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View Full Version : Política



Marcus Moreira
23-07-2018, 01:19 PM
Discurso de Janaína Paschoal surpreende e irrita aliados de Bolsonaro



Cotada nos últimos dias para concorrer como vice na candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República nas eleições 2018, a advogada Janaína Paschoal (PSL) foi a segunda pessoa mais aplaudida ao chegar à convenção nacional do Partido Social Liberal (PSL). Contudo, seu discurso desagradou a aliados de deputado e ao próprio Bolsonaro, que não escondeu a irritação quando ela falou que "as pessoas não precisavam seguir ele". A advogada disse que ainda não se decidiu se aceita o convite feito pelo deputado.
A indecisão de Paschoal, a terceira opção do parlamentar fluminense para compor a chapa presidencial, reflete o isolamento político e a dificuldade de Bolsonaro agregar apoio do mundo político à sua campanha. Janaína disse que "não é possível decidir (sobre ser vice) em dois dias. "Estamos dialogando", afirmou.
Janaína discursou aos partidários de Bolsonaro pedindo moderação e tolerância. Ela criticou a defesa de um pensamento único e defendeu que é necessário pensar na governabilidade. "Não se ganha a eleição com pensamento único. E não se governa uma nação com pensamento único", disse Janaína. "A minha fidelidade não é ao deputado Jair Bolsonaro. A minha fidelidade é ao meu País", completou.

Segundo ela, é preciso pensar na campanha, mas também na governabilidade caso saiam vitoriosos do pleito. "Enquanto procuramos pessoas que estejam dentro da totalidade do nosso pensamento, eles estão se unindo", alertou ela.
A advogada também tocou sobre assuntos como drogas e aborto, sobre o qual ela disse que se trata de uma discussão sobre direito. Ela também recomendou aos presentes na convenção que não era necessário sair "falando para as pessoas acreditarem em Deus" A fala irritou alguns pastores evangélicos presentes ao ato.
Recebido sob gritos de "Mito!" e "Eu vim de graça!", Jair Bolsonaro se emocionou com a recepção calorosa de seus partidários e chorou quando foi executado o hino brasileiro. Também serão oficializadas na ocasião as candidaturas de Flávio Bolsonaro ao Senado e demais escolhidos pelo partido para concorrer aos cargos de deputado estadual e federal pelo Rio de Janeiro.
O senador Magno Malta (PR-ES), que também já teve o nome cotado para figurar como vice na chapa de Bolsonaro, discursou em apoio ao presidenciável durante a convenção do PSL. Malta preferiu se candidatar novamente ao Senado do que concorrer na chapa com o PSL.
"O que o Brasil quer e o que eu quero é um homem de mãos limpas, e você tem mãos limpas. E um homem cristão, você é cristão. O Brasil quer um homem que tem sangue no olho para enfrentar vagabundo", disse Malta a Jair Bolsonaro.
Acusada por alguns de pertencer a partidos de esquerda, a advogada defende um governo de tolerância, e, pois em primeiro lugar se governa para o país. Bolsonaro por sua vez, é criticado por ser um fantoche a serviço de corruptos, ainda que não tenha surgido nenhum fato que colocasse em dúvida sua imagem como político no setor público, apesar de suas declarações polêmicas. Radicalismos a parte, o que o Brasil precisa é de um candidato que tenha como meta o crescimento do país, e não o retrocesso.

DaytraderBR
23-07-2018, 02:04 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXMPEE6M0YN_L.jpgO presidente eleito do México, Andrés Manuel López Obrador, enviou uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pedindo uma conclusão rápida das negociações sobre o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) e dando a entender que os dois líderes podem trabalhar bem devido ao seu estilo anti-establishment, disseram autoridades mexicanas no domingo.

A carta foi entregue durante uma reunião recente com autoridades norte-americanas de alto escalão no México, e detalhes foram revelados assim que Trump a recebeu, disse López Obrador, político de esquerda que venceu a eleição presidencial mexicana de 1º de julho com ampla vantagem.
Marcelo Ebrard, indicado do presidente eleito a ministro de Relações Exteriores, leu uma cópia da carta em uma coletiva de imprensa com López Obrador segundo a qual o objetivo do novo governo será "iniciar um novo capítulo no relacionamento entre o México e os Estados Unidos, baseado no respeito mútuo".

Trump tem se referido ao México com palavras duras no tocante ao comércio e à imigração desde que tomou posse.
Apesar de suas visões políticas contrastantes, López Obrador se mostrou otimista em relação ao seu relacionamento de trabalho com Trump.
"Fico encorajado pelo fato de que nós dois sabemos fazer o que dizemos, e nós dois enfrentamos a adversidade com sucesso", escreveu López Obrador. "Conseguimos colocar nossos eleitores e cidadãos no centro e deslocar o establishment."
López Obrador, que toma posse em 1º de dezembro, também pediu que os dois países redobrem seus esforços para encerrar as conversas para modernizar o Nafta de 25 anos entre EUA, México e Canadá.

"Prolongar a incerteza pode frear o investimento no médio e longo prazo, o que certamente dificultaria o crescimento econômico", escreveu López Obrador na carta.

As tratativas para reformar o Nafta começaram quase um ano atrás, depois que Trump pediu que o acordo seja reformulado para servir melhor aos interesses dos EUA.

As negociações, que na prática travaram por causa das ressalvas mexicanas e canadenses para acomodar as exigências norte-americanas de grandes mudanças, serão retomadas em Washington na quinta-feira.

Será que esta nova abordagem fará Trump amolecer e cooeprar para uma reformulação do Nafta?

Leonardo Mendes
24-07-2018, 01:59 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXMPEE63168_L.jpgO pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, reafirmou nesta terça-feira que "não há hipótese" de retorno do imposto sindical caso ele seja eleito na eleição de outubro.
Em evento na Câmara Americana de Comércio (Amcham) em São Paulo, Alckmin se disse favorável à reforma trabalhista, quando indagado sobre a medida, e negou a possibilidade de volta do tributo.
"Não há nenhuma hipótese de voltar imposto sindical. Nenhuma hipótese", disse o tucano, sendo aplaudido pela plateia de empresários.
A volta do imposto sindical seria uma das condições para que Alckmin obtivesse o apoio do chamado blocão --grupo formado por PP, DEM, PR, PRB e Solidariedade--, que na semana passada fechou um acordo para apoiar o tucano nas eleições.
Na sexta-feira, um tuíte no perfil do tucano descartou essa possibilidade. "Ao contrário do que está circulando nas redes, não vamos revogar nenhum dos principais pontos da reforma trabalhista. Não há plano de trazer de volta a contribuição sindical."
Diante da reação do deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, do Solidariedade, Alckmin admitiu depois a busca para uma alternativa para o financiamento dos sindicatos, segundo relato do próprio deputado.
Alckmin também comemorou o acerto com o grupo de partidos do blocão, que lhe dará o maior tempo de TV na propaganda eleitoral, e rebateu adversários que chegaram a negociar com o blocão e o criticaram pelo acerto.
"É como o rapaz mal-educado que paquerou a moça, quis namorar a moça, levou o fora e saiu falando mal da moça", comparou.
O apoio do blocão a Alckmin, fechado na semana passada, deverá ser anunciado oficialmente na próxima quinta-feira.
Como muitos candidatos a presidência Alckim não definiu seu vice ainda, o empresário Josué Gomes disse que não será candidato a vice na chapa do ex-governador de São Paulo.
Com o apoio do chamado blocão – Alckmim consegue mais apoio, mas ainda não está forte o suficiente nas pesquisas.

Paulo_st
26-07-2018, 12:25 PM
http://br.advfn.com/jornal/files/2018/07/42921232694_8b21e6c2f7_o-585x390.jpgEm discurso na abertura da 10ª Cúpula do Brics, o presidente Michel Temer declarou hoje (26) que o maior objetivo do bloco deve ser compartilhar desenvolvimento. Para Temer, o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul tem papel de destaque no novo cenário imposto pela chamada quarta revolução industrial.

Em sua fala, Temer destacou o tema da quarta revolução industrial como relevante para a agenda comum dos países do bloco. O presidente ressaltou que o Brics tem peso nos fluxos globais de comércio e de capitais e “é um espaço privilegiado” para análise nesse novo cenário.

“Todos conhecemos a lógica que permeia essa nova revolução. A informação, o conhecimento e a dimensão digital passaram a constituir, definitivamente, o cerne da atividade econômica”, disse Temer em Joanesburgo nesta quinta-feira (26).

O presidente também sinalizou que o protecionismo não condiz com o cenário de desenvolvimento de novas tecnologias. ‘Hoje, a regra geral é esta: só somos competitivos quando somos abertos. Abertos a insumos mais sofisticados, a tecnologias mais avançadas, a ideias mais arejadas. Abertos, enfim, a mais investimentos e a mais comércio”

O presidente enfatizou ainda o setor produtivo está sendo reformulado e as transformações alteram as relações econômicas internacionais e a rotina dos profissionais. Temer destacou que neste processo de mudanças é fundamental investir em educação e na qualificação técnica e acadêmica dos recursos humanos.

“Profissionais, empreendedores, pesquisadores, estudantes, formuladores de políticas públicas – todos temos que estar preparados para um mundo mais veloz e mais flexível. Um mundo no qual o ativo maior de um país é a capacidade de seus cidadãos de assimilar conhecimentos e articulá-los de forma pertinente, ágil e criativa. Com a quarta revolução industrial, é essa capacidade que traz vantagens competitivas em ciência, tecnologia, inovação. É essa capacidade que traz crescimento sustentado e empregos de qualidade.”, declarou Temer.

O presidente também elencou a necessidade de maior integração entre os blocos econômicos e citou como exemplo as negociações entre o Brasil e países da Ásia, da América do Norte, o Mercosul, a Aliança do Pacífico e União Europeia.

“Nunca estivemos tão perto de concluir o acordo Mercosul-União Europeia. Buscamos maior abertura e, com ela, a constante modernização de nossa economia”, disse.

Temer apontou que a disseminação da tecnologia digital é uma das respostas aos desafios da quarta revolução industrial e destacou que no Brasil as micro e pequenas empresa tem peso de quase 30% do Produto Interno Bruto (PIb) brasileiro, e que o ambiente para as startups “floresce no Brasil”. “Apenas este ano, vimos surgir três empresas desse tipo que já valem mais de 1 bilhão de dólares”, reiterou.

O presidente participa da 10ª Cúpula dos Brics desde ontem, em Joanesburgo, na África do Sul. O presidente teve reuniões bilaterais com outros chefes de estado do bloco, como a China. Amanhã (27.07.2018) está previsto encontro de Temer com líderes de países do continente africano.

Leonardo Mendes
26-07-2018, 12:44 PM
https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/07/bernie-sanders-e-outros-28-congressistas-americanos-criticam-perseguicao-a-lula/sanders-e-lula/image_previewUm grupo de 29 congressistas norte-americanos, incluindo o senador Bernie Sanders, pré-candidato do partido Democrata nas eleições presidenciais de 2016, assinam carta enviada ao governo brasileiro nesta quinta-feira (26) na qual denunciam a "intensificação do ataque à democracia e aos direitos humanos no Brasil". Eles questionam a condenação e prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva baseada em "acusações não comprovadas" e cobram explicações sobre a morte da vereadora Marielle Franco.

"Acredito que é importante, como membro do Congresso, me manter engajado em temas da democracia e dos direitos humanos nas Américas", afirmou o deputado democrata Mark Pocan, do estado de Wisconsin, autor do documento.

Na carta, os parlamentares norte-americanos afirmam que "a luta contra a corrupção não deve ser usada para justificar a perseguição de opositores políticos ou negar-lhes o direito de participar livremente das eleições", e também apontam que Lula é o "principal candidato presidencial" nas eleições de outubro deste ano.

Sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em março no Rio de Janeiro, os congressistas cobram uma investigação internacional independente sobre o caso, pois, segundo eles, "evidências críveis sugerem que membros das forças de segurança do Estado podem estar implicados no crime".

Os políticos classificam ainda o governo Temer como de "extrema-direita", e criticam os cortes de gastos sociais e a dita "reforma" trabalhista, que revogou direitos conquistados.

Parece que políticos de outros países insistem em interferir em outras nações, cremos que deveriam investigar os fatos adequadamente, antes de interferirem na política de outros países. Será que eles estão cientes da situação na Venezuela, que por sí só é grave, e, necessita de atenção mundial?

CSmercados
27-07-2018, 01:10 PM
https://s2.glbimg.com/t1z5AC4bCWNi-a77ta-dDcKgHeY=/0x0:1900x1327/1000x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/j/E/8cfdkZTH6e3S6Hzmrehg/usa-russia-summit-2018-07-16t135122z-212791604-rc1af29f7330-rtrmadp-3-usa-russia-summit-kevin-lamarque-reuters.jpgO presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira que convidou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Moscou, e que ambos os líderes estão prontos para realizar novas reuniões, mas que as condições precisam ser as corretas para que uma nova cúpula aconteça.
Putin e Trump se reuniram em Helsinque na semana passada, e o presidente norte-americano enfrentou uma avalanche de críticas em seu país pela forma como tratou o encontro.

Falando a repórteres durante cúpula do grupo Brics na África do Sul, Putin disse que telefonemas entre Moscou e Washington são insuficientes, e que ambos os lados precisam se encontrar para discutir questões como o programa nuclear do Irã, conflitos no Oriente Médio e tratados de controle de armas.
"Com relação às nossas reuniões, eu entendo muito bem o que o presidente Trump disse. Ele tem o desejo de ter mais reuniões, realizar novas reuniões. Estou pronto para isso. Precisamos que as condições apropriadas existam, sejam criadas, inclusive em nossos países", disse Putin em uma coletiva de imprensa.
"Estamos prontos para essas reuniões. Estamos prontos para convidar o presidente Trump a Moscou. A propósito, ele já tem esse convite", acrescentou.
"Estou pronto para ir a Washington. Repito mais uma vez, se as condições certas para o trabalho forem criadas."

Putin disse que, enquanto isso, é possível que ele e Trump se encontrem à margem da cúpulas do Grupo dos 20, ou durante outros eventos internacionais.
Em referência à reação dentro dos Estados Unidos após o desempenho de Trump na cúpula de Helsinque, Putin disse: "Apesar das dificuldades, neste caso particular as dificuldades ligadas à situação política interna nos Estados Unidos, a vida continua e nossos contatos continuam."

Na semana passada, Trump disse que esperava receber Putin nos EUA ainda neste ano. No entanto, o convite foi adiado para 2019 por conta da investigação especial conduzida pelo promotor Robert Mueller sobre a interferência russa nas eleições presidenciais de 2016 e a suposta conexão de pessoas ligadas a Trump com a Rússia. O presidente americano acredita que o encontro nos EUA deve acontecer depois que a investigação termine, segundo disse seu assessor.

CSmercados
27-07-2018, 01:17 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXMPEE6P233_L.jpg

Presidenciáveis e seus partidos esticam a corda e vão utilizar os últimos dias permitidos pela lei eleitoral para fechar alianças e definir os candidatos a vice, prorrogando o clima de incertezas que permeia o quadro eleitoral.

Pré-candidato que conseguiu costurar o maior arco de alianças para a disputa pelo Palácio do Planalto, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta quinta-feira que não tem pressa para a definição do vice e que tem até a convenção do partido, em 4 de agosto, para isso.

Mas o chamado blocão --formado por PP, DEM, PR, PRB e SD-- já estava reunido para discutir o assunto nesta tarde quando houve o anúncio público de que o empresário Josué Gomes tinha recusado o convite para ser o companheiro de chapa do tucano.

Sem consenso para indicar um outro nome, os líderes do grupo decidiram designar o presidente do DEM e prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, para negociar com Alckmin a vaga.

Além dos cinco partidos do blocão, Alckmin também já tem acertado o apoio de PTB, PSD, PPS e PV. Segundo ACM Neto, as conversas irão incluir todos esses partidos.

Os demais presidenciáveis ainda não conseguiram selar alianças, o que tem restringido os nomes disponíveis na hora da escolha do candidato a vice.

A pré-candidata pela Rede, Marina Silva, no entanto, tem dito que o partido tem boa "prata da casa" e já citou o professor Ricardo Paes de Barros, um dos idealizadores do Bolsa Família, e do presidente do Flamengo, Bandeira de Mello, como opções para a vaga de companheiro de chapa.

Mas a falta de alianças pode deixar a ex-senadora na difícil missão de enfrentar a disputa eleitoral com pouquíssimo espaço na TV e no rádio. Por isso mesmo, diz uma fonte próxima da pré-candidata, boa parte da campanha terá as redes sociais como foco.


Formalizado candidato na convenção do PDT na semana passada, Ciro Gomes aposta quase todas suas fichas numa aliança com o PSB para não terminar isolado na disputa.

O PDT espera com apreensão uma decisão do PSB, mas os socialistas, que dariam uma resposta após uma reunião do diretório no dia 30, aumentaram o suspense ao cancelar o encontro e deixar a decisão para a convenção do partido em 5 de agosto, último dia permitido pela legislação.

Ciro já havia dito que seu perfil predileto para vice seria um empresário do sudeste do país e, se fechar o acordo com o PSB, a vaga deve ficar com o ex-prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda.

O PDT também tenta convencer o PCdoB a abrir mão da candidatura de Manuela D’Ávila e se associar a Ciro. Na falta do PSB, a vaga de vice poderia ser oferecida à deputada estadual gaúcha.

O presidente do PDT, Carlos Lupi, explica que as negociações com o PCdoB são "delicadas" porque o partido tem candidata e seu partido não quer interferir no processo interno de decisão. Além disso, o PCdoB também é assediado pelo PT, que deseja manter o aliado de várias eleições presidenciais.

E a indefinição da situação do PT tem atrapalhado nas negociações do partido.

A liderança petista tem dito que vai registrar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas como ele foi condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do tríplex do Guarujá deve ter seu nome barrado pela Justiça eleitoral devido à Lei da Ficha Limpa.

Diante desse cenário, possíveis aliados, como PSB e PCdoB, pedem que o PT anuncie qual será o plano B do partido no caso do provável impedimento de Lula. Sem isso, as alianças não avançam. Isso inclui o PR, do empresário Josué Gomes, que além de ser cobiçado pelo blocão para vice de Alckmin também era desejado pelo ex-presidente para ser seu companheiro de chapa.

Com dessas dificuldades, o PT deve escolher entre seus filiados alguém para acompanhar Lula na chapa à Presidência --um nome que possa eventualmente substituí-lo se e quando a candidatura do ex-presidente for impugnada, disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto.

"O PCdoB não desata, a conversa também não andou", explica a fonte. "O nome vai vir do próprio PT, mas é o Lula que vai decidir", disse, acrescentando que não há conversas internas ainda concretas sobre um nome porque o partido espera uma decisão de Lula.

Os ISOLADOS

O já oficializado candidato do PSL, deputado Jair Bolsonaro, também pode se ver sem alianças na disputa de outubro e sofreu reveses nas tentativas de definição de um vice.

De início, quando lançou sua prá-candidatura à Presidência, cortejava o senador Magno Malta (PR-ES), mas o parlamentar disse que pretende concorrer à reeleição para o Senado e seu partido, integrante do blocão, fechou com Alckmin.

Bolsonaro partiu então à procura de um novo nome, e o candidato chegou perto de anunciar o general da reserva do Exército Augusto Heleno, do PRP, como seu companheiro de chapa. Mas a cúpula do PRP considerou melhor investir em sua bancada federal e não embarcar na empreitada.

Outro nome cogitado foi o da advogada Janaína Paschoal que ficou nacionalmente conhecida por ter sido uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

O "plano C" teria sido abandonado após discurso da advogada em tom moderado na convenção do partido levarem pessoas próximas a Bolsonaro a aconselharem a escolha de outro quadro.

Também isolado e sem conseguir atrair aliados tradicionais, que preferem distância do rejeitado governo do presidente Michel Temer, o MDB pode acabar tendo que compor uma chapa puro-sangue. O partido tem insistido em conversar com partidos maiores, como o PTB e o PRB, que já prometeram apoio a Alckmin, mas sem muita esperança de sucesso.

"Eles têm insistido em conversar, mas nós não vamos romper o acordo", disse uma fonte de um dos partidos.

Sobram ao MDB negociações concretas com partidos menores, como o PMN, o PHS e o Pros, relatou uma fonte. Desses, apenas o Pros teria tamanho e opções para um candidato a vice, no caso, o ex-deputado Maurício Rands, que ocupa hoje uma secretaria na Organização dos Estados Americanos (OEA).

"Ele é ex-PT, nordestino e não tem nenhum escândalo no currículo. Mas é tudo muito incipiente ainda", disse a fonte.

É bem provável, no entanto, que o partido acabe escolhendo um vice de suas próprias hostes e que possa complementar o candidato Henrique Meirelles --um nome do Nordeste, por exemplo.

"Mas nem isso surgiu ainda", confessa a fonte.

Para nos eleitores, tudo ainda parece o mais do mesmo, sem uma mudança profunda do velho para o novo no horizonte. Ou devemos dizer que alguns candidatos a senadores, que descrevem como o novo e que representam uma mudança, trazem velhos lobos da política por trás de si. Nos resta esperar pelas opções.

CSmercados
31-07-2018, 01:17 PM
O Brasil não tem dívida histórica com a escravidão. Essa foi uma das opiniões polêmicas manifestadas pelo candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), durante o programa de entrevistas Roda Viva, da TV Cultura, quando questionado se seria favorável à manutenção da ação afirmativa de cotas raciais nas universidades. Segundo Bolsonaro, os portugueses não pisavam na África e “eram os próprios negros que entregavam os escravos”. Ele afirmou: “Que dívida é essa, meu Deus do céu. Um negro não é melhor do que eu, nem eu sou melhor do que ele. Por que cotas?”, indagou, assinalando que terminar com a política de cotas dependeria do Congresso Nacional, mas que ele proporia a diminuição dos percentuais.

Não foram poucos os “equívocos” e as distorções de fatos históricos citados por Bolsonaro para voltar a defender pessoas como o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do Doi-Codi do II Exército (1970-1974), um dos órgãos que operou na repressão política durante a ditadura militar (1964-1985). Em 2008, Ustra se tornou o primeiro militar condenado pela prática de tortura e, embora reformado, continuou politicamente ativo nos clubes militares, em defesa da ditadura. “De acordo com a nossa Constituição, ninguém poderá ser declarado culpado sem sentença transitado em julgado, o que não aconteceu com Ustra”, disse Bolsonaro. Segundo ele, o mundo vivia a guerra fria e as pessoas “pendiam” para um lado ou para outro. “Esses que se diziam torturados o faziam para conseguir indenizações, votos, piedade, poder. Só se ouve um lado da história, outro não. Se tivéssemos perdido, hoje o Brasil seria uma Cuba”, afirmou.

Indagado se abriria, caso se eleito, os arquivos da ditadura em posse das Forças Armadas, Bolsonaro disparou: “Não tem mais arquivo nenhum da ditadura. A Lei da Anistia sepultou. Essa é uma ferida que tem de ser cicatrizada. É daqui pra frente”, disse, desconversando sobre a necessidade de se conhecer a história. “Não vou abrir nada, os papéis já sumiram”, afirmou. “Os papéis têm prazo de validade nas Forças Armadas”, acrescentou. Em seguida, ele criticou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT): “Onde Dilma esteve na semana passada? Representando o Foro de São Paulo em Cuba. Acha que ela lutou pela democracia? O primeiro marido dela sequestrou avião e foi pra Cuba.”

Em sua leitura muito particular da história, o candidato disse que em 1964 não houve golpe de estado com a participação militar, civil, empresarial e do capital multinacional. “Golpe é quando mete o pé na porta e tira o cidadão lá”, afirmou, dizendo que João Goulart teria deixado o governo, quando, na verdade, Jango estava no Rio Grande do Sul em busca de apoio de aliados, já que estava na iminência de ser detido pelos articuladores do golpe. Aliás, esse foi o argumento utilizado pelo senador Auro de Moura Andrade para, em 2 de abril de 1964, destitui-lo do cargo, abrindo caminho para a instalação do regime militar e a posse do marechal Castelo Branco na Presidência.

Entre as declarações polêmicas, o candidato confirmou, ao responder pergunta elaborada pelo jurista José Gregori, ter declarado na tribuna da Câmara dos Deputados que um dos maiores erros daquela que ele chama de “Revolução de 64” foi não ter “mandado fuzilar Fernando Henrique Cardoso”. Segundo Bolsonaro, a imunidade parlamentar lhe dá garantia de dizer o que bem entender. Ele negou ter sugerido também o fuzilamento de Gregori, alegando que ele não seria uma pessoa importante, portanto, não “mereceria” a sua atenção.

Polêmicas a parte, para alguns o que aconteceu não foi uma entrevista. Foi um aglomerado de militantes fazendo ataques pessoais e mesclando com notícias falsas a respeito do candidato. Não foi perguntado absolutamente nada a respeito dos planos de Bolsonaro para governar o país, que é o assunto que realmente interessa os leitores e audiência da suposta entrevista. O que nos leva a questionar, será que todas aas questões abordadas aos candiatos, serão sobre sua vida pessoal e sobre o que pensa, ou sobre seu futuro governo e suas propostas para governar o país?

Fernando Maya
31-07-2018, 01:55 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXNPED7M1X9_L.jpgO governo enviou ao Congresso Nacional projeto de lei com alteração na cobrança de Imposto de Renda incidente sobre rendimentos de aplicações em fundos de investimento. No Diário Oficial de hoje (31), há uma mensagem de encaminhamento do projeto de lei pelo presidente Michel Temer.

No ano passado, o governo tentou alterar a tributação sobre fundos financeiros fechados, chamados de fundos exclusivos, com uma medida provisória, que perdeu a validade. Esses fundos, destinados a grandes clientes, são fechados e não têm livre adesão.

A tributação sobre os rendimentos será paga duas vezes ao ano, em vez de somente no momento do fechamento ou resgates das cotas, como ocorre com outros fundos de investimento.

“A presente proposta tem por objetivos reduzir as distorções existentes entre as aplicações em fundos de investimento e aumentar a arrecadação federal por meio da tributação dos rendimentos acumulados pelas carteiras de fundos de investimento constituídos sob a forma de condomínio fechado, os quais se caracterizam pelo pequeno número de cotistas e forte planejamento tributário”, disse o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, nas explicações sobre motivo da elaboração do projeto de lei.

Segundo ele, a expectativa é aumento da arrecadação de Imposto de Renda em 2019, no valor total de R$ 10,720 bilhões. Para ter validade no próximo ano, o projeto precisa ser aprovado ainda em 2018.
Variação cambial

O projeto também estabelece mudança na tributação da variação cambial da parcela do valor do investimento realizado por instituições financeiras em sociedade controlada no exterior.

“O objetivo da proposta é diminuir as distorções resultantes da assimetria de tratamento tributável entre as variações cambiais das participações de investimentos no exterior e sua proteção cambial no Brasil a partir de 2020, num prazo total de quatro anos”, afirmou Rachid, no documento.

Uma instituição financeira com investimento em controlada no exterior faz hedge (proteção) dessa posição no Brasil para neutralizar os efeitos da variação cambial no seu patrimônio.

Além do hedge, é necessária uma proteção excedente ao valor do investimento. Segundo a Receita, a proposta visa tributar de maneira conjunta os investimentos no exterior e as operações de cobertura (hedge), assegurando neutralidade para o conjunto da operação.

O efeito na arrecadação com essa medida será nulo. “No caso da variação cambial da parcela do valor do investimento controlada no exterior (art. 10) não haverá efeito na arrecadação, pois essa variação cambial é isenta de tributação com base no art. 77 da Lei nº 12.973, de 2014, passando, a partir de 2020, a ser tributada na mesma proporção em que se reduz a necessidade da proteção excedente ao hedge, tendendo a zero os efeitos no lucro tributável”, afirmou Rachid.

fonte: Reuters

bravomercado
01-08-2018, 01:51 PM
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, afirmou na manhã desta quarta-feira, em pronunciamento da volta dos trabalhos da corte, ser "absolutamente inaceitável" um eventual descumprimento de ordens da Justiça.

“Gostaria de afirmar que, neste tempo de grandes preocupações para nós, brasileiros, de grandes dificuldades, mas também de possibilidades, eu desejo que nós todos, como cidadãos, como juízes, sejamos cada vez mais como temos sido e nos encaminhado, responsáveis nas nossas competências com o Brasil, prudentes nas nossas decisões e, principalmente, comprometidos entre nós com um país no qual o Estado de Direito prevaleça, uma vez que é absolutamente inaceitável qualquer forma de descumprimento ou de desavença com o que a Justiça venha a determinar”, disse.

Durante o recesso, o STF foi alvo de protestos. Primeiro, jogaram uma tinta vermelha em uma de suas entradas.

Além disso, um grupo protocolou no Supremo um manifesto informando que iria iniciar uma greve de forme em defesa da libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva --preso desde abril cumprindo condenação e que lidera as pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto-- e afirmando que o fim do protesto depende da decisão dos ministros do STF.

Há uma pressão de petistas para que haja uma decisão judicial que permita ao ex-presidente participar da disputa presidencial, mesmo provavelmente sendo enquadrado como ficha suja em razão da condenação em segunda instância no processo do tríplex do Guarujá.

Cármen passa o comando do Supremo em setembro para o ministro Dias Toffoli. Ela deve seguir para a 2ª Turma, colegiado responsável por julgar pedidos referentes à operação Lava Jato no STF.

Paulo_st
02-08-2018, 01:54 PM
https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2018/07/edacfddc88e3a5eef42eadfe2d5a6897b67d8aa9.jpgÀs vésperas do prazo final para a realização das convenções partidárias, as candidaturas de Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) ainda tentam evitar o isolamento na disputa presidencial, mas as negociações com PV e PSB, respectivamente, esbarram na tendência de neutralidade das siglas. Sem aliança com outros partidos, Ciro e Marina podem ser obrigados a optar por chapas puras.
Na terça 31 de julho, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, se reuniu em Brasília com dirigentes de PT, PCdoB e PDT. O encontro foi interpretado como um indicativo de que o partido, na convenção marcada para domingo, deverá optar pela independência no primeiro turno. Além disso, a tendência é de que a Executiva vete que os candidatos nos Estados apoiem determinados nomes, como Jair Bolsonaro (PSL).
“As três hipóteses são apoiar Ciro Gomes, apoiar o PT ou não apoiar nenhum dos dois e indicar o rumo, com um documento político. Não pode apoiar Bolsonaro, por exemplo. Quem fizer isso deve ficar como dissidente, não como orientação partidária”, afirmou Siqueira depois da reunião. O presidente do PSB disse também que a ideia é construir um consenso até a convenção. De acordo com Siqueira, o ex-prefeito de Curitiba Luciano Ducci já se colocou à disposição para ser vice em qualquer uma das chapas.
Para líderes do partido, o PSB deve manter o foco na eleição de governadores. Com isso, a hipótese da independência ganha força, já que candidatos do PSB têm alianças estaduais com praticamente todos os lados envolvidos na disputa nacional. “O partido vai fazer um grande esforço para sair unido e não ter sequelas. Com essa divisão que existe no País não podemos agradar a um lado e desagradar a outro”, disse o prefeito de Campinas, Jonas Donizete.
Na semana passada, o PDT de Ciro anunciou apoio à reeleição do governador de São Paulo, Márcio França (PSB), mas ele tem defendido a independência do PSB. São Paulo e Pernambuco, onde o governador Paulo Câmara (PSB) defende o apoio ao PT, são os Estados com o maior número de delegados na convenção nacional. Ciro conta com a simpatia dos diretórios de Minas Gerais, do Distrito Federal e do Ceará.
PV
A possibilidade de chapa pura não está descartada na Rede, mas não seria o ideal, segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). “É nosso plano E. O ideal é ter uma chapa com outro partido.” São citados como possíveis nomes para compor uma chapa pura a ex-senadora Heloísa Helena, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, e Paes de Barros, um dos pais do Bolsa Família. O plano original, porém, é lançar Heloísa Helena e Bandeira de Mello para a Câmara.
Marina aposta suas fichas no PV e quer anunciar o vice na convenção nacional, no sábado. Os verdes devem dar sua resposta até lá. Apesar de uma ala defender o apoio à pré-candidata da Rede, um grupo ainda resiste à aliança em função dos acordos nos Estados. Há coligações regionais em que o PV está fechado com PSDB ou com o PDT, que têm presidenciáveis.
O nome mais provável para compor a possível chapa seria Eduardo Jorge, candidato a presidente pelo PV em 2014. O PV foi o único partido para o qual a Rede ofereceu o cargo. Isso ocorreu no sábado passado, na convenção nacional do PV, em Brasília. Os verdes já haviam decidido não apoiar nenhum presidenciável, mas, com a proposta, delegaram a palavra final à da executiva nacional.
“Até por gentileza estamos abertos a conversar”, disse o presidente do PV, José Luiz Penna, que relatou afastamento do presidenciável tucano, Geraldo Alckmin. “Estamos mais próximos de não ter candidato, mas vamos ouvir as regionais”, afirmou o dirigente.
Penna e o porta-voz da Rede, Pedro Ivo, se encontraram na quinta-feira passada. Foi o primeiro encontro desde que Marina deixou a sigla pela qual disputou a eleição de 2010.

Fonte: Folha de São Paulo

Paulo_st
03-08-2018, 12:38 PM
https://s2.glbimg.com/DZxUw0Itmlb7pURzIb_4vqSu9jc=/0x0:860x570/1000x0/smart/filters:strip_icc()/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/08/31/imagem_materia.jpgA senadora Ana Amélia (PP-RS) aceitou ser a candidata a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República.
O anúncio oficial, porém, só será feito após a situação regional do PP no Rio Grande do Sul ser resolvida. Isso porque a seção gaúcha do partido havia decidido apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL).
Ao blog, Ana Amélia confirmou que precisa resolver a questão regional do PP. Segundo ela, não será uma decisão "fácil" deixar a candidatura ao Senado porque ela lidera as pesquisas.
"Mas a vida é feita de escolhas", afirmou a senadora.
A solução pensada para o Rio Grande do Sul prevê a retirada da candidatura de Luiz Carlos Heinze (PP) ao governo estadual e apoiar o candidato tucano a governador, Eduardo Leite.
Ana Amélia se reuniu no final da tarde desta quinta com a bancada gaúcha do PP para discutir o que fazer. Após a reunião, ela disse ter recebido o convite de Alckmin pessoalmente, nesta quarta (1º).
Em entrevista à imprensa após reunião com a bancada gaúcha do PP em seu gabinete no Senado, Ana Amélia reiterou que a sua decisão de aceitar a vice dependerá do acerto com os tucanos no estado. A senadora afirmou, porém, que os entendimentos entre os dois partidos estão “bem encaminhados”
“Minha decisão depende desses acertos. Se os acertos não forem cumpridos positivamente, satisfatoriamente, eu tenho que ver como vai ficar, se tivemos dificuldade de um entendimento do PSDB e do PP lá no Rio Grande do Sul”, disse a senadora.
Segundo Ana Amélia, haverá uma definição sobre essas questões regionais "possivelmente" nesta sexta. "E aí o governador poderá bater o martelo", disse.
Articulação
Desde que o empresário Josué Gomes (PR) rejeitou o convite para ser candidato a vice de Alckmin, o tucano passou a trabalhar o nome da senadora com mais intensidade.
Havia, contudo, resistência por parte da cúpula do PP ao nome de Ana Amélia por considerá-la independente. O entrave, porém, foi contornado nos últimos dias.
Ana Amélia está com boa aceitação nas pesquisas, será que ela consegue alavancar a candidatura de Alckimin?

Mpaiva
03-08-2018, 01:11 PM
"Rio Tietê, conto com você uma vida inteira". Os versos do hino da cidade de Pederneiras, no interior paulista, mostram o status quase sagrado de uma hidrovia que ajuda a impulsionar a economia brasileira.
Seja gerando eletricidade ou transportando produtos agrícolas, o rio é fundamental. Mas a crescente escassez de água provocou uma disputa de quem tem mais direito de explorar as águas dos rios, e especialistas dizem que, num cenário cada vez mais agudo de escassez, o governo precisa solucionar esse impasse.
A escassez de água é "o novo cenário de normalidade, não uma emergência", disse Munir Soares, especialista em energia do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), à Thomson Reuters Foundation.
Um dos principais corredores de transporte do país para o escoamento da produção de soja, milho, fertilizantes e outros produtos agrícolas, a hidrovia Tietê-Paraná ficou fechada por 20 meses entre 2014 e 2016 devido à seca e ao desvio de água para gerar energia, com uma perda estimada de 1 bilhão de reais para empresas de navegação e de 1.600 empregos.
Diante de novas ameaças de fechamento da hidrovia devido à escassez de chuvas, especialistas cobram do governo e órgãos reguladores mais clareza sobre quem pode explorar o rio, e quando.
A agricultura e o agronegócio responderam por cerca de um quarto do Produto Interno Bruto brasileiro em 2017, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA). O Brasil é o terceiro maior produtor de eletricidade das Américas, segundo a Administração de Informação de Energia (AIE), do governo dos Estados Unidos.
No entanto, apesar da existência de uma política nacional que regulamenta o uso dos recursos hídricos, há uma "zona cinzenta" que desencadeia conflito entre empresas de transporte e energia, segundo Soares.
Em períodos de escassez hídrica, a lei não define claramente quem deve ter acesso prioritário ao rio, que é rico em corredeiras e pontuado por quedas acentuadas, acrescentou o especialista.
Em tempos de chuvas inconstantes, quando o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) determina o despacho de mais energia hidrelétrica, o que demanda mais água para a geração, isso pode impedir a navegação na hidrovia do Tietê, explicou Soares.
Para Soares, se nesta conjuntura a água do rio vai ser usada para gerar eletricidade, os órgãos reguladores precisam deixar isso claro, de modo que as empresas de navegação não sejam surpreendidas e tenham tempo para buscar outras alternativas para evitar prejuízos.
"Se as empresas de transporte não honrarem seus contratos, elas terão problemas."
Segundo Adalberto Tokarski, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), algumas empresas de transporte entraram com ações na Justiça por causa do prejuízo causado pelo fechamento da Tietê-Paraná em 2014-2016.
"A lei é muito clara, mas ela não é respeitada por causa do poder de interferência do setor elétrico. A lei não dá supremacia ao setor elétrico. Ela garante os usos múltiplos da água, tem que ter um equilíbrio", disse.

DISPUTA PELO RIO

A disputa pelo uso da hidrovia Tietê-Paraná ocorre desde 2001, quando o país enfrentou uma grave crise de falta de energia elétrica devido à escassez de chuvas, e a hidrovia quase foi fechada.
Em 2014, o Brasil sediava a Copa do Mundo e a água que poderia ter ajudado a manter os níveis da Tietê-Paraná foi usada para gerar eletricidade devido ao aumento da demanda e ao atraso da entrada em operação de grandes usinas.
Em São Paulo, o abastecimento de água potável chegou a níveis críticos.
Níveis mais baixos dos rios forçam as empresas a reduzir a quantidade de produtos transportados na hidrovia, podendo até mesmo impedir que as barcaças usem o corredor por completo, segundo Raimundo Holanda, presidente da Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega).
Em 2017, a hidrovia transportou um recorde de 8,91 milhões de toneladas de carga, um salto de quase 50 por cento ante 6,3 milhões em 2013, informou o Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo por email.

Mas isso estará em xeque se a água do rio for desviada novamente para abastecer as barragens --em um país que depende da energia hidráulica para gerar cerca de dois terços da energia elétrica produzida, disse Tokarski.
A decisão de fechar ou não a hidrovia está nas mãos da Agência Nacional de Águas (ANA).
Diante do risco de fechamento da hidrovia no final do ano passado, a ANA criou uma "sala de crise" que reúne o ONS, a Antaq e representantes do setor de transporte para avaliar as condições de navegação da hidrovia e os níveis de água das barragens.
Em comunicado, a ANA informou que “busca atender aos diversos usos da água sem privilégio ou prejuízo a um setor usuário”, mas admitiu que “nem sempre é possível atender às demandas de todos os setores usuários e pode haver conflitos entre os usos”.
O ONS informou, por meio de nota, que sempre procura fazer a melhor gestão dos recursos hídricos, em articulação com a ANA, de forma a tornar compatível a geração de energia com o atendimento aos usos múltiplos da água. No caso da hidrovia Tietê-Paraná, as condições hidrológicas ainda estão sendo avaliadas, pois estamos no meio do período seco, segundo o ONS.

EMPREGOS EM RISCO

Localizada a pouco mais de 300 quilômetros da capital paulista, onde o Tietê é símbolo da poluição dos rios, Pederneiras é um ponto estratégico da hidrovia, no qual a carga é transferida para os trens, que a levam até o Porto de Santos para ser exportada, disse Holanda.
"O rio Tietê não é apenas um rio", disse Vicente Minguili, prefeito da cidade conhecida como "a capital da hidrovia".
"A hidrovia é muito importante para gerar empregos e atrair investimentos."
Alan de Moura Lima é um dos 1.600 trabalhadores que perderam o emprego quando a Tietê-Paraná fechou há quatro anos.
"Foi difícil. Passei boa parte da minha vida profissional nessa hidrovia", disse Lima à Thomson Reuters Foundation sobre os trilhos da ferrovia em uma ponte sobre o rio Tietê.
Lima trabalhou na área de logística de duas empresas ligadas à hidrovia por quatro anos, mas depois de ficar desempregado durante um ano, montou uma empresa de revenda de peças com a família e não pensa em voltar para a hidrovia.
"Todo ano há uma ameaça de fechar a hidrovia. Eu não quis voltar por causa dessa incerteza."

CONFLITOS NA AMAZÔNIA

Conflitos sobre o direito de propriedade dos rios também ocorrem na Amazônia, onde grandes usinas hidrelétricas foram construídas nos últimos anos, provocando queixas de empresas de navegação sobre o efeito das barragens nos níveis das águas dos rios.
Em Porto Velho (RO), empresas de navegação disputam o Rio Madeira com a companhia de energia responsável pela Usina Hidrelétrica de Santo Antônio --uma das maiores do Brasil.
Leudo Buriti, presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH), reclama de mudanças bruscas nos níveis da água dos rios, o que interfere na navegação --o que ele diz que não acontecia antes da construção da barragem.
Em um comunicado por email, a Santo Antônio Energia disse que a usina não interfere nos níveis do rio porque o fluxo que a barragem recebe do rio é imediatamente descarregado.
"As alterações que ocorrem na vazão do rio Madeira ao longo de todos os anos são decorrentes do degelo dos Andes e dos períodos de chuvas intensas na cabeceira do rio", disse a empresa.
Segundo Buriti, outra queixa é a retenção de troncos de árvores que descem pelo rio Madeira pela usina e a liberação desses troncos de uma só vez, atingindo portos e barcos, causando prejuízo e acidentes.

Fonte: Reuters

Paulo_st
06-08-2018, 01:17 PM
https://s2.glbimg.com/7kMAWcWgkAya8XGdeAH06QoA_rE=/0x0:1900x1079/1000x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/T/W/hwiAhSQG2KeuxIku5X6w/bolsonaro-clube-militar-age20180626178-fabio-motta-estadao-conteudo.jpgEscolhido ao apagar das luzes, no último dia para definição das chapas, o general de reserva do Exército Antonio Hamilton Martins Mourão (PRTB) não é nem de longe o vice dos sonhos do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Mourão acabou sendo uma solução caseira que, ao fim, acena apenas para um nicho do eleitorado que já está em boa parte conquistado pelo capitão do Exército.
Na avaliação da própria campanha de Bolsonaro, o ideal seria um vice com nome mais agregador, que ajudasse o cabeça de chapa a conquistar terreno em outras fatias do eleitorado.
Bolsonaro tentou acenar, por exemplo, para os cristãos evangélicos, buscando o senador Magno Malta (PR), e para as mulheres, área onde o ex-capitão tem dificuldade de crescer, com a advogada Janaína Paschoal (PSL). Não conseguiu.
A avaliação interna, contudo, sempre foi de que não seria ruim uma chapa “puro sangue” militar, mas, nesse caso, o nome mais desejado era o do general Augusto Heleno, cuja voz seria mais aceita na sociedade. O general Heleno também queria, mas o partido ao qual ele se filiou, o minúsculo PRP, não concordou.
Mesmo que Heleno tenha, como Mourão, defendido o regime militar (1964-1985), ele é um general considerado mais agregador e com trânsito na sociedade civil, até pelos postos mais expressivos que ocupou, da missão de paz no Haiti ao Comando Militar da Amazônia.
Hamilton Mourão aconteceu na vida política brasileira apenas defendendo o regime militar. Em palestra no ano passado, afirmou que era preciso retirar da vida pública alguns elementos envolvidos em todos os ilícitos ou o Exército iria impor isso.
Antes, em 2015, ainda no governo Dilma Rousseff, defendeu uma intervenção militar como remédio para a grave crise econômica e política da gestão petista.
Nas duas ocasiões, recebeu “punições” leves, como a perda do posto ou a agilização de sua aposentadoria que, no fundo, já estava próxima.
Internamente, no Exército, inclusive, fala-se que os gestos de Mourão eram apenas uma sinalização do general para o Clube Militar do Rio de Janeiro, espécie de órgão representativo especialmente de quem está na reserva das Forças Armadas, que ele passou a presidir neste ano.
Mourão não representa sequer o pensamento geral das Forças Armadas. Há uma nova geração de militares que não concorda com todas as opinões mais radiciais dele e de seu companheiro de chapa, como a defesa do torturador da ditadura Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Líder das pesquisas no cenário sem o ex-presidente Lula, Bolsonaro acabou isolado por seu discurso e com um vice distante do seu sonho. E agora enfrentará o momento oficial da campanha com uma chapa sem representatividade além do círculo militar.

DaytraderBR
06-08-2018, 05:27 PM
http://blog.focalise.com.br/wp-content/uploads/2018/03/174453-como-as-eleicoes-influenciarao-a-economia-em-2018-entenda-aqui-810x541.jpgAs eleições presidenciais do Brasil em 2018, ainda parecem ser a mais incerta, a volatilidade fica cada vez maior com este vai e vem da corrida eleitoral. O mercado financeiro, é o mais impactado por isto, visto que os investidores não se sentem seguros para investir, e seguram os investimentos.
Quando o Lula foi eleito no ano de 2002, o mercado oscilou muito, pois não eras um candidato favorito dos mercados, a taxa de cambio caiu, a bolsa apresentou tendência de queda. Mas no final de seu primeiro mandato ele já tinha um popularidade melhor em 57%, segundo pesquisas. Mas não sabíamos o que estava por vir. Com a reeleição de 2006, o mercado reagiu de forma mais otimista. Quando encerrou o mandato em 2010, estava com uma popularidade muito alta, e com uma avaliação mais positiva do mercado, em 80% segundo o Ibope, mesmo com os escândalos do mensalão. O Pib havia crescido 7.5%. Nessas condições conseguiu eleger sua pupila Dilma Rousseff, houve uma certa incerteza no mercado, que voltou a crescer mas de forma moderada. Mas como toda sujeira jogada para debaixo do tapete um dia aparece o governo de Dilma foi marcado por polêmicas, o ambiente já não era tão positivo, neste ano o PIB cresceu menos , a recessão durou entre o segundo trimestre de 2014 ao quarto de 2015, o mercado começou a oscilar e as evidências da falta de habilidade de Dilma ficou evidente. Mesmo com sua reeleição, o mercado não se recuperou, e a recessão, e aumento de desemprego era evidente. Mas com seu impeachment esperávamos que o cenário fosse melhorar em pelo menos 70%, mas nem tudo é flores. Várias mudanças no cenário externo, greve de caminhoneiros, além de problemas fiscais, contribuíram para a instabilidade do mercado. As projeções para o PIB desse ano, que já estiveram próximas de 3,0% no começo do ano, caíram pela metade 1.55%, segundo boletim do Focus.

As eleições presidenciais de 2018 serão uma das mais incertas da história. Faltando poucos meses para o país definir quem será o próximo Presidente da República, não sabemos ao certo quem serão todos os candidatos e, muito menos, quem vencerá o pleito e válido dizer se não irão legislar em causa própria com têm feito. A eleição está muito aberta ainda. Assim como em 2002, há muita incerteza, principalmente sobre qual política econômica será implementada a partir do ano que vem. Esse ano, o real já se desvalorizou bastante, o risco subiu e a bolsa caiu. Além das mudanças no cenário internacional, a incerteza eleitoral e os problemas fiscais impactaram negativamente essas variáveis. A agenda de reformas que o Brasil precisa fazer é enorme, para continuar as que já foram feitas pelo governo Temer. Uma das mais importantes, que não foi realizada, a da previdência, será um dos principais temas para o próximo governo, dado o grave problema fiscal do país, mas a questão é, será que ela vai ser feira, será que haverá fatos mais claros para que todos possam entender sua importância e necessidade?. Então, vamos acompanhar o desenrolar do cenário político-eleitoral e econômico para observarmos como irão evoluir essas variáveis ao longo dos próximos meses.
Vamos torcer para termos escolhas melhores, para que a economia pelo menos, não prolongue a mais longa recessão em que o país se encontra.

BrasilForeingExchange
07-08-2018, 09:43 AM
Aguardaremos o desenrolar deste cenário e idealizar que o próximo presida tenha mãos de ferro para gerenciar o Brasil.

jssuser
07-08-2018, 09:46 AM
Gostaria de ter a repetição de um governo socialista, mas é perceptivel que os socialista estão com suas imagens manchadas no Brasil.

DaytraderBR
07-08-2018, 10:42 AM
Qualquer sistema socialusta estará fadado ao fracasso por alguns motivos:

-o socialismo resulta em menos investimentos, menos poupança e um padrão de vida menor. Quando o socialismo é inicialmente imposto, a propriedade precisa ser redistribuída. Os meios de produção são confiscados dos atuais usuários e produtores, e entregues à comunidade de "zeladores".

-o socialismo resulta em escassez, ineficiências e desperdícios assombrosos. Essa foi a grande constatação de Ludwig von Mises, que ainda em 1920 já havia descoberto que o cálculo econômico racional é impossível sob o socialismo. Ele mostrou que, em um sistema coletivista, os bens de capital serão, na melhor das hipóteses, utilizados na produção de bens de segunda categoria; na pior, na produção de coisas que não satisfazem absolutamente nenhuma necessidade.

Entre outros motivos, em uma sociedade corrompida pela corrupção onde maioria (talvez não todos) legislam em causa própria para se manter no poder por qestões monetárias, infelizmente não será bem sucedido, pois a desigualdade só aumentará.

bravomercado
07-08-2018, 01:01 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXMPEE7600K_L.jpgO vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira que o objetivo principal do chamado campo progressista é derrotar as candidaturas de Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB), que representam a continuidade do governo Temer, e minimizou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), por falta de clareza do seu projeto.

Ao comentar a formação das alianças do primeiro turno, que não conseguiu unir as candidaturas de Lula e de Ciro Gomes (PDT), o ex-prefeito de São Paulo ressaltou que esse grupo estará junto num eventual segundo turno.

"Tenho certeza de que, embora nós não tenhamos conseguido compor uma única chapa que representasse o campo progressista contra as candidaturas sobretudo do Meirelles e do Alckmin, que representam a continuidade do governo Temer, nós vamos estar juntos no segundo turno e no governo, porque nós temos o objetivo comum de derrotar esse projeto que está desconstruindo o país", disse Haddad a jornalistas em Curitiba, após visitar Lula na prisão.

Para o ex-prefeito de São Paulo, o governo Temer "tem que dar lugar a um projeto legítimo, saído das urnas, que dialogue com os anseios populares e nacionais".

Questionado por não ter mencionado o presidenciável do PSL entre as candidaturas a serem derrotadas pelo seu campo, Haddad disse que não consegue "visualizar o projeto Bolsonaro".

"Porque ele (Bolsonaro) remete sempre a um economista, que até virou meme de internet, virou "posto Ipiranga", qualquer pergunta difícil ele remete para o Paulo Guedes", disse o candidato a vice petista, referindo-se ao coordenador econômico de Bolsonaro.

Perguntado sobre as altas intenções de voto de Bolsonaro nas pesquisas --ele lidera os cenários sem Lula--, Haddad avaliou que o capitão da reserva do Exército "dialoga mais com um sentimento do que propriamente com um sonho, do que com um desejo de transformação social".

"Vamos ter que lidar com esse sentimento de forma respeitosa, são cidadãos que estão angustiados em busca de uma solução que eles não conseguem compreender muito bem, vamos dialogar com esse público também", acrescentou.

Preso em Curitiba desde abril, cumprindo pena por condenação em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, Lula, que lidera as pesquisas de intenções de voto, deve ter sua candidatura barrada com base na Lei da Ficha Limpa.

Mike_Mike
08-08-2018, 11:31 AM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXNPEE4K1B2_L.jpgOs pré-candidatos do PSL, Jair Bolsonaro, e o tucano Geraldo Alckmin estão empatados dentro da margem de erro entre as intenções de votos dos paulistas, segundo pesquisa encomendada pela CNT.

Bolsonaro lidera numericamente a disputa com 18,9%, enquanto o ex-governador do estado marca 15% de intenção de votos em um cenário com Fernando Haddad na cabeça de chapa do PT.

Na sequência aparecem Marina SIlva com 8,4%, Haddad com 8,3%, Ciro com 6%. Os demais candidatos não atingiram 2%. Brancos e nulos somam 22% e os indecisos 12,5%.

A pesquisa realizada pela MDA foi um dos alvos da boataria que espalhou pelo mercado na parte da tarde do pregão de ontem. Com rumores sobre o enfraquecimento de Alckmin e a subida da ‘chapa’ Lula/Haddad/Manuela pesaram sobre o Ibovespa, que afundou mil pontos na reta final da sessão e chegou a perder os 80 mil pontos no intraday.

Com a participação ainda que improvável do ex-presidente Lula no pleito, o petista possui 21,8% de intenção de votos e lidera a disputa. Bolsonaro teria 18,4%, seguido por Alckmin com 14%. Marina cairia para 6,7% e Ciro para 5%. Brancos e nulos seriam 17% e indecisos 98%

O levantamento foi realizado durante a indefinição sobre os candidatos e vice nas principais chapas e a incerteza entre quem seria apontado como herdeiro dos votos de Lula.

A pesquisa foi realizada em São Paulo entre 2 e 5 de agosto e ouviu 2.002 eleitores em 75 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Paulo_st
08-08-2018, 11:56 AM
https://d2mncrarm6nvo7.cloudfront.net/wp-content/uploads/2018/08/fakenews-700x325.jpgA dois meses das eleições, o Facebook e o Twitter iniciaram uma campanha contra as famosas fake news. As duas redes sociais excluíram centenas de perfis, alegando que eles seriam responsáveis pela propagação de notícias falsas. Em entrevista a MONEY REPORT, Tiago Souza, professor do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e especialista em mídias sociais digitais, diz que, em ano eleitoral, a atuação das redes sociais é importante para melhorar o debate. Mas ressalta: zerar as fake news é praticamente impossível.

Qual a importância da atuação das redes sociais contra as fake news?

Como estamos em ano eleitoral, é mais clara a tendência para o aumento da propagação de fake news. Além disso, a maioria das pessoas acredita naquilo que veem sem sequer buscar a fonte. Nós precisamos de ferramentas para tentar diminuir a entrega desse tipo de notícia para que nenhum candidato seja eleito por uma mentira.


Qual será a importância do WhatsApp no debate eleitoral?

Com certeza o WhatsApp será importantíssimo nessas eleições por ser uma rede que oferece mais privacidade, em que o compartilhamento de informação é muito rápido, o que facilita a disseminação de notícias. A greve dos caminhoneiros, por exemplo, foi criada e mantida via WhatsApp. As mídias sociais, de um modo geral, são fortes indutores da opinião pública.


O ministro Luiz Fux (STF e TSE) afirmou que as eleições podem ser anuladas caso o resultado seja influenciado por fake news. Você acha que isso pode mesmo acontecer?

Não acredito que isso seja possível, é um evento de magnitude nacional. O Brasil tem quase 150 milhões de eleitores e seria muito complicado refazer o processo. Assim como eu acho impossível não termos fake news no meio digital em que vivemos. É humanamente impossível acabar com o problema.

Marcus Moreira
09-08-2018, 10:10 AM
https://static.poder360.com.br/2018/06/Eleicoes-2016-urnas-eletronicas-brasileiras_00209042008-868x590.jpegOs principais candidatos à Presidência da República se encontram pela primeira vez na noite de hoje para debater propostas e ideias para o país. Confirmaram presença no debate da Rede Bandeirantes os candidatos Álvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Jair Bolsonaro (PSL), Guilherme Boulos (Psol), Henrique Meirelles (MDB) e Ciro Gomes (PDT). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – nome confirmado pelo PT como candidato mesmo estando preso – ainda briga na Justiça para participar do encontro.

Nessa quarta-feira, os advogados da campanha petistas entraram com um recurso contra a decisão da juíza Bianca Arenhart, do Tribunal Regional Federal da 4º Região (TRF-4), que negou o pedido para que o ex-presidente Lula participe do debate. No mandado de segurança, a equipe do ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão disse que a execução provisória da pena “não pode ter o condão de cassar ou suspender os direitos políticos, ou mesmo sua liberdade de expressão e de comunicação”, do petista, que foi aclamado candidato do partido na convenção nacional, em 4 de agosto.

O petista foi condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão no caso do triplex do Guarujá e está preso desde abril, em Curitiba. Na segunda-feira, ao negar o pedido da defesa de Lula, a juíza Bianca alegou questões processuais e disse entender que o PT não tem legitimidade para fazer o pedido em nome do ex-presidente.
O novo recurso foi encaminhado ao presidente do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores. No pedido, os advogados insistem em que Lula participe do debate, nem que seja através de vídeos gravados de dentro da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

Enquanto Lula tenta entrar no primeiro debate por medida judicial, o candidato a vice-presidente na chapa petista, Fernando Haddad, afirmou ontem que pretende fazer um debate paralelo ao que será transmitido na noite de hoje. Ao lado da deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB), Haddad quer comentar e responder aos temas do debate por meio das redes sociais e com uso de um telão.

Ausências O candidato do Partido Novo, João Amoedo, também disse ontem que sua equipe avalia entrar na Justiça para que ele possa participar dos debates eleitorais na televisão. “Estamos avaliando. A gente gostaria de já participar deste debate nesta quinta (hoje). Entendemos que temos uma proposta diferente e o primeiro colocado nas pesquisas hoje são os 60% da população que não sabe em quem votar”, disse o candidato.

A lei determina que apenas os candidatos de partidos ou coligações que tenham no mínimo cinco representantes no Congresso podem participar de debates na TV. Criado em 2016, o Novo não tem nenhum parlamentar no Congresso. Além de Amoedo, não participam do debate da Band os candidatos José Maria Eymael (DC), Vera Lúcia (PSTU) e João Goulart Filho (PPL).

Regras

Para o debate desta noite, ficou definido, após sorteio, que no primeiro bloco o candidato do Psol, Guilherme Boulos, vai abrir o debate escolhendo para quem fará a primeira pergunta, e o candidato do MDB, Henrique Meirelles, fará a última pergunta. No segundo e quarto blocos do debate, os candidatos responderão às perguntas de jornalistas. No terceiro bloco eles voltam a trocar perguntas e no último bloco fazem as considerações finais.

Paulo_st
10-08-2018, 11:46 AM
https://abrilexame.files.wordpress.com/2018/08/29018461477_634be77730_k-e1533867692690.jpg?quality=70&strip=info&resize=680,453A emissora de TV brasileira – Bandeirantes, transmitiu o primeiro debates das eleições 2018 com os oito candidatos à presidência da República, em São Paulo.
Participaram Álvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Jair Bolsonaro (PSL), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Ciro Gomes (PDT).

Os candidatos responderam questões sobre o déficit fiscal do país, corrupção, aborto e programas sociais, entre outros temas.
“O debate foi previsível e deu o tom que pautará toda a campanha. Fora o aspecto folclórico, o debate programático ficou entre Alckmin e Ciro: de um lado a defesa das reformas e do outro o desenvolvimentismo de traço populista”, avalia o cientista político Fernando Schüler.

No primeiro bloco, houve embate entre Guilherme Boulos e Bolsonaro. O candidato do PSOL atacou o parlamentar e o chamou de racista, machista e homofóbico. Em seguida, a candidata Marina Silva (Rede) atacou a aliança do candidato Geraldo Alckmin (PSDB) com os partidos do chamado Centrão. O tucano criticou a vida partidária da ex-ministra e disse que há ótimas pessoas “em todos os partidos”.

Quando o assunto foi a reforma trabalhista, aprovada no ano passado, a divergência foi entre os candidatos Ciro Gomes e Geraldo Alckmin. Ciro questionou o ex-governador se ele iria manter a reforma que, na avaliação do ex-ministro, introduziu insegurança jurídica no país. O tucano defendeu a reforma e a classificou como um avanço.

Durante as discussões, Cabo Daciolo pediu a inclusão do seu nome nas pesquisas de intenção de voto e defendeu a mudança no formato de votação do País. Para o candidato do Podemos, há fraude nas urnas eletrônicas.

É importante ressaltar que esse foi o primeiro debate, desde a redemocratização, sem a presença de um representante do Partido dos Trabalhadores (PT). Os únicos petistas presentes na plateia foram o tesoureiro do PT, Emídio Souza, e o advogado Marco Aurélio Carvalho.

O que podemos dizer, o debate teve um formato já ultrapassado, não acrescentou nada e reforçou a pobreza programática dos candidatos a presidência, o que foi constatado forma as mesmas promessas, o mesmo formato ultrapassado, de que se ganharem farão tudo e muito mais, mas sabemos que a história é outra. Esperamos que os próximos debates, tenha mais questionamentos sobre planos de governos, e não esta “Ópera Buffa” que presenciamos.

bravomercado
13-08-2018, 05:22 PM
Cinco partidos registraram até hoje candidaturas à Presidência da República. Segundo dados disponíveis no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o último a pedir registro foi o candidato do PDT, Ciro Gomes, cuja chapa é composta pela senadora Kátia Abreu (PDT-TO) como vice. O PDT disputará a eleição com apoio do Avante.

Esta será a terceira eleição presidencial que Ciro Gomes disputará. O candidato declarou R$ 1,7 milhão em bens, incluindo casa, apartamentos, carros e depósitos em conta corrente e poupança. Já a candidata a vice-presidente declarou um patrimônio de R$ 2,6 milhões.

Também já registraram candidatura: Cabo Daciolo (Patri), Geraldo Alckmin (PSDB, coligado com PTB, PP, PR, DEM, SD, PPS, PRB e PSD), Guilherme Boulos (PSOL e PCB) e Vera Lúcia (PSTU).

Os partidos têm até as 19h desta quarta-feira para protocolar os candidatos e as coligações da corrida presidencial no TSE. Pelo calendário eleitoral, até 17 de setembro, o TSE tem de julgar os pedidos de registro.

O partido dos trabalhadores (PT), não trabalha com a hipótese de o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad assumiro lugar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e irá às últimas consequências com a postulação de Lula, que estará na campanha eleitoral "de um jeito ou de outro", disse nesta segunda-feira a presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann. Segundo ela, Haddad será registrado como vice na chapa de Lula e atuará como porta-voz do ex-presidente em viagens pelo Brasil, enquanto Lula estiver preso em Curitiba cumprindo pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá (SP).

janilson
13-08-2018, 08:05 PM
O candidato popular talvez não consiga formalizar sua candidatura.

janilson
13-08-2018, 08:10 PM
Lembrando que no próximo dia 17 os candidatos debaterão seus planos de governo na Rede TV.

Paulo_st
14-08-2018, 12:40 PM
https://images.immedia.com.br/31/31202_2_L.jpg?c=201808141040O candidato do partido Novo possui mais de R$ 400 milhões em bens e é, até o momento, o mais rico entre os postulantes à Presidência da República. O prazo final para o registro de candidaturas termina nesta quarta-feira (15/08), e a campanha eleitoral começa oficialmente no dia a seguir. Até esta terça-feira, seis dos 13 candidatos à presidência, e seus respectivos vices, já haviam se registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral.

No momento do registro, os postulantes precisam entregar uma lista de declaração de bens. Somado, o patrimônio de cinco deles representa apenas 0,6% do declarado por João Amôedo, o candidato mais rico da corrida presidencial. Três possuem mais de R$ 1 milhão em bens.
Amôedo, que concorre pelo Novo, declarou R$ 425 milhões em patrimônio. Pouco mais da metade do valor, R$ 217 milhões, está investido em renda fixa. Formado em Engenharia, ele é um dos fundadores do partido pelo qual concorre, registrado apenas em 2015 pelo TSE, apesar da data de fundação ser 2011. Natural do Rio de Janeiro, ele fez carreira em bancos, atuando no alto escalão do Itaú e do Unibanco. Seu vice, Christian Lohbauer, também declarou patrimônio milionário, de pouco mais de R$ 4,1 milhões.
Entre os vices, a lista mais volumosa de bens pertence à senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP), da chapa de Geraldo Alckmin (PSDB): R$ 5,1 milhões. Logo após Lohbauer, desponta a também senadora Kátia Abreu (PDT), que faz dobradinha com o colega de partido Ciro Gomes. Ela declarou R$ 2,6 milhões.
A análise da ficha de registro dos candidatos permite ainda perceber o crescimento patrimonial que obtiveram nos últimos anos. O de Alckimin cresceu 29%. Nas eleições de 2014, quando concorreu ao governo de São Paulo, ele havia declarado R$ 1,06 milhão. Em 2018, o valor é de R$ 1,3 milhão. Já no caso de Ana Amélia, o patrimônio aumentou em mais de 100%. Nas eleições ao governo estadual, quando foi derrotada nas urnas no Rio Grande do Sul, a senadora havia declarado bens no valor de R$ 2,5 milhões.
O patrimônio de Ciro pulou de R$ 426 mil em 2006, última vez em que ele disputou um cargo eletivo, para R$ 1,6 milhão. Já a vice da chapa pedetista tem uma maior discrepância nas declarações de bens entre os candidatos. No registro feito na última sexta-feira, 10 de agosto, Kátia Abreu declarou possuir R$ 2,6 milhões, entre imóveis, um terreno e participações societárias. Nas eleições suplementares do Tocantins, realizadas em junho e na qual ela concorreu à governadora, sua lista de bens somava R$ 3,8 milhões. Em 2014, quando postulou ao cargo de senadora pelo mesmo estado, informou R$ 4,1 milhões para a Justiça Eleitoral.
Entre os presidenciáveis registrados até o momento, apenas Cabo Daciolo (Patriota) declarou não possuir bens. Guilherme Boulos (PSol) informou apenas um veículo no valor de R$ 15,4 mil como patrimônio. Já Vera Lúcia Salgado (PSTU) possui um terreno de R$ 20 mil.

jssuser
14-08-2018, 07:09 PM
É o mais rico ou o que realmente declarou todas as posses?

Marcus Moreira
15-08-2018, 01:22 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXMPEE7E14D_L.jpgO candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, lidera as intenções de voto para as eleições de outubro com 23,9 por cento de preferência do eleitorado no cenário sem a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre os concorrentes, de acordo com levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira.

Na pesquisa sem Lula e em que o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad aparece como nome do PT, Marina Silva (Rede) é a segunda colocada com 13,2 por cento de apoio, em empate técnico com Ciro Gomes (PDT), que registra 10,2 por cento de apoio.

Geraldo Alckmin (PSDB) vem a seguir com 8,5 por cento, à frente de Alvaro Dias (Podemos), com 4,9 por cento, e de Haddad, que registra 3,8 por cento. Nesse cenário, 6,8 por cento dos entrevistados disseram não saber em quem votar, e 23,1 por cento disseram que não votariam em nenhum dos candidatos.

Em levantamento de julho do mesmo instituto, Bolsonaro tinha 23,6 por cento de apoio; Marina aparecia com 14,4 por cento; Ciro com 10,7 por cento; Alckmin com 7,8 por cento; Dias com 5,0 por cento e Haddad com 2,8 por cento.

Segundo o Paraná Pesquisas, os levantamentos de julho e agosto não podem ser comparados diretamente, pois a pesquisa anterior incluía pré-candidatos cujas candidaturas não se confirmaram e que não constam da pesquisa deste mês.

Quando Lula é incluído entre os concorrentes, o ex-presidente lidera as intenções de voto com 30,8 por cento de apoio no levantamento de agosto, contra 22,0 por cento de Bolsonaro, que ocupa a segunda posição nesse cenário.

Lula, no entanto, está preso em Curitiba desde o início de abril cumprindo pena de 12 anos e 1 mês por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá (SP), e deve ficar inelegível pela Lei da Ficha Limpa, que barra a candidatura de condenados por órgãos colegiados da Justiça.

Nesse outro cenário do levantamento, Marina ocupa a terceira posição com 8,1 por cento de apoio, ante 6,6 por cento de Alckmin, 5,9 por cento de Ciro e 4,0 por cento de Alvaro Dias. Disseram não saber em quem votar 4,6 por cento dos entrevistados, e 14,3 por cento disseram que não votariam em nenhum dos candidatos.

No mês passado, Lula tinha 29,0 por cento e Bolsonaro aparecia com 21,8 por cento, contra 9,2 por cento de Marina; 6,2 por cento de Alckmin; 6,0 por cento de Ciro e 4,2 por cento de Dias.

A pesquisa desta quarta-feira também apontou que o general Hamilton Mourão, companheiro de chapa de Bolsonaro, é o candidato a vice-presidente que os entrevistados mais gostam ou simpatizam, com 13,6 por cento de preferência. Haddad, atual companheiro de chapa de Lula, vem em seguida com 12,3 por cento, à frente de Ana Amélia (vice de Alckmin), com 6,8 por cento, e de Kátia Abreu (vice de Ciro), com 2,7 por cento.

Questionados se o eventual apoio de Lula a Haddad caso o ex-presidente não seja candidato aumenta, diminui ou não muda a vontade de votar no ex-prefeito para presidente, mais da metade dos entrevistados (50,7 por cento) disseram que não muda, enquanto 25,2 por cento disseram que diminui a vontade e 19 por cento disseram que aumenta.

Para 64,1 por cento dos entrevistados, a candidatura de Lula será impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acrescentou o Paraná Pesquisas, enquanto 30,4 por cento acreditam que o ex-presidente conseguirá ser candidato.

O levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira entrevistou 2.002 eleitores entre os dias 9 e 13 de agosto em 168 municípios dos 26 Estados e no Distrito Federal. A margem de erro estimada do levantamento é de aproximadamente 2,0 pontos percentuais, de acordo com o instituto.

ulier22
15-08-2018, 09:23 PM
As eleições dos desencantos e dos medos. Pois até no momento de confirmar o candidato escolhido estarei perguntando-me se realmente é o mais preparado.

Fernando Maya
16-08-2018, 11:42 AM
A consultoria do economista Nouriel Roubini avalia que a dificuldade enfrentada pelo candidato Geraldo Alckmin (PSDB), visto como o preferido do mercado, para subir nas pesquisas, pode fazer com que os investidores passem a apoiar o líder nas pesquisas Jair Bolsonaro (PSL), revela um relatório publicado nesta quarta-feira (15) e obtido pelo Money Times.

A última pesquisa produzida pelo Paraná Pesquisas mostrou uma evolução de Bolsonaro (23,9%), Alckmin (8,5%) e Fernando Haddad (3,8%), enquanto Marina Silva (13,2%), Ciro Gomes (10,2%) e Álvaro Dias (4,9%) perderam espaço ou ficaram estáveis. O tucano, porém, continua em quarto.

O economista sênior para América Latina Pedro Tuesta, que assina a análise, afirma que o resultado sugere que Alckmin tem uma montanha para escalar apenas sete semanas antes das eleições. “Nós estávamos cautelosos em relação ao otimismo do mercado quando a coalizão do Centrão apoiou Alckmin publicamente, e continuamos céticos em relação a suas chances”, pontua.

Além disso, a análise lembra que Lula poderá transferir o seu peso eleitoral para Haddad, superando o tucano e o alçando para um segundo turno. O PT foi adiante e registrou Lula hoje no TSE, que agora deverá julgar a validade da sua candidatura.

Ele chama a atenção ainda para o fato de que a percepção de que Alckmin está ligado ao atual governo (do qual a coalizão Centrão também é vista como parte) complica suas chances na corrida presidencial. Ou seja, será difícil para Alckmin superar a desconfiança do eleitorado em relação à atual administração e sua corrupção.

“Os mercados devem se preparar para ter uma série de notícias negativas e podemos ver uma mudança para apoiar Jair Bolsonaro, apesar das muitas dúvidas sobre seus pontos de vista de direita”, conclui Tuesta.

Fonte:Reuters

Fernando Maya
16-08-2018, 11:44 AM
No momento não temos boas escolhas, só nos resta analisar o melhor do pior.

ulier22
16-08-2018, 01:11 PM
Realmente Fernando Maya. Acho que até na hora de apertar confirmar estarei em dúvida.

CSmercados
16-08-2018, 06:50 PM
Com doações de empresas proibidas em campanhas eleitorias, a temporada de arrecadação online começou. Três candidatos concentram 90% do R$ 1,3 milhão arrecadado pelos presidenciáveis por meio da modalidade "crowdfunding" nos três meses da pré-campanha, que se encerrou nesta quarta-feira (15). A campanha eleitoral tem início oficialmente nesta quinta (16).

O "crowdfunding" é o nome que se dá ao financiamento coletivo captado por meio da internet, também chamado de "vaquinha virtual". As contribuições são de pessoas físicas, por meio de sites de empresas autorizadas pela Justiça Eleitoral.

O valor arrecadado até agora é pequeno se comparado com o teto de gastos estabelecido por resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para cada campanha de candidato a presidente da República (R$ 70 milhões).

Veja abaixo a lista dos valores apurados tendo como fonte as plataformas de crowdfunding homologadas pelo TSE:

1733

jssuser
17-08-2018, 11:12 AM
Além dessa arrecardação online a expectativa de diminuição no "lixo" eleitoral como panfletos, bandeiras e etc, com uma campanha virtual mais assídua.

CSmercados
17-08-2018, 11:49 AM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXNPEE2700S_L.jpgA Empresa Brasil de Comunicação (EBC) começa nesta sexta-feira (17) a série de entrevistas com os candidatos à Presidência da República. O objetivo é debater as propostas de governo dos candidatos. As entrevistas irão ao ar até o dia 12 de setembro, de segunda a sexta-feira, a partir das 17h30, sempre ao vivo.

As entrevistas serão transmitidas ao vivo pela TV Brasil, Rádio Nacional, Agência Brasil e pela Rede de Emissoras Públicas de todo o país. O conteúdo ficará disponível nos canais da EBC para retransmissão.

A articulação da série foi feita pela Diretoria de Jornalismo da EBC com as assessorias dos partidos que lançaram pré-candidatos a presidente. Assessores das legendas participaram de uma reunião, no último dia 9 de julho, para acertar as regras das entrevistas e a ordem de participação dos candidatos.

Ficou decidido que a sabatina será sempre na sede da EBC, em Brasília, com a participação de profissionais da Agência Brasil, TV Brasil e Rádio Nacional. O programa terá como âncora a jornalista Roseann Kennedy e será dividido em três blocos de 15 minutos cada um.

A assessoria do candidato Henrique Meirelles (MDB) fez contato com a Diretoria de Jornalismo da EBC para informar sobre um problema de agenda no dia 16 de agosto, data que havia sido sorteada para a entrevista.

A sabatina foi remarcada para 24 de agosto, data inicialmente prevista para o pré-candidato do Solidariedade, Aldo Rebelo. O partido, no entanto, acabou decidindo não lançar candidato.

A mudança garante o objetivo da série de entrevistas, que é levar à população as propostas e ideias de todos os candidatos, ao vivo, enriquecendo o debate dos grandes temas nacionais.

O candidato Cabo Daciolo (Patri) foi convidado, mas declinou o convite.

Apesar de terem enviado representantes à reunião na EBC, os candidatos Geraldo Alckmin (PSDB) e Jair Bolsonaro (PSL) ainda não confirmaram a presença.
Confira o calendário das entrevistas:

17/08: João Amoêdo (Novo)

23/08: Marina Silva (Rede)

24/08: Henrique Meirelles (MDB)

28/08: Guilherme Boulos (PSOL)

29/08: Candidato do PT

3/09: Jair Bolsonaro (PSL)

4/09: João Vicente Goulart (PPL)

5/09: Alvaro Dias (Pode)

6/09: Geraldo Alckmin (PSDB)

10/09: José Maria Eymael (DC)

11/09: Ciro Gomes (PDT)

12/09: Vera Lúcia (PSTU)

bravomercado
20-08-2018, 01:14 PM
Na manhã desta segunda-feira a MDA Pesquisa, em parceria com a CNT, divulgou a primeira pesquisa de intenção de votos à presidência, com o cenário nacional, após a definição dos candidatos pelos partidos. O levantamento tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança.

O instituto não realizou simulação de pesquisa sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula registra 37,3% das intenções de voto, contra 32,4% do levantamento de maio. O segundo lugar fica para Jair Bolsonaro (PSL), que avançou de 16,7% para 18,8%, variação dentro da margem de erro. Marina Silva (Rede) aparece em terceiro minto de 7,6% para 5,6%, seguida de Geraldo Alckmin (PSDB) que variou de 4,0% para 4,9%.

No mesmo cenário, Ciro tem 4,1%, contra 5,4% de maio, Álvaro Dias com 2,7%, ante 2,5%.

Os demais candidatos ou não pontuaram ou não registram 1% das intenções de voto.

Simulação de segundo turno

Lula vence em todos os cenários

Líder nas pesquisas, Lula venceria todas as possíveis disputas de segundo turno. Contra o pedetista Ciro Gomes, teria 49,4% das intenções, conta 18,5% do ex-governador do Ceará. Na disputa contra Alckmin, o petista venceria com 49,5% das intenções (contra 44,9% na pesquisa de maio), com o tucano registrando 20,4% (19,6% em maio).

Contra Bolsonaro, Lula atingiria os 50,1%, com o candidato do PSL chegando aos 26,4%. No levantamento de maio, o petista tinha 45,7%, contra 25,9% do deputado federal do Rio de Janeiro.

Contra Marina, Lula teria 49,8%, contra 18,8% da ex-ministra e ex-senadora. Marina recuou em relação aos dados de maio, quando tinha 21,0%, enquanto o petista tinha 44,4%.

Bolsonaro só perde para Lula; lidera numericamente contra demais

Na pesquisa entre Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT), o deputado pelo Rio de Janeiro leva pequena vantagem, 29,4% contra 28,2%, o que representa empate técnico. Contra Marina Silva, Bolsonaro tem 29,3%, contra 29,1 da candidata da Rede. O quadro é mais tranquilo, mas também com empate técnico na no limite da margem contra Alckmin (29,4% contra 26,4%).

Alckmin perde em todos os cenários

Atrás de Lula e de Bolsonaro nas simulações de segundo turno, o ex-governador de São Paulo perderia também para Marina Silva (26,9% contra 23,9%) e contra Ciro Gomes (25,3% a 22,0%).

Rejeição

Bolsonaro segue sendo o candidato mais rejeitado, com 53,7% dos entrevistado dizendo que não votaria no deputado de forma alguma. Ele é seguido de Marina Silva e Geraldo Alckmin. Na ponta oposta, Álvaro Dias tem a menor rejeição, seguido de Lula.

- Jair Bolsonaro (PSL) 53,7%

- Marina Silva (Rede) 52,7%

- Geraldo Alckmin (PSDB) 52,5%

- Henrique Meireles (MDB) 46,8%

- Ciro Gomes (PDT) 44,1%

- Lula (PT) 41,9%

- Álvaro Dias (Podemos) 27,9%

Descrição metodológica: 2.002 entrevistas estratificadas de forma proporcional ao tamanho, por cinco regiões e 25 unidades da federação, com sorteio aleatório de 137 municípios com probabilidade de seleção proporcional ao tamanho (PPT) considerando cotas em função do porte do município.

Margem de erro: 2,2 pontos percentuais com 95% de confiança.

CSmercados
21-08-2018, 02:29 PM
https://tribunadejundiai.com.br/noticias/images/2018/politica/08-ago/tse-intima-todos-os-candidatos-a-fazerem-declaracao-de-bens-detalhada.jpgO Tribunal Superior Eleitoral (TSE) intimou na noite de ontem (20) todos os candidatos às eleições deste ano, inclusive os 13 candidatos à Presidência da República, a detalharem a declaração de bens, após a Corte recuar de uma simplificação no sistema de declarações para as eleições deste ano.

Na eleição de 2014, ao declarar um bem imóvel, por exemplo, o candidato precisava detalhar além do valor, o tamanho e o endereço, mas neste ano tais informações não estavam sendo exigidas.

No ano passado, o TSE resolveu simplificar o sistema de prestação de informações, com o intuito de torná-lo mais leve e célere, e extraiu os campos de detalhamento na declaração de bens. Com a repercussão negativa da medida, o ministro Luiz Fux, presidente da Corte até a semana passada, decidiu recuar e reincluir os campos no sistema.

Segundo o TSE, a medida tem por objetivo conferir “o maior grau de transparência possível ao processo eleitoral”.

A partir do momento em que foram intimados, todos os candidatos, a todos os cargos, passaram a poder fazer o detalhamento. Ao todo, 27.811 políticos tiveram pedidos de registro de candidatura protocolados no TSE.

Somados somente os candidatos à Presidência da República, o patrimônio declarado neste ano foi de mais de R$ 834 milhões. Os dois mais ricos concentram boa parte dessa quantia: João Amoêdo (Novo), com R$ 425 milhões; e Henrique Meirelles (MDB), com R$ 377,5 milhões.

Neste ano, os candidatos têm permissão, se quiserem, a bancar a integralidade dos gastos de campanha, observados os limites de R$ 70 milhões para o primeiro turno e de R$ 35 milhões para o segundo turno.

usuarioforum
21-08-2018, 04:52 PM
Muito bom os dados da pesquisa eleitoral.

bravomercado
22-08-2018, 12:15 PM
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sofreu dois contratempos na terça-feira, quando dois ex-auxiliares enfrentaram a ameaça de ir à prisão e um deles disse que Trump o instruiu a cometer um crime, o que pode prejudicar as perspectivas eleitorais do seu Partido Republicano e ampliar uma investigação criminal que vem ofuscando sua Presidência.
Com minutos de intervalo em tribunais diferentes, Paul Manafort, ex-gerente de campanha de Trump, foi condenado por acusações de fraude bancária e tributária, enquanto o ex-advogado pessoal do presidente, Michael Cohen, se declarou culpado de uma série de acusações.
Cohen ainda disse em seu depoimento que Trump o orientou a cometer um crime planejando pagamentos antes da eleição presidencial de 2016 para silenciar duas mulheres que disseram ter tido um caso com o então candidato.
As adversidades voltaram a direcionar os holofotes ao inquérito do procurador especial Robert Mueller, que investiga se a Rússia interferiu na votação de 2016, se houve um conluio da campanha de Trump com Moscou e se Trump obstruiu a justiça ao demitir o então diretor do FBI James Comey, que estava formalmente encarregado da investigação.
Trump negou um conluio, classificando o inquérito de Mueller de "caça às bruxas".
Dos dois desdobramentos mais recentes, a admissão de culpa de Cohen é o mais problemático, disseram pessoas do entorno de Trump.
"Um dia ruim para o time da casa", disse uma fonte próxima do presidente, que pediu para não ser identificada.
A fonte acrescentou que as complicações legais podem reduzir o comparecimento do eleitorado e aumentar o risco de os republicanos perderem sua maioria de 23 cadeiras na Câmara dos Deputados nas eleições parlamentares de novembro. "Isso prejudica nossas perspectivas de (eleições de) meio de mandato".
Uma vitória democrata em novembro limitaria a capacidade de Trump para ditar a pauta legislativa e aumentaria o perigo de pedidos de impeachment.
O advogado de Cohen, Lanny Davis, disse na noite de terça-feira que seu cliente está "mais do que feliz" de contar à equipe legal de Mueller tudo que sabe sobre Trump.

Os democratas capitalizaram os casos Cohen e Manafort, dizendo que estes reforçam seu argumento de que a Casa Branca de Trump está curvada sob o peso de escândalos.

Marcus Moreira
22-08-2018, 02:33 PM
https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/fb/2016/04/06/6abr2016---o-deputado-federal-paulo-maluf-pp-sp-participa-da-comissao-especial-de-impeachment-na-camara-dos-deputados-em-brasilia-df-1459965535751_956x500.jpgO deputado federal Paulo Maluf do PP-SP, teve seu mandato cassado nesta quarta-feira 22 de agosto, após ser advertido de que se não renunciasse teria o mandato cassado.
Maluf já foi condenado por lavagem de dinheiro pela primeira turma do STF (Supremo Tribunal Federal) em maio de 2017. O deputado começou a cumprir a pena no ano passado no Complexo Penitenciário da Papuda, Brasília. No entanto, em março deste ano, o ministro Dias Toffoli autorizou Maluf a cumprir prisão domiciliar, devido a saúde debilitada. Ele já estava afastado do cargo desde fevereiro deste ano por decisão do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia.
A decisão foi unânime os quatro integrantes da mesa diretora concordaram que Maluf por não ter renunciado automaticamente declarou a perda de seu mandato. Embora sua defesa conteste, ele não te direito a recursos.
Válido lembrar que Maluf foi alvo de investigações a décadas, quando finalmente foi preso. A justiça, se assim podemos dizer tarda mais não falha, pelo menos no caso de Maluf. Em seu auge Maluf era o candidato preferido pela elite, e por algumas outras classes sociais em São Paulo.

Khris Mathias
23-08-2018, 06:27 PM
http://grantjkidney.com/wp-content/uploads/2017/07/trump_impeached.pngO presidente americano Donald Trump afirmou em uma entrevista exibida nesta quinta-feira (23) no programa Fox and Friends, da Fox, que a economia americana pode entrar em colapso se ele for acusado e submetido a um julgamento político.

Será que Trump pode ser alvo de um processo de impeachment?

Se for for submetido a um impeachment, ele acredita que o mercado poderá sofrer um colapso. Ele acredita que todos ficariam muito pobres... Veriamos números nos quais você não acreditariamos", disse Trump.

"Não sei como você pode submeter a um impeachment alguém que tem feito um grande trabalho", afirmou Trump. O presidente insistiu sobre a boa saúde da economia nos EUA, cujo crescimento no segundo trimestre do ano foi de uma taxa anualizada de 4,1%, o que atribuiu às suas políticas de desregulamento e corte de impostos.

"Temos a melhor economia que já tivemos na história do nosso país", disse.

Trump deu a resposta ao ser questionado sobre a possibilidade de democratas venceram as eleições legislativas de novembro, retomando a maioria da Câmara de Representantes, e abrirem um processo de impeachment contra ele.

As especulações de que isso aconteça surgiram depois que seu ex-advogado Michael Cohen afirmou sob juramento que Trump deu instruções para violar as leis de financiamento eleitoral. Na úiltima terça, Cohen se declarou culpado de vários crimes para um juiz federal de Nova York. Será que Trump cnsegue sair desssa?

CSmercados
24-08-2018, 08:45 AM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEE7M1N6_L.jpgO candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, terá mais de 5 minutos e meio de tempo de TV na propaganda eleitoral, mais que o dobro do destinado ao candidato do PT, que ocupará o segundo maior espaço com pouco mais de 2 minutos, enquanto o deputado Jair Bolsonaro, do PSL, terá apenas 8 segundos.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta quinta-feira os tempos de TV de cada coligação na disputa presidencial de outubro, e a aliança que terá Alckmin na cabeça de chapa terá 5 minutos e 32 segundos em cada um dos blocos de 12 minutos e meio destinados aos candidatos a presidente.
A coligação encabeçada pelo PT terá 2 minutos e 23 segundos. Como parte de um plano do partido, foi lançado a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda preso e condenado, e segundo pesquisas duvidosas ele é líder intenção de voto, mas ele deve ser substituído pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, já que Lula deve ser declarado inelegível pela Lei da Ficha Limpa.
Mesmo com declarações polêmicas, Bolsonaro, que lidera as pesquisas no cenário sem Lula e cujo partido, o PSL, fechou aliança apenas com o também nanico PRTB, disporá de apenas 8 segundos em cada um dos blocos de 12 minutos e meio.
O candidato do MDB, Henrique Meirelles, é o terceiro com maior tempo de TV, somando 1 minuto e 55 segundos.
Outro candidato polêmicoCiro Gomes, do PDT, terá 38 segundos, enquanto Marina Silva (Rede) terá à disposição 21 segundos. Alvaro Dias, do Podemos, terá 40 segundos, de acordo com o TSE.
O TSE também realizou um sorteio para definir a ordem em que os candidatos aparecerão na propaganda para a Presidência da República, que começará no dia 1º de setembro. Marina será a primeira, enquanto Meirelles será o quarto a aparecer, seguido por Ciro. Alckmin será o sétimo, enquanto a coligação do PT, que pretende mostrar Lula, será a nona.
Dias será o 11º no primeiro dia de propaganda dos candidatos a presidente, e Bolsonaro o 12º, em penúltimo.

Mike_Mike
27-08-2018, 12:12 PM
Levantamento feito, expôs os segmentos do eleitorado em que os concorrentes têm desempenho mais fraco que a média

Jair Bolsonaro (PSL) enfrenta forte resistência no eleitorado feminino. Marina Silva (Rede) patina entre os homens. Ciro Gomes (PDT) não convence os evangélicos. Geraldo Alckmin (PSDB) não atrai os mais jovens. Fernando Haddad (PT), provável substituto de Luiz Inácio Lula da Silva, tem desempenho pífio no interior.

Além de mostrar quem lidera a corrida eleitoral, a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo expôs os segmentos do eleitorado em que os candidatos têm desempenho mais fraco que a média.

É provável que esse quadro se mantenha, em um primeiro momento: as equipes de campanha dos principais concorrentes não planejam fazer agora esforços para conquistar eleitores mais resistentes. Pelo contrário, a estratégia é reforçar os laços com eleitores de perfil mais afeito ao discurso de cada um.

Apenas um terço do eleitorado de Bolsonaro é formado por mulheres - sendo que as eleitoras são 53% do eleitorado nacional. O deputado, que costuma obter alto engajamento de seguidores nas redes sociais, também enfrenta resistências no eleitorado mais velho e menos conectado à internet.

+ Ibope: Lula tem mais de 50% dos votos em todos os Estados do Nordeste

Eliane Souza, que vive em Teresina, no Piauí, é contundente ao explicar os motivos que a levam não cogitar o candidato do PSL nas eleições. "Ele entra em polêmicas sobre racismo, mulheres, homofobia... Não acho que ele tenha condições de governar o nosso país", afirmou.

Moradora da periferia de Salvador, a aposentada Maria José dos Santos, de 76 anos, não possui celular nem para fazer ligações e não usa aplicativos como WhatsApp ou se conecta em redes sociais. "Não sei quem é esse cara, nunca ouvi falar", disse ela, ao ser questionada sobre a candidatura de Bolsonaro, que concentra simpatizantes no segmento mais escolarizado e de maior renda. No outro extremo, é escasso o apoio entre os mais pobres e que estudaram até a quarta série.

"Quem quiser que vote nele, eu não", disse Maria José, surpresa ao saber que lidera as sondagens eleitorais quando o ex-presidente Lula não é incluído entre os candidatos.

Se dois terços do eleitorado de Bolsonaro é masculino, com o contingente que apoia Marina ocorre o contrário. Segundo o Ibope, somente 37% dos eleitores da candidata da Rede ao Planalto são homens. Ela também tem desempenho abaixo da média nacional entre os eleitores mais velhos, brancos, de renda alta e do interior.

Segundo Rinaldo Gomes da Silva, de Pitangueiras, cidade na região de Ribeirão Preto, em São Paul, Marina tem um sério problema de confiabilidade governamental, ela é inviável. Do Paraná vem mais um "não" para Marina. Ela não inspira confiança. Tem que ter pulso firme, tem que ter a última palavra e nos discursos, e ela não demonstra isso, afirmou Paulo Juliano Choma, da cidade de Mallet.

Mulher, branca, evangélica e moradora da região Centro-Oeste, a radialista Yara Galvão, de Aparecida de Goiânia (GO), é representante de vários segmentos nos quais Ciro tem desempenho ruim. Para ela, o "histórico político" do representante do PDT "desabona o candidato".

Lucas Morais, de 26 anos, morador de Fortaleza, considera Alckmin um candidato dos "empresários sulistas", o que afasta qualquer possibilidade de votar no ex-governador. Morais encarna, ao mesmo tempo, dois segmentos em que o tucano tem desempenho inferior à média: nordestinos e jovens.

Na divisão das intenções de voto por gênero e por religião, porém, a distribuição dos simpatizantes de Alckmin espelha exatamente a composição do eleitorado do País.

Haddad ainda nem se apresenta como possível candidato, apesar de o PT apostar nele como "plano B" para quando Lula for declarado inelegível por problemas legais - o ex-presidente foi condenado em segunda instância na Lava Jato e está preso desde o dia 7 de abril.

Pouco conhecido no País, Haddad é ainda mais ignorado fora das capitais. "É um cara que não se destaca", disse Gilmar Baioto, 51 anos, comerciante de Porto Belo (SC). "Não conheço o trabalho dele", afirmou em discurso parecido ao de Rosângela Souza, de Florianópolis.

Para o cientista político Glauco Peres, da USP, a fragmentação das candidaturas faz com que as campanhas deem prioridade a preservar o eleitorado mais convertido, evitando avançar com tanta avidez nas parcelas da população em que são mais desconhecidos ou rejeitados. "É muito custoso avançar (em outras parcelas) e ter o risco de perder o seu eleitorado. Tem sido uma estratégia conservadora nas duas lógicas: de não avançar e de não perder o seu", disse. Segundo ele, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) é quem aplica esse artifício com mais clareza.

Segundo Peres, que vê a possibilidade de um candidato ir ao segundo turno com votação entre 15% e 20%, o tempo curto de campanha reforça essa lógica. "Se tivesse mais tempo, seria muito arriscado ficar parado. O ideal seria ir angariando mais votos aos poucos, pelas bordas."

A redução de recursos financeiros, com a proibição da doação empresarial, é outro fator responsável por evitar deslocamentos que podem se mostrar inúteis. Bolsonaro, por exemplo, é de um partido nanico, que não tem uma máquina consolidada nos Estados e municípios Brasil afora. "Ele vai lá (a cidades em que não tem muitos votos) fazer o quê? Não dá para ir a furadas. É uma eleição de muito cuidado", afirmou Peres.

Por outro lado, quem está em situação delicada é Geraldo Alckmin (PSDB). Para chegar ao segundo turno, o candidato que mais tem tempo de TV no horário eleitoral gratuito se vê obrigado a tirar votos de Bolsonaro, que tem sido uma pedra no sapato do tucano até em São Paulo, Estado que governou por quatro vezes e é o principal reduto político da legenda. "Alckmin precisa ser muito mais incisivo contra o Bolsonaro. Está perdendo voto para ele e precisa reverter isso muito rápido", avaliou Peres.

No entanto, a estratégia de pregar para convertidos tem seus riscos. Ao avançar para o segundo turno, o candidato precisa moderar o discurso a fim de atrair os eleitores "mais difíceis", avaliou o cientista político Cláudio Couto, da FGV-SP. "Existem momentos para cada coisa: o foco prioritário nesse momento do primeiro turno pode ser os eleitores 'garantidos'", disse Couto, lembrando que a opção de Alckmin pela gaúcha Ana Amélia (PP-RS) como vice foi certeira ao focar no Sul, onde tem grandes chances de angariar votos na campanha.

Couto vê a necessidade de Bolsonaro investir no eleitorado feminino, considerado pelo professor questão indispensável. "O desprestígio do Alckmin no Nordeste não é comparável ao desprestígio do Bolsonaro com as mulheres, que é muito ligado às posições históricas que ele já tomou, de discurso", disse. "O candidato não pode priorizar o eleitorado mais difícil, mas também não pode abandonar esse eleitorado. O ponto é saber dosar isso, modular o discurso." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mas a questão fica, no caso de Bolsonaro, com suas declaração já feitas um tanto quanto polêmicas, a falta de carisma de Geraldo Alckimin, aliada a falta de confiabilidade da candidata Marina Silva, será que haverá espaçõ para un azarão? Nos resta torcer para que uma opção melhor nos seja dada.

Paulo_st
27-08-2018, 12:55 PM
Uma agência que recrutava influenciadores digitais brasileiros no Twitter virou o assunto da rede social no último domingo (26/8). Após a denúncia de uma das pessoas que colaboraram com o esquema, vários perfis de grande alcance no site foram ligados a postagens suspeitas — e ilegais sobre políticos.
Tudo começou com a usuária @pppholanda, que agora bloqueou o próprio perfil. Ela publicou uma série de capturas de tela de e-mails e grupos de WhatsApp mostrando que a agência Lajoy (que teria sido contratada por outra, a BeConnect) entrava em contato com perfis de alto número de seguidores com uma proposta: falar sobre temas e candidatos progressistas durante o período das Eleições 2018.
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Em seguida, o influenciador recebia instruções no e-mail com o tema e a pessoa a ser enaltecida de forma orgânica, com a linguagem original daquele perfil e sem qualquer indício de que a publicação foi patrocinada. Após postagens sobre Gleisi Hoffman (PT-PR) e Luiz Marinho (PT-SP), a próxima seria a respeito do atual governador do Piauí e candidato à reeleição, Wellington Dias, também do PT. Foi aí que a bomba estourou.

Segundo @pppholanda, a promessa original de que pautas progressistas seriam discutidas foi quebrada ao sugerir apenas candidatos do PT, sem deixar claro que a ação era vinculada ao partido. Ao não receber respostas da agência organizadora a respeito dos questionamentos, ela resolveu publicizar o esquema na rede social.

Rapidamente, várias publicações de perfis de alta relevância na rede foram descobertas fazendo elogios nada sutis a Wellington Dias — sendo que os autores não possuem qualquer relação com o Piauí. O assunto mais citado é uma iniciativa de levar internet via fibra óptica a mais cantos do estado.
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Várias das pessoas envolvidas rapidamente apagaram as postagens ou comunicaram que não sabiam que a ação era vinculada ao PT. Entretanto, outras capturas de tela confirmam que a iniciativa envolvia até mesmo o download de um app mobile do partido, o "Brasil feliz de novo".

A questão aqui é: um partido (ou uma agência contratada por ele) pode pagar influenciadores para fazer campanha? O artigo 24 d (http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral/normas-editadas-pelo-tse/resolucao-no-23-568-de-24-de-maio-de-2018-2013-brasilia-df)a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicada em 2017 é clara quanto a essa questão: "é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet, excetuado o impulsionamento de conteúdos, desde que identificado de forma inequívoca como tal e contratado exclusivamente por partidos políticos, coligações e candidatos e seus representantes".

Vamos ser sinceros, isto já vem sendo feito há muito tempo por determinados partidos políticos, mas a questão agora é que há fatos que provam. Vamos aguardar o o desenrolar.

Mike_Mike
28-08-2018, 12:07 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEE7Q1L7_L.jpgO candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, responsabilizou nesta segunda-feira o PT pelo rombo nas contas públicas do país e disse ser possível reequilibrá-las sem a necessidade de elevar impostos.

Em campanha em Pelotas, no Rio Grande do Sul, ao lado de sua candidata a vice, a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP), Alckmin disse que o Brasil vive um momento de encruzilhada entre o caminho das reformas e o "caminho do berro".

"A PEC do Teto não precisaria existir se não existisse o PT, que quebra o governo para ganhar eleição. Nós vamos para o sexto ano de déficit primário. Isso vai quebrar o país", disse Alckmin, de acordo com nota divulgada por sua campanha e referindo-se à emenda constitucional que limita por 20 anos o crescimento dos gastos públicos à inflação do ano anterior.

"As pessoas não acreditam que dá para cortar gasto. Acham que, sem aumentar imposto, não tem solução. Tem sim. Governante tem que zelar pelo dinheiro do povo", acrescentou o tucano a jornalistas após visitar um centro de atendimento a portadores de autismo.

O ex-governador de São Paulo voltou a tecer elogios à sua companheira de chapa e, sem citar diretamente o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, disse que o Brasil não vai mudar "no grito".

"Nosso país está em uma encruzilhada: ou trilha o caminho das reformas, ou o caminho do berro. Mas o Brasil não vai mudar no grito, com violência. Vai mudar com reformas, com diálogo", assegurou.

Com falta de carisma Alckmin, que vem encontrando dificuldades para engrenar nas pesquisas, aposta na propaganda eleitoral no rádio e TV, quando terá quase metade do tempo disponível. Bolsonaro lidera as pesquisas no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

bravomercado
29-08-2018, 12:42 PM
https://abrilveja.files.wordpress.com/2018/08/brasil-jair-bolsonaro-2.jpgO candidato do PSL a presidente, Jair Bolsonaro, foi entrevistado pelos Jornalistas William Bonner e Renata Vasconcelos da Rede Globo de televisão, durante a entrevista foram abordadas várias questões polêmicas, muitas dessas levantadas pelo candidato em comentários anteriores.

O candidato do PSL foi questionado pelo jornalista William Bonner sobre ter declarado que violência se combate com mais violência ainda. "Como o senhor acha que os brasileiros que vivem nessas comunidades dominadas por traficantes, que são vítimas desses tiroteios tão frequentes, como é que elas recebem uma afirmação como essa sua?"

O presidenciável defendeu "ir com tudo para cima deles" desde que moradores de comunidades estejam fora da linha de tiro. Para ele o policial que matar um infrator, não importa o número deve ser condecorado, e não processado, como é o que acontece na atualidade.
No entanto, um dos pontos mais polêmicos foi a questão salarial.

Bolsonaro foi confrontado pela jornalista Renata Vasconcellos com afirmações que fez em outros momentos, segundo as quais não teria o que fazer como presidente da República para mudar o quadro de diferença salarial entre homens e mulheres. Ela lembrou que o candidato já afirmou que não empregaria uma mulher com o mesmo salário de um homem, a mulher deve ganhar menos porque engravida. Segundo ela o presidenciável se solidariza pessoalmente com os empregadores que compartilham dessa desigualdade salarial. Como explicar isso às mulheres?.

Depois de começar responder, Bolsonaro disse que, "com toda a certeza" havia uma diferença de salário entre os dois jornalistas da bancada do JN. Nesse instante, William Bonner se dirigiu a Bolsonaro, mas Renata Vasconcellos interrompeu a ambos.
A jornalista se dirigiu ao candidato e disse: “Eu vou interromper vocês dois. Eu poderia, até como cidadã, e como qualquer cidadão brasileiro, fazer questionamentos sobre os seus proventos de Bolsonaro porque o senhor é um funcionário público, deputado há 27 anos e eu, como contribuinte, ajudo a pagar o seu salário. O meu salário não diz respeito a ninguém. E eu posso garantir ao senhor, como mulher: eu jamais aceitaria receber um salário menor que um homem que exercesse as mesmas funções e atribuições que eu. Mas agora eu vou devolver a palavra ao senhor, para o senhor continuar o seu raciocínio.”

O candidato afirmou que a solução para a desigualdade salarial entre homem e mulher tem de ser dada pelo Ministério Público do Trabalho e pela Justiça, já consta na CLT, isto não tem que ser resolvido pelo presidente de um país.

Ele afirmou que nunca defendeu a desigualdade, mas, como presidente, não terá "ingerência" sobre o Ministério Público do Trabalho. Se houver abuso, terá e deve ser reportado para os órgão responsáveis.

Quando indagado sobre geração de empregos, Bolsonaro fez referência ao que diz ter ouvido de empresários em palestras pelo Brasil – que a ampliação de direitos trabalhistas pode resultar em aumento do desemprego.

O jornalista William Bonner pressionou o candidato questionando se ele que, o mesmo acredita e já disse que para ter mais emprego, é preciso ter menos direitos trabalhistas. E pediu que o candidato explicasse quando no governo Bolsonaro, quais direitos trabalhistas os brasileiros deixarão de ter?.
O candidato respondeu:
“Eu tenho falado em todas as reuniões que eu faço há quase quatro anos, em palestras que no Brasil, que a classe empregadora – são os comerciantes, industriais, os empresários – têm dito o seguinte, eles têm dito seguinte: um dia o trabalhador terá que decidir entre menos direitos e emprego ou todos os direitos e desemprego. Por que isso? O custo no Brasil.”

Bonner questiona: "O senhor verbaliza o que dizem os empregadores, na condição de candidato à Presidência?" E Bolsonaro responde: "Sim, sim eu tenho falado para eles, você tem que demonstrar isso".

Dentre outras questões Bolsonaro afirmou que não entende de economia e que as decisões nessa área serão tomadas por Guedes. Bolsonaro já disse que Guedes será o ministro da Economia - ele pretende fundir os atuais ministérios da Fazenda e do Planejamento.
“É quase que um casamento. Eu estou namorando o Paulo Guedes há um tempo e ele a mim também. Nós, Bonner, somos separados. Até o momento da nossa separação, não pensamos em uma mulher reserva. Se isso vier a acontecer, por vontade dele, ou minha, paciência. O que eu tenho com ele é um compromisso enorme para o Brasil. Temos sim um filtro chamado Câmara e Senado. Nem tudo que ele quer ou que eu quero poderemos aprovar”, declarou.
"Quando nós nos casamos", disse, em referência a Guedes, "nós juramos fidelidade eterna". Ele afirmou que não crê em uma separação.
"Duvido que esse divórcio venha a acontecer. Se vier a acontecer, não será por um capricho meu ou um capricho dele", declarou.
Outros temas como família na política, Bolsonaro falou que é uma pessoa integra, nunca recebeu dinheiro de empresários para fins políticos, afirma que fez um trabalho reconhecido pelo povo como muito bom, se não aprovou projetos, evitou que projetos ruins fossem adiante, e, que os filhos que estão na política foram eleitos por meios legais.

Em relação a assuntos ligados a homofobia, Bolsonaro se desculpou pelas declarações, e disse que foram fortes, mas foi em momentos de temperatura alta em comissões e que quase houve vias de fato.

A intenção da emissora, que é criticada por muitos, é fazer com que o público conheça os candidatos, mas ainda há muito para acontecer, polêmicas a parte, muito água ainda vai rolar e, muitos podem cair nas pesquisas outros podem subir, vamos aguardar os fatos.

Fernando Maya
29-08-2018, 12:47 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEE7S0X6_L.jpgO presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira que o governo estuda limitar a entrada de venezuelanos a um determinado número por dia na fronteira em Roraima devido à crise provocada pelo grande influxo de pessoas que entram no Brasil a partir do país vizinho.

Segundo o presidente, o governo cogita distribuir senhas para limitar as entradas por dia na fronteira em Pacaraima, onde a crise imigratória ganhou contornos violentos depois que venezuelanos foram expulsos do acampamento que ocupavam, sendo forçados a fugirem de volta para o lado venezuelano.

Temer fez as declarações em entrevista à Rádio Jornal, de Pernambuco, um dia após determinar o uso das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem em Roraima.

O presidente afirmou que decidiu pelo uso dos militares porque as "coisas estavam caminhando para ritmo desagradável" em Roraima.

MasterMercados
29-08-2018, 01:10 PM
Polêmicas a parte Bolsonaro não é um mito, ainda precisa falar mais sobre seus projetos e plano de governo, além de se preparar mais para as entrevistas, a Globo tentou o tempo todo desestruturar o candidato, mas renata Vasconcelos como sempre, esclarecendo seu ponto de vista, excelente jornalista.

Não gosto do Bolsonaro, mas ninguém questiona o Lula ou outro candidato por comentários polêmicos, igualdade para todos.

MasterMercados
29-08-2018, 01:13 PM
Mão-de-Obra para o Brasil, mas em um país onde o desemprego ainda é grande, será que podemos receber tantos estrangeiros, mas certamente poderá contribuir para o crescimento da economia, são empreendedores, e tem uma visão diferente sobre o mercado de trabalho.

CSmercados
30-08-2018, 01:49 PM
Sem as mesuras do cargo de ministro que ocupa nos dias de semana como direito a carro com motorista, o pastor Ronaldo Fonseca chegou dirigindo seu próprio automóvel à Assembleia de Deus de Taguatinga no principal dia de culto da sua igreja na manhã de um domingo de agosto. Fiéis já acompanhavam a celebração conduzida por outros religiosos num templo grande, mas simples, com capacidade para 750 lugares e praticamente lotado.

O segmento evangélico registra um forte aumento no país, e essa parcela do eleitorado tem sido cada vez mais cobiçada nas eleições, com uma bancada que pretende crescer no Congresso Nacional no pleito deste ano. Fonseca estava lá para comandar o culto, mas não se furtou a falar de política.

Às 10h54, o pastor assomou ao centro do altar sozinho para pedir uma bênção ao "amigo" pastor Pedro Leite e fazer uma troça: "Pedro Leite é candidato a deputado distrital. Estou tão feliz, tão feliz, porque hoje se encerra o prazo de coligação, quem vai ser candidato, e eu graças a Deus não estou nem aí", disse.

"Glória a Deus!", replicaram os fiéis, uníssonos.

"Quero que vocês fiquem de pé e façam uma oração para ele. Ele vai ser candidato, sei que é uma luta, ser candidato não é fácil, um homem de princípios cristãos, precisa realmente estar ali representando e defendendo os ideais cristãos", disse Fonseca.

Com as mãos levantadas em direção a Pedro Leite, os fiéis ouviram a súplica de outro pastor para que Deus ajudasse o pastor a cumprir o propósito de chegar à Câmara Distrital para que o governo de Brasília seja bem fiscalizado e que o homem de Deus possa realizar essa tarefa.

"Amém!", replicou o público.

Ronaldo Fonseca chegou ao Palácio do Planalto numa jogada do governo Michel Temer para, entre outros objetivos, tentar atrair o apoio dos evangélicos para a candidatura presidencial do ex-ministro Henrique Meirelles (MDB).

Nomeado no fim de maio, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência dá expediente no 4º andar do Palácio do Planalto nos dias de semana. Aos domingos, religiosamente celebra cultos de manhã e à noite na igreja distante cerca de 27 quilômetros do centro de Brasília. Além disso, atua pelo projeto político de se manter influente com a eleição de aliados evangélicos.

O ministro, deputado licenciado e pastor, é um dos principais exemplos da atuação dos evangélicos na política. Apesar de fortemente fragmentado em igrejas e diversos partidos das mais variadas matizes ideológicas, o grupo tem de modo geral uma causa em comum: a defesa de pautas conservadores, como posições contrárias à legalização do aborto e união entre pessoas do mesmo sexo.

A participação do segmento no Congresso vem crescendo desde antes da Constituição de 1988, mas, apesar da agenda do grupo sempre ganhar ressonância nos meios de comunicação, está aquém da representatividade do segmento na população brasileira.

O último censo demográfico do país de 2010, portanto bastante defasado, aponta que os evangélicos são 42,2 milhões de brasileiros (22,2 por cento da população), ante a forte presença dos católicos, 123,2 milhões (64,6 por cento do total). Estimativas mais atualizadas, entretanto, dão conta de que os evangélicos hoje são 30 por cento da população brasileira --pesquisa Ibope de agosto de intenção ao Palácio do Planalto apontou 27 por cento da amostra como evangélica e 57 por cento, católica.

Na eleição à Presidência deste ano, entre os candidatos que lideram as pesquisas, apenas a ex-senadora Marina Silva (Rede) é declaradamente evangélica. Mas, segundo a maioria das lideranças do segmento ouvidas pela Reuters, o apoio dos evangélicos está pulverizado entre vários presidenciáveis.

Dados do Ibope mostram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) --que deve ter a candidatura barrada com base na Lei da Ficha Limpa-- e o deputado Jair Bolsonaro (PSL), católico casado com uma evangélica, como os preferidos do segmento, e Marina, de modo geral, num terceiro lugar.

Na Câmara dos Deputados, segundo o coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Takayama, do Partido Social Cristão (PSC), são cerca de 100 representantes (cerca de 20 por cento do total) --o número varia em função de afastamentos. No Senado, disse, são apenas 4 dos 81 senadores (somente 5 por cento das cadeiras).

Durante o culto naquela manhã de domingo, Fonseca fez questão de registrar que qualquer candidato que fosse à igreja seria abençoado. Este foi o único momento em que se falou de política durante o culto de quase duas horas, embora após a cerimônia o pastor Pedro Leite tenha sido abordado por lideranças religiosas ligadas a Fonseca para ajudar na campanha.

A Justiça Eleitoral está de olho nessa relação entre eleições e religião. Na semana passada, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que pedir votos em evento religioso durante a campanha configura abuso do poder econômico e cassou o mandato de dois parlamentares mineiros.

Aos 59 anos, Fonseca decidiu não se candidatar novamente nas eleições de outubro, após ter obtido dois mandatos de deputados federal --o último deles com 85 mil votos. Disse já ter cumprido sua "missão", mas admite trabalhar para emplacar Pedro Leite deputado distrital e o professor Marcos Pacco, que ocupou cargos no governo do Distrito Federal, na cadeira que ocupa na Câmara dos Deputados.

"Nosso segmento tem a tendência de escolher o representante que leva as demandas da instituição, do que a pessoa pensa na verdade, o seu pensamento político", disse Fonseca, em uma das entrevistas à Reuters em seu gabinete no Planalto.

CRESCIMENTO

Apesar de evidente nos últimos anos, a participação dos evangélicos na política é relativamente recente. Anteriormente avessos ao engajamento, a atuação começou a ganhar corpo pouco antes da Assembleia Nacional Constituinte, quando diferentes vertentes do segmento se organizaram para eleger parlamentares que defendessem seus valores, conforme a tese de doutorado em psicologia social pela PUC de São Paulo de Bruna Suruagy do Amaral Dantas, intitulada "Religião e Política: ideologia e ação da 'bancada evangélica' na Câmara Federal".

A pauta do grupo na ocasião --praticamente a mesma dos dias atuais-- girava em torno da "manutenção da família, união conjugal monogâmica e heterossexual, a proibição do aborto e do divórcio, a moral sexual e o combate à sexualidade", segundo a tese.

Após a Constituinte, o grupo continuou a trabalhar pela eleição de representantes no Congresso a fim de diminuir a hegemonia da Igreja Católica. Porém, a frente evangélica da Câmara só foi criada em 2003, no início do governo do então presidente Lula, e desde então tem sido renovada no começo de cada Legislatura.

É contra o que consideram baixa representatividade desse segmento religioso que Ronaldo Fonseca, Takayama e outras lideranças evangélicas têm feito um trabalho para ampliar a presença no Congresso, influenciar ou até participar do próximo governo, independentemente de quem seja o próximo presidente da República.

A estimativa de lideranças evangélicas é que haja um crescimento de 10 por cento do tamanho da bancada na Câmara dos Deputados em outubro. Apesar da atuação coesa no Congresso, não há um plano de ação conjunta entre as igrejas para maximizar o desempenho eleitoral --em alguns casos, há disputas pelo mesmo eleitorado.

Ronaldo Fonseca disse que a Assembleia de Deus --a maior representante evangélica no país, com cerca de um terço do total-- pretende eleger um deputado federal em cada uma das 27 unidades da Federação. Foram 24 na eleição passada, afirmou.

Na capital do país, o grupo quer eleger Pacco, do Podemos, para a Câmara dos Deputados, mas ele provavelmente terá que disputar os votos evangélicos com Julio Lopes, do PRB, o deputado distrital mais votado na eleição passada.

"Ele (Ronaldo) deixou a vida parlamentar e trabalha para transferir o capital político para mim. Estamos caminhando aí para juntar esse capital político", afirmou Pacco.

"O voto evangélico, cristão, será decisivo na minha eleição", atestou o candidato, que ficou na suplência na eleição passada buscando eleitores no nicho dos preparatórios para concursos públicos, e agora se intitula candidato do segmento evangélico.

Pacco admite estar fazendo uma série de agendas "casadas" com lideranças religiosas com Fonseca em busca de apoios.

A professora Maria das Dores Campos Machado, especialista em sociologia da religião pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destacou que muitos dos parlamentares evangélicos detêm títulos eclesiásticos e, dessa forma, são mais comprometidos com as doutrinas, ao contrário de representantes católicos no Legislativo.

"As igrejas lançam essas pessoas porque é mais fácil mantê-las sob controle do que um leigo", disse Maria das Dores.

FINANCIAMENTO

Para as eleições de outubro não há um padrão de financiamento de candidatos evangélicos no país. Os entrevistados pela Reuters dizem que vão buscar doações de aliados e contam principalmente com recursos do chamado fundo eleitoral, recurso público criado para custear as campanhas.

O PRB, legenda mais identificada com uma igreja do segmento, a Universal do Reino de Deus, terá quase 70 milhões de reais para bancar todas as disputas.

Procurada pela Reuters, a Receita Federal somente divulgou a arrecadação de todas as igrejas, sem discriminar por segmento religioso. Elas arrecadaram ano passado cerca de 531 milhões de reais, ante 536 milhões de reais em 2016 e 461 milhões de reais em 2015.

Ou seja, 1,5 bilhão de reais em arrecadação que envolve, principalmente, algumas retenções tributárias, como o Imposto sobre a Renda retido na fonte do trabalho dos empregados, PIS sobre folha e recolhimentos tributários daquilo que não é considerado atividade das entidades. Nessa conta não entra a receita das igrejas com dízimos, por exemplo.

Ninguém diz que contará com o respaldo financeiro de integrantes da igreja, ainda mais diante da proibição do financiamento das campanhas por empresas.

Pacco disse que estima gastar 300 mil reais na campanha --o teto legal de despesas para a sua campanha é de 2,5 milhões de reais. Ele espera contar com recursos do fundo eleitoral previstos para o Podemos, partido ao qual é filiado, mas que ainda não informou quanto vai disponibilizar para a disputa, e doações de pessoas próximas.

"Vai ser uma campanha franciscana", disse Pacco, que também fará uma vaquinha eletrônica para garantir um suporte financeiro.

Segundo a professora da UFRJ, candidatos a cargos eletivos evangélicos partem de uma vantagem em relação aos demais por contarem com uma estrutura institucional de apoio, mesmo que não haja apoio financeiro às campanhas.

"Essas candidaturas são trabalhadas com muita antecipação", disse a professora, citando, por exemplo, o endosso de lideranças religiosas aos candidatos e o uso de rádios para torná-los conhecidos.

Marketlady
30-08-2018, 01:51 PM
Já foi e é comprovado que política e religião não caminham juntos. Marcelo Crivela é um bom exemplo disso, eles defendem muito os direitos deles e se esquecem que precisam governar para o povo e para um país melhor.

bravomercado
31-08-2018, 01:02 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXNPEE4K1B2_L.jpgJair Bolsonaro, do PSL, se manteve na liderança da intenção de votos, com 21%, segundo a mais recente pesquisa da XP Investimentos-Ipespe divulgada hoje (31). Esse cenário considera Fernando Haddad candidato do PT, com apoio de Lula. Com isso, Haddad fica em segundo lugar efetivo, com 13% de intenção de votos. Já a porcentagem de quem quer votar nulo é de 24%.

Ciro Gomes, do PDT, e Marina Silva, da REDE, estão empatados com 10%. Como a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, considera-se um empate técnico entre eles e o candidato do PT. Já na retaguarda temos Geraldo Alckmin, do PSDB, com 8% de intenção de votos.

Alvaro Dias, do PODEMOS, e João Amoêdo, do NOVO, estão com 4%. Já os outros candidatos (Meirelles, Boulos, Vera Lucia, Eymael, Daciolo e João Goulart Filho) estão na casa dos 1% ou 0%.

É importante notar que esse cenário coloca Haddad como o candidato que recebe o apoio de Lula. No cenário onde Haddad é apenas Haddad, o petista tem apenas 6% das intenções de voto, empatando com Alckmin e Ciro e ficando atrás de Marina Silva.
Paraná Pesquisa mostra Bolsonaro à frente em SP

Em São Paulo, Bolsonaro já bate o ex-presidente Lula na pesquisa conduzida pela Paraná Pesquisas com dois mil eleitores de São Paulo durante os dias 25 a 30 de agosto de 2018. A margem estimada de erro é de aproximadamente 2%. No segundo cenário, sem Lula, Bolsonaro tem 23,1% e Geraldo Alckmin 17%.
João Amoêdo cresce em todos os cenários, aponta pesquisa XP/Iespe

O candidato liberal João Amoêdo (Novo) cresceu em todos os cenários na pesquisa à presidência coordenada pela XP Investimentos e o Iespe.

A intenção de voto espontânea subiu de 1% para 3%. Em todos os outros cenários ele apresentou 4%. Lula, Marina Silva e Ciro Gomes também cresceram dentro da margem de erro.

Fernando Maya
03-09-2018, 12:49 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEE8210K_L.jpgO candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, prometeu nesta segunda-feira que, se eleito, o governo federal arcará com metade do preço do botijão de gás para 8,3 milhões de famílias carentes, a um custo anual de 2 bilhões de reais.
"Nós vamos pagar metade do valor do gás de botijão. Vamos estabelecer uma forma de fazê-lo e metade do valor do gás de botijão será pago pelo governo. Para quem? Para todas aquelas famílias que estão na tarifa social de energia elétrica", disse o tucano a jornalistas após participar de reunião de seu programa de governo no centro de São Paulo.
"Vai ficar em menos de 2 bilhões de reais. E aí vem a pergunta, de onde vem o dinheiro? Nós vamos fazer um ajuste fiscal muito forte. O que tem de espaço no governo para poder cortar gastos é enorme na área federal", assegurou Alckmin, que tem prometido zerar em dois anos o déficit primário, atualmente na casa dos 140 bilhões de reais.
A elevação do preço do gás de cozinha, consequência da elevação da cotação do petróleo no mercado internacional, tem sido uma das principais reclamações das famílias, e muitas delas têm recorrido à lenha para cozinhar.
"Governar é escolher. Nós temos ainda uma população muito pobre que precisa do apoio e a melhor maneira de fazê-lo é garantindo a ela uma alimentação de melhor qualidade, os insumos básicos, aquilo que é essencial para a família."

CSmercados
04-09-2018, 01:01 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXMPEE2P1J3_L.jpgO ministro Sergio Banhos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ordenou a suspensão de propagandas do PT na televisão, que, no entendimento do magistrado, confundem o eleitor ao não explicar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é o candidato do partido.

Ele atendeu a pedido de liminar feito pelo Partido Novo, e estipulou multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento.

A propaganda questionada foi do tipo inserção, peça de 30 segundos veiculada durante a programação das emissoras de TV. Nela, Lula aparece durante os primeiros dez segundos exaltando seu governo. Em seguida, o vice da chapa, Fernando Haddad, surge e diz que quer “trazer o Brasil de Lula de volta”.

Banhos aceitou os argumentos do Novo de que a propaganda possui a “clara intenção” de “confundir o eleitor” ao fazê-lo crer que Lula continua na disputa ao Palácio do Planalto, afrontando decisão do TSE, que, na madrugada do último dia 1º, proibiu o ex-presidente de participar de qualquer ato de campanha na condição de candidato.
Argumentação

“Ao tempo em que a propaganda inicia-se com uma fala de Luiz Inácio Lula da Silva fazendo menção aos seus anos de governo, prossegue com a de Fernando Haddad não explicitando a sua condição de vice, nem sequer na legenda, mas, noutro passo, enaltecendo o governo Lula, prometendo trazer aos cidadãos o “Brasil de Lula de Volta”, sem esclarecer, como deveria, que Luiz Inácio Lula da Silva, por decisão do TSE, não pode ser candidato à Presidência da República”, escreveu o ministro.

Trata-se da terceira decisão do TSE suspendendo propagandas do PT que usam a imagem de Lula. As anteriores foram proferidas pelos ministros Luís Felipe Salomão, em relação ao horário eleitoral no rádio, e Carlos Horbach, que decidiu sobre o horário na TV. Ambos também estipularam multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento.

As propagandas do PT que foram suspensas foram ao ar nos dias 1º e 2 de setembro. Em sua defesa, o partido alega ter recebido um tempo “exíguo” desde a rejeição da candidatura de Lula até o início da propaganda de rádio e TV para adequar suas peças, que já estavam produzidas.

Paulo_st
04-09-2018, 04:42 PM
https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/c3/2018/08/10/9ago2018---candidatos-participantes-do-primeiro-debate-com-presidenciaveis-nas-eleicoes-de-2018-realizado-pela-tv-band-1533883321841_615x300.jpg Resultados de pesquisas eleitorais e supostas denúncias sobre candidatos deixam o dólar e a Bolsa de Valores agitados, a tendência é que essa tensão aumente até outubro, com a proximidade das eleições para presidente da República.
A definição de quem comandará o país nos próximos quatro anos favorece a especulação não somente no câmbio como na bolsa de valores. Muitos desses boatos, na maioria das vezes não têm fundamento, geralmente fazem, alguns perder e outros ganharem dinheiro.

Vamos ficar neste cenário até o fim das eleições 2018, os grandes participantes do mercado “players” jargão de mercado, preferem reduzir a sua exposição ao risco, vendendo ativos e buscando proteção contra uma eventual desvalorização do real comprando dólar. Aqueles que possuem um perfil mais especulativo aproveitam, para ganhar dinheiro em prazos mais curtos, eles utilizam a volatilidade para operar , comprar e vender ativos financeiros rapidamente, em geral operações de compra e venda no mesmo dia, é o que chamamos de daytrade.

Já os investidores menos experientes , pessoas físicas por exemplo, podem se assustar como os boatos, como por exemplo, salto na cotação do dólar ou queda de preços de ativos financeiros , que os levam a tomar uma decisão errada e consequentemente a perder dinheiro.

A chave para tudo isso, é informação confiável, pois estas são a matéria prima do mercado, e, é com base nelas que os preços de ativos variam, segundo opinião de analistas financeiros. É preciso ter cautela, pois em tempos de eleições o fluxo de informações aumenta consideravelmente, pesquisas, debates na mídia, fake news, são divulgados intencionalmente para provocar oscilações nos preços, enquanto poucos faturam com o boato, muitos perdem dinheiro.
Portanto, em épocas de incertezas, lançar um boato no mercado é uma forma de especular. Quem tiver uma boa informação e conseguir tirar proveito dela terá ouro nas mãos e vai ganhar muito dinheiro.

CSmercados
05-09-2018, 12:50 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXMPEE151XE_L.jpgParece que a saga não parece ter fim, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou na noite de ontem (4/09) com dois recursos, um no Supremo Tribunal Federal (STF) e outro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para tentar mantê-lo na disputa pelo Palácio do Planalto.
É que na semana passada o plenário do TSE decidiu - por 6 votos a 1 - barrar a candidatura de Lula, por julgá-lo inelegível pelos critérios da Lei da Ficha Limpa, pois o ex-presidente foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro na segunda instância da Justiça Federal.
A Corte eleitoral deu até 11 de setembro para que o PT substitua Lula na cabeça de chapa.
O recurso da defesa protocolado no TSE tem cerca de 180 páginas e insiste na tese sobre decisão de um comitê da Organização das Nações Unidas - ONU - que permitiria a Lula disputar as eleições.
A apelação deve ser analisada primeiro pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber.
Recurso ao STF
Se ela considerar que há questão constitucional a ser esclarecida, deve encaminhar o recurso de Lula ao Supremo, onde deve ser discutido em plenário.
Antes, porém, deve ter sua plausibilidade novamente analisada por um relator, ainda a ser sorteado entre sete dos 11 ministros do STF. Três deles – a própria Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin – ficam excluídos do sorteio por serem também ministros do TSE, conforme prevê o regimento interno do STF.
Em outra frente, a defesa de Lula entrou com novo pedido no STF para que suspenda os efeitos da condenação contra o ex-presidente, o que permitiria que ele dispute as eleições.
O argumento é o de que o processo ainda não transitou em julgado, isto é, ainda pode ser alvo de novas discussões em instâncias superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o próprio Supremo.
Lula está preso desde 7 de abril na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde cumpre pena 12 anos e um mês imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) no caso do triplex no Guarujá, em São Paulo.
A questão que fica no ar é, será que Lula será candidato? Mesmo com tantas condenações e processos? Vamos aguardar a decisão do STF.

bravomercado
06-09-2018, 12:45 PM
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda tem duas principais frentes jurídicas para tentar ser candidato ao Palácio do Planalto após a decisão da madrugada desta quinta-feira do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que rejeitou pedido do petista para concorrer à eleição de outubro.

A principal aposta da defesa do petista é o recurso que está nas mãos do ministro Celso de Mello, o decano do STF, e que tenta reverter a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da madrugada do sábado que barrou a candidatura dele com base na Lei da Ficha Limpa.

Nesse pedido, os advogados do ex-presidente querem uma liminar para que o petista tenha direito a realizar todos os atos de campanha, como participar do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV e ter seu nome na urna até o julgamento do mérito do recurso que apresentaram em que contestam a decisão do TSE de recusar a candidatura de Lula.

A base do pedido é a Lei das Eleições e a recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU do mês passado favorável à manutenção dos direitos políticos do ex-presidente, inclusive de permanecer na disputa ao Planalto.

Por 6 votos a 1, o TSE retirou o ex-presidente do páreo e entendeu que a recomendação do comitê da ONU não tem efeito vinculante no país, porque o governo brasileiro ainda não ratificou o tratado referente ao colegiado.

No pedido que está com Celso de Mello, a defesa do ex-presidente alega que é necessária uma decisão do STF logo sob risco de dano irreparável. O argumento é que o TSE definiu que a coligação presidencial encabeçada pelo PT tem de substituir o candidato a presidente até o dia 11 de setembro.

Outra frente ainda em aberto para os advogados de Lula está com a presidente do TSE, ministra Rosa Weber. Eles pediram que a ministra dê um efeito suspensivo à decisão do TSE que rejeitou a candidatura de Lula, o que, na prática, permitiria ao petista voltar à disputa.

Esse caminho é tido como improvável porque Rosa Weber deu um dos seis votos para barrar a candidatura do ex-presidente com base no fato de que o petista foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no processo do tríplex do Guarujá (SP).

CHANCE REMOTA

Há uma possibilidade, ainda que remota, de reversão da decisão desta madrugada de Fachin que rejeitou liminar para Lula permanecer candidato. O ministro do STF pode ser provocado a reconsiderar a decisão sozinho ou levá-la para nova apreciação da 2ª Turma ou do plenário da corte.

Fachin era tido como uma esperança de tomar uma decisão a favor do ex-presidente por ter sido o único voto no TSE a favor da candidatura do petista. Ele considerou que a recomendação da ONU obrigaria o país a segui-la e, portanto, Lula teria o direito a voltar a concorrer.

Mas, na recente decisão no STF, o ministro entendeu que não era o caso de conceder a liminar porque o recurso tentava suspender os efeitos da condenação pelo TRF-4 --o que, por tabela, teria impacto na decisão do TSE. Fachin destacou que a recomendação do comitê da ONU não fazia qualquer referência expressa à condenação pelo tribunal regional.

"Em outras palavras, o comitê não suspendeu a condenação referente ao acórdão do TRF-", disse Fachin na decisão desta madrugada, destacando o fato de que o pedido para reverter decisão do TSE é o que está com Celso de Mello.

Fachin também não considerou ser plausível dar uma liminar para suspender os efeitos da condenação do TRF-4, baseado no entendimento consolidado do STF contrário a esse tipo de decisão.

Isso não significa, porém, que o arsenal da defesa do ex-presidente tenha se esgotado. Os advogados de Lula têm dito que vão tentar garantir a possibilidade de ele concorrer até às últimas consequências. Antes de ter o nome barrado pelo TSE, o petista --mesmo preso desde abril pela condenação no processo do tríplex-- liderava todas as pesquisas de intenção de voto ao Planalto.

bravomercado
06-09-2018, 12:53 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXNPEE4D0Q7_L.jpgA Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estão avançando nas discussões para fortalecer o acordo financeiro "stand-by" de 50 bilhões de dólares do fundo ao país, com o objetivo de "concluir o mais rapidamente possível", disse o porta-voz do FMI, Gerry Rice, nesta quinta-feira.

"Estão sendo feitos progressos nessas discussões, que agora continuam no nível técnico e, novamente, sobre como fortalecer ainda mais o programa das autoridades argentinas, que é apoiado pelo FMI", disse Rice em uma entrevista coletiva regular ao FMI, acrescentando que autoridades argentinas ainda estão em Washington para as negociações.

Rice repetiu a declaração da diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, de que o objetivo comum do FMI e da Argentina é "chegar a uma rápida conclusão para apresentar uma proposta à diretoria do FMI".

Marcus Moreira
06-09-2018, 07:06 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXMPEE5H1T8_L.jpgO candidato Jair Bolsonaro deixou o centro cirúrgico da Santa Casa de Juiz de Fora e está fora de perigo imediato de morte. O ferimento foi mais grave do que o inicialmente divulgado na imprensa e pelo seu filho no Twitter.

Segundo nota do hospital, o presidenciável teve perfurações em artéria mesentérica que leva sangue ao intestino, além de lesões ao órgão. Durante o procedimento, Bolsonaro recebeu transfusão de sangue. Os danos estão sendo tratados pela equipe cirúrgica, ele não possui hemorragia. O quadro é grave, porém estável, e Bolsonaro não deverá ser transferido hoje e foi levado ao CTI.

Seu filho Flávio Bolsonaro, afirmou que o candidato perdeu muito sangue e chegou com pressão de 10 por 3 no hospital.

"Infelizmente foi mais grave que esperávamos. A perfuração atingiu parte do fígado, do pulmão e da alça do intestino. Perdeu muito sangue, chegou no hospital com pressão de 10/3, quase morto... Seu estado agora parece estabilizado. Orem, por favor!" - Flavio Bolsonaro

Jair Bolsonaro foi esfaqueado enquanto fazia campanha na tarde desta quinta-feira em Juiz de Fora (MG). Ele era carregado por apoiadores quando o agressor se aproximou e o atacou. O suspeito foi preso.

Os presidenciáveis condenaram o ataque contra Bolsonaro e pediram investigação rápida e punição do responsável.
Até o momento não se pode ter certeza se o agressor pertence a algum partido político, como divulgada em alguns sites de notícias. O STF repudia o ataque ao presidenciável.

bravomercado
11-09-2018, 02:04 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXMPEE6H1M4_L.jpgO crescimento de Fernando Haddad (PT) na pesquisa Datafolha publicada na segunda-feira (10), que passou de 4% para 9%, mostra que o candidato petista está recebendo votos de Lula e “é muito competitivo para estar em um possível segundo turno”, analisa o Credit Suisse em um relatório enviado a clientes hoje (11).

Os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT) cresceram em relação à última pesquisa realizada em 20 e 21 de agosto, passando de 22% para 24% e de 10% para 13%, respectivamente. Marina Silva (REDE) caiu de 16% para 11%, Geraldo Alckmin (PSDB) subiu de 9% para 10% e Fernando Haddad foi de 4% a 9%. Eles estão tecnicamente empatados, conforme margem de erro de dois pontos percentuais que pode oscilar para baixo ou para cima. A margem de confiança da pesquisa é de 95%.

“Outro destaque é o desempenho de Ciro Gomes, que viu um aumento significativo em suas intenções de voto no primeiro turno e é o candidato mais competitivo para um possível segundo turno, segundo a pesquisa Datafolha. Por outro lado, os números de intenção eleitoral para Marina Silva e Geraldo Alckmin sugerem algum enfraquecimento em comparação com as pesquisas anteriores”, destacam Leonardo Fonseca e Lucas Vilela, que assinam a análise.

Alckmin: chance “muito fraca”

Eles pontuam que as intenções de voto de Marina Silva no primeiro turno diminuíram acentuadamente nos últimos meses, enquanto que em um possível segundo turno, ela perdeu competitividade em comparação com os principais concorrentes. Geraldo Alckmin viu um leve aumento em sua intenção de voto no primeiro turno (1 ponto percentual), apesar de ter uma forte estrutura de campanha. “Embora o cenário ainda esteja indeciso, a perspectiva de que o candidato do PSDB esteja em segundo turno está se tornando muito fraca”, diz o banco.

bravomercado
11-09-2018, 02:06 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEE8A14V_L.jpgO presidente chinês Xi Jinping disse nesta terça-feira que a Rússia e a China deveriam trabalhar juntas na oposição ao protecionismo comercial e o que ele chamou de abordagens unilaterais para problemas internacionais, uma referência velada à política exterior dos Estados Unidos.

Xi falou durante uma coletiva de imprensa em Vladivostok depois de negociações com o presidente russo, Vladimir Putin, antes de um fórum econômico.

Xi, cujo país está no meio de um confronto crescente com os Estados Unidos, não mencionou Washington, mas seus comentários deixaram claro que ele estava se referindo aos EUA e o que Moscou e Pequim consideram como unilateralismo inaceitável.

"Em uma situação internacional em rápida mudança com instabilidade e imprevisibilidade crescentes, a cooperação entre a Rússia e a China assume ainda mais importância", disse Xi, de acordo com uma transcrição no site do Kremlin.

"Juntamente com a comunidade internacional, vamos avançar em soluções políticas para problemas atuais, conflitos, defender firmemente os objetivos e princípios da carta da ONU, juntos contra o unilateralismo e protecionismo comercial, e avançar em um novo tipo de relações internacionais."

Fonte: Reuters

Mpaiva
11-09-2018, 06:57 PM
Geraldo Alckimin é um cadndiato sem carisma, tem que trabalhar mais para conquistar os eleitores, em meio a propostas abusurdas como por exemplo a de Ciro Gomes, sobre retirar totalment os juros das dividas para que sekm pagas, até ai td bem, mas será que não vai incentivar a inadimplência, e uma restrição por parte das instituições de crédito?Fica a dúvida.a

CSmercados
12-09-2018, 12:19 PM
O Instituto Ibope divulgou hoje (11) nova pesquisa de intenção de votos para os candidatos a presidente. De acordo com a pesquisa, Jair Bolsonaro(PSL) tem 26% das intenções de voto. Na sequência, há quatro candidatos tecnicamente empatados disputando o segundo lugar: Ciro Gomes (PDT) com 11%; Marina Silva (Rede), 9%; Geraldo Alckmin (PSDB), 9%; e Fernando Haddad (PT), 8%.
Após esse grupo, seguem tecnicamente empatados com 3% das intenções de voto: Alvaro Dias (Podemos); João Amoêdo (Novo); e Henrique Meirelles (MDB). Vera Lúcia (PSTU) e Cabo Daciolo (Patriota) foram indicados por 1% dos eleitores.
Brancos e nulos são 19% e 7% não sabem em quem votar
Segundo o Ibope, Guilherme Boulos (PSOL), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram. O percentual de votos em branco ou nulos é de 19%. Sete por cento dos entrevistados não sabem ou não quiseram responder.
Entre as duas pesquisas Álvaro Dias e João Amoêdo mantiveram 3% das intenções de voto, e Henrique Meirelles oscilou de 2% para 3%. A proporção de votos nulos ou em branco caiu de 21% para 19%. O percentual de quem não sabe ou não quis declarar a intenção de voto manteve-se em 7%.
A pesquisa tem margem de confiança de 95%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos de cada resultado apurado.
Pesquisa pós-atentado
A pesquisa foi feita entre 8 e 10 de setembro, dois dias após o ataque a faca contra Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG). Foram ouvidos 2.002 eleitores. Não foi informado o número de municípios. Conforme registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a pesquisa é iniciativa do próprio Ibope Inteligência Pesquisa e Consultoria Ltda e tem o número BR-05221/2018.
Ciro e Marina caem e Haddad sobe
Os resultados obtidos pela pesquisa foram comparados com os dados colhidos no levantamento realizado entre 1º e 3 de setembro pelo Ibope. Na comparação, Bolsonaro oscilou de 22% para 26%. Ciro Gomes caiu de 12% para 11% e Marina de 12% para 9%. Geraldo Alckmin manteve-se com 9% das intenções de voto e Fernando Haddad subiu de 6% para 8%.
Entre as duas pesquisas, Álvaro Dias e João Amoêdo mantiveram 3% das intenções de voto, e Henrique Meirelles oscilou de 2% para 3%. A proporção de votos nulos ou em branco caiu de 21% para 19%. Vera Lúcia manteve 1% das intenções de voto nas duas pesquisa. Cabo Daciolo subiu de 0% para 1%. Já Guilherme Boulos e João Goulart Filho passaram de 1% para sem pontuar. Eymael não pontuou nas duas pesquisas.
O percentual de quem não sabe ou não quis declarar a intenção de voto manteve-se em 7%.
A rejeição de Bolsonaro diminui

Jair Bolsonaro manteve a maior taxa de rejeição: 41%, três pontos percentuais abaixo do verificado na pesquisa anterior, diferentemente da pesquisa do Datafolha, na qual a rejeição ao candidato do PSL cresceu. A rejeição de Marina Silva caiu de 26% para 24%. Fernando Haddad manteve a taxa em 23%; enquanto Geraldo Alckmin teve queda de 22% para 19% e Ciro Gomes teve diminuição de 20% para 17%.
Henrique Meirelles, Cabo Daciolo e Eymael reduziram a rejeição de 14% para 11%. Guilherme Boulos e Vera Lúcia registraram queda de 13% para 11%.
João Amoêdo tem 10% de taxa de rejeição, dois pontos percentuais abaixo do verificado anteriormente. Álvaro Dias tem 9% de rejeição, quatro pontos percentuais menor que o observado antes. João Goulart Filho diminui a rejeição de 11% para 8%.
Dois por cento dos entrevistados disseram que não rejeitam (1% no levantamento anterior) e 11% não souberam ou preferiram não opinar (10% na pesquisa anterior).
No 2º turno, Bolsonaro só ganha de Haddad
O Ibope ainda projetou quatro cenários para o 2º turno. Em eventual disputa entre Ciro Gomes e Jair Bolsonaro, o candidato do PDT teria 40% das intenções de voto e o presidenciável do PSL teria 37%. O percentual de brancos e nulos é de 18% e 4% não quiseram opinar. Na comparação com a pesquisa anterior, a diferença entre os dois candidatos caiu de 11 para três pontos percentuais.
No segundo cenário, Geraldo Alckmin tem 38% das intenções de voto e Jair Bolsonaro, 37%. O percentual de brancos e nulos é de 21% e 4% não quiseram opinar. No levantamento anterior, a vantagem do ex-governador de São Paulo era de nove pontos percentuais e reduziu para um ponto percentual.
Em um hipotético confronto no 2º turno, Marina Silva e Jair Bolsonaro ficariam empatados com 38% das intenções de voto. O percentual de brancos e nulos é de 20% e 4% não quiseram opinar A diferença na pesquisa anterior era de dez pontos percentuais em favor da candidata do Rede.
Na disputa entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, a vantagem é para o deputado federal e ex-capitão do Exército. Bolsonaro venceria com 40% das intenções de voto contra 36% do petista. O percentual de brancos e nulos é de 19% e 5% não quiseram opinar. No mesmo cenário medido na pesquisa anterior, Bolsonaro venceria com um ponto percentual (37% a 36%).
As informações são da Agência Brasil.

Jane_st
12-09-2018, 02:06 PM
Acho que essas pesquisas só refletem o momento, tudo pode mudar, infelizmente para melhor ou pior. Não temos boas escolhas no momento, os mais conhecidos sempre lideram, candidatos com novas ideias que realmente representam o novo como o João Amoedo por exemplo, não tem muito espaço. Como eleitores, temos o direito de conhecer todos, sensacionalismo a parte, e tentar escolher o menos pior. Enfim, é nossa realidade.

Paulo_st
13-09-2018, 12:56 PM
O polêmico candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, voltou a atacar nesta quinta-feira o concorrente do PT ao Palácio do Planalto, Fernando Haddad, a quem criticou por não ter garra para enfrentar o atual momento político da vida brasileira em que o país enfrenta, segundo o pedetista, a ameaça de um "fenômeno protofascista".

Depois que Haddad foi confirmado na terça-feira pelo PT como substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na chapa presidencial do partido, Ciro tem feito críticas ao ex-prefeito de São Paulo, com que disputa uma mesma fatia do eleitorado.

Ao mesmo tempo em que evita atacar diretamente Lula, que liderava as pesquisas de intenção de voto até ser barrado de concorrer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na Lei da Ficha Limpa, Ciro tem tentado enfraquecer a candidatura de Haddad.

"Ele não conhece o Brasil, não tem experiência, ele não tem a garra necessária nesse momento difícil da vida brasileira, em que nós estamos na véspera de um fenômeno protofascista, e esse fenômeno protofascista é uma ameaça real ao Brasil", disse Ciro a repórteres, em uma aparente referência velada ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que lidera as pesquisas para a eleição de outubro.

"A gente não pode brincar, chamar a nação para dançar à beira do abismo, só essa é a minha preocupação", afirmou o candidato do PDT, ressaltando que pessoalmente é amigo e tem carinho por Haddad.

Ciro afirmou que suas críticas a Haddad se tornaram "a intriga do momento", mas garantiu que só se manifesta sobre o adversário quanto questionado pela mídia, uma vez que está focado em "propor soluções para o Brasil".

O candidato, que participou do ciclo de reuniões na Academia Brasileira de Ciências, no centro do Rio de Janeiro, para apresentar propostas para as áreas de ciência, tecnologia e inovação, disse que pretende destinar uma fatia de 2 por cento do PIB para esse setor.

"O objetivo é buscar algo ao redor de 150 bilhões de reais, que para um país como o nosso é um objetivo modesto, não é um objetivo improvável de ser alcançado, o problema nosso é que nós destruímos as contas públicas brasileiras", afirmou.

Segundo Ciro, é possível atingir esse valor de investimento por meio de um conjunto de ferramentas com recursos do orçamento público e de fundos setoriais, além de estímulos ao investimento privado em ciência e tecnologia.

Paulo_st
14-09-2018, 01:23 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXMPEE5H1T8_L.jpgA 17ª rodada da pesquisa da corretora XP Investimentos, feita pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipesp) de 10 a 12 de setembro, mostrou um aumento das intenções de voto e uma queda da rejeição de Jair Bolsonaro, do PSL, após o atentado a faca em Juiz de Fora. Os dados mostram também forte queda de Marina Silva, da Rede, que estaria praticamente fora da disputa. E a estagnação de Geraldo Alckmin, do PSDB, que também vai se distanciando dos lideres e do segundo turno.
O levantamento mostra que 59% dos 2.000 eleitores entrevistados por telefone estão interessados na eleição e surpreendentes 99% ficaram sabendo do atentado contra com Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência. A forte repercussão do evento levou também 24% dos entrevistados a dizer que o ataque a faca contra o candidato aumentou a vontade de votar nele. Nesta semana, 40% disseram acreditar que Bolsonaro será vitorioso.

Aumenta voto espontâneo em Bolsonaro
Segundo a pesquisa, a intenção de voto espontânea (aquela em que o entrevistador pergunta em quem o entrevistado votaria, para que ele fale de memória) em Bolsonaro subiu de 16% para 20%. Nos cenários em que uma lista de candidatos foi apresentada, o candidato do PSL sobe de 23% para 26% e de 20% para 23% quando o candidato do PT, Fernando Haddad, aparece apoiado pelo ex-presidente Lula. A taxa de rejeição de Bolsonaro, que aumentou por sete semanas consecutivas, caiu de mais de 60% para 57%, provavelmente por conta do atentado.

Nas simulações da segundo turno, porém, ele perde para Geraldo Alckmin, do PSDB, e Marina Silva, da Rede, mas a diferença caiu de 4 pontos percentuais para 1 ponto em ambos os casos, indicando um empate técnico. Enquanto ele ainda bate Fernando Haddad, do PT, por 40% a 38%, a distância agora diminuiu de 3 para 2 pontos percentuais, também um empate.

Haddad recebe 25% dos votos de Lula
Segundo a XP, os eleitores parecem ter percebido que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não poderá concorrer e, com isso, sua intenção de voto espontânea caiu de 18% para 9%, enquanto a de Haddad subiu para 5%. O candidato agora oficial do PT recebe 25% dos eleitores espontâneos de Lula no cenário com uma lista, um número que aumenta para 48% quando ele é identificado como apoiado por Lula.

Indicação de Lula faz Haddad chegar a 16%
Haddad também subiu em todos os cenários da primeira e segunda rodada, passando de 8% para 10% das intenções estimuladas. Já quando ele é apresentado como candidato apoiado por Lula, Haddad sobe de 14% para 16% e fica em segundo lugar, atrás de Bolsonaro, com 23% das intenções.

Ciro avança, mas empate técnico com Alckmin continua
Ciro avançou um ponto percentual em todos os cenários da primeira rodada, passando de 11% para 12% na pesquisa estimulada e de 10% para 11% quando Haddad é apresentado como candidato de Lula. Já Alckmin permanece estável, em 9%, no cenário estimulado e sobe de 8% para 9% no cenário de Lula apoiando Haddad. Marina caiu em ambos os cenários, de 11% para 8% na pesquisa estimulada e de 8% para 6% quando Haddad recebe o apoio de Lula.

Marcus Moreira
17-09-2018, 11:57 AM
O candidato Jair Bolsonaro (PLS) alcançou 28,2% e segue na liderança das intenções de voto, segundo pesquisa da CNT/MDA divulgada na manhã desta segunda-feira. O capitão se recupera no hospital após sofrer um ataque a faca na semana retrasada.
O principal destaque da pesquisa é a força de Fernando Haddad, que virou o cabeça da chapa do PT na terça-feira após o ex-presidente Lula ser declarado inelegível pelo TSE. O ex-prefeito de São Paulo disparou para 17,6% e assumiu o segundo lugar isolado, deixando para trás a posição que era dividida entre Ciro e Marina.
Ciro (PDT) passou para a terceira posição com 10,8% de intenção de votos, enquanto a Marina (Rede) despencou para o quinto lugar com 4,1%. Em quarto, está o tucano Geraldo Alckmin que patina com 6,1%.
João Amoêdo (Novo) tem 2,8%. Henrique Meirelles (MDB) aparece com 1,7%. Cabo Daciolo (Patriotas), Vera Lúcia (PSTU) e Guilherme Boulos (PSOL) aparecem com menos de um ponto. Brancos e nulos totalizam 13,4% das intenções e 12,3% não responderam. A margem de erro é de 2,2%, a pesquisa foi registrada no TSE com o número BR-04362/2018
Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, Ciro aparece como o único nome capaz de vencer Bolsonaro, com 37,8%, contra 36,1%, mas empatados na margem de erro. O deputado venceria Haddad por 39% a 35,7%, também tecnicamente empatados.
Contra Meirelles, Bolsonaro aparece com 38,2% e o ex-ministro da Fazenda com 25,7%. Na disputa com Alckmin a vitória seria de 38,2% a 27,7% e de 39,4% a 28,2% contra Marina.
Ciro Gomes também derrotaria Haddad por 38,1% a 26,1%. O pedetista também venceria as disputas contra Meirelles (43,5% a 14,8%), Alckmin (39,6% a 20,3%), Marina (43,8% a 17,1%).
Haddad sairia vencedor nos embate contra Marina (35,7% a 23,3%), Alckmin (33,1% a 26,8%) e Meirelles (35,5% a 19,1%).
Rejeição
A candidata da Rede, Marina Silva lidera a taxa de rejeição, com 57,5% dos eleitores declarando que não votariam na ex-ministra. O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin é rejeitado por 53,4% dos eleitores, seguido de Bolsonaro, com 51,0%.
Henrique Meirelles tem 49%, Haddad 47,1%, Ciro 38,1%, Amoêdo 34,5% e Alvaro Dias 32,2%.

Marcus Moreira
17-09-2018, 12:04 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEE8G0X6_L.jpgO presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, disse na primeira entrevista desde que tomou posse, em abril, que seu governo não pode conversar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enquanto o governo norte-americano mantiver atitude "anormal" em relação à ilha comunista.
"Queremos dialogar, mas precisa ser como iguais", disse Díaz-Canel na entrevista abrangente à rede de televisão venezuelana Telesur transmitida na noite de domingo, ecoando seu antecessor e mentor, Raúl Castro.
"Não aceitamos imposições e não estamos dispostos a fazer concessões", disse.
As relações Cuba-EUA se deterioraram rapidamente desde que Trump tomou posse e começou a revogar em parte as medidas históricas de reaproximação adotadas por seu antecessor, Barack Obama, depois de décadas de hostilidade.
Elas também pioraram devido ao que Washington disse ser uma série de ataques à saúde de diplomatas radicados em Havana. Cuba nega qualquer envolvimento.
"Cuba não ataca, Cuba defende, Cuba compartilha", disse Díaz-Canel, que se referiu muitas vezes a Fidel Castro, líder falecido da revolução de 1959, e ao seu irmão caçula, Raúl, durante a entrevista.
Raúl, de 87 anos, continua à frente do Partido Comunista até 2021 e é "como um pai" para Díaz-Canel, segundo o presidente de 58 anos, que contou que os dois conversam quase todos os dias.
Díaz-Canel elogiou a aliança cubana de longa data com a Venezuela, e também disse que louvou a vitória presidencial do líder de esquerda Andrés Manuel López Obrador no México, que foi "animadora" para a América Latina.
Quanto ao projeto de uma nova Constituição sendo debatido em reuniões comunitárias em toda Cuba, Díaz-Canel disse que a retirada da palavra "comunismo" não significa que o país está renunciando a esta aspiração.
O documento, que deve substituir uma Constituição da época da Guerra Fria, ainda menciona o socialismo, que implica o comunismo, disse ele.
Díaz-Canel ainda disse apoiar a proposta de mudança constitucional para permitir o casamento de pessoas do mesmo sexo.
"Defendo que não exista nenhum tipo de discriminação", disse, embora caiba ao povo cubano decidir se inclui essa alteração.

bravomercado
17-09-2018, 02:23 PM
Na minha opinião, estas pesquisas só servem para manipular os eleitores, já foi comprovado em outras eleições que elas nem sempre, ou sempre, tem a única intenção de manipular o voto dos eleitores. Candidatos ao meu ver, patinam e não apresentam ideias conclusivas e construtivas, que mostram mudanças, o PT tenta como sempre apelar para o popular de que o Brasil será feliz de novo, hora, não foi este partido que ficou anos no poder e nos colocou nesta situação pela completa falta de competência para gerir um país como o Brasil. Ciro Gomes, é outro, com seu coronelismo, Marina o que dizer, só aparece de quatro em quatro anos, creio que não apresenta nada de novo. Enfim, não temos boas opções, e estamos fadados a uma escolha única e ruim, pois a voz do povo nunca é, e nunca será a voz de Deus, como diz o dito popular.

Marcus Moreira
18-09-2018, 11:58 AM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXMPEE781BH_L.jpgO desempenho do mercado financeiro nesta segunda-feira (17) deixou “explícito o posicionamento anti-PT” dos investidores, avalia a corretora H.Commcor em um relatório enviado a clientes. O Ibovespa terminou o dia com alta de 1,8%, a 76.788 pontos, e o dólar iniciou a semana em baixa de 1%, cotado a R$ 4,1252 para venda. O Banco Central segue com a política tradicional de swaps cambiais, sem nenhuma oferta extraordinária prevista de venda futura do dólar.

“Abrimos a semana com forte desempenho dos ativos nacionais, tendo como leitura majoritária relativo otimismo do mercado com as recentes pesquisas eleitorais indicando um Bolsonaro ainda avançando enquanto Fernando Haddad avança com a (esperada) migração de votos do ex-presidente Lula”, destacam Luiz Henrique, Cleber Alessie, Lúcio Bagio, Amós Sanches e Ari Santos, que assinam o documento.

O candidato do PSL disparou para 28,2% nas intenções de votos estimuladas (quando o respondente recebe uma lista, mostra a nova pesquisa da CNT com a MDA Pesquisas divulgada hoje. Fernando Haddad (PT) avançou para 17,6% e deixou Ciro Gomes (PDT) para trás com 10,8%.

ulier22
18-09-2018, 03:48 PM
O Ministério Público Eleitoral informou nesta terça-feira (18) que contestou 278 pedidos de registro de candidatos condenados por órgão colegiado da Justiça.

Entre eles está o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve a candidatura à Presidência negada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

O órgão não tem dados de quantos candidatos tiveram o registro rejeitado e quantos ainda estão recorrendo.

Conforme o balanço, ao todo, 2.636 candidatos tiveram o registro questionado, 9,1% do total de 28.949 candidaturas oficializadas na Justiça Eleitoral para todos os cargos nas eleições deste ano.

Das 2,6 mil candidaturas contestadas, 749 (28,4%) foram com base na Lei da Ficha Limpa, que impede a candidatura por vários motivos.

Além de condenações em segunda instância, também são barrados quem renunciou a mandato após abertura de processo ou teve contas rejeitadas pelos tribunais de contas.

Mike_Mike
19-09-2018, 10:30 AM
O economista Paulo Guedes, coordenador do programa econômico do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), quer recriar um imposto sobre movimentação financeira nos moldes da CPMF e pretende estabelecer uma alíquota única de Imposto de Renda de 20 por cento para pessoas físicas e jurídicas, que incidiria também sobre a distribuição de lucros e dividendos, de acordo com o jornal Folha de São Paulo desta quarta-feira.
Guedes também pretende eliminar a contribuição patronal para a Previdência, que tem a mesma alíquota de 20 por cento e incide sobre a folha de pagamentos, acrescentou o jornal.
De acordo com a colunista da Folha Mônica Bergamo, o pacote tributário que Guedes pretende implantar caso Bolsonaro seja eleito foi apresentado a uma plateia restrita reunida pela GPS Investimentos, gestora especialista em grandes fortunas, na terça-feira.
O novo imposto sobre movimentações financeiras se chamaria Contribuição Previdenciária e seria destinado a financiar o INSS, segundo a Folha. A equipe econômica liderada por Guedes defende o modelo de capitalização para a Previdência, mas o atual sistema seguiria existindo paralelamente, e a contribuição seria criada para garantir sua solvência, acrescentou o jornal.
Em mensagem publicada no Twitter (NYSE:TWTR) nesta manhã, Bolsonaro afirmou que sua equipe econômica trabalha para reduzir a carga tributária. O candidato não citou as declarações de Paulo Guedes.
Ele afirma que sua equipe econômica trabalha para redução de carga tributária, desburocratização e desregulamentações. Chega de impostos é lema da equipe! Farão tudo diferente. Esse é o Brasil que queremos, segundo Bolsonaro na publicação.
Bolsonaro, que está hospitalizado desde o dia 6 de setembro após levar uma facada durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição de outubro. O candidato tem utilizado as redes sociais para fazer campanha enquanto internado.

Mike_Mike
19-09-2018, 10:37 AM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEE8I1CQ_L.jpgO ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, reforçou nesta quarta-feira a necessidade de o Brasil seguir no caminho das reformas fiscais, destacadamente a da Previdência devido ao aumento da despesas, além de defender uma maior abertura do mercado do país.
Guardia afirma que, para o país continuar crescendo, é necessário enfrentar a questão do desequilíbrio fiscal. A despesa está em uma trajetória insustentável e vem acelerando desde 2010. Os causadores desse crescimento são benefícios previdenciários e despesas obrigatórias, por isso, a reforma da Previdência é urgente na discussão sobre ajuste desse déficit. Válido lembrar que as maiores despesas vem de funcionários públicos federais, por exemplo, que devido ao alto salário, bem maior quando comparado com países desenvolvidos, são responsáveis por grandes despesas previdenciárias.
O ministro voltou a argumentar que a implementação de um sistema de capitalização não resolve o problema atual da Previdência, destacando que vê a oportunidade de colocar o tema em votação em novembro se o novo presidente eleito em outubro concordar.
"Temos que falar de equidade de regras, idade mínima e uma regra de transição. O que me preocupa é quando desviamos deste tema e começamos a falar de sistema de capitalização, porque esse caminho tende a agravar a situação fiscal", completou Guardia.
A manutenção do teto de gastos é outro ponto necessário para o país prosseguir no caminho do ajuste gradual e do equilíbrio fiscal, mas para tanto é preciso "encarar com seriedade essa questão", disse o ministro.
As afirmações foram dadas no momento em que as principais candidaturas à Presidência são questionadas sobre como equilibrar o desajuste das contas públicas. À Reuters, a campanha de Ciro Gomes (PDT) disse ser a favor de controle dos gastos, mas sem incluir na regra do teto as despesas com investimentos. Também se posicionaram contra a atual regra do teto as campanhas de Marina Silva (Rede) e Fernando Haddad (PT).
Já os assessores econômicos de Jair Bolsonaro (PSL) e Geraldo Alckmin (PSDB) indicaram ser favoráveis à manutenção do mecanismo que limita o crescimento dos gastos do governo à inflação do ano anterior.
ABERTURA
Guardia defendeu ainda uma maior abertura de mercado do Brasil, por meio de arranjos de acordos internacionais para reduzir os custos de fazer negócios no país.
"Nós temos que sair do modelo de que todo o investimento em infraestrutura tem que vir de bancos públicos porque essa é uma situação insustentável. Alguns setores vão sofrer com esse processo, mas a abertura do mercado brasileiro é importante porque hoje o país ainda é muito fechado", disse.
Válido lembrar que o Brasil cresceu muito pouco em relação a acordos comerciais nos últimos anos com a administração do Partido dos Trabalhadores. Alianças, e tributos mais acessíveis são necessários para que o país se torne mais competitivo mundialmente.
Sobre a questão tributária, o ministro destacou que o Brasil não tem hoje como abrir mão da receita, e em meio a isso o governo está trabalhando na reforma do PIS/Cofins e do ICMS.
"Estamos também trabalhando com a proposta de tributação a pessoa jurídica, e pretendemos apresentá-la até o final do ano como um contribuição para um movimento futuro", completou

Mike_Mike
24-09-2018, 12:22 PM
As últimas pesquisas mostram uma queda na preferência dos eleitores pelo candidato Ciro Gomes, do PDT, e um aumento nos de Fernando Haddad, do PT, que pode se intensificar nas próximas semanas, consolidando a polarização entre o candidato petista e Jair Bolsonaro, do PSL, no segundo turno. A tendência precisa, porém, ser confirmada nos próximos levantamentos de campo, afirma Ribamar Rambourg, coordenador de Análise Política da Genial Investimentos. A corretora divulgou hoje pesquisa feita pelo instituto Brasilis na quarta e na quinta-feira desta semana, que mostra Bolsonaro com 30%, Haddad com 17% e Ciro com 7%, empatado com Geraldo Alckmin, do PSDB. Marina Silva, da Rede, tem 6% , João Amoêdo, do Novo, 5% e Álvaro Dias, do Podemos, 4%. Henrique Meirelles, do MDB, aparece com 3%.

Fatores sócio-econômicos explicam favoritismo

A pesquisa da Genial mostrou também maior impacto de fatores sociais na preferência pelos candidatos do que fatores regionais, afirma Rambourg. Fatores como renda e escolaridade explicam o crescimento de Haddad e Bolsonaro. “E na pesquisa por telefone, é mais fácil a pessoa falar de maneira mais verdadeira sobre sua renda”, explica. O levantamento mostrou que Haddad tem maior presença entre os eleitores que estudaram até o fundamental apenas, com 22% do total, enquanto Bolsonaro tem 15% nessa faixa. Já o candidato do PLS tem a maioria dos eleitores entre os com mais escolaridade, até o ensino médio completo (43%) ou até o superior completo ou mais (42%). Haddad tem 16% dos eleitores com ensino médio e 10% com ensino superior.
Já com relação à renda, Haddad tem maior presença entre os que recebem Bolsa Família (27%) do que Bolsonaro (16%). O candidato do PSL cresce entre os com renda mais alta (33% dos que não recebem Bolsa Família, para 15% de Haddad). “Haddad vai bem entre os beneficiários do Bolsa Família, que são 25% da população”, observa Rambourg.

Evangélicos dão força a Bolsonaro

Religião também favorece Bolsonaro, com 39% dos eleitores evangélicos e 38% dos católicos e 32% dos de outras religiões. Haddad tem maior presença entre os católicos, com 18%, e de outras religiões, com 17%, ficando com 11% dos evangélicos no primeiro turno.
Com relação ao sexo, há uma predominância do voto masculino em Bolsonaro, 40%, contra 21 do feminino, enquanto Haddad tem maior equilíbrio, 18% mulheres e 17% homens. A diferença de gênero fica mais claro no segundo turno, diz Rambourg, especialmente com Bolsonaro, que tem 53% dos votos masculinos e 32% dos femininos. Haddad tem mais votos das mulheres, 47%, do que dos homens, 32%.
No segundo turno, grupos podem definir a eleição.

Mas se Bolsonaro não faz tanto sucesso entre as mulheres, o eleitorado evangélico pode ajudar bastante o candidato do PSL no segundo turno, com a preferência de 52% dos fiéis. Dos católicos, 40% preferem Bolsonaro, assim como 41% de outras religiões. Já Haddad tem mais votos entre os católicos (42%) que entre os evangélicos (32%) e de outras religiões (32%).

Já entre os que recebem Bolsa Família, Haddad tem ampla vantagem, com 58% dos que têm o benefício e 35% entre os que não recebem. Bolsonaro tem 28% de eleitores com Bolsa Família e 45% com renda mais alta, que não recebem.

Sobre a escolaridade, no segundo turno, Haddad aparece com 54% dos votos entre os que completaram apenas o ensino fundamental, 30% o ensino médio e 25% o superior. Já Bolsonaro é o inverso, 25% ensino fundamental, 57% médio e 53% superior completo. “Nos dados finais, vemos que religião, bolsa família, escolaridade e renda, são mais relevantes”, diz.

Queda de Ciro e crescimento de Haddad

Rambourg diz que é preciso confirmar se a queda de Ciro detectada na pesquisa da Genial se confirmará nas próximas. Mas o que se vê é um segundo turno bastante acirrado entre Bolsonaro e Haddad, com vantagem pequena para o candidato do PSL. “Fatores externos podem acontecer, mas teria de ser algo com um impacto muito grande para mudar esse cenário”, diz.

Sem muita chance de um candidato de centro.

Mantidas as atuais tendências, Haddad deve crescer e ele e Bolsonaro parecem ter se consolidado na liderança. “As pesquisas não mostram espaço para outra candidatura aparecer nessa altura da campanha”, diz, numa referência às tentativas do PSDB de tentar atrair votos de outras candidaturas de centro para Geraldo Alckmin. Em carta, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez um apelo para a união do centro no primeiro turno para evitar a polarização entre esquerda e direita.

Para Rambourg, porém, a tendência é de Haddad crescer ainda mais. “A pesquisa mostra que 25% não conheciam Haddad, então ele ainda tem espaço para conquistar mais eleitores”, diz. Mas ele alerta que é preciso cuidado com as projeções para o segundo turno. “Tanto Haddad quanto Bolsonaro são candidatos com taxas de rejeição muito alta, não Haddad diretamente, mas o PT, que tem mais de 50% de eleitores que dizem que não votariam no partido de jeito nenhum”, lembra.

Disputa vai durar mais um mês

O analista observa que faltam ainda mais duas semanas para o primeiro turno e outras três para o segundo, ou seja, um mês de campanha. “E em um mês a situação pode mudar muito”, lembra. Ele acredita que a forma como terminar o primeiro turno terá influência grande na decisão dos eleitores no segundo. “Precisamos ver como o PT vai usar a propaganda eleitoral, pois o partido é muito bom nisso, e como vão reagir os outros candidatos na reta final do primeiro turno”, diz.

Haddad aparece como favorito

Aparentemente, Haddad seria o favorito, por se opor ao presidente Michel Temer, que tem altíssima rejeição junto à população, e por vender a volta aos bons tempos do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “E a máquina do partido, o PT, também é muito importante, é uma estrutura fundamental para ganhar votos”, lembra Rambourg. Mas Bolsonaro também tem apelo entre os que são contrários ao PT e entre os mais conservadores.
Voto envergonhado, tanto em Bolsonaro como no PT.

Sobre o voto envergonhado, Rambourg acha que ele existe tanto entre os que votam em Bolsonaro, mas não admitem, como entre os que podem votar no PT. “Mas a pesquisa telefônica tenderia a reduzir esse efeito, por constranger menos o eleitor”, acredita. “Não deve ser uma coisa tão importante”.

Fim do primeiro turno pode influenciar o segundo

O analista político acredita que o mais importante agora é ver como vai terminar o primeiro turno. “As coisas podem mudar, na eleição passada Marina Silva estava em segundo e Aécio Neves acabou passando para o segundo turno”, diz. Ele lembra, porém, que Aécio começou a crescer antes, e um possível nome alternativo já deveria estar ganhando espaço nas pesquisas. “Por isso não acredito em um terceiro candidato ainda neste primeiro turno”, diz.
Além disso, há a questão da saúde de Bolsonaro, que pode afetar a campanha do candidato e os debates no segundo turno.

A Genial deve fazer mais uma pesquisa semanal, que será divulgada na próxima quinta-feira. Na última semana antes da eleição, a previsão é que sejam feitos levantamentos diários para acompanhar a reta final do primeiro turno.

bravomercado
25-09-2018, 12:28 PM
O mercado financeiro luta hoje com a realidade de um 2º turno entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) e com a verdade inconveniente de que o petista tem uma liderança de 6 pontos percentuais em relação ao ex-capitão do Exército, segundo pesquisas. É um grande desconforto e que já reflete nos negócios desta terça-feira (25).

O índice Ibovespa abriu nesta terça-feira em baixa de 1,25%, aos 77.006 pontos. Enquanto isso, num dia marcado para uma reunião do Federal Reserve, o dólar fechou estável em relação ao euro e ficou à frente do iene.

Os analistas do Credit Suisse Leonardo Fonseca e Lucas Vilela ressaltam que, apesar do cenário ainda favorável para Bolsonaro no primeiro turno, suas intenções de voto em um segundo turno caíram significativamente nos cenários contra todos os candidatos mais bem classificados.

“O aumento na taxa de rejeição de Bolsonaro também sugere que a forte campanha negativa contra ele, após uma pausa após o esfaqueamento em 6 de setembro, vem prejudicando sua competitividade em um possível segundo turno”, concluem.

A consultoria LCA avalia que a forte campanha contra ele tanto no horário eleitoral gratuito, como nas mídias sociais causou uma redução do apoio que o candidato tinha principalmente na região Sul. Nesta região, Bolsonaro perdeu 8 pontos percentuais (pp) ao registrar 30%.

“A campanha negativa contra a Bolsonaro e as declarações polêmicas de Guedes e do seu vice-presidente, General Mourão, também o prejudicaram. Assim, a sua rejeição voltou a crescer”, aponta o relatório. Mesmo com incertezas acerca do seu rumo econômico, o mercado ainda continua a apoiá-lo.

Um desses nomes é Luis Stuhlberger, gestor do Fundo Verde.“Bolsonaro é um cenário que o mercado ainda gosta. O mercado piora por ver que o segundo colocado nas pesquisas é o PT. Isso é impensável, né? Voltemos ao fim de 2015: o PIB já tinha colapsado”.

A corretora Nova Futura estima que uma vitória de Haddad no segundo turno pode levar o Ibovespa para os 60 mil pontos, ou menos.

Voto útil para Alckmin

Para a XP Investimentos, o movimento de queda de Bolsonaro e avanço do PT pode incentivar o discurso do PSDB, que prega o voto útil em Alckmin pelo PT vencer o PSL no segundo turno, mas que ainda tem mostrado dificuldade para vingar. Enquanto isso, os investidores tentam fazer as suas apostas, mais ou menos racionais, a 13 dias do 1º turno.

bravomercado
26-09-2018, 12:04 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEE8P1EW_L.jpgParece que a bruxa está solta nestas eleições, primeiro o candidato do PSL, Jair Bolsonaro sofre um atentado que quase lhe tirou a vida, agora foi a vez do candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, que foi internado as pressas para fazer uma pequena intervenção na próstata, no hospital Sírio Libanês, mas de acordo com o boletim médico ele passa bem e deve ter alta nesta quarta-feira "caso mantida sua boa situação clínica.

"Ciro Gomes deu entrada na tarde de ontem... com quadro de sangramento urinário espontâneo, relacionado com crescimento benigno da próstata", diz o boletim.

"Ele foi submetido a uma intervenção cirúrgica de menor porte, com cauterização das áreas hemorrágicas", acrescenta o boletim, confirmando informações divulgadas pela equipe do candidato na véspera.

CSmercados
27-09-2018, 11:55 AM
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na quarta-feira (26) pedir vista – mais tempo para análise – no julgamento de mais um recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado no âmbito da Operação Lava-Jato, que ocorria no plenário virtual da Corte.
No recurso, a defesa de Lula quer usar um comunicado do Comitê de Direitos Humanos da ONU para afastar a condenação imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) ao petista no caso do tríplex do Guarujá. Com o pedido de vista de Lewandowski, o caso deverá ser retomado no plenário físico do STF, em data ainda a ser definida.
No dia 17 de agosto, o comitê solicitou que o Brasil "tome todas as medidas necessárias para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva possa desfrutar e exercer seus direitos políticos, enquanto esteja na prisão, como candidato para as eleições presidenciais".
O relator do caso, ministro Edson Fachin, negou em 11 de setembro o pedido de advogados criminalistas de Lula que pretendiam – com base no comunicado do comitê da ONU – afastar os efeitos da condenação de Lula no caso do tríplex, no qual o ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Por conta dessa condenação, o petista foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa e teve o registro de candidatura rejeitado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com os advogados criminalistas Cristiano Zanin e Valeska Zanin, "não cabe aos órgãos judiciários brasileiros sindicar as decisões proferidas pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU, mas, sim, dar cumprimento às obrigações internacionais assumidas pelo Brasil".
Mas a questão é: a Onu pode intereferir nas decisões dop judiciário de um país ?
Para Fachin, o pronunciamento do Comitê de Direitos Humanos da ONU não alcançou o efeito de suspender a decisão do TRF4 que condenou Lula. Ou seja: na avaliação do ministro, a posição do comitê atinge apenas a situação eleitoral de Lula, não a situação criminal. Foi por isso que Fachin votou a favor do registro de Lula no TSE, mas contra o pedido de Lula de afastar no STF a condenação imposta pelo TRF4.

bravomercado
27-09-2018, 03:58 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEE8Q1KJ_L.jpgO candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva do Exército Hamilton Mourão (PRTB), chamou o pagamento do 13º salário para o trabalhador de "jabuticaba brasileira" e defendeu a realização de uma "séria" reforma trabalhista.
"Jabuticabas brasileiras, décimo terceiro salário. Se a gente arrecada 12, como é que nós pagamos 13? É complicado. É o único lugar onde a pessoa entra em férias e ganha mais, é aqui no Brasil. São coisas nossas, a legislação que está aí. É sempre a visão dita social com o chapéu dos outros, não com o chapéu do governo", disse Mourão em palestra no Clube dos Diretores Logistas de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, na quarta-feira.
O candidato a vice sugeriu a realização de uma nova reforma trabalhista a fim de reduzir encargos para o empregador.
"Nós sabemos perfeitamente o custo que tem o trabalhador, essa questão do imposto sindical e tal em cima da atividade produtiva, é o maior custo que existe", disse, ao considerar que há "algumas jabuticabas" que comparou serem "mochilas nas costas" de todo o empresariado.

Leonardo Mendes
27-09-2018, 04:10 PM
Nossa porque ele não corta as mordomias que maioria dos funcionários públicos de auto escalão tem. Ele mesmo como militar deve ter muitos. Quer tirar de quem tem menos, já começou errado. A regorma trabalhista está na medida certa, o que temos que fazeer e parar de bancar funcionáriuos publicos aposentados que ganham muito mais que empresa privada, e custam muito mais aos cofres públicos, já resolveria metade dos problemas.

Paulo_st
28-09-2018, 12:12 PM
A portabilidade de conta-salário somou mais de 443 mil pedidos, em três meses de novas regras, informou hoje (27) o Banco Central (BC).


Desde a entrada em vigor das novas regras para a portabilidade salarial, em 1º de julho de 2018, os clientes podem pedir solicitar a mudança diretamente na instituição em que desejam receber a remuneração. O banco se encarrega de pedir a portabilidade à instituição que detém a folha de pagamento. No modelo antigo, o cliente precisava fazer pessoalmente o pedido de transferência do salário à instituição financeira detentora da conta-salário. Hoje ele tem as duas opções para solicitar a portabilidade.

Segundo o BC, até 21 de setembro, mais de 443 mil pedidos foram efetuados por meio da nova regra. Destes, mais da metade foram aprovados. “Muitos pedidos não são aprovados por desistência do próprio cliente, o que muitas vezes ocorre em função de melhores condições ofertadas pela instituição detentora da conta-salário, aumentando a concorrência no mercado”, diz o BC.

O pedido de portabilidade só pode ser recusado se houver algum erro no procedimento de solicitação – como um dado pessoal incorreto – ou desistência do cliente. Caso contrário, não pode ser recusado.

Entre os tipos de conta-destino, 92% dos pedidos de portabilidade foram para conta corrente, 6% para conta de pagamento e 2% para conta poupança.

Registros centralizados

Segundo o BC, os pedidos feitos na nova sistemática vêm sendo registrados na Plataforma Centralizada de Portabilidade Salarial, mantida pela Câmara Interbancária de Pagamentos para a quase totalidade de contas-salário hoje existentes no Sistema Financeiro Nacional. Por meio dela, o Banco Central monitora o mercado.

“Recebemos os dados diariamente, com o número de solicitações feitas no dia e com os dados acumulados desde o início da vigência da medida. Com a informação, podemos detectar desvios de conduta e agir rapidamente, se for preciso”, afirma Sergio Mesquita, chefe de subunidade no Departamento de Supervisão de Conduta do BC, em nota.

Segundo Mesquita, a plataforma facilita a análise de dados. Anteriormente, era preciso acionar cada instituição financeira individualmente para receber as informações sobre portabilidade. “Quando recebemos um volume de pedidos anormal de uma instituição, podemos entender o que gerou esse volume e se há algum problema.” As informações são úteis para verificar se existem erros operacionais de alguma instituição. Se for esse o caso, é possível solicitar a melhoria do processo, por exemplo.

a portabilidade de salários abriu uma concorrência acirrada entre os bancos, que oferecem muitas vantagens para atrair o cliente. As pessoas buscam praticidade, e isto é um item essencial para atrair o cliente. A questão é será que esta competição está realmente oferecendo vantagens ou é uma porta para novas cobranças de taxas?

Nano_invest
28-09-2018, 12:32 PM
https://d30-invdn-com.akamaized.net/content/pic4e326e373ab80efab3839d85faa168ee.jpg?itok=Tt_xP bNNO ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou hoje (28) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a conceder entrevistas da carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde ele se encontra preso desde 7 de abril.

A decisão do ministro foi proferida após reclamação ao STF feita pela jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, e pelo jornalista Florestan Fernandes. Eles atacaram decisão da juíza Carolina Moura Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, que em agosto havia negado o acesso da imprensa a Lula.

Lewandowski acolheu os argumentos dos reclamantes e entendeu que a decisão da juíza seria uma censura prévia ao trabalho da imprensa, o que viola decisão do próprio Supremo, que na ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) 130 vetou qualquer tipo de censura prévia.

“Dessa forma, não há como se chegar a outra conclusão, senão a de que a decisão reclamada, ao censurar a imprensa e negar ao preso o direito de contato com o mundo exterior, sob o fundamento de que ‘não há previsão constitucional ou legal que embase direito do preso à concessão de entrevistas ou similares’, viola frontalmente o que foi decidido na ADPF 130”, escreveu Lewandowski.

O ministro também afastou a justificativa da juíza de que o acesso de jornalistas a Lula causaria um problema de segurança na carceragem onde ele se encontra, citando diversas entrevistas que presos em regime fechado concederam, “sem que isso acarrete problemas maiores ao sistema carcerário”. Entre as entrevistas citadas está a do ex-senador Luiz Estevão (2017), a do narcotraficante Marcinho VP (2016) e a da cantora mexicana Gloria Trevi (2001).

“Não é crível, portanto, que a realização de entrevista jornalística com o custodiado, ex-presidente da República, ofereça maior risco à segurança do sistema penitenciário do que aquelas já citadas, concedidas por condenados por crimes de tráfico, homicídio ou criminosos internacionais, sendo esse um argumento inidôneo para fundamentar o indeferimento do pedido de entrevista”, disse o ministro.

Desde 7 de abril, Lula cumpre, na capital paranaense, pena de 12 anos e um mês de prisão, imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP).

CSmercados
01-10-2018, 02:12 PM
O candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), afirmou nesta segunda-feira que uma eventual vitória do PT na corrida ao Palácio do Planalto não seria motivo para um golpe militar no país e que a coligação dele não vai se insurgir contra uma derrota no pleito.

Na sexta-feira, Bolsonaro afirmou em entrevista que não iria aceitar qualquer resultado das eleições presidenciais que não fosse sua vitória e não quis opinar sobre a hipótese se Forças Armadas brasileiras aceitariam tacitamente uma vitória do candidato do PT, seu provável adversário no segundo turno, Fernando Haddad.

"Ele (Bolsonaro) já voltou atrás, já tem outra notícia aí. Aquilo foi no calor da disputa. Derrotou, perdeu, perdeu", disse Mourão a jornalistas, ao chegar em Brasília.

"Na minha visão é o seguinte: se o Brasil voltar a eleger o Partido dos Trabalhadores, nós vamos voltar a ter incompetência, má gestão e corrupção. Isso está muito ruim para o país", acrescentou.

Questionado se essa avaliação que faz do PT não seria motivo para um eventual golpe, ele respondeu: "não, as Forças Armadas estão quietinhas aí, sob o comando dos seus comandantes." Disse ainda que é "lógico" que elas vão aceitar o resultado e que faz parte do processo eleitoral.

"Olha, não são as Forças Armadas que estão falando que querem tomar o poder, isso é o José Dirceu que andou falando que quer acabar com o Ministério Público, os poderes. Imagine se eu falasse um negócio desses? E ninguém comenta, né", afirmou.

Bolsonaro e apoiadores têm questionado publicamente a suspeita de que possa haver fraude nas urnas eletrônicas, diante do fato de que não há o voto impresso para se fazer uma checagem.

Mourão disse achar que não vai ser necessário fazer uma auditoria das urnas. "Depende do resultado, está muito cedo para falar disso", afirmou.

Após se envolver em polêmicas públicas, como no momento em que fez críticas ao pagamento do décimo terceiro salário, o candidato a vice afirmou que não terá nenhuma atividade de caráter externo nesta última semana de campanha para o primeiro turno e que, na terça-feira, vai participar em São Paulo de um ato de campanha com candidatos do PRTB, seu partido.

Questionado se vai participar de eventos e ficar falando, ele disse que não, que está em "silêncio obsequioso". Ele admitiu que Bolsonaro "julgou que a gente tem que manter a calma nesta última semana".

Mourão disse que não vai a um debate com candidatos a vice na TV, marcado para esta noite, "por orientação" de Bolsonaro, com quem se reuniu pessoalmente no domingo no Rio de Janeiro.

Na entrevista, o candidato a vice também não quis comentar a declaração de Bolsonaro de que vice que fala muito pode acabar atrapalhando. "Isso aí é uma questão de foro íntimo, não vou comentar isso aí", limitou-se a dizer.

Mourão afirmou que o médico de Bolsonaro, que recebeu alta hospitalar no sábado após três semanas se recuperando de um atentado à faca, não quer que ele vá ao debate na TV Globo, a emissora líder de audiência na quinta-feira, a três dias do primeiro turno. O candidato a vice também acha que ele não deve ir.

"(Bolsonaro) está com vontade, mas o problema é ficar em pé, dura umas três horas, acho complicado para ele", disse, ao avaliar, contudo, que o debate em si não vai mudar a sucessão. Disse que a disputa deverá se dar no segundo turno entre Bolsonaro e Fernando Haddad.

O candidato a vice afirmou que as manifestações no fim de semana --no sábado contra Bolsonaro e no domingo a favor-- "mais ou menos se equivaleram".

"Está dentro dessa divisão que estamos tendo e que vai ser definido no domingo que vem, realmente com o que vai acontecer", disse.

Questionado sobre se há preocupação com o voto feminino, Mourão disse que não.

"Está empate, né? Voto feminino está empate. Acho que nós teremos uma grande votação entre as mulheres. A última pesquisa está com os dois empatados em torno da preferência do eleitorado feminino", disse.

O candidato a vice afirmou que há uma "grande possibilidade" de a chapa vencer no primeiro turno. Se isso não ocorrer, ele disse que a campanha vai disputar no segundo turno contra Haddad e que vai tentar explorar o antipetismo para vencer.

"Acho que vamos capitalizar no Brasil esse sentimento anti, que não quer a volta desse grupo à Presidência”, disse, ao avaliar que é “mais fácil” derrotar o Haddad.

O candidato a vice afirmou que há margem para a campanha de Bolsonaro buscar aliados em um eventual segundo turno e citou os candidatos do Podemos, Alvaro Dias, e do Novo, João Amoêdo. Disse que parcela dos eleitores do tucano Geraldo Alckmin devem apoiar o presidenciável do PSL também.

Mourão afirmou que a campanha tem sido procurada por partidos que apoiam outros candidatos no primeiro turno, mas não quis declinar.

Marketlady
01-10-2018, 05:58 PM
Acho um absurdo, não acredito nestas pesquisas que indicam somente dois candidatos, praticamente definindo os mesmos como vencedores, quantas pessoas pesquisaram ? será que não são manipuladas? Temos o direito de fazer nossas próprias escolhas, e não a imposta pela midia, ou determinado partido político.

Paulo_st
02-10-2018, 11:42 AM
https://o.aolcdn.com/images/dims3/GLOB/crop/960x480+0+162/resize/630x315!/format/jpg/quality/85/http%3A%2F%2Fo.aolcdn.com%2Fhss%2Fstorage%2Fmidas% 2F945ea3d27e45c659119e5c3f3bb0899f%2F206617735%2Fh addad.jpgA quatro dias de completar seu aniversário de trinta anos, a Constituição Brasileira de 1988 ganhou a atenção dos candidatos à Presidência que lideram as pesquisas eleitorais.

No debate deste domingo (30), na rede de TV Record, a proposta de Fernando Haddad (PT) de convocar um novo processo constituinte foi alvo de críticas, principalmente por parte de Ciro Gomes (PDT).

Ainda em setembro, o general Hamilton Mourão, vice de Jair Bolsonaro (PSL), disse durante uma palestra em Curitiba que chamaria uma “comissão de notáveis”, que não precisam ser eleitos, para elaborar um novo texto para a Constituinte. “Uma Constituição não precisa ser feita por eleitos pelo povo. Já tivemos vários tipos de Constituição que vigoraram sem ter passado pelo Congresso eleitos”, afirmou. A ideia não está oficializada no plano de governo, mas gerou controvérsia.

No debate deste domingo, Ciro chegou a comparar a proposta de Haddad com a de Mourão. O petista negou semelhança e disse que para ele, “a liberdade e a democracia vêm sempre em primeiro lugar”.


A proposta de Haddad
Segundo o texto do plano de governo do PT com o PCdoB e o Pros, a convocação de uma constituinte teria como finalidade de “restabelecer o equilíbrio entre os Poderes da República e assegurar a retomada do desenvolvimento, a garantia de direitos e as transformações necessárias ao país”.

Além disso, o documento afirma que para assegurar as conquistas democráticas inscritas na Constituição de 1988 seriam criadas “condições de sustentação social para a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, livre, democrática, soberana e unicameral”.

A Constituição de 1988, que sofre críticas por sua ineficácia em alguns aspectos, marca a conclusão do processo de redemocratização do Brasil, após o fim do regime militar, e é, até hoje, o principal documento que determina as estruturas e instituições democráticas do país.

O advogado Saul Tourinho Leal, especialista em direito constitucional da Ayres Britto Advocacia, explica que convocar uma nova Constituinte, seja ela popular, seja ela de notáveis, não garante que o objetivo seja alcançado.

“Você sabe como ela começa, mas ninguém sabe como termina. Quem estiver encarregado do novo texto, pode fazer o que quiser”, afirma. Ele acredita que em um contexto de polarização de ideologias, não é recomendado sequer propor uma emenda constitucional.

“No fim, ela pode vir com um sentimento de revanche, de acerto de contas, autoritária e conservadora. Mesmo que a ideia da convocação não tenha sido essa”, completa.

“Constituição mais moderna”
Haddad disse no debate deste domingo que a ideia de propor uma nova Constituição parte da necessidade de “modernizar o texto, deixá-lo mais enxuto e refazer o sistema tributário que penaliza gravemente os mais pobres, além de reafirmar os direitos de 88”.

De acordo com Sergio Praça, professor do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da FGV, não existem indícios de que os direitos constitucionais estão sob perigo. “Se Haddad souber de algum direito em perigo, por favor nos informe”, diz.

Para solucionar lacunas que o texto de trinta anos atrás não supre, como ampliar as definições de discriminação para abarcar orientação sexual e identidade de gênero, existem as chamadas emendas. Atualmente, são mais de cem emendas aprovadas, que incorporam e modernizam o texto.

Saul completa ainda que a constituinte não autoriza ninguém, nem o presidente do país, a mudá-la. “A Constituição de 1988 não dispôs sobre a sua própria morte. Ela está viva, então não há nenhum comando constitucional que dê a possibilidade de sepultá-la”, conclui.

Com a repercussão negativa da proposta do plano de governo, Haddad afirmou nesta segunda-feira (01) que o Congresso eleito decidirá a melhor forma de fazer reformas constitucionais propostas, e uma Constituinte virá “se o Congresso assim entender”.

DaytraderBR
02-10-2018, 12:50 PM
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), grupo que reúne 261 deputados federais e senadores que defendem pautas de interesse do setor, anunciou nesta terça-feira de forma oficial apoio ao candidato do PSL à Presidência, deputado Jair Bolsonaro, que voltou a prometer fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente.

"Me considero um agregado à bancada produtora em Brasília, sempre estivemos juntos. Há anos venho andado, em especial nessa região produtora, Centro-Oeste e mais ao sul também, e sabemos dos problemas, das dificuldades", disse Bolsonaro em vídeo divulgado pela FPA ao se reunir com representantes da frente para a formalização do apoio.

"Nós queremos... ajudar esse setor que tem ajudado muito economicamente o Brasil. Os problemas em grande parte, com toda a certeza, nós extinguiremos fundindo os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente", acrescentou.

A FPA disse em nota que tomou a posição "atendendo ao clamor do setor produtivo nacional, de empreendedores individuais aos pequenos agricultores e representantes dos grandes negócios".

A FPA, que apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), disse que a polarização entre Bolsonaro e o candidato do PT, Fernando Haddad, apontada pelas últimas pesquisas "causa grande preocupação com o futuro do Brasil", e que por isso decidiu se unir em torno do candidato do PSL.

"Certos de nosso compromisso com os próximos anos de uma governabilidade responsável e transparente, uniremos esforços para evitar que candidatos ligados à esquemas de corrupção e ao aprofundamento da crise econômica brasileira retornem ao comando do nosso país", acrescentou a FPA em nota assinada por sua presidente, deputada Tereza Cristina (DEM-MS).

CSmercados
04-10-2018, 12:39 PM
O país chega à reta final da campanha para o primeiro turno das eleições, quando parcela considerável da população define em quem votar, e, em meio a crescentes apelos pelo voto útil, as pesquisas serão acompanhadas de perto.

O cientista político e coordenador do Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisa sobre a democracia (Cebradi), Geraldo Tadeu Monteiro, em uma entre vista a Reuters explica que é usual parte do eleitorado deixar sua decisão de voto para a última hora, e diante do disputado quadro eleitoral, o voto útil terá seu peso.

Segundo ele, a disputa este ano está acirrada, e o voto útil é muito importante e decisivo, não vemos nenhum candidato com um grande número de votos.

Soma-se a esse dado informação divulgada na última quarta-feira pela pesquisa CNI/Ibope, segundo a qual 28 por cento --cerca de três em cada 10 eleitores-- admitiram que mudariam seu voto para evitar que um candidato indesejado saia vitorioso.

Além disso, a sondagem apontou que os eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) e de Fernando Haddad (PT) são os mais decididos --55 por cento dos entrevistados que declararam voto em Bolsonaro classificam sua decisão como definitiva, sem chance de mudança, enquanto entre os que declaram voto em Haddad, a parcela dos que não mudarão "de jeito nenhum" seu voto é de 49 por cento.

Já pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira aponta que 66 por cento dos entrevistados se declararam totalmente decididos sobre sua escolha. Resta saber como se comportará a parcela restante.

Não à toa, campanhas investem seus últimos esforços no voto útil. Bolsonaro tenta canalizar o voto antipetista, colocando-se como a única candidatura competitiva capaz de impedir um novo governo do Partido dos Trabalhadores. O discurso, aliás, pede o voto do eleitor anti-PT de forma a liquidar a disputa ainda no primeiro turno.

A campanha do tucano Geraldo Alckmin já havia começado a modular sua estratégia para o voto útil desde o atentado a faca contra Bolsonaro, relata o cientista política Creomar de Souza, da Universidade Católica de Brasília, tentando colar em si a imagem do candidato com chances efetivas de derrotar o PT.

Essa estratégia foi reforçada nos últimos programas e inserções no rádio e na TV.

Haddad, por sua vez, encarna a antítese do candidato do PSL, e pode faturar em cima do movimento anti-Bolsonaro, já que figura como o segundo colocado nas pesquisas.

"Surgiu essa narrativa de construir essa ideia do voto útil: O voto antipetista ou o voto antibolsonarista", explicou Souza.

"O voto tem um componente emocional e um componente racional. O componente emocional te diz que você vai votar em alguém preferencialmente, ou não vai votar em alguém de jeito nenhum, e tem o componente racional, que você passa a fazer cálculos, acho que a discussão do voto útil começou a explodir a partir daí."

Para o cientista político, o movimento trouxe em sua esteira uma outra construção, levando o candidato do PDT, Ciro Gomes, a se apresentar como aquele com mais chances de derrotar Bolsonaro em um segundo turno, com a vantagem de poder se esquivar da rejeição que tem o PT como alvo. Também mobilizou a candidata da Rede, Marina Silva, a pedir que os eleitores não levem em conta os institutos de pesquisa para definir seu voto.

Segundo ele, se o Brasil continuar dividido, a crise só vai aumentar. Está na hora de unir o país. As pesquisas mostram que ganho com folga tanto do Bolsonaro quanto do PT no segundo turno, mas para chegarmos lá, preciso do voto já no próximo domingo. devemos votar a favor do Brasil", disse Ciro nesta segunda-feira no Twitter (NYSE:TWTR).

"Toda eleição as pessoas tentam decidir o futuro do Brasil com base nas pesquisas. Os grupos que se alimentam da polarização não querem que a população mude de verdade, então eles querem que o povo desista do seu voto e se oriente única e exclusivamente pelas pesquisas", afirmou Marina em meados de setembro, quando começou a desidratar nas sondagens.

Souza lembra ainda que prevalece a percepção, no eleitorado brasileiro, de que quem ganha no primeiro turno não sofre uma virada no segundo turno, aliada à ideia de que seria um "desperdício" votar em um candidato sem chances de ir à segunda rodada da disputa. Os dois argumentos fortalecem, na sua opinião, a tendência de voto útil.

De acordo com o doutor em Direito pela Universidade de São Paulo e especialista em marketing político e propaganda eleitoral também pela USP Daniel Falcão, o voto útil normalmente ganha força nos últimos momentos antes das eleições. E, nesse contexto, as pesquisas eleitorais podem interferir na decisão do voto.

Os dois principais institutos prometeram a divulgação de três pesquisas até a eleição. O Ibope começou com a liberação de uma sondagem na noite de segunda-feira, e terá ainda uma na quarta e outra sábado. O Datafolha divulga um levantamentos nesta terça, depois quinta-feira e também sábado.

Nos resta aguardar, é um momento decisivo e importante para o país.

Larafx
05-10-2018, 12:33 PM
A divulgação das últimas pesquisas eleitorais teve significativo impacto no mercado financeiro, por indicar o aumento das chances de vitória do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, na eleição presidencial. O dólar caiu abaixo de R$ 4,00 e o Índice Bovespa voltou para os 80 mil pontos, bem como os juros futuros recuaram. Para a MCM Consultores, parte desta recente movimentação dos preços dos ativos reflete a percepção de relevante parcela dos agentes econômicos de que as perspectivas para a economia brasileira melhorarão caso Bolsonaro seja eleito, ou de que, ao menos, ele merece o benefício da dúvida. Outra parte está relacionada, como é usual, a ajustes de posição no mercado financeiro.

Na avaliação da MCM, se Bolsonaro for eleito e o movimento de valorização de ativos financeiros tiver continuidade, a conjuntura econômica será, naturalmente, beneficiada no curto prazo. Por exemplo, uma valorização substantiva do Real reduzirá a inflação de preços regulados, levará o IPCA a encerrar o ano mais perto de 4,0% do que de 4,5%, terá efeito positivo sobre as expectativas para a inflação em 2019 e, dessa maneira, permitirá ao Comitê de Política Monetária (Copom) manter a Selic estável em suas próximas reuniões, diz a consultoria.

Portanto, tomando a taxa de câmbio e a Selic como referência, é possível que a eventual eleição de Bolsonaro leve a conjuntura econômica a evoluir inicialmente em um “cenário de retomada”. Em princípio, porém, tal coincidência deverá ter vida relativamente curta, alerta a MCM.

A consultoria explica que o “cenário de retomada” foi construído com base na hipótese de eleição do candidato mais familiarizado e comprometido com uma ampla agenda de reformas econômicas — essenciais para a sustentabilidade fiscal e para a melhora do ambiente de negócios no país — e mais capacitado a maximizar as chances de aprovação de reformas complexas e/ou impopulares no Congresso. “E não vemos no momento o desenvolvimento das condições necessárias para a materialização deste cenário”, diz a consultoria.

Primeiro, porque, em que pese a inevitável simplificação do debate econômico durante uma campanha eleitoral, o que tem sobrado desta na maior parte do tempo são soluções simplistas e em alguns casos irreais para os intrincados desafios econômicos a serem enfrentados pelo país. Segundo, porque, mesmo contando com a legitimidade proporcionada pela própria eleição, sem repartir poder, o presidente eleito terá grandes dificuldades em promover mudanças relevantes na gestão pública e aprovar reformas no Congresso. Terceiro porque, a despeito das condições favoráveis que tendem a cercar o início de novos governos, a escolha das prioridades e da estratégia de votação das reformas exigirá habilidade política que poucos políticos possuem.

Por fim, a MCM acredita que a própria melhora das condições financeiras no início de um governo “abençoado pelo benefício da dúvida” poderá enfraquecer o já incerto grau de convicção do novo presidente em relação a diversos temas controversos, que podem acabar sendo deixados de lado.

Em resumo, diz a MCM, a despeito da recente melhora do ambiente financeiro, o país segue distante do “cenário de retomada”. Portanto, para o médio prazo, o cenário principal é o cenário de estagnação, mesmo com a eventual vitória de Jair Messias Bolsonaro, conclui a consultoria.

Flaviobr
08-10-2018, 11:26 AM
O resultado das votações nesta eleição acabou por ser uma surpresa para alguns candidatos, em especial para a ex-presidente Dilma Rousseff quenão conseguiu se eleger para uma vaga no Senado em Minas Gerais. Após ter supostamente liderado todas as pesquisas, a petista ocupa apenas a quarta colocação, com 15,06% dos votos.

Os candidatos que ocupam as duas vagas mineiras no Senado são Rodrigo Pacheco (DEM) e Carlos Viana (PHS), que têm pouco mais de 20% cada um.

Dinis Pinheiro (Solidariedade) é o terceiro colocado, com 18,45%. Dilma sofreu um impeachment em 2016 e apostava nas eleições ao Senado para voltar ao cenário político. Apesar de mineira de nascimento, a ex-presidente passa a maior parte do tempo no Rio Grande do Sul. (ANSA)

Paulo_st
08-10-2018, 11:51 AM
O PT e o PSL, partidos dos dois candidatos à Presidência que disputarão o segundo turno no fim do mês, terão as maiores bancadas na Câmara dos Deputados após as eleições deste domingo, de acordo com um levantamento feito pela XP Investimentos.

O PT de Fernando Haddad, que conta com 61 parlamentares na Câmara atualmente, elegeu 57 deputados federais neste domingo. O número de eleitos, no entanto, é bem menor que os 70 eleitos em 2014.

O PSL, por sua vez, embalado pela onda pró-Bolsonaro neste domingo elegeu 51 parlamentares. Há quatro anos, o partido tinha conseguido eleger apenas um deputado. A bancada atual, de oito deputados, já tinha se beneficiado pela transferências de parlamentares em função da filiação do presidenciável em março deste ano.

Mas o nanico PRTB, do general da reserva Hamilton Mourão, candidato a vice na chapa de Bolsonaro, não elegeu nenhum parlamentar à Câmara.

O MDB do presidente Michel Temer, que historicamente sempre foi uma das forças na Câmara, reduziu drasticamente sua presença na Casa pela metade quando comparado com o número de eleitos há quatro anos. O partido, que teve o ex-ministro Henrique Meirelles na disputa pelo Planalto, elegeu 33 deputados federais neste domingo, uma forte queda também frente aos atuais 51 emedebistas na Câmara. Os tucanos perderam bruscamente nestas eleições, resta saber a quem irão se aliar para apoio no segundo turno das eleições.

O PSDB de Geraldo Alckmin, outro partido com forte presença na Câmara, perdeu espaço. Neste domingo, o partido elegeu 29 deputados federais. Em 2014, o partido havia eleito 53 parlamentares, número que caiu para 49 na bancada atual.

O chamado centrão --formado por PP, PR, PRB, DEM e Solidariedade--, partidos que nesta eleição fecharam apoio a Alckmin, elegeu 137 deputados federais. Individualmente, o PP deve ser a terceira maior bancada na Câmara, com 37 deputados.

A bloco deve tentar emplacar o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para a reeleição ao comando da Câmara.

O PDT de Ciro Gomes, que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial, elegeu 25 parlamentares para a Câmara. Já a Rede Sustentabilidade, partido da presidenciável Marina Silva não conseguiu nenhuma cadeira.

Paulo_st
09-10-2018, 11:28 AM
O partido Novo, de João Amoêdo, anunciou na manhã desta terça-feira (9) que não apoiará o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) mas se posiciona "absolutamente contrário ao PT".
https://static.noticiasaominuto.com.br/stockimages/1920/naom_5b859f124a29a.jpg?1539094280
O cenário presidencial no segundo turno "não é aquele que desejávamos", de acordo com nota divulgada pelo partido.

Amoêdo obteve 2,5% dos votos.

O comunicado do Novo justifica que o partido é contra o PT porque suas ideias e práticas são opostas, mas não deixa claro os motivos que o levou a desistir de apoiar Bolsonaro.

Moisés Jardim, presidente do Novo, disse na segunda-feira (8) que a direção do partido se reuniria para estudar o programa de governo do capitão reformado antes de tomar a decisão de endossar ou não.

"Manteremos nossa coerência, e nossa contribuição à sociedade se dará através da atuação da nossa bancada eleita, alinhada com nossos princípios e valores", diz o comunicado.

A avaliação do Novo é a de que o resultado obtido nas urnas, com 8 deputados federais, 11 estaduais e 1 distrital fortaleceu a sigla, cujo registro foi obtido há apenas três anos.

bravomercado
09-10-2018, 05:06 PM
O candidato a presidência no segundo turno, Jair Bolsonaro do PL já tem um esboço de pelo menos 9 dos 15 nomes para ocupar a Esplanada dos Ministérios.
Além do economista Paulo Guedes, anunciado para assumir a Fazenda caso o capitão reformado seja eleito, o desenho inclui dois generais da reserva do Exército e um astronauta.
O coordenador da campanha, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), é o preferido para chefe da Casa Civil, pasta que acumulará também a relação com o Legislativo, hoje tema que está sob os cuidados da Secretaria de Governo.
A promessa de Bolsonaro é reduzir os 29 ministérios a 15. Ele tem prometido não negociar os cargos em troca de apoio no Congresso.
Nessa lógica, Educação abarcaria também as pastas de Cultura e Esportes e seria administrada por Stravos Xanthopoylos, um dos principais conselheiros de Bolsonaro para educação.
Xanthopoylos é diretor de relações internacionais da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) e ex-integrante da Fundação Getúlio Vargas, que já conquistou o título de Personalidade Educaional do Ano. É conhecido na campanha como "o grego".
Para a Saúde, um nome cotado é o de Henrique Prata, presidente do Hospital do Câncer de Barretos. Bolsonaro e ele são bastante amigos.
O deputado já fez mais de uma visita ao hospital administrado por Prata, além de ter destinado emendas parlamentares para a instituição. Outra aposta para a pasta é Nelson Teich, empresário e médico oncologista do Rio de Janeiro.
Paulo Guedes, apelidado de "Posto Ipiranga", assumiria, em caso de vitória no 2º turno, o Ministério da Economia, pasta que reuniria Fazenda e Planejamento. Há uma indefinição sobre o futuro do Ministério de Indústria e Comércio Exterior: se ele seria agregado à Economia ou se mantido como pasta independente.
Para comandar os Transportes, Bolsonaro tem preferência por Osvaldo Ferreira, general quatro estrelas da reserva. O militar tem coordenado uma série de reuniões em Brasília que dão suporte para a construção de um plano de governo. Ele comanda as propostas para infraestrutura.
Outro general da reserva, Augusto Heleno já foi anunciado pelo candidato como seu eventual ministro da Defesa. Heleno mantém uma relação de proximidade com a família do capitão reformado e é principal ponto de contato do grupo de Brasília com a família Bolsonaro.
Para a pasta de Ciência e Tecnologia, mais cotado é Marcos Pontes, astronauta brasileiro, que chegou a ser cotado para vice da chapa do PSL. Pontes é o segundo suplente do deputado Major Olímpio (PSL-SP), recém-eleito para o Senado.
Para o Ministério da Justiça, o nome do presidente interino do PSL, Gustavo Bebianno, é o mais cotado. Ele é formado em direito pela PUC-Rio e comanda a estratégia jurídica da campanha.

Bebianno, contudo, tem negado que vá ocupar o cargo em caso de vitória do presidenciável. Outro nome sondado internamente é o de Antonio Pitombo, advogado de Bolsonaro em ações que o deputado responde no STF (Supremo Tribunal Federal).
O ruralista Nabhan Garcia, presidente da UDR (União Democrática Ruralista), é o principal nome para o Ministério da Agricultura, pasta que deve reunir também o Meio Ambiente. O empresário do interior de São Paulo é amigo de longa data do candidato e tem acompanhado de perto o processo de sua recuperação desde a facada sofrida em 6 de setembro, em Juiz de Fora (MG).
Antes mesmo do início oficial da campanha, Bolsonaro prometia anunciar os 15 nomes que gostaria que integrassem seus ministérios, em caso de vitória. A corrida presidencial avançou para o segundo turno e essa ideia ficou para trás.
"Quando você anuncia, deixa um feliz e todos os outros descontentes", afirma Heleno, que chegou a ser cotado para vice, mas acabou impedido por sua legenda, o PRP.
Apesar de alguns desses nomes já terem sido mencionados como ministros por Bolsonaro, o único anunciado é Guedes para comandar a equipe econômica.
Apesar de desencontros recentes em discursos entre ele e Bolsonaro, o economista deu o selo de confiança que a campanha precisava para conquistar, até aqui, o apoio do mercado financeiro.

Fernando Maya
11-10-2018, 06:41 PM
O time econômico que está estruturando as propostas para um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL) segue vendo a reforma da Previdência como prioritária e quer aproveitar a proposta sobre o tema que está estacionada no Congresso, afirmou uma fonte com conhecimento direto do assunto, mesmo em meio à falta de coesão na campanha acerca de um ajuste considerado fundamental para reequilibrar as contas públicas.

Bolsonaro afirmou esta semana que a reforma apresentada pelo presidente Michel Temer não passa pelo aval dos parlamentares e que não pretende usá-la. Em outra frente, seu cotado para a Casa Civil, o deputado reeleito Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou que o presidenciável, se eleito, não trataria do tema ainda neste ano.

Mas segundo a fonte, que falou à Reuters em condição de anonimato, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Temer, que já foi aprovada em Comissão Especial na Câmara dos Deputados, é considerada um passo "instrumental" para dar prosseguimento à inovação pretendida pela equipe: introduzir, posteriormente, a opção por um novo modelo de Previdência, de capitalização.

A ideia é que seja ofertada aos novos entrantes a escolha pelo novo regime ou pelo atual, de repartição, sendo que os que aderirem à capitalização contribuirão para suas contas individuais e serão beneficiados com redução dos encargos trabalhistas.


A aprovação da reforma de Temer, que versa apenas sobre o regime atual, também não deixaria de representar um atalho para tratar de um problema que vem pesando sobre as contas públicas, mas que enfrenta forte resistência popular e parlamentar.

Encaminhada ao Congresso em dezembro de 2016, a proposta ganhou sinal verde de comissão na Câmara em maio do ano seguinte, mas viu sua análise ser paralisada dali em diante após o presidente exaurir seu capital político para barrar no Congresso denúncias por seu envolvimento no escândalo da JBS (SA:JBSS3)

A falta de alinhamento no comando da campanha de Bolsonaro sobre a reforma mexeu com os mercados mais cedo nesta semana, refreando parte do otimismo que impulsionou a bolsa e guiou a queda do dólar após o ex-capitão do Exército passar ao segundo turno das eleições com ampla vantagem sobre seu opositor, o petista Fernando Haddad.

Apesar de posições estatizantes já expressas por Bolsonaro no passado, ele empunhou na disputa presidencial a bandeira de adepto ao liberalismo econômico, escola de seu guru econômico e indicado ao ministério da Fazenda, Paulo Guedes. Por essa razão --e pela falta de fôlego de outros candidatos de centro e de direita na corrida ao Palácio do Planalto-- acabou sendo abraçado pelo mercado como o candidato das reformas.

O deputado federal Major Olímpio (PSL), que é coordenador da campanha de Bolsonaro em São Paulo e senador eleito, afirmou à Reuters que não vê possibilidade de o atual Congresso aproveitar parte do texto da reforma da Previdência da gestão Temer que passou pela comissão especial, mesmo que o texto seja novamente alterado.

"A Câmara e o Senado de hoje não representam de fato a população, representam de direito porque têm mandato até o início de 2019", disse Major, ao destacar que não vê "legitimidade" na composição atual das duas Casas Legislativas após o resultado das eleições que mostrou forte renovação nelas.

Para Olímpio, mesmo que haja um fatiamento da discussão e adequação do projeto ao interesse de uma eventual gestão Bolsonaro, não haveria quem apoiasse isso em 2018. "Sendo pragmático porque eu conheço a Câmara, a reforma do Temer não consegue votar", frisou.

O senador eleito afirmou que o atual governo "já não tinha condição de votar o projeto que era ruim e usou a intervenção federal como motivo para não votá-la". Ele se refere ao fato de que, com a intervenção federal na área de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, não se pode votar emendas constitucionais no Congresso.

Olimpio disse que não há divergências entre a parte econômica que assessora Bolsonaro e aliados da ala política do presidenciável do PSL. Destacou que o candidato a presidente está no comando e a decisão é sempre dele.

"Está absolutamente harmonizado. Não tem absolutamente nenhum ruído", afirmou.

Paulo_st
15-10-2018, 12:47 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXNPEE97069_L.jpgO candidato do PSL, Jair Bolsonaro, tem 51% das intenções de voto para o segundo turno das eleições presidenciais contra Fernando Haddad (PT), que tem 35%, mostra uma pesquisa produzida pelo BTG (SA:BPAC11) em conjunto com o FSB Pesquisa.

No cálculo dos votos válidos, Bolsonaro fica com 59% e Haddad com 41%.

A FSB entrevistou, por telefone, 2.000 eleitores com idade a partir de 16 anos, nas 27 Unidades da Federação (UFs). A margem de erro no total da amostra é de 2pp, com intervalo de confiança de 95%.

Jane_st
15-10-2018, 12:53 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEE9E0W7_L.jpgpartido parceiro da coalizão da chanceler alemã, Angela Merkel, no Estado da Baviera disse nesta segunda-feira que apoiará a estabilidade política em Berlim depois de sofrer uma grande derrota na eleição regional que adversários de extrema-direita saudaram como “um terremoto” que abalará o governo.

A conservadora União Social Cristã (CSU) teve seu pior resultado eleitoral em quase 70 anos na votação de domingo na Baviera, enquanto o outro parceiro da coalizão de Merkel, o Partido Social-Democrata (SPD), de centro-esquerda, viu seu apoio cair pela metade.

O líder da CSU, Horst Seehofer, que também é ministro do Interior da coalizão dividida de Merkel, esperava que sua retórica anti-imigração e suas críticas às políticas de asilo liberais da chanceler ajudassem seu partido a conter uma ameaça da extrema-direita na Baviera.

Mas sua estratégia fracassou, e a CSU, que governou a Baviera durante quase seis décadas, perdeu votos para o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) e para os ecologistas dos Verdes em igual medida.

“Faremos nossa parte para que a coalizão possa continuar a fazer seu trabalho de uma maneira estável, apesar de alguns dos comentários que foram feitos ontem”, disse Seehofer aos repórteres.

Ele se referia a delegados revoltados da CSU que atribuíram o resultado pífio de sua sigla à decisão tomada por Merkel em 2015 de acolher cerca de um milhão de postulantes a asilo, a maioria muçulmanos — o que provocou a ascensão da AfD.

Indagado se sua liderança na CSU está em questão, Seehofer respondeu que não debaterá assuntos pessoais no partido.

A CSU também perdeu votos para os Eleitores Livres, um partido de protesto de maioria conservadora independente.

Agora a CSU tentará formar ou uma coalizão com os Eleitores Livres, como preferiria, ou com os Verdes, que são ideologicamente distantes, na Baviera.

A AfD, por sua vez, comemorou o resultado da eleição na Baviera como um sinal de problemas mais amplos nacionalmente para a coalizão de Merkel, que tem sido marcada por uma série de disputas, incluindo sobre imigração, desde que tomou o poder sete meses atrás.

“Estamos muito satisfeitos porque o objetivo da eleição no Estado da Baviera era provocar um terremoto em Berlim”, disse Martin Sichert, líder da AfD na Baviera, em entrevista coletiva. “Esse terremoto aconteceu... agora estamos animados para ver quais serão as consequências em Berlim.”

CSmercados
16-10-2018, 02:14 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXMPEE7F183_L.jpgO ministro Sergio Banhos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que a campanha do presidenciável do PT, Fernando Haddad, cesse a divulgação de uma propaganda eleitoral segunda a qual o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, teria votado na Câmara dos Deputados contra a criação da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que garante direitos a pessoas com deficiência.

Em representação ao TSE, os advogados de Bolsonaro apresentaram provas de que Bolsonaro votou contra um dos destaques da LBI, acerca de questões de gênero, mas a favor da criação da lei em si.

“Se extraem da propaganda eleitoral impugnada elementos suficientes à configuração da alegada transgressão, porquanto se depreende da propaganda em evidência a publicação de fato sabidamente inverídico (fake news) capaz de desequilibrar a disputa eleitoral, consistente na divulgação de que o candidato representante votou contra a LBI”, argumentou o ministro.

A peça do PT foi ao ar na TV no sábado (13). No dia seguinte, após desmentido do adversário, a campanha de Haddad retirou do Twitter um post que dizia que Bolsonaro havia votado contra a LBI, justificando o ato por estar corrigindo uma informação “imprecisa”.

Fato semelhante aconteceu com a capanha do presidenciável do PSL, que divulgava a associação da gestão de Haddad ao polêmico Kit Gay.

CSmercados
17-10-2018, 10:43 AM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEE9F219_L.jpgO candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse nesta terça-feira em entrevista ao SBT que, se vencer a eleição no dia 28, o Banco Central continuará decidindo sobre a taxa de juros sem interferência política.

"Sem interferência, inclusive o Banco Central independente de política, o tripé macroeconômico tem que continuar em vigor, e o Paulo Guedes está com uma equipe muito grande e trabalha nesse sentido. A responsabilidade dele é enorme nessa área", disse Bolsonaro à emissora.

Na entrevista, o ex-capitão do Exército também reiterou que a proposta de reforma da Previdência que está no Congresso dificilmente será aprovada.

"Nós vamos fazer a nossa reforma. Essa que está aí dificilmente vai ser aprovada. Não podemos penalizar, por exemplo, quem já tem direito adquirido. O próprio servidor público já sofreu duas reformas previdenciárias. Podemos mexer em alguma coisa, sim. Temos ideias e propostas neste sentido. Mas ninguém será penalizado", garantiu, sem dar detalhes sobre qual reforma previdenciária proporá caso vença a eleição.

Bolsonaro disse ainda que até poderá fazer mudanças na Previdência dos militares, mas afirmou que não igualaria o regime dos membros das Forças Armadas ao dos demais trabalhadores.

"Quando se fala em Previdência do militar, ela é diferente. Nós não temos hora extra, fundo de garantia, direito a greve, repouso remunerado, nada. Ao longo de 30 anos de carreira, na verdade, o militar trabalha 45 anos. Você propor alguma mudança, sim, mas você não pode igualar aos demais com direitos trabalhistas diferentes", afirmou.

O ex-capitão do Exército reiterou ainda que não elevará impostos e voltou a rejeitar a criação de um imposto nos moldes da extinta CPMF, como teria chegado a ser aventado pelo economista Paulo Guedes, que Bolsonaro já anunciou como ministro da Economia caso ele seja eleito.

"Não tem aumento de imposto, não tem criação de CPMF, não tem nada disso daí, muito pelo contrário", assegurou.

CSmercados
19-10-2018, 12:14 PM
https://extra.globo.com/incoming/23167148-09b-2d8/w640h360-PROP/xbolsoxhaddad.jpg.pagespeed.ic.5Pklgqft_-.jpg]Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira indica que o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, tem 59% dos votos válidos, enquanto o candidato do PT, Fernando Haddad, aparece com 41%. No levantamento da semana passada, o candidato do PSL tinha 58% dos votos válidos, e o petista, 42%. As oscilações dos candidatos estão dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Na contagem dos votos totais, Bolsonaro tem 50%, enquanto Haddad tem 35%. Brancos e nulos somam 10%, e 5% não souberam responder.

A vantagem de Bolsonaro sobre Haddad continua maior entre os homens (58% a 32%) do que entre as mulheres (43% a 39%).

A convicção do voto no deputado federal é maior do que dos eleitores do candidato do PT. De acordo com a pesquisa, 95% dos apoiadores de Bolsonaro dizem que estão completamente decididos. Entre os que votam em Haddad, 89% dizem o mesmo.

A rejeição a Haddad também é maior. Entre os entrevistados, 54% dizem que não votariam no petista de jeito nenhum, e 41%, no capitão.

No Rio, segundo o Datafolha, 70% dos eleitores de Bolsonaro optam pelo ex-juiz Wilson Witzel (PSC) para o governo do estado. Já o candidato do DEM a governador, o ex-prefeito Eduardo Paes, é o escolhido por 18% desse grupo. Entre os eleitores de Haddad, 63% optam por Paes, enquanto 21% escolhem o ex-juiz.

O Datafolha ouviu 9.137 entrevistados em 341 municípios entre 17 e 18 de outubro. O nível de confiança é de 95%, e o levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-07528/2018.

No primeiro turno, Bolsonaro teve 46% dos votos válidos, enquanto Haddad chegou a 29%.

Jane_st
22-10-2018, 12:35 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEE9L1AE_L.jpgO candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira que as instituições brasileiras estão sendo ameaçadas pelas declarações de seu adversário na corrida presidencial, Jair Bolsonaro (PSL), dizendo que o concorrente ameaça a democracia antes mesmo das eleições e pode fazer pior se eleito.

Em entrevista a jornalistas durante visita a uma cooperativa de catadores em São Paulo, Haddad disse que Bolsonaro é uma "pessoa perigosa" que tem feito ameaças, como em discurso transmitido em ato no domingo.

Paulo_st
23-10-2018, 12:11 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEE9M0PV_L.jpgO candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, admitiu na segunda-feira, durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que membros do seu partido cometeram crimes, não apenas erros, durante o período que o PT esteve no governo, e devem pagar por isso.

Haddad foi mais uma vez cobrado a reconhecer problemas do PT durante seu tempo de governo e voltou a criticar partes da condução econômica do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, além do fato do partido não ter sido mais duro na vigilância contra a corrupção em empresas estatais.

Ao ser questionado se havia crime ou apenas erros, Haddad afirmou que em sua visão houve sim crimes de caixa 2 e enriquecimento ilícito, mesmo ressalvando que não houve ainda julgamentos em última instância e, por isso, considera que não se pode declarar culpados.

"Mas certamente teve pessoas que usaram o financiamento de caixa 2, financiamento ilegal de campanha, para enriquecer. São dois crimes, o financiamento de caixa 2 e o enriquecimento, que é ainda mais grave. Acredito que teve gente que se valeu disso para enriquecer e sou a favor de punição exemplar para essas pessoas", afirmou.

A falta de um "mea culpa" é uma das críticas mais constantes feitas ao PT por adversários e até mesmo por outros políticos de centro-esquerda, como o senador eleito Cid Gomes, irmão do ex-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes. Nas últimas semanas Haddad tem repetido o que considera erros no partido, mas vinha se concentrando em questões como a falta de controles e os erros econômicos.

O petista voltou, no entanto, a defender o legado de crescimento econômico e justiça social dos governos petistas, e disse que não se deve jogar fora o que houve de bom em nome dos erros. Sabemos que os programas socias parte deles tem origem no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A então primeira-dama do Governo FHC, Ruth Cardoso, impulsionou a unificação dos programas de transferência de renda e de combate à fome no país. Desde que foi criado, em 2003, o Bolsa Família cresceu muito, de pouco mais de 3 milhões de famílias para cerca de 14 milhões, número estável desde 2012. O que o partido dos trabalhadores fez foi unificar estes programas sociais, o que tem um certo mérito, e usá-los como meio para conseguir votos,

Segundo Haddad ele representa um projeto que precisa ser resgatado, será?. ele admite que houve problemas sim, mas saliente que já admitiu em várias entrevistas, e, que não tem dificuldade com isso. Ele afirmou que, não podemos jogar o bebê fora com a água do banho.

Durante o programa, Haddad negou que a possibilidade de uma frente contra seu adversário no segundo turno da disputa presidencial, Jair Bolsonaro (PSL), seja um fracasso. O candidato ressaltou o apoio declarado por Marina Silva (Rede) nesta segunda, através de uma nota, e ressaltou que ainda espera um sinal de Ciro Gomes.

Haddad lembrou que desde o final de 2017 conversava com Ciro e defendia uma frente, com a aproximação de PT e PDT, e revelou que intermediou um encontro entre o presidente do PDT, Carlos Lupi, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antes de petista ser preso em abril.


ESTATAIS

Haddad foi questionado sobre sua promessa mais recente, de reduzir o preço do gás de cozinha do valor atual, em torno de 80 reais, para 49 reais, e defendeu a proposta afirmando que é possível fazê-la reduzindo o subsídio dado hoje ao diesel devido à greve dos caminhoneiros e passando parte para o gás.

Segundo o petista, com a declaração do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a tabela de frete criada pelo atual governo é constitucional, será possível negociar com o setor um valor de frete que cubra os custos mesmo reduzindo o subsídio.

"O subsídio do diesel é quatro vezes maior do que seria necessário para o gás. É possível diminuir e fazer o do gás. Tem que equilibrar. É possível e não representa nada para a Petrobras, não vai custar um centavo a mais", defendeu.

O petista ainda foi questionado se privatizaria alguma estatal, e foi lembrado que os governos petistas criaram cerca de 50 empresas públicas, empresas estas que inflaram o estado. Haddad afirmou que não tem em seu radar a venda de nenhuma empresa, mas que poderá fechar algumas e fundir outras.

Será que Haddad não passou do ponto? Ele representa ou ao menos representava uma renovação no seu partido, de ideias, atitudes, mas seguiu um caminho oposto, como se fosse um discípulo de Lula, que está preso, e acusado de vários crimes. Será que se ele tivesse mudado totalmente teria mais chances? E, será que este seria o Haddad real?

Credibilidade é algo que se conquista, infelizmente para Haddad, com as possibilidades de virada que teve, não conseguiu resgatar, ou será que conseguiu?
Vamos ver os resultados na votação do segundo turno no próximo dia 28/10/2018.

Mike_Mike
23-10-2018, 03:13 PM
Um video feito há 4 meses com declarações do deputado federal do PSL, repercutiram neste final de semana. No video, o deputado diz que o STF poderia ser fechado, caso houvesse alguma tentativa de impugnação da candidatura do pai dele, o presidenciável Jair Bolsonaro. Na gravação, Eduardo Bolsonaro fala que para fechar o STF basta 'um soldado e um cabo'.
No vídeo, gravado durante uma aula num cursinho do Paraná, o deputado, reeleito este ano com a maior votação da história, foi questionado por alguém se havia a possibilidade de o STF agir para impedir que o pai dele, Jair Bolsonaro, assumisse caso ganhasse já no primeiro turno. E, nessa hipótese, se o Exercito poderia agir.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, Celso de Mello e Alexandre de Moraes reagiram com firmeza às declarações do deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) a respeito da Corte. Para o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, a fala foi superdimensionada e não representa risco.

Na opinião do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, disse que as pessoas estão "exagerando" e "superdimensionando" a fala do deputado. Para ele, não hão "nenhum risco" de o Brasil "ter a sua democracia arranhada".
O fato é que estamos em período eleitoral, e, qualquer fato serve para neutralizar o oponente e ganhar vantagem, estas eleições estão sendo classificadas com uma das mais sombrias, de um lado do ring o Partido dos Trabalhadores, desacredito diante dos últimos fatos revelados durante a gestão de Diilama e Lula, do outro o candidato do PSL Jair Bolsonaro, cujas declarações inconsequentes do passado, trazidas a público, são usados pelo seu adversário para enfraquecê-lo, perante o público.

Os ânimos estão exaltados, mas a questão é Eduardo Bolsonaro foi inconsequente em sua resposta? pois constitucionalmente poderia apenas ter dito não, ou houve alguma intenção como muitos afirmam?

Mike_Mike
25-10-2018, 01:43 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEE9O1LR_L.jpgO candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, disse acreditar em um bom resultado eleitoral no domingo se não houver uma avalanche de notícias falsas nesta reta final, como houve no primeiro turno da eleição, segundo crença do petista.

Em rápida entrevista coletiva em São Paulo, Haddad disse que o PT pediu para a missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) que está acompanhando as eleições observa com bastante atenção o que pode acontecer nos próximos dias.

Anteriormente, o presidenciável e sua equipe de campanha se reuniram com a chefe da missão da OEA, a costa-riquenha Laura Chinchilla. Segundo ela, "é a primeira vez em uma democracia que estamos observando o uso do WhatsApp para disseminar maciçamente notícias falsas".

Pesquisa Ibope divulgada na terça-feira mostrou Haddad com 43 por cento dos votos válidos, bem atrás do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que tinha 57 por cento. No levantamento anterior, o placar era de 59 a 41 por cento para Bolsonaro.

A questão fica, será que o Wahtsapp teve real influência no primeiro turno? Ou será que os brasileiros gritam por mudanças?

CSmercados
25-10-2018, 01:51 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEE9O1KI_L.jpgO uso de notícias falsas para mobilizar eleitores brasileiros pode não ter precedentes, em razão do uso do WhatsApp para isso, disse nesta quinta-feira Laura Chinchilla, chefe da missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), que está acompanhando o processo eleitoral no Brasil.

Ela afirma que o uso da notícia falsa para mobilizar a vontade das pessoas, dos cidadãos, o fenômeno que estamos vendo no Brasil talvez não tenha precedentes em entrevista a jornalistas após se encontrar com o presidenciável do PT, Fernando Haddad, e membros de sua campanha em São Paulo.

Ele ainda firma que é a primeira vez em uma democracia que estamos observando o uso do WhatsApp para disseminar maciçamente notícias falsas.

Ao ser questionada sobre como vê a atuação da Justiça com relação ao tema, Laura afirmou que as autoridades também não esperavam que este fenômeno alcançasse a dimensão que tem.

Ela citou o caso dos Estados Unidos, uma "democracia de grandes dimensões", onde autoridades também se viram surpreendidas pela difusão de notícias falsas.

A diferença, segundo ela, é que no Brasil a disseminação está ocorrendo em maior parte pelo Whatsapp, que é uma rede privada, enquanto em outros casos foram usados Facebook e Twitter, redes públicas que permitem uma atuação mais incisiva.

"(O WhatsApp) é uma rede que apresenta muitas complexidades para as autoridades poderem acessar e realizar investigações", afirmou, acrescentando que a OEA tem a função de monitorar, mas não pode substituir as instituições formais.

A missão da OEA também observou que o processo eleitoral, com relação à logística da votação, foi muito organizado e estruturado, não tendo encontrado irregularidades.

O PT, que solicitou o encontro desta quinta-feira para apresentar denúncias, já havia se reunido com a missão, que está no Brasil desde o primeiro turno.

Segundo Laura Chinchilla, ainda não houve uma reunião com o PSL, partido do presidenciável Jair Bolsonaro, embora a OEA os tenha procurado, mas já receberam denúncias da campanha do capitão reformado.

O pais está realmente polarizado, mas será que o Whatsapp teve tanta influência, ou a má administração do partido dos trabalhadores, e o clamor por mudanças por parte da maioria da população tem mais influência no resultado?

CSmercados
26-10-2018, 02:30 PM
No próximo domingo 28 de agosto, iremos votar para decidir quem será o líder de nosso país, ressaltando que ele terá que governar com apoio do congresso, ou pelo menos tornar as negociações menos atribuladas a medida do possível. No próximo domingo iremos saber se as pesquisas estão certas, e o resultado para que possamos iniciar uma nova etapa em um ano novo.

Independente de quem votarmos, devemos fazê-lo de forma consciente, pois, aquele que vencedor for, terá que governar para todos, defender a real democracia, melhorar oportunidades de emprego, gerar crescimento real em nosso país, em todos os setores. Isto não será uma tarefa fácil, sabemos que milagres não acontecem, mas para que a mudança seja feita o primeiro passo tem que ser dado, pois, somos responsáveis pelas nossas ações, e podemos ser prejudicados por elas. As eleições nunca foram tão polarizadas no Brasil, mas respeito a opinião do próximo e no que cada um acredita é a chave para uma democracia plena.

O Data folha divulgou suas últimas pesquisas de votos válidos para presidente. Nos votos totais, Jair Bolsonaro, do PSL, tem 48%, e Haddad, 38%. Pesquisa ouviu 9.173 eleitores na quarta-feira (24) e na quinta-feira (25). A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.

Já nas pesquisas do Ibope nos votos totais, Jair Bolsonaro, do PSL, tem 50%, e Haddad, 37%. Pesquisa é a segunda do Ibope no 2º turno das eleições.

O levantamento foi realizado entre domingo (21) e terça-feira (23) e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.

Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:

Jair Bolsonaro (PSL): 57%
Fernando Haddad (PT): 43%
Na pesquisa anterior, Bolsonaro tinha 59% e Haddad, 41% dos votos válidos.

O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

Pesquisas a parte, somente saberemos o resultado real, direto das urnas, na noite do domingo do dia 28 de outubro. E que nesta eleição sobressaia o respeito a crença e opinião do próximo. Seja ela qual for.

bravomercado
29-10-2018, 01:03 PM
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, felicitou o Brasil pelas eleições e fez um apelo para que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), retome o caminho das relações diplomáticas com o país, mergulhado em uma grave crise política e econômica.

Uma nota publicada em um comunicado no Twitter pelo ministro das Relações Exteriores informa que, o governo bolivariano aproveita a ocasião para exortar o novo presidente eleito do Brasil a retomar, como países vizinhos, o caminho das relações diplomáticas de respeito, harmonia, progresso e integração regional, pelo bem-estar dos nossos povos.

O posicionamento de Caracas ocorre após vitória de Bolsonaro, que repetidamente durante a campanha afirmou que não deixaria que o Brasil virasse uma Venezuela. Eleitores do capitão reformado e seus aliados acusam governos passados do PT de se associarem à Venezuela, assolada por uma grave crise que tem levado muitos venezuelanos a buscarem refúgio no Brasil.

Válido notar que a Venezuela tem uma divida com o Brasil, e pelo andar da carruagem, não terá condições de pagar, infelizmente, gostariamos que se recuperasse e tivesse condições de fazê-lo. Nos resta aguardar e ver como será as relações do novo governo com alguns países da América Latina, dentre eles a Venezuela.

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Jane_st
29-10-2018, 02:06 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/general-use-news-image2_800x533_L_1412585064.jpgApós a confirmação de sua vitória pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse em seu discurso de vitória da eleição neste domingo que não existem brasileiros do Sul ou do Norte e que seu governo defenderá a Constituição, a democracia e a liberdade.

Bolsonaro afirmou que fará um governo decente livre de corrupção (a medida do possível), que trabalhará para todos os brasileiros.

Fernando Maya
29-10-2018, 02:19 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXMPED0T13I_L.jpgO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira em mensagem no Twitter ter tido uma conversa "muito boa" com o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, acrescentando que os dois concordaram em trabalhar juntos em áreas como comércio e defesa.

"Tive uma conversa muito boa com o novo presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, que ganhou sua eleição com uma margem significativa. Nós concordamos que o Brasil e os Estados Unidos trabalhão juntos no comércio, defesa e tudo mais. Ligação excelente, dei os parabéns".

Na noite de domingo, a Casa Branca informou que Trump ligou para Bolsonaro para parabenizá-lo pela vitória na eleição presidencial.

Bolsonaro, do PSL, venceu a disputa pelo Palácio do Planalto com 55,1 por cento dos votos válidos, contra 44,9 por cento de seu adversário, Fernando Haddad, do PT.

Entre seus planos, Bolsonaro visa fazer acordos com países internacionais além do Mercosul, para levar o país de volta a sua real import\ân

Mpaiva
30-10-2018, 11:27 AM
O presidente recem eleito Jair Bolsonaro afirmou na noite desta segunda-feira (29), em entrevista ao vivo ao Jornal Nacional da emissora de TV Rede Globo , que convidará o juiz federal Sérgio Moro para ser o futuro ministro da Justiça ou o indicará para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal.

Bolsonaro afirma que pretende convidar Moro para o Ministério da Justiça ou – seria no futuro – abrindo uma vaga no Supremo Tribunal Federal, na qual melhor ele achasse que poderia trabalhar para o Brasil.

Procurado pela Jornalista que atua como colunista da Folha de São Paulo Monica Bergamo, o juiz Moro preferiu não dar nenhuma declaração sobre o assunto. Será que ele aceitará? Será que não é mais util onde realmente está?

Jane_st
31-10-2018, 05:10 PM
O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou no Twitter nesta quarta-feira (31) que o astronauta Marcos Pontes será o ministro da Ciência e Tecnologia em seu governo.

"Comunico que o Tenente-Coronel e Astronauta Marcos Pontes, engenheiro formado no ITA, será indicado para o Ministério da Ciência e Tecnologia. É o quarto Ministro confirmado!", escreveu.

Além de Pontes, Bolsonaro já havia anunciado o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) para a Casa Civil; Paulo Guedes, para o futuro Ministério da Economia; e o general Augusto Heleno, para o Ministério da Defesa.

Na segunda-feira (29), Pontes já havia se manifestado sobre o convite de Bolsonaro. Em um vídeo publicado no Facebook, ele disse que está "muito feliz" pela "oportunidade de participar deste novo governo em uma área que tem sido a minha vida por 41 anos".

Marcos Pontes ficou conhecido no Brasil e no mundo como o primeiro e único astronauta brasileiro a ir para o espaço. Durante 40 anos de carreira, Pontes foi aviador, piloto de caça e seguiu carreira militar, chegando ao posto de tenente-coronel.

Atualmente, é Embaixador da Boa Vontade na Organização das Nações Unidas (ONU), dá palestras e trabalha na Nasa, a agência espacial norte-americana.

Segundo o perfil publicado no site de Pontes, ele é engenheiro aeronáutico formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e mestre em Engenharia de Sistemas pela Naval Postgraduate School, Califórnia, EUA.

Pontes entrou na Força Aérea Brasileira em 1981 e foi instrutor, líder de esquadrilha de caça e piloto de testes, com mais de 2 mil horas de voo em 25 tipos de aeronave.

O currículo do futuro ministro registra que suas funções militares se encerraram em 1998, quando ele foi selecionado por concurso público da Agência Espacial Brasileira para representar o Brasil na NASA na função de astronauta, uma carreira civil.

Paulo_st
05-11-2018, 01:08 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEEA414M_L.jpgO juiz federal Sérgio Moro apresentou nesta segunda-feira pedido de férias para se afastar da magistratura antes de assumir o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019.

Em ofício enviado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Moro pediu 17 dias de férias que ainda tem acumulados, a partir desta segunda-feira, até o dia 21 deste mês, e informa que solicitará em seguida novo pedido de férias, até o dia 19 de dezembro.

Com isso, o magistrado só pedirá exoneração do cargo no início de janeiro, logo antes de assumir o ministério.
“Assim, pretendo tirar a partir da presente data as várias férias que acumulei durante meu período de magistrado em decorrência das necessidades do serviço. As férias também permitirão que inicie as preparações para a transição de governo e para os planos para o ministério”, disse o juiz em ofício enviado ao corregedor do TRF-4, Ricardo do Valle Pereira.

A partir desta segunda, assumirá a 13ª Vara, onde correm os processos da operação Lava Jato, a juíza substituta Gabriela Hardt. Depois da exoneração de Moro, o tribunal abrirá uma seleção interna para que juízes de outras varas se candidatem a assumir a 13ª, e o critério de seleção é a antiguidade no cargo. Os processos da Lava Jato não serão redistribuídos.

O já considerado ex-juiz responsável pelos processos da Operação Lava Jato foi convidado oficialmente na semana passada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro e aceitou o cargo em encontro na casa de Bolsonaro no Rio. No entanto, para ser ministro, Moro terá que se exonerar da Justiça Federal, já que a Constituição só aceita que magistrados exerçam o magistério, além da função de juiz.
Moro dará uma entrevista coletiva na terça-feira para esclarecer as razões de ter aceitado participar do governo e apresentar suas propostas de atuação. Uma excelente escolha de Bolsonaro, e, quiçá para o pais.

No entanto, a defesa do ex-presidente Lula já entrou com um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal federal, com base na suspeição do juiz Sergio Moro, alegando perda de imparcialidade do magistrado para julgá-los após Moro aceitar o convite feito pelo novo presidente eleito para ser ministro da Justiça em seu governo, a defesa de lula alega que além de perseguição política, o magistrado tinha interesses políticos notórios.

O que nos leva a que o juiz já previa o resultado das eleições, e que haveria a possibilidade de uma oportunidade, enfim, a ocasião faz o ladrão, como diz o velho dito popular. Mas se o habeas corpus será aceito, teremos que aguardar para conferir.

Mpaiva
08-11-2018, 03:20 PM
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), publicou nesta quinta-feira (8) em seu Twitter que tem o compromisso de abrir os sigilos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) quando assumir o governo, em janeiro. Bolsonaro disse ainda que quer "revelar" à população o destino de seu dinheiro nos últimos anos.

O Banco Nacional já foi alvo de investigações da Polícia Federal, que indiciou o ex-presidente da instituição, Luciano Coutinho, os ex-ministros Guido Mantega e Antônio Palocci, e o empresário da JBS Joesley Batista, suspeitos de envolvimento em operações ilícitas.
Nesta quarta-feira (7), o presidente eleito já havia dito que essa é uma prioridade para ele. “Vamos abrir todos os sigilos, sem exceção. É o dinheiro do povo e nós temos que saber onde está sendo usado" afirmou. "Na primeira semana, já é possível, até para dar matéria para vocês se preocuparem com outra coisa a não ser com o presidente", disse Bolsonaro a jornalistas.

Pela manhã, nesta quinta-feira, o presidente eleito se reúne com parlamentares no seu apartamento funcional em Brasília, para negociar parte da reforma da Previdência. A finalidade é garantir a aprovação ainda este ano de algumas propostas de tramitação mais simples no Congresso.

Válido notar que abrir arquivos do BNDS foi uma das promessas de campanhas de Bolsonaro. A questão fica no ar, será que finalmente será aberta a maior lavanderia da nação, teremos acesso ao que foi feito na sua integridade e podemos nos preparar será sem dúvida o maior esquema de corrupção já visto no Brasil?. E viver para ver !

bravomercado
13-11-2018, 11:33 AM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXNPEE8S0KP_L.jpgInicialmente reunidos num grupo de WhatsApp para debater os problemas do país, os chamados "Economistas do Brasil" propuseram o fim parcial da estabilidade no serviço público e a criação de mecanismos de exoneração, no caso de piora no desempenho, para ajudar a reequilibrar as contas públicas, tocando em temas que não costumam prosperar diante de forte resistência de grupos de interesse.

Em documento com quase 100 páginas, os economistas também citaram outras medidas de endurecimento fiscal, como a desvinculação de qualquer despesa ao salário mínimo e a eliminação dos pisos de gasto em todos os níveis de governo.

Integram o time mais de 200 profissionais, entre eles Cláudio Frischtak, Tarcísio Godoy, Bernard Appy, Flavio Ataliba e Paulo Coutinho -- este último participante de grupo de trabalho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

"Uma vez que nem todo cargo público tem as mesmas atribuições, nem todos os cargos públicos deveriam ser estáveis em mesmo grau. Dessa forma, propõe-se introduzir mecanismos que eliminem parcialmente a estabilidade de certos cargos públicos, podendo inclusive estipular a rotatividade de servidores a cada ciclo de avaliação", diz carta do grupo.

"Vale ressaltar que todo e qualquer servidor público deverá ser exonerado do cargo se não cumprir padrões mínimos de responsabilidade e produtividade", acrescentou o documento, publicado nesta segunda-feira.

O texto defende que o fim da estabilidade poderia vir tanto por conta do desempenho medido objetivamente, como por piora no ciclo econômico.

Junto com as despesas previdenciárias, os gastos ligados à folha de pagamento respondem pela maior parte do engessamento do Orçamento. Como o governo é obrigado a executar essas despesas, que crescem em ritmo superior à inflação, mas é também limitado pela regra global do teto de gastos, acaba tendo uma margem menor para direcionar recursos a outras áreas, como para investimentos.

No rol de iniciativas já mencionadas pela equipe econômica do governo de Michel Temer para enfrentar o problema já constaram, por exemplo, reajuste da contribuição previdenciária dos servidores, implantação efetiva do teto remuneratório e reestruturação das carreiras públicas com redução do salário inicial. Nenhuma delas foi aprovada.

Para 2019, o atual governo propôs o adiamento em 12 meses do reajuste salarial do funcionalismo público, embora não tenha incorporado a economia com a medida, que ainda demanda aprovação do Congresso, na peça orçamentária.

O estado é uma instituição que emprega, e, como qualquer outra empresa, tem encargos e tributos a pagar, além disso muitas vezes gasta mais do que recebe. A questão é simples, em uma empresa se há um bom desempenho, e trabalho com resultado, colhe-se os frutos, mas se há queda no desempenho e se for comprovando, nada mais justo encontrar o problema e saná-lo. Mas isto não, é algo de simples solução.

Paulo_st
16-11-2018, 09:39 AM
https://ogimg.infoglobo.com.br/in/23237595-8a2-537/FT1086A/652/Roberto-Campos-Neto.jpgExecutivo do banco Santander também é neto do ex-ministro e economista Roberto Campos, ex-ministro do Planejamento e representante do pensamento liberal.
O analista, que tem 49 anos, é formado em Economia pela Universidade da Califórnia, com especialização em Economia com ênfase em Finanças, pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles.

Ele trabalhou no Banco Bozano Simonsen de 1996 a 1999, onde ocupou os cargos de Operador de Derivativos de Juros e Câmbio (1996), Operador de Dívida Externa (1997), Operador da área de Bolsa de Valores (1998) e Executivo da Área de Renda Fixa Internacional (1999).

De 2000 a 2003, Campos Neto, segundo o perfil que consta no site do Santander, trabalhou como Chefe da área de Renda Fixa Internacional no Santander Brasil.

Em 2004, ocupou a posição de Gerente de Carteiras na Claritas. Ingressou no Santander Brasil em 2005 como Operador e em 2006 foi Chefe do Setor de Trading. Em 2010, passou a ser responsável pela área de Proprietária de Tesouraria e Formador de Mercado Regional & Internacional.

Paulo_st
16-11-2018, 03:07 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXNPEE571U1_L.jpgO presidente eleito Jair Bolsonaro, reiterou que a decisão de impor novas exigências aos profissionais cubanos, vinculados ao Programa Mais Médicos, tem razões humanitárias, para protegê-los do que ele considera "trabalho escravo", e preservar os serviços prestados a população brasileira.

Entre as medidas exigidas está a solicitação de fazer o Revalida, prova que verifica conhecimentos específicos na área médica, receber integralmente o salário e poder trazer a família para o Brasil. Permitir que os médicos recebam 100 por cento do salário, lembramos que Cuba fica com 75% parte do acordo feito no governo de Dilma Roussef.

Cuba não concordou e decidiu deixar o programa após as declarações de Bolsonaro. Há muitas questões a serem abordadas, a humanitária, sem dúvida, pois, a família dos médicos ficam em Cuba e estes não podem ver os seus, até que o contrato termine, e continuar com este programa seria concordar com a contribuição com um regime que reprime e aprisiona o seu povo impedindo que eles de progridam, e fazendo das habilidades de seus cidadãos uma moeda de troca para manter este tipo de regime.

Bolsonaro, por sua vez, embora tenha razão, deveria ter sido mais cauteloso ao abordar uma questão tão delicada, pois, milhares de brasileiros que dependem deste programa deixarão de ter assistência médica. O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira que a seleção dos brasileiros em substituição aos cubanos ocorrerá ainda este mês. A questão é, algum profissional irá aceitar ir para regiões remotas, onde não terão nenhum tipo de possibilidade de estudo para melhorar seus conhecimentos, e nem um plano de carreira? Será que os salários serão atrativos para estes profissionais? Pois a medicina apesar de ser um sacerdócio para muitos, precisa remunerar bem seus profissionais, para que as regiões onde a população mais precisa sejam atendidas. É uma moeda de dois lados, estes precisam ser analisados.

CSmercados
19-11-2018, 10:48 AM
https://s2.glbimg.com/I7Sdsdbod4wFyYJfWVhnXKvKx2s=/0x0:3500x1821/1000x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/X/u/8YztdaRIC4iy3CL2qwPw/2018-09-10t150708z-445106503-rc11009f0930-rtrmadp-3-petrobras-election.jpgO atual presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, foi sondado pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, para presidir o Banco do Brasil no governo de Jair Bolsonaro. Segundo interlocutores de Guedes, Monteiro manifestou grande interesse em aceitar o convite, mas ainda precisa consultar familiares. A indicação também tem de passar pelo crivo do presidente eleito.

Monteiro será substituído no comando da estatal pelo economista Roberto Castello Branco, que já participou do conselho de administração da petrolífera. Em conversas anteriores com Paulo Guedes, Ivan Monteiro disse que considerava sua missão concluída na estatal, de fazer uma reestruturação financeira da empresa, e que, agora, ela precisa de alguém que entenda o lado estratégico do setor de óleo e gás, que não seria o seu caso.

Monteiro chegou a ser avaliado como possibilidade para permanecer no comando da Petrobras por alguns assessores de Bolsonaro, mas desde o final da eleição o nome de Castello Branco, anunciado nesta segunda-feira (19) como futuro presidente da petrolífera, era cogitado por Paulo Guedes.

Ivan Monteiro é da carreira do Banco do Brasil. Antes de ir para a Petrobras, ele comandava a área de Finanças do BB. Seu pai trabalhou no banco. Ele nunca escondeu que seu sonho sempre foi o de, um dia, presidir a instituição. Mas, nas conversas com Paulo Guedes, pediu para consultar sua família, que foi um pouco sacrificada durante o período em que se transferiu para a Petrobras.

Nesta semana, pode ser definido também o nome do futuro ministro de Minas e Energia. O ex-secretário-executivo da pasta, Paulo Pedrosa, é um dos nomes cotados para assumir o posto. Técnico, ele tem o apoio do setor de mineração. Outro cotado é o de Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, especialista no setor de energia.

Mike_Mike
22-11-2018, 10:19 AM
O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que ainda não há definição sobre o nome para ocupar o Ministério da Educação, mas garantiu que o novo ministro terá que estar r alinhado com ideias como o projeto Escola sem Partido e contrário ao que chama de ideologia de gênero.

Bolsonaro confirmou ainda que o procurador Guilherme Schelb, alinhado a essas ideias, é cotado para a pasta, e que conversará com ele nesta quinta-feira.

Bolsonaro também negou que tenha convidado o diretor do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos, para assumir o ministério, e creditou as notícias nesse sentido a uma tentativa de indispô-lo com a bancada evangélica que o apoiou na eleição.

O presidente eleito ainda negou que seu filho Carlos possa assumir a Secretaria de Comunicação do governo, apesar de no dia anterior ter admitido a possibilidade.

A questão é será que Guilherme Schelb, procurador da Repúblioca é uma boa escolha para esta pasta?

CSmercados
23-11-2018, 10:08 AM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEEAM0OU_L.jpgO presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira que está feliz por receber a visita do conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, na próxima semana, no Rio de Janeiro, e afirmou que ambos terão uma conversa positiva em prol de Brasil e Estados Unidos.

Bolton anunciou na quarta-feira que se encontrará com Bolsonaro no Rio, dizendo que ambos compartilham "muitos interesses bilaterais".

Depois de vencer a eleição de outubro, Bolsonaro disse que planejava visitar Washington após uma ligação telefônica amigável com Trump. O presidente dos EUA, no que lhe concerne, disse que teve uma "ligação excelente" parabenizando Bolsonaro e postou no Twitter sobre seus planos de "trabalhar de perto em questões comerciais e militares.

Bolsonaro foi convidado pelo presidente Michel Temer para acompanhá-lo à reunião de cúpula do G20 em Buenos Aires nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, da qual Trump deve participar, mas disse que provavelmente se ausentará uma vez que ainda se recupera de um ataque a faca sofrido durante a campanha.

Válido notar que Trump ainda segue sua política do "America First", e, certamente, irá buscar um acordo que o beneficie ainda mais, mas ambos os lideres têm o mesmo propósito, melhorar a economia de seus países, falando sobre o Brasil, uma economia muito fragilizada, devido a péssima gestão do governo de esquerda no poder por 13 anos. Será que teremos acordos frutiferos de ambas as partes? Nos resta acompanhar.

Jane_st
27-11-2018, 11:30 AM
Em um acordo político que resultou na revogação do auxílio-moradia para magistrados, o presidente Michel Temer sancionou, na tarde da segunda-feira (26), o reajuste dos salários para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), de R$ 33 mil para R$ 39 mil. A sanção vai gerar um efeito cascata para tribunais de todo o país e pode atingir em cheio as contas do Estado.
O ministro Luiz Fux acabou com o auxílio moradia e o presidente Michel Temer sancionou o aumento. Mas isto está longe de amenizar o efeito cascata que este aumento de 16% irá gerar, pois o salário dos ministros servem como base para outros cargos do ministério público. Será que isso é parte de um grande acordo, pois, como sabemos, Temer irá perder o foro privilegiado responder por acusações e irá depender do STF para amenizar as penas.

Fernando Maya
28-11-2018, 11:12 AM
Às vésperas de se reunir com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, o assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, classificou a vitória do político brasileiro como uma "oportunidade histórica" para as relações com o Brasil.

O encontro entre os dois está agendado para amanhã (29) pela manhã. Bolton lembrou que o presidente norte-americano, Donald Trump, foi o primeiro líder estrangeiro a parabenizar Bolsonaro pela eleição.

Segundo Bolton, Trump e Bolsonaro podem levar a relação bilateral a um novo nível. "Encaramos como uma oportunidade histórica para que o Brasil e os Estados Unidos trabalhem juntos em uma série de áreas, como economia, segurança e outras."

O assessor norte-americano afirmou também que deve ouvir "quais são as prioridades do presidente eleito, tentar responder a elas" e repassar as "opiniões do presidente Trump" para que, quando Bolsonaro chegar ao poder, em janeiro, "os dois líderes possam começar a trabalhar com parte do trabalho feito".

Há, ainda, a expectativa de que Bolton e Bolsonaro conversem sobre uma possível estratégia regional sobre as crises na Venezuela e a relação com Cuba.

Os dois também debaterão "uma estratégia regional para lidar com a influência política e econômica da China" na América Latina, sobre a qual os Estados Unidos aumentaram as críticas.

De acordo com a Agência EFE, é possível também que ambos ainda mencionem possibilidades de expansão das relações de comércio, investimento e negócios entre EUA e Brasil, além de alternativas para aperfeiçoar a segurança energética regional.

Bolton incluiu o Rio de Janeiro na visita à América do Sul, uma vez que participa da Cúpula de Líderes do G20, em Buenos Aires, com a presença de Trump.

Mike_Mike
29-11-2018, 09:51 AM
O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (28) que recomendou ao futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que não fosse realizada no ano que vem no Brasil a Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 25.

A Conferência do Clima da ONU discute mudanças climáticas no mundo e como as nações podem trabalhar para reduzir a emissão dos gases de efeito estufa, que provocam a elevação da temperatura no planeta.

Nesta quarta, o Ministério das Relações Exteriores divulgou nota segundo a qual, após "análise minuciosa dos requisitos" para sediar a COP 25, o governo brasileiro decidiu retirar a oferta para receber a conferência, em razão de restrições fiscais e orçamentárias e do processo de transição para a próxima administração.

Antes de Bolsonaro responder, o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, coordenador do gabinete de transição, tentou orientar a resposta do presidente eleito. "Nós não temos nada a ver com isso. Isso é uma decisão do Itamaraty", disse Onyx a Bolsonaro, em tom mais baixo. Mesmo assim, Bolsonaro respondeu dizendo que interferiu para que a conferência não acontecesse.

Segundo Bolsonaro, o país que mais preserva o meio ambiente no mundo é o Brasil. "Mas não pode uma política ambiental atrapalhar o desenvolvimento do Brasil. Hoje, a economia está quase dando certo por causa do agronegócio, e eles estão sufocados por questões ambientais", declarou.

No começo de setembro, durante a campanha eleitoral, Bolsonaro ameaçou retirar o Brasil do Acordo de Paris (assinado por 195 países com o objetivo de reduzir o aquecimento global) porque, no entendimento dele, o Brasil teria de abrir mão de 136 milhões de hectares na Amazônia e isso afetaria a soberania nacional.

Essa área, segundo sites de meio ambiente na internet, é apelidada de "Triplo A", uma proposta de corredor ecológico internacional que ligaria os Andes ao Atlântico.

Durante entrevista nesta quarta, Bolsonaro falou do "Triplo A" ao responder uma pergunta sobre a desistência do Brasil de receber a COP 25.

"Quero deixar bem claro como futuro presidente que, se isso for o contrapeso, nós, com toda certeza, teremos uma posição que pode contrariar muita gente, mas vai estar de acordo com o pensamento nacional. Então, eu não quero anunciar uma possível ruptura dentro do Brasil, além dos custos que seriam, no meu entender bastante exagerados, tendo em vista o déficit que nós já temos no momento", declarou.

CSmercados
30-11-2018, 10:23 AM
Pressionado pela ala militar do governo, Jair Bolsonaro decidiu não mais transferir a embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém. Embora esteja decidido a manter a retórica sobre a mudança – que foi discutida com o assessor americano John Bolton e atende apenas à política externa dos Estados Unidos – ele não vai fixar data para a transferência da representação diplomática, segundo a jornalista Monica Bergamo da Folha de São paulo. A opção é deixar o assunto em banho-maria, sem anunciar data para que a transferência ocorra – o que na prática caracteriza o recuo.

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https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEEAT0SR_L.jpgEmmanuel Macron se propõe como alternativa. Em Buenos Aires, tenta se tornar um líder mundial dos defensores da globalização, do livre comércio, do liberalismo e, principalmente, da luta contra o aquecimento global, tudo o que Donald Trump rejeita. E não deixa de alertar sobre o risco de que a cúpula do G-20 seja um fracasso. Antes da reunião dos principais líderes internacionais, na sexta-feira e no sábado, o clima ficou um pouco mais tenso com o anúncio, feito por Trump, de cancelar seu encontro previsto com Vladimir Putin por causa do grave atrito entre a Rússia e a Ucrânia.

Macron dedicou o dia anterior à abertura da cúpula do G-20 para realizar encontros culturais, se reunir afetuosamente com o presidente Mauricio Macri e divulgar sua mensagem. O presidente francês insistiu que tanto a Arábia Saudita quanto a Turquia deveriam “ir a fundo” nas investigações sobre o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, no qual parece estar diretamente envolvido o príncipe herdeiro saudita Mohamed Bin Salman, presente na cúpula.

Mohamed Bin Salman permanece trancado na embaixada saudita, transformada em um bunker. Macron, por outro lado, desfruta de um contundente protagonismo antes da cúpula e não deixa de apertar mãos na rua. No entanto, sua chegada, na noite de quarta-feira, foi infeliz. A vice-presidenta da Argentina, Gabriela Michetti, que deveria recebê-lo ao pé da escada do avião ao lado do embaixador francês, foi retida pela polícia em uma sala do aeroporto por supostas razões de protocolo e de segurança, e Macron encontrou apenas alguns funcionários com coletes amarelos, a roupa que agora simboliza a revolta contra ele na França. Foram as primeiras pessoas que Macron cumprimentou em sua primeira visita à Argentina. “Foi horrível, uma falha no protocolo, mas o presidente francês encarou com bom humor”, disse Michetti, que não pôde correr para a pista (sofre paraplegia por causa de um acidente) e chegou quando Macron já estava entrando em um carro rumo ao hotel.

Macron retaliou no dia seguinte. Foi cedo para a livraria Ateneo Grand Splendid, a mais famosa de Buenos Aires, para conversar com o gerente e com vários clientes sobre literatura argentina. Em seguida foi à Fundação Internacional Jorge Luis Borges e conversou com sua viúva, María Kodama. “Borges foi o meu acesso ao imaginário sul-americano”, disse, “é o homem que levou a sensibilidade argentina à universalidade”. De lá rumou à Plaza de Mayo, que percorreu a pé com a esposa entre uma pequena multidão, e entrou na Casa Rosada para realizar com Macri a primeira reunião bilateral da cúpula, seguida de um almoço em uma ilha do delta de Tigre.

Em uma entrevista ao jornal La Nación, Macron já havia anunciado sua intenção de usar a cúpula do G-20 para reunir “aqueles que não apenas querem preservar o Acordo de Paris [sobre o clima], mas ir mais longe” e advertiu sobre o risco de uma guerra comercial aberta entre Estados Unidos e China que seria “destrutiva para todos”. “Se não conseguirmos acordos concretos, nossas reuniões internacionais se tornam inúteis e até contraproducentes”, afirmou. Isso continua sendo uma possibilidade nesta cúpula, cujo sucesso ou fracasso se decidirá realmente no último minuto, durante o jantar que reunirá no sábado os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping. Há meses ambos estão infligindo severas sanções comerciais um ao outro.

Depois da reunião entre Macri e Macron, abundante em gestos de cordialidade, os dois concederam uma rápida entrevista coletiva em que o argentino enfatizou a necessidade de alcançar finalmente um acordo entre a União Europeia e o Mercosul, depois de duas décadas de negociações, o que o francês descartou por enquanto. Disse que lhe parecia impossível avançar agora por causa da mudança política no Brasil, que nos próximos anos será presidido pelo ultradireitista Jair Bolsonaro — a França, contudo, é um dos países com mais ressalvas ao acordo que se tenta há décadas. E recorreu a um argumento que vale também para suas discussões com Trump, com quem, disse, mantém “uma relação fácil, com acordos e desacordos”: “Eu não posso pedir aos meus empresários e aos meus trabalhadores que façam sacrifícios em nome da transição energética e da luta contra a mudança climática e, ao mesmo tempo, assinar acordos comerciais com países que não pretendem fazer o menor esforço nessa área”. É o que Macron chama de “compatibilizar os problemas do fim do mundo com os problemas do fim do mês".

Fernando Maya
30-11-2018, 10:43 AM
Com uma saudação militar que causou discussões nas redes sociais, e um silêncio nervoso, como sem querer arranhar seu inglês na frente das câmeras, o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, recebeu nesta quinta-feira o Secretário de Segurança dos Estados Unidos, John Bolton, na varanda de sua casa na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

A questão não era se as desgastadas relações entre Brasil e Estados Unidos melhorariam com a vitória de Bolsonaro, que era considerado “o Trump tropical” mesmo antes de iniciar sua campanha; a questão era quando e com que velocidade. A resposta foi vista nesta quinta naquela mesa de café da manhã.
Durante a reunião, falaram sobre a Venezuela e Cuba, e dos problemas que representam para ambas as administrações. Também comentaram outra ideia que Bolsonaro está considerando, imitando uma decisão de Trump: mudar a embaixada brasileira em Israel para Jerusalém. Essa possibilidade existe, mas sabemos que já houve um recuo por parte de Bolsonaro.

Antes de sair, Bolton convidou Bolsonaro para visitar seu colega na Casa Branca. É a primeira vez que um convite desses chega ao Brasil em anos, pois o país seguia a doutrina do Partido dos Trabalhadores que governou entre 2003 a 2016.

Agora Bolsonaro quer uma política radicalmente oposta e está disposto a seguir Trump em decisões como a da embaixada ou retirar o Brasil do Acordo de Paris sobre mudança climática, uma ideia com a qual especulou, mas acabou descartando. No entanto, nesta semana retirou o Brasil como o país anfitrião da cúpula das Nações Unidas sobre mudança climática de 2019. Válido lembrar que seguir extremos nem sempre dá bons resultados, acordos bilaterais serão de grande vantagem para o Brasil, e, certas relações diplomáticas, podem ser preservadas. Mas será que Bolsonaro irá adotar a política de Trump "Brasil First", vamos aguardar.

DaytraderBR
03-12-2018, 02:57 PM
Ao analisar o pedido de habeas corpus de Lula, “a Segunda Turma do STF julgará, na prática, o caráter de Sergio Moro”, diz Josias de Souza.

“O presidiário do PT reivindica a liberdade sob o argumento de que o ex-juiz da Lava Jato ‘revelou clara parcialidade e motivação política’ na condução dos processos contra ele. A eventual abertura da cela de Lula teria o peso de um aval da Suprema Corte à tese de que Lula é ‘preso político’, não corrupto”.

Seria algo fantasioso, digno de uma conspiração de Holywood, e até um pouco de mediunidade em estado avançado, como poderia o juiz Sergio Moro prever que Bolsonaro se candidataria a presidência, ganharia as eleições, e, em seguida o convidaria para um cargo em sua guestão, tudo isto no período em que estava julgando o Mr. Inocência - Luiz Inácio Lula da Silva. Realmente é algo fantasioso demais, ou é desafiar a inteligência do STF, que tal fato seria possível. Mas como estamos em um lugar onde tudo pode acontecer, vamos aguardar o desenrolar dos fatos, e pedir que Sergio Moro tente prever os próximos ganhadores da Loteria, já que é dotado de um dom que só os advogados de Lula perceberam, a séria da Netflix "O mecanismo" não teria episodio tão fictício.

Mpaiva
04-12-2018, 10:56 AM
Em coletiva sobre a estrutura do governo de Jair Bolsonaro, o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, deu sinais de como deve se dar a relação com o Congresso: pelo menos no discurso, a ideia é evitar açodamentos em matérias polêmicas como a reforma da Previdência, e apostar na experiência de ex-parlamentares.

Segundo o ministro, a articulação do governo com o Congresso Nacional ficará a cargo da Casa Civil, onde duas secretarias --uma por conta da Câmara, outra do Senado-- reforçadas por ex-parlamentares cuidarão da relação com o Legislativo para a aprovação de matérias de interesse do Executivo. A Secretaria de Governo, por sua vez, ficará com a função de tratar dos temas federativos com Estados e municípios.

“Nós não vamos trabalhar da forma como se viu antigamente: fecha questão, obriga parlamentar, expulsar, não. Nada disso”, disse o ministro.

“Por isso que a gente tem, primeiro, essa decisão de buscar ex-parlamentares para fazer essa interlocução. Segundo, nós vamos ter uma atenção muito grande com a base de cada parlamentar e nós não vamos usar o fechamento de questão para trazer deputados para a base."

O futuro ministro disse que todos os que tentaram empurrar a reforma da Previdência “goela abaixo, no afogadilho, se deram mal”. Nessa toada, disse que o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, tem utilizado toda sua equipe técnica para preparar essa reforma.

“Por isso que a gente não fala do modelo específico, não fala de prazo. Porque tem que ser uma coisa bem construída, nós temos quatro anos para garantir o futuro dos nossos filhos e dos nossos netos”, disse o ministro, acrescentando posteriormente que seu desejo é conseguir aprovar a proposta no primeiro ano de governo.

“Metade da nova Câmara e metade do novo Senado são novos, eles precisam de um tempo para se adaptar, para conhecer a mecânica de funcionamento", argumentou.

"Então, o governo não tem açodamento até porque no caso de reformas mais profundas, e falando da reforma da Previdência, nós sempre dissemos que queremos apresentar um modelo, que vem sendo estudado pelas nossas equipes técnicas, para durar 30 anos. Então quem pretende que o modelo dure 30 anos e que o modelo seja implantado gradualmente, como é o desejo do presidente, não pode ter açodamento.”

Desde a campanha eleitoral, Bolsonaro e aliados vinham sustentando que construiriam uma nova forma de negociação política, levando em conta muito mais as frentes parlamentares e bancadas estaduais do que os partidos propriamente ditos.

Na entrevista coletiva, Onyx detalhou a ideia e disse que também levará em conta as bancadas partidárias em sua articulação, por meio das lideranças.

Chegou, inclusive, a estimar que o próximo governo poderá ter, levando em conta as bancadas de partidos, até 350 deputados e pouco acima de 40 senadores.

Onyx deve se reunir com bancadas na Câmara na terça-feira para apresentar a forma como pretende lidar com o Congresso.

Paulo_st
04-12-2018, 10:59 AM
o presidente eleito Jair Bolsonaro chegou a Brasília e seguiu direto para o gabinete de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (SA:BBAS3) (CCBB). O primeiro compromisso do dia é uma conversa com Tereza Cristina, confirmada para o Ministério da Agricultura.

Bolsonaro têm reiterado que as duas áreas precisam trabalhar conjuntamente. Tereza Cristina que presidente a Frente Agropecuária da Câmara já sinalizou que poderia contribuir com a definição do nome para o Meio Ambiente.

Entre os nomes cotados estão: Ricardo Sales, fundador do Movimento Endireita Brasil, ex-diretor Jurídico da Sociedade Rural Brasileira e do Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional. Francisco Graziano, engenheiro agrônomo que ocupou diversos cargos públicos, entre eles, o de Secretário Estadual do Meio-Ambiente, deputado Federal PSDB /SP, presidente do Incra, entre outros cargos públicos.
Vamos aguardar a escolha de Bolsonaro, e prováveis consequências

Mike_Mike
10-12-2018, 10:18 AM
Foi Macron mesmo, ao descrever sua visão da função presidencial, quem acabou inspirando o apelido de Júpiter, utilizado também pela imprensa francesa.

Antes mesmo de se tornar candidato a presidente, ele havia declarado que a França precisava de um chefe de Estado "jupiteriano", alguém que soubesse convencer a sociedade e que conduzisse o país com determinação, fixando a direção.

Um contraste total em relação a François Hollande, que dizia ser um "presidente normal".

Macron, ao utilizar a expressão, quis restaurar a solenidade do poder presidencial. Nas últimas semanas, porém, "Macron cai fora" esteve entre as expressões mais repetidas em coro pela multidão nos protestos dos "coletes amarelos" ("gilets jaunes", em francês) em diversas cidades do país. As palavras "Macron demissão" chegaram a ser grafitadas até no Arco do Triunfo. As manifestações deste sábado e domingo marcaram o quarto fim de semana consecutivo de tumultos no país.

A situação do presidente hoje é bem diferente daquela quando foi eleito, em maio do ano passado, correspondendo a um desejo dos franceses de renovação total da classe política.

O centrista causou sensação na época, inclusive internacionalmente, ao realizar a façanha de se tornar presidente sem nunca ter disputado eleições antes, e ainda por cima concorrendo por um partido que ele acabara de criar.

Em apenas 18 meses de governo, contudo, marcados por uma avalanche de reformas - da redução da contribuição paga pelos mais ricos como imposto sobre fortunas a mudanças no sistema de ingresso nas universidades -, ele se tornou o alvo principal da revolta dos "coletes amarelos".

A crise de Macron , passou a cristalizar todo o ranco de injustiça social. As medidas adotadas por seu governo reacenderam essa percepção de desequilíbrio que já existe há tempos na sociedade francesa.

O aumento dos impostos sobre combustíveis, o movimento dos "coletes amarelos" se tornou uma mobilização geral contra a política fiscal de Macron, considerada como favorável aos mais ricos, daí seu outro apelido, "presidente dos ricos".

Como um Deus Macron despencou do Olimpo - ou, na versão dos romanos, do Monte Capitolino, onde havia seu templo.

Yala Balduin
26-12-2018, 04:13 PM
O presidente eleito Jair Bolsonaro prometeu, em mensagem publicada no Twitter na manhã desta quarta-feira, realizar um controle rígido de concessões em seu governo, afirmando haver desperdício de recursos públicos.

"Em 2019 iniciaremos rígido controle de concessões. Há claro desperdício rotineiro de recursos, que podem ser aplicados em áreas essenciais", disse o presidente eleito na publicação.

Bolsonaro afirmou na publicação que "num só dia" um funcionário da área sociocultural de Furnas, maior subsidiária da estatal Eletrobras (SA:ELET3), autorizou a liberação de 7,3 milhões de reais para 21 entidades por meio da Lei Rouanet.

O presidente eleito não apresentou qualquer indício de irregularidade na liberação desses recursos.

Jane_st
28-12-2018, 10:06 AM
O presidente eleito Jair Bolsonaro publicou na noite de hoje no Twitter que vai discutir “novos rumos” nas relações entre o Brasil e Israel e que aguarda o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que chega nesta sexta-feira (28) ao país para participar da posse de Bolsonaro, que ocorre no dia 1º em Brasília.

Em um segundo tuíte, publicado quinze minutos depois na rede social, Bolsonaro destacou que “Israel é referência mundial em tecnologia para diversos serviços e isso nos interessa”.

O presidente eleito deve se reunir com o primeiro-ministro de Israel em um almoço no Forte de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro amanhã, um dia antes da mudança de Bolsonaro e da família para Brasília. A conversa ocorre após Bolsonaro dizer que pretende transferir a Embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém.

O primeiro-ministro de Israel é um dos 12 chefes de Estado que confirmaram presença na posse de Jair Bolsonaro na próxima terça-feira. Entre outros, também estão confirmados os presidentes Maurício Macri (Argentina), Sebastián Piñera (Chile), Mario Abdo Benítez (Paraguai) e Marcelo Rebelo de Sousa (Portugal) e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo.

Fernando Maya
31-12-2018, 11:39 AM
Mesmo com a ausência dos presidentes de Venezuela, Cuba e Nicarágua, chefes de Estado latino-americanos compõem a maioria dos líderes que confirmaram presença na posse de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto nesta terça-feira, mantendo o padrão das últimas inaugurações de mandato presidencial no país.

A lista de autoridades, porém, deve destoar das anteriores pela presença dos líderes conservadores de Israel e da Hungria, além da fraca presença de mandatários africanos (confira a relação abaixo).

Segundo o Ministério de Relações Exteriores, 12 chefes de Estado afirmaram que participarão da cerimônia de Bolsonaro. O órgão não divulgou todos os nomes, citando questões de segurança.

Na primeira cerimônia posse de Dilma Rousseff, em 2011, houve 21 chefes de Estado; na segunda, 12. Lula recebeu dez chefes de Estado na cerimônia de 2003 e nenhum em 2007.

Líderes de esquerda
Integram o grupo que assistirá à posse de Bolsonaro os presidentes de sete países sul-americanos – incluindo os líderes de esquerda Evo Morales, da Bolívia, e Tabaré Vázquez, do Uruguai.

Os presidentes de Venezuela, Cuba e Nicarágua não foram convidados à cerimônia, segundo o futuro chanceler, Ernesto Araújo, que expôs divergências ideológicas com os três governos e os acusou de ditatoriais pelo Twitter.

Para Geraldo Zaran, professor de Relações Internacionais da PUC-SP, a presença de grande número de líderes sul-americanos na posse de Bolsonaro e de seus antecessores evidencia a importância do Brasil na região.

Ele afirma que o protagonismo do país também explica a vinda dos líderes da Bolívia e Uruguai, cujos países mantêm fortes laços econômicos com o Brasil e teriam optado por uma postura pragmática, apesar das divergências políticas com Bolsonaro.

O Brasil é o maior importador de produtos bolivianos e uruguaios e mantém fronteira com as duas nações.

Marcos Guedes, professor titular de Ciência Política e Relações Externas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), atribuiu a presença dos líderes de direita da Hungria e Israel a motivos ideológicos e econômicos.

"Imagino que Israel vê na aproximação com o governo brasileiro uma oportunidade para criar vínculos comerciais", afirma.

A relação também interessa a Bolsonaro, que com o cortejo a Netanyahu acena a ao eleitorado evangélico brasileiro, simpático a Israel.

No fim de semana, o premiê disse que o presidente eleito assegurou que mudará a embaixada do Brasil em seu país de Tel Aviv para Jerusalém.

A troca brasileira representaria um reconhecimento da cidade como capital de Israel, o que pode provocar não apenas atritos com palestinos e países árabes, mas também reações da comunidade internacional, cuja posição é de que o status de Jerusalém deve ser decidido em negociações de paz entre israelenses e palestinos. Até agora, apenas EUA e Guatemala tomaram medida semelhante.

A vinda do líder húngaro, por sua vez, sinalizaria a busca por uma aliança política e econômica com o Brasil, segundo Guedes.

"A Hungria e outros membros da nova direita europeia têm se sentido constrangidos pela União Europeia por defenderem políticas que vão de encontro às europeias", afirma. "A aproximação com o Brasil pode ser um canal de escape."

Guedes destaca ainda a ausência, por ora, de confirmações entre líderes africanos – diferença significativa em relação às posses anteriores.

Quatro chefes de Estado africanos estiveram na primeira posse de Dilma Rousseff em 2011, e três participaram da segunda, em 2014.

Bolívia: Evo Morales

Presidente desde 2006, o ex-líder sindical será um dos poucos líderes de esquerda na cerimônia. Em seu governo, a Bolívia cresceu em média 5% ao ano – maior índice da América do Sul. Ele conseguiu permissão da Justiça para concorrer a um quarto mandato em 2019, mesmo após um referendo realizado em 2016 ter rejeitado a possibilidade de uma nova reeleição.

Chile: Sebastián Piñera

Desde 2018, preside o país pela segunda vez, apoiado por uma coalizão de partidos de direita. Construiu uma fortuna como empresário e investidor, tendo participações em uma TV, um time de futebol e uma companhia aérea.

Colômbia: Iván Duque Márquez

Assumiu a Presidência em agosto como principal candidato da direita colombiana. Advogado, é afilhado político do ex-presidente Álvaro Uribe. Elegeu-se prometendo rever o acordo de paz assinado com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), em 2016.

Hungria: Viktor Orbán

Primeiro-ministro desde 2010 e reeleito neste ano, é lider de um partido nacionalista e conservador. Considerado xenóbo e racista por críticos, defende barrar a entrada de muçulmanos na Hungria e na Europa.

Israel: Benjamin Netanyahu

Primeiro-ministro desde 2009, é líder do partido conservador Likud. É investigado por suspeitas de corrupção e tem perdido apoiadores no Parlamento, o que o fez antecipar a próxima eleição para abril. Adota linha dura no conflito com os palestinos.

Paraguai: Mario Abdo Benítez

Eleito em 2018 pelo conservador Partido Colorado, que governou o Paraguai na maior parte de sua história. É empresário, fez faculdade de Marketing nos EUA e foi paraquedista militar antes de entrar na política.

Peru: Martín Vizcarra

Vice-presidente na chapa eleita em 2016, assumiu o governo após a renúncia de Pedro Pablo Kuczynski (PPK), em meio a um escândalo de corrupção envolvendo a construtora brasileira Odebrecht. Engenheiro, integra um partido conservador e liberal.

Uruguai: Tabaré Vázquez

Desde 2015, governa o país pela segunda vez. Médico, é um dos líderes da coalizão esquerdista Frente Ampla, também integrada pelo ex-presidente José Pepe Mujica e que está no poder desde 2005.

Outras autoridades confirmadas
Mike Pompeo, secretário de Estado dos Estados Unidos, Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, Ji Bingxuan, vice-presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular (Parlamento chinês).

Leonardo Mendes
07-01-2019, 10:06 AM
https://i-invdn-com.akamaized.net/trkd-images/LYNXNPEF060M7_L.jpgO presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira, em mensagem no Twitter, que sua equipe está levantando informações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de outros órgãos do governo e irá divulgá-las, e que alguns contratos já foram desfeitos.

Segundo Bolsonaro "não só a caixa-preta do BNDES, mas de outros órgãos" estão sendo levantadas e as informações serão tornadas públicas. O presidente não deu detalhes.

O presidente eleito afirmou que muitos contratos foram desfeitos e serão expostos, como o de 44 milhões de reais para criar criptomoeda indígena que foi barrado pela ministra Damares e outros, citando a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.

Bolsonaro prometeu durante a campanha "abrir a caixa-preta do BNDES" para revelar à população o destino de empréstimos realizados pelo banco ao longo dos últimos anos.

Nesta segunda-feira, Bolsonaro participará da cerimônia de posse do novo presidente do BNDES, o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, no Palácio do Planalto. Também tomarão posse no mesmo evento os novos presidentes do Banco do Brasil, Rubem Novaes, e da Caixa, Pedro Guimarães.

Mike_Mike
31-01-2019, 09:17 AM
Segundo reportagem do jornal o filho do presidente Jair Bolsonaro , Flávio Bolsonaro prepara a sua saída da presidência do PSL no Estado do Rio. Flávio assumiu interinamente o comando do partido em 2018, quando era deputado estadual, após a decisão do clã Bolsonaro de trocar o PSC pelo PSL. Às voltas com relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras ( Coaf ) que expõem movimentações financeiras atípicas em sua conta e na de seu assessor Fabrício Queiroz , o senador eleito está focado em estruturar sua defesa. No site do PSL-RJ, Flávio aparece como presidente interino em um mandato que iria até 30 de junho. A troca de comando, contudo, deverá ocorrer já em fevereiro. “Já cumpri minha missão, que era estruturar o partido, em poucos meses, para a disputa eleitoral. No Rio, elegemos as maiores bancadas para a Assembleia Legislativa e para a Câmara dos Deputados. Agora, vou assumir a cadeira no Senado, onde tratarei das questões nacionais. Serei um defensor do Estado do Rio de Janeiro em Brasília”, disse Flávio Bolsonaro, por meio de sua assessoria de imprensa.

De acordo com a publicação, quatro nomes despontam como favoritos para a sucessão: o empresário Paulo Marinho, 1º suplente de Flávio no Senado; o secretário de Ciência e Tecnologia do governo do Rio, Leonardo Rodrigues; o deputado federal Márcio Labre, e a deputada estadual Alana Passos.

A tendência é que não haja disputa, mas um consenso entre os caciques do partido que será, inclusive, avalizado por Jair Bolsonaro. O presidente se recupera de uma cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal , em decorrência da facada que tomou durante a eleição. Procurado, Leonardo Rodrigues negou que a mudança no comando do PSL no Rio seja ocasionada pelos relatórios do Coaf que citam Flávio Bolsonaro, completa o Jornal O Globo.

Marcus Moreira
06-03-2019, 11:57 AM
O presidente Jair Bolsonaro volta a causar polêmica em seu twitter, ao publicar um video com um homem que aprece em cima de um ponto de ônibus com atitudes inapropriada, e outro urinando em sua cabeça. De acordo com a conta do presidente, “é isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro”. Não foi possível determinar de imediato onde ou quando o vídeo foi feito.

Segundo ele, não se sente confortável em mostrar , mas é preciso expor a verdade para a população ter conhecimento e tomar suas prioridades. O presidente finaliza, comentando, tirem suas conclusões.

A divulgação do vídeo pelo presidente gerou uma onda de críticas de pessoas que entenderam que ele não agiu de forma apropriada com o cargo que ocupa ao divulgar o vídeo. A hashtag #ImpeachmentBolsonaro liderava os principais assuntos do Twitter no mundo na manhã desta quarta. No ranking brasileiro da rede social, as cinco hashtags mais comentadas faziam referência ao vídeo divulgado por Bolsonaro.

O Twitter informou apenas que “tem regras que determinam os conteúdos e comportamentos permitidos na plataforma, e eventuais violações estão sujeitas às medidas cabíveis.” A Presidência da República não se manifestou de imediato.

Durante o Carnaval, Bolsonaro foi alvo de críticas e ofensas em blocos de várias cidades do Brasil. O presidente também usou as redes sociais durante o feriado para criticar artistas que ele afirma serem dependentes da Lei Rouanet, prometer uma “Lava Jato da educação” e responder a uma jornalista que o criticou pela publicação do vídeo na terça.

Bolsonaro tem 3,4 milhões de seguidores no Twitter e o vídeo divulgado por ele teve 2,34 milhões de visualizações.

Também nesta quarta, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) usou o Twitter para anunciar que fará uma representação contra Bolsonaro pela publicação do vídeo. Ser´pa que tal ação é necessária? Mas é o PT sendo PT.

O parlamentar petista escrever - “Vamos representar Jair Bolsonaro pelo vídeo que postou. A lei 13.718, recentemente aprovada, tipifica o crime de divulgação, sem o consentimento da vítima, de cena de sexo, nudez ou pornografia”, mas a questão é, a vítima quer ser representada por alguém? Polêmicas a parte, segundo algumas personalidades importantes, o líder de um país deveria se preocupar com outras questões, e, tal atitude pode prejudicar inclusive a votação sobre as Mudanças na Previdência Social, mas daí a pedir impeachment e representar alguém que nem sequer pediu ou deu autorização para tal, não é um pouco de exagero? Tirem suas conclusões.

jssuser
21-03-2019, 12:17 PM
Na Europa, as bolsas de ações operam sem direção única. O foco do dia segue no Reino Unido e o Brexit de Theresa May, que está no Parlamento pedindo mais prazo para a as saída do bloco europeu. A decisão precisa ser aprovada de forma unânime pelos 27 representantes dos países membros da União Europeia.O euro está em queda e a libra pega carona na bolsa de Nova York. O Reino Unido divulgou indicadores, com o Banco Central da Inglaterra no destaque.

Jane_st
10-04-2019, 01:48 PM
O governo Bolsonaro chega a sua marca de 100 dias, cumprindo 13 das 35 metas estabelecidas para o período. Dentre estas está uma das usas principais promessas de campanha , foco no endurecimento da luta contra o crime organizado, frente gestada pelo ministro Sergio Moro. Em relação a economia, Bolsonaro caminha pro um terreno rochoso, a reforma da previdência ainda não foi votada, há quem diga que não irá ser aprovada, e outros acreditam que mesmo com os votos contra da oposição, haverá um número suficiente para a aprovação. Bolsonaro começou um governo diferente, acabou com a chamada velha política do toma lá dá cá, mas pecou ao demonizar a política em sua essência, e paga o preço por isso.

Dentre as metas alcançadas está o leilão de 12 aeroportos e 10 terminais portuários, além da concessão de um trecho da Ferrovia Norte-Sul. Bem, metas e e objetivos traçados formalmente pelo governo não são alcançadas em um piscar de olhos, é preciso defendê-las, para que outros comprem sua ideia.

É válido lembrar que não há milagres, pois, os problemas que assolam nosso país, infelizmente não podem ser resolvidos em um minuto, requer tempo, criticas irão surgir, nãos se pode agradar a gregos e troianos. Mas temos que fazer a nosso parte, acreditar, pois, não deveria haver direita e esquerda, o que importa é um Brasil com uma economia equilibrada, que atraia investimento, tenha um alto grau de credibilidade. e, que tenha um pleno emprego. Estes são pontos de urgência que todos os brasileiros anseiam e precisam.

Mike_Mike
10-04-2019, 01:57 PM
Com paisagens deslumbrantes da África e alguns animais selvagens falando, a Disney lança seu primeiro trailer do remake realista de "O Rei Leão" nesta quarta-feira, oferecendo uma prévia do tão aguardado filme.

O novo filme, feito com imagens geradas por computador, segue o enredo da animação vencedora do Oscar de 1994 sobre o filhote de leão Simba, que foge de seu reino depois que seu tio Scar conspira para tomar o lugar de Mufasa, pai de Simba, como rei.

Em contagem regressiva para o lançamento do filme, daqui a 100 dias, em julho, o trailer começa com Scar, rodeado de hienas, dizendo a Simba: "A vida não é justa, certo, meu amiguinho? Enquanto alguns nascem para festejar, outros passam a vida no escuro, implorando por sucatas".

Com menos de dois minutos de duração, o trailer exibe o cenário da Pedra do Reino, com vislumbres do amigo de infância de Simba e do interesse amoroso, Nala, bem como dos novos amigos, Timão e Pumba. Assim como a de Scar, a voz de Mufasa também é ouvida no trailer.

Válido lembrar que o Rei Leão foi sucesso de público quando lançada sua versão no teatro na Broadway de Nova York e em Londres.

O filme é o mais recente remake da Disney a chegar às telas em 2019. É dirigido por Jon Favreau, responsável pelo remake de 2016 de "O Livro da Selva".


https://www.youtube.com/watch?v=cQ7LgxMCzCg

Mike_Mike
11-04-2019, 11:23 AM
Em cerimônia solene de cem dias de governo realizada no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira projeto de lei que estabelece autonomia operacional do Banco Central, uma das 18 medidas - entre decretos e projetos de lei - assinadas durante a cerimônia. O objetivo da lei, segundo o governo, é formalizar juridicamente a situação operacional em que se encontra a autoridade monetária, sem sofrer influência política em suas estratégias e decisões. Em outras palavras, a autonomia do Bacen significa a ampliação do poder da autoridade monetária sobre a legislação e fiscalização do setor financeiro.

Paulo_st
22-04-2019, 11:33 AM
Após pressão dos partidos de centro " união do centrão com a oposição" as mudanças no parecer da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara devem garantir a primeira vitória do governo no colegiado. O governo preferiu abrir diálogo para mudanças para que algo seja aprovado.

A votação, marcada para amanhã à tarde, encerrará a primeira fase de tramitação da proposta de emenda à Constituição (PEC) 6/2019 no Congresso.

Depois das negociações, saíram do parecer quatro itens considerados “jabutis” (estranhos à proposta) pelo Centrão, como o fim do pagamento da multa de 40% do FGTS; concentração na Justiça Federal de ações judiciais contra a reforma; a exclusividade do Executivo de propor mudanças na reforma e a possibilidade de que a idade de aposentadoria compulsória dos servidores públicos seja alterada por lei complementar, em vez de ser definida pela Constituição.

Outras mudanças deverão ser feitas. e pelo jeito, a reforma ainda passará por muitas mudanças. Depois desta aprovação na CCJ, começa a segunda fase de apreciação da reforma. Na comissão especial, que será instalada por Maia até a primeira semana de maio, o mérito do texto pode ser alterado com emendas de membros indicados pelo deputado fluminense, em acordo com os líderes partidários.

Mas nem tudo serão flores após isso a oposição "centrão" formado para pressionar por mudanças no projeto já articulam para a primeira derrota, a famosa articulação política. Será que o que for aprovado será satisfatório? Ou será que a velha política de articulação vai vencer?

Vamos aguardar.

Mike_Mike
24-04-2019, 11:31 AM
Após praticamente 4 meses de governo, entre polêmicas, twitters, e questões internas outra pesquisa de satisfação foi feita para avaliar a confiança no novo governo. A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria e realizada pelo Ibope entre os dias 12 e 15 de abril e 2 mil pessoas foram ouvidas em 126 municipios.

De acordo com a pesquisa, em relação a aprovação da maneira de governar do presidente Jair Bolsonaro. O resultado foi:

Aprova: 51%
Desaprova: 40%
Não sabe/Não respondeu: 9%

-Confiança no presidente
Confia: 51%
Não confia: 45%
Não sabe/não respondeu: 4%

-Perspectivas sobre o restante do governo

Ótimo/bom: 45%
Regular: 25%
Ruim/péssimo: 23%
Não sabe/não respondeu: 7%

Mike_Mike
02-05-2019, 11:56 AM
O governo do presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira Medida Provisória (MP) para diminuir o papel do Estado na criação e gestão de negócios, prevendo a possibilidade, por exemplo, de normas mais simples para pequenas e médias empresas operarem e acessarem o mercado de capitais.

O secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel, disse que é difícil prever o impacto a media, e, que isso depende de um modelo microeconômico muito sofisticado. Ele estimou que a regulamentação da medida, apelidada de MP da Liberdade Econômica, deverá ser feita em 60 dias.

No texto, o governo estabeleceu que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) poderá diminuir exigências para permitir a entrada dos pequenos e médios empreendedores no mercado de capitais. A CVM também poderá permitir fundos de investimentos com responsabilidade limitada.

Em outra frente, pessoas físicas ou jurídicas vão poder desenvolver negócios considerados de baixo risco sem depender de qualquer ato público de liberação por parte da administração pública, o que costumar levar um tempo significativo devido ao excesso de burocracia.

Segundo o governo. tais mudanças na MP não dispensam a necessidade de registros e cadastros tributários e previdenciários e valem somente para as atividades exercidas em propriedades privada, por exemplo, startups em fases iniciais estarão livres de alvarás de funcionamento e outras burocracias para teste de produtos, como lançamento de aplicativos.

O caminho para a evolução, e quem sabe em um futuro muito próximo, menos burocracia para implementar um modelo de negócio.

bravomercado
03-05-2019, 04:45 PM
O Supremo Tribunal Federal (STF) terá de explicar ao Tribunal de Contas da União (TCU) por que decidiu fazer uma licitação de R$ 1,3 milhão para comprar medalhões de lagosta e vinhos importados – e somente os premiados – para as refeições servidas pela Corte. Pois é, simplicidade e contenção de gastos, não fazem parte do menu do STF, à corte, toda a pompa possível. Mas, diante desta irregularidade e do banquete excessivo, o MP pede para apurar a ocorrência de supostas irregularidades nos atos da administração do Supremo Tribunal Federal, que visam na contratação de empresas especializadas para prestação de serviços de fornecimento de refeições institucionais, incluindo alimentos e bebidas, e, por sinal, não tão baratos.

A investigação se baseou em reportagem, publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo na última sexta-feira, dia 26 de abril. Ao transcrever a matéria, o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado, afirmou que a notícia teve “forte e negativa repercussão popular”. Furtado também pediu a suspensão da licitação por meio de medida cautelar.

Banquete dos deuses.

O menu exigido pela licitação dos ministros dos STF inclui desde a oferta café da manhã, passando pelo “brunch”, almoço, jantar e coquetel. Na lista, estão produtos para pratos como bobó de camarão, camarão à baiana e “medalhões de lagosta”. As lagostas, destaca-se, devem ser servidas “com molho de manteiga queimada”.

A corte exige ainda que sejam colocados à mesa pratos como bacalhau à Gomes de Sá, frigideira de siri, moqueca (capixaba e baiana) e arroz de pato. O cardápio ainda traz vitela assada, codornas assadas, carré de cordeiro, medalhões de filé e “tournedos de filé”.

Os vinhos exigiram um capítulo à parte no edital. Se for tinto, tem de ser tannat ou assemblage, contendo esse tipo de uva, de safra igual ou posterior a 2010 e que “tenha ganhado pelo menos 4 (quatro) premiações internacionais”. “O vinho, em sua totalidade, deve ter sido envelhecido em barril de carvalho francês, americano ou ambos, de primeiro uso, por período mínimo de 12 (doze) meses.”

Se a uva for tipo Merlot, só serão aceitas as garrafas de safra igual ou posterior a 2011 e que tenha ganho pelo menos quatro premiações internacionais.

Pois é, as exigências da "Corte" são no mínimo extravagantes, e será que uma atitude no mínimo impecável e ilibada deveria ser exigida de administradores públicos. Enquanto o país enfrenta uma crise de desemprego, e cortes em gastos públicos estão sendo feitos, mas pelo visto, não no STF, não seria de bom tom que tais gastos fossem reduzidos, afinal se pretendem compartilhar tal banquete dos Deuses, não deveriam pagar de seus próprios bolsos?

Talvez com a forte e negativa repercussão popular resulte na suspensão deste tipo de situação.

Marcus Moreira
10-05-2019, 12:43 PM
O presidente Jair Bolsonaro reconheceu nesta sexta-feira que o governo vem enfrentando alguns problemas e que pode até ter de encarar "um tsunami" na próxima semana, mas que vencerá os obstáculos e que está sempre em busca de se antecipar aos problemas. Entre problemas com declarações de seus ministros, e, twitters polêmicos, o presidente declarou que talvez tenha um tsunami na semana que vem, mas a gente vence o obstáculo com toda certeza, só não deixou claro o que seria especificamente.

O fato é que na próxima semana o governo tentará aprovar no Congresso a medida provisória 870, que trata da reestruturação administrativa do governo. A MP perderá a validade em 3 de junho caso não tenha sua tramitação concluída até lá. O centrão está ativo e pronto para vetar, em relação a reforma da previdência, Bolsonaro disse que esta, certamente passará. Mas com o centrão trabalhando contra o governo, com divergências claras, não se sabe ao certo. A única coisa que sabemos é que, a oposição não é uma oposição coerente, e, desde que perderam lugar de destaque no poder, tentam ganhar notoriedade,e, a não aprovação da reforma, é uma forma de reduzir o capital político de Bolsonaro para as próximas eleições.

Mike_Mike
20-05-2019, 05:29 PM
O fio condutor De Game of Thrones que chega ao fim após oito temporadas foi sua trama política marcada por alianças, intrigas, traições e mortes e a disputa entre os clãs dos Sete Reinos.

Os fatos reais permite fazer o caminho inverso e espelhar na ficção o que se passa na política da vida real, em especial a do Brasil, afinal a vida imita a arte. Podemos não ter dragões, zumbis ou bruxas - ao menos não como na TV. Mas, do outro lado da tela, os clãs políticos e partidos disputam o poder. A história lança a luz sobre os acontecimentos secretos da política, cujo o grande objetivo é o poder. Ao longo de Game of Thrones, o jogo político muda constantemente, conforme famílias aliadas se tornam rivais.

A dinâmica de Games of Thrones é como tama-lá-dá-cá do cogresso brasileiro, onde as alianças e mudanças acontecem de forma constante, seja por idealismos ou por interesse.Os partidos são como os clãs seja o MDB, PSDB, com lideres fracos ou interpostos, que costumam gerar caos quando chegam ao poder. Um dos principais fatos que giram em torno da trama é o "príncipe que foi prometido" , os brasileiros estão sempre a busca de um salvador, e vamos confirmar que, nos damos muito mal em esperar que alguém irá salvar o mundo, seja na política ou seja no esporte.

A cadeira da Presidência queima independentemente da competência de quem a ocupa, porque os problemas do Brasil excedem a capacidade de uma única pessoa ou um prazo de quatro anos de governo, precisamos entender isto.

Mas o fato é que a dinâmica política de Game of Thrones chegou ao fim, para alguns previsíveis para outros de forma previsível, ao contrário da política brasileira. No Brasil, quem imaginaria que Dilma sofreria um impeachment, uma reviravolta, ainda mais quando Bolsonaro tornou-se presidente nos salvando da esquerda, imprevisível. Ma no final, a nossa política é bem mais interessante do que Game of Thrones.

Marcus Moreira
27-05-2019, 02:29 PM
O final de semana foi marcado por manifestações pró-governo Bolsonaro, e reformas proposta. No total houve manifestações em 350 cidades, a maioria dos membros do PSL não aderiram a principio, pois as pautas eram consideradas radicais, e contra câmara segundo alguns. Mas o " objetivo foi mostrar suporte ao governo Bolsonaro, protestar contra a conduta do chamado "centrão" dentro do Congresso Nacional e também tentar descolar dos bolsonaristas. O ato foi organizado após manifestações contra "contingência" que muitos colocaram como cortes, na educação. A principio a postura radical da manifestação não foi bem vista, fazendo com que o governo e também alguns apoiadores de Bolsonaro, não aderissem.

Mas com as definições da pauta: "Os atos passaram a ter como principais bandeiras a defesa da reforma da previdência, do pacote anticrime do ministro Sérgio Moro (Justiça) e, em menor escala, da instalação da CPI "Lava Toga" (para investigar supostos abusos do Poder Judiciário) e da operação Lava Jato." Levou antigos criticos dos atos mudaram de lado. A manifestação correu sem violência e, foi considerada pacífica.

A manifestação teve como foco principal, pressionar o "centrão""é de difícil classificação - principalmente porque os deputados não gostam de ser associados ao grupo, em virtude da má reputação do bloco. Siglas como PP, PR, Solidariedade, PTB e outras são mencionadas como sendo as principais que abrigam os integrantes do núcleo"

Os lideres da oposição, entretanto, têm monitorado as movimentações da direita. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Gleisi Hoffmann e Boulos acreditam que a mobilização bolsonarista poderia ser bem-sucedida, e, de fato foi. A deputada é da opinião de que o grupo que apoia o presidente não tem a mesma força que tinha no período eleitoral, mas, por outro lado, passou a contar com o reforço da máquina pública." Será Gleise Hoffmann, válido lembrar que a presidente do Partido dos Trabalhadores, desceu um degrau, e agora ocupa o cargo de Deputada Federal, pois, não conseguiria votos o suficiente para se eleger Senadora, seu cargo anterior, em meio a processos, e controvérsias, segue firme em seu propósito, que não sabemos qual ainda.

Em meio a todos estes acontecimentos, Bolsonaro adota uma postura mais conciliadora, ele reconheceu em entrevista no domingo que precisa conversar mais com as lideranças do Congresso, afirmando ter parte da culpa pela falta de diálogo, e disse que vai propor nesta semana um pacto aos presidentes do Legislativo e do Judiciário para colocar o Brasil no destino que a população quer.O governo precisa trabalhar mais para alinhar a articulação do governo no congresso.

O presidente também aproveitou a entrevista para se retratar de declaração feita sobre estudantes que foram às ruas de diversas cidades do país em 15 de maio para protestar contra congelamento de recursos para a educação. Na ocasião, o presidente disse que os manifestantes eram "idiotas úteis". Segundo ele houve um mal entendido, não houve cortes, houve contigenciamento. Válido lembrar que tais manifestações não foram vistas em governos anteriores que fizeram cortes maiores no setor da educação. Segundo Bolsonaro os estudantes foram manipulados por professores inescrupulosos para fazerem manifestações políticas contra o governo. Sabemos que isso é verdade, mas a comunicação entre os poderes precisa se alinhar, e adotar uma postura de nós contra eles não será bom para ninguém.

Mike_Mike
12-06-2019, 01:42 PM
Olá pessoal,

Muitos se lembram das famosas "pedaladas fiscais" - apelido dado a um tipo de manobra contábil feita pelo Poder Executivo para cumprir as metas fiscais, e equilibrar gatos públicos, uma espécie de cheque especial. Pois é, ao utilizar este recurso sem a aprovação do congresso,e somando a falta de apoio da câmara, e interesses Dilma Roussef foi deposta de seu cargo.

Pois bem, para evitar tal situação novamente, o governo atual precisava da aprovação do congresso, para não correr o risco de ser acusado responsabilizado fiscal por seus algozes, e por fim o tal credito extra foi aprovado pela câmara, assim, o governo conseguirá abater da dívida pública os recursos a serem devolvidos.

Paulo Guedes, ministro da economia destacou nesta quarta-feira a importância das "despedaladas" de bancos públicos, processo iniciado agora pela Caixa Econômica Federal (CEF).

Segundo Guedes, isso ajuda a melhorar a eficiência do governo e torná-lo mais "fraterno". "A reforma da Previdência vai garantir mais fraternidade", completou.

Mike_Mike
14-06-2019, 05:47 PM
Nos últimos dias, fomos surpreendidos pela divulgação de mensagens de celulares de procuradores que atuavam na operação Lava Jato que revelou um grande sistema de corrupção no país, liderado por alguns partidos políticos, e colocou corruptos na cadeia. No fim da tarde do domingo (9), o site Intercept Brasil publicou reportagens baseadas em supostas conversas vazadas do procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba (PR). O ministro Sérgio Moro também aparece nas conversas, que teriam ocorrido no aplicativo Telegram.

A série de quatro reportagens é baseada em supostas trocas de mensagens entre o procurador da República Deltan Dallagnol, outros integrantes da força-tarefa da Lava Jato e com o então juiz federal Sérgio Moro, que era responsável por julgar os casos da Lava Jato na 1ª Instância da Justiça em Curitiba (PR), onde a investigação começou.

De fato, não há como comprovar a veracidade deste material, pois, o Intercept não usou os meios legais para verificar se são verídicos,e se as conversas não foram editadas. Segundo os textos publicados pelo Intercept, as conversas de Dallagnol mostrariam "motivações políticas" que teriam guiado a atuação dos investigadores da Lava Jato. Em nota publicada na madrugada desta segunda-feira (10), a força-tarefa disse que sua atuação "é revestida de legalidade, técnica e impessoalidade".

Segundo ministros do STF as alegações precisam ser apuradas, e,de fato não foram. As conversas teriam ocorrido no fim de setembro de 2018, apenas duas semanas antes do primeiro turno das eleições do ano passado. O ministro do STF Ricardo Lewandowski tinha acabado de determinar, em decisão liminar (provisória), que Lula poderia conceder a entrevista.

A ação vil do hacker invadiu telefones e aplicativos de procuradores da Lava Jato usados para comunicação privada e no interesse do trabalho, tendo havido ainda a subtração de identidade de alguns de seus integrante. Isso segundo procuradores é crime, e, pelo visto não está sendo considerado pelo Intercept.

Para o ex-juix e atual ministro da justiça Sérgio Moro, as reportagens são sensacionalistas, e têm viés partidário, o que parece justo, pois, com o toda boa conduta jornalista, uma das partes não foi consultada, e, em sequer foi dado o direito de defesa. Outro fato curioso, é que Glen Greenwald mostra claramente um viés partidário, e tenta atacar a lava jato, fato que é relevante, pois, pões em cheque a credibilidade de uma operação sem sequer questionar como o conteúdo recebido foi conseguido, tudo está muito obscuro, e, o que está claro é que, parece que invadir celular de autoridades, conseguir gravações ilegais, cometer crimes, não seria motivo o suficiente para apurações ? é o que a policia federal está fazendo, mas no momento, o principal objetivo de Glenn e sua trupe é atacar os procuradores, curioso isso aparece antes de votação de projetos importantes do governo. Sensacionalismo?Auto promoção?

Mas o tiro pode sair pela culatra, e, apesar do barulho que movimentos de esquerda estão tentando fazer, parece que não estão tendo muito sucesso.

Vamos aguardar as próximas publicações, ou poderíamos dizer os próximos capítulos.

Mpaiva
18-06-2019, 11:08 AM
O substituto de Joaquim Levy como novo presidente do BNDES já foi escolhido por Paulo Guedes. Gustavo Henrique Moreira Montezano. Mestre em Economia, Montezano já estava na equipe econômica: era secretário especial adjunto da Secretaria Especial de Desestatização e Desinvestimento.

A informação foi confirmada pelo Ministério da Economia, e o nome agora segue para o Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em nota, o ministério destacou a experiência pública e privada do executivo Gustavo Montezano, de 38 anos.

O nome de Montezano não estava entre os aguardados pelo mercado. Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central e atual presidente do Conselho do BNDES, Salim Mattar, secretário Especial de Desestatização, e Solange Vieira, atual superintendente da Susep (Superintendência de Seguros Privados), estavam entre os mais cotados para vaga.

Montezano foi sócio do BGT Pactual, banco que teve entre os seus fundadores o ministro da Economia, Paulo Guedes. No BTG, Montezano era responsável pela divisão de credito corporativo e estruturados, em São Paulo. Ele também atuou como diretor-executivo da área de commodities em Londres. Antes, iniciou sua carreira como analista de Private Equity no Opportunity no Rio de Janeiro.

A subistituição tem como propósito de interesse público e capacidade de colocar os projetos em andamento com vistas a tingir os resultados estabelecidos anteriormente, bem como "aumentar investimentos em infra e saneamento, ajudar a restruturar, abrir a tão falada caixa-preta do passado', apontando para onde foram investidos em Cuba e na Venezuela, por exemplo.

Apesar de não ter sido uma aposta do mercado, Montezano tem o apoio de paulo Guedes e, seu agora chefe Salim Mattar.

jssuser
11-07-2019, 11:36 AM
Navios da Guarda Revolucionária do Irã tentaram, sem sucesso, interceptar um petroleiro britânico que navegava no Estreito de Ormuz ontem (10), de acordo com as autoridades britânicas.

“Contra as regras do direito internacional, três navios iranianos tentaram impedir a passagem do navio mercante `The British Heritage`, no Estreito de Ormuz”, disse um porta-voz do governo britânico.

ulier22
16-07-2019, 02:38 PM
O novo presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Gustavo Montezano, afirmou hoje que terá cinco metas principais à frente do banco. Entre elas, devolver R$ 126 bilhões à União e vender R$ 100 bilhões em participações acionárias do banco em empresas.

forumforex
17-07-2019, 04:19 PM
Os ministros das finanças do G7 deram início a uma reunião de dois dias fora de Paris e provavelmente discutirão os crescentes poderes das grandes empresas digitais enquanto tentam elaborar uma frente unida sobre como taxá-los.
Os governos do G7 estão preocupados que regras fiscais internacionais de décadas atrás tenham sido esvaziadas pelo surgimento de empresas como o Facebook (NASDAQ:FB), Amazon (NASDAQ:AMZN) e Apple (NASDAQ:AAPL, que contabilizam lucros em países com impostos baixos, independentemente da fonte da renda implícita.

bravomercado
24-07-2019, 11:45 AM
Bem pessoal, parece que Bolsonaro como diz o dito popular por aqui, está com um olho no peixe e outro no gato, o presidente brasileiro não demorou para parabenizar em sua conta no Twitter, a eleição do ex-ministro do Exterior britânico, Boris Johnson, como sucessor da premiê Theresa May na liderança do Partido Conservador. Por consequência, Johnson será o novo chefe de governo do país. Sabemos que o governo do presidente Jair Bolsonaro tem novas metas de relações internacionais e quer fechar novos acordos, não somente com a América Latina, mas com outros países, deixando de lado a questão ideológica, será que se pode ser tão neutro assim, pois, ideologia, em menor ou maior grau sempre irá existir.

Johnson está certo de que conseguirá levar a UE à renegociação do pacto do Brexit – algo que o bloco insiste que não fará –, caso contrário, ele diz estar disposto a retirar os britânicos da UE "aconteça o que acontecer".

Mike_Mike
29-07-2019, 05:15 PM
Recentemente, estudo destacando que entre os 30 países que possuem a maior carga tributária, o Brasil é o lanterna quando o assunto é o retorno em serviços para a sociedade,, ou seja, muitos tributos e pouquissimo retorno. No rank dos paises com a amior carga tributária o Brasil só perde para Cuba entre as nações que mais pagam impostos na América Latina.

Mas, avanços na discussão da Reforma Tributária, na Câmara e no Senado nos faz acreditar que há uma luz no final do tunel.

Temos muitos problemas devido a alta burocracia nom país, o que o governo atual vem tentando amenizar. O empresário brasileiro, além da alta carga tributária, fica travado nessa burocracia, impedindo a capacidade de investimento. Então, a simplificação de impostos deverá contribuir para aumentar contratações e geração de renda. Mas será que Brasília chegará a um entendimento comum sem cair no clichê de que os pobres serão prejudicados? Sabemos que muitas vezes é manipulação e jogo político.

Há uma proposta, de hibernação, e que pode ser votada se houver interesse da maioria de autoria do ex-deputado Luizz Carlos hauly de acabar com o IPI,IOFCLL,PIS,PASEP,Cofins, salário educação,Cide, ICMS e ISS, que seria substituído por um valor agregado de competência estadual e um imposto sobre bens e serviços específicos de competência federal.

Há outra proposta do movimento Brasil 200 que é a criação de um imposto único que substitua todos os tributos, inclusive o IPTU e o IPVA.

Bem, sabemos que há uma briga na Câmara pelo protagonismo, afinal há vários interesses envolvidos, se será interessante ver qual deles ou o quanto eles irão avançar, afinal, sempre há muita surpresa.

Mas certamente com a redução de tributos, ou a simplificação, trará mais investimentos para o país, e todos ganharão.

Paulo_st
07-08-2019, 11:53 AM
O presidente Jair Bolsonaro disse na terça-feira que a medida provisória assinada por ele que retira a obrigatoriedade de empresas de capital aberto publicarem balanços financeiros em jornais foi uma retribuição dele a parte dos ataques que diz ter sofrido da imprensa.
Válido lembrar que as empresas eram obrigadas a publicarem seus balancetes nos jornais e a pagarem muito por isso. Agora podem fazê-lo no Diário Oficial da União a custo zero, essas forma as palavras do presidente em discurso em Itapira (SP), na inauguração de uma farmoquímica.

Bolsonaro disse que a MP (media provisória) não era uma retaliação, mesmo após dizer que tal medida era uma retribuição aos ataques que vem sofrendo por parte da imprensa.

Rodrigo Maia (DEM-RJ), comentou a MP e as declarações de Bolsonaro e avaliou que a imprensa não ataca o presidente, mas sim publica notícias. Ele também disse não acreditar que a medida provisória seja uma retaliação, mas avaliou que tirar receita de jornais subitamente não é a melhor decisão.

Pois, é, para alguns, decisão sábia, para outros uma decisão que pode gerar mais ataques ao governo atual. As empresas divulgam seus balancetes no RI sujeitas a penalidades se não cumprirem, porque pagar mais para divulgar em jornais.

Marcus Moreira
09-08-2019, 11:45 AM
Na próxima semana o governo pretende apresentar a reforma tributária, que deve trazer mudanças no Imposto de Renda. Em evento em São Paulo na última quinta-feira (8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, indicou que deve ser proposto o fim das deduções no Imposto de Renda, como aquelas com gastos médicos e educação. Segundo o ministro, o propósito é simplificar a tributação.

O tripé da reforma é, a alteração no imposto de renda para pessoas físicas e jurídicas, desoneração da folha de pagamento e criação de um imposto para reunir tributos federais como PIS, Cofins e o IOF. O propósito é o mesmo - simplificar a tributação. A Unificação dos tributos federais em torno do imposto sobre valor agregado, deixando de fora o ICMS dos estados e o ISS dos municípios.

Além disso, o governo também já anunciou a intenção de instituir um tributo eletrônico sobre pagamentos e recebimentos - que abrangerá todas as movimentações financeiras, semelhante à extinta Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF). A ideia é colocar esse novo tributo no lugar da contribuição patronal sobre a folha de pagamentos, que seria extinta, para estimular o emprego no país. Bem, se ela vai passar pela câmara sem alterações vamos aguardar, pois, ainda não está claro como será isto.

Hugo
09-08-2019, 05:51 PM
Precisamos de uma reforma tributária, mas criar um novo tributo? vai ter que substituir outro caso contrário, não passa na votação. Pagamos muitos tributos sem retorno.

Jane_st
12-08-2019, 12:54 PM
Segundo reportagem da Reuters, o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou nesta segunda-feira (12) uma nova regra, que entra em vigor em 15 de outubro, que pode negar vistos e residências permanentes a centenas de milhares de pessoas por serem muito pobres.

Considerando a regra, requerentes de vistos temporários ou permanentes serão rejeitados se não cumprirem os padrões de renda, ou por receber assistência pública, como assistência social, cupons de alimentação, moradias públicas ou Medicaid.

Sob as novas regras, mais da metade de todos os requerentes de green cards com base em laços familiares seriam negados, de acordo com o Migration Policy Institute, uma organização de pesquisa. Cerca de 800 mil green cards foram concedidos em 2016. A nova regra é derivada da Lei de Imigração de 1882, que permite que o governo dos EUA negue um visto a qualquer pessoa que possa se tornar um "encargo público", pois, estes, podem se tornar dependentes da assistência do governo.

A maioria dos imigrantes é inelegível para os principais programas de ajuda até obter green cards, mas a nova regra, publicada pelo Departamento de Segurança Interna, expande a definição de "encargo público" fato esse que desqualifica muito mais pessoas.

Os defensores dos imigrantes expressaram preocupação de que a regra pode afetar negativamente a saúde pública, ao dissuadir os imigrantes de usarem assistência em saúde ou alimentação - às quais eles ou seus filhos têm direito, e também criticaram o plano, pois, este pode ser mais um esforço do governo de Trump para reduzir a imigração.

Segundo especialistas, a mudança na regra dos benefícios pode ser a mais drástica das políticas de imigração da administração Trump. A medida é polêmica, pois não agrada defensores de imigrantes, mas agrada àqueles que elegeram Trump.

Xavier
12-08-2019, 03:51 PM
Trump parece estar indo contra o globalismo, está escolhendo quem fica em seu país a dedo, imigração seletiva. Há prós e cons.

Mpaiva
13-08-2019, 11:15 AM
A chamada MP da Liberdade Econômica está pronta para ser analisada pelo plenário da Câmara dos Deputados, mas sua votação dependerá do ambiente na Casa, afirmou nesta segunda-feira o relator da proposta, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS).

Segundo o deputado, que passou o dia em reuniões e discutiu a medida com o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, foram retirados do texto temas que poderia suscitar questionamentos sobre sua constitucionalidade e assuntos específicos relacionados a determinados setores, o que poderia criar “debates paralelos” e atrapalhar a discussão da matéria.

Medida visa desburocratizar para facilitar o empreendimento e melhoria no ambiente de negócios no Brasil, visa também, menor intervenção do estado em certos seguimentos, modernizando e retirando certas proibições, como por exemplo, em alguns setores, o trabalho aos finais de semana é estritamente proibido, então, a medida visa uma mudança permitindo que essas categorias possam trabalhar nos finais de semana, de acordo com a demanda da atividade, mantendo os direitos trabalhistas.

Se não for votada a MP corre o risco de perder a validade.

Mpaiva
22-08-2019, 11:02 AM
O Senado aprovou, ontem (22), medida provisória que trata da liberdade económicas. Este projeto visa reduzir barreiras burocráticas para empresas, principalmente aquelas de pequeno e médio porte. A proposta deve facilitar a abertura e o fechamento de empresas que operam em setores de baixo risco, removendo a obrigação de alguns alvarás, incentivando o empreendorismo.

ulier22
26-08-2019, 06:45 PM
Uma equipe do Fundo Monetário Internacional (FMI) se reúne nesta segunda-feira com assessores econômicos do candidato da oposição argentina Alberto Fernández, que lidera a disputa para as eleições Presidencias de outubro, segundo um porta-voz de Fernández.

A equipe do FMI se reunirá com pelo menos quatro representantes da coalizão "Frente de Todos", de Fernández, segundo a agência de notícias estatal Telam.

Fernández terá que explicar como pagará na dívida externa com o FMI já que é um crítico ao empréstimo solicitado no passado.

Mike_Mike
12-09-2019, 11:35 AM
Polêmicas sobre o suposto imposto que seria uma nova versão da antiga CPMF circulam no governo. O ministro da Economia, Paulo Guedes, demitiu o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, nesta quarta-feira (11). O secretário atuava no cargo desde o início do governo de Jair Bolsonaro. Quem assumiu o cargo, interinamente, foi o auditor fiscal José de Assis Ferraz Neto.

A saída acontece de Cintra em meio à polêmica sobre o novo imposto, e o motivo da queda foi a divulgação antecipada ,sem a permissão de Guedes, de estudos para uma nova reforma tributária, incluindo a cobrança de uma taxação nos moldes antigos da CPMF. Em nota, o ministério afirmou que ainda não há um projeto tributário finalizado, e que a equipe econômica está trabalhando nisso.

Paulo_st
11-11-2020, 01:21 PM
A já certa eleição de Joe Biden como novo presidente dos Estados Unidos deixa a relação do Brasil com a maior potência mundial "em posição delicada", de acordo com as palavras do ex-embaixador americano em Brasília Thomas Shannon.

Para Thomas "foi um erro" o presidente Jair Bolsonaro basear a relação bilateral com os Estados Unidos na sua proximidade pessoal com o atual presidente, Donald Trump, derrotado pelo democrata.

O embaixador americano lamentou, pois o presidente Bolsonaro tem um parceiro estratégico importante (EUA) onde ele está mal posicionado politicamente. É triste, porque as relações entre Brasil e Estados Unidos são importantes demais para o Brasil encontrar-se nessa posição.

Biden manifestou durante a sua campanha preocupação com a preservação da Amazônia e chegou a cogitar retaliações econômicas contra o Brasil se o desmatamento não parar. Aliás, o tema ambiental "vai ser bem importante desde o começo da administração de Joe Biden", mas problemas poderão ser evitados "com diplomacia".

Mas Bolsonaro não aprece estar preocupado com a diplomacia, em um discurso no mínimo acalorado na última terça-feira (10), o presidente brasileiro disse, entre outras coisas que "quando acabar a saliva, tem que ter a pólvora", ao se referir as barreiras comerciais impostas por outros países condicionadas a preservação da Amazônia. Durante seu discurso, Bolsonaro se referiu a Biden como " Um grande candidato a chefia do Estado".

Paulo_st
27-11-2020, 03:57 PM
O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que deixará a Casa Branca se o Colégio Eleitoral votar a favor do presidente eleito Joe Biden, em uma declaração mais próxima de uma admissão de sua derrota nas eleições do dia 3 de novembro, apesar de o republicano continuar repetindo suas acusações infundadas de que houve fraude eleitoral generalizada.

Embora de uma forma não direta ele reconheça a derrota, Trump se recusa ele admitir a derrota nas atuais circunstâncias, e se recusou a dizer se compareceria à posse de Biden. Para Trump, se ele não vencer a eleição é uma fraude, um discurso sem fundamento ou uma estratégia? Bem, já vimos isto antes, não reconhecer a derrota, divulgar golpe para não sair como perdedor.

O fato é que, Biden venceu a eleição com 306 dos votos do Colégio Eleitoral --muitos mais que os 270 necessários para garantir a vitória--, contra 232 de Trump, e a reunião do Colégio Eleitoral está marcada para o dia 14 de dezembro para formalizar o resultado. Biden também lidera Trump por mais de 6 milhões de votos na contagem de votos populares. Mas Trump apesar das derrotas consecutivas de suas tentativas de provar fraudes sem provas, acredita que muito pode acontecer até o dia oficial da posse de Biden, 20 de janeiro de 2021.

Mpaiva
30-11-2020, 12:30 PM
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, vai indicar a ex-chair do Federal Reserve, Janet Yellen, para ser a secretária do Tesouro e anunciou outros membros de sua equipe econômica nesta segunda-feira, informou a equipe de transição de Biden em comunicado.

As escolhas do democrata incluem Wally Adeyemo como vice-secretário do Tesouro e Neera Tanden como diretora do Escritório de Gerenciamento e Orçamento. Também Cecilia Rouse será indicada para o comando do Conselho de Assessores Econômicos, disse a equipe de transição.

Mike_Mike
02-12-2020, 12:13 AM
A já certa eleição de Joe Biden como novo presidente dos Estados Unidos deixa a relação do Brasil com a maior potência mundial "em posição delicada", de acordo com as palavras do ex-embaixador americano em Brasília Thomas Shannon.

Para Thomas "foi um erro" o presidente Jair Bolsonaro basear a relação bilateral com os Estados Unidos na sua proximidade pessoal com o atual presidente, Donald Trump, derrotado pelo democrata.

O embaixador americano lamentou, pois o presidente Bolsonaro tem um parceiro estratégico importante (EUA) onde ele está mal posicionado politicamente. É triste, porque as relações entre Brasil e Estados Unidos são importantes demais para o Brasil encontrar-se nessa posição.

Biden manifestou durante a sua campanha preocupação com a preservação da Amazônia e chegou a cogitar retaliações econômicas contra o Brasil se o desmatamento não parar. Aliás, o tema ambiental "vai ser bem importante desde o começo da administração de Joe Biden", mas problemas poderão ser evitados "com diplomacia".

Mas Bolsonaro não aprece estar preocupado com a diplomacia, em um discurso no mínimo acalorado na última terça-feira (10), o presidente brasileiro disse, entre outras coisas que "quando acabar a saliva, tem que ter a pólvora", ao se referir as barreiras comerciais impostas por outros países condicionadas a preservação da Amazônia. Durante seu discurso, Bolsonaro se referiu a Biden como " Um grande candidato a chefia do Estado".

Se não mudar a postura, ficaremos mais isolados, Bolsonaro é fiel a um quase expresidente que nada lhe deu de volta, mas a sua postura de vassalo, e de apoiá-lo mesmo quando Trump parece nem estar ai para o Brasil, é inexplicável.

Paulo_st
02-12-2020, 12:48 PM
Ao contrário do que muitos pensavam, o presidente eleito Joe Biden disse que não removerá imediatamente as tarifas sobre as importações chinesas quando assumir o poder em janeiro, sinalizando que as relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo provavelmente permanecerão hostis mesmo depois que Donald Trump deixar a Casa Branca.

Biden disse que seguiria políticas voltadas para as "práticas abusivas" da China, como "roubo de propriedade intelectual, dumping de produtos, subsídios ilegais a corporações" e a "transferências de tecnologia" de empresas americanas para concorrentes chinesas.

Yala Balduin
02-12-2020, 04:02 PM
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, vai indicar a ex-chair do Federal Reserve, Janet Yellen, para ser a secretária do Tesouro e anunciou outros membros de sua equipe econômica nesta segunda-feira, informou a equipe de transição de Biden em comunicado.

As escolhas do democrata incluem Wally Adeyemo como vice-secretário do Tesouro e Neera Tanden como diretora do Escritório de Gerenciamento e Orçamento. Também Cecilia Rouse será indicada para o comando do Conselho de Assessores Econômicos, disse a equipe de transição.

O fato é que Yellen foi a primeira mulher a chefiar o Federal Reserve, entre 2014 e 2018, quando defendeu uma política monetária mais frouxa, visando promover o crescimento econômico e o emprego. Trump, negou a Yellen, então, um segundo mandato, substituindo-a em 2018 pelo então vice dela, Jerome Powell.

O Senado deve aprovar a nomeação de Yellen, ainda que os republicanos mantenham a maioria na Câmara alta após as duas eleições parciais que serão realizadas em janeiro no estado da Geórgia.

Além de Yellen, três outras mulheres foram indicadas para altos cargos econômicos, informou a equipe de transição de Biden.

Embora os democratas manterão a maioria na Câmara Baixa quando o novo Congresso for inaugurado em janeiro, o controle do Senado, responsável por aprovar os nomes indicados por Biden, será decidido por duas eleições na Geórgia no mesmo mês. Mas, seria curioso se Yellen não for aprovada, pois esta Câmara voltou nela para presidente do Federal Reserve, e na política tudo é possível,

Jane_st
15-12-2020, 01:16 PM
Donald Trump deu a entender que "pode" estar disposto a seguir em frente e planejar outra candidatura à Presidência dos Estados Unidos em 2024.

OO fato é que Trump se recusa a reconhecer a vitória do democrata Joe Biden, e seus advogados continuam a apresentar contestações legais do resultado da eleição de 3 de novembro, alegando fraude eleitoral sem apresentar provas.

Mas de acordo com Autoridades estaduais e federais não há indícios de tal fraude. Assim, em uma recepção na Casa Branca na noite de terça-feira, Trump pareceu reconhecer que tais esforços podem fracassar, e que neste caso concorrerá novamente.

Trump foi severamente criticado pelo o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, por fomentar alegações falsas. O faot é que Biden foi eleito, e ´por mais que Trump não aceite, é a realidade. Mas será que ele terá chances de se eleger após um governo tão polêmico? Resta esperar para ver.

7715

bravomercado
27-01-2021, 06:19 PM
O presidente russo, Vladimir Putin, pediu nesta quarta-feira (27) para melhorar as relações entre Moscou e a União Europeia e disse que o Kremlin está "preparado".

Em um discurso por vídeoconferência no Fórum Econômico Mundial de Davos, onde participa pela primeira desde 2009, Putin adotou um tom conciliador, afirmando que Rússia e Europa compartilham uma história comum e precisam voltar a uma "agenda positiva".

O apelo do presidente russo ocorre depois que dezenas de milhares de russos se manifestaram no sábado em apoio ao opositor Alexei Navalny, cuja prisão provocou uma onda de condenações por parte dos países ocidentais.

Putin também pediu à Europa para "se desfazer das fobias do passado" e afirmou que Moscou está preparada para uma relação melhor.
Paralelamente, nesta quarta-feira, o ministério das Relações Exteriores russo declarou que a resposta europeia para a situação com Navalnu "colocou em dúvida a possibilidade de construir uma maior interação com a União Europeia".[COLOR="Silver"]

bravomercado
01-02-2021, 12:46 PM
Na segunda-feira (1°), os senadores vão se reunir para decidir quem comandará a Casa pelos próximos dois anos. A eleição para suceder o atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), está prevista para ocorrer a partir das 14h, de forma presencial, e o voto é secreto.

Os cinco senadores que concorrem ao cargo são: Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Lasier Martins (Podemos-RS), Major Olimpio (PSL-SP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS). Novas candidaturas, porém, podem ser apresentadas até o dia da eleição.

Pelo regimento do Senado, será considerado eleito o candidato que obtiver “maioria de votos, que represente a maioria da composição do Senado”. Ou seja, maioria simples. No entanto, Mas, segundo a Secretaria-Geral da Casa, para ser eleito, o candidato precisará ter no mínimo a maioria absoluta dos votos, ou seja, pelo menos 41 votos dos 81 senadores.

A disputa está acirrada entre a senadora Simone Tebet e o senador Rodrigo Pacheco. Tebet, teve a candidatura lançada no dia 12 de janeiro por seu partido, o MDB. Se eleita, ela será a primeira mulher a presidir o Senado.

boucherplace
01-02-2021, 01:59 PM
Interessante esse discurso de Janaína Paschoal. Isso coloca mais fogo nas eleições, tornando-a uma séria candidata à eleição. Em seu discurso isso fica claro, pois sua oposição não tácita ao presidente Jair Bolsonaro, deixa um enunciado pressuposto "Não quero ser vice, quero concorrer também de igual para igual". Deixa também uma oposição ao tratamento que Jair tem com as mulheres. Vamos ver as cenas dos próximos capítulos.

Paulo_st
02-02-2021, 11:49 AM
Ontem muito se falou sobre a eleição do novo presidente do Senado e o substituto de Rodrigo Maia.
Arthur Lira foi eleito presidente da Câmara dos Deputados. O deputado federal do Progressistas de Alagoas foi eleito em primeiro turno e contou com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Rodrigo Pacheco foi eleito presidente do Senado e do Congresso Nacional. O presidente Jair Bolsonaro parabenizou os novos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, na noite de segunda-feira.

Paulo_st
03-02-2021, 12:40 PM
Mario Draghi será convidado pelo presidente da Itália, Sergio Mattarella, a formar o próximo governo da Itália. Caso ele concorde, espera-se que forme um gabinete majoritariamente de tecnocratas até as próximas eleições, marcadas para maio de 2023.

Draghi terá de manter negociações com os partidos políticos para tentar obter apoio no Parlamento para um governo que terá pela frente a tarefa de combater as crises econômica e da pandemia do coronavírus.

Sua alta posição nos mercados financeiros como ex-presidente do BCE impulsionou os mercados de ações e títulos italianos, que preferem a ideia de um governo Draghi à uma luta interna que levou ao colapso do último.

Paulo_st
05-02-2021, 12:35 PM
Donald Trump continua nas notícias, mas não de uma forma positiva. Sabe-se que ele vem enfrentando um processo de impeachment por conta da invasão ao Capitólio.

Os democratas da Câmara dos Deputados dos EUA que participam do julgamento de impeachment pediram que Trump deponha a respeito de sua conduta antes de centenas de seus apoiadores realizarem um ataque contra o Capitólio, no qual cinco pessoas morreram, incluindo um policial.

Trump rejeitou a convocação, e não irá testemunhar em um processo inconstitucional. Em uma carta aberta, os advogados de Trump, Bruce Castor e David Schoen, chamaram o pedido de "manobra de relações públicas".

No mês passado, a Câmara aprovou o impeachment de Trump acusando-o de incitar uma insurreição em um discurso incendiário, no qual exortou seus seguidores a "lutarem" contra sua derrota eleitoral pouco antes de eles invadirem o Capitólio, o resultado foi um confcom a polícia e obrigaram parlamentares a buscar segurança.

Os advogados de Trump escreveram ao parlamentar democrata Jamie Raskin, que a carta enviada apenas confirma o que já é de conhecimento de todos, as acusações contra o 45º presidente dos Estados Unidos não podem ser provadas , que agora é um cidadão comum.

Raskin acrescentou que se houver de fato a recusa do convite, os democratas se reservam todo e qualquer direito, incluindo o direito de estabelecer no julgamento de que a recusa em testemunhar corrobora uma forte inferência adversa as ações (e inação) em 6 de janeiro de 2021.

Será que impeachment de Trump é inconstitucional? será que é viável, visto que ele não mais ocupa a cadeira da presidência, embora tenha se recusado a deixá-la até o último momento, ou será de fato uma "manobra de relações públicas" como alegam os advogados de Trump.

boucherplace
06-02-2021, 06:46 PM
Será que impeachment de Trump é inconstitucional? Acredito que não, mas também sabemos que a lei quando quer pode tirar qualquer um do poder. Não há lei para freiar a lei. Muito complexo fazer algum exame superficial sobre esse assunto, mas acredito que ele conseguirá sair dessa. Quando se tem muito poder aquisitivo, em qualquer lugar do mundo, se torna fácil esquivar-se da lei. Mesmo nos Estados Unidos. Mesmo assim. Parabéns pela contribuição.

Jane_st
10-02-2021, 12:32 PM
O ministro da economia Paulo Guedes quer que o Congresso aprove um novo “Orçamento de Guerra” para liberar novos pagamentos aos mais vulneráveis à pandemia.

Este pedido dele é complicado, pois demanda uma Emenda à Constituição (PEC), cujo debate leva mais tempo e precisa de dois terços dos votos para ser aprovada. Os parlamentares defendem que a volta do benefício social “é urgente” – como disse o presidente Jair Bolsonaro.

No exterior, o segundo julgamento do impeachment contra Donald Trump começou no Senado americano. O 46. presidente dos Estados Unidos é acusado do crime de insurreição por incentivar a invasão do Capitólio em 6 de janeiro. A expectativa é de que a decisão saia na semana que vem. Se condenado, Trump pode ficar inelegível.

Antonio.IFX
11-02-2021, 05:16 PM
O governo dos Estados Unidos analisará a adição de "novas restrições direcionadas" a certas exportações de tecnologia sensível para a China, em cooperação com aliados, disse uma autoridade sênior na quarta-feira antes do primeiro telefonema entre o novo presidente norte-americano, Joe Biden, e o líder chinês Xi Jinping.

Mike_Mike
19-02-2021, 07:50 PM
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo indicou o general Joaquim Silva e Luna para substituir o cargo do atual presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. O anúncio foi feito em suas redes sociais.

Bolsonaro faz esse anuncio após mostrar descontentamento com a atual política de reajustes da estatal. O anúncio foi feito em sua live, e, segundo ele mudanças acontecerão na Petrobrás futuramente. O resultado foi uma grande repercussão no mercado, as ações da Petrobras lideraram as quedas no Ibovespa: as preferenciais caíram 7,92%, enquanto as ordinárias, que dão direito a voto, recuaram 6,63%.

O presidente brasileiro disse que não pretende interferir nessa grande empresa, na sua política de preço, segundo ele o povo não pode ser surpreendido com certos reajustes, e caso sejam feitos, que sejam com antecedência.

Bem, se a troca de presidência não for uma interferência, ainda que seja com boas intenções, nos leva a pensar onde isso nos levará. Certamente a uma queda do interesse dos investidores e consequentemente das ações. Ainda que o governo seja o majoritário, pois possui porque detém 57,6% (inclindo as ações do BNDESpar), e tenha a palavra final nas decisões da Petrobrás, temos uma lembrança não muito boa sobrea interferência de governos anteriores na estatal.

Nos resta esperar para ver, o que acontecerá nas próximas semanas.

Mike_Mike
16-03-2021, 12:59 PM
A pandemia completa um ano, em meio a lockdowns, negacionismo e vacinas, por aqui ainda não conseguimos acertar o tom. Quem dirá o governo, que ontem 15.03 anunciou o substituto de Pazuello, o atual e futuro ex-ministro da saúde. A transição já começou a ser feita, e o ministro indicado para a pasta, foi o médico cardiologista Marcelo Queiroga, que será o 4.º ministro na pasta, e aparentemente mais alinhado as políticas do governo, o futuro ministro da saúde disse que vai executar a política definida pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, pi seja talvez não vamos ver algo diferente do que está sendo feito.

Segundo Queiroga, a política não é do ministro da Saúde. O ministro da Saúde executa a política do governo, ele afirma que irá dar continuidade para continuar o trabalho arduamente feito para melhorar as condições sanitárias.

Segundo o presidente Jair Bolsonaro, a transição deve durar cerca de duas semanas.

Paulo_st
19-03-2021, 12:21 PM
Nadando contra a maré, o presidente Jair Bolsonaro disse ter lançado uma ofensiva contra as medidas de restrições impostas por prefeitos e governadores para conter o avanço devastador da pandemia de Covid-19 em seus respectivos municípios e estados.

Em sua live pelas redes sociais nesta quinta-feira, Bolsonaro anunciou as duas frentes de ação contra medidas como toques de recolher. A decisão foi tomada após protestos em cidades brasileiras no último domingo contra as medidas de isolamento.

O presidente disse que o governo entrou com uma ação no STF para suspender os efeitos de decretos de governadores, que em sua opinião são abusivos, que determinaram novas restrições, inclusive toque de recolher.

Segundo Bolsonaro o toque de recolher imposto por alguns governadores e prefeitos, é estado de sítio, e isto só uma pessoa pode decretar: neste caso ele. O Estado de sítio é um estado de exceção, instaurado como uma medida provisória de proteção do Estado, quando este está sob uma determinada ameaça, como uma guerra ou uma calamidade pública. Segundo Bolsonaro não estamos em uma calamidade publica, ele ainda afirma que o supremo irá decidir.

Lembrando que estados como São Paulo e Rio de Janeiro decretaram toques de recolher de 23h às 5h e a redução de horário de funcionamento dos estabelecimentos para reduzir a circulação de pessoas e diminuir o contágio pelo coronavírus, em meio ao colpaso dos sistemas de saúde.

Apesar da comprovada eficácia de medidas de restrição para reduzir o contágio e mortes por Covid-19 e aliviar a pressão nos hospitais que estão com seus leitos de UTIs praticamente sem vagas, o presidente se colocou novamente contra a adoção de medidas como lockdown e reafirmou que os brasileiros querem trabalhar, e também disse que o governo está empenhado em aumentar o ritmo da imunização, ainda que de forma tardia, comentou a compra de imunizantes pelo Ministério da Saúde. O mandatário destacou ter editado três Medidas Provisórias de crédito para a negociação com laboratórios, mas não havia doses disponíveis. O fato é que, antes tarde do que nunca, mas a demora em decidir buscar a negociação com os laboratórios, levou o Brasil a ter uma imunização lenta, considerando a dimensão do país.

Gaspar
19-03-2021, 02:37 PM
Nadando contra a maré, o presidente Jair Bolsonaro disse ter lançado uma ofensiva contra as medidas de restrições impostas por prefeitos e governadores para conter o avanço devastador da pandemia de Covid-19 em seus respectivos municípios e estados.

Em sua live pelas redes sociais nesta quinta-feira, Bolsonaro anunciou as duas frentes de ação contra medidas como toques de recolher. A decisão foi tomada após protestos em cidades brasileiras no último domingo contra as medidas de isolamento.

O presidente disse que o governo entrou com uma ação no STF para suspender os efeitos de decretos de governadores, que em sua opinião são abusivos, que determinaram novas restrições, inclusive toque de recolher.

Segundo Bolsonaro o toque de recolher imposto por alguns governadores e prefeitos, é estado de sítio, e isto só uma pessoa pode decretar: neste caso ele. O Estado de sítio é um estado de exceção, instaurado como uma medida provisória de proteção do Estado, quando este está sob uma determinada ameaça, como uma guerra ou uma calamidade pública. Segundo Bolsonaro não estamos em uma calamidade publica, ele ainda afirma que o supremo irá decidir.

Lembrando que estados como São Paulo e Rio de Janeiro decretaram toques de recolher de 23h às 5h e a redução de horário de funcionamento dos estabelecimentos para reduzir a circulação de pessoas e diminuir o contágio pelo coronavírus, em meio ao colpaso dos sistemas de saúde.

Apesar da comprovada eficácia de medidas de restrição para reduzir o contágio e mortes por Covid-19 e aliviar a pressão nos hospitais que estão com seus leitos de UTIs praticamente sem vagas, o presidente se colocou novamente contra a adoção de medidas como lockdown e reafirmou que os brasileiros querem trabalhar, e também disse que o governo está empenhado em aumentar o ritmo da imunização, ainda que de forma tardia, comentou a compra de imunizantes pelo Ministério da Saúde. O mandatário destacou ter editado três Medidas Provisórias de crédito para a negociação com laboratórios, mas não havia doses disponíveis. O fato é que, antes tarde do que nunca, mas a demora em decidir buscar a negociação com os laboratórios, levou o Brasil a ter uma imunização lenta, considerando a dimensão do país.

Cara idiota.

Marcus Moreira
24-03-2021, 11:57 AM
Muitas reviravoltas estão acontecendo nos últimos tempos, inclusive suscitando questões sobre a estabilidade juridica do país.

O fato é que a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na terça-feira, por 3 votos a 2, pela suspeição do ex-juiz Sergio Moro na condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex do Guarujá. O resultado se deu após a mudança de voto da ministra Cármen Lúcia, desta vez pela suspeição de Moro.

O ex-juiz e ex-ministro de Bolsonaro foi acusado de agir com “parcialidade” e “motivação política” contra Lula, violando princípios básicos de um devido processo legal. 97,88% acreditam que Moro não seguiu a devida imparcialidade como juiz. Mas inocente e coitado o réu definitivamente não é, sabemos.

O fato é que muita coisa pode mudar a partir desta decisão. Mas há muitas questões que não foram esclarecidas e muitas delas incompreendidas. a primeira delas, é, porque isso acontece somente agora visto que iremos escolher o novo presidente nas eleições de 2022. Outra questão é, ainda que o ex-juiz tenha deixado sua sua imparcialidade de lado, não deveria ter um julgamento justo também? Afinal o material cedido pelo hacker divulgado posteriormente é de confiança, foi feita uma perícias, afinal há indícios de que o hacker se passou por Sergio Moro em alguns moimentos. Enfim, será que o STF, ou alguns de seus membros, são imparciais? Imparcialidade está cobrada por eles, e que levou a suspeição do ex-juiz?

Há muitos mistérios entre o STF e o que imaginamos. Ainda que moro tenha sido parcial, a questão é? porque isso não foi feita antes?

Não sou jurista de deixo a abertura para comentários, mas o Brasil acordou perplexo nesta quarta-feira, perplexidade esta que começou na terça-feira ao ser dado o veredicto.

Mike_Mike
30-03-2021, 06:20 PM
E a dança das cadeiras continua, o presidente Jair Bolsonaro anunciou na última segunda-feira (29) a inesperada troca dos titulares de seis ministérios, incluindo os principais nomes palacianos e as pastas de Justiça e Defesa, e entregou a articulação política a uma deputada ligada ao famigerado centrão, após pressão do Congresso.

Bolsonaro pediu o cargo do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, atitude que surpreendeu ministros e parlamentares. Em nota ao anunciar a saída do posto, o general disse que preservou "as Forças Armadas como instituições de Estado" durante seu período à frente do ministério.

A saída d Azevedo ainda pode desencadear mudanças no comando das Forças Armadas, e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica se reuniram para discutir a situação, de acordo com duas fontes com conhecimento da reunião.

Para a Defesa, Bolsonaro indicou o general Walter Braga Netto, um dos homens fortes do governo, que deixará a Casa Civil como parte da dança das cadeiras. O cargo será ocupado por Luiz Eduardo Ramos, que ocupava a Secretaria de Governo. A reforma abriu espaço ainda para a entrada da deputada Flávia Arruda (PL-DF), presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e muito ligada ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na articulação política, como ministra da Secretaria de Governo, válido lembrar que este cargo era há muito visado pelo centrão.

As trocas feitas por Bolsonaro, oficializadas à noite em nota, começaram com a saída pela manhã do titular do Ministério das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que sucumbiu a pressão do congresso.

As demais mudanças envolvem o Ministério da Justiça e a Advocacia-Geral da União (AGU).O comando do Itamaraty será ocupado agora pelo embaixador Carlos Alberto França, hoje chefe da assessoria especial do presidente, que ao contrário de Araújo não é considerado ideológico e tem um perfil discreto.

Em sua carta de demissão, publicada no Twitter, Araújo disse que nos últimos dias se tornou impossível seguir no cargo. "Ergueu-se contra mim uma narrativa falsa e hipócrita a serviço de interesses escusos nacionais e estrangeiros, segundo o qual minha atuação prejudicaria a obtenção de vacinas", afirmou.

Bolsonaro, que no inicio de seu governo vendia uma imagem imaculada e alegou que não teria toma lá da cá em seu governo, como se isso fosse possível na política, sucumbiu, deixou de lado politicas de segurança que tanto defendia, as reformas prometidas muitas até agora não tivemos, e a estrada de tijolos amarelos prometida nem chegou a ser construida.

Paulo_st
12-04-2021, 12:19 PM
O Palácio do Planalto foi atropelado pela decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que determinou a criação da CPI da Covid-19, que tem a intenção de para apurar "ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas, com a ausência de oxigênio para os pacientes internados em um momento em que tentava fechar um acordo para o Orçamento deste ano e a negociação, que havia avançado nas últimas horas, regrediu, disseram fontes ouvidas pela Reuters.

Após intensas conversas, o Palácio do Planalto havia chegado a alguns pontos comuns na noite de quinta-feira para tentar resolver o problema em que se transformou a aprovação do Orçamento.

O impasse em torno da proposta ganhou um novo capítulo com uma guerra de pareceres entre os poderes. Câmara e Senado se armaram com notas técnicas de suas respectivas consultorias para mostrar que o presidente Jair Bolsonaro pode sancionar o Orçamento sem vetos às emendas parlamentares. O Ministério da Economia, já prepara o próprio embasamento jurídico para recomendar veto à proposta como defende o ministro Paulo Guedes.

Paulo_st
16-04-2021, 12:24 PM
Após a criação da CPI da Covid-19, que tem a intenção de para apurar "ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas, com a ausência de oxigênio para os pacientes internados em um momento em que tentava fechar um acordo para o Orçamento deste ano e a negociação, que havia avançado nas últimas horas, mas regrediu, disseram fontes ouvidas pela Reuters. O governo federal enfrenta mais uma situação difícil. Após intensas conversas, o Palácio do Planalto havia chegado a alguns pontos comuns na noite de quinta-feira para tentar resolver o problema em que se transformou a aprovação do Orçamento. Essa saga ainda parece não ter fim.


Após o STF ter anulado aas condenações de Lula, e a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), dar 5 dias para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), explicar o motivo de não ter analisado pedidos de impeachment contra o chefe do Executivo.
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira que só Deus pode retirá-lo da cadeira presidencial e afirmou haver algo de "muito errado" no Brasil.

Será que Bolsonaro está certo? Há algo de estranho acontecendo em nosso país? Porque liberar Lula das condenações, justamente antes do ano eleitoral? será que Biolsonaro realmente pode sofrer um impeachment, pois para isto teria que ter cometido algum crime de responsabildade.

Muitas destas questões nos fazem refletir até que ponto Bolsonaro tem razão.

Jane_st
23-04-2021, 11:55 AM
A novela do Orçamento chegou ao fim, mas ruídos relacionados à gestão da pandemia e a consequente queda na aprovação do governo Bolsonaro devem ficar no radar.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com veto parcial e bloqueio adicional, a Lei Orçamentária de 2021, que fixa as despesas e estima as receitas de todo o governo federal para o ano de 2021.

Paulo_st
13-05-2021, 12:12 PM
Maus um epsódio do Brasil of cards aconteceu na quarta-feira (13). A semana foi tensa na CPI da COVID-19. O nome é difícil de pronunciar, mas esteve em todas as manchetes nacionais ontem foi Wajngarten.

Fabio Wajngarten é ex-secretário de Comunicação do Governo Federal, que depôs ontem na Comissão. O depoimento de Fabio envolveu o suposto assessoramento paralelo de Bolsonaro, campanhas publicitárias sobre a COVID-19 e as negociações com a Pfizer. O que aconteceu foi que alguns senadores o acusaram de mentir para a CPI, Wajngarten meio que foi humilhado durante o interrogatório.

Um deles foi Renan Calheiros, o relator da CPI, que inclusive pediu a prisão do ex-secretário, house of cards total. Pouco depois, Flávio Bolsonaro, que inclusive não faz parte da Comissão, o chamou de “vagabundo”, instaurando uma discussão, que gerou o encerramento da primeira parte da oitiva.

Mas, no fim não teve prisão nenhuma, Omar Aziz, o presidente da CPI, rejeitou o pedido, e disse que não é impondo a prisão de alguém que a Comissão vai dar resultado.

Depois, Omar disse que enviará o depoimento ao Ministério Público Federal, para que o órgão determine se foi cometido crime de falso testemunho ou não.

Hoje quem fala é o atual CEO da Pfizer na América Latina. Nenhum dia tranquilo no Brazil of Cards.

Mas será que essa CPI é só para isso? Supostamente seria para investigar as ações e supostas omissões do governo federal durante a pandemia, além dos repasses aos estados e municípios, no intuito de verificar se esse repasse foi utilizado da forma que deveria, mas na prática está limitada as ações do Governo federal, e com Renan Calheiros como relator, será que terá a credibilidade que deveria ter?

Até agora não vimos o avanço para o que realmente interessa, que é ver de fato pra onde foi o dinheiro, e como foi usado.

Flashfx
18-05-2021, 11:50 AM
A CPI da Covid por aqui continua, e a vez do ex-chanceler Ernesto Araújo chegou, ele afirmou nesta terça-feira à CPI da Covid que a política do Ministério das Relações Exteriores não ofereceu "percalço" ao governo para que cumprisse suas incumbências durante a pandemia do novo coronavírus, e disse que o Itamaraty atuou em coordenação com o Ministério da Saúde.

Araújo negou que tenha recebido alguma orientação direta do presidente da República, Jair Bolsonaro, para a condução da política externa na pandemia. ele disse ainda não se recordar de "divergências" de opiniões entre a pasta que chefiava e Bolsonaro a respeito da pandemia.

Quando questionado sobre a aquisição de vacinas, ele explicou que a estratégia foi definida a partir de avaliação do Ministério da Saúde e que abrangia os imunizantes de Oxford/AstraZeneca (LON:AZN) (SA:A1ZN34) e do consórcio Covax. Araújo ainda destacou que destacou que a China e a Índia como países que mais têm cooperado com o Brasil no caso das vacinas.

Paulo_st
25-05-2021, 11:45 AM
O Senado ficará responsável pela análise de duas etapas da reforma tributária, disse o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Ele se reuniu nesta tarde com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tratar do assunto.

Segundo Pacheco, e preciso simplificar o sistema de arrecadação sem gerar aumentar de carga aos contribuintes. De acordo com ele, a Câmara ficará incumbida dos projetos de iniciativa do Executivo enviados ao Legislativo, como a discussão da base de incidência de Imposto de Renda, IPI, PIS e Cofins. "Há uma comunhão de esforços entre as duas Casas, devidamente alinhadas com o Executivo, para que possa haver a mais ampla possível reforma tributária."

a reforma será fatiada, e a decisão de fatiar a reforma tributária era uma vontade do ministro Paulo Guedes e de Arthur Lira, que colocou fim na comissão mista da Câmara responsável por analisar o tema, justamente para dividir o texto.

Essa primeira fase também incluiria a tributação de lucros e dividendos na pessoa física, com redução de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. A segunda fatia é a criação de um imposto seletivo, em substituição ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A terceira, incluiria um amplo programa de renegociação de dívidas tributárias, chamado de "passaporte tributário", mas que segue os moldes de um Refis, com descontos em multas e juros e pagamento em parcela única.

Uma provável quarta fase, prevê a criação de um imposto sobre transações, nos mesmos moldes da CPMF. O tema, no entanto, ainda não tem consenso nos bastidores.

Paulo_st
28-05-2021, 11:36 AM
Os senadores aprovaram na quinta-feira (27) a prorrogação da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de automóveis por pessoas com deficiência e também por motoristas que fazem o transporte autônomo de passageiros. A isenção, de acordo com o projeto, iria até 2026. O projeto de lei (PL) segue para a Câmara dos Deputados.

Paulo Guedes, está confiante na aprovação da reforma tributária no Congresso. Ele informou que teve uma conversa muito boa sobre o assunto com os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, e que foi combinado que os impostos sobre a renda e o consumo vão para a Câmara e o passaporte tributário vai para o Senado. E que a previsão é que os dois temas sejam discutidos em cada Casa por 30 a 60 dias.

Mike_Mike
03-06-2021, 11:51 AM
O presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto de lei complementar que institui o Marco Legal das Startups e do Empreendedorismo Inovador. O projeto estabelece um ambiente regulatório facilitado para que empresas inovadoras consigam desenvolver suas operações no Brasil. O texto da nova lei deve ser ainda publicado no Diário Oficial da União.

Em nota, a Secretaria Geral da Presidência da República diz que a lei "simplifica a criação de empresas inovadoras, estimula o investimento em inovação, fomenta a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação e facilita a contratação de soluções inovadoras pelo Estado".

Mpaiva
11-06-2021, 12:30 PM
Saiu na Capa do Wall Street Journal que um grupo de dez senadores americanos republicanos e democratas dos EUA chegaram a um acordo sobre o pacote trilionário de 1.2 trilhões de dólares para uma proposta de projeto de lei de gastos com infraestrutura, sem aumento de impostos. Eles apresentarão para Biden assim que ele chegar da cúpula do G7.

Os dois lados estão em desacordo depois que o presidente Joe Biden propôs um pacote abrangente de US$ 1,7 trilhão no Congresso para reformar estradas e pontes e lidar com outras questões como educação e saúde domiciliar, com os republicanos reclamando do custo e do aumento de impostos sugerido para financiá-lo.

Yala Balduin
11-06-2021, 12:41 PM
Com investidores de olho no exterior, o noticiário brasileiro fica em torno dos debates sobre a vacinação e a recente investida do presidente Jair Bolsonaro contra o uso obrigatório de máscaras, que evitam a contaminação por Covid-19. ele disse isso em sua "live" ontem (10).

Ele afirmou ontem que o Ministério da Saúde finaliza um parecer que irá desobrigar o uso de máscaras àqueles que já estiverem vacinados ou ainda a quem já tiver contraído a Covid-19. pera ai Bolsonaro, não acha que está muito cedo para isso, pois de acordo com fontes ainda que a vacinação esteja acontecendo, apenas 11% da população está vacinada as duas doses da vacina contra o vírus, E, enquanto o Brasil não atingir uma taxa de vacinação de ao menos 70%, ainda não é uma boa ideia.

O comentário trouxe forte repercussão negativa por especialistas da área médica, que defendem o uso do equipamento de proteção no momento.

Paulo_st
18-06-2021, 11:16 AM
O Senado aprovou ontem a medida MP que viabiliza a privatização da Eletrobras com 42 votos favoráveis e 37 contrários. Por ter sofrido alterações em relação ao que foi aprovado na Câmara dos Deputados, em maio, o texto volta para nova apreciação dos deputados.

Trechos incluídos na Câmara, consideradas matérias estranhas à MP original, foram mantidas no relatório do senador Marcos Rogério (DEM-RO). Dentre eles está o dispositivo que obriga o governo federal a contratar, por 15 anos, energia gerada por usinas termelétricas para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O relator adicionou à lista a região do Triângulo Mineiro. A energia termelétrica é mais cara e isso provocou divergências mesmo entre senadores favoráveis à política de privatização de estatais.

Alguns senadores eram contrários a contratação de energia de termelétricas alegando que esta irá encarecer a conta de luz do brasileiro.

Por outro lado, o senador Marcos Rogério também manteve pontos que regulam leilões de energia e dispõem sobre obrigações das empresas estatais que precisarão ser criadas para a administração da usina de Itaipu e do setor de energia nuclear, que, por determinação constitucional, devem ficar sob controle da União.

Mike_Mike
23-06-2021, 11:26 AM
O Senado aprovou na noite de terça-feira a medida provisória "MP" que aumenta a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido devida pelas pessoas jurídicas do setor financeiro.

A MP, que foi alterada pelos senadores e por isso voltará a ser analisada pela Câmara dos Deputados, também inicia o processo de revogação do Regime Especial da Indústria Química (Reiq), que dá incentivos tributários ao setor. Pelo texto aprovado, a retirada desses benefícios será gradual, ao longo dos próximos sete anos.

Após as mudanças feitas no Senado, a MP precisa ser analisada pelos deputados até a quinta-feira ou perderá a validade.

Paulo_st
24-06-2021, 11:24 AM
As manchetes de ontem (23) foram "surpreendidas" com a declaração do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Ele pediu demissão do cargo. A exoneração, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

No lugar de Salles, o presidente nomeou Joaquim Álvaro Pereira Leite, que até então ocupava o cargo de secretário da Amazônia e Serviços Ambientais do ministério.

Ricardo Salles, que ocupava o cargo desde o início do mandato de Bolsonaro, em 2019, é investigado em dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).

Sales teve uma gestão um tanto turbulenta, ele foi alvo da cantora Anitta que aderiu à campanha que pede a saída de Ricardo Salles do Ministério do Meio Ambiente. A cantora foi ao Twitter engrossar o coro pela demissão do palaciano do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

Mas, não por pedido da artista, o inquérito será conduzido pelo STF, para um parecer mais técnico, e menos acalorado, e oportunista sobre a questão.

Jane_st
30-06-2021, 11:31 AM
O ministério da Saúde decidiu suspender temporariamente o contrato para aquisição de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, disse nesta segunda-feira o titular da pasta, Marcelo Queiroga, depois que a importação do imunizante entrou na mira da famigerada CPI da Covid por suspeitas de irregularidades.

Queiroga disse que a decisão foi tomada após recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU), que iniciou uma apuração sobre as suspeitas levantadas sobre o contrato.

O governo federal assinou em fevereiro um contrato de 1,6 bilhão de reais para a compra de 20 milhões do imunizante desenvolvido pelo laboratório Bharat Biotech, mesmo sem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a vacina indiana.

Paulo_st
02-07-2021, 11:51 AM
O clima interno está aquecido, no radar dos investidores, a reforma tributária e as acusações de corrupção do governo Bolsonaro na política de combate à pandemia.

House of cards, a série cancelada na Netflix, aborda um cenário de conspirações políticas e poder nem chega perto de nossa política.

Na CPI da Covid no Senado, vocês se lembram que ela foi criada para investigar os desvios durante a pandemia de Covid, onde em determinados estados, houve falta de equipamentos, respiradores entre outras coisas, mas o foco não ficou nos governadores, estes foram dispensados do depoimento, e nos perguntamos, para onde foi a verba do governo federal? Seria o mesmo que perguntar - Onde esta Wally?

Bem, o enredo ganha mais um novo episódio, o policial militar Luiz Dominguetti confirmou a acusação de suposta cobrança de propina por vacinas por um funcionário do Ministério da Saúde. Mas os senadores acreditam que Dominguetti tenha sido uma testemunha plantada, já que tentou incriminar, sem contextualização, o deputado federal Luiz Miranda (DEM-DF) para desqualificá-lo em relação à sua denúncia de corrupção no Ministério da Saúde na compra da vacina Covaxin da Índia. Sabemos que Miranda não é tão idôneo assim, o deputado enfrenta um processo de cassação iniciado pelo PTB, e, segundo a legenda, o deputado “abusa da imunidade parlamentar para cometer atos ilícitos” , está tudo muito estranho.


Em meio a essa trama, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, que não é lá pro Bolsonaro, rejeitou pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para aguardar a conclusão da CPI da Covid antes de decidir sobre possível investigação contra o presidente Jair Bolsonaro por prevaricação, lembramos que isto seria o caminho a seguir, mas ávida por colocar o atual presidente na berlinda, em sua decisão, Rosa fez duras críticas ao posicionamento da PGR, disse que o órgão "desincumbiu-se de seu papel constitucional", e determinou a devolução do processo para que a equipe do procurador-geral Augusto Aras se manifeste sobre a abertura ou não de investigação. Bem Bolsonaro, você não terá o STF a seu favor, para invalidar qualquer denúncia e julgá-la de cunho político como já o fez antes, justiça para uns e para outros nada, cadê a balança?

Não concordam que House of cards nem chega perto do que acontece nos bastidores de Brasilia?

ulier22
08-07-2021, 09:20 PM
O presidente Joe Biden ordenará às agências de transporte dos EUA que reprimam a conduta anticompetitiva e as taxas injustas nas indústrias de transporte ferroviário e marítimo para tentar reduzir os custos para os consumidores, disse a Casa Branca na quinta-feira.

ulier22
23-07-2021, 11:09 AM
- Os ministros de energia e meio ambiente do Grupo dos 20 países ricos ainda não chegaram a um acordo sobre os compromissos para reduzir as emissões de carbono, disseram duas fontes, após uma noite de negociações por diplomatas em seu encontro de dois dias em Nápoles.

Jane_st
28-07-2021, 11:55 AM
Na semana passada, no Brasil, muito se falou sobre a “reforma ministerial” do governo. O que, até então, não era confirmado, mas agora, está.

O senador Ciro Nogueira, do Progressistas, aceitou, oficialmente, o convite de Bolsonaro para ser o novo ministro da Casa Civil.

Com isso, outras duas mudanças devem acontecer: Luiz Eduardo Ramos, atual chefe da Casa Civil, deve ir para a Secretaria-Geral, substituindo Onyx Lorenzoni, que deve tomar conta do Ministério do Trabalho, que será recriado.

Caso não saibam, a Casa Civil é que coordena as ações do governo. O ministro supervisiona os outros ministérios e verifica se as medidas tomadas são legais ou não. Por isso, ela tem uma enorme importância política.

Além disso, a Casa Civil é responsável por definir questões do Orçamento, junto com o ministro da Economia, como bloqueios e desbloqueios de verba.

Com Ciro, os laços entre o presidente devem se estreitar com o Congresso, algo que influencia em votações.

Marcus Moreira
10-08-2021, 02:16 PM
Ontem Bolsonaro entregou ao Congresso Nacional uma medida provisória que revoga o Bolsa Família e cria um novo programa — o Auxílio Brasil —, dividido em 9 benefícios.

O Núcleo Básico:

Benefício Primeira Infância — para famílias com crianças de até 3 anos;

Benefício Composição Familiar — para famílias com gestantes ou pessoas de 3 a 21 anos de idade;

Benefício de Superação da Extrema Pobreza — quando, depois dos anteriores, a renda mensal da família ainda estiver abaixo da linha de extrema pobreza.

Além desses, haverá outros seis benefícios, do Auxílio Esporte Escolar ao Auxílio Inclusão Produtiva Rural.

A intenção é que os pagamentos já comecem em novembro, mas os valores ainda não foram definidos e geram divergência no governo. De qualquer forma, Bolsonaro disse que será, no mínimo, 50% maior que o valor médio do Bolsa Família, hoje, de R$ 189.

Mas já que estamos falando em política...

Hoje, está marcado para que o plenário do Câmara analise a PEC do voto impresso e, no mesmo dia, acontecerá uma exibição de veículos militares blindados na Esplanada.

Alguns deputados e senadores interpretaram, em especial os de partidos de esquerda, o ato como tentativa de intimidação e entraram com uma ação para impedi-lo. Intimidação, ou apenas um ruido dos partidos de esquerda, o fato é que, enquanto isso, a Marinha garantiu não existir qualquer relação entre as coisas.

Lira, o presidente da Câmara, diz que a exibição dá espaço para especulações de pressão sobre o Congresso e não descarta adiar a votação se houver pedido dos parlamentares.

Fica a questão, será que essa exibição seria apropriada hoje quando acontece a votação da PEC do voto impresso? Pressão não parece ser, infelizmente é mais um ruído que pode ser prejudicial para a votação.

CSmercados
09-09-2021, 04:58 PM
O presidente Jair Bolsonaro aproveitou discurso na abertura da Cúpula dos Brics, nesta quinta-feira, para elogiar a parceria com a China no combate à pandemia de Covid-19, mudando o tom usado anteriormene, e reconhecendo que a maior parte das vacinas usadas pelo Brasil tem insumos produzidos no país asiático.

É fato , que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é responsável pela distribuição da vacina da AstraZeneca, a mais usada no país, é feita com insumos chineses, apesar de ter sido desenvolvida no Reino Unido em parceria com a Universidade de Oxford.

A segunda vacina mais usada no Brasil é a chinesa CoronaVac, envasada no Brasil pelo Instituto Butantan por meio de um acordo com o laboratório chinês Sinovac.

Em guerra com o governador do Estado de São Paulo, Bolsonaro chegou a dizer que o governo federal não iria comprar a CoronaVac e fez críticas ao imunizante. Recentemente, até voltou a criticar a vacina, alegando que não funcionava.

Bolsonaro usou seu discurso de encerramento na cúpula para comemorar o avanço da vacinação no Brasil, apesar de apenas cerca de um terço da população estar completamente imunizada. ele ainda repetiu que seu governo tomou “medidas consistentes” de combate à Covid-19, e não descuidou da economia e do emprego.

A cúpula dos Brics, que mais uma vez foi virtual este ano devido à pandemia, reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Jane_st
24-11-2021, 11:08 AM
A Alemanha exibirá seu primeiro governo de coalizão de três vias em mais de 50 anos em uma entrevista coletiva hoje. Isso confirmará Olaf Scholz, um centrista do Partido Social-Democrata de centro-esquerda, como chanceler e provavelmente entregará o Ministério das Finanças a Christian Lindner, dos democratas livres pró-negócios e um tanto eurocéticos. O terceiro partido da coalizão são os verdes.

Dado que os liberais e os Verdes estão em lados opostos do debate em torno de questões como mudança climática e tributação, a coalizão terá que trabalhar mais do que os democratas-cristãos de Angela Merkel para permanecer coesa.

A nova coalizão assume o poder em um cenário de saúde cada vez pior: a taxa de infecção de 7 dias para Covid-19 é duas vezes superior ao pico do inverno passado. O subíndice de expectativas do índice de confiança empresarial do instituto Ifo caiu em novembro.

10210

Yala Balduin
20-12-2021, 12:19 PM
Ultradireita vs extrema esquerda. Esse foi o cenário das eleições chilenas de ontem (19) que terminaram com Gabriel Boric, da esquerda como vencedor, com 55% dos votos. podemos dizer que não foi tão fácil assim. Com 35 anos, ele será o presidente chileno mais jovem da história.

Boric foi deputado e líder estudantil e representa uma esquerda progressista revitalizada, que cresceu muito desde os protestos de 2019.

As manifestações daquele ano começaram reinvindicando o aumento da passagem de metrô, mas continuaram em torno de uma crítica geral ao sistema econômico neoliberal.

Mas, o que deve vir por aí? Liberal em temas sociais, o novo presidente defende um Estado de bem-estar na área econômica, que é um conceito político que tem a ver com uma forma de governo da qual o Estado, como o próprio nome diz, preocupa-se com o bem-estar de todos os seus cidadãos para que não lhes falte nada, ao estilo europeu. Bem, nossa experiência aqui no Brasil acabou em corrupção ferrenha. Resta saber se a economia suporte isso. Suas propostas, de modo geral, giram em torno de:

Reformas da previdência, tributária, da saúde e educação;

Feminismo, crise climática, trabalho digno;

Mudanças no sistema de pensões.

Com o resultado no Chile, agora, Colombia, Equador, Paraguai, Uruguai e Brasil persistem como os maiores países na América Latina com governos de centro-direita ou direita.

Mike_Mike
11-01-2022, 11:32 AM
Esse foi o tom do ex-tucano e agora sem partido, Geraldo Alckmin, após fala de Lula sobre uma possível revogação da reforma trabalhista, feita na gestão do ex-presidente Temer, caso seja eleito no ano que vem.

Há poucos dias, Luiz Inácio comemorou o avanço da revogação da reforma trabalhista espanhola e a comparou com a proposta brasileira, sugerindo que o mesmo deveria ser feito por aqui.

Alckmin demonstrou preocupação a respeito da temática e parece que não ele não concorda com a revogação por completo, apesar de acreditar e afirmar que ela precisa de ajustes pontuais. seria essa a primeira DR da relação LULALCKMIN. A pauta já entra como uma das principais apostas de Lula para o pleito eleitoral, além de controle da imprensa.

No Palácio da Alvorada, o atual presidente, JB, afirmou ontem que a reforma foi a melhor maneira de regular as relações de trabalho e deu “fôlego” à criação de empregos, pois vivíamos um período de extremo desemprego. Válido lembrar que não tinha uma pandemia como esta. Que comecem os jogos políticos em 2022.

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Hugo
18-01-2022, 04:35 PM
Os extremos políticos são uma realidade em todo mundo, e a França não é exceção, o país está querendo testar um modelo diferente de processo eleitoral para ir contra a polarização, buscando o consenso.

Conhecido como voto preferencial, cada eleitor avalia os candidatos como “muito bom”, “bom”, “regular”, “suficiente”, “insuficiente” ou “ruim”.

Depois dos votos, é calculada a classificação mediana de cada candidato, dividindo o eleitorado em duas partes, ou seja:

Classificação "A" melhor classificação mediana vence, sendo aquele com mais preferências e menos rejeições.

Por enquanto, é apenas uma experiência não oficial que será adotada pela Primária Popular, mas que pode se tornar uma demanda da população.

Em países como a França e o Brasil, o vencedor pode ser eleito no segundo turno com uma margem pequena, sendo rejeitado até mesmo pela maioria da população, a depender da quantidade de votos inválidos.

Imagine 500 votos em um segundo turno. O candidato A tem 230, o B tem 220 e 50 votam nulo. O candidato A vence com 230, mesmo não sendo o escolhido por 270. Eleito por uma pequena maioria, mas muito pequena mesmo.

Nesse sistema, em vez de ter um grupo restrito de eleitores e tentar combater o outro lado, os políticos têm que convencer a maioria de que é um candidato possível.

Dessa forma, o presidente pode não ser idolatrado por muitos, mas não será odiado por muitos outros, garantindo maior governabilidade e união. Será que faria sucesso por aqui? Afinal não dá para agradar a gregos e troianos, mas é válido lembrar que não basta ser simpático, não é pessoal, precisa ser "honesto" e governar para todos.

Mike_Mike
19-01-2022, 01:07 PM
Parece que 2022 não começou bem para Boris Johnson, o primeiro-ministro britânico luta para manter seu cargo nesta quarta-feira, em meio a um levante de parlamentares de seu próprio Partido Conservador, que estão enfurecidos com uma série de festas na residência oficial de Downing Street durante períodos de lockdown para conter a Covid-19.

Visto como aquele que tinha o poder para "entregar o Brexit", Johnson conquistou em 2019 a maioria mais expressiva do partido em mais de 30 anos, mas agora enfrenta pedidos para renunciar após uma série de revelações sobre festas em Downing Street, onde ficam a residência oficial e o gabinete do primeiro-ministro durante períodos de lockdown contra a Covid-19.

Johnson se desculpou repetidamente pelas festas e disse que não estava ciente de muitas delas. Ele, no entanto, compareceu ao que disse acreditar ser um evento de trabalho no dia 20 de maio de 2020, ao qual os convidados receberam orientações para "trazer sua própria bebida".

O fato é que 54 dos 360 membros conservadores do Parlamento precisam escrever cartas de não confiança ao presidente do Comitê 1922 do partido.

Até 20 parlamentares que conquistaram suas vagas na última eleição nacional em 2019 planejam enviar cartas de não confiança em Johnson, segundo o Telegraph. Vários outros disseram já ter escrito as cartas.

"Grupo de MPs (membros do parlamento) de 2019 vai enviar cartas para tentar chegar à marca de 54 para provocar uma disputa", disse a editora de Política da BBC Laura Kuenssberg no Twitter. "Eles podem chegar a 54."

Mas será que derrubar Johnson não prejudicaria o Reino Unido?

O ex-integrante da União europeia ficaria em um limbo por meses, com a inflação no Reino Unido batendo o maior nível em quase 30 anos.

Os principais rivais dentro do Partido Conservador incluem o chanceler do Tesouro, Rishi Sunak, de 41 anos, e a secretária de Relações Exteriores, Liz Truss, de 46 anos.

Na terça-feira, Johnson rejeitou uma acusação de seu ex-conselheiro de que havia mentido ao Parlamento sobre uma festa de lockdown, dizendo que ninguém havia avisado que a reunião do "traga sua própria bebida" poderia quebrar as regras contra a Covid-19. O atual premier evitou responder perguntas sobre se renunciaria caso fosse provado que havia mentido ao Parlamento, dizendo apenas que queria esperar o desfecho de uma investigação interna.

Em meio a tudo isto, Johnson irá se dirigir ao Parlamento na quarta-feira depois que seu gabinete aprovar os planos para encerrar as restrições impostas para combater a propagação da Covid-19 na Inglaterra.

Líderes de oposição acusam Johnson de ser um mentiroso em série e pediram que ele renuncie. Como B.Johnson gerenciará isto, vamos saber logo.

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Hugo
20-01-2022, 11:25 AM
Em sua primeira grande entrevista coletiva do ano, Biden também reconheceu que seus planos de resistir às mudanças nas leis eleitorais impulsionadas pelos republicanos provavelmente não teriam sucesso, depois que dois senadores democratas recusaram os planos de enfraquecer os poderes de obstrução do Senado. O presidente norte-americano também indicou apoio às intenções amplamente sinalizadas do Federal Reserve de aumentar acentuadamente as taxas de juros este ano, a fim de reduzir a inflação.

Somando-se aos problemas da Casa Branca, Biden também deu uma resposta pouco clara quando perguntado sobre possíveis respostas a uma invasão russa da Ucrânia. Biden disse que espera que a Rússia “se aproxime” da Ucrânia, mas não deu respostas claras sobre qual seria a resposta dos EUA. Ele sugeriu restringir a capacidade dos bancos russos de processar dólares, uma medida que anteriormente foi considerada um choque muito grande para o sistema financeiro global liderado pelo dólar. Mas, não soube dizer se isso incluiria a interrupção das operações do novo gasoduto russo para a Alemanha. Os líderes europeus também não conseguiram renunciar à ligação do gasoduto Nord Stream 2 entre Rússia e Alemanha devido a preocupações com a segurança energética.

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Paulo_st
27-01-2022, 04:12 PM
Mais um capítulo na saga de Boris Johnson, a Scotland Yard, a polícia britânica, abriu uma investigação formal dos partidos do premier britânico, sobre as supostas festas realizadas por Boris Johnson - ou por seus assessores - na residência oficial do primeiro-ministro durante o lockdown de 2020 e 2021 por conta de violação de regras sanitárias. No Reino Unido, toda a atenção ainda está voltada para o político. No entanto, Johnson provavelmente quer resolver outro conflito da mesma maneira, internamente. O caso que está sendo chamado “PartyGate”.

A porta-voz da polícia Cressida Dick já declarou que uma investigação está em andamento, mas isto não significa que os réus, enfrentam punição. Tudo pode terminar em pizza, será? Mas, isto pode custar muito para o partido de Boris, além do prestígio que há muito já está em queda, classificações e a maioria no Parlamento. Obviamente os oponentes vão lembrar disto nas próximas eleições.

Além disso, o líder do partido trabalhista Keir Starmer, voltou a cobrar a renúncia porque o premiê “mentiu” ao Parlamento ao dizer que não violou as regras sanitárias e acusou Johnson de estar “danificando” o país.

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Mike_Mike
03-02-2022, 12:27 PM
Com data marcada para amanhã 04 de fevereiro, as Olimpíadas de Inverno deste ano não terão o mesmo espírito das demais. Longe de ser o que as tradicionais Olimpíadas realmente são, devido a motivos que já sabemos, essa versão também tem seus prestígios e atrai holofotes.

Além de não contarem com venda de ingressos para o público, os Estados Unidos boicotaram os jogos como forma de protesto contra os abusos de direitos humanos, não enviando seus funcionários, o que forçou o governo chinês a chamar atenção de outra forma.

Ou seja: "Se não vai pelo esporte, queremos holofotes pela política…"

O presidente Xi Jinping parece querer colocar a prova a eficiência da estratégia “COVID zero” e mostrar para o mundo a superioridade da China no combate ao vírus, com intuito de passar uma ideia positiva de gestão contra a pandemia.

Assim, foi criada a maior “bolha sanitária” do mundo para limitar ao máximo o risco de casos de COVID-19 e, cerca de 11.000 atletas, convidados e funcionários passaram a viver em circuito fechado, literalmente, sem qualquer contato físico com o exterior.

Para se ter uma ideia, o cuidado para manter o isolamento é tanto que a polícia alertou os moradores a não socorrer os ocupantes de veículos olímpicos em caso de acidentes. Surreal (1).

Até o momento, segundo registros, 37 casos foram confirmados dentro da "bolha olímpica” e, ontem, o FBI pediu que atletas americanos utilizem celulares descartáveis durante os jogos. Surreal (2).

O governo chinês anunciou uma campanha de “purificação” para garantir que as redes sociais mantenham uma atmosfera online positiva, mas talvez de forma não muito transparente nas próximas semanas, parece surreal.

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Paulo_st
21-02-2022, 05:03 PM
A União Europeia (UE) vai solicitar aos Estados-membros do bloco que decidam sobre a imposição de sanções à Rússia caso Moscou reconheça as autodeclaradas Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk (RPD/RPL) no leste da Ucrânia, disse o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, nesta segunda-feira.

Borrel disse que se houver anexação, haverá sanções, e se houver reconhecimento, colocarei as sanções sobre a mesa e os ministros vão decidir.

É válido notar que a relação entre Ucrânia e Rússia sempre foi tensa e um dos principais motivos do conflito é a venda de gás natural. Mas esta história está longe de acabar.

Resumindo, existem inegáveis razões culturais e históricas. Basta lembrar que a Rússia nasce, como país, em Kiev, hoje capital da Ucrânia, o que revela os seculares laços de união entre Ucrânia e Rússia. Além disso, há uma importante questão política e econômica. A Ucrânia se encontrava num dilema: ingressar na União Europeia para receber financiamentos, empréstimos, ou fazê-los com a Rússia.

O então presidente Viktor Yanukovich não assinou o tratado de livre comércio e não ingressar na União Europeia, e preferiu estreitar as relações com a Rússia. Enquanto isso, principalmente em Kiev, havia o movimento Maidan, ou Euromaidan, favorável ao ingresso da Ucrânia na UE, que acabou derrubando Yanukovich. Quando se consolidou o novo governo na Ucrânia, começou o movimento separatista de Donbass porque eles eram e são contrários às políticas de austeridade e de restrições de direitos da União Europeia e por isso, fundamentalmente, preferem se aproximar da União Alfandegária da Eurásia, sob a hegemonia da Rússia.

Paulo_st
28-02-2022, 03:55 PM
A aceitação ao presidente Emmanuel Macron atingiu seu nível mais alto até agora nas intenções de voto para o primeiro turno da eleição presidencial da França, impulsionado por seu papel na crise da Ucrânia, de acordo com uma pesquisa publicada nesta segunda-feira.

Macron ganhou dois pontos na pesquisa do IFOP para a revista Paris Match, subindo para 28%, o nível mais alto desde o início da pesquisa. Essa alteração acontece menos de dois meses antes do primeiro turno da eleição em 10 de abril.

Em segundo lugar, a rival de extrema-direita Marine Le Pen perdeu 0,5 pontos percentuais, para 16%, enquanto o terceiro colocado Eric Zemmour caiu 1,5 pontos, para 14%. A conservadora de centro-direita Valerie Pecresse caiu 1 ponto, para 13%.


Macron liderou os esforços europeus para evitar a guerra na Ucrânia, voando para Moscou no início deste mês para se encontrar com Putin e passando horas ao telefone com ele e outros líderes mundiais nas últimas semanas para mediar.


A invasão russa da Ucrânia colocou seus rivais de extrema-direita em segundo plano, forçando os geralmente favoráveis aos russos Le Pen e Zemmour a justificar seu apoio passado a Putin. Os dois tiveram que criticar a ação do Kremlin desde o início da invasão.


O atual presidente da França, que ainda não tomou sua decisão de concorrer à reeleição oficial, mas é amplamente esperado que o faça, aparece na pesquisa como vencedor do segundo turno de 24 de abril contra todos os candidatos, e venceria Le Pen por 56,5% a 43,5%, segundo a pesquisa, que foi feita com 1.500 entrevistados.

Outra pesquisa no fim de semana mostrou que os eleitores aprovaram o papel de Macron na crise da Ucrânia. Cerca de 58% dos franceses acham que ele se saiu bem, de acordo com a Harris Interractive, enquanto apenas 28% deles aprovaram Le Pen e 21%, Zemmour.

Quase dois terços dos entrevistados disseram que a crise na Ucrânia influenciará a maneira como eles votarão nas eleições.Então veremos os líderes dadno saltos triplos para mostrar a sua melhor performance e sair com vantagem na corrida presidencial.

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Mike_Mike
01-03-2022, 11:37 AM
A segunda rodada de negociações Rússia–Ucrânia está planejada para 2 de março, quarta-feira, informou a agência de notícias russa TASS nesta terça-feira, citando uma fonte do lado russo.

Após a primeira rodada de negociações que ocorreu na segunda-feira e não produziu resultados tangíveis, os dois lados disseram que se reuniriam novamente nos próximos dias.

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Mike_Mike
07-03-2022, 11:59 AM
O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, defendeu nesta segunda-feira a decisão da União Europeia de poupar o setor energético russo de sanções pela invasão russa da Ucrânia, dizendo que a energia russa era necessária até que fossem encontradas fontes alternativas.

“O governo federal vem trabalhando há meses com urgência com seus parceiros na União Europeia e além dela para desenvolver alternativas à energia russa”, disse Scholz em uma declaração. “Isto não pode ser feito da noite para o dia”, acrescentou.


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Jane_st
10-03-2022, 11:57 AM
A produção da indústria petrolífera vive seus dias mais sombrios, assim, a Venezuela, é o país latino-americano que reúne uma série de condições que o torna importante no contexto petrolífero continental. Mas a pergunta é: a que custo?

Como foi amplamente noticiado, aconteceu no último sábado uma primeira reunião entre representantes do governo de Joe Biden e do presidente Nicolás Maduro. Esta foi a reaproximação de mais alto nível que ocorreu desde que os países cortaram relações, em 2019.

Durante a reunião, vários assuntos foram discutidos, como o mercado de petróleo, sanções e até a libertação de executivos da Citgo, detidos em Caracas em 2017.

Segundo a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, a segurança energética foi discutida na reunião, e, alguns dias depois, os EUA e o Reino Unido anunciaram a decisão de proibir a importação de petróleo bruto e produtos refinados da Rússia.

Deve-se notar que, desde a entrada em vigor das sanções ao setor de petróleo para a Venezuela, impostas por Donald Trump em junho de 2019, as importações americanas de petróleo venezuelano chegaram a zero e permanecem assim até então.

Antes da situação atual, a Venezuela era um fornecedor confiável e seguro de hidrocarbonetos para o mercado americano, exportando 1,9 milhão de barris por dia (mmb/d) em 1998, representando 6% das importações do país do norte.

Mesmo em maio de 2003, as importações de petróleo e produtos refinados venezuelanos chegaram a 1,7 mmb/d, e então começaram a declinar.

Como já se esperava no mercado de petróleo, os espaços vazios são preenchidos quase que imediatamente por outros concorrentes.

Nesse caso, os russos viram a oportunidade de substituir o petróleo venezuelano nos EUA, exportando cerca de 405 mil barris por dia de petróleo e derivados para aquele país em dezembro de 2021, atingindo seu maior volume em maio de 2021 com 804 mil barris por dia.

É claro que os russos se beneficiaram das sanções contra a Venezuela. Mas, apesar desse conflito de interesses, Caracas e Moscou mantêm uma relação próxima em diferentes áreas. Tanto que, recentemente, o presidente venezuelano Nicolás Maduro recebeu a visita do vice-primeiro-ministro russo, Yuri Borisov, em uma evidente aproximação para ratificar e reforçar o apoio de Caracas à potência da Eurásia que, alguns dias depois, invadiria a Ucrânia.

A questão é, será que o encontro entre os governos dos EUA e da Venezuela confirma o fracasso da política de Trump de aplicar sanções ao país sul-americano e ao governo Maduro para forçar sua derrubada, ou é mais uma trapalhada do Governo Biden, que coleciona erros, e, vamos mais adiante, até quando pode-se confiar na Venezuela, representada pelo seu líder Nicolás Maduro, que lidera um país com várias mazelas, uma super inflação, e a população em situação de pobreza extrema. Quem garante que Maduro, não use os louros recebidos pelas exportações, para outros propósitos? Bem, parece que a quebra de braço entre regime de Nicolás Maduro e os Estados Unidos deu uma trégua, e o resultado disto, somente o tempo nos dirá.

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Paulo_st
14-03-2022, 05:17 PM
O Congresso do Peru aprovou nesta segunda-feira o início do processo de impeachment contra o presidente Pedro Castillo, em meio à baixa popularidade e alegações de corrupção.

O Congresso, liderado pela oposição, aprovou por 76 votos a 41 o início do julgamento político. Para cassar Castillo, serão necessários 87 votos a favor do impeachment.

O Congresso peruano intimou Castillo a apresentar sua defesa sobre o processo em 28 de março.

Jane_st
21-03-2022, 01:56 PM
O Kremlin disse nesta segunda-feira que a Europa seria duramente atingida se houver um embargo ao petróleo russo, e isso afetará o equilíbrio energético do continente, mas não os Estados Unidos.

O fato é que alguns ministros das Relações Exteriores da União Europeia estão pressionando por um embargo ao petróleo como parte de uma possível quinta rodada de sanções contra a Rússia, em um esforço para punir Moscou pelos eventos na Ucrânia.

Segundo Dimitry Peskiv, ´porta-voz do Kremlin, o embargo afetaria seriamente o mercado global de petróleo, impactaria muito o equilíbrio energético no continente europeu, e pode trazer uma estagflação.

A própria Rússia alertou que as sanções da UE ao petróleo russo podem levá-la a fechar um gasoduto para a Europa. Por enquanto, a UE, formada por 27 países, que depende da Rússia para 40% de seu gás, com a Alemanha entre as mais dependentes das grandes economias do bloco, está dividida sobre como lidar com a questão energética. O país deverá ver o embargo sob um prisma diferente.

Segundo Peskov, para os americanos seria mais comfortável do que para os europeus.

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Mike_Mike
29-03-2022, 11:47 AM
Após semanas reclamando sobre a política de preços da Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir o general Joaquim Silva e Luna do cargo de presidente da estatal. O novo indicado para assumir a posição é o consultor Adriano Pires, especialista em energia. O nome foi considerado uma escolha técnica, mas ainda não se sabe se ele defenderá o livre mercado ou se seguirá a agenda eleitoral de Bolsonaro.

Pires é crítico do modelo de privatização da Eletrobras (SA:ELET3), mas é favorável à venda da Petrobras, como uma forma de solucionar o problema dos preços.

O segundo a ser trocado é o ministro da Educação, Milton Ribeiro, ele pediu demissão ontem, 28, após "suspeitas" de que ele estaria favorecendo pastores evangélicos na distribuição de verbas da pasta. O secretário-executivo, Victor Godoy Vieira, assumirá o cargo interinamente. A escolha foi de Milton, mas ele teria "amplo direito de defesa" e evitar "pré-julgamentos", o que não aconteceu neste caso.

Mesmo com a saída do ministro que tem foro especial, o procurador-geral da República, Augusto Aras, decidiu pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para apurar as suspeitas de tráfico de influência e advocacia administrativa, que é o patrocínio de interesses privados dentro da administração pública.

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Jane_st
31-03-2022, 08:01 PM
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 9/22 disciplina a emissão de moeda no formato digital pelo Banco Central, que em maio de 2021 anunciou as diretrizes para o futuro Real Digital.

Entre outros pontos, o texto prevê as responsabilidades da autoridade monetária brasileira em caso de falhas operacionais ou na segurança cibernética, além de violações à legislação de proteção de dados pessoais. O eventual confisco dos valores mantidos em carteiras digitais será crime contra a economia popular.

A proposta em análise na Câmara dos Deputados insere dispositivos na Lei 4.595/64, que trata do Sistema Financeiro Nacional. Em outras palavras, ela depende de legislação.

O projeto será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.

Paulo_st
08-04-2022, 01:52 PM
A França vai às urnas no fim de semana para o primeiro turno das eleições presidenciais e parlamentares.

O atual presidente Emmanuel Macron, considerado como centrista lidera a preferência nas pesquisas de opinião sobre a populista da extrema-direita Marine Le Pen, encolheu de cerca de 30 pontos percentuais com o início da guerra da Rússia na Ucrânia para uma média de apenas 3,5%, de acordo com as pesquisas mais recentes. Um estudo publicado na quinta-feira até sugeriu que Le Pen venceria Macron no segundo turno em duas semanas, supondo que ambos progridam.

Os títulos e ações franceses tiveram um desempenho inferior ao do resto da Europa esta semana, já que as chances de uma vitória de Le Pen aumentaram. Sua plataforma gira em grande parte em torno de enfrentar a crise do custo de vida por meio de uma maior intervenção do Estado.


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Hugo
18-04-2022, 03:25 PM
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, entregou formalmente nesta segunda-feira a um enviado da União Europeia um questionário preenchido sobre a adesão do país ao bloco, e disse acreditar que este passo levará a Ucrânia a ganhar o status de candidato oficial dentro de algumas semanas.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, entregou o questionário a Zelenskiy durante uma visita a Kiev em 8 de abril, prometendo um trâmite mais rápido para a candidatura da Ucrânia à UE após a invasão da Rússia ao país.

Zelenskiy apresentou o documento preenchido ao enviado da UE à Ucrânia em uma reunião, mostraram imagens divulgadas por seu governo.

Bem, isto é algo inusitado, especialmente em época de conflito geopolítico tão intenso, Zelenky que ganha a guerra na mídia, continua a ser inconsistente, hora fala que quer negociar, hora pede armas para outros países. O curioso é que que o ingresso da Ucrânia na comunidade europeia, "mesmo em caráter de urgência", passaria por cima de regras e acordos importantes estabelecidos por esses países, e pularia uma fila, digamos enorme, pois há outros governos que já pleiteiam entrar na comunidade europeia, por exemplo, Turquia, Montenegro, Macedônia. Sérvia e Albânia, seroa um salto de um super herói da Marvel se conseguir entrar. O fato é que há questões políticas e econômicas não vão conseguir cumprir, no quesito econômico os ucranianos tem pouco a oferecer, pois sua economia está débil, além do conflito geopolítico em curso.

Além disso, a inclusão poderia provocar uma reação mais contundente do presidente russo Vladimir Putin, não só contra os ucranianos, mas envolvendo os principais líderes mundiais.

Antes de assinar o documento de intenção de ingressar no bloco europeu, ontem, o presidente ucraniano Zelensky havia pedido que a UE admitisse "urgentemente" a entrada do país no bloco. Ele foi aplaudido pelo Parlamento europeu.

Em votação realizada na tarde de hoje (1º), o Parlamento Europeu recomendou que a Ucrânia ganhasse o status de membro da União Europeia. A decisão foi tomada por 637 votos favoráveis, 13 votos contrários e 26 abstenções.

E o que virá a seguir, nos resta aguardar.

Yala Balduin
22-04-2022, 11:50 AM
O feriado foi agitado no Brasil. Um dia após o STF condenar o deputado Daniel Silveira a 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado, o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto e mudou a história.

Para refrescar a memória, Silveira foi condenado por ter ameaçado ministros da Corte em vídeos publicados nas redes sociais.

O que Bolsonaro fez?
Usando a “liberdade de expressão” de Daniel Silveira como argumento, afinal ele é um parlamentar que foi eleito para representar quem votou nele,bem, talvez não da forma tão eloquente que foi feita, Bolsonaro assinou um decreto (indulto) que libera o deputado federal.

Que negócio é esse de indulto?

Indulto é uma prerrogativa excepcional do presidente da República, prevista na Constituição, que basicamente concede o perdão da pena de um condenado por meio de um decreto. O indulto coletivo é mais comum, mas o indulto individual, como o do caso, nunca foi usado no regime constitucional. mais precisamente, desde 1988 e, por isso, é tão relevante.

Com a condenação, Daniel Silveira se tornaria inelegível, não podendo seguir seus planos de se candidatar como senador no Rio de Janeiro. Agora, com o indulto de Bolsonaro, Silveira pode tentar uma vaga no Senado Federal.

A oposição (PSOL /PT entre outros) reage a perdão de Bolsonaro a Daniel Silveira e avalia pedido de impeachment e ação no STF Presidente Bolsonaro concedeu a graça individual ao deputado federal menos de 24h após condenação no Supremo e antes do trânsito em julgado do processo. Mas quando a oposição não reage, não é?

Ainda não sabemos como o STF irá reagir a isto.

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Mike_Mike
16-05-2022, 11:48 AM
No ano passado, a possibilidade de furar o teto de gastos com o lançamento do Auxílio Brasil tomou conta dos noticiários. Mesmo ainda estando no primeiro semestre do ano, já se diz que o teto de 2023 não deve ter nenhum alívio.

Entenda o teto de gastos como o limite máximo que seus pais definiram para sua família gastar naquele ano, ou como o “budget” geral de uma empresa.

Ele foi criado em 2016 justamente com esse intuito: limitar que as despesas cresçam mais que a variação da inflação do ano anterior. Ou seja, para que não haja uma dívida.

O que está ameaçando o teto de 2023?

Apesar deste ano ter uma inflação elevada, dois fatores vão pressionar esse controle das contas públicas:

Com a inflação, as despesas se encarecerão;

As promessas de eleição podem custar caro. Alguns gastos já estão sendo discutidos, como o aumento salarial de 5% para servidores e reajustes para o Auxílio Brasil.

Como 2023 será o primeiro ano de um novo mandato, as demandas da sociedade devem aumentar — e os políticos serão cobrados para cumprir o prometido. Prometeram, terão que cumprir, mas aí é que mora o perigo.

O que dizem os candidatos no topo das pesquisas: Lula disse, na semana passada, que “não haverá teto” se ele for eleito, cuidado sem tetos gastos ilimitados, divida enorme. Enquanto isso, Bolsonaro defendeu que, após as eleições, seja debatido que os gastos com infraestrutura fiquem fora desse limite.

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Mike_Mike
24-05-2022, 12:21 PM
Na noite de ontem, o governo anunciou mais uma troca na presidência da Petrobras. Após 40 dias, José Mauro Ferreira Coelho deixa o cargo para um novo indicado: Caio Mário Paes de Andrade.

Andrade já faz parte do Ministério da Economia e a justificava do governo citou a escalada no preço dos combustíveis, pontuando que o novo nome possui as qualificações necessárias para superar os desafios do atual momento global.

Sobre outras notícias, a Petrobras (SA:PETR4) informou hoje (21) que vem recebendo, ao longo do mês de maio, volumes de gás natural inferiores aos solicitados no âmbito do contrato firmado com a estatal boliviana YPFB, o que está impactando o planejamento operacional da companhia brasileira.

Em nota, a estatal brasileira diz que esta redução da ordem de 30% não estava prevista em contrato, e implica a necessidade de importação de volumes adicionais de gás natural liquefeito para atendimento aos compromissos de fornecimento da Petrobras. Ou sejam , isto pode levar ao aumento dos preços por aqui.

No entanto, a Petrobras também informou que está tomando as medidas cabíveis visando ao cumprimento do contrato pela YPFB.

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