View Full Version : Banco Mundial
Trader Lusitano
16-01-2013, 08:52 AM
Banco Mundial é uma instituição financeira internacional que fornece empréstimos para países em desenvolvimento em programas de capital.
O Banco é composto por duas instituições: Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e Associação Internacional de Desenvolvimento (AID). O Grupo Banco Mundial abrange estas duas e mais três: Sociedade Financeira Internacional (SFI), Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA) e Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos (CIADI).
História
O Banco Mundial começou a partir da criação do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento(BIRD) nas Conferências de Bretton Woods, em 1944, junto com o Fundo Monetário Internacional(FMI) e o Acordo Geral de Tarifas e Comércio(GATT). Por costume, a presidência das duas instituições é dividida entre a Europa e os Estados Unidos, sendo o Banco Mundial presidido por um norte-americano, enquanto o FMI é presidido por um europeu.
Logo após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos e o Reino Unido dominaram as negociações nas Conferências de Bretton Woods.[2]
A missão inicial do Banco Mundial, até então somente o BIRD, foi de financiar a reconstrução dos países devastados pela Segunda Guerra Mundial. Com o tempo a missão evoluiu para a de financiamento do desenvolvimento dos países mais pobres e de auxílio financeiro.
e desperta tão fortes críticas. Mais... (http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Mundial)
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a6/World_Bank_building_at_Washington.jpg/741px-World_Bank_building_at_Washington.jpg
The World Bank headquarters in Washington, D.C.
Trader Lusitano
16-01-2013, 08:53 AM
EM 16 DE JANEIRO DE 2013 AS 07H45
Banco Mundial reduz previsão para o Brasil e lança alerta a emergentes
Novo relatório prevê avanço de 3,4% para a economia brasileira em 2013, abaixo da previsão anterior, de 4,2%.
Fonte: BBC
O Banco Mundial revisou para baixo sua previsão de crescimento da economia brasileira e lançou um alerta para que os emergentes protejam seu crescimento, já que o caminho da recuperação mundial ainda é 'espinhoso'.
'As nações em desenvolvimento devem se concentrar em melhorar o potencial de suas próprias economias e, ao mesmo tempo, fortalecer suas reservas para enfrentar os riscos provenientes da zona do euro e das políticas fiscais adotadas pelos EUA', diz a edição mais recente do relatório Global Economic Prospects (Perspectivas Econômicas Mundiais), publicada nesta terça-feira.
De acordo com o novo relatório, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro deverá avançar 3,4% em 2013, abaixo da previsão anterior, feita em junho, de 4,2%.
A nova estimativa ainda está um pouco acima das previsões do mercado brasileiro, de 3,2%, segundo o Relatório Focus desta semana.
Para 2014, o Banco Mundial prevê crescimento de 4,1% para a economia brasileira, um avanço em relação aos 3,9% previstos anteriormente. O Focus prevê crescimento de 3,6% em 2014.
'O crescimento no Brasil deve se acelerar para 3,4% (depois de 0,9% em 2012), impulsionado por políticas de estímulo monetário e fiscal cujos efeitos ainda não foram totalmente sentidos', diz o órgão com sede em Washington.
Desempenho fraco
O relatório chama a atenção ainda para o impacto da desaceleração da expansão do crédito sobre o crescimento brasileiro e de um ambiente de comércio um pouco menos favorável.
Diz ainda que pressões inflacionárias poderão ser contrapostas com os cortes nas tarifas de eletricidade e com o próprio crescimento um pouco abaixo do potencial.
Segundo o Banco Mundial, o ambiente externo fraco e a contração na demanda doméstica foram amplamente responsáveis pelo crescimento fraco da América Latina, de 3% em 2012. Para este ano, a previsão é de 3,5%.
Tal ritmo lento não foi visto só na América Latina. De acordo com o Banco Mundial, no ano passado os países em desenvolvimento registraram uma de suas piores taxas de crescimento da última década.
O aumento das incertezas na zona do euro em maio e junho de 2012 é apontado como um dos motivos para esse desempenho.
'Desde então, as condições dos mercados financeiros melhoraram drasticamente', indica o documento.
'No entanto, a economia real respondeu de maneira moderada. A produção se acelerou nos países em desenvolvimento, mas se vê freada pela falta de investimentos e pela fraca atividade industrial nas economias avançadas.'
Trader Lusitano
16-01-2013, 08:54 AM
EM 16 DE JANEIRO DE 2013 AS 02H45
Brasil deve crescer 0,9% em 2012, diz Banco Mundial
Relatório de perspectivas globais aponta inflação como problema.
Para 2013, é esperado crescimento de 3,4%, com medidas surtindo efeito.
O Brasil deve crescer 0,9% em 2012, após uma desaceleração forte que derrubou as expectativas de expansão, segundo relatório do Banco Mundial divulgado nesta terça-feira (15). Para 2013, a previsão da entidade é que o país cresça 3,4%, com a economia sendo estimulada pela manutenção da política fiscal atual, que deve começar a surtir efeitos.
Segundo a estimativa do Bird no relatório “Perspectivas econômicas globais de 2013”, o PIB do Brasil esperado para 2012 teve uma desaceleração considerável em relação à alta “já modesta” de 2,7% em 2011. A redução do ritmo ocorreu principalmente na segunda metade de 2012 e rendeu um crescimento bem abaixo do que estava sendo esperado: no meio do ano, a expectativa para o ano era de uma alta de 2,9%; mas o fechamento foi em 0,9%.
Entre os principais problemas enfrentados pelo Brasil, o Bird aponta a inflação em alta, que permanece com tendência crescente apesar da redução no ritmo do crescimento. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a "inflação oficial" do país, fechou o ano em 5,84%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É uma situação parecida com a vista pela enitdade no México, Rússia, África do Sul e Turquia. “A inflação nestes países parece estar estruturada, pelo menos em parte, em gargalos de demanda, o que sugere que mesmo com o crescimento mais lento, há aperto de estoques tão grandes que, em vez de contribuir para maior crescimento, a demanda maior vai contribuir para um superaquecimento”, diz o relatório.
No Brasil, o estudo aponta que a inflação decorre principalmente da pressão dos preços dos alimentos em função da dificuldade de suprir as necessidades de estoque.
As medidas tomadas pelo governo para estimular a economia, no entanto, são vistas com algum otimismo pelo Bird. “Os efeitos de taxas de juros baixas devem começar a ser sentidos ao longo do ano, o que deve impulsionar a demanda doméstica”, diz o texto.
O estudo aponta que o crescimento na América Latina foi o segundo mais baixo entre as regiões do mundo em desenvolvimento, ficando apenas atrás da Europa em desenvolvimento e a Ásia central.
Emergentes
O relatório aponta os emergentes ainda como uma aposta para o crescimento mundial, diante das dificuldades que continuam a ser enfrentadas pelos países mais ricos. O Bird diz que os países emergentes devem se focar em estimular o potencial de crescimento, já que os países mais ricos devem continuar tendo dificuldades para crescer.
“Não podemos esperar pela volta do crescimento dos países mais ricos, então temos de continuar apoiando os países em desenvolvimento a investir em infraestrutura, saúde e educação. Isso vai sedimentar o caminho para o crescimento forte que hoje sabemos que eles podem alcançar nos próximos anos”, disse no relatório o presidente do Bird, Jim Yong Kim.
Entre os destaques de crescimento, o Bird aponta o México, que “continuou com crescimento robusto” estimado em 4%, apesar das ligações com a economia norte-americana; e o Chile, que deve crescer 5,8% em 2012.
O estudo considera que, em 2012, os países em desenvolvimento tiveram os menores crescimentos da última década, em parte por causa da incerteza zona do euro. No entanto, a perspectiva é que tenha havido melhora ao longo do ano, embora isso não tenha chegado na economia real. “O avanço nos países em desenvolvimento acelerou, mas está sendo travado pelo baixo investimento e da atividade industrial nas economias avançadas”, diz o estudo.
Trader Lusitano
16-01-2013, 09:48 AM
Zona euro só voltará a crescer em 2014, diz Banco Mundial
A Zona euro só voltará a ter crescimento económico em 2014, perspetiva o Banco Mundial no seu mais recente relatório de prospetiva global.
De acordo com o «Global Economic Prospects» (GEP), publicado terça-feira pela instituição internacional, o bloco monetário europeu deverá registar uma contração de 0,1% este ano, retomando o caminho do crescimento em 2014, com o PIB a crescer a uma taxa de 0,9%, acelerando depois para 1,4% no ano seguinte.
Neste relatório, o BM corrige em baixa as previsões de crescimento global, para 2,3% em 2012 (face aos 2,5% estimados em junho último), enquanto projeta 2,4% para este ano e uma expansão de 3,1% no PIB mundial de 2014.
Em 2013, de acordo com o GEP, os países em desenvolvimento deverão crescer 5,5%, enquanto o PIB conjunto nas economias de rendimento alto deverá progredir 1,3%, o mesmo valor de 2012.
Manifestamente prospectivo, Jim Yong Kim, presidente do BM, afirma num documento relacionado com o relatório: «Não se pode esperar que os países de elevado rendimento regressem ao crescimento (…). Os países em desenvolvimento devem focar-se em impulsionar o potencial de crescimento das suas economias» e, ao mesmo tempo, protegerem-se dos riscos vindos da Zona euro e dos EUA.
Neste contexto, o BM continuará a apoiar (as economias em desenvolvimento) nos seus investimentos em infraestrututra, saúde e educação, assegura a instituição no documento apresentado ontem.
Globalmente, o comércio internacional (bens e serviços) terá registado uma expansão de apenas 3,5% em 2012, acelerando para um incremento de 6% em 2013, refere a mesma fonte.
The Money Man
16-01-2013, 08:15 PM
Previsões do Banco Mundial penalizam Wall Street
http://cdn.negocios.xl.pt/2012-12/img_300x400$2012_12_28_19_46_37_193648.jpg
As bolsas norte-americanas abriram em queda, depois de o Banco Mundial ter revisto em baixa as previsões para a economia mundial.
O Dow Jones desvaloriza 0,40% e o S&P 500 perde 0,2% para os 1.461,7 pontos. Já o Nasdaq avança 0,04% para os 3.112,142 pontos.
O Banco Mundial cortou as previsões de crescimento mundial para este ano, uma vez que as medidas de austeridade, o elevado desemprego e a baixa confiança dos empresários estão a penalizar os países desenvolvidos. Para 2013 a instituição prevê uma expansão de 2,4% e de 3,1% em 2014. No último ano, a economia global cresceu 2,3%.
Estas previsões estão a penalizar o sentimento dos investidores. Entre as empresas que pressionam, destacam-se que a Boeing, que cai mais de 3,5% e o JP Morgan, que perde 0,3% depois de ter anunciado que registou a maior perda por investimento em mercado de capitais. Ainda assim os lucros ficaram acima do esperado pelos analistas.
The Money Man
28-01-2013, 06:18 AM
Banco Mundial, muito satisfeito com crescimento da África e América Latina
Davos (Suíça) 26 jan (EFE).- O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, disse neste sábado que está muito satisfeito com o crescimento econômico apresentado pelos países da África e da América Latina nos últimos cinco anos.
Em um discurso no Fórum Econômico Mundial, realizado na cidade suíça de Davos, Yong Kim previu que a África crescerá no próximo ano por volta de 5,5%.
Segundo Yong Kim, a África investiu em 2000 16% do produto interno bruto (PIB) em investimentos e infraestrutura, percentagem que subiu para 22% em 2012.
"Trabalhamos com estes países e fizeram muitas coisas bem: consolidação fiscal, investimento em saúde, educação e proteção social", disse o presidente do Banco Mundial.
Yong Kim considerou que as economias emergentes mostraram uma grande resistência nos últimos cinco anos e fizeram a maior contribuição ao crescimento econômico global.
O presidente do Banco Mundial também lembrou as elevadas taxas de desemprego entre os jovens, que são inclusive maiores entres as pessoas com educação universitária.
Por outro lado, o presidente do Banco Mundial assinalou que é uma responsabilidade de todos os países conseguir um crescimento econômico que leve em conta a mudança climática. EFE
Trader Lusitano
04-02-2013, 03:21 PM
Banco Mundial premia fotos que evidenciam a desigualdade
Ganhadores de concurso, de países como Colômbia, Nepal, Egito, Vietnã e Filipinas, retratam ciclo de pobreza que começa na infância.
http://s2.glbimg.com/-hQh4-1Vz8IxNvHVhE19u3mIBqY_VTdB3PNVvn_gWjFIoz-HdGixxa_8qOZvMp3w/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/02/04/130131120846_childhoodinbri.jpg
Um retrato do trabalho infantil no Nepal, feito por Cleopatra Di Benedetto. "Elas começam brincando com pedras e tijolos ao lado de suas mães e logo são incorporadas como trabalhadoras", diz. (Foto: Cleopatre di Benedetto)
As imagens mostram crianças morando nas ruas, brincando com armas de brinquedo e trabalhando desde cedo, em vez de estudar.
Trader Lusitano
28-02-2013, 08:03 PM
Presidente do Banco Mundial visitará o Brasil entre os dias 4 e 6 de Março
Washington, 28 fev (EFE).- O presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim, estará no Brasil entre os dias 4 e 6 de março, onde tem um encontro marcado com a presidente Dilma Rousseff e visitará projetos no Rio de Janeiro e na Bahia, informou nesta quinta-feira o órgão internacional.
Trata-se da primeira reunião oficial entre Dilma e Kim, que tomou posse frente ao organismo internacional em julho de 2012.
"Estou impressionado com o progresso econômico e social alcançado pelo Brasil na última década. O Brasil esteve à frente de combinação de políticas econômicas sãs, com oportunidades para os mais vulneráveis, das quais milhões de pessoas se beneficiaram", disse o presidente do organismo internacional em nota de imprensa.
Kim também se reunirá com o ministro das Finanças, Guido Mantega e o presidente do Banco de Desenvolvimento do Brasil (BNDES), Luis Coutinho.
"Por sua vez, compartilhamos as conquistas do Brasil com o resto do mundo e estamos orgulhosos de colaborar para superar os atuais desafios em educação, saúde e prosperidade compartilhada", acrescentou o comunicado.
A primeira parada da viagem, em 4 março, será em Salvador, onde Kim realizará um percurso pelo projeto de melhora urbana na comunidade de São Bartolomeu e no Hospital do Subúrbio, que conta com respaldo financeiro do organismo internacional.
No dia seguinte, viajará para Brasília, onde lançará com as autoridades e as Nações Unidas a "Iniciativa de Inovação e Conhecimento", que tem como meta erradicar a extrema pobreza e a prosperidade compartilhada, e se reunirá com membros do gabinete.
Por último, concluirá sua visita em 6 de março no Rio de Janeiro, onde visitará o Centro de Gestão de Controle de Riscos de Desastre Municipal e se reunirá com o prefeito Eduardo Paes e com o governador Sérgio Cabral.
O Banco Mundial avaliou os esforços do Brasil, que é considerado um "parceiro estratégico", para tirar mais de 20 milhões de pessoas da pobreza e destacou "seu crescente papel no desenvolvimento global".
Na atualidade, o órgão internacional tem mais de 60 projetos em ativo no Brasil, tanto em nível municipal como estadual e nacional, e concedeu uma média de US$ 3,3 bilhões em empréstimos por ano ao país sul-americano nos últimos três anos. EFE
Trader Lusitano
11-03-2013, 03:17 PM
Banco Mundial confia em solução para cortes de gastos nos EUA
Brasília, 5 mar (EFE).- O presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim, disse nesta terça-feira em Brasília que esse organismo "observa com muito cuidado" a discussão sobre os cortes orçamentários nos Estados Unidos e que confia em um acordo político que impeça um impacto maior na economia global.
"Observamos a situação de perto e com muito cuidado", mas "neste momento é muito difícil prever qual pode ser o impacto" dos cortes de US$ 85 bilhões no orçamento dos EUA na economia mundial, disse Kim em entrevista coletiva em Brasília, onde está em visita oficial.
Kim assinalou que o BM confia "que possa haver um acordo" entre republicanos e democratas no Congresso que impeça um agravamento da crise.
Apontou que o BM estuda inclusive "o impacto que o 'sequestro' (como se denominou nos Estados Unidos o corte da despesa) possa ter na atual conjuntura europeia" e nos países em desenvolvimento, mas evitou comentar para onde apontam essas análises.
Só antecipou que, pelo menos nos mercados financeiros, o BM considera que o efeito dos cortes "já foi assumido" e não teve maior impacto, o que se confirma com as fortes altas registradas na Bolsa de Wall Street nos últimos dias.
Kim sustentou ainda que nos últimos meses a economia mundial deu algumas demonstrações de recuperação, embora a crise não tenha acabado. EFE
ed/rsd
Trader Lusitano
11-03-2013, 03:17 PM
Banco Mundial e ONU adotam programas sociais do Brasil contra pobreza
Brasília, 5 mar (EFE).- Os programas sociais que tiraram cerca de 40 milhões de brasileiros da pobreza em pouco mais de uma década serão, a partir desta terça-feira, um "modelo" para o Banco Mundial (BM) e para as Nações Unidas, que vão recomendá-los como uma "referência" para os países em desenvolvimento.
Segundo um acordo assinado hoje em Brasília pelo BM, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o governo, esses projetos serão parte fundamental da "Iniciativa de Conhecimento e Inovação para a Redução da Pobreza", que será oferecida a outros países que ainda lutam contra a miséria.
"Assim como fez com seus programas de combate à aids, que foram uma revolução e serviram de inspiração para o resto do mundo, o Brasil agora dá lições de solidariedade com seus programas sociais e com a inclusão de milhões de pessoas", declarou o presidente do BM, Jim Yong Kim.
O Brasil, na opinião do presidente do BM, "descobriu o 'Santo Graal' da inclusão social", com planos que integram distribuição de renda, geração de empregos e melhorias na saúde, na educação e nas infraestruturas.
Segundo Kim, este país é a prova de que o crescimento econômico "é importante", mas é maior quando vem acompanhado de um "viés social" que considerou "crucial" para impedir a "instabilidade" e fazer com que o melhor desempenho econômico beneficie toda uma população, particularmente, os mais pobres.
As bases dos programas sociais se concentram no plano "Brasil sem Miséria", anunciado pela presidente Dilma Rousseff em 2011 e que aglutinou e ampliou diferentes projetos de apoio aos mais pobres implantados desde o ano 2000.
Através desses planos, que começaram no governo Fernando Henrique Cardoso, foram aprofundados durante os dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva e ampliados com Dilma, o Brasil conseguiu tirar da pobreza cerca de 40 milhões de pessoas, segundo dados oficiais.
Estes planos abrangem diversas medidas de apoio financeiro para pessoas de baixa renda tanto nos grandes centros urbanos como na zona rural. Alguns estão inclinados a melhorar o acesso à educação e à saúde e há também iniciativas direcionadas para a construção de moradias dignas, dotadas dos serviços básicos necessários.
Segundo o acordo assinado hoje, a experiência brasileira será compilada em um banco de dados que o BM e o Pnud vão proporcionar ao mundo como um "modelo a se seguir" e que terá assessoria técnica do governo brasileiro.
Em entrevista coletiva após a assinatura do acordo, o presidente do BM minimizou a importância da desaceleração da economia do Brasil no ano passado, cujo crescimento foi de apenas 0,9%.
"Entendemos a decepção que representa para muitos, mas isso teve mais a ver com aspectos externos do que internos e acreditamos que haverá uma recuperação para este ano", disse Kim, que coincidiu com alguns analistas que preveem um crescimento de 3,5% para a economia brasileira em 2013.
"Acreditamos em uma recuperação e que os investimentos atuais (sobretudo em infraestrutura) assentarão as bases para uma retomada do crescimento", declarou.
O presidente do BM, que iniciou sua visita ao Brasil nesta segunda-feira na Bahia, se reuniu depois com o ministro da Fazenda Guido Mantega para discutir a possibilidade de cooperação na criação de um novo índice vinculado aos títulos públicos emitidos pelo país.
Kim tinha um encontro previsto com a presidente Dilma, mas segundo disseram à Agência Efe fontes oficiais, foi cancelado por "problemas nas agendas" dos dois.
Sua última atividade oficial em Brasília será pela noite, quando assistirá a uma cerimônia no Congresso, e depois viajará para o Rio de Janeiro, onde conhecerá o centro de gestão e controle de desastres e se reunirá com as autoridades locais. EFE
ed/rpr
Trader Lusitano
11-03-2013, 03:18 PM
Banco Mundial e ONU adotam programas sociais do Brasil contra pobreza
Brasília, 5 mar (EFE).- Os programas sociais que tiraram cerca de 40 milhões de brasileiros da pobreza em pouco mais de uma década serão, a partir desta terça-feira, um "modelo" para o Banco Mundial (BM) e para as Nações Unidas, que vão recomendá-los como uma "referência" para os países em desenvolvimento.
Segundo um acordo assinado hoje em Brasília pelo BM, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o governo, esses projetos serão parte fundamental da "Iniciativa de Conhecimento e Inovação para a Redução da Pobreza", que será oferecida a outros países que ainda lutam contra a miséria.
"Assim como fez com seus programas de combate à aids, que foram uma revolução e serviram de inspiração para o resto do mundo, o Brasil agora dá lições de solidariedade com seus programas sociais e com a inclusão de milhões de pessoas", declarou o presidente do BM, Jim Yong Kim.
O Brasil, na opinião do presidente do BM, "descobriu o 'Santo Graal' da inclusão social", com planos que integram distribuição de renda, geração de empregos e melhorias na saúde, na educação e nas infraestruturas.
Segundo Kim, este país é a prova de que o crescimento econômico "é importante", mas é maior quando vem acompanhado de um "viés social" que considerou "crucial" para impedir a "instabilidade" e fazer com que o melhor desempenho econômico beneficie toda uma população, particularmente, os mais pobres.
As bases dos programas sociais se concentram no plano "Brasil sem Miséria", anunciado pela presidente Dilma Rousseff em 2011 e que aglutinou e ampliou diferentes projetos de apoio aos mais pobres implantados desde o ano 2000.
Através desses planos, que começaram no governo Fernando Henrique Cardoso, foram aprofundados durante os dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva e ampliados com Dilma, o Brasil conseguiu tirar da pobreza cerca de 40 milhões de pessoas, segundo dados oficiais.
Estes planos abrangem diversas medidas de apoio financeiro para pessoas de baixa renda tanto nos grandes centros urbanos como na zona rural. Alguns estão inclinados a melhorar o acesso à educação e à saúde e há também iniciativas direcionadas para a construção de moradias dignas, dotadas dos serviços básicos necessários.
Segundo o acordo assinado hoje, a experiência brasileira será compilada em um banco de dados que o BM e o Pnud vão proporcionar ao mundo como um "modelo a se seguir" e que terá assessoria técnica do governo brasileiro.
Em entrevista coletiva após a assinatura do acordo, o presidente do BM minimizou a importância da desaceleração da economia do Brasil no ano passado, cujo crescimento foi de apenas 0,9%.
"Entendemos a decepção que representa para muitos, mas isso teve mais a ver com aspectos externos do que internos e acreditamos que haverá uma recuperação para este ano", disse Kim, que coincidiu com alguns analistas que preveem um crescimento de 3,5% para a economia brasileira em 2013.
"Acreditamos em uma recuperação e que os investimentos atuais (sobretudo em infraestrutura) assentarão as bases para uma retomada do crescimento", declarou.
O presidente do BM, que iniciou sua visita ao Brasil nesta segunda-feira na Bahia, se reuniu depois com o ministro da Fazenda Guido Mantega para discutir a possibilidade de cooperação na criação de um novo índice vinculado aos títulos públicos emitidos pelo país.
Kim tinha um encontro previsto com a presidente Dilma, mas segundo disseram à Agência Efe fontes oficiais, foi cancelado por "problemas nas agendas" dos dois.
Sua última atividade oficial em Brasília será pela noite, quando assistirá a uma cerimônia no Congresso, e depois viajará para o Rio de Janeiro, onde conhecerá o centro de gestão e controle de desastres e se reunirá com as autoridades locais. EFE
ed/rpr
Trader Lusitano
14-03-2013, 02:48 PM
http://www.noticiasaominuto.com/stockimages/615x230/naom_5136679a610e4.jpg
Banco Mundial Brasil assina memorando para criação de fundos de investimento
O ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega, e o presidente do Banco Mundial, Jim Young Kim, assinaram esta terça-feira um memorando de entendimento para a criação de um fundo de investimento associado a títulos públicos.
O acordo prevê o desenvolvimento de uma ferramenta financeira conhecida como Fundos de Índice ou ETF (Exchange Traded Funds, na sigla em inglês).
Os ETF são fundos de investimentos baseados em índices de mercado, cotados em Bolsa de Valores, como as acções.
Durante a assinatura do memorando, o ministro da Fazenda brasileiro salientou que a iniciativa ajudará a desenvolver o mercado de capitais do Brasil, "fundamental" para financiar o crescimento da economia.
The Money Man
10-04-2013, 09:28 PM
OMC Comércio mundial vai ter um crescimento fraco em 3,3% este ano
O comércio mundial “vai manter-se fraco” em 2013, aumentando 3,3%, devido às dificuldades das economias europeias, previu hoje em Genebra a Organização Mundial do Comércio (OMC) no relatório anual de 2012 e perspectivas para 2013.
http://www.noticiasaominuto.com/stockimages/615x230/naom_50b8a42f918fe.jpg
A OMC prevê um aumento do comércio em 2013 de 3,3%, nitidamente inferior à média de 5,3% registada nos últimos 20 anos. Para 2014, a previsão da OMC é de 5%, enquanto no ano passado, o comércio mundial aumentou 2%.
O número de 3,3% previsto para 2013 também é nitidamente inferior às anteriores previsões da OMC para este ano: depois de ter estimado, há um ano, um aumento de 5,6%, a OMC reviu em Setembro em baixa para 4,5% o crescimento do comércio mundial este ano.
Segundo a OMC, “espera-se que este ano seja parecido com o de 2012, com um lento aumento do comércio e da produção, inferior às taxas médias a longo prazo”.
O director-geral da OMC, Pascal Lamy, considerou que “as tentativas das economias desenvolvidas para encontrar um equilíbrio entre o crescimento a curto prazo e as restrições orçamentais cada vez mais duras deram fracos resultados até agora”. http://www.noticiasaominuto.com/economia/61570/com%C3%A9rcio-mundial-vai-ter-um-crescimento-fraco-em-33-este-ano#.UWX_ihxwobw
The Money Man
13-04-2013, 07:03 PM
Bancos Maiores economias da UE defendem partilha de informação bancária
As seis maiores economias da União Europeia estão a unir esforços para angariar os milhões de euros em impostos que todos os anos não são cobrados, criando um sistema de partilha de informação bancária comum.
http://www.noticiasaominuto.com/stockimages/615x230/naom_5077dfac6f25d.jpg
Os ministros das Finanças da Alemanha, de França, do Reino Unido, de Itália, de Espanha e da Polónia, reunidos em Dublin a propósito do Eurogrupo, debateram o assunto, numa altura em que o combate à evasão fiscal está no centro da agenda europeia.
O ministro das Finanças francês, Pierre Moscovici, disse aos jornalistas que o objectivo era criar "um efeito bola de neve" que pudesse afastar obstáculos ao levantamento do sigilo bancário.
A Áustria é um dos países da União Europeia (UE) que está mais na mira da iniciativa, por ser visto como o último paraíso fiscal da UE, depois do Luxemburgo, outro país que bloqueou a legislação nesta área há vários anos, mas que se mostrou preparado para levantar algumas barreiras ao sigilo bancário a partir de 2015.
Inspirando-se numa lei norte-americana de 2010 que exige um reporte automático da informação das contas bancárias às autoridades, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha acordaram trabalhar num mecanismo multilateral de troca de informação que esperam que sirva como exemplo para um sistema mais amplo. http://www.noticiasaominuto.com/economia/62438/maiores-economias-da-ue-defendem-partilha-de-informa%C3%A7%C3%A3o-banc%C3%A1ria#.UWnVQrVwobw
The Money Man
09-07-2013, 12:25 PM
Banco Mundial rebaixa previsão de crescimento global a 2,2% para 2013
Washington, 12 jun (EFE).- O Banco Mundial (BM) rebaixou ligeiramente nesta quarta-feira as previsões de crescimento global para 2013, a 2,2%, dois décimos a menos que em janeiro, para depois subir progressivamente a 3% em 2014 e 3,3% em 2015.
Como freio a este crescimento, está a atual contração da zona do euro, cujas previsões para 2013 pioraram de -0,1% a -0,6%, devido "às altas taxas de desemprego e uma confiança ainda fraca das empresas", embora estime que a economia europeia volte a crescer em 2014 a um tímido 0,9%.
Em seu relatório semestral de Perspectivas Econômicas Globais divulgado hoje, o BM ressaltou que a economia mundial "parece transitar agora por um período de crescimento mais estável, mas mais lento".
As economias emergentes, por sua parte, continuarão à cabeça da expansão global, com previsões de crescimento de 5,1% para 2013, e 5,6% e 5,7% para os próximos dois anos, taxas notáveis, mas abaixo dos anos prévios à crise financeira.
"Brasil, Índia, Rússia, África do Sul e Turquia viram sua expansão freada por gargalos do lado da oferta", explicou o relatório, que pede reformas estruturais nestes países.
Tanto a China como a Índia, principais motores de crescimento, veem reduzidas suas previsões até 7,7% e 5,7%, respectivamente, em 2013.
"O arrefecimento da economia está resultando inusualmnete longo", afirmou Kaushik Basum, vice-presidente e primeiro economista do BM, em entrevista coletiva.
Por sua parte, a América Latina verá fortalecer-se "marginalmente" seu crescimento até 3,3% este ano, depois do 3% em 2012, devido à diminuição dos preços dos produtos básicos e da enfraquecida atividade mundial. EFE
The Money Man
09-07-2013, 12:30 PM
Banco Mundial considera Santander Brasil banco mais sustentável das Américas
São Paulo, 14 jun (EFE).- A Corporação Financeira Internacional (IFC), uma agência do Banco Mundial, e o jornal britânico "Financial Times" elegeram a filial brasileira do Banco Santander como a instituição financeira mais sustentável das Américas.
De acordo com o banco, o reconhecimento reflete suas ações em educação, inclusão social e financeira e negócios socioambientais.
"Mais que um prêmio, é um indicativo de que estamos no caminho correto", declarou Marcos Madureira, diretor-executivo de Comunicação Corporativa, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander Brasil.
Uma de suas iniciativas recentes foi a compra de créditos de carbono para compensar as emissões de gás dos veículos financiados pelo banco a partir de junho.
Também se destaca o programa Santander Universidades, que no Brasil tem convênio com 435 universidades e é o maior projeto corporativo de apoio a instituições universitárias no país.
Além da distinção concedida à filial brasileira do banco, o Grupo Santander também foi considerado em seu conjunto como a instituição financeira mais sustentável do mundo na oitava edição do Prêmio Finança Sustentável. EFE
The Money Man
09-07-2013, 02:11 PM
Presidente do Banco Mundial elogia habilidade no futebol de Evo Morales
La Paz, 6 jul (EFE).- O presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim, elogiou neste sábado o presidente da Bolívia, Evo Morales, a quem se referiu como o "melhor jogador de futebol entre todos os chefes de Estado do mundo".
Em um ato com Morales na região central de Cochabamba, Kim contou aos presentes que o governante boliviano convidou-o a jogar futebol em outro evento realizado de manhã com indígenas da etnia Chipaya, no departamento andino de Oruro.
"Tive a oportunidade de jogar um pouquinho com o presidente e eu posso dizer que não há nenhuma dúvida que o presidente Evo Morales é o melhor jogador de futebol entre todos os chefes de Estado do mundo. Muito impressionante o senhor presidente", declarou Kim, arrancando aplausos do público.
É a primeira visita oficial à Bolívia do presidente do BM, que nos dias anteriores também esteve no Peru e no Chile.
Morales, grande fã de futebol, costuma jogar partidas para inaugurar quadras na Bolívia e, em algumas ocasiões, também durante suas visitas oficiais a outros países ou a cúpulas internacionais, com sua equipe de seguranças e funcionários. EFE
The Money Man
01-08-2013, 07:10 AM
Ex-presidente do Banco Mundial contratado por
empresa estatal de Singapura
A investidora estatal singapuriana Temasek Holdings anunciou hoje a contratação do ex-presidente do Banco Mundial Robert Zoellick como administrador, quando a empresa planeia abrir uma representação nos Estados Unidos.Zoellick, de 60 anos, foi presidente do Banco Mundial entre julho de 2007 e junho de 2012, depois de ter sido representante de Comércio e vice-secretário de Estado do governo dos Estados Unidos durante a presidência de George W. Bush.
O presidente da Temasek, Lim Boon Heng, considerou a contratação de Zoellick como «oportuna» perante os planos do grupo de abrir a sua primeira representação nos Estados Unidos.
Dinheiro Digital / Lusa
Trader Lusitano
02-09-2015, 03:25 PM
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Indonésia vai ser a anfitriã em 2018 da reunião anual
entre o FMI e Banco Mundial
A Indonésia abrigará em 2018 a reunião anual entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM), anunciaram esta quarta-feira ambas as instituições em comunicado conjunto.
«Eu gostaria de agradecer ao governo da Indonésia e à sua gente porque serão os anfitriões da reunião anual para 2018 (...) Esta será uma grande oportunidade para mostrar as impressionantes conquistas económicas e sociais da Indonésia, assim como a cultura, a beleza e a vitalidade do país», apontou Christine Lagarde, directora do FMI.
A reunião, que a cada três anos é realizada fora da sede central de Washington, este ano ocorrerá em Lima entre 9 e 11 de Outubro.
Trader Lusitano
10-09-2015, 12:06 AM
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Banco Mundial deixa aviso sobre eventual subida
das taxas de juro pela Fed
O economista-chefe do Banco Mundial considera que os mercados emergentes como a China ou o Brasil poderão enfrentar «pânico e turbulência» se a Reserva Federal norte-americana (Fed) aumentar as taxas de juro este mês.
Em entrevista publicada na edição de hoje do Financial Times, Kaushik Basu defendeu que a Fed devia aguardar por uma retoma mais clara da economia mundial e argumentou que o aumento da incerteza na China e o seu impacto na economia global significa que a decisão de aumentar as taxas de juro na reunião de quarta e quinta-feira da próxima semana, pela primeira vez desde 2006, teria um impacto negativo.
O aviso do economista-chefe do Banco Mundial surge no mesmo sentido do apelo feito pelo Fundo Monetário Internacional, que recente também afirmou que países como o Brasil, Indonésia, China ou África do Sul seriam prejudicados se a Fed retirasse os estímulos que tem mantido nos últimos anos à economia.
Isto significa que se Janet Yellen decidir mesmo aumentar as taxas de juro já este mês, como tem vindo a sinalizar que o poderá fazer até final do ano, irá contra o conselho das duas instituições criadas em Bretton Woods para garantir a estabilidade económica mundial.
Para o Brasil, esta possibilidade é especialmente negativa porque surge num momento de recessão económica, aumento do desemprego e da inflação, fragilidade política do Governo brasileiro e aumento das taxas de juro, a que se junta uma desvalorização do real em cerca de um terço do seu valor este ano, analisa o FT.
Uma decisão dessas pode representar "um choque" e uma nova crise nos mercados emergentes, defendeu Basu ao FT, especialmente porque surge num contexto de aumento das preocupações sobre a economia chinesa e porque poderá ter como efeito uma saída dos investidores desses países, que ficariam a braços com uma desvalorização da sua própria moeda.
"Não penso que o 'lift-off' da Fed [a retirada dos estímulos], apesar de bem explicado, vá criar uma grande crise, mas vai criar uma turbulência imediatamente", disse Basu, acrescentando que "é o efeito conjugado das últimas duas semanas de más notícias com a desvalorização chinesa e no meio de tudo isto vai causar algum pânico e convulsões".
A economia mundial, concluiu, "está com um aspeto tão problemático que se os Estados Unidos tomam uma decisão rápida no meio disto tudo penso que os efeitos vão atingir os países de forma severa".
As previsões do Banco Mundial que apontavam para um crescimento de 2,8% da economia mundial estão ameaçadas pelo abrandamento nas economias emergentes, como a China ou o Brasil, bem como pelo crescimento anémico nas economias industrializadas, vincou o economista-chefe da instituição.
Dinheiro Digital com Lusa
The Money Man
15-09-2015, 01:54 PM
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Banco Mundial alerta que alta dos juros nos EUA pode
ser turbulenta para emergentes
WASHINGTON (Reuters) - Um aumento das expectativas do mercado para a taxa de juros dos Estados Unidos no momento em que o Federal Reserve, banco central do país, começa a normalizar a política pode reduzir a entrada de capital em mercados emergentes em até 45 por cento, disseram economistas do Banco Mundial em um artigo publicado nesta terça-feira.
O Fed deixou a porta aberta para um modesto aumento dos juros na quinta-feira, embora economistas e investidores estejam divididos sobre se as autoridades irão agir agora ou mais tarde no ano do ano.
O artigo do Banco Mundial disse que, embora a maioria espere um suave ciclo de aperto pelo Fed, há o risco de um impacto substancial nos fluxos de capital se os investidores começarem a esperar altas mais agressivas e elevarem os rendimentos dos títulos de longo prazo.
Um aumento de 1 ponto percentual nos rendimentos dos títulos dos EUA, da zona do euro, do Reino Unido e do Japão pode reduzir a entrada de capital em países emergentes e outras economias em 45 por cento dentro de um ano, representando até 2,2 pontos percentuais da produção de suas economias combinadas.
"Emergentes e outras economias podem esperar pelo melhor durante o próximo ciclo de aperto, mas dados os riscos substanciais envolvidos, eles fariam bem em apertar seus cintos de segurança em caso de a viagem ficar turbulenta", disse Carlos Arteta, um dos autores do artigo.
Trader Lusitano
06-10-2015, 08:30 AM
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Lagarde: Acordo de comércio livre Transpacífico
é «muito positivo»
A diretora geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, saudou hoje a assinatura do acordo de comércio livre Transpacífico, considerando-o «um acontecimento muito positivo».
«O acordo selado hoje pelos países envolvidos na negociação do Acordo de Associação Transpacífico é um acontecimento muito positivo», reagiu Lagarde, num comunicado divulgado em espanhol, em Lima, onde decorrem as assembleias gerais do FMI e do Banco Mundial.
«O acordo não é apenas importante pela sua amplitude, uma vez que os países signatários representam cerca de 40% do PIB mundial, mas também porque vem mover a fronteira do comércio e do investimento dos bens e serviços para novos domínios onde os lucros podem ser muito significativos», estimou.
Após cinco anos de negociações, chegou-se, na segunda-feira, a um acordo para criar a maior zona livre de comércio do mundo.
Os países integrantes são o Japão, Estados Unidos, Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Singapura e Vietname.
Dinheiro Digital com Lusa
The Money Man
08-10-2015, 08:49 PM
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Pobreza extrema: erradicação está a tornar-se mais
difícil, adverte presidente do BM
A pobreza extrema afecta cerca de 700 milhões de pessoas no mundo, pouco menos de 10% da população mundial, mas a luta pela sua erradicação (até 2030) está tornar-se mais difícil, segundo advertência do presidente do Banco Mundial (BM).
Jim Yong Kim, presidente do BM, alertou que, apesar dos progressos realizados em matéria de redução da pobreza, a erradicação desta condição será «muito difícil» até 2030, conforme meta definida na agenda do Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas.
O fraco crescimento mundial, a iminente subida das taxas de juro e a continuada saida de capitais dos países em desenvolvimento são os obstáculos apontados por Yong Kim para a erradicação da pobreza extrema.
De acordo com projeções atualizadas no «Global Monitoring Report 2015/2016», divulgado em LIma (Peru) por ocasião da conferência anual conjunta do BM e do FMI, o número de pessoas em situação de pobreza extrema deverá situar-se em 702,1 milhões de pessoas no final de 2015, uma taxa de 9,6% da população mundial e que compara com 12,8% em 2012.
A região do mundo mais afectada pela pobreza continua a ser a África subsariana, com 347,1 milhões de pessoas nessa condição, seguindo-se o sul do continente asiático com 231,3 milhões de pessoas extremamente pobres.
A condição de pobreza extrema abrange as pessoas que sobrevivem com menos de um 1,9 dólares por dia (segundo o valor de referência revisto pelo BM em função da paridade do poder de compra em 2011) .
Trader Lusitano
20-10-2015, 08:43 PM
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Banco Mundial revê em baixa preços do petróleo
O preço médio do barril de petróleo deve situar-se em 52 dólares em 2015, estima o Banco Mundial (BM) revendo em baixa uma projeção de 57 dólares/barril divulgada em julho passado.
Num relatório trimestral sobre matérias-primas publicado nesta terça-feira, a instituição mundial justifica a revisão da estimativa com a desaceleração da economia mundial, o nível elevado de stocks e o acréscimo da oferta global com o regresso do Irão ao mercado, depois do levantamento das sanções internacionais contra Teerão.
No documento do BM aponta-se uma queda de 17% no índice de preços das principais matérias-primas, no terceiro trimestre, não só a refletir o declínio da cotação do crude, mas também as de outros recursos.
O documento prevê ainda que os preços da energia, em geral, sejam este ano 43% inferiores aos de 2014, enquanto o valor de outras matérias-primas (excluíndo os energéticos) deçam 14%.
Trader Lusitano
28-10-2015, 11:57 AM
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Portugal é o 23.º país onde é mais fácil fazer negócios,
segundo o Banco Mundial
Portugal subiu no 'ranking' do Banco Mundial (BM) «Doing Business 2016» e ocupa o 23.º lugar entre as 189 economias mundiais avaliadas pela facilidade para fazer negócios, de acordo com o relatório hoje divulgado.
Portugal detém a melhor posição a nível da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), seguido, ainda que a larga distância, pelo Brasil (116.º), Cabo Verde (126.º), Moçambique (133.º), São Tomé e Príncipe (166.º), Timor-Leste (173.º), Guiné-Bissau (178.º).
Guiné-Equatorial (180.º) e Angola (181.º) ocupam as piores posições.
Dinheiro Digital / Lusa
The Money Man
25-08-2016, 07:10 PM
HOJE às 16:09
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EUA apoiam Jim Yong Kim para um segundo
mandato à frente do Banco Mundial
Os Estados Unidos anunciaram hoje o seu apoio ao atual presidente do Banco Mundial, o norte-americano Jim Yong Kim, para um segundo mandato à frente da instituição.
«Tenho o orgulho de anunciar que hoje os Estados Unidos nomearam o presidente do Banco Mundial Jim Kim para um segundo mandato», indicou em comunicado o secretário do Tesouro, Jacob Lew.
Um acordo tácito tem permitido que norte-americanos e europeus partilhem a liderança do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, cabendo a primeira a candidatos dos Estados Unidos e a segunda a europeus.
Dinheiro Digital / Lusa
Paulo Santos
21-03-2017, 10:53 AM
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Diretora do Banco Mundial defende globalização e alerta contra protecionismo
PEQUIM (Reuters) - A diretora-gerente recém-nomeada do Banco Mundial, Kristalina Georgieva, fez uma vigorosa defesa da globalização durante sua primeira visita oficial à China, dizendo que ela ajudou países mais ricos e mais pobres e que a integração econômica dificulta que qualquer nação se afaste.
Kristalina, búlgara que assumiu o cargo no banco de desenvolvimento multilateral no início deste ano, também elogiou a China por seu compromisso com as reformas econômicas e os mercados abertos.
"Os mercados abertos, o comércio e a divisão de trabalho têm funcionado extremamente bem para os países mais pobres", disse ela à Reuters em entrevista na segunda-feira.
Mas os países mais ricos também se beneficiaram do aumento da classe média, que está exigindo mais exportações de economias avançadas, disse Kristalina, ex-vice-presidente da Comissão Europeia.
Na Alemanha, no fim de semana, ministros das Finanças e autoridades de banco centrais das nações do G20 retiraram uma promessa anterior em seu comunicado para manter o comércio global livre e aberto, ratificando uma administração cada vez mais protecionista dos Estados Unidos.
Kristalina pediu uma "conversa inteligente e calma" para compartilhar os benefícios da globalização de forma mais ampla.
Alertando sobre as políticas protecionistas, ela disse que todos os países serão prejudicados se décadas de integração e interdependência forem desfeitas.
Em vez de erguer barreiras comerciais, as economias devem encorajar a competição, o que estimula a inovação e aumenta a produtividade, disse ela.
Trader Lusitano
11-04-2017, 05:04 AM
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América Latina precisa adaptar infraestrutura para mudança climática, diz Banco Mundial
TEPIC, México (Thomson Reuters Foundation) - Geleiras em derretimento, tempestades intensas e outros choques climáticos devem aumentar a pressão sobre a infraestrutura da América Latina, que precisa ser mais forte para passar neste teste, disse o Banco Mundial.
Uma infraestrutura melhor também pode ajudar a reduzir a desigualdade, tirar pessoas da pobreza e incentivar o desenvolvimento, afirmou o banco em um novo relatório.
A dependência de hidrelétricas torna os suprimentos de energia limpa da região vulneráveis, e a seca pode ameaçar cidades já carentes de fontes de água, acrescentou.
"Está ficando cada vez mais visível que é necessário tornar a infraestrutura mais resistente", disse a coautora do relatório, Marianne Fay, economista-chefe da divisão de desenvolvimento sustentável do Banco Mundial.
"Precisamos descobrir para que futuro vocês têm que se preparar", explicou ela aos jornalistas. "Também sugerimos que se usem abordagens que não causem arrependimentos – que façam sentido aconteça o que acontecer."
No ano passado a América Latina e o Caribe gastaram 2,8 por cento do produto interno bruto (PIB) em infraestrutura – em outras regiões a taxa oscilou entre 4 e 8 por cento, informou o relatório.
O desafio agora é como tornar este investimento mais eficiente e mais bem direcionado na região, que muitas vezes tem pouco ou nenhum serviço fora das grandes cidades, segundo o banco.
Para limitar as interrupções, os sistemas de transporte, hídrico e de esgoto precisam ser reforçados para suportar a pressão crescente da mudança climática, de acordo com o relatório.
A demanda de eletricidade provavelmente irá aumentar devido às ondas de calor, e padrões climáticos extremos irão exigir medidas de prevenção de inundações, acrescentou.
Um misto de infraestrutura projetada, serviços de ecossistema e mapeamento de riscos e vulnerabilidades pode ajudar a combater os problemas, disse.
Fay enfatizou o saneamento deficiente e a grande dependência de combustíveis sólidos para cozinhar como grandes desafios de saúde pública da América Latina, região de renda média onde os países enfrentam restrições orçamentárias severas.
A cobertura de fornecimento de água é relativamente alta, mas sua qualidade é inadequada e menos de 30 por cento da água residual é tratada. O acesso geral à eletricidade é alto, mas 22 milhões de pessoas não a desfrutam.
jmsantos
30-05-2017, 02:02 PM
Operadores de futuros apostam em cerca de 80% de chances de aumento da taxa de juros na reunião do Fed entre 13 e 14 de junho, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal.
Entretanto, agentes de mercado não estão convencidos de que o Fed conseguirá elevar os juros mais duas vezes este ano, com apostas de um segundo aumento até dezembro atualmente no patamar de 35% de chances.
A média das projeções de dirigentes do Fed aponta para mais dois aumentos até o fim do ano.
Contudo, uma série recente de dados econômicos norte-americanos decepcionantes junto com sinais de agravamento da crise política na Casa Branca levaram investidores a levantarem dúvidas sobre a habilidade do Fed elevar as taxas de juros conforme gostariam antes do final do ano.
The Money Man
22-11-2017, 07:31 AM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXNPEB8M176_L.jpg
Banco Mundial lança relatório sobre eficiência do gasto público no Brasil
O Banco Mundial lança hoje (21) em Brasília o relatório Um ajuste justo: análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil. Será das 9h30 às 12h no auditório do Ministério da Fazenda.
Participam da apresentação do documento e dos debates que ocorrerão em seguida os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira.
O economista-chefe do Banco Mundial para o Brasil e autor do estudo, Antônio Nucifora, fará a apresentação do relatório. A sessão será seguida de entrevista coletiva.
Khris Mathias
23-04-2018, 03:51 PM
https://cdn.tarobanews.com/uploads/noticias/lg-dddf22aa-9bca-4983-a713-3ea81d3b36b7.pngBanco Mundial ganhou apoio de seus países membros para um aumento de capital de US $ 13 bilhões, com os EUA desistindo de sua objeção, pois o credor impõe medidas que potencialmente reduziriam os empréstimos à China.
O impulso será acompanhado por medidas internas "incluindo mudanças operacionais e reformas de eficácia, medidas de preços de empréstimos e outras medidas políticas", disse o Banco Mundial.
O banco multilateral disse que o plano permitirá elevar o total de empréstimos do grupo para quase US $ 80 bilhões no ano fiscal de 2019, de cerca de US $ 59 bilhões em 2017 e para uma média anual de US $ 100 bilhões até 2030.
O árduo aumento de capital acrescentará US $ 7,5 bilhões de capital integralizado ao principal braço de empréstimos concessionais do Banco Mundial, o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento.
Seu credor em termos comerciais, o International Finance Corp, receberá US $ 5,5 bilhões em capital integralizado e o BIRD também receberá um aumento de US $ 52,6 bilhões em capital exigível.
A China provavelmente "gradualmente" acabará tomando emprestado menos do Banco Mundial sob o novo sistema, que cobrará juros mais altos para os países mais ricos, disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.
Os EUA lançaram objeções ao aumento de capital depois de anteriormente defenderem um limite aos recursos do Banco Mundial e questionarem por que ele empresta tanto à China, dada a crescente influência econômica do país e a capacidade de levantar dinheiro nos mercados financeiros. No entanto, países como o Reino Unido têm pressionado por um aumento de capital, argumentando que o credor precisa de mais poder de fogo para financiar projetos em países em desenvolvimento.
Paulo_st
08-01-2019, 04:03 PM
Parece que os bentos não estão favoráveis para Trump, pois o Banco Mundial procura um novo líder após Jim Yong Kim anunciar que deixará a presidência do organismo multilateral no próximo dia 1º. A saída ocorre antes do esperado , visto que seu mandato só terminaria no início de 2022. Jim estava há mais de seis anos à frente da instituição, e, esta demissão poderá abrir uma racha entre os EUA e os países que criticam seu controle sobre o orgão multilateral.
A demissão de Jim Yong Kim pode representar uma nova oportunidade de alterar essa regra não escrita e pôr em xeque a Administração de Donald Trump. Na última vez já se apresentaram como candidatos a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala e o colombiano José Antonio Ocampo. O Banco Mundial afirma que o processo de seleção será aberto, transparente e baseado nos méritos dos aspirantes. O Fundo Monetário Internacional, instituição irmã criada depois dos acordos do Bretton Woods, é dirigido atualmente pela ex-ministra francesa Christine Lagarde. O maior peso dos países emergentes e em desenvolvimento na economia global pode, entretanto, romper esse duopólio.
O mandado do Banco Mundial é de 5 anos , durante sua gestão Kim deu ênfase a necessidade de financiar países mais atrasados no âmbito de infraestrutura, não somente para impulsionar o desenvolvimento econômico, mas também confrontar riscos crescentes como a mudança climática.
Junto ao combate à pobreza, Kim estabeleceu como prioridade obter uma melhor distribuição da prosperidade. O Banco Mundial facilita com financiamentos que tenham esse objetivo. Sob seu mandato foram adotados instrumentos para canalizar os recursos de uma maneira mais efetiva pelas mãos das Nações Unidas. Sua candidatura foi apresentada pelo ex-presidente democrata Barack Obama. Cabe agora ao republicano Trump designar seu favorito e convencer os demais sócios de que é a melhor opção, algo que não será fácil, dada sua retórica contra o multilateralismo e os cortes de recursos para o desenvolvimento.
Os EUA são o maior contribuinte do orçamento do Banco Mundial e, junto com o bloco europeu, controlam metade dos votos necessários. Desde a gestão passada já era evidente o desequilíbrio de poder do organismo. Resta saber como Trump irá gerenciar a escolha de um novo líder para o Banco Mundial.
forumforex
23-01-2019, 04:07 PM
'Não se deve inventar a roda' para favorecer inclusão, diz diretora do FMI
Lagarde participou de uma mesa-redonda, na qual também estava Bono, o vocalista do U2.
RIO DE JANEIRO, 23 JAN (Globo.com) A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse nesta quarta-feira (23) no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que "não se deve inventar a roda" para minimizar a desigualdade financeira e favorecer a inclusão e o crescimento, mas implementar iniciativas de crescimento sustentável.
Lagarde participou de uma mesa-redonda, na qual também estava Bono, o vocalista do U2, sobre as dificuldades para reduzir a lacuna financeira que impede que se alcance as metas de desenvolvimento sustentável, e qual é o papel que os setores público e privado devem desempenhar.
A diretora do FMI assinalou que "as finanças são parte da solução", já que, para conseguir os objetivos de desenvolvimento sustentável, as economias emergentes deveriam dedicar pelo menos 4% do PIB e que os países mais pobres deveriam gastar mais, cerca de 15%.
E isso não vai ocorrer, segundo Lagarde, por isso caberá ao setor financeiro trabalhar nesse sentido.
A diretora do FMI afirmou que muitos países pobres gastam fortunas em consultorias para que estas lhes ajudem a implementar planos estratégicos, e que seu conselho é: "economizem esse dinheiro, não é preciso inventar a roda outra vez". As metas já estão claras, só é preciso começar a trabalhar, segundo a diretora do Fundo.
Nesse sentido, Bono pôs ênfase no setor privado, que é o que tem a capacidade real de ter sucesso. Um capitalismo "sem restrições" pode "devorar tudo", por isso pediu que se atue com humildade e cautela, e com atenção diante do crescimento do populismo.
A chave é o crescimento econômico, acrescentou Lagarde, depois vêm as políticas adequadas e os gastos responsáveis; as perspectivas para os países com menores receitas "não são ruins", mas é preciso mobilizar a poupança interna - "que é de 13% das receitas em nível global, muito pouco"-, e gastá-la de forma eficiente, "evitando a corrupção e os 'elefantes brancos'", assinalou a diretora do Fundo.
Cada país, segundo Lagarde, tem seus próprios recursos, suas especificidades e diversas ferramentas financeiras; a boa governança e a liderança estão na base de qualquer esforço, e "nos sonhos começa a responsabilidade e a solidariedade".
Charleserome
06-09-2019, 12:26 PM
Demorou a ser divulgado hein. Vale a pena ciclar errado, vc fica 1 ano como campeão mundial, aproveitando tudo o que isso gera e só depois é divulgado.
jssuser
19-05-2020, 11:53 AM
- O presidente do Grupo Banco Mundial, David Malpass, disse nesta terça-feira que o credor para desenvolvimento lançou programas emergenciais de ajuda contra o coronavírus em 100 países em desenvolvimento, com compromissos de financiamento em condições preferenciais e subsídios de cerca de 5,5 bilhões de dólares até agora.
usuarioforum
28-05-2020, 05:31 PM
O presidente do Banco Mundial, David Malpass, sugeriu nesta quinta-feira que a instituição e os países doadores deveriam avaliar um possível reabastecimento suplementar da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA, na sigla em inglês), se a crise pandêmica se agravar.
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