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View Full Version : Referendo na Catalunha - Espanha



banqueirocomunista
02-10-2017, 06:58 AM
http://www.reagrupament.cat/var/storage/images/comunicats/croniques_critiques_del_cami_cap_a_la_independenci a_col_loqui/67753-1-cat-ES/croniques_critiques_del_cami_cap_a_la_independenci a_col_loqui.jpg



"Sim" vence com 90% na Catalunha e abre a porta a declaração de independência

Com uma participação superior a 2 milhões de eleitores, 90% dos boletins validados são a favor de uma Catalunha independente e menos de 8% do "não".

Segunda-feira vai começar com reuniões em Madrid e Barcelona. Mas o roteiro deve passar por uma declaração unilateral de independência.

As dúvidas sobre se haveria ou não votação no referendo independentista do passado domingo, 1 de Outubro (1-O), foram dissipadas ao longo da jornada que culminou com uma clara vitória do "sim" à independência da Catalunha face ao reino de Espanha.

Segundo os dados revelados pelo governo autonómico catalão (Generalitat), o "sim" obteve um pouco mais de 2 milhões de votos que representam 90,09% do total de mais de 2,2 milhões de boletins de voto validados. A participação acabou por superar o milhão de votos definido pela Generalitat como já sendo indicativo de "êxito" na consulta popular. O "não" ficou-se por 176,5 mil votos (7,87%).

O porta-voz da Generalitat, Jordi Turull, explicou que faltam ainda contabilizar cerca de 15 mil votos e que, devido ao encerramento de várias assembleias de voto bem como a apreensão de muitas urnas de voto, em torno de 770 mil catalães terão ficado impossibilitados de votar, pelo que a participação registada superior a 40% poderia ter facilmente chegado aos 55%, explicou Turull.

Paulo Santos
02-10-2017, 07:15 AM
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"Sim" vence com 90% na Catalunha e abre a porta a declaração de independência

Com uma participação superior a 2 milhões de eleitores, 90% dos boletins validados são a favor de uma Catalunha independente e menos de 8% do "não".

Segunda-feira vai começar com reuniões em Madrid e Barcelona. Mas o roteiro deve passar por uma declaração unilateral de independência.

As dúvidas sobre se haveria ou não votação no referendo independentista do passado domingo, 1 de Outubro (1-O), foram dissipadas ao longo da jornada que culminou com uma clara vitória do "sim" à independência da Catalunha face ao reino de Espanha.

Segundo os dados revelados pelo governo autonómico catalão (Generalitat), o "sim" obteve um pouco mais de 2 milhões de votos que representam 90,09% do total de mais de 2,2 milhões de boletins de voto validados. A participação acabou por superar o milhão de votos definido pela Generalitat como já sendo indicativo de "êxito" na consulta popular. O "não" ficou-se por 176,5 mil votos (7,87%).

O porta-voz da Generalitat, Jordi Turull, explicou que faltam ainda contabilizar cerca de 15 mil votos e que, devido ao encerramento de várias assembleias de voto bem como a apreensão de muitas urnas de voto, em torno de 770 mil catalães terão ficado impossibilitados de votar, pelo que a participação registada superior a 40% poderia ter facilmente chegado aos 55%, explicou Turull.

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CATALUNHA

DEVERÁ APRESENTAR DECLARAÇÃO UNILATERAL DE INDEPENDÊNCIA ESTA SEMANA

O líder do movimento de separação da Catalunha de Espanha indicou que poderão realizar uma declaração unilateral de independência esta semana em seguimento dos resultados do referendo.


2 milhões de votos que representam 90,09% do total de mais de 2,2 milhões de boletins de voto validados votaram no "sim". No entanto, este referendo foi considerado ilegal pelo Governo espanhol e pelo tribunal constitucional, tornando estes resultado não vinculativo.


Catalunha é a comunidade com maior participação no PIB industrial do território espanhol. As exportações da Catalunha representam mais de 25% do total do Estado espanhol. O seu PIB é superior ao da Irlanda, Grécia e Portugal.


O par Euro/Dólar cai neste momento 0,59% para $1,1745 e o índice IBEX 35 cai 1,28%. O spread entre as obrigações a 10 anos alemãs e espanhola está acima dos 118 bps.

womanspeculator
03-10-2017, 07:12 AM
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ESPANHA


CRISE DA CATALUNHA PESA NO ÍNDICE IBEX 35

Decorre hoje uma greve na Catalunha, como forma de protesto relativamente aos acontecimentos do último fim-de-semana.


O líder do PSOE exigiu a abertura de um período de negociações entre o governo central e o governo regional e amanhã, o Parlamento Europeu realizará um debate sobre o tema.


A crise da Catalunha tem pesado no índice IBEX 35 que há apenas dois meses era o país com melhor desempenho na Europa (+9,7%). Agora, o índice FTSE MIB da Itália é o que mais valoriza este ano (+18,50%), seguido do índice PSI 20 (+15,40%) e depois o índice DAX da Alemanha (12,40%).

Trader Lusitano
03-10-2017, 09:30 AM
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Após referendo, bancos catalães caem mais de 3% na bolsa de Madrid

Os dois principais bancos catalães, Caixa Bank e Banco Sabadell, tiveram forte queda na manhã desta segunda-feira (2) na bolsa de Madri, no dia seguinte ao referendo de independência proibido na Catalunha.


Às 11H05 locais, as ações do Caixa Bank recuavam 3,42%, a 4,10 euros, e as do Banco Sabadell, 4,70%, a 1,68 euro, dentro do índice Ibex 35, que também caía 1,13%.


Os demais bancos espanhóis também tinham queda, mas menos abrupta. O Santander perdia 1,95%, a 5,79 euros, e o BBVA, 1,79%, a 7,43 euros.


Segundo o Executivo catalão, o sim a um "Estado independente em forma de república" ganhou com 90% - 2,02 milhões de votos -, e uma taxa de participação de 42,3%.


O presidente regional, Carles Puigdemont, garantiu que, com isso, os catalães "ganharam o direito e ter um Estado independente" da Espanha.

Trader Lusitano
03-10-2017, 08:57 PM
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Líder catalão diz que região vai declarar independência em dias, informa BBC

(Reuters) - A Catalunha vai declarar independência "em questão de dias", disse o líder da região, Carles Puigdemont, à BBC, em decisão que desafiaria Madri e tentaria implementar a diretriz do referendo de independência de domingo, considerado ilegal pelo governo espanhol.


Puigdemont afirmou que seu governo "atuaria no final desta semana ou no início da próxima", de acordo com uma entrevista à BBC nesta terça-feira.
Quando perguntado pela BBC o que faria se o governo espanhol interviesse e assumisse o controle do governo da Catalunha, Puigdemont disse que seria "um erro que muda tudo".


O líder regional abriu a porta para uma declaração unilateral de independência da Espanha no domingo, depois que os eleitores desafiaram uma violenta repressão policial e, de acordo com autoridades regionais, votaram 90 por cento a favor da separação.


O referendo, declarado ilegal pelo governo central da Espanha, jogou o país em sua pior crise constitucional em décadas e suscitou receios de violência nas ruas.

Trader Lusitano
05-10-2017, 08:56 PM
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Banco espanhol Sabadell vai transferir sede da Catalunha para Alicante, diz El País

MADRI (Reuters) - O quinto maior banco da Espanha, o Sabadell, decidiu transferir sua sede legal da Catalunha para Alicante, noticiou o jornal espanhol El País nesta quinta-feira, no primeiro grande sinal de que o desejo de independência da rica região pode afastar grandes empresas.


Mais cedo, o banco informou que o conselho da administração iria se reunir nesta quinta-feira, em sessão extraordinária, para discutir a mudança.


A expectativa era que o parlamento da Catalunha declarasse a independência da região na segunda-feira, depois de prosseguir com um referendo proibido marcado pela violência no fim de semana passado. A corte constitucional espanhola, contudo, suspendeu nesta quinta-feira a sessão do Parlamento da Catalunha.

jmsantos
06-10-2017, 08:10 AM
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Banco espanhol Sabadell vai transferir sede da Catalunha para Alicante, diz El País

MADRI (Reuters) - O quinto maior banco da Espanha, o Sabadell, decidiu transferir sua sede legal da Catalunha para Alicante, noticiou o jornal espanhol El País nesta quinta-feira, no primeiro grande sinal de que o desejo de independência da rica região pode afastar grandes empresas.


Mais cedo, o banco informou que o conselho da administração iria se reunir nesta quinta-feira, em sessão extraordinária, para discutir a mudança.


A expectativa era que o parlamento da Catalunha declarasse a independência da região na segunda-feira, depois de prosseguir com um referendo proibido marcado pela violência no fim de semana passado. A corte constitucional espanhola, contudo, suspendeu nesta quinta-feira a sessão do Parlamento da Catalunha.

Independência da Catalunha esbarra em medo dos grandes bancos

As grandes empresas catalãs entraram na crise política entre Barcelona e Madri, nesta quinta-feira (5), quando o Banco Sabadell, o quinto maior da Espanha, anunciou que pode deixar a Catalunha, cujas autoridades não recuam em seu empenho de declarar independência.


O Banco Sabadell, o segundo maior da Catalunha atrás do Caixabank, decidirá durante a tarde sobre a eventual transferência de sua sede social, confirmou à AFP um porta-voz, depois de perder quase 10% na Bolsa desde o início da semana, enquanto a Espanha enfrenta a mais grave crise política do período democrático.


"Há um conselho marcado para esta quinta-feira à tarde e o tema de uma mudança da sede social é um dos assuntos que será abordado, que será decidido hoje", disse o porta-voz.


A ação do banco iniciou uma recuperação na Bolsa logo após o anúncio. Outro exemplo é o da empresa de biotecnologia Oryzon, cujos títulos subiram 20% após o anúncio da transferência para Madri.


Os acontecimentos aceleraram desde domingo, com o referendo de independência inconstitucional, no qual mais de 90% dos eleitores, segundo o governo catalão de Carles Puigdemont, pronunciaram-se a favor de uma ruptura com a Espanha. A participação eleitoral chegou a pouco mais de 42%.

Trader Lusitano
09-10-2017, 09:34 AM
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Madrid ameaça intervir na crise que começa a "ir ao bolso" dos catalães


Na véspera da decisiva sessão parlamentar em Barcelona, o ambiente político e económico fervilha.

Mais duas grandes empresas podem sair da Catalunha e Rajoy prepara-se para ir além da suspensão constitucional da autonomia.

O Governo espanhol renovou esta segunda-feira, 9 de Outubro, as ameaças ao executivo regional da Catalunha, no caso de avançar mesmo com uma declaração unilateral de independência na sequência dos resultados do referendo realizado na semana passada. No entanto, mais do que as intimidações de Madrid, pode ser a pressão na frente económica e financeira a suavizar o ímpeto do movimento soberanista.

Já esta manhã, a vice-presidente do governo central, Soraya Sáenz de Santamaría, confirmou que, acontecendo essa comunicação no Parlamento catalão, para "restaurar a lei e a democracia" será aplicado o já famoso artigo 155 da Constituição espanhola, que, na prática, entrega ao Estado as rédeas governativas de uma comunidade autónoma se ela "ameaçar gravemente o interesse geral de Espanha".

"Haverá medidas para restaurar a lei e a democracia porque isto tem a ver com a democracia e na Catalunha há muita gente que deixou de respeitar quem não pensa igual", concretizou Sáenz de Santamaría em declarações à cadeia radiofónica COPE. Numa entrevista ao jornal Die Welt, publicada esta segunda-feira, também o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, garantiu que "Espanha não será dividida e a unidade nacional vai ser preservada", prometendo "fazer tudo o que a legislação permite para assegurá-lo".

Não havendo nenhuma norma que preveja que um Governo ou Parlamento regional rompa a integridade territorial, há muito que este artigo constitucional, que suspende total ou parcialmente a autonomia de uma região, é apontado como a derradeira solução. Porém, como nunca foi aplicado, sobram dúvidas em Madrid sobre a sua eficácia. E é por isso, relata o El Pais, que os conservadores estão a estudar "todo o arsenal legal à disposição do Estado", para complementar esse artigo com medidas extraordinárias, incluindo ao nível do "Estado de Emergência, Excepção e Sítio".

O que fará Carles Puigdemont? Essa é a grande dúvida. Para já, continua a esticar a corda. "A declaração de independência - não lhe chamamos uma declaração unilateral de independência - está prevista na lei do referendo como uma aplicação dos resultados. Aplicaremos o que a lei diz", referiu o líder catalão numa declaração antecipada este domingo pela estação de televisão TV3, que acabou por não passar na reportagem final. Da parte da Assembleia Nacional Catalã, o grupo cívico que tem liderado as mega manifestações pró-independência, surgiu um novo vídeo, na rede social Twitter, a pressionar a declaração de independência.

Fernando
09-10-2017, 09:44 AM
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Madrid ameaça intervir na crise que começa a "ir ao bolso" dos catalães


Na véspera da decisiva sessão parlamentar em Barcelona, o ambiente político e económico fervilha.

Mais duas grandes empresas podem sair da Catalunha e Rajoy prepara-se para ir além da suspensão constitucional da autonomia.

O Governo espanhol renovou esta segunda-feira, 9 de Outubro, as ameaças ao executivo regional da Catalunha, no caso de avançar mesmo com uma declaração unilateral de independência na sequência dos resultados do referendo realizado na semana passada. No entanto, mais do que as intimidações de Madrid, pode ser a pressão na frente económica e financeira a suavizar o ímpeto do movimento soberanista.

Já esta manhã, a vice-presidente do governo central, Soraya Sáenz de Santamaría, confirmou que, acontecendo essa comunicação no Parlamento catalão, para "restaurar a lei e a democracia" será aplicado o já famoso artigo 155 da Constituição espanhola, que, na prática, entrega ao Estado as rédeas governativas de uma comunidade autónoma se ela "ameaçar gravemente o interesse geral de Espanha".

"Haverá medidas para restaurar a lei e a democracia porque isto tem a ver com a democracia e na Catalunha há muita gente que deixou de respeitar quem não pensa igual", concretizou Sáenz de Santamaría em declarações à cadeia radiofónica COPE. Numa entrevista ao jornal Die Welt, publicada esta segunda-feira, também o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, garantiu que "Espanha não será dividida e a unidade nacional vai ser preservada", prometendo "fazer tudo o que a legislação permite para assegurá-lo".

Não havendo nenhuma norma que preveja que um Governo ou Parlamento regional rompa a integridade territorial, há muito que este artigo constitucional, que suspende total ou parcialmente a autonomia de uma região, é apontado como a derradeira solução. Porém, como nunca foi aplicado, sobram dúvidas em Madrid sobre a sua eficácia. E é por isso, relata o El Pais, que os conservadores estão a estudar "todo o arsenal legal à disposição do Estado", para complementar esse artigo com medidas extraordinárias, incluindo ao nível do "Estado de Emergência, Excepção e Sítio".

O que fará Carles Puigdemont? Essa é a grande dúvida. Para já, continua a esticar a corda. "A declaração de independência - não lhe chamamos uma declaração unilateral de independência - está prevista na lei do referendo como uma aplicação dos resultados. Aplicaremos o que a lei diz", referiu o líder catalão numa declaração antecipada este domingo pela estação de televisão TV3, que acabou por não passar na reportagem final. Da parte da Assembleia Nacional Catalã, o grupo cívico que tem liderado as mega manifestações pró-independência, surgiu um novo vídeo, na rede social Twitter, a pressionar a declaração de independência.

Dinheiro chega ao debate

Declarações políticas à parte, as vozes que mais se têm ouvido nos últimos dias chegam do universo económico e financeiro daquela que é a região mais rica de Espanha, com 7,5 milhões de consumidores e que representa cerca de 2% do PIB europeu. E até o próprio ex-presidente da Generalit, Artur Mas, já reconheceu ao Financial Times que a Catalunha "carece de estruturas básicas de Estado" e pode não estar já preparada para ser independente.

O sucessor no cargo, o polémico Carles Puigdemont, foi forçado a reunir no passado sábado com uma delegação do Cercle d’Economia, um reputado lóbi empresarial que reúne grandes empresários, economistas e académicos da região. E nesse encontro com o grupo dirigido por Jordi Alberich ouviu o apelo directo para "uma negociação política sensata" com Madrid e para de imediato "remover a sombra" da declaração de independência.

Paulo Santos
09-10-2017, 10:24 AM
Dinheiro chega ao debate

Declarações políticas à parte, as vozes que mais se têm ouvido nos últimos dias chegam do universo económico e financeiro daquela que é a região mais rica de Espanha, com 7,5 milhões de consumidores e que representa cerca de 2% do PIB europeu. E até o próprio ex-presidente da Generalit, Artur Mas, já reconheceu ao Financial Times que a Catalunha "carece de estruturas básicas de Estado" e pode não estar já preparada para ser independente.

O sucessor no cargo, o polémico Carles Puigdemont, foi forçado a reunir no passado sábado com uma delegação do Cercle d’Economia, um reputado lóbi empresarial que reúne grandes empresários, economistas e académicos da região. E nesse encontro com o grupo dirigido por Jordi Alberich ouviu o apelo directo para "uma negociação política sensata" com Madrid e para de imediato "remover a sombra" da declaração de independência.



Alertas de turbulência financeira


Pode a declaração de independência da Catalunha e a sua separação de Espanha ter efeitos ainda piores para a Europa do que a saída do Reino Unido da União Europeia, a começar pela Zona Euro, de onde os catalães seriam automaticamente excluídos? Essa é a perspectiva de Wolfgang Münchau, director do Eurointelligence e colunista do Financial Times, que num artigo escrito no jornal britânico escreveu que esta saída levaria à queda do sistema bancário e faria regressar a crise económica e financeira à Zona Euro.


Também a chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Espanha, Andrea Schaechter, advertiu no final da semana passada, sem se alongar nas explicações ou referências aos eventos políticos no pais, para o facto de uma "incerteza prolongada" na Catalunha "[poder] pesar sobre a confiança e as decisões de investimento" em Espanha.
Alertas de turbulência financeira


Pode a declaração de independência da Catalunha e a sua separação de Espanha ter efeitos ainda piores para a Europa do que a saída do Reino Unido da União Europeia, a começar pela Zona Euro, de onde os catalães seriam automaticamente excluídos? Essa é a perspectiva de Wolfgang Münchau, director do Eurointelligence e colunista do Financial Times, que num artigo escrito no jornal britânico escreveu que esta saída levaria à queda do sistema bancário e faria regressar a crise económica e financeira à Zona Euro.


Também a chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a Espanha, Andrea Schaechter, advertiu no final da semana passada, sem se alongar nas explicações ou referências aos eventos políticos no pais, para o facto de uma "incerteza prolongada" na Catalunha "[poder] pesar sobre a confiança e as decisões de investimento" em Espanha.

Trader Lusitano
10-10-2017, 07:07 AM
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Dia "I" na Catalunha?

O presidente da Generalitat comparece hoje às 17:00 no parlamento catalão para informar "sobre a situação política", nove dias depois do referendo em que 90% dos votantes decidiram pela independência. A expectativa é de que Carles Puigdemont possa utilizar a presença no parlamento para desencadear a declaração de separação de Espanha.

"Isso não ficará sem resposta," avisou ontem a vice-presidente do governo espanhol, Soraya Saenz de Santa Maria. O executivo de Mariano Rajoy não descarta a possibilidade de activar o artigo 155 da Constituição que suspenderia a autonomia catalã e desencadearia eleições autonómicas.

Entretanto, perante a iminência do "Dia I", de independência, prossegue a sangria de empresas – mais de 20 já deixaram de ter sede no território, depois de facilitada a mudança de domicílio por parte do governo de Madrid.

Trader Lusitano
11-10-2017, 05:13 AM
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Governo de Rajoy diz que decisão da Generalitat “não é admissível”


O Governo central reiterou que não é possível legitimar o resultado de um referendo "ilegal e fraudulento". Os próximos passos serão decididos num conselho de ministros extraordinário agendado para esta manhã.

O Executivo de Mariano Rajoy considera que "não é admissível fazer uma declaração implícita de independência para imediatamente depois deixá-la suspensa de forma explícita", segundo referiram fontes do Palácio da Moncloa, citadas pelo Expansión.


Foi a reacção do Governo de Espanha à decisão de Carles Puidgemont de declarar unilateralmente a independência da Catalunha e suspendê-la durante várias semanas para abrir a porta às negociações com Madrid de uma possível solução concertada para aquela região.


O Executivo sublinha, porém, que "não é possível dar validade à lei do referendo suspensa pelo Tribunal Constitucional" nem aos resultados de uma consulta popular "fraudulenta e ilegal". De acordo com as mesmas fontes, é ilegal supor que os catalães "disseram que querem independência".


Após o discurso de Puidgemont, ao final da tarde de ontem, a vice-presidente do Governo espanhol instou o líder do Executivo regional catalão a regressar ao caminho da legalidade se quer que existam negociações, acrescentando que Carles Puigdemont não tem o direito de exigir uma mediação das conversações com o Governo central.


"Nem o senhor Puigdemont nem qualquer outra pessoa podem reclamar (...) impor uma mediação. Qualquer diálogo entre democratas deve ter lugar dentro da lei," afirmou Soraya Saenz de Santamaria, citada pela Reuters.


O Governo agendou para as 9:00 desta quarta-feira (8:00 de Lisboa) um conselho de ministros extraordinário para preparar a resposta à declaração de independência da Catalunha. Segundo a imprensa espanhola, Mariano Rajoy esteve reunido ontem à noite Pedro Sánchez e hoje falará com Albert Rivera, líder do Cidadãos, para analisar a possível activação do artigo 155 da Constituição de Espanha que suspende total ou parcialmente o estatuto de autonomia da região.

The Money Man
13-10-2017, 04:57 PM
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Mais de 540 empresas retiram sede da Catalunha


Pelo menos 540 empresas mudaram-se da Catalunha para outras regiões de Espanha desde o referendo de 1 de Outubro, considerado ilegal, a esmagadora maioria -- 533 -- entre segunda-feira e quarta-feira, segundo o registo comercial espanhol.

O número pode ser superior porque o número apurado até à passada quarta-feira, o último dia disponível, inclui dados de Barcelona, Girona e Tarragona, mas não de Lérida.

Em sentido contrário, desde dia 2 de Outubro, 22 empresas transferiram a sua sede social para a Catalunha, o que resulta num saldo negativo de 518.

O maior número de saídas -- 212 empresas -- ocorreu no dia 9 de Outubro, na véspera da sessão do parlamento catalão em que se esperava a declaração de independência.

Na terça-feira, registaram-se 177 mudanças de sede, enquanto na quarta-feira foram contabilizadas 144, mas só há dados de Barcelona e Girona relativos a este dia.

Nos dias anteriores, as mudanças de sede foram muito reduzidas: uma a 3 de Outubro, duas a 05 de outubro e quatro no dia 06.

The Money Man
15-10-2017, 03:48 PM
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Líder catalão pede por calma antes de prazo final dado por Madri


MADRI (Reuters) - O líder catalão Carles Puigdemont pediu por calma neste domingo, menos de 24 horas antes do prazo final que o governo central da Espanha lhe deu para esclarecer se declarou a independência da Catalunha ou não.


Puigdemont fez uma declaração simbólica de independência na terça-feira a noite, apenas para suspendê-la segundos depois e pedir por negociações com Madri sobre o futuro da região.


O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, lhe deu até segunda-feira para esclarecer sua posição - e até quinta-feira para mudar de ideia caso insista na separação - ameaçando suspender a autonomia da Catalunha caso ele escolha a independência.


"O governo (catalão) e eu queremos reiterar nosso comprometimento com a paz, a civilidade e a serenidade, e também (...) a democracia como inspiradora das decisões que temos que tomar", disse Puigdemont durante um evento memorial no cemitério Montjuic, de Barcelona.


"Nessas difíceis horas de esperança na Catalunha, vamos tomar uma clara atitude contra a violência (...) a favor da civilidade, esperança, serenidade e respeito."
Ainda que Puigdemont não tenha indicado como irá responder a Madri, o canal TV-3 da televisão catalã afirmou que ele não daria uma resposta "sim" ou "não", mas uma resposta mais elaborada.


O governo espanhol afirmou que tomará controle da Catalunha caso Puigdemont dê uma resposta ambígua.

Trader Lusitano
16-10-2017, 07:16 PM
https://image.prntscr.com/image/JcLyQIA_S8qq-Yp1ptQxRg.png



Catalunha tem de recuar até quinta ou perde autonomia


Ao pedido de esclarecimento sobre se foi ou não declarada a independência catalã, Puigdemont respondeu “nim”.

Madrid exige clarificação até quinta-feira ou recorre ao artigo 155.

A troca de cartas entre Madrid e Barcelona não esclareceu se o governo autonómico da Catalunha (Generalitat) declarou a independência. Ao pedido de clarificação feito por Mariano Rajoy, o presidente da Generalitat, Carles Puigdemont, não disse sim nem não, antes pelo contrário.


Nas duas páginas da missiva endereçada a Rajoy, Puigdemont não esclarece o significado da declaração unilateral de independência (DUI) com efeitos suspensos, anunciada na semana passada. O líder catalão discorre sobre o sentimento independentista catalão plasmado nos resultados do referendo de 1 de Outubro (1-O), insta o governo central a cessar a repressão sobre pessoas e instituições catalãs e volta a definir como "prioridade" a "via do diálogo".


"Não deixemos que se deteriore mais a situação. Com boa vontade, reconhecendo o problema e enfrentando-o de frente, estou seguro de que podemos encontrar o caminho para uma solução", disse Puigdemont que defende um diálogo mediado.


À não clarificação, Mariano Rajoy reagiu com nova carta em que diz a Puigdemont que tem "a obrigação de explicar" ao povo catalão "o que aconteceu e se a sua vontade é ou não cumprir as leis vigentes". Às referências sobre a clara vitória do "sim" à independência no 1-O, Rajoy mantém firme a recusa em considerar uma "consulta que nunca foi válida", porque realizada à revelia do Tribunal Constitucional (TC).

womanspeculator
19-10-2017, 05:52 AM
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CATALUNHA
GOVERNO ESPANHOL REÚNE-SE NO SÁBADO PARA SUSPENDER AUTONOMIA DA CATALUNHA



O líder catalão, Carles Puigdemont, garante que irá mesmo avançar com a independência da Catalunha, respondendo ao prazo e requerimento do presidente do Governo espanhol. "Se o Governo do Estado persistir em impedir o diálogo e continuar a repressão, o Parlamento da Catalunha poderá proceder, se achar oportuno, ao voto da declaração formal de independência que não votou no dia 10 de Outubro," lê-se na carta divulgada pelos jornais espanhóis.


Em resposta à carta, o Governo espanhol não cede à ameaça de Puigdemont e anuncia que irá reunir no sábado em conselho de ministros para avançar com a activação do artigo 155 da Constituição, uma ferramenta que permite ao Estado assumir determinadas funções de poder na Catalunha e assim suspender a autonomia e consequentemente o processo de independência.

The Money Man
19-10-2017, 07:15 AM
https://www.irishtimes.com/polopoly_fs/1.1768157.1397932554!/image/image.jpg



Investidores de olhos postos na Catalunha


Os investidores continuam muito atentos à situação na Catalunha. Terminou esta manhã o prazo dado por Mariano Rajoy ao líder do Governo regional da Catalunha para que este seja claro sobre se no passado dia 10 de Outubro declarou ou não a independência da Catalunha.


O jornal El País avança que o presidente do Governo Regional da Catalunha, Carles Puigdemont, enviou uma carta a Mariano Rajoy onde diz que se "o governo do Estado persistir a impedir o diálogo e continuar a repressão, o presidente da Catalunha poderá proceder, se achar oportuno, votar a declaração formal da independência, que não voto no dia 10". Madrid já anunciou que continuará com os procedimentos para implementar o artigo 155 da Constituição, que pode desembocar na recuperação do controlo sobre as instituições da região.


A marcar o dia nos mercados está ainda a cimeira europeia de dois dias, que terá como tema central a saída do Reino Unido da União Europeia. Nas últimas horas, a primeira-ministra britânica, Theresa May, revelou que o acordo para proteger os direitos dos cidadãos europeus residentes no Reino Unido "está perto" de ser alcançado com a União Europeia.


O principal índice grego lidera as quedas no Velho Continente, recuando 0,83%, seguido pelo índice holandês, que perde 0,79%, e pelo germânico DAX, que desvaloriza 0,68%. O PSI-20 desce 0,48%. O Stoxx 600, índice de referência, cai 0,59%.

The Money Man
19-10-2017, 09:56 AM
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Madrid anuncia "bomba atómica" depois de Puigdemont ameaçar votar independência


Carles Puigdemont respondeu a Mariano Rajoy ameaçando votar no parlamento catalão a independência se Madrid continuar sem dialogar e persistir em acções repressivas.

O governo de Espanha reagiu 30 minutos depois avisando que vai seguir com os procedimentos constitucionais para repor "interesse geral" na Catalunha.


Perante a recusa do presidente do governo catalão em esclarecer se no dia 10 de Outubro fez uma declaração unilateral de independência (DUI), o executivo espanhol chefiado por Mariano Rajoy, confirmou que vai prosseguir "com os trâmites previstos no artigo 155 da Constituição para restaurar a legalidade" na região autonómica da Catalunha.


Em comunicado divulgado cerca das 09:30 (hora em Lisboa), o governo de Madrid revelou que reunirá em conselho de ministros no próximo sábado - o primeiro-ministro Rajoy está hoje e sexta-feira em Bruxelas para participar no Conselho Europeu -, ocasião que servirá precisamente para dar seguimento ao artigo 155 que estabelece a possibilidade de o executivo central suspender o autogoverno da Catalunha a fim de restabelecer o "interesse geral" na região, tal como estabelece o disposto constitucional.


Madrid acusa os responsáveis do governo autonómico (Generalitat) de procurarem "deliberada e sistematicamente o confronto institucional apesar do grave dano que estão a causar à convivência [entre espanhóis] e à estrutura económica" da região e afiança que accionará "todos os meios ao alcance para restaurar o quanto antes a legalidade e a ordem institucional" na Catalunha.

Fernando
23-10-2017, 05:54 AM
Catalunha: Bolsa espanhola cai e juros aliviam


A praça espanhola é a que mais perde na abertura europeia desta segunda-feira, dois dias depois de Rajoy ter anunciado a intenção de activar o artigo constitucional que suspende a autonomia da Catalunha.

Nos juros da dívida, o início de dia é de alívios.

A praça espanola abriu a sessão desta segunda-feira em queda, a liderar as descidas na Europa, depois de o governo espanhol ter anunciado que pretende activar o artigo 155.º da Constituição para suspender a autonomia da Catalunha e no dia em que o parlamento da região se prepara para começar a responder.


O IBEX 35 recua 0,57% para 10.164,00 pontos, com o sector bancário e industrial à cabeça das quedas. Os bancos Bankinter, BBVA e Sabadell caem mais de 1%, tal como as empresas do sector da construção e energia ACS e Gamesa.

Trader Lusitano
23-10-2017, 07:40 AM
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Parlamento catalão terá sessão na 5ª-feira para decidir resposta a Madri

MADRI (Reuters) - O Parlamento da Catalunha irá realizar uma sessão plenária na quinta-feira de manhã, disse um porta-voz do partido regional Juntos pelo Sim nesta segunda-feira, na qual irá discutir uma resposta a Madri após o governo central espanhol ter anunciado que irá impor regime direto sobre a região.


Segundo o porta-voz, o partido pretende ingressar com uma ação judicial contra a aplicação pelo governo central do artigo 155 da Constituição, que retira poder da administração regional e prepare o terreno para novas eleições.
O Senado espanhol deve aprovar o artigo 155 na sexta-feira.

The Money Man
25-10-2017, 06:06 AM
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Catalunha continua sob os holofotes


O futuro da Catalunha é ainda incerto.

Madrid já disse que ia accionar o artigo 155 da Constituição, suspendendo os poderes do Executivo catalão.

Mas a Catalunha parece ter uma carta na manga. E essa carta é a convocação de eleições antecipadas, o que servirá para impedir que Madrid passasse a controlar a região.

O governo de Rajoy estará disposto a aceitar deixar cair o artigo 155 se além de eleições a Generalitat regressar à legalidade.

Trader Lusitano
26-10-2017, 08:32 AM
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Generalitat começa hoje a decidir o futuro


Entre esta quinta e sexta-feira, o parlamento da Catalunha vai decidir qual a resposta a dar a Madrid depois de Rajoy ter confirmado o recurso à Constituição para suspender o autogoverno da Catalunha.

Esta quinta-feira começa a decidir-se o futuro da Catalunha. A partir das 16:00 locais (15:00 em Lisboa), o parlamento catalão realiza um plenário para discutir os efeitos decorrentes do accionamento do artigo 155 da Constituição espanhola.


A presidente do parlamento catalão confirmou ontem que, afinal, o debate terá lugar esta tarde e não durante a manhã como previsto. Foi também Carme Forcadell que revelou que o presidente do governo autonómico catalão (Generalitat) decidiu não comparecer no Senado (câmara alta do Congresso espanhol) para argumentar contra o recurso àquele normativo constitucional.


Carles Puigdemont foi convidado a participar na comissão do Senado que está a analisar as propostas feitas pelo primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, e a proceder à respectiva tramitação. Entre elas a destituição de todo o governo da Generalitat e a realização de eleições antecipadas num prazo máximo de seis meses.

The Money Man
26-10-2017, 07:40 PM
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Líder da Catalunha diz que não convocará eleições por falta de garantias de Madri

MADRI (Reuters) - O líder da Catalunha, Carles Puigdemont, disse nesta quinta-feira ter decidido não convocar uma eleição antecipada porque não obteve garantias suficientes do governo espanhol de que a medida impediria a imposição de um regime direto sobre a região.


"Eu estava pronto para convocar uma eleição se garantias tivessem sido dadas. Não há garantia que justifique a convocação de uma eleição hoje", disse Puigdemont.


O líder disse, também, que agora depende do Parlamento catalão avançar com um mandato para se separar do restante da Espanha, após um referendo de independência que aconteceu no dia 1º de outubro.

Trader Lusitano
02-11-2017, 12:23 PM
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Líder destituído da Catalunha diz aceitar eleições e afirma que não está buscando asilo

BRUXELAS (Reuters) - O líder destituído da Catalunha, Carles Puigdemont, disse nesta terça-feira que aceita as eleições antecipadas convocadas pelo governo central da Espanha para a região, acrescentando que não está buscando asilo na Bélgica.


Puigdemont afirmou, durante coletiva de imprensa em Bruxelas, que não está tentando escapar da Justiça, depois que o procurador-geral espanhol recomendou que acusações de rebelião e insubordinação fossem apresentadas contra ele.


O líder destituído não esclareceu por quanto tempo permanecerá na Bélgica, mas acrescentou que retornará à Catalunha quando "garantias" forem oferecidas pelo governo espanhol.

The Money Man
03-11-2017, 07:08 AM
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Quase 2 mil empresas abandonam a Catalunha em meio a crise

Um total de 1.982 companhias baseadas na Catalunha decidiu deixar a região e se instalar em outras partes da Espanha após o início das tensões provocadas pelo referendo de independência realizado na comunidade autônoma.


As informações foram reveladas pelo El País, com base em dados da União de Registro de Negócios da Espanha.

A maior parte das empresas que se mudaram afirmou estar tentando evitar as incertezas legais em meio à situação política na região, que disputa com Madri o posto de mais rica do país.


Mais cedo, nesta quinta-feira, a juíza Carmen Lamela, da Audiência Nacional da Espanha, decretou a prisão do ex-vice-presidente da Catalunha, Oriol Junqueras, e de sete ex-secretários.

"Hoje, aqueles que expulsaram todas as empresas mais importantes da Catalunha foram para a prisão. Foram embora mais de 40% do PIB catalão."


Após o referendo de independência, considerado ilegal pelo poder central, o governo espanhol adotou uma lei facilitando a mudança de empresas catalãs para outras partes da Espanha.

The Money Man
13-11-2017, 10:09 AM
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Pesquisa revela que mais da metade dos espanhóis quer antecipação de eleição nacional

MADRI (Reuters) - Mais da metade dos espanhóis é a favor de uma antecipação da eleição nacional, revelou uma pesquisa nesta segunda-feira, já que o apoio ao governo de minoria, envolvido na pior crise política do país em décadas, está recuando.


O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, impôs um controle direto sobre a região da Catalunha depois que esta realizou um referendo de independência em 1ª de outubro que os tribunais do país consideraram ilegal.


O mandato do governo de minoria liderado por seu Partido Popular (PP) termina em 2020, mas 55 por cento dos entrevistados na sondagem divulgada nesta segunda-feira disseram querer uma votação antes disso.


A cifra de uma pesquisa equivalente de outubro foi de 49 por cento.


A pesquisa foi realizada pelo instituto Metroscopia para o jornal El País entre 6 e 8 de novembro, enquanto o ex-presidente catalão Carles Puigdemont –cujo governo foi destituído por Rajoy– levava adiante sua campanha pela separação da região em seu exílio voluntário na Bélgica.
As autoridades de Madri convocaram uma eleição para a Catalunha a ser realizada em 21 de dezembro.


Rajoy conquistou um segundo mandato em outubro de 2016, quando o PP obteve a maioria dos votos, mas não conseguiu uma maioria parlamentar.
A fraqueza do PP no Parlamento tornou difícil para o governo aprovar leis, inclusive o Orçamento de 2018.
O apoio à sigla, se as eleições ocorressem hoje, seria de 26,1 por cento. Em julho era de 26,9 por cento.


O endosso ao Ciudadanos, partido pró-Espanha originário da Catalunha, saltou de 18,5 para 22,7 por cento, o que o deixa em segundo lugar ao lado do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).


A pesquisa refletiu um levantamento oficial realizado no início de outubro que mostrou que o apoio ao partido Ciudadanos cresceu durante a crise catalã, que se tornou o segundo maior tema de preocupação, só atrás do desemprego.


O Podemos, partido de esquerda que apoia um referendo de independência catalã negociado, viu as intenções de voto caírem dos 18,7 por cento anteriores para 14,7 por cento, como revelou a sondagem da Metroscopia.

womanspeculator
27-11-2017, 10:15 AM
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ESPANHA
SEPARATISTAS CATALÃES PODEM PERDER MAIORIA NO PARLAMENTO



Em 27 de Outubro, a aprovação pelo Parlamento autónomo de uma declaração unilateral de independência levou o governo da Espanha, com a autorização do Senado, a destituir o governo separatista de Carles Puigdemont e a convocar eleições regionais no dia 21 de Dezembro.


O bloco independentista, formado pela Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), Partido Democrata Europeu Catalão (PDeCAT) e Candidatura de Unidade Popular (CUP), terá, segundo duas sondagens divulgadas este fim de semana, menos representantes, passando dos actuais 72 deputados que tinha para 66 ou 67, abaixo da maioria absoluta, de 68.


Segundo uma sondagem do El País, os três partidos conseguirão 46% dos votos – a mesma percentagem que os partidos constitucionalistas, o liberal Ciudadanos, o socialista PSC e o PPC, de centro-direita.


Ambas as sondagens apontam como vencedor o ERC, cujo líder, Oriol Junqueras, está em prisão preventiva pelos crimes de insurreição, rebelião e desvio de recursos por apoiar o processo separatista, declarado ilegal em várias sentenças pelo Tribunal Constitucional, em Madrid.