Phuturedoom
05-08-2020, 10:06 AM
Um estudo recente publicado na The Lancet, revista científica sobre medicina, identificou evidências detalhadas do primeiro caso de câncer maligno em dinossauros. Resultado do trabalho de uma equipe multidisciplinar do Canadá, liderada pelo paleontólogo David Evans e pelo patologista Mark Crowther, a pesquisa analisou um osso de Centrosaurus de 75 milhões de anos encontrado em rochas da Província de Alberta em 1989, além de parte do acervo do Museu Real de Tyrrell.
Para isso, realizaram uma série de exames na amostra, de sua estrutura externa até a microscópica interna, com o uso de tomografia computadorizada de raios X de alta resolução. Especialistas em oncologia musculoesquelética e patologia humana chegaram ao diagnóstico de osteossarcoma, um câncer ósseo que afeta cerca de 3,4 em cada 1 milhão de pessoas no mundo.
"É um tipo muito agressivo [da doença] e pode se espalhar para outras partes do corpo, sendo geralmente é fatal", disse Evans. Contudo, os pesquisadores apontam que essa não foi a causa da morte daquele indivíduo, que pereceu devido a uma inundação que levou ao fim de vários membros de seu grupo.
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A descoberta pode fornecer mais insumos para as origens evolutivas e a história de formação do câncer. "Se humanos e dinossauros podem ter o mesmo tipo de câncer ósseo, então seu desenvolvimento ocorreu antes que as linhagens de mamíferos e répteis se dividissem 300 milhões de anos atrás", comentou Catherine Forster, paleontóloga da Universidade George Washington, nos Estados Unidos.
"As imagens do novo estudo parecem representar um tumor, mas gostaria de ver uma comparação com animais mais intimamente relacionados aos dinossauros", ressaltou Ewan Wolff, paleopatologista da Universidade Estadual de Montana. Para isso, pássaros poderão ser essenciais na observação de outros casos, já que o osteossarcoma também foi registrado em várias espécies de aves.
Além disso, a experiência oferece um novo ponto de vista na análise de fósseis dos antigos animais. "Quando os paleontologistas veem pequenos inchaços nos ossos de dinossauros, geralmente assumem que deve ter sido uma lesão traumática", diz Andrew Farke, do Museu de Paleontologia Raymond M. Alf, nos EUA.
Para isso, realizaram uma série de exames na amostra, de sua estrutura externa até a microscópica interna, com o uso de tomografia computadorizada de raios X de alta resolução. Especialistas em oncologia musculoesquelética e patologia humana chegaram ao diagnóstico de osteossarcoma, um câncer ósseo que afeta cerca de 3,4 em cada 1 milhão de pessoas no mundo.
"É um tipo muito agressivo [da doença] e pode se espalhar para outras partes do corpo, sendo geralmente é fatal", disse Evans. Contudo, os pesquisadores apontam que essa não foi a causa da morte daquele indivíduo, que pereceu devido a uma inundação que levou ao fim de vários membros de seu grupo.
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A descoberta pode fornecer mais insumos para as origens evolutivas e a história de formação do câncer. "Se humanos e dinossauros podem ter o mesmo tipo de câncer ósseo, então seu desenvolvimento ocorreu antes que as linhagens de mamíferos e répteis se dividissem 300 milhões de anos atrás", comentou Catherine Forster, paleontóloga da Universidade George Washington, nos Estados Unidos.
"As imagens do novo estudo parecem representar um tumor, mas gostaria de ver uma comparação com animais mais intimamente relacionados aos dinossauros", ressaltou Ewan Wolff, paleopatologista da Universidade Estadual de Montana. Para isso, pássaros poderão ser essenciais na observação de outros casos, já que o osteossarcoma também foi registrado em várias espécies de aves.
Além disso, a experiência oferece um novo ponto de vista na análise de fósseis dos antigos animais. "Quando os paleontologistas veem pequenos inchaços nos ossos de dinossauros, geralmente assumem que deve ter sido uma lesão traumática", diz Andrew Farke, do Museu de Paleontologia Raymond M. Alf, nos EUA.