e independente", uma vez que isso iria "aliviar a Comissão do seu difícil conflito de interesses políticos".
Dinheiro Digital com Lusa

Trader Lusitano
03-06-2016, 09:10 AM
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Bundesbank revê em baixa PIB da Alemanha com forte
correção em baixa na previsão da inflação

O Bundesbank (banco central alemão) reviu hoje a previsão de crescimento da economia alemã de 1,8% para 1,7% em 2016 e da taxa de inflação de 1,1% para 0,2% este ano.


«A economia doméstica parece continuar a beneficiar do forte crescimento do emprego, alimentado em grande parte pela imigração [económica] proveniente dos países da União Europeia e pelo crescimento robusto da receita», refere, no entanto, o Bundesbank nas suas previsões económicas semestrais.


Este ano, a procura interna da maior economia da Europa será suportada pela «queda dos preços do petróleo» e pelos ganhos em termos de poder de compra, assinala ainda o banco central.
Dinheiro Digital com Lusa

The Money Man
05-06-2016, 08:26 PM
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Europa é um sítio caro para fazer compras, diz o Deutsche Bank

Na quinta edição da comparação de preços feita pelo banco de investimento alemão, os países do Velho Continente surgem como os mais caros. Suíça e os países nórdicos são mesmo os mais dispendiosos do mundo.
Quer comprar uma garrafa de Coca-Cola, uns ténis da Adidas ou um iPhone? Então, prepare a carteira. É que vive numa das regiões mais caras para fazer este tipo de despesas, de acordo com o índice do Deutsche Bank. É na Europa que estes bens têm uma etiqueta com mais zeros, mas nos Estados Unidos também já foram mais baratos. Os emergentes, por seu turno, continuam a ser os mais baratos. Um refrigerante que custa 3,38 dólares na Dinamarca custa pouco mais de 1 dólar na Índia.


"No global, os [dados recolhidos sobre os preços de um conjunto de vários bens] confirmam que a Europa é um local caro para fazer compras", diz o banco de investimento alemão. E remata: "A Suíça e os países nórdicos têm, globalmente, as cidades mais dispendiosas do mundo". "Sydney [na Austrália] e Londres [no Reino Unido] também exigem uma carteira recheada", refere a nota de "research", a quinta do género publicada anualmente pela instituição financeira. Fonte - Negócios (http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/cambios/detalhe/europa_e_um_sitio_caro_para_fazer_compras_diz_o_de utsche_bank.html)


Na base da confirmação da Europa como uma região cara está a evolução cambial, com praticamente todas as moedas mundiais a perderem valor face à moeda norte-americana (sendo o índice feito em dólares). Neste sentido, nota o Deutsche Bank, "os Estados Unidos passaram de um local relativamente barato para comprar uma série de bens para um dos mais caros". Ainda assim, comprar "marcas globais como a Levis, Adidas e Apple continua a ser mais baratos do que a média nos Estados Unidos".


Enquanto, por exemplo, um iPhone 6 custa 598 dólares nos Estados Unidos, na Suíça custa 666 e no Reino Unido chega a 671 dólares. Em Espanha (não há dados para Portugal) custa 732 dólares, chegando a 796 na Suécia. Mais caro só mesmo se comprar o equipamento da Apple numa loja no Brasil: vai precisar de 931 dólares. "Não perca o seu telemóvel se estiver no Brasil, Índia, Suécia, Dinamarca ou Itália já que o iPhone é mais caro nestes países", refere o banco de investimento. A Índia aparece entre os mais caros no "smartphone", mas em muitos outros bens é bem mais barata.


"Os mercados emergentes continuam a ser os países mais baratos", sendo que "o diferencial entre os desenvolvidos e os emergentes aumentou nos últimos quatro anos devido à fraqueza das moedas e da economia destes últimos", refere a nota de investimento. Uma Coca-Cola de dois litros que custa 3,38 dólares na Dinamarca tem um preço de pouco mais de um dólar na Índia, sendo que comprar um carro (VW Golf TDI) "na Índia custa metade do preço face a Nova Iorque", diz o banco. São 12.376 contra 25.376 dólares. Em Singapura o mesmo carro custa 98.418 dólares.

The Money Man
08-06-2016, 09:18 PM
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Deutsche Bank: BCE tornou-se a maior ameaça à Zona Euro



O Deutsche Bank diz que a política de estímulos é errada e está a levar os países a abandonarem as reformas estruturais. Para o banco alemão, a instituição monetária tornou-se a principal ameaça para a Zona Euro.
O Banco Central Europeu anunciou um programa de estímulos histórico para impulsionar a economia europeia. Mas, para o Deutsche Bank as medidas implementadas são um erro. O banco alemão refere mesmo que os estímulos e os juros historicamente baixos estão a desincentivar os países a prosseguir as reformas estruturais e tornaram-se uma ameaça para a Zona Euro.
O BCE cortou a sua taxa directora para zero na última reunião, lançando em simultâneo um programa de compra de dívida inédito. Mas para David Folkerts-Landau, economista-chefe do Deutsche Bank, citado pelo El Economista, "os que vendem essa dívida soberana ao BCE não investiram nem gastaram esse dinheiro, deixaram em depósitos nos seus bancos e esses bancos por sua vez voltaram a depositá-lo no BCE".

O banco alemão argumenta, por isso, que os juros negativos não são suficientes para estimular a economia. E, para o mesmo especialista, os erros do BCE tornaram-se a maior ameaça à Zona Euro a longo prazo.

"Isto parece contraditório, já que o BCE assegurou estar pronto para fazer qualquer coisa pela sobrevivência da Zona Euro, mas ao tentar estimular o crescimento e a inflação com taxas de juro mais baixas e a comprar obrigações, está a acabar com os incentivos às reformas estruturais", explica David Folkerts-Landau. E os riscos estão em todo o lado.

O economista-chefe do Deutsche Bank explica que o crescimento continua anémico, a inflação não recupera, ao mesmo tempo que poucos países estão a implementar medidas reais para reduzir a sua dívida. Para o banco alemão, Itália não seria sustentável sem o programa de compra de activos. "O BCE falha o seu dever de promover a sustentabilidade económica e a estabilidade financeira", remata.

Num momento em que se perspectivam juros extremamente baixos na região por um longo período, o Deutsche Bank argumenta que o BCE devia subir juros, referindo que "os juros positivos são fundamentais para as economias de mercado". Fonte - Negócios (http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/taxas_de_juro/detalhe/deutsche_bank_bce_tornou_se_maior_ameaca_a_zona_eu ro.html)

The Money Man
22-09-2017, 08:53 AM
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BCE deve escolher bem a hora de desacelerar, diz presidente do Bundesbank



"O conselho governante do BCE tem que ser cuidadoso para não perder o momento certo de regularizar a política monetária", disse o chefe do Bundesbank Jens Weidmann em uma palestra no Instituto de Estabilidade Financeira e Monetária em Frankfurt.


"Não estou falando de uma interrupção total, mas sobre parar de apertar o acelerador constantemente até o limite".


Observadores estão de olho no BCE, esperando ele começar a reduzir os 60 bilhões de euros mensais de compras de títulos públicos e privados.


Ao lado da taxa de juros historicamente baixa, as aquisições pretendem injetar dinheiro no sistema financeiro, estimulando o crescimento e impulsionando a inflação para a meta do BCE, de pouco abaixo de 2%.


O presidente do banco central Mario Draghi disse na semana que passada que os governadores devem decidir os próximos passos do programa de compra de títulos numa reunião em outubro, conforme a zona do euro parece cada vez mais recuperada da sua crise financeira.


Mas as taxas de juros - a alavanca usada por bancos centrais em tempos normais para estimular ou controlar a economia - devem permanecer baixas por bastante tempo, mesmo após as aquisições serem encerradas, o que é esperado por muitos especialistas para o fim do ano que vem, pelo menos.


Se as taxas já estiverem baixas quando chegar uma crise, o BCE pode se encontrar numa situação complicada.


"Temos que pensar em quanta marcha de manobra teremos quando a próxima desaceleração vier", disse Weidmann.


O Bundesbank há muito tempo pressiona os colegas da zona do euro para dar fim à política monetária "não convencional", dizendo que a ameaça de deflação que ela deveria combater já foi controlada.

Martha Santos
15-12-2017, 09:58 AM
O banco central da Alemanha elevou suas projeções de crescimento, mas o ritmo de expansão deverá diminuir até 2020. A maior economia da área do euro deverá crescer 2,6% este ano e 2,5% em 2018, informou o Bundesbank na sexta-feira. A projeção para 2017 foi revisada de 1,9 por cento e a de 201 por 1.7%. Da mesma forma, as perspectivas para 2019 foram elevadas para 1,7%, de 1,6% estimado em junho. Prevê-se que o crescimento diminua para 1,5% em 2020.

O Bundesbank informou que a economia está experimentando uma forte recuperação. No entanto, o presidente do Bundesbank, Jens Weidmann disse que esta expansão econômica ampla e robusta está chegando a um estado cada vez mais maduro, o que significa que o ritmo de crescimento provavelmente diminuirá em médio prazo e convergem para o crescimento potencial. A inflação aumentou consideravelmente para 1,7 por cento em média para 2017, devido a preços significativamente mais altos do petróleo.

De acordo com o Bundesbank, a inflação deverá permanecer alta até 2019 e pode subir para 1,9 por cento em 2020. Impulsionado pelo desenvolvimento econômico excepcionalmente bom e pelas baixas taxas de juros, o superávit fiscal aumentaria para cerca de 1,5% do PIB, observou o banco. Weidmann disse que é provável que, uma vez que um novo governo federal tenha sido formado, serão aprovados encargos orçamentais adicionais e, portanto, a política fiscal será mais expansiva.

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