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Trader Lusitano
25-11-2012, 11:35 PM
Banco Central Europeu

O Banco Central Europeu (BCE) é o banco central responsável pela moeda única da Zona Euro e a sua principal missão é
preservar o poder de compra do euro, assegurando assim a estabilidade de preços na respectiva zona. A sua sede está
localizada na cidade alemã de Frankfurt am Main.

Com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, o Banco Central tornou-se numa instituição da União Europeia.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7d/Eurotower-ffm005.jpg/300px-Eurotower-ffm005.jpg
A Eurotower é a sede do BCE em Frankfurt am Main.

Fundação

O BCE foi fundado em 1 de Junho de 1998 com a adesão dos onze estados membros que tinham cumprido as condições
necessárias para adotarem a moeda única em 1 de Janeiro de 1999: Portugal, Bélgica, Alemanha, Espanha, França,
Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Áustria e Finlândia.
Mais...
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Central_Europeu)

Trader Lusitano
25-11-2012, 11:37 PM
BCE: Grécia precisa de pacote de medidas

A Grécia precisa de um pacote de medidas para ajudar no cumprimento de suas necessidades de financiamento, mas um abatimento da dívida soberana não faz parte desse pacote, disse o membro da diretoria do Banco Central Europeu (BCE) Joerg Asmussen, em entrevista ao site do jornal alemão Bild, neste domingo.

"Para preencher essa necessidade de financiamento é preciso um pacote de medidas que incluem, entre outras coisas, uma redução significativa dos juros de crédito e recompra de dívida pela Grécia", afirmou. "E um abatimento da dívida soberana não faz parte disso", completou Asmussen.

Os ministros de Finanças da zona do euro, que fazem parte do Eurogrupo, se encontram nesta segunda-feira para discutir os problemas de dívida da Grécia. Asmussen disse que espera que os ministros cheguem a um acordo, ao contrário do que ocorreu na semana passada.

Os ministros de Finanças do bloco, juntamente com o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, participaram de uma teleconferência neste domingo como preparação para a reunião de amanhã.

"Eu realmente espero que a zona do euro chegue a um acordo político nesta segunda-feira que permita que a próxima parcela de empréstimo seja liberada", afirmou Asmussem. As informações são da Dow Jones.

Trader Lusitano
28-11-2012, 01:11 PM
BCE - Banco Central Europeu
quarta-feira, 28 de Novembro de 2012 | 12:58

BCE: Crédito a empresas e famílias voltou a recuar em outubro

O volume de crédito concedido às empresas e famílias residentes na zona euro voltou a diminuir em outubro, segundo indicam estatísticas mensais do Banco Central Europeu (BCE).
Os empréstimos recuaram 0,7% no conjunto da zona euro.

O agregado M3 (massa monetária em circulação) aumentou 3,9% em termos anuais, acelerando face ao incremento de 2,7% observado em Setembro.

Trader Lusitano
06-12-2012, 05:23 PM
BCE mantém juros na última reunião do ano (http://economico.sapo.pt)

O BCE decidiu hoje manter a taxa de juro de referência em 0,75%, tal como antecipado pela maioria dos analistas.

O Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje a manutenção da taxa de referência da zona euro nos 0,75%, um mínimo histórico. Este é o quinto mês seguido que Mario Draghi, presidente da instituição, mantém os juros no euro, depois do corte em 0,25 pontos decidido em Julho.

Na habitual conferência de imprensa que procede a reunião mensal de política monetária, o presidente do BCE deverá deixar sinais quanto à evolução da sua taxa directora no próximo ano, novamente marcado por uma crise de dívida ainda longe de estar resolvida.

Na última semana, os ministros das Finanças europeus e o Fundo Monetário Internacional (FMI) aceitaram aliviar as condições do empréstimo à Grécia, numa tentativa de colocar a dívida do país numa rota de sustentabilidade no médio prazo. Ainda assim, a questão sobre a permanência do país como membro da moeda única mantém-se.

Ao mesmo tempo, para Portugal avizinham-se meses fulcrais. O ano de 2013 deverá marcar o regresso do país aos mercados, mas as previsões económicas não são animadoras: a economia deve registar um crescimento de -1%, o desemprego subirá para 16,4% e a dívida pública atingirá os 122,2% do PIB.

Mas as últimas operações no mercado de dívida deixaram boas perspectivas, com o Tesouro português a concluir com sucesso uma operação de troca de dívida e várias empresas e bancos nacionais de regresso aos mercados. E a evolução dos juros nacionais também seguem em rota descendente, aproveitando as palavras de Draghi em defesa do euro.

Trader Lusitano
07-12-2012, 07:22 PM
BCE deve cortar juros já em Janeiro (http://www.agenciafinanceira.iol.pt)

Pode ser uma boa notícia para milhares de famílias portuguesas: o Banco Central Europeu (BCE) deverá baixar a taxa de juro de referência para a Zona Euro já no início de 2013. As taxas comerciais, a que estão indexados os contratos de crédito, costumam antecipar os movimentos da taxa de referência, pelo que é possível que as Euribor continuem em baixa.

A indicação saiu da reunião de ontem do Conselho de Governadores do BCE. No final da reunião, que se destinava a discutir precisamente a política monetária, o banco central decidiu manter o preço do dinheiro inalterado nos 0,75%, que é já um mínimo histórico.

Mas, no final da reunião, o presidente da instituição monetária, Mario Draghi, admitiu que um corte da taxa de referência foi discutido pelos governadores, ainda que tenha acabado por decidir não avançar com a decisão.

Esta sexta-feira, no entanto, ficou a saber-se que a maioria dos membros do Conselho de Governadores do BCE defendeu um corte da taxa de juro, pelo que, apesar de a mesma se ter mantido, ficou em aberto a possibilidade de uma redução logo no início de 2013.

De acordo com a Bloomberg, que cita fontes não identificadas, esse corte deverá acontecer já em janeiro, caso a economia da Zona Euro continue sem dar sinais de recuperação.

Já esta manhã, as taxas Euribor reagiram à possibilidade, baixando em todos os prazos e renovando novos mínimos históricos. A Euribor a seis meses, a que está indexada a maior parte dos contratos de crédito à habitação em Portugal, está agora em 0,33%.

Se o que o BCE espera para cortar a taxa de juro é um sinal de que a crise não desarma, sinais é que não faltam. Ainda na quinta-feira de manhã o Eurostat, gabinete de estatísticas da União Europeia, revelou que a economia da moeda única entrou em recessão técnica no terceiro trimestre deste ano, ao contrair-se 0,1%.

Para além disso, o próprio BCE reviu em baixa as suas previsões económicas para a região, apontando para que a recessão se mantenha em 2013, com uma contração estimada de 0,3%, em vez do crescimento de 0,5% anteriormente esperado.

Desenvolvimentos que o membro do BCE, Ewald Nowotny, considerou esta sexta-feira como sendo «muito preocupantes». Para o líder do banco central austríaco, o facto de várias economias europeias estarem este ano a abrandar, e de essa tendência se manter em 2013, constitui «um enorme desafio».

Trader Lusitano
09-12-2012, 11:27 PM
Força do euro não vai atrapalhar exportações da região, diz BCE

8/12/2012 18:02:31 | Fonte - Último Segundo

agência de notícias Espanha, Portugal e Irlanda têm registrado crescimento em suas exportações A força do euro não vai impedir uma recuperação baseada em exportações em economias como Espanha, Portugal e Irlanda, disse neste sábado o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vítor Constâncio, em um seminário com bancos centrais da América Latina.A zona do euro está alcançando um superávit nas contas devido às atuais reduções nos déficits de diversos países em dificuldade na região. Apesar desse fator ter fortalecido o euro, a competitividade dos países vem aumentando.Espanha, Portugal e Irlanda têm registrado crescimento em suas exportações. Segundo Constâncio, isso prova que o euro não tem sido um obstáculo para essas economias. As informações são da Dow Jones. » Clique Aqui para ler o conteúdo completo desta notícia direto na fonte.

Trader Lusitano
13-12-2012, 01:44 PM
13/12/2012 08:28 |
BCE terá novos poderes para supervisionar bancos da UE

BRUXELAS, 13 Dez (Reuters) - A Europa alcançou um acordo nesta quinta-feira para dar ao Banco Central Europeu (BCE) novos poderes para supervisionar bancos da zona do euro a partir de 2014, o primeiro passo de uma maior integração para fortalecer o euro.

Após mais de 14 horas de conversas e meses de tortuosas negociações, ministros das Finanças dos 27 países da União Europeia concordaram em dar ao BCE a autoridade para supervisionar diretamente ao menos 150 grandes bancos da zona do euro e intervir em bancos menores no primeiro sinal de problema.

"Este é o primeiro grande passo para a união bancária", disse o Comissário da UE, Michel Barnier, à imprensa. "O BCE terá o principal papel, não há dúvidas sobre isso."

Trader Lusitano
14-12-2012, 08:04 PM
sexta-feira, 14 de Dezembro de 2012 | 08:28

Draghi apela aos Estados para não relaxarem esforços de consolidação orçamental e de reformas

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, apelou aos Estados para não relaxarem os seus esforços de consolidação orçamental e de reformas, indica a transcrição de uma entrevista vídeo ao jornal Financial Times, difundida hoje.
«Desistir agora [das políticas de austeridade] como alguns sugerem seria estragar os imensos sacrifícios feitos pelos cidadãos europeus», afirmou Draghi, em declarações reproduzidas pela agência noticiosa francesa AFP.

«Os países com dívidas e défices elevados devem compreender que perderam a sua soberania em detrimento das suas políticas económicas de um mundo globalizado. Trabalhando junto numa união orientada para a estabilidade significa recuperar a soberania», acrescentou.
Diário Digital / Lusa

Trader Lusitano
19-12-2012, 09:08 AM
terça-feira, 18 de Dezembro de 2012 | 18:00

BCE entrega projeto da União Bancária a Constâncio e Mersch

O português Vítor Constâncio e o luxemburguês Yves Mersch foram nomeados responsáveis no seio do BCE pelo projeto da União Bancária, indica uma nota difundida esta terça-feira pela autoridade monetária.
Aqueles dois membros executivos do Banco Central Europeu (BCE) mantêm as funções e todos os cometimentos lhes são conferidas no quadro da responsabilidade estatutária do Conselho Executivo do BCE, acumulando-as partir de agora, em conjunto, com o designado "Projeto da União Bancária".

A nova incumbência partilhada por Mersch e Constâncio decorre do acordo alcançado no último Ecofin (Conselho de Ministros de Finanças e Economia da UE) de criação de uma União Bancária na UE. Por outro lado, o comunicado colocado no site da instituição, detalha os pelouros atribuídos por cada um dos seis membros executivos do BCE .

Além das responsabilidades partilhadas que passa a assumir no projeto no seio da BCE, Vítor Constâncio continua como vice-presidente do banco, mantendo ainda o pelouro da Administração (exceto o projeto da nova sede do BCE), o da Estabilidade Financeira no Eurossistema e a Vigilância do Sistema de Pagamentos.

Trader Lusitano
20-12-2012, 09:04 AM
BCE volta a aceitar dívida da Grécia como garantia para empréstimo

Frankfurt, 19 dez (EFE).- O Banco Central Europeu (BCE) volta a aceitar títulos de dívida da Grécia como garantia para emprestar dinheiro, ao aprovar a ampla gama de medidas de austeridade iniciadas pelo governo de Atenas.

O BCE informou nesta quarta-feira que vai aceitar, a partir do próximo dia 21, a dívida da Grécia como garantia em suas operações de refinanciamento, o que facilitará o financiamento dos bancos gregos.

Segundo o BCE, "todos os instrumentos de dívida negociáveis emitidos ou garantidos pela Grécia e que cumpram os critérios de idoneidade constituirão novamente garantia admissível para as operações de crédito do Eurossistema".

A entidade monetária explicou que aplicará um "corte especial" aos títulos de dívida gregos que forem usados como garantia.

Por exemplo, o BCE vai aplicar um corte de 15% à dívida pública grega com vencimento de até um ano e outro de 71% aos bônus públicos gregos com vencimento de mais de dez anos e cupom zero.

Isso significa que, se um banco apresentar um bônus público grego com vencimento de até um ano no valor de 100, o BCE lhe dará liquidez por 85.

O Conselho do BCE levou em conta "a positiva valorização que o Eurogrupo fez do pacote de medidas para a primeira revisão do Segundo Programa de Ajuste Econômico para a Grécia", segundo o banco.

O prêmio de risco sobre a dívida grega caiu hoje até 1.084 pontos, seu nível mais baixo em 20 meses, depois que a agência de qualificação Standard & Poor's subiu a nota de crédito da Grécia em seis degraus, até "B-" e com "perspectiva estável".

O Estado grego começou a receber na segunda-feira parte dos 34,3 bilhões de euros - de um total de 49,1 bilhões - que o Eurogrupo decidiu desembolsar em troca das novas medidas de austeridade aprovadas nos últimos meses pelo governo dirigido pelo conservador Antonis Samaras. EFE

Trader Lusitano
27-12-2012, 09:28 PM
quinta-feira, 27 de Dezembro de 2012

Conselheiro do BCE diz que Espanha está cada vez mais longe de pedir ajuda

Luc Coene, conselheiro do BCE, assegura que as probabilidades de Espanha pedir um resgate financeiro são cada vez mais reduzidas, mas sublinha que, caso isso aconteça, terá de haver contrapartidas.
Luc Coene, conselheiro belga do Banco Central Europeu (BCE), garantiu esta quinta-feira que Espanha está cada vez mais longe de pedir ajuda financeira aos parceiros internacionais. No entanto, o responsável sublinha que, caso o país venha a solicitar um resgate, serão impostas condições.

“Se cedermos, o BCE perderá toda a sua credibilidade”, afirmou Coene, a respeito da condicionalidade dos programas de ajuda, em entrevista ao semanário “Trends”, citado pelo jornal espanhol “Expansión”.

O governador do Banco Central da Bélgica destacou os efeitos positivos do anúncio do novo programa de compra de dívida soberana por parte do BCE, acrescentando que ajudou a eliminar dos mercados o receio de que o euro poderia colapsar.

“Tirámos esse risco de cima da mesa e, para os mercados, foi um ponto de inflexão psicológica. A sua reacção continua a ser positiva, mesmo quando as probabilidades de Espanha vir a pedir ajuda são cada vez mais pequenas”, sublinhou.

Luc Coene afirmou ainda que, se algum país solicitar a activação do programa de compra de dívida terá de cumprir as contrapartidas.

“Essa é a linha que temos fixada e não podemos cruzá-la”, explicou. De acordo com o banqueiro, essa condicionalidade deriva da “lição” aprendida com o “fracasso” do anterior programa de compra de dívida do BCE, que levou a instituição a decidir que não pode dar apoio “automático e contínuo” aos países. “A forma como os políticos como Silvio Berlusconi (então primeiro-ministro italiano) abusaram dele fechou a porta”, explicou Coene.

Segundo o banqueiro, o BCE está consciente que deve intervir para salvar o euro e, por isso, procurou uma fórmula para não se tornar refém “das promessas vazias dos políticos”.

“Agora cessaremos o nosso apoio se um país não cumprir com o programa”, sublinhou. Fonte-JN

Trader Lusitano
28-12-2012, 01:57 PM
Nowotny, do BCE, vê otimismo cauteloso para o próximo ano

Ele elogiou o lançamento do fundo permanente de resgate para países da
região e de um acordo para continuar a ajudar a Grécia

Por Reuters
VIENA - As medidas tomadas este ano pelos formuladores de políticas para enfrentar a crise na zona do euro permitem um otimismo cauteloso em relação a 2013, disse o membro do Banco Central Europeu Ewald Nowotny, nesta sexta-feira.

Nowotny elogiou o lançamento de um fundo permanente de resgate para países da zona do euro, um quadro de supervisão bancária comum pelo BCE e um acordo para continuar a ajudar a Grécia.

"No total, são medidas importantes que permitem um otimismo cauteloso para uma saída da crise em 2013", disse Nowotny em comunicado.
A posição de Nowotny segue em linha com declaração do ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, que disse que o pior da crise da dívida aparentemente já passou.

Schaeuble disse estar otimista de que a França irá avançar em seus esforços para deter sua dívida em expansão.
Nowotny, que também chefia o banco central da Áustria, disse que o governo austríaco precisa reduzir o nível da dívida pública, que, segundo ele, deverá subir para 75 por cento do PIB de 2013.

Schaeuble, por sua vez, disse que espera que a economia alemã cresça a uma taxa decente no próximo ano, impulsionada pelas exportações para países fora da zona do euro.

Trader Lusitano
31-12-2012, 03:59 PM
domingo, 30 de Dezembro de 2012 | 14:09

Membro alemão do BCE: Está distante o fim da crise da zona euro

O responsável alemão do comité executivo do Banco Central Europeu (BCE), Jorg Asmussen, alertou numa entrevista concedida a um jornal alemão, que será publicada na segunda-feira, que ainda está longe o fim da crise da zona euro.

O diário Stuttgarter Nachrichten divulgou hoje um pequeno trecho da entrevista a Asmussen, destacando que "os processos de adaptação e de eliminação dos problemas estruturais e de competitividade levarão ainda vários anos".

Na opinião do responsável, os esforços para a reforma dos mecanismos da zona euro não devem acabar.

Asmussen defendeu o papel que o BCE tem desempenhado na crise: "Assumimos [o combate à crise], porque outras instituições não tinham capacidade de actuação".

Mas alertou: "Temos que ter cuidado para que o BCE não amplie em excesso o seu mandato, algo que é necessário, por vezes, em tempos de crise. Assim que se aproxime a normalidade, temos que voltar a sair do modo crise".

Esta intervenção está em linha com as declarações do presidente do Bundeskank a um outro jornal alemão, no sábado, quando sublinhou que a crise da moeda única europeia ainda não terminou e que as suas causas ainda não foram resolvidas.

Na entrevista concedida ao Frankfurter Allegemeine Sonntagszeitung, o responsável do banco central alemão considerou que os riscos de solvência dos países da zona euro não devem ser mutualizados e mostrou-se confiante na capacidade de a Espanha pagar as suas dívidas e reformar a sua economia.

Weidmann propôs que sejam limitadas as quantidades de dívida governamental detida pelos bancos e que os títulos de dívida estejam cobertos com capital.
Diário Digital com Lusa

Trader Lusitano
07-01-2013, 08:53 AM
BCE e BoE deverão decidir-se pela manutenção de taxas de juro

O Banco Central Europeu (BCE) deve manter, na próxima quinta-feira, a sua taxa de juro diretora nos 0,75% preveem os analistas, que antecipam uma semana ainda calma em termos de resultados das empresas.

As atenções dos investidores estarão centradas nas decisões do BCE e do Banco de Inglaterra (BoE na sigla original), que deve manter igualmente a sua taxa diretora nos 0,5%.

A nível de resultados, destacam-se as contas do quarto trimestre de 2012 da gigante norte-americana do alumínio Alcoa, anunciadas para terça-feira, da retalhista Supervalu, no dia 10, e do banco Wells Fargo, no dia seguinte.

Na Europa, a nível macroeconómico aguarda-se a divulgação da taxa de desemprego de dezembro, na terça-feira, prevendo-se um aumento de 10 pontos base, para os 11,8%.

Ainda na terça-feira serão também conhecidos os dados sobre as vendas a retalho na zona euro, esperando-se uma subida de 0,4% em novembro, recuperando da queda de 1,2% registada em outubro.
Na Alemanha, serão conhecidos os índices de encomendas às fábricas, antecipando-se uma queda de 1,5% em novembro face ao mês anterior, e da produção industrial de novembro, prevendo-se um aumento mensal de 1%.

No Reino Unido, as vendas a retalho devem ter aumentado 0,7% em dezembro, de acordo com o indicador do British Retail Consortium, e a produção industrial deve ter avançado 0,8% em novembro comparando com o mês anterior.
Diário Digital com Lusa

Trader Lusitano
07-01-2013, 12:34 PM
11:15 - 06 de Janeiro de 2013 | Por Lusa

Previsão BCE deve deixar juros nos 0,75%

O Banco Central Europeu (BCE) deve manter, na próxima quinta-feira, a sua taxa de juro
directora nos 0,75%, prevêem os analistas, que antecipam uma semana ainda calma em
termos de resultados das empresas.

http://www.noticiasaominuto.com/stockimages/615x230/naom_50697666c6ef9.jpg

As atenções dos investidores estarão centradas nas decisões do BCE e do Banco de Inglaterra, que deve manter igualmente a sua taxa directora nos 0,5%.

A nível de resultados, destacam-se as contas do quarto trimestre de 2012 da gigante norte-americana do alumínio Alcoa, anunciadas para terça-feira, da retalhista Supervalu, no dia 10, e do banco Wells Fargo, no dia seguinte.

Na Europa, a nível macroeconómico aguarda-se a divulgação da taxa de desemprego de Dezembro, na terça-feira, prevendo-se um aumento de 10 pontos base, para os 11,8%.

Ainda na terça-feira serão também conhecidos os dados sobre as vendas a retalho na zona euro, esperando-se uma subida de 0,4% em Novembro, recuperando da queda de 1,2% registada em Outubro.

Na Alemanha, serão conhecidos os índices de encomendas às fábricas, antecipando-se uma queda de 1,5% em Novembro face ao mês anterior, e da produção industrial de Novembro, prevendo-se um aumento mensal de 1%.

No Reino Unido, as vendas a retalho devem ter aumentado 0,7% em Dezembro, de acordo com o indicador do British Retail Consortium, e a produção industrial deve ter avançado 0,8% em Novembro comparando com o mês anterior.

A semana que hoje termina ficou marcada pelo clima de euforia e optimismo com que os investidores acolheram o acordo entre republicanos e democratas para evitar o "precipício orçamental" nos Estados Unidos.

Este acordo concede mais tempo para uma nova ronda de negociações com o objectivo de reduzir a dívida do país, adianta a analista Telma Santos do Millenium investment banking.

Por outro lado, segundo o Financial Times, o Presidente francês, François Hollande, reiterou a intenção de aumentar os impostos sobre os mais ricos, depois do Tribunal Constitucional chumbar a medida que previa um imposto de 75% sobre os rendimentos superiores a um milhão de euros.

Trader Lusitano
07-01-2013, 12:35 PM
Juros BCE entra em 2013 sem tocar nos juros

O Banco Central Europeu (BCE) deve deixar inalterados os juros na zona euro na reunião
de política monetária da próxima quinta-feira, que é a primeira deste ano, antevêem os
economistas.

http://www.noticiasaominuto.com/stockimages/615x230/naom_50eab1941dbcb.jpg

O mercado não está à espera que o BCE mexa na sua taxa directora (refi) na primeira reunião de política monetária desta semana, do actual mínimo de 0,75% em que se encontra actualmente.

“Apesar de não se poder descartar totalmente um corte nos juros, não esperamos que o Conselho de Governadores mude as taxas de juro na reunião de quinta-feira”, afirmou Michael Schubert, economista do Commerzbank. “Por um lado, os membros do conselho executivo do BCE tentaram diminuir a especulação em relação a um corte [nos juros] nas últimas semanas, e, por outro lado, houve importantes indicadores de confiança que melhoraram novamente”, acrescentou o especialista, citado pelo Bangkok Post.

No mesmo sentido, Ulrich Kater, economista-chefe do Deka Bank, está convencido de que Draghi não vai anunciar qualquer alívio da política monetária na primeira reunião do ano. “Os efeitos da política dos juros baixos estão finamente a fazer-se sentir nos países periféricos, retirando assim pressão sobre os actores da política monetária para avançarem com novas medidas de estímulo”, disse o especialista, adiantando que “por enquanto, não há necessidade imediata de agir".

De resto, vários responsáveis do BCE têm vindo a afastar o cenário de uma nova descida dos juros. Joerg Asmussen, membro do Conselho Executivo do BCE, afirmou no mês passado estar “muito relutante” em descer ainda mais a taxa de juro dos depósitos do BCE, que está actualmente em zero, adiantando que a política monetária da instituição “é muito acomodatícia”.

No mesmo sentido, Yves Mersch, outro membro do Conselho Executivo do BCE, afirmou não ver qualquer lógica na existência de um debate sobre o corte dos juros por parte do banco central, do actual mínimo histórico de 0,75%. E, um terceiro responsável do BCE, Peter Praet, afirmou no início deste mês que existe pouca margem de manobra para baixar os juros.

Na reunião de política monetária do mês passado, o BCE decidiu manter os juros apesar das novas previsões que apontam para uma contracção da economia da zona euro este ano. Contudo, o presidente do BCE, Mario Draghi, revelou que tinha havido uma “grande discussão” nessa reunião de política monetária, adiantando que a decisão de manter os juros foi tudo menos unânime.

Trader Lusitano
10-01-2013, 09:51 PM
BCE cumpre expetativas e deixa taxa de juro inalterada

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu esta quinta-feira, como esperado, manter a taxa de juro de referência no mínimo histórico de 0,75%, acaba de anunciar a autoridade monetária europeia.

No final da reunião realizada hoje, em Frankfurt, o conselho de governadores decidiu que a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e as taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito permanecerão inalteradas em 0.75%, 1.50% e 0.00%, respetivamente, precisa o comunicado do BCE.

Espera-se agora a habitual conferência de imprensa, agendada para as 13:30 (GMT) na sede da instituição, para que Mario Draghi, o presidente do BCE, exponha as razões que determinaram a decisão.

Trader Lusitano
10-01-2013, 09:57 PM
Draghi: Depósitos estão a aumentar na periferia da zona euro

O presidente do Banco Central Europeu, Mario Dragui, afirmou hoje que os depósitos nos chamados países da periferia da zona euro têm aumentado e vê sinais de melhoria nos mercados, exigindo, no entanto, mais dos governos para se manterem progressos.

Mario Dragui, que justificava a decisão de manter as taxas de juro de referência do BCE em mínimos históricos durante a conferência de imprensa que se sucedeu à reunião mensal do conselho de governadores, apontou várias melhorias nos mercados e nos principais indicadores para não se produzirem mudanças na reunião de hoje.

Entre as várias melhorias apontadas por Mario Dragui está um aumento nos depósitos nos países da periferia, o que pode apontar para um aumento da confiança no sistema bancário deste grupo de Estados, onde tradicionalmente se inclui Portugal.

O BCE vê ainda melhorias nos juros da dívida soberana, nos preços dos seguros contra incumprimento da dívida soberana (Credit Default Swaps), uma subida nas bolsas e descida da volatilidade implícita, mais fortes fluxos de capital, défices externos mais baixos e mesmo uma redução do balanço do BCE, que aumentou consideravelmente devido a medidas de contingência para combater a crise (como a compra de dívida pública no mercado secundário).

No entanto, o presidente do BCE defende que os governos têm de fazer mais para que estes progressos se possam manter em termos de confiança.

"Os progressos conseguidos recentemente nos juros das obrigações devem ser reforçados pelos governos com medidas para reduzir mais os desequilíbrios", afirmou.

O presidente da instituição afirma no entanto que estas melhorias identificadas ainda não passaram para a economia real e que o trabalho para corrigir o sistema de transmissão monetária deve continuar.

"Temos sinais que a fragmentação no mercado monetário está a reduzir-se mas isto tudo ainda não encontrou o caminho para a economia real, e a economia real continua a estar fraca", afirmou, lembrando que o recente acordo sobre o mecanismo do supervisor bancário único é positivo, mas tem de ser complementado com mais medidas.
Diário Digital / Lusa

Trader Lusitano
10-01-2013, 10:45 PM
Zona euro: BCE antevê retoma económica no final de 2013

O presidente do Banco Central Europeu, Mario Dragui, afirmou hoje que a retoma do crescimento económico deve surgir na parte final deste ano e defende que os governos têm de continuar a reduzir os desequilíbrios orçamentais e económicos.

Na conferência de imprensa que se sucedeu à comunicação da decisão tomada na reunião mensal do conselho de governadores da instituição sobre as taxas de juro de referência – que permanecem inalteradas em mínimos históricos -, Mario Dragui afirmou que “a persistente incerteza vai continuar a pesar sobre a atividade económica”.

Neste sentido, o presidente do BCE defendeu novamente a necessidade dos governos continuarem a aplicar medidas para corrigirem os desequilíbrios económicos e nas finanças públicas tendo em vista a recuperação da confiança dos mercados.
Diário Digital / Lusa

Trader Lusitano
10-01-2013, 10:46 PM
Nova nota de 5 euros entra em circulação em Maio

A nova nota de cinco euros da série Europa entrará em circulação em todos os países da área do euro a 2 de maio, tendo sido apresentada hoje por Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE).

A divulgação da nova nota de cinco euros, a primeira da nova série a entrar em circulação, ficou a cargo de Draghi, constituindo o ponto alto da cerimónia de abertura da exposição «A nova face do euro», no Museu Arqueológico de Frankfurt, na Alemanha.

As restantes notas serão lançadas «ao longo dos próximos anos», segundo um comunicado hoje divulgado pelo Banco de Portugal, sendo introduzidas por ordem crescente. Isto é, a nota de dez euros seguir-se-á à de cinco euros e por aí em diante.
Diário Digital / Lusa

Trader Lusitano
10-01-2013, 11:32 PM
Empréstimos do BCE à banca nacional caem para valor mais baixo desde Fevereiro

O financiamento dos bancos portugueses junto do Banco Central Europeu (BCE) caiu no final de dezembro do ano passado para cerca de 52,8 mil milhões de euros, o valor mais baixo desde fevereiro.

De acordo com os dados divulgados hoje pelo Banco de Portugal, os bancos residentes em Portugal tinham 52.784 milhões de euros de financiamento através dos diversos mecanismos disponibilizados pelo BCE.

Este valor representa uma redução de 1.823 milhões de euros face ao mês de novembro, altura em que este financiamento atingia os 54.607 milhões de euros, e o segundo mês consecutivo em redução.

Apesar de ainda estar longe dos valores que se registavam no início de 2012 (entre 46,5 e 47,5 mil milhões de euros), o resultado mensal apresenta já uma redução significativa face ao pico máximo atingido em junho de 2012, altura em que os bancos tinham 60.502 milhões de euros em financiamento junto do BCE.
Dinheiro Vivo

The Money Man
22-01-2013, 12:01 AM
Membro do conselho do BCE sugere excesso de confiança

O membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE) Peter Praet advertiu contra o excesso de confiança no BCE durante a crise da zona do euro. A afirmação foi publicada pelo jornal alemão Frankfurter Allgemeine Soonntagszeitung neste sábado.

"O BCE tem desempenhado seu papel. Por um tempo ele esteve ganhando, mas isso não é mais o suficiente", disse. Praet afirmou ao jornal que agora os políticos da Europa precisam fazer reformas e fortalecer suas instituições.

Temores de uma quebra na zona do euro diminuíram desde o verão do ano passado. No entanto, para Praet, este otimismo não será duradouro sem uma reforma estrutural e sem que os governos reavaliem os erros praticados nas áreas econômica e de união monetária.

Na entrevista, Praet também diz que o medo dos alemães com a inflação é exagerado, e que uma taxa de 4% em 2014, como alguns preveem, é "quase inacreditável." As informações são da Dow Jones.

Trader Lusitano
22-01-2013, 08:15 PM
Draghi: Reformas não são implementadas para agradar à troika

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou hoje que as reformas feitas no âmbito da crise financeira devem ser mantidas e que não são tomadas para satisfazer Bruxelas, Frankfurt ou Washington.

«O consenso social por trás das reformas precisa de ser mantido. Estas reformas não são implementadas para agradar a Bruxelas ou Frankfurt ou Washington, mas pelo profundo interesse próprio das economias a que dizem respeito e a toda a zona euro», afirmou Draghi no discurso de Ano Novo perante a Câmara de Comércio e Indústria de Frankfurt, de acordo com o texto do discurso disponibilizado pelo BCE.

O dirigente do BCE salientou que a aplicação das reformas vai fazer com que «as economias funcionem melhor, mais eficazmente e, sim, de forma mais justa».
Dinheiro Digital com Lusa

Trader Lusitano
25-01-2013, 06:24 PM
Monte dei Paschi Draghi criticado por ocultar perdas no mais velho banco do mundo

O actual presidente do BCE, Mario Draghi, viu-se envolvido numa polémica em Itália, devido à revelação de mais de 700 milhões de euros em perdas ocultadas no Banco Monte dei Paschi, o mais velho do mundo.

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Hoje, os accionistas do banco de Siena, fundado em 1472, aprovaram um aumento de capital no total de 6,5 mil milhões de euros, necessário para receber um segundo resgate do governo italiano, uma semana depois de ter sido revelado pela Bloomberg que foram utilizados produtos derivados com o Deutsche Bank para mascarar perdas em 2008.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE) era, na altura, governador do Banco de Itália, responsável pela supervisão do sector financeiro, o que tem levado a que figuras como o actual ministro da Economia, Vittorio Grilli, tenham sugerido que houve uma falha de regulação.

Por seu lado, o actual governador do Banco de Itália, Ignazio Visco, veio responder, em entrevista à Bloomberg, que o papel do banco central não é "policiar", mas sim "supervisionar".

O antigo ministro das Finanças Giulio Tremonti disse hoje, também, que compete ao Banco de Itália informar o Ministério Público e não o contrário: "Penso que era tudo muito bem conhecido nalguns círculos".

Os accionistas do Banco Monte dei Paschi di Siena (BMPS) foram hoje recebidos com gritos de "vergonha", junto à sede da instituição em Siena, onde se reuniram para analisar as respostas ao escândalo financeiro.

A multidão, que agitava bandeiras, muitas das quais do partido de direita italiano Liga do Norte, pedia explicações para o caso, que está a abalar o mundo político, um mês antes das legislativas italianas, a 24 e 25 de Fevereiro.

"Só sabem roubar!", gritavam os manifestantes, que acusavam o Partido Democrata (PD) de estar aliado ao banco e ao primeiro-ministro cessante Mario Monti, que vai emprestar 3.900 milhões de euros à instituição.

Mas os accionistas do terceiro maior banco italiano também querem respostas ao escândalo, na sequência de notícias de acordo com as quais o BMPS vai registar uma perda de 220 milhões de euros num contrato de derivados.

Monti tem procurado acalmar os ânimos, garantindo que "os bancos italianos estão entre os mais sólidos" na Europa.

O negócio de derivados em 2009 com o banco japonês Nomura - denominado "Alexandria" - é um dos vários que está a ser avaliado pelas autoridades de supervisão e judiciária.

Os derivados são instrumentos financeiros baseados no valor de um bem específico, muito usados por empresas e instituições financeiras como protecção contra os riscos da flutuação dos preços.

O negócio "Alexandria" foi aprovado pelo antigo presidente da Fundação do Monte dei Paschi di Siena Giuseppe Mussari.

A fundação, que detém uma percentagem maioritária de 36% no banco, é controlada pelas autoridades locais de Siena, tradicionalmente um bastião do centro-esquerda, mas o PD insistiu não existir qualquer interferência política na gestão do banco.

The Money Man
28-01-2013, 03:26 PM
BCE rejeita proposta da Irlanda para refinanciar bancos

O Banco Central Europeu (BCE) rejeitou a opção "preferida" da Irlanda para refinanciar a ajuda destinada aos bancos do país, mas conversas envolvendo um acordo muito mais complexo continuam, segundo informou uma fonte de um banco central da zona do euro. O governo irlandês busca há meses persuadir o BCE a concordar com uma prorrogação no prazo de pagamento de quase 31 bilhões de euros injetados no sistema bancário local por meio de notas promissórias. O país quer chegar a um acordo antes que tenha de realizar um pagamento anual dessas notas promissórias, de aproximadamente 3,1 bilhões de euros, no fim de março.

Líderes irlandeses e analistas têm dito que um acordo para estender o prazo de pagamento das notas promissórias para 30 ou 40 anos ajudaria o país a reconquistar acesso total aos mercados internacionais de dívida, depois que acabar seu pacote de resgate, no fim deste ano. http://www.ecofinancas.com/noticias/bce-rejeita-proposta-irlanda-para-refinanciar-bancos

Trader Lusitano
30-01-2013, 01:44 PM
Bancos espanhóis devolvem 44 mil M€ ao BCE, diz jornal

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Os bancos espanhóis vão reembolsar 44 mil milhões de euros em fundos emprestados há um ano do Banco Central Europeu (BCE), avança o jornal El País citando fontes da União Europeia e do BCE.

O montante representa cerca de um terço do total de 137 mil milhões de euros que 278 bancos europeus irão devolver hoje ao BCE.

Em dezembro de 2011, os bancos europeus receberam 489 mil milhões de euros do BCE, acrescidos de 530 mil milhões numa segunda parcela de empréstimos a três anos concedidos em fevereiro de 2012, elevando o total para mais de um bilião de euros no âmbito do programa de refinanciamento (LTRO) lançado no final de 2011.

O LTRO (Long Term Refinancing Operation), um instrumento não convencional de refinanciamento do sistema, foi lançado pelo BCE para proporcionar liquidez ao mercado bancário com taxa de juro baixa e prevenir o cenário de escassez de crédito na Europa.

The Money Man
02-02-2013, 02:09 PM
Bancos europeus vão devolver mais dinheiro ao BCE na próxima semana

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Depois de o BCE ter drenado mais de 137 mil milhões de euros, a banca europeia vai fazer regressar a Frankfurt mais 3,5 mil milhões de euros. Não se sabe se, mais uma vez, haverá dinheiro oriundo de bancos portugueses. O BPI confirmou que não irá antecipar o pagamento.
O Banco Central Europeu (BCE) vai receber mais 3,48 mil milhões de euros na próxima semana de reembolso antecipado da operação de cedência de empréstimos de longo prazo de Dezembro de 2011.

O montante que entrará nos cofres de Frankfurt na próxima quarta-feira, 6 de Fevereiro, corresponde a 2,5% do valor que foi amortizado pela banca na passada quarta-feira, 30 de Janeiro, 137,2 mil milhões de euros.

Estes reembolsos estão relacionados com a operação de financiamento de longo prazo (LTRO, na sigla inglesa) de há um ano e um mês, a primeira que o BCE fez para trazer liquidez para o mercado interbancário, congelado devido à desconfiança trazida pela crise da dívida na região.

Nessa operação, feita em Dezembro de 2011, a entidade presidida por Mario Draghi colocou 489,2 mil milhões de euros no mercado. Os títulos tinham uma maturidade de três anos, sendo que, ao fim do primeiro ano, poderia ser amortizado parte dos empréstimos. O que realmente foi feito na quarta-feira por 278 instituições financeiras. Mais de 3 mil milhões dos 137,2 mil milhões foram devolvidos pelo BCP, BES e CGD. O BPI não devolveu e o seu presidente, Fernando Ulrich, afirmou que não vê vantagens nessa antecipação.

Retirando o dinheiro já amortizado pela banca europeia na quarta-feira e aquele que será devolvido na próxima quarta-feira, restarão 348,5 mil milhões de euros por amortizar, 71% do total cedido pelo BCE nesta primeira operação.
Fonte Jornal de Negócios

The Money Man
02-02-2013, 06:32 PM
CGD amortiza mais de mil milhões de euros junto do BCE

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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) amortizou mais de mil milhões de euros dos empréstimos concedidos pelo Banco Central Europeu (BCE), apurou o Negócios. Os bancos portugueses amortizam assim mais de três mil milhões de euros.
A CGD amortizou mais de mil milhões de euros dos créditos que detinha junto do BCE, apurou o Negócios.

O BCP também decidiu aproveitar a operação de reembolso antecipado do empréstimo a três anos obtido nos leilões do Banco Central Europeu (conhecidos como LTRO) em Dezembro de 2011 para devolver 1.000 milhões da sua exposição à instituição liderada por Mário Draghi.

Fonte oficial do banco liderado por Nuno Amado adiantou ao Negócios que “a situação de liquidez do BCP permitirá liquidar antecipadamente 1.000 milhões dos LTRO”. Os empréstimos de médio prazo obtidos pelo grupo junto do BCE ascendem actualmente a 12 mil milhões de euros, montante que não inclui a exposição feita através de linhas de curto prazo. No final de Setembro, a exposição líquida ao banco central totalizava 13,1 mil milhões.

Estas decisões elevam para mais de 3.000 milhões o valor dos reembolsos a efectuar esta quarta-feira por instituição financeiras portuguesas. Como o Negócios avançou, também o BES pretende liquidar antecipadamente 1.000 milhões do LTRO contraído em Dezembro de 2011.

De acordo com dados divulgados pelo BCE na semana passada, há a expectativa de que 278 instituições financeiras europeias antecipem o pagamento de 137,2 mil milhões de euros ao banco liderado por Mario Draghi. Quase um terço deste valor corresponderá a reembolsos a efectuar pela banca espanhola que, segundo noticia esta quarta-feira o “El País”, irá liquidar antecipadamente 44 mil milhões, o que corresponde a mais de 30% do total. Fonte Jornal de Negócios

The Money Man
04-02-2013, 12:29 PM
Bruxelas iliba presidente do BCE de suspeitas de conflito de interessses

O Comité de Vigilância da União Europeia ilibou hoje o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de qualquer suspeita de conflito de interesses por pertencer ao fórum internacional Grupo dos Trinta.

O Grupo dos Trinta é um fórum internacional que agrupa dirigentes do setor financeiro público e privado. http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=194321

The Money Man
06-02-2013, 12:17 PM
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Balanço do BCE cai para mínimos de 11 meses após reembolsos da banca

O balanço do Banco Central Europeu (BCE) recuou para o valor mais baixo dos últimos 11 meses, a beneficiar do programa de reembolso antecipado de parte dos empréstimos que a autoridade monetária concedeu à banca.

O balanço diminuiu em 159,1 mil milhões de euros para um total de 2,77 biliões, na semana terminada a 1 de Fevereiro, revelou o BCE, citado pela Bloomberg. Este é o valor mais baixo desde 24 de Fevereiro de 2012. http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/balanco_do_bce_cai_para_minimos_de_11_meses_apos_r eembolsos_da_banca.html

The Money Man
06-02-2013, 03:05 PM
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BCE terá que contratar 2 mil trabalhadores para implementar união bancária

Banco central terá que duplicar a sua força de trabalho para reforçar os meios de supervisão do sistema financeiro europeu, sem colocar em causa a sua reputação.
O Banco Central Europeu terá que contratar cerca de 2 mil trabalhadores, duplicando a sua força de trabalho, para colocar em prática a união bancária, que vai dar ao BCE poderes reforçados de supervisão sobre o sistema financeiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/bce_tera_que_contratar_2_mil_trabalhadores_para_im plementar_uniao_bancaria.html

The Money Man
07-02-2013, 03:36 PM
BCE deve manter hoje taxa directora inalterada no mínimo histórico de 0,75%

O BCE deve manter hoje inalterada a taxa de juro diretora no mínimo histórico de 0,75%, pelo sétimo mês consecutivo, segundo os economistas contactados pela Lusa.

O conselho de governadores do BCE reúne-se hoje, em Frankfurt, na Alemanha. No final do encontro, deverá ser anunciada a manutenção de todas as taxas de referência da zona euro, incluindo da taxa diretora em 0,75% por cento, valor para que desceu em julho de 2012.
Em declarações à Lusa, o economista do BPI Nuno Coelho considerou que «a taxa de juro diretora vai manter-se inalterada em 0,75%», adiantando também que a instituição liderada por Mario Draghi deverá manter o preço do dinheiro neste nível até final do ano.
Também Rui Serra, economista-chefe do Montepio, acredita que as últimas intervenções de responsáveis do BCE «dão a indicação de que vão manter as taxas» inalteradas.
Isto, afirmou, apesar de considerar que vários fatores poderiam apontar para uma baixa da dos juros «até aos níveis do Banco de Inglaterra», cuja taxa diretora está em 0,50%.
Diário Digital com Lusa

The Money Man
07-02-2013, 03:37 PM
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BCE anuncia manutenção da taxa de juro de referência

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O Conselho do BCE decidiu hoje, como esperado, deixar inalterada a taxa de juro de referência na Zona Euro em 0,75%, foi anunciado no final da reunião da autoridade monetária, em Frankfurt.

De acordo com a informação do Banco Central Europeu, o colégio de governadores decidiu que a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e as taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito «permanecerão inalteradas em 0.75%, 1.50% e 0.00%, respetivamente».

O presidente do BCE, Mario Draghi, exporá as razões que determinaram estas decisões numa conferência de imprensa a realizar pouco menos de uma hora depois de anunciada a decisão sobre a taxa diretora.

Trader Lusitano
08-02-2013, 12:27 AM
Imprensa Portugal pressiona BCE para antecipar compra de dívida

Portugal e Irlanda querem que o Banco Central Europeu (BCE) active antecipadamente o programa de compra de dívida pública para aumentar a confiança dos investidores e facilitar o regresso aos mercados, avança a imprensa alemã.

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Citando fontes anónimas, o diário económico alemão Handelsblatt refere que o Governo português propôs que o novo programa de compra de dívida pelo BCE, OMT - Outright Monetary Transactions - Transacções Monetárias Definitivas - fosse activado preventivamente.

O jornal lembra que esse passo ajudaria a "impressionar os investidores" e facilitaria o regresso de Portugal aos mercados.

Este programa, que foi anunciado em Setembro do ano passado pelo presidente do BCE, Mario Draghi, tem levado a que os mercados de dívida tenham atenuado a pressão sobre os juros dos países do Sul e periferia da zona euro.

Contudo, o pedido de Lisboa terá sido rejeitado pelo BCE, segundo as fontes anónimas ouvidas pelo Handelsblatt. http://www.noticiasaominuto.com/economia/43361/portugal-pressiona-bce-para-antecipar-compra-de-d%C3%ADvida#.URRoo6W6dWI

Trader Lusitano
08-02-2013, 11:37 AM
Mario Draghi "Emissões de dívida confirmam progressos de Portugal e Irlanda"

O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, afirmou esta quinta-feira que as emissões de dívida de médio/longo prazo de Portugal e Irlanda mostram um regresso da confiança no euro, mas também progressos no ajustamento nos dois países.

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"Tanto Portugal como a Irlanda conseguiram ir aos mercados de médio e longo prazo. Também isto mostra o regresso da confiança no euro, mas também uma confirmação dos progressos que estes dois países conseguiram" na redução dos desequilíbrios, afirmou o presidente do Banco Central Europeu.

Mario Draghi falava durante a conferência de imprensa onde explicou a decisão do conselho de governadores do BCE em manter a taxa aplicada às principais operações de refinanciamento nos 0,75%. A taxa na facilidade permanente de cedência de liquidez continua também nos 1,50% e na facilidade permanente de depósito nos 0%.

Trader Lusitano
08-02-2013, 11:47 AM
Banco - Irlanda confirma acordo com BCE para reestruturar dívida do Anglo Irish Bank

O primeiro-ministro irlandês, Enda Kenny, confirmou esta quinta-feira que o seu governo chegou a acordo com o Banco Central Europeu (BCE) para alterar as condições do resgate do Anglo Irish Bank.

http://www.noticiasaominuto.com/stockimages/615x230/naom_5113f53d8c01f.jpg

"O resultado conseguido hoje representa um passo histórico no caminho para a recuperação económica", afirmou Kenny no parlamento de Dublin, citado pela Efe.

Segundo o governante, o acordo firmado em Frankfurt com o BCE permitirá reestruturar o empréstimo de 31.000 milhões de euros concedido há três anos ao Executivo anterior para salvar o Anglo e também a entidade financeira Irish Nationwide. Por Lusa

Trader Lusitano
08-02-2013, 12:08 PM
Espanha Rajoy e Draghi reúnem-se em Madrid na próxima semana

O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, recebe na próxima terça-feira no Palácio da Moncloa, em Madrid, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), o italiano Mario Draghi, informaram fontes do executivo.

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Draghi reúne-se com Rajoy depois de comparecer no Congresso dos Deputados, à porta fechada perante deputados das comissões de Economia, Fazenda, Orçamentos, Emprego e União Europeia, numa sessão que se prevê arranque às 14h00.

Fontes parlamentares explicaram que o formato à porta fechada para a declaração de Draghi foi imposto pelo BCE seguindo o modelo usado quando o italiano compareceu no Bundestag, o parlamento alemão, em Novembro de 2012.

Draghi deverá aos jornalistas, em conferência de imprensa, depois da intervenção.

Esta semana Draghi disse em Frankfurt que a sua comparência na câmara baixa do parlamento espanhol para “escutar” o que têm a dizer os representantes políticos espanhóis sobre a economia do país e sua visão sobre a situação na zona euro. Por Lusa

The Money Man
10-02-2013, 04:13 PM
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Bancos europeus devolvem mais 5 mil milhões de euros a Frankfurt

O BCE vai receber mais dinheiro da primeira emissão de empréstimos de longo prazo que realizou em Dezembro de 2011.
A banca europeia vai devolver perto de 5 mil milhões de euros ao Banco Central Europeu (BCE) dos quase 500 mil milhões de euros que a autoridade monetária colocou no mercado interbancário em Dezembro de 2011.

De acordo com a informação disponibilizada pela agência Bloomberg, o BCE vai receber mais 4,99 mil milhões de euros dos bancos na próxima semana, a 13 de Fevereiro, como reembolso antecipado dessa operação de cedência de liquidez aos bancos.

O valor soma-se aos 3,84 mil milhões devolvidos na semana passada e aos 137,16 mil milhões pagos pelos bancos a 30 de Janeiro. Assim, faltará devolver 343,6 mil milhões de euros depois de quarta-feira.http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/bancos_europeus_devolvem_mais_5_mil_milhoes_de_eur os_a_frankfurt.html

The Money Man
11-02-2013, 07:25 AM
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Asmussen: Chipre cai em insolvência se não receber ajuda externa

Um elemento do Banco Central Europeu (BCE) alertou que o Chipre vai inevitavelmente cair em insolvência se não receber ajuda exterior e pressionou para que a decisão sobre o resgate seja tomada o quanto antes.
"Espero que o programa de ajuda ao Chipre esteja preparado em finais de Março", afirmou Jörg Asmussen, membro alemão do conselho executivo do BCE, em declarações ao jornal alemão 'Handelsblatt', que deverão ser publicadas na edição de segunda-feira mas que foram hoje avançadas pela agência Efe.

Asmussen alertou que "não deve haver dúvidas: se o Chipre não receber nenhuma ajuda exterior, vai cair em insolvência" e criticou as vozes, sobretudo vindas da Alemanha, que defendem que não é preciso elaborar um resgate a Nicósia.

Para este responsável do BCE, a urgência das necessidades financeiras do Chipre tornam impossível permitir que o resgate ocorra apenas depois das eleições alemãs, no final de Setembro. http://www.jornaldenegocios.pt/economia/europa/detalhe/asmussen_chipre_cai_em_insolvencia_se_nao_receber_ ajuda_externa.html

Trader Lusitano
12-02-2013, 03:39 PM
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BCE só vê taxa de câmbio do euro na perspetiva da inflação - Constâncio

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vitor Constâncio, disse hoje que a instituição apenas tem em conta a taxa de câmbio do euro quando avalia as perspetivas para a inflação, não intervindo sobre a taxa de câmbio.

«A única consideração que fazemos sobre a taxa de câmbio é ver qual é o efeito que tem sobre as perspetivas para a inflação futura, essa é a única consideração a fazer», disse Constâncio em Helsínquia, citado pela agência financeira Bloomberg.
«O euro é uma moeda flutuante e nós respeitamos os princípios do G7 e do G20» de que «uma moeda flutuante deve ser deixada para o mercado e isso significa que a taxa de câmbio não deve ser alvo de políticas».
Dinheiro Digital / Lusa

Trader Lusitano
12-02-2013, 03:41 PM
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Membro alemão do BCE rejeita que euro esteja sobrevalorizado

O membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE) Jens Weidmann afirmou hoje que o euro não está sobrevalorizado e alertou os governos contra a tentativa de enfraquecer a moeda única.

"Os últimos indicadores não assinalam uma sobrevalorização séria do euro, apesar da sua recente desvalorização", disse hoje Weidmann, citado pela agência financeira Bloomberg.

Weidmann, que lidera o banco central alemão Bundesbank, falava em Freiburg. "Uma política de taxa de juro para especificamente enfraquecer o euro levará a uma inflação elevada no fim", acrescentou.

Na semana passada, o Presidente francês, François Hollande, instou os líderes governamentais a manter o valor do euro baixo para incrementar o crescimento, proposta rejeitada pela chanceler alemã, Angela Merkel.
"As anteriores experiências, de induzir politicamente a depreciação, demonstraram que estas normalmente não conduzem a um crescimento da competitividade sustentado", adiantou. "Com frequência, são necessárias mais e mais depreciações. Mas se mais países tentam depreciar a moeda, isso acabará numa competição de desvalorização que só irá produzir perdedores", concluiu Weidmann.

Após os comentários de Weidmann, a moeda única subiu para 1,3428 dólares.

Em causa está a valorização do euro e o seu impacto para as exportações dos países que estão ligados ao euro.

Dinheiro Digital com Lusa

Trader Lusitano
15-02-2013, 04:10 PM
Janeiro - Portugal reduz dependência do BCE em mais de 3 mil milhões
O financiamento dos bancos portugueses junto do Banco Central Europeu (BCE) caiu mais de 3 mil milhões de euros em Janeiro para o valor mais baixo em onze meses, atingindo os 49,7 mil milhões de euros.

http://www.noticiasaominuto.com/stockimages/615x230/naom_509b7bca1858e.jpg

De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal, os bancos residentes em Portugal tinham 49.699 milhões de euros de financiamento através dos diversos mecanismos disponibilizados pelo BCE.

Este valor representa uma redução de 3.085 milhões de euros face ao mês de Dezembro, altura em que atingia os 52.784 milhões de euros, sendo já o terceiro mês consecutivo de redução.

O valor de financiamento do BCE registado no final de Dezembro aproxima-se assim do registado em Fevereiro de 2012, quando atingiu os 47.555 milhões de euros, baixando pela primeira vez em onze meses abaixo dos 50 mil milhões de euros.

Para este resultado deverá ter contribuído o reembolso antecipado que tem vindo a ser anunciado pelos bancos portugueses dos empréstimos do Banco Central Europeu a três anos. Por Lusa

Trader Lusitano
15-02-2013, 04:33 PM
BCE Situação no sector bancário continua "frágil", diz Vítor Constâncio
O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vítor Constâncio, afirmou esta quinta-feira, em Bruxelas, que a situação no sector bancário continua “frágil”, apesar de ter melhorado bastante.

http://www.noticiasaominuto.com/stockimages/615x230/naom_50e69f60b7b0b.jpg


“A situação do sector bancário, embora tenha melhorado bastante, ainda continua a ser frágil”, disse o vice-presidente do BCE num debate no Comité Económico e Social Europeu, um órgão consultivo da União Europeia (UE).

Vítor Constâncio afirmou que as medidas lançadas pelo BCE em 2012 “contribuíram para fazer desaparecer os riscos quanto à desintegração do euro”.

Uma das medidas anunciadas pelo BCE no ano passado foi a criação de um novo programa de compra de dívida soberana no mercado secundário, designado OMT (Outright Monetary Transactions, no original).

Durante o debate, o vice-presidente do BCE foi questionado sobre a possibilidade de a taxa de depósito descer para valores negativos, tendo o vice-presidente do BCE afirmado tratar-se de “uma possibilidade” e adiantado que a instituição está "tecnicamente preparada" para fazê-lo se houver uma decisão nesse sentido.

“É uma possibilidade. Já foi feito na Suécia e na Dinamarca. Olhando para estas experiências, os efeitos, para nós, não são nítidos”, disse. Mais.. (http://www.noticiasaominuto.com/economia/45663/situa%C3%A7%C3%A3o-no-sector-banc%C3%A1rio-continua-fr%C3%A1gil-diz-v%C3%ADtor-const%C3%A2ncio#.UR6JvKXQBWI)

Trader Lusitano
15-02-2013, 04:34 PM
Crise BCE baixa previsão de crescimento da zona euro este ano
O painel de economistas contactados regularmente pelo Banco Central Europeu (BCE) reviu em baixa a estimativa de crescimento económico na zona euro para 2013, prevendo uma estagnação, segundo o relatório mensal do BCE esta quinta-feira divulgado.

http://www.noticiasaominuto.com/stockimages/615x230/10155669.jpg

Segundo os economistas do painel, a taxa de crescimento na zona euro será nula em 2013, contra um crescimento de 0,3% que tinham previsto em Novembro.

Para 2014, os economistas do painel prevêem um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,1%, inferior ao valor de 1,3% estimado anteriormente.

O principal factor invocado pelo painel de economistas para explicar a revisão em baixa das expectativas na zona euro para 2013 é a evolução mais fraca do que a antecipada da actividade económica no quarto trimestre de 2012, refere o BCE.

Por outro lado, "o consumo tanto privado como público deverá contribuir menos para o crescimento no ano em curso e no próximo ano, devido à incerteza persistente na zona euro e a continuação do saneamento das contas públicas", adianta.

A procura externa continua a "contribuir positivamente para o crescimento". Mais.. (http://www.noticiasaominuto.com/economia/45656/bce-baixa-previs%C3%A3o-de-crescimento-da-zona-euro-este-ano#.UR6JrKXQBWI)

Trader Lusitano
15-02-2013, 04:43 PM
Constâncio - Correcção de desequilíbrios é "notável" nos países sob resgate
O vice-presidente do Banco Central Europeu, o português Vítor Constâncio, afirmou esta quinta-feira que a correcção de "desequilíbrios" nos países sob programa de resgate, entre eles Portugal, tem sido "notável e muito significativa" e destacou as recentes emissões de dívida portuguesa e irlandesa.

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Nos países sob programa, a "correcção de desequilíbrios tem sido notável e muito significativa", disse Vítor Constâncio, num debate no Comité Económico e Social Europeu, em Bruxelas, adiantando que o défice primário destes Estados "tem sido reduzido" e as finanças públicas "melhoram consideravelmente com os ajustamentos".

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) destacou as recentes emissões de dívida feitas por Portugal e pela Irlanda: "Estes dois países conseguiram, há pouco tempo, pela primeira vez, emitir títulos de dívida pública, o que significa que estão a conseguir ter um acesso ao mercado para se financiarem". Mais.. (http://www.noticiasaominuto.com/economia/45638/correc%C3%A7%C3%A3o-de-desequil%C3%ADbrios-%C3%A9-not%C3%A1vel-nos-pa%C3%ADses-sob-resgate#.UR6OTqXQBWI)

Trader Lusitano
19-02-2013, 03:20 PM
Draghi BCE: É preciso "mitigar efeitos" do ajustamento em Portugal
O presidente do Banco Central Europeu (BCE) disse, esta segunda-feira, em Bruxelas concordar que é necessário encontrar formas de "mitigar" os efeitos do ajustamento em países como Portugal, mas sem comprometer os esforços de consolidação já realizados e que devem prosseguir.

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Participando num debate na comissão de Assuntos Económicos do Parlamento Europeu, Mario Draghi respondia à eurodeputada socialista Elisa Ferreira, que perguntou ao líder do BCE se não concordava que deveriam ser melhorados os processos de ajustamento impostos a países como Portugal, "que seguiu à risca as recomendações da troika", que o BCE integra, mas depara-se com níveis de recessão e desemprego acima do previsto. Mais... (http://www.noticiasaominuto.com/economia/46739/bce-%C3%A9-preciso-mitigar-efeitos-do-ajustamento-em-portugal#.USO-fKXQCuk)

Trader Lusitano
22-02-2013, 02:09 PM
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Vítor Constâncio ganhou mais de 320 mil euros no BCE em 2012

O vice-presidente do BCE, Vítor Constâncio, recebeu no ano passado um salário de 320.688 euros, mais de 22 mil euros por mês se se considerarem 14 salários por ano, segundo dados avançados pela agência noticiosa Europa Press.

Já o presidente Mario Draghi arrecadou 374.124 euros em 2012, beneficiando tal como Constâncio e os restantes membros do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE), de um aumento salarial de 0,8% face a 2011.
Os vencimentos individuais dos outros membros do conselho executivo do BCE ascenderam a 267.228 euros.
Dinheiro Digital / Lusa

The Money Man
22-02-2013, 02:39 PM
BCE detém 22,8 mil milhões de euros de dívida portuguesa

Pelo seu primeiro programa de obrigações soberanas o BCE adquiriu títulos de dívida portuguesa que valem hoje 22,8 mil milhões de euros.

O número foi revelado hoje pela primeira vez pelo banco central e representa cerca de 22% da dívida pública nacional no ano passado. Durante a vigência desse programa, implementado ainda na era de Jean-Claude Trichet para tentar suavizar os juros soberanos, o BCE divulgava apenas, semanalmente, o montante acumulado aplicado, não discriminando nem destinatário das compras nem o prazo dos títulos porque as operações eram confidenciais.

Essa revelação foi feita hoje, embora não na totalidade. De dívida portuguesa ficou-se a saber que o BCE detém actualmente 22,8 mil milhões de euros com uma maturidade média de 3,9 anos. Trata-se do valor contabilístico porque o montante aplicado não foi divulgado.

A instituição liderada por Mario Draghi detém ainda 99 mil milhões de euros em dívida italiana, com os títulos a vencerem, em média, em 4,5 anos. Em dívida espanhola o BCE possui actualmente 43,7 mil milhões de euros com uma maturidade média de 4,1 anos. Mais... (http://economico.sapo.pt/noticias/bce-detem-228-mil-milhoes-de-euros-de-divida-portuguesa_163174.html)

The Money Man
22-02-2013, 02:40 PM
Lucro do BCE aumenta 37% (http://economico.sapo.pt/noticias/lucro-do-bce-aumenta-37_163179.html)

O Banco Central Europeu (BCE) fechou o ano de 2012 com um lucro de 998 milhões de euros.

Este número representa uma subida de 37% face a 2011, ano em que o resultado líquido foi de 728 milhões de euros, segundo o comunicado do BCE no seu site.

Parte do lucro (575 milhões de euros) já foi já distribuído pelos bancos centrais da zona euro, enquanto os restantes 423 milhões vão ser distribuídos a 25 de Fevereiro.

"Os proveitos correntes do BCE resultam principalmente dos rendimentos do investimento da sua carteira de activos de reserva e da sua carteira de fundos próprios, das receitas de juros referentes à sua participação de 8% no total de notas de euro em circulação e do rendimento líquido de títulos adquiridos para fins de política monetária ao abrigo do programa dos mercados de títulos de dívida e dos dois programas de aquisição de covered bonds (obrigações hipotecárias e obrigações sobre o sector público)", lê-se no comunicado do BCE.

No mesmo período, o resultado líquido de juros e de custos e proveitos equiparados totalizou 2.289 milhões de euros em 2012, face aos 1.999 milhões de euros, em 2011. Os ganhos realizados em operações financeiras ascenderam 319 milhões de euros.

The Money Man
22-02-2013, 09:52 PM
Revisões em baixa das previsões não são exclusivo de Portugal, abrangem toda a zona euro - BCE

O crescimento da economia portuguesa «será certamente mais fraco» do que inicialmente previsto, à semelhança do que acontecerá em toda a zona euro. Isto não é específico de Portugal», afirmou hoje Benoît Coeuré, da Comissão Executiva do Banco Central Europeu (BCE).

«Assistimos em revisões em baixa [das previsões de crescimento] em quase todo o lado na zona euro», acrescentou o membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu, num debate organizado pela Nova School of Business and Economics e o Banco de Portugal, em Lisboa.
«A solução é continuar a implementação das reformas, Portugal deu passos impressionantes em direção à sustentabilidade [das suas contas públicas]. Isto tem sido reconhecido e recompensado pelos mercados financeiros internacionais através de operações bem sucedidas de colocação de dívida pública», defendeu o responsável do BCE.
Dinheiro Digital / Lusa

Trader Lusitano
25-02-2013, 12:37 AM
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Tribunal de Itália rejeita resgate ao banco Monte dei Paschi di Siena

Um tribunal italiano rejeitou um recurso interposto pelo banco Monte dei Paschi di Siena para que este recebesse 3,9 mil milhões de euros em ajuda do Estado.
O tribunal em Roma rejeitou a queixa do grupo Codacons que alegava que o banco de Itália e outros reguladores não tinham monitorizado de forma adequada as actividades do banco Monte dei Paschi di Siena, segundo noticia a Bloomberg.

Como parte do processo, o grupo Codacons teve acesso a uma opinião técnica do banco central sobre o Monte Paschi, esboçada no mês passado, mas que ainda não foi divulgada ao público. O banco central disse há duas semanas que as afirmações do grupo Codacons eram “inadmissíveis e sem fundamentação”.

“Bloquear a ajuda irá ferir a credibilidade de Itália”, afirmou Alessandro Frigerio, gestor de fundos da RMJ Sgr em Milão. “Nunca vimos um procedimento do governo, apoiado pelo banco central e obstruído pela justiça”.

As partes poderão ainda apelar ao Conselho de Estado dentro de 30 dias.

As acções do Monte Paschi encontram-se hoje a subir 2,39% para 0,2272 euros, tendo já avançado um máximo de 3,52%. De JN

Trader Lusitano
25-02-2013, 12:40 AM
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Mais um ano de ajustamento? “É demasiado cedo para responder”, diz BCE

Benoît Coueré, membro do conselho executivo do BCE elogia passos dados por Portugal na frente orçamental, mas diz que nada está decidido quanto à concessão a Portugal de mais um ano para o ajustamento orçamental.

Benoît Coueré, membro do conselho executivo do BCE, elogiou esta manhã o desempenho de Portugal em termos de reformas estruturais e em especial na frente orçamental, chegando mesmo a afirmar que o país “deu passos impressionantes” em termos de sustentabilidade de dívida. Contudo, quando questionado, sobre a possibilidade de Portuga ter mais um ano para o ajustamento orçamental, Coueré respondeu: “é demasiado cedo para responder”. Mais... (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas_publicas/detalhe/mais_um_ano_de_ajustamento_e_demasiado_cedo_para_r esponder_diz_bce.html)

Trader Lusitano
25-02-2013, 12:41 AM
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BCE: “Não há alternativa credível” à consolidação orçamental

Consolidação orçamental e políticas de crescimento não se substituem, complementam-se, defendeu hoje em Lisboa Benoît Coueré, membro da comissão executiva do BCE.
Os países da Zona Euro sob pressão financeira devem continuar os seus processos de ajustamento orçamental. Essa é a única de forma de recuperar a confiança dos mercados e a credibilidade, defendeu hoje em Lisboa Benoît Coueré.

“Os progressos em termos de ajustamento orçamental já impulsionaram a confiança no mercado, como indica a emissão bem-sucedida de obrigações de Portugal e Irlanda”, afirmou, acrescentado que “não há outra alternativa credível” para o país conseguir corrigir os seus desequilíbrios, garantir a sustentabilidade da dívida e regressar aos mercados e ao crescimento. Mais... (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas_publicas/detalhe/bce_nao_ha_alternativa_credivel_a_consolidacao_orc amental.html)

Trader Lusitano
25-02-2013, 12:42 AM
BCE: Dificuldade de financiamento das PME “é claramente uma ameaça” à retoma

O acesso a financiamento das grandes empresas está a ficar normalizado na Zona Euro e a prioridade de 2013 passará a ser o acesso das pequenas e médias empresas (PME).

O BCE voltou esta manhã a frisar os riscos para a recuperação económica decorrentes das dificuldades de acesso a crédito pelas PME, um problema agravado nos países sob ajustamento. Benoît Coueré, membro do conselho executivo do BCE, afirmou que este é um tema prioritário na política anticrise do banco central em 2013.

“As PME empregam cerca de três quartos da mão-de-obra da área do euro e geram cerca de 60% do seu valor acrescentado e eu sei que aqui em Portugal os números ainda são maiores”, afirmou esta manhã em Lisboa, acrescentando que “o acesso restrito a financiamento pelas PME em vários países da área do euro é claramente uma ameaça para a recuperação económica”, lê-se no discurso que leu esta manhã na conferência em que foi orador na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. Mais... (http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/pme/detalhe/bce_dificuldade_de_financiamento_das_pme_e_clarame nte_uma_ameaca_a_retoma.html)

Trader Lusitano
25-02-2013, 12:59 AM
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Banca europeia só devolve ao BCE metade dos reembolsos previstos

A partir da próxima semana, os bancos podem começar a amortizar os empréstimos de emergência concedidos em Fevereiro de 2012, aquela que foi a segunda operação de injecção de capital do BCE para estimular o mercado interbancário. Serão reembolsados 61 mil milhões de euros, abaixo dos 122,5 mil milhões estimados.
Os bancos europeus só vão devolver metade do montante esperado nos reembolsos antecipados do segundo empréstimo de emergência de longo prazo feito em Fevereiro do ano passado.

O Banco Central Europeu anunciou, em comunicado, que 356 instituições financeiras vão devolver 61 mil milhões de euros dos empréstimos de longo prazo (LTRO, na sigla inglesa) injectados no mercado em 2012. Mais... (http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/banca_europeia_so_devolve_ao_bce_metade_dos_reembo lsos_dos_ltro_previstos.html)

The Money Man
25-02-2013, 11:15 AM
França e Alemanha querem negociar sobre Chipre

Os ministros de Finanças da França e Alemanha defenderam hoje que as negociações para a concessão de um pacote de ajuda ao Chipre sejam retomadas em breve, após a conclusão da eleição presidencial no país neste fim de semana.
Em comunicado conjunto, Pierre Moscovici e o colega alemão, Wolfgang Schäuble, elogiaram o resultado da eleição cipriota, que permitirá a formação de um governo que dará prosseguimento às conversas sobre um programa de assistência financeira para Nicósia.

"As discussões devem ser retomadas logo, com o objetivo de fechar um acordo antes do fim de março. Pedimos à troica e às autoridades cipriotas que avancem para a finalização de um memorando de entendimento", disseram os ministros no comunicado.
O líder conservador do Chipre, Nicos Anastasiades, venceu ontem o segundo turno da disputa presidencial e prometeu que em breve garantirá um pacote de resgate, no valor de bilhões de euros, para evitar que o país decrete moratória.

"...temos confiança que o novo governo vai acelerar significativamente o ritmo das reformas para assegurar crescimento sustentável e estabilidade fiscal e financeira, que são do interesse do Chipre e da zona do euro como um todo", acrescentaram os ministros no comunicado. As informações são da Dow Jones.

The Money Man
25-02-2013, 11:16 AM
Schäuble critica BCE por declarações sobre França

O ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, em entrevista ao jornal alemão Stuttgarter Zeitung, criticou o Banco Central Europeu (BCE) por recentes declarações sobre o déficit da França e a ajuda fiscal ao Chipre.

Perguntado sobre o alerta do BCE de que a França precisa cumprir suas metas de déficit, o ministro respondeu: "A França vai cumprir seus compromissos europeus". "Não sei por que sempre tem alguém que acha que precisa desafiar os outros a fazer alguma coisa. Eu não fico pedindo que o banco central cumpra suas tarefas legais", afirmou Schäuble.
Na sexta-feira o comissário europeu Olli Rehn disse que a França poderia receber um ano extra para reduzir seu déficit orçamentário para o nível exigido de 3,0% do Produto Interno Bruto (PIB) porque o crescimento econômico do país tem sido mais fraco do que o previsto.

Com relação aos pedidos do BCE para que os líderes da zona do euro tomem uma decisão rápida sobre a ajuda fiscal ao Chipre, Schäuble declarou que se recusa a ser colocado sob pressão de prazos. "O BCE toma suas decisões sob sua responsabilidade e nós tomamos nossas decisões sob nossa responsabilidade", disse.
Schäuble e o ministro de Finanças da França, Pierre Moscovici, afirmaram que depois da vitória do candidato conservador Nicos Anastasiades para a presidência do Chipre, ontem, eles esperam um acordo sobre a ajuda antes do fim de março. As informações são da Market News International.

The Money Man
25-02-2013, 07:47 PM
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Portugal e Irlanda ainda não se qualificam para compras de dívida pelo BCE

Benoît Coueré, membro do conselho executivo do BCE, realçou hoje que nem Portugal nem Irlanda se qualificam ainda para os programas de compra de dívida do banco central.
O BCE voltou hoje a defender que Portugal precisa de emitir dívida pública mais vezes e em mais maturidades para se qualificar para o programa de compra de dívida pública do banco central. E nem mesmo a Irlanda, que tem servido de guia a Portugal na estratégia de regresso aos mercados, está apta a se qualificar para o programa baptizado de Transacções Monetárias Definitivas (OMT).

Questionado sobre as condições de elegibilidade para o OMT, Coueré afirmou que uma condição necessária é que o país tenha recuperado o acesso aos mercados, o que Portugal ainda não conseguiu: “Portugal mostrou bons progressos na recuperação do acesso aos mercados, mas diria que as condições ainda não estão reunidas”, respondeu, acrescentando que será preciso “uma cobertura mais extensa das maturidades de dívida e regularidade e repetição de emissões, o que ainda não foi conseguido e é natural”. Mais... (http://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas_publicas/detalhe/portugal_e_irlanda_ainda_nao_se_qualificam_para_co mpras_de_divida_pelo_bce.html)

The Money Man
01-03-2013, 05:30 AM
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Portugal vai precisar de novo programa para aceder a mecanismo do BCE - Constâncio


Portugal terá que negociar um novo programa para poder beneficiar do mecanismo do Banco Central Europeu (BCE) para a compra de dívida soberana no mercado secundário, disse hoje, em Bruxelas, o vice-presidente da instituição, Vítor Constâncio.

Constâncio, que falava aos jornalistas à margem de uma conferência, esclareceu que - para poder beneficiar do mecanismo OMT (sigla inglesa para Outwright Monetary Transactions, Transações Monetárias Definitivas), Portugal terá que negociar um programa com o Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM, na sigla inglesa).
«Para o OMT se aplicar será necessária a existência de um programa com o ESM, para além do momento em que o programa que está neste momento em vigor acaba. Para além desse momento, será preciso um novo programa, por definição», disse.
Dinheiro Digital / Lusa

The Money Man
01-03-2013, 09:56 AM
BCE Progressos feitos nos países resgatados são "impressionantes"
O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, considerou esta quarta-feira que os progressos feitos nos países da União Europeia sob programas de resgate têm sido “particularmente impressionantes” e que o progresso na implementação de reformas tem sido extraordinário.

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Num discurso feito em Munique, o líder do BCE sublinhou, no entanto, que existem limites à actuação da política monetária e que a instituição que lidera irá continuar a cumprir o mandato que lhe foi conferido.

“Nós não podemos reparar orçamentos desequilibrados. Nós não podemos limpar bancos em dificuldades. Nós não podemos resolver problemas profundamente enraizados na base das economias europeias”, afirmou Mario Draghi.

Perante uma plateia alemã, de onde surgem habitualmente críticas à forma como o banco central tem atuado e o potencial impacto na inflação, Mario Draghi diz que o BCE leva “muito a sério” as preocupações sobre possíveis ameaças de aumento de inflação, apesar da liquidez do BCE “não aumentar o crédito ou o dinheiro na economia automaticamente, e assim não leva automaticamente a pressões sobre os preços na economia”.

Sobre as reformas que estão a ser implementadas nas economias, o italiano diz que estes esforços podem ter custos sociais elevados, mas que são o caminho para uma sociedade mais justa.

Estes custos sociais, diz o líder do BCE, são maiores porque os benefícios dessas reformas ainda não se materializaram, mas que este é o caminho para reduzir injustiças, tais como a evasão fiscal e o propagar do desemprego jovem.

Trader Lusitano
02-03-2013, 04:12 AM
Centro de estudos BCE reduziu pressão sobre políticos e permitiu estabilização na zona euro
O novo presidente do centro de estudos ZEW, Clemens Fuest, afirmou esta sexta-feira que as decisões tomadas pelo Banco Central Europeu (BCE) permitiram reduzir a pressão sobre os políticos europeus, possibilitando-lhes avançar com medidas para estabilizar a zona euro.


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Numa entrevista ao diário alemão Handelsblatt, citada pela agência Bloomberg, Clemens Fuest, que lidera o Centro de Estudos Económicos Europeus (ZEW), de Mannheim, disse ainda que as medidas do BCE permitiram aos políticos combater a actual crise, mas advertiu para a necessidade de os credores "participarem mais na reestruturação dos bancos".

Fueste criticou também a actual estratégia dos governos, a qual passa por "comprarem tempo através de créditos baratos, o que irá falhar", salientou.

Além disso, considerou que as reformas dos países em dificuldades devem ser aceleradas, pois o resultado das eleições na Itália é "um aviso".Por Lusa

Trader Lusitano
12-03-2013, 01:16 PM
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Semana Mercados 'de olho' na decisão do BCE aguardam medidas de estímulo
Os mercados vão estar, na semana que se inicia este domingo, atentos à decisão do Banco Central Europeu (BCE) quanto à taxa de juro e também à divulgação de alguns indicadores económicos relevantes tanto na Europa como nos Estados Unidos.

De acordo com o analista de mercados do Millennium investment banking Ramiro Loureiro, "o dia mais aguardado da semana" deverá ser a quinta-feira, altura em que o BCE "deve manter a taxa de juro diretora da região inalterada nos 0,75%", embora haja "grandes expectativas" quanto às medidas de estímulo económico. Por Lusa

Trader Lusitano
21-03-2013, 07:17 PM
Instituição Juros na zona euro não mexem pelo oitavo mês consecutivo
O Banco Central Europeu (BCE) manteve esta quinta-feira a taxa de juro de referência no seu mínimo histórico de 0,75%, pelo oitavo mês consecutivo, numa altura em que as perspectivas sob a economia europeia estão mais negras.

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Em comunicado antes da conferência de imprensa que será dada pelo presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, a instituição deu conta da decisão de manter assim a taxa aplicada às principais operações de refinanciamento nos 0,75%, o mecanismo ao abrigo do qual o BCE fornece a maior parte da liquidez ao sistema bancário.

A instituição manteve também a taxa da facilidade permanente de cedência de liquidez (através da qual fornece liquidez de muito curto prazo aos bancos, empréstimos ‘overnight’) nos 1,50% e na facilidade permanente de depósito nos 0% (que permite aos bancos fazer depósitos na instituição também de muito curto prazo).

A última mexida nas taxas foi feita em Julho, com o BCE a cortar 0,25 pontos percentuais em todas as taxas.

Na reunião mensal do conselho de governadores do BCE deverão ter estado presentes as mais recentes previsões da Comissão Europeia, de 22 de Fevereiro, que voltaram a rever em baixa as previsões para o crescimento da economia europeia, ao prever uma contracção de 0,3% do Produto Interno Bruto na zona euro para este ano e um ténue crescimento de 0,1% na União Europeia.

O presidente da instituição, Mario Draghi, e o vice-presidente, Vítor Constâncio, explicam pelas 13h30 hora de Lisboa a decisão tomada pelo conselho de governadores em conferência de imprensa. Por Lusa

Trader Lusitano
21-03-2013, 07:25 PM
Bruxelas BCE corta previsões de crescimento
O conselho de governadores do Banco Central Europeu voltou, esta quinta-feira, a discutir a possibilidade de novo corte na sua taxa de juro de referência e agravou a expectativa de recessão que esperava para a zona euro.

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Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião mensal do conselho de governadores do Banco Central Europeu, o presidente da instituição, Mario Draghi, explicou que a possibilidade de cortar a taxa de juro das principais operações de refinanciamento foi abordada na reunião, mas que não houve consenso sobre o tema.

“Nós pensamos sempre e estudamos e reflectimos, mas não nos estamos a comprometer ou a planear nada de especial. Sim, discutimos a possibilidade. Não nos comprometemos com nada tão específico como um corte da taxa no futuro”, afirmou Mario Draghi.

O Banco Central Europeu voltou ainda a cortar as previsões para a evolução da economia na zona euro, esperando agora uma recessão de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), contra os 0,3% de contracção inscritas nas últimas projecções.

O presidente do BCE garantiu ainda que a instituição irá continuar a dar toda a liquidez ao sistema financeiro que lhe for pedida “enquanto for necessário”. Por Lusa

The Money Man
01-04-2013, 11:21 AM
Vítor Constâncio União bancária soluciona fragmentação do mercado europeu
O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vítor Constâncio, vincou esta segunda-feira que a união bancária projectada para a zona euro é uma solução a longo prazo para combater a fragmentação do mercado financeiro.

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"Para o curto prazo, desenhámos algumas medidas como a OMT (Outright Monetary Transactions –‘Transacções Monetárias Directas’ em português), que tem sido bem-sucedida em reduzir a fragmentação na zona euro", afirmou hoje aos jornalistas, à margem da conferência 'Regulação Financeira - A caminho de um quadro regulatório global?'.

O responsável não quis comentar a necessidade de outras medidas porque considera que "a OMT tem sido interpretada de forma correta pelo mercado como uma barreira [backstop] credível e, como tal, teve um efeito porque foi credível suficientemente".

Vítor Constâncio falava aos jornalistas após a intervenção da abertura da conferência, organizada pelo Instituto Real de Assunto Internacionais, onde afirmou que "a fragmentação do mercado [financeiro] está a perturbar seriamente a política monetária do BCE".

O problema, apontou, é que em alguns países, as alterações à taxa de juro estão a ser transmitidas ao consumidor e empresas, mas "noutros, porque o financiamento do banco é apertado, as taxas de juro não estão quase a ser passadas".

Isto, continuou o responsável, está a "tornar o crédito muito difícil ou excessivamente caro em algumas partes da zona euro".

Constâncio defendeu que a união bancária teria um papel positivo em mitigar a crise financeira e a actual situação porque limitaria a fragmentação financeira.

"Um supervisor imparcial que realize testes de stress credíveis acalmaria os receios de que os bancos estão a esconder maus activos em alguns países", garantiu. Por Lusa

The Money Man
01-04-2013, 11:27 AM
Fundos europeus Paços apresenta linha de financiamento para regeneração urbana
A Associação Empresarial de Paços de Ferreira e a câmara local apresentam, esta segunda-feira, uma linha de financiamento, comparticipada por fundos europeus, destinada a apoiar projectos de remodelação urbana apresentados por empresas da cidade.

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Segundo Pedro Pinto, presidente do município, os empresários podem apresentar as suas candidaturas, tendo em conta que, se forem aprovadas, beneficiarão de taxas de juro bastante competitivas para acederem ao financiamento.

O programa comunitário chama-se 'Jessica', tem o apoio do Banco Europeu de Investimento e integra um Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU) gerido pela Caixa Geral de Depósitos (CGD).

De acordo com os promotores, trata-se de "um instrumento de engenharia financeira que visa a promoção de projectos de reabilitação e regeneração urbana potenciadores da coesão social e da sustentabilidade".

Os candidatos terão de apresentar um plano de negócio associado à intervenção que pretendem realizar no estabelecimento, que seja aprovado pela entidade gestora. Mais.. (http://www.noticiasaominuto.com/economia/53097/pa%C3%A7os-apresenta-linha-de-financiamento-para-regenera%C3%A7%C3%A3o-urbana#.UVmU3hxwobw)

The Money Man
01-04-2013, 12:02 PM
Financiamento Bancos portugueses continuam a reduzir dependência do BCE
O financiamento dos bancos portugueses junto do Banco Central Europeu (BCE) voltou a cair em Fevereiro, embora a um ritmo mais reduzido que em Janeiro, baixando em 192 milhões de euros para 49,5 mil milhões de euros.

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De acordo com os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal, os bancos residentes em Portugal continuam a reduzir a sua dependência dos mecanismos de cedência de liquidez do BCE, após uma redução de mais de 3.000 milhões de euros em Janeiro, para o valor mais baixo em onze meses.

O BCE forneceu aos bancos 4.383 milhões de euros ao abrigo das operações principais de refinanciamento, o mecanismo ao abrigo do qual o BCE fornece a maior parte da liquidez ao sistema bancário, e 45.119 milhões de euros em liquidez de longo prazo, e mais 5 milhões de euros através da facilidade permanente de cedência de liquidez (através da qual fornece liquidez de muito curto prazo aos bancos, empréstimos 'overnight'). Por Lusa

Trader Lusitano
01-04-2013, 02:36 PM
Financiamento Banca espanhola reduz em Fevereiro pedidos de financiamento ao BCE
Os bancos que operam em Espanha reduziram em Fevereiro, pelo sexto mês consecutivo, os seus pedidos de financiamento ao Banco Central Europeu (BCE), que caíram para 271.840 milhões de euros.

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Segundo dados publicados hoje pelo Banco de Espanha, a dívida dos bancos espanhóis com o BCE reduziu-se em Fevereiro 9%.

No final do mês passado, os pedidos de financiamento da banca espanhola representaram quase 32% do total do sistema financeiro da zona euro, que também se reduziu, na totalidade, para 850.148 milhões de euros, dos 907.427 milhões de euros de Janeiro.

Ainda assim os pedidos de financiamento espanhóis são três vezes maiores que o peso das entidades - em função dos seus activos e passivos - no conjunto da banca europeia, um valor de 10%, segundo as estatísticas do balanço agregado das instituições financeiras monetárias da zona do euro, excluídos os bancos centrais.

Trader Lusitano
01-04-2013, 08:35 PM
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BCE não consegue travar crescentes diferenças no acesso ao crédito na zona euro


A atuação do Banco Central Europeu evitou o desmembramento da zona euro, mas agudizaram-se as diferenças nas condições de acesso ao crédito entre os vários países da região, revela um estudo do Goldman Sachs citado hoje pelo Financial Times.

Segundo o Financial Times (FT), as crescentes diferenças nos custos do crédito bancário a pagar pelas empresas “revela como as medidas do BCE evitaram um catastrófico desmembramento da zona euro, mas falharam o objetivo de facilitar as difíceis condições de crédito nos países periféricos do sul, onde as perspetivas de crescimento económico continuam sombrias.
Desde meados de 2012, a diferença entre os juros das dívidas soberanas espanhola e italiana a 10 anos face à alemã diminuiu significativamente, tendo o indicador do Goldman Sachs que mede as variações entre as taxas de juro cobradas pelos vários bancos da zona euro também começado por diminuir.
Contudo, este indicador entrou em trajetória ascendente e atingiu o valor recorde de 3,7 pontos percentuais em janeiro, indicando que as empresas do sul da Europa estavam a pagar juros significativamente mais altos do que as congéneres do Norte.
“A segmentação de mercado permanece, a divergência entre as taxas de juro cobradas pelos bancos persiste e, como resultado, as perspetivas de crescimento económico a curto prazo nos países da periferia são muito sombrias”, sustenta o economista da Goldman Sachs para a Europa, Huw Pill.
Dias antes da reunião do conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE) da próxima quinta-feira, estes resultados destacam, segundo o Financial Times, a importância de o banco central assegurar baixas taxas de juro particularmente nos empréstimos às pequenas e médias empresas criadoras de emprego em países como Itália e Espanha.
Segundo refere o jornal, grande parte das empresas destes países periféricos da zona euro “dependem fortemente do financiamento bancário” e o efeito de contágio da crise no Chipre – ainda não contabilizado no indicador da Goldman Sachs – pode ter penalizado ainda mais as condições de acesso ao crédito.
Admitindo que os motivos para o agudizar das diferenças no acesso ao crédito no seio da zona euro “não são óbvias”, o Financial Times avança como motivos possíveis a tensão gerada em torno das eleições em Itália de fevereiro passado, uma deterioração da situação dos bancos ou uma inversão na melhoria do sentimento nos mercados financeiros que se seguiu às medidas do BCE.
Dinheiro Digital com Lusa

The Money Man
03-04-2013, 10:42 AM
Crise BCE vai continuar a fornecer liquidez de emergência para banca cipriota
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou esta segunda-feira que vai continuar a fornecer liquidez de urgência para os bancos insolúveis de Chipre, depois de acordado o plano de resgate económico para o país.

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"O Conselho do BCE decidiu hoje não se opor ao pedido de fornecimento de Assistência de Liquidez de Emergência pelo Banco Central de Chipre, de acordo com as regras vigentes", disse a entidade em comunicado.

Todos os bancos cipriotas vão reabrir na terça-feira, à excepção do Banco de Chipre e do Banco Popular (Laiki Bank), que reiniciam a actividade dois dias para se adaptarem ao acordo desta madrugada com o Eurogrupo.

Os dois bancos que vão permanecer encerrados até quinta-feira, segundo informações do Banco Central, estão incluídos no amplo plano de reestruturação aprovado esta madrugada em Bruxelas, após longas negociações entre o Eurogrupo e os Governo cipriota. http://www.noticiasaominuto.com/economia/57337/bce-vai-continuar-a-fornecer-liquidez-de-emerg%C3%AAncia-para-banca-cipriota#.UVtbCxxwobw

The Money Man
04-04-2013, 04:37 PM
Imprensa BCE não consegue travar diferenças no acesso ao crédito na zona euro
A actuação do Banco Central Europeu evitou o desmembramento da zona euro, mas agudizaram-se as diferenças nas condições de acesso ao crédito entre os vários países da região, revela um estudo do Goldman Sachs citado esta segunda-feira pelo Financial Times.

http://www.noticiasaominuto.com/stockimages/615x230/10155669.jpg

Segundo o Financial Times (FT), as crescentes diferenças nos custos do crédito bancário a pagar pelas empresas "revela como as medidas do BCE evitaram um catastrófico desmembramento da zona euro, mas falharam o objectivo de facilitar as difíceis condições de crédito nos países periféricos do sul, onde as perspectivas de crescimento económico continuam sombrias.

Desde meados de 2012, a diferença entre os juros das dívidas soberanas espanhola e italiana a 10 anos face à alemã diminuiu significativamente, tendo o indicador do Goldman Sachs que mede as variações entre as taxas de juro cobradas pelos vários bancos da zona euro também começado por diminuir.

Contudo, este indicador entrou em trajetória ascendente e atingiu o valor recorde de 3,7 pontos percentuais em Janeiro, indicando que as empresas do sul da Europa estavam a pagar juros significativamente mais altos do que as congéneres do Norte.

"A segmentação de mercado permanece, a divergência entre as taxas de juro cobradas pelos bancos persiste e, como resultado, as perspectivas de crescimento económico a curto prazo nos países da periferia são muito sombrias", sustenta o economista da Goldman Sachs para a Europa, Huw Pill. http://www.noticiasaominuto.com/economia/58904/bce-n%C3%A3o-consegue-travar-diferen%C3%A7as-no-acesso-ao-cr%C3%A9dito-na-zona-euro#.UVyUchxwobw

The Money Man
04-04-2013, 05:20 PM
Benoît Coeuré Membro do BCE alerta para perigos de desvalorizações monetárias
Um membro do Banco Central Europeu (BCE), Benoît Coeuré, alertou esta terça-feira para o perigo de os países seguirem políticas cambiais de desvalorização da moeda para impulsionarem as suas economias, desconsiderando os efeitos que tal poderá ter na economia global.

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"Seria uma razão de preocupação se os países seguissem directamente uma política de desvalorização [cambial] competitiva, recorrendo sobretudo a grandes compras de activos estrangeiros", afirmou o responsável, que falava na conferência "Guerras cambiais: realidades económicas, respostas institucionais e a agenda do G20", que decorre hoje no Peterson Institute, em Washington.

Coeuré destacou ainda que a literatura económica evidencia "os perigos" de os países adoptarem individualmente políticas deste tipo e disse acreditar que "os governadores dos bancos centrais compreendem bem esta mensagem". http://www.noticiasaominuto.com/economia/59368/membro-do-bce-alerta-para-perigos-de-desvaloriza%C3%A7%C3%B5es-monet%C3%A1rias#.UVyZDxxwobw

The Money Man
04-04-2013, 06:01 PM
Mercados BCE deverá manter taxa de juro nos 0,75%
O Banco Central Europeu (BCE) deverá manter, esta quinta-feira, a taxa de juro de referência nos 0,75%, numa reunião que vai analisar também o recente acordo de resgate de 10 mil milhões de euros para Chipre.

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Alguns especialistas contactados pela Efe prevêem que o BCE deixe inalterado o preço do dinheiro nos próximos meses, mas outros, como os do UniCredit, referem a possibilidade de uma queda moderada em Junho, caso não haja uma melhoria nos indicadores económicos e o euro desvalorize.

Alguns analistas afastam a possibilidade de que uma nova redução da taxa de juro de referência melhore as condições de acesso ao crédito pelas empresas e pelas famílias nos países periféricos. http://www.noticiasaominuto.com/economia/59800/bce-dever%C3%A1-manter-taxa-de-juro-nos-075#.UV3mGRxwobw

Trader Lusitano
10-04-2013, 11:07 AM
Reunião BCE deverá manter taxa de juro nos 0,75%
O Banco Central Europeu (BCE) deverá manter na quinta-feira a taxa de juro de referência para Abril nos 0,75%, numa reunião que vai analisar também o recente acordo de resgate de 10 mil milhões de euros para Chipre.

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Alguns especialistas contactados pela agência de informação Efe prevêem que o BCE deixe inalterado o preço do dinheiro nos próximos meses, mas outros, como os do UniCredit, referem a possibilidade de uma queda moderada em Junho, caso não haja uma melhoria nos indicadores económicos e o euro desvalorize.

Ainda assim, os analistas não acreditam que o presidente do BCE, Mario Draghi, anuncie novas medidas não convencionais.

Desde a reunião anterior do BCE, os indicadores económicos conhecidos para a zona euro foram pouco claros ou então decepcionantes, além de que a situação de Chipre trouxe mais incerteza e a inflação voltou a cair.

O BCE prevê que a actividade económica se estabilize no primeiro semestre e que cresça moderadamente na segunda metade do ano.

Alguns analistas afastam a possibilidade de que uma nova redução da taxa de juro de referência melhore as condições de acesso ao crédito pelas empresas e pelas famílias nos países periféricos.

Na reunião de quinta-feira, o BCE vai também analisar o pacote de resgate recentemente aprovado para Chipre, que inclui a participação dos depósitos superiores a 100.000 euros nos dois maiores bancos do país, o Banco Popular e o Banco de Chipre. http://www.noticiasaominuto.com/economia/59644/bce-dever%C3%A1-manter-taxa-de-juro-nos-075#.UV3kfhxwobw

The Money Man
10-04-2013, 08:34 PM
Mercados BCE deverá manter taxa de juro nos 0,75%
O Banco Central Europeu (BCE) deverá manter, esta quinta-feira, a taxa de juro de referência nos 0,75%, numa reunião que vai analisar também o recente acordo de resgate de 10 mil milhões de euros para Chipre.

http://www.noticiasaominuto.com/stockimages/615x230/naom_5098e310a3392.jpg

Alguns especialistas contactados pela Efe prevêem que o BCE deixe inalterado o preço do dinheiro nos próximos meses, mas outros, como os do UniCredit, referem a possibilidade de uma queda moderada em Junho, caso não haja uma melhoria nos indicadores económicos e o euro desvalorize.

Alguns analistas afastam a possibilidade de que uma nova redução da taxa de juro de referência melhore as condições de acesso ao crédito pelas empresas e pelas famílias nos países periféricos. http://www.noticiasaominuto.com/economia/59800/bce-dever%C3%A1-manter-taxa-de-juro-nos-075#.UWV3SBxwobw

The Money Man
10-04-2013, 08:48 PM
Taxa BCE mantém taxa de juro directora no mínimo de 0,75%
O Banco Central Europeu (BCE) manteve esta quinta-feira a taxa de juro de referência no mínimo histórico de 0,75% pelo novo mês consecutivo.

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A decisão do Conselho de Governadores da instituição liderada por Mario Draghi confirmou a expectativa dos economistas, apesar dos indicadores económicos decepcionantes da zona euro e da crise em Chipre.

Além da manutenção nos 0,75% da taxa aplicada às principais operações de refinanciamento nos 0,75% (o mecanismo pelo qual o BCE fornece a maior parte da liquidez ao sistema bancário), a instituição manteve também nos 1,50% a taxa da facilidade permanente de cedência de liquidez (através da qual fornece liquidez de muito curto prazo aos bancos, empréstimos 'overnight') e nos 0% a facilidade permanente de depósito (que permite aos bancos fazer depósitos na instituição também de muito curto prazo).

O BCE já não mexe na taxa de juro de referência da zona euro desde Julho de 2012, quando a cortou em 25 pontos base para 0,75%, o valor mais baixo de sempre.

O presidente da instituição, Mario Draghi, explica a decisão hoje tomada ao início da tarde, em conferência de imprensa.

The Money Man
10-04-2013, 08:58 PM
BCE Draghi diz ser essencial intensificar a implementação de reformas estruturais
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, apelou esta quinta-feira à implementação de reformas estruturais nos países afectados pela actual crise económica e financeira, lembrando que tal é condição "essencial" para a recuperação económica do euro.

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"É essencial que os governos intensifiquem a implementação de reformas estruturais a nível nacional", disse o responsável da entidade em conferência de imprensa em Frankfurt, Alemanha.

"Prevemos uma recuperação gradual da economia na segunda metade do ano", declarou ainda Draghi, advertindo contudo para a necessidade de serem implementadas pelos governos políticas "consistentes" em áreas como o mercado de trabalho.

O presidente do BCE sublinhou ainda que o banco central não pode substituir a falta de capital no sistema bancário ou a "falta de acções por parte dos governos", lembrando a necessidade das dívidas soberanas dos países serem pagas.

"O BCE não pode substituir os governos nessa frente [pagamento de dívidas] ou nas reformas estruturais", concretizou Draghi.

O BCE manteve hoje a taxa de juro de referência no mínimo histórico de 0,75% pelo novo mês consecutivo, uma decisão que confirmou a expectativa dos economistas, apesar dos indicadores económicos decepcionantes da zona euro e da crise em Chipre. http://www.noticiasaominuto.com/economia/59952/draghi-diz-ser-essencial-intensificar-a-implementa%C3%A7%C3%A3o-de-reformas-estruturais#.UWX61hxwobw

The Money Man
10-04-2013, 09:35 PM
Estudo Alemães são dos mais pobres da Europa... conclui BCE
Os alemães são um dos povos mais pobres da Europa, ainda mais do que os gregos, espanhóis ou italianos, de acordo com uma conclusão surpreendente de um estudo realizado por várias divisões do Banco Central Europeu (BCE).

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O Departamento de Pesquisa de Finanças e Consumo do BCE analisou a riqueza das famílias de alguns países chave da zona euro e concluiu que os alemães são um dos povos mais pobres da Europa, ainda mais pobres do que os gregos, espanhóis ou italianos.

De acordo com o estudo, “a composição da riqueza líquida é primeiramente impulsionada por activos reais”, sendo que o principal componente é a posse de imóveis. http://www.noticiasaominuto.com/economia/61618/alem%C3%A3es-s%C3%A3o-dos-mais-pobres-da-europa-conclui-bce#.UWX_qRxwobw

The Money Man
10-04-2013, 10:06 PM
Draghi Primeiro plano de resgate ao Chipre "não era inteligente", diz BCE
O plano inicial de resgate ao Chipre, que propunha que os pequenos depositantes também pagassem o resgate ao país, “não era inteligente”, afirmou esta quinta-feira o presidente do Banco Central Europeu (BCE).

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Mario Draghi, presidente do BCE, afirmou hoje que a proposta de fazer todos os depositantes pagar o resgate a Chipre não foi ideia do banco central nem da Comissão Europeia e nem do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O presidente referiu que a proposta só surgiu nas negociações com as autoridades cipriotas e foi “rapidamente corrigido”.

Draghi afirmou também que o plano inicial, que impunha a taxação de todos os depositantes em Chipre “não foi inteligente no mínimo”.

"Existe uma hierarquia, e aqui os depositantes devem ser a última categoria a ser afectada", disse Draghi, acrescentando que o esboço da proposta da Comissão Europeia vai precisamente nesse sentido.

Recorde-se que o resgate ao Chipre, no valor de 10 mil milhões de euros, pressupõe a taxação dos depósitos superiores a 100 mil euros, enquanto as contas com valores inferiores não serão afectados, mas seriam, caso a proposta inicial tivesse avançado.

O presidente do BCE falava hoje na conferência de imprensa depois da reunião monetária, onde o banco central decidiu manter a sua taxa directora de juros no mínimo histórico de 0,75% na zona euro.

The Money Man
10-04-2013, 10:07 PM
El-Erian Esforços dos bancos centrais "podem acabar em lágrimas"
Os bancos centrais estão a acelerar as suas políticas, na maioria ineficazes, porque estão a sentir que não têm outra escolha que não continuar a tentar, avalia Mohamed El-Erian, co-Ceo da Pimco, que é uma das maiores gestoras de activos do Mundo.

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As políticas monetárias estiveram hoje em foco, depois de o Banco do Japão ter anunciado que vai aumentar o seu programa de compra de obrigações no mercado, num esforço para estimular o crescimento económico do país que tem teimado em não aparecer apesar de duas décadas de esforços.

Contudo, El-Erian, que é co-CEO da Pimco, uma das maiores gestoras de activos do Mundo, considera que os mercados estão a passar tempos difíceis com estas medidas tão agressivas.

“Estas são as medidas mais experimentais que alguma vez foram aplicadas pelos bancos centrais”, afirmou o especialista citado pela CNBC. “Eles estão a aventurar-se cada vez mais e recorrendo a ferramentas imperfeitas, e não estão a ter a resposta que esperavam”, acrescentou.

No programa Squawk on the Street, El-Erian questionou ainda o facto de se insistir neste caminho apesar do insucesso.

“Em vez de recuarem e perguntarem porquê (que as medidas não tiveram sucesso), eles estão a afundar-se cada vez mais”, frisou. “A questão que se coloca é se eles vão finalmente suceder, e passar de um crescimento assistido para crescimento verdadeiro, ou se isto vai acabar em lágrimas?”, concluiu.

Trader Lusitano
11-04-2013, 12:28 PM
Draghi prevê "recuperação gradual" de economia mas com "riscos de queda"

Frankfurt (Alemanha), 4 abr (EFE).- O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse nesta quinta-feira que espera uma "recuperação gradual da economia na segunda metade do ano", mas alertou que existem "riscos de baixa" e por isso pediu que os governos apliquem reformas estruturais.

Na entrevista coletiva concedida após a reunião do Conselho do BCE, Draghi explicou que a instituição observa de perto as condições do mercado monetário e garantirá liquidez ilimitada "todo o tempo que for necessário".

"Podemos prever uma gradual recuperação econômica no segundo semestre do ano", afirmou. No entanto, Draghi recomendou que os governos continuem a aplicar consequentemente as medidas para a ativação do mercado de trabalho.

É "essencial que os Executivos intensifiquem a implementação das reformas estruturais a um nível nacional", disse Draghi.

A instituição decidiu manter as taxas de juros na zona do euro em 0,75%, mesmo índice desde julho de 2012. EFE

aia-gc/dk

Trader Lusitano
12-04-2013, 10:28 AM
Bancos Financiamento da banca nacional junto do BCE cai 1,7 mil milhões
O financiamento dos bancos portugueses junto do Banco Central Europeu (BCE) caiu 1.715 milhões de euros em Março, mantendo a tendência de redução dos últimos meses, segundo os dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal.

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Os bancos residentes em Portugal continuam a reduzir a sua dependência dos mecanismos de cedência de liquidez do BCE, após uma redução de mais de 3.000 milhões de euros em Janeiro, para o valor mais baixo em onze meses, e de uma redução mais ligeira em Fevereiro, em Março a queda voltou a ser maior.

No total, os bancos residentes tinham 47.792 milhões de euros de financiamento do BCE nos seus balanços no final de Março, contra 49.507 milhões de euros registados no final de Fevereiro.

The Money Man
12-04-2013, 04:11 PM
Draghi BCE pede a Chipre para não pressionar governador do Banco Central
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, escreveu esta semana ao presidente cipriota pedindo-lhe para "não fazer pressão" sobre o governador do banco central do país, segundo uma fonte próxima do processo, citada pela France Presse.

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"Existe uma carta que visa o respeito pela independência do Banco Central de Chipre e a ausência de pressão" sobre a mesma instituição financeira, liderada por Panicos Demetriades, revelou a mesma fonte.

Por sua vez, o BCE não quis fazer comentários sobre o assunto.

Panicos Demetriades está no centro das atenções desde o colapso do sistema financeiro do país, que obrigou à definição de um plano de resgate internacional para contornar as difíceis condições e a falência do segundo maior banco, o Laiki.

A comissão de ética do Parlamento cipriota decidiu na quarta-feira que irá abrir um inquérito a Demetriades, desde a sua tomada de posse em maio de 2012, para determinar se este agiu contra o interesse público ao não ter alertado no momento para a falência do banco Laiki, noticiada pelo Financial Times.

The Money Man
16-04-2013, 06:49 AM
BCE não pode fazer frente a causas de fundo da crise, diz Draghi

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse hoje que a política monetária da entidade não pode resolver as causas de fundo da crise da dívida soberana, reiterando o apelo para os governos implementarem reformas estruturais.

«O empreendimento de reformas estruturais, a consolidação orçamental e o restaurar do balanço dos bancos não é nem a responsabilidade nem o mandato» do BCE, declarou Draghi num discurso preferido em Amesterdão, Holanda.
Outros atores, «incluindo o setor privado», têm também de intervir no superar da crise da moeda única, prosseguiu o presidente do BCE.
De entre as razões «crónicas» para a crise encontram-se, diz Draghi, «a perda de competitividade» da economia de países como Grécia, Portugal e Irlanda.
«A saída [da crise] passa por restaurar a competitividade. E a maneira de fazer isso no contexto de uma união monetária é prosseguir com determinação uma agenda de ambiciosas reformas estruturais», concretizou.
Dinheiro Digital com Lusa

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Trader Lusitano
16-04-2013, 08:49 PM
Competitividade é o caminho para o crescimento, defende Draghi

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mário Draghi, disse hoje, em Estrasburgo, que a competitividade e não a dívida é o caminho para o crescimento.

"Sem crescimento não há estabilidade financeira, mas não podemos construir nada a partir da criação de dívida. Melhorar a competitividade é a única forma de podermos mitigar a consolidação orçamental", disse Draghi, num debate no Parlamento Europeu.
O presidente do BCE lembrou aos eurodeputados que o mandato da instituição é o de "manter a estabilidade dos preços, apoiar a economia e proteger os mais vulneráveis".
Sobre a actual situação da zona euro, Draghi identificou como problemas a "falta de financiamento, falta de capital e o receio do risco".
O BCE, disse, "não pode resolver os dois últimos problemas, assim como não pode fazer tudo, por todos, a qualquer momento".
O presidente do BCE apelou a uma maior supervisão comunitária da banca europeia, realçando a necessidade de haver legislação sobre o supervisor único até ao verão, salientando ser "uma lição" a que se pode tirar "do caso de Chipre".
"Precisamos de mais supervisão comunitária sobre os bancos europeus, e quanto maiores estes forem mais têm que ser supervisionados", sublinhou Draghi, num debate no Parlamento Europeu.
Neste sentido, o presidente do BCE lembrou que a legislação sobre o supervisor bancário único deve estar finalizada "até ao verão".
Na sua intervenção, salientou também a necessidade de aplicação "contundente" da legislação em vigor sobre governação económica, no âmbito do semestre europeu.
Dinheiro Digital com Lusa

Trader Lusitano
30-04-2013, 05:21 PM
Especulação - Banco Central Europeu

Os dados fracos alimentaram as especulações de que o Banco Central Europeu cortará as taxas em sua reunião de quinta-feira, após os comentários recntes das autoridades do banco terem indicado que a instituição considerará ajustar as taxas se os dados econômicos continuarem apresentando deterioração.

A taxa de desemprego da zona do euro subiu em março para 12,1%, dos 12,0% atingidos em fevereiro, uma vez que mais 62.000 pessoas perderam o emprego.

A taxa anual de inflação ao consumidor na zona do euro caiu em abril para 1,2%, de 1,7% atingido em março, o menor nível em mais de três anos, bem como abaixo das expectativas de uma queda de 1,6%.

The Money Man
02-05-2013, 10:37 PM
BCE poderá decidir descida da taxa de juro esta 5ª-feira


O Conselho de Governadores do BCE reúne-se esta quinta-feira, com o mercado a apontar para a possibilidade de um corte dos juros para o mínimo histórico de 0,50% para facilitar o crédito e impulsionar o crescimento económico.

Para Rui Serra, economista-chefe do Montepio, o cenário central passa por um "corte de 0,75% para 0,50%" da taxa de juro diretora do Banco Central Europeu (BCE).

Uma opinião partilhada pelos economistas do alemão Commerzbank, que preveem um corte do preço do dinheiro. "É provável que aumente a pressão para que o BCE relaxe a sua política monetária", disse o analista do Commerzbank Christoph Weil, citado pela agência de notícias Efe.

Dinheiro Digital com Lusa

The Money Man
02-05-2013, 10:38 PM
BCE corta taxas de juro para mínimo histórico de 0,5%

O Banco Central Europeu (BCE) anunciou esta quinta-feira a descida das taxas de juro de referência na Zona Euro para um mínimo histórico de 0,5%.

A instituição liderada por Mario Draghi desceu o «preço do dinheiro» em 25 pontos base, tal como era esperado pela maioria dos analistas.
A decisão do BCE visa estimular a economia europeia, permitindo aos bancos financiarem-se a menor custo e conceder crédito mais barato às empresas e famílias.
O Conselho de Governadores, reunido em Bratislava, na Eslováquia, decidiu também reduzir a taxa da facilidade permanente de cedência de liquidez (através da qual empresta dinheiro aos bancos a um dia) para 1%.

The Money Man
02-05-2013, 10:39 PM
http://dinheirodigital.sapo.pt/images_content/2013/2013521544_draghi050712.jpg


«Houve um forte consenso para baixar a taxa», diz Draghi

O presidente do Banco Central Europeu (BCE) disse esta terça-feira que a decisão de cortar a taxa de juro directora para 0,50% foi objecto de “forte consenso” no Conselho de Governadores, sugerindo que não foi tomada por unanimidade.



"Houve um forte consenso para baixar a taxa", disse hoje Mario Draghi, em conferência de imprensa.
O Banco Central Europeu (BCE) baixou hoje a taxa de juro directora para o mínimo histórico de 0,50%, uma decisão que foi de encontro às expectativas dos mercados, que apostavam num corte da taxa de juro num momento de abrandamento da inflação, contracção da economia da zona euro e de subida da taxa de desemprego.
Além do corte em 25 pontos base, de 0,75% para 0,50%, da taxa aplicada às principias operações de refinanciamento (o mecanismo pelo qual o BCE fornece a maior parte da liquidez ao sistema bancário), o Conselho de Governadores, reunido na capital da Eslováquia, em Bratislava, decidiu ainda reduzir a taxa da facilidade permanente de cedência de liquidez (através da qual empresta dinheiro aos bancos a um dia) para 1%.
No entanto, manteve inalterada em 0% a facilidade permanente de depósito, que permite aos bancos fazer depósitos na instituição também de muito curto prazo. Se o BCE reduzisse também a taxa a que remunera o dinheiro que os bancos aí depositam, isso significaria que os bancos deveriam pagar ao banco central da zona euro para depositar dinheiro naquela entidade.
O BCE tinha baixado pela última vez a sua taxa de juro em Julho de 2012, quando passou de 1% para 0,75%.
Dinheiro Digital com Lusa

Trader Lusitano
04-05-2013, 12:37 AM
Draghi diz que corte dos juros impulsionará crescimento

Bratislava, 2 mai (EFE).- O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse nesta quinta-feira que o corte de 0,25% na taxas de juros na zona do euro impulsionará o crescimento nos próximos meses e garantiu liquidez ilimitada até julho de 2014 nos leilões semanais.

Em entrevista coletiva após a reunião do conselho de governo em Bratislava (Eslováquia), Draghi disse que o fraco crescimento econômico se estendeu até agora.

O presidente do BCE destacou que os governos nacionais da zona do euro "devem manter a política no caminho de uma genuína União Econômica e Monetária, incluindo uma rápida implementação da união bancária".

Sobre os recentes comentários da chanceler alemã, Angela Merkel, que disse que seu país necessitava de juros mais altos, Draghi disse que foi dada uma importância exagerada ao comentário.

"Não acho que seu comentário foi feito para influir sobre o conselho de governo" do BCE, manifestou Draghi.

"Merkel queria dizer que existem diferentes situações na zona do euro, que os ciclos dos negócios não são os mesmos, que não estão sincronizados", assegurou o italiano.

"As medidas de política monetária podem beneficiar mais um grupo do que outros. Achamos que a decisão de hoje beneficia todos, também os países fortes", concluiu o presidente do BCE. EFE

Trader Lusitano
04-05-2013, 12:38 AM
Banco Central Europeu reduz taxa de juros até 0,5%

Bratislava, 2 mai (EFE).- O Banco Central Europeu (BCE) reduziu nesta quinta-feira em 0,25% as taxas de juros na zona do euro, até o mínimo histórico de 0,5%, com o objetivo de impulsionar o crescimento econômico.

O BCE informou que o conselho de governo, reunido em Bratislava (Eslováquia), também decidiu reduzir a taxa de juros de facilidade marginal de crédito, pela qual se empresta dinheiro a um dia, em meio ponto, até 1%. No entanto, o BCE manteve a facilidade de depósito em 0%.

Os mercados e a maior parte dos analistas previam que o BCE desceria sua taxa de juros para facilitar o crédito e impulsionar a reativação econômica da zona do euro.

Alguns analistas questionam se que este corte na taxa vai facilitar a concessão de crédito às pequenas e médias empresas dos países periféricos da zona do euro.

Existem grandes diferenças no acesso ao crédito na zona do euro, segundo demonstra uma pesquisa que o BCE publicou recentemente.

Um total de 38% das pequenas e médias empresas na Grécia, 25% na Espanha, 24% na Irlanda e 21% em Portugal asseguram que o acesso ao financiamento é seu maior problema.

Os últimos números econômicos divulgados apontam para um enfraquecimento da economia da zona do euro, que se contraiu durante cinco trimestres consecutivos.

As taxas de juros são adequadas para os países da zona do euro que se encontram em recessão mas são baixas demais para a Alemanha, que tem uma economia mais forte e cujas empresas não têm problemas para conseguir créditos. EFE

aia/dk

Trader Lusitano
07-05-2013, 12:46 PM
Enquanto isso, aumentaram as especulações relacionadas a um novo corte na taxa por parte do BCE após o presidente do banco,

Mario Draghi, ter dito ontem que a instituição monitoraria todos os dados econômicos da zona do euro nas próximas semanas e que estava pronta para agir se necessário.

Draghi disse que o corte de taxa do BCE da semana passada ocorreu em virtude de uma desaceleração econômica na região que afetou as principais economias.

O franco suíço também caiu em relação ao euro, com EUR/CAD avançando 0,47%, para 1,2325.

Trader Lusitano
09-05-2013, 01:53 PM
Banca Financiamento dos bancos junto do BCE sobe pela 1.ª vez este ano

O financiamento dos bancos portugueses junto do Banco Central Europeu (BCE) subiu pela primeira vez este ano e para os valores mais altos desde Dezembro do ano passado, ficando nos 49,8 mil milhões de euros.

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De acordo com os dados hoje divulgados hoje Banco de Portugal, o financiamento dos bancos junto do BCE atingiu os 49.830 milhões de euros em Abril.

Este valor tinha vindo a descer desde Janeiro deste ano, altura em que caiu 3.085 milhões de euros, passando para os 49.507 milhões de euros em Fevereiro, e para os 47.792 milhões de euros em Março.

Assim, de Março para Abril a dependência dos bancos residentes do financiamento do BCE aumentou 2.038 milhões de euros.

Trader Lusitano
09-05-2013, 01:55 PM
Dívida BCE diz que emissão a 10 anos foi "enorme sucesso"

O membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE) Yves Mersch qualificou esta terça-feira como um “enorme sucesso” a emissão de dívida a 10 anos feita por Portugal.

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“Esta manhã, [Portugal] teve um enorme sucesso no mercado de capitais”, afirmou Yves Mersch numa conferência sobre o reforço da União Económica e Monetária (UEM), a decorrer em Bruxelas.

O Estado português, através do instituto que gere a dívida pública (IGCP) mandatou seis bancos, entre os quais a Caixa BI, a gerirem uma emissão de obrigações do Tesouro com prazo a 10 anos, pela primeira vez desde que pediu ajuda externa em 2011.

Numa reacção aos resultados da operação, o ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, que foi um dos oradores da conferência sobre a UEM, afirmou que a emissão de dívida a 10 anos foi um "grande sucesso" e salientou que a procura superou a oferta em "mais do que três vezes".

"A operação foi um grande sucesso, os livros estão praticamente fechados e existe um excesso bastante considerável da procura sobre a oferta", afirmou Vítor Gaspar aos jornalistas, à margem da conferência.

Gaspar disse ainda que o “preço é também favorável”, acrescentando ter indicações que garantem que “a taxa de rendibilidade ficará abaixo de 5,70%”.

The Money Man
09-05-2013, 10:07 PM
Comité BCE diz que modelo da troika tem de mudar mas ainda não
Um membro do comité executivo do BCE, Jörg Asmussen, admitiu esta quarta-feira que o modelo da troika, que supervisiona os programas de ajustamento económico e financeiro dos países da zona euro que foram alvo de ajuda externa, não é ideal, mas recomendou, citado pelo Público, que as mexidas não devem avançar para já, em plena crise, devido à falta de alternativas.

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"O modelo tem de ser mudado", mas "não aconselho a alterar o sistema da troika agora no meio da crise (...) porque neste momento não temos alternativa", afirmou Jörg Asmussen, membro do comité executivo do BCE, citado pelo Público, acrescentando que, ao invés, "a longo prazo temos de o mudar".

O responsável, que falava na comissão dos assuntos económicos e monetários do Parlamento Europeu, defendeu também que a Comissão Europeia "tem de ser posta no centro" do processo, o que implica, ainda que implicitamente, retirar o FMI do processo.

Jörg Asmussen respondia a uma questão da eurodeputada socialista portuguesa Elisa Ferreira: "Para quando o fim da troika?", durante um debate sobre as lições a tirar dos erros cometidos na definição do programa de ajuda a Chipre e no âmbito da crítica ao facto de não haver "ninguém que seja responsável" na troika, que é constituída por membros da Comissão Europeia, BCE e Fundo Monetário Internacional.

The Money Man
03-06-2013, 08:14 AM
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Presidente do BCE prevê que recuperação da zona euro se inicie no fim do ano

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, declarou hoje em Xangai que espera uma «melhoria gradual» da situação financeira da zona euro antes do fim do ano.

«A situação da zona euro continua a ser difícil, mas alguns sinais de uma possível estabilização surgiram e o nosso cenário de base continua a ser o de uma melhoria gradual que se iniciará no final do ano», declarou Draghi numa conferência financeira na capital económica da China.
O BCE «continuará a apoiar o esforço económico, assegurando a estabilidade dos preços na zona euro», disse ainda Draghi, segundo uma versão escrita do seu discurso.
Dinheiro Digital / Lusa

The Money Man
03-06-2013, 03:58 PM
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Melhoria ligeira na confiança dá "bolsa de oxigénio" a Mario Draghi

Sondagens à confiança empresarial na Europa superaram as expectativas e devem levar o BCE a "esperar para ver" depois do corte dos juros em Maio
Mario Draghi | Economistas acreditam que Draghi deverá manter as taxas de juro inalteradas nos próximos meses, depois do corte decidido em Maio.


O Banco Central Europeu deve abster-se esta quinta-feira de anunciar mexidas na política monetária, depois do corte da taxa de juro de referência decidida no início de Maio. A melhoria inesperada nos índices de confiança do Eurostat e a recuperação na taxa de inflação, para 1,4%, colocam o banco central numa posição de "esperar para ver", dizem economistas. Nos mercados globais, a semana será marcada pelos números do emprego nos EUA, na sexta-feira.

A maioria dos economistas antecipa que o conselho de governadores mantenha a taxa de juro no mínimo histórico de 0,5%. As projecções económicas trimestrais do "staff" de técnicos não devem ser particularmente animadoras, mas o banco central deverá focar-se nos últimos indicadores avançados, que têm apontado para uma estabilização, para não mexer nos juros. Mais... (http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/investidor_privado/detalhe/melhoria_ligeira_na_confianca_da_bolsa_de_oxigenio _a_mario_draghi.html)

The Money Man
07-06-2013, 12:09 AM
Sem estímulo do BCE, bolsas na Europa fecham em queda
O índice Stoxx 600 encerrou a sessão com queda de 1,16%, aos 291,69 pontos

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Londres - As bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, 6, revertendo a direção de alta durante a fala do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, após a reunião de política monetária da instituição.

Segundo analistas, a falta de novos estímulos para a economia desagradou aos investidores. O índice Stoxx 600 encerrou a sessão com queda de 1,16%, aos 291,69 pontos.

Os índices começaram a subir pouco após a abertura e ampliaram os ganhos depois de o BCE anunciar a manutenção das taxas de juros em 0,50%, embora a decisão já fosse amplamente esperada pelo mercado. A manutenção deixa os custos para a tomada de empréstimos em seu menor patamar histórico, após o corte de 25 pontos-base na reunião do mês passado.

The Money Man
09-07-2013, 01:57 PM
BCE mantém taxa de juros em 0,5% diante de crise em Portugal, Grécia e Egito

Frankfurt (Alemanha), 4 jul (EFE).- O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) manteve nesta quinta-feira as taxas de juros na zona do euro no mínimo histórico de 0,5%, diante da incerteza pela crise política em Portugal, Grécia e Egito.

A instituição europeia informou em Frankfurt (Alemanha) que manteve em 1% a facilidade marginal de crédito, pela qual se empresta dinheiro aos bancos durante um dia; e em 0% a facilidade de depósito, que remunera depósitos overnight em bancos centrais nacionais.

Os mercados já esperavam esta decisão e as bolsas europeias apresentaram uma tendência de alta no pregão matinal.

Além disso, o euro ficou acima de US$ 1,3 na maior parte da jornada, na qual os mercados americanos estão fechados em função do dia da Independência.

As taxas de juros permanecerão em 0,5% durante algum tempo pois a recuperação econômica da zona do euro vai ser lenta e a inflação ficará abaixo do objetivo de estabilidade de preços do BCE, segundo analistas da agência Allianz.

O Banco da Inglaterra também manteve as taxas de juros no mínimo histórico de 0,5%, assimo como a capacidade de seu programa de estímulo econômico.

Os mercados prestarão agora grande atenção às declarações do presidente do BCE, Mario Draghi, que falará ainda hoje sobre os planos da política monetária da instituição.

A crise política em Portugal, após a renúncia do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e do ministro das Relações Exteriores, Paulo Portas, deixou os mercados financeiros sob alerta.

A rentabilidade da dívida portuguesa a dez anos disparou e superou 8%. As negociações entre a Grécia e a "troika" sobre o ritmo das reformas e os distúrbios no Egito impulsionaram o preço do petróleo.

E o Federal Reserve (Fed) já disse que se encontra no início do fim de sua atual política monetária expansiva, embora provavelmente o BCE seguirá outro ritmo. EFE

aia/dk

The Money Man
01-08-2013, 01:54 PM
BCE mantém taxas de juros em meio à estabilizaçãoDados econômicos recentes têm reanimado as esperanças de recuperação neste trimestre
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Mario Draghi: o BCE também manteve sua taxa de depóstio em 0% e a taxa de empréstimo em 1%

The Money Man
01-08-2013, 01:54 PM
Frankfurt - O Banco Central Europeu (BCE (http://exame.abril.com.br/topicos/bce)) manteve sua principal taxa de juros na mínima recorde de 0,5 por cento nesta quinta-feira, visto que os dados econômicos recentes têm reanimado as esperanças de recuperação neste trimestre.
O BCE também manteve sua taxa de depóstio em zero por cento e a taxa de empréstimo em 1 por cento.
Os mercados voltam agora sua atenção para a entrevista à imprensa do presidente do BCE, Mario Draghi, a partir das 9h30, em que será questionado sobre os planos futuros do banco.

The Money Man
06-08-2013, 01:22 PM
BCE diz que tem viés de afrouxamento e não está sem muniçãoMario Draghi deixou mercados incertos sobre as chances de mais um corte, mas Praet destacou que o banco central ainda pode afrouxar sua política
http://exame3.abrilm.com.br/assets/images/2012/10/70576/size_590_draghi-do-bce-3.jpg?1351094450
Mario Draghi: o BCE manteve a taxa de juros em uma mínima recorde de 0,5% em sua reunião
na quinta-feira passada, e confirmou que ela permanecerá nesse nível por algum tempo e que
pode cair mais

The Money Man
06-08-2013, 01:22 PM
Frankfurt - A orientação futura do Banco Central Europeu (http://exame.abril.com.br/topicos/bce) (BCE) sobre taxas de juros baixas incluem um viés de afrouxamento e mais cortes são uma opção se justificados pelas perspectivas sobre a inflação, afirmou o membro do BCE Peter Praet em uma nota publicada nesta terça-feira.

Praet, que tem o influente portfólio de economia entre suas tarefas no Conselho Executivo do BCE, disse ao portal Vox que o BCE "não está sem munição".
O presidente do BCE, Mario Draghi, deixou os mercados incertos na semana passada sobre as chances de mais um corte, mas Praet destacou que o banco central ainda pode afrouxar sua política.
"Contra as condições que vemos prevalecendo em um horizonte relevante, nossa orientação inclui um viés de afrouxamento", escreveu Praet na nota, datada de 6 de agosto.
"Isso transmite a noção de que não chegamos ao limite mais baixo de nossa principal taxa de juros", completou ele. "Mais cortes nas taxas continuam sendo uma opção para o BCE se o cenário sobre a estabilidade de preços assim justificar." Como Praet é responsável pelo portfólio de economia, ele faz uma apresentação no início das reuniões do Conselho Diretor que forma a base da discussão de política, o que dá peso às suas opiniões.
O BCE manteve a taxa de juros em uma mínima recorde de 0,5 por cento em sua reunião na quinta-feira passada, e confirmou que ela permanecerá nesse nível por algum tempo e que pode cair mais.

The Money Man
05-09-2013, 06:05 AM
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BCE deve manter hoje juros no mínimo histórico

O Banco Central Europeu (BCE) deverá hoje deixar inalterada a taxa de juro diretora no mínimo histórico de 0,5%, pelo quinto mês consecutivo, para ajudar a sustentar a retoma económica.O economista do BPI Nuno Coelho disse à Lusa que a «expectativa é que taxa de juro diretora fique inalterada», acrescentando que, apesar de alguns indicadores de melhoria económica na zona euro, «qualquer alteração [nos juros] pode pôr em causa os esforços da recuperação».
Também o analista de mercados do BCP Ramiro Loureiro considera que a instituição liderada por Mario Draghi deverá "agir sem surpresa e manter a respetiva taxa de juro diretora nos 0,5%".
Apesar da expectativa de que as taxas se mantenham inalteradas, nas últimas semanas têm surgido discursos mistos por parte de membros do BCE, com responsáveis dos países periféricos do euro a defenderem que as taxas continuem baixas e Estados do centro da Europa a considerarem que taxas baixas por muito tempo podem causar instabilidade financeira.
Em maio, o BCE baixou a taxa de juro diretora para o mínimo de sempre de 0,50%.
Diário Digital com Lusa

Trader Lusitano
16-09-2013, 06:40 PM
BCE "A retoma está na sua infância", avisa Draghi


A “economia continua frágil” e o “desemprego demasiado elevado” na Europa, por isso, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, tentou hoje serenar alguns ânimos, afirmando que “a retoma está apenas na sua infância”.


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Num discurso proferido em Berlim, o presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou que a instituição que lidera “não pode substituir os governos na redução dos défices”, bem como na “implementação de reformas estruturais” ou “na reparação de sistemas políticos que não funcionam".
Sublinhando que, "a economia continua frágil e o desemprego permanece demasiado elevado", Draghi afirmou que "a retoma está apenas na sua infância", cita a Bloomberg.

Face a este cenário, e tendo em conta a expectativa de uma evolução controlada dos preços no médio prazo, o BCE estima que "as taxas de juro se mantenham no nível actual [0,5%, um mínimo histórico] ou [ainda] mais baixo, durante um longo período".

Draghi encorajou, porém, os governos europeus a incentivarem mais o investimento, por ser mais eficaz para restabelecer a competitividade do que simplesmente reduzir o custo do trabalho. “Um meio para restabelecer rapidamente a competitividade é concentrar-se nos (…) salários”, explicou o presidente do BCE, acrescenta que “uma outra via, de longo prazo, é (…) aumentar a produtividade”.

“A minha mensagem principal é a de que fizemos progressos significativos (…) na estabilização da zona euro, mas ainda há trabalho a fazer para transformar esta em termos de crescimento mais sustentado e empregos”, concluiu.
Fonte... (http://www.noticiasaominuto.com/economia/107134/a-retoma-est%C3%A1-na-sua-inf%C3%A2ncia-avisa-draghi#.Ujd6ksZwqvE)

OMGJ
14-12-2013, 08:31 PM
Taxa de depósitos reduz para valores negativos
O Banco Central Europeu tenciona fazer um corte que colocará a taxa de depósitos em valores negativos, conta o Diário Económico. O valor de -0,1% é o que está em discussão.

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As taxas de depósitos no Banco Central Europeu (BCE) podem diminuir para valores negativos.

Segundo o Diário Económico, o BCE está a ponderar um corte na taxa de juro da facilidade permanente de depósito para -0,1%, inferior aos 0% actualmente praticados.
Trata-se de uma medida inédita para estimular a economia na zona euro, que, a avançar, obrigará os bancos comerciais a pagar para depositar fundos em excesso junto do BCE e incentivará ao financiamento dos bancos no mercado interbancário.
O Conselho de Governadores do Banco Central Europeu não chegou, ainda, a acordo, pelo que a ideia deverá ser discutida na reunião da próxima semana.

Trader Lusitano
17-11-2014, 02:19 PM
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Draghi não exclui que BCE venha a
comprar dívida soberana (http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=222950)

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, admitiu nesta segunda-feira, que a compra de divida soberana pela instituição monetária europeia possa ser uma 'opção', entre outras ferramentas que continuam ao dispôr do banco central da zona euro.




Draghi, que dava explicações aos eurodeputados da Comissão de Economia no Parlamento Europeu, não enjeitou a hipótese que, aliás, há muito é discutida na Europa e não agrada ao governo alemão.



As palavras do responsável do BCE tiveram um efeito positivo imediato nas bolsas europeias (mercado acionista e obrigacionista).




No entanto, a possibilidade de o BCE colocar em prática mais esta medida não convencional de política monetária - no caso de ser necessário -, implicaria uma alteração substancial no balanço contabilístico do Banco Central Europeu.

Trader Lusitano
18-11-2014, 03:52 PM
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BCE empresta 102.587 milhões de euros no leilão semanal

O Banco Central Europeu (BCE) informou hoje que emprestou 102.587 milhões de euros a uma taxa de juro de 0,05% no leilão semanal, um aumento em relação aos 98.421 milhões da semana anterior.


A operação envolveu 148 bancos da zona euro e estes terão de devolver o dinheiro a 26 de novembro.
No início do mês, o BCE decidiu manter a sua taxa diretora em 0,05%.


O presidente do BCE, Mario Draghi, reiterou na segunda-feira no Parlamento Europeu que a entidade está disponível para mais estímulos monetários, caso seja necessário.


A taxa de juro diretora está no mínimo histórico de 0,05% desde 04 de setembro, quando o BCE anunciou também que iria lançar um programa de compra de dívida privada para apoiar o mercado de crédito e dinamizar a economia da zona euro.
Mais recentemente, tem sido avançada a possibilidade de a entidade monetária se estar a preparar para comprar dívida soberana em grandes quantidades.

Trader Lusitano
20-11-2014, 01:55 PM
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BCE prepara-se para comprar títulos ABS a partir de sexta-feira
O Banco Central Europeu (BCE) publicou hoje os preceitos legais para comprar títulos ABS (Asset-Backed Securities), dívida titularizada, o que lhe permite iniciar a compra na sexta-feira, indicou a agência Bloomberg.A medida «entra em vigor no dia a seguir» à publicação do enquadramento legal no 'site' do BCE, referiu o banco.
Num comunicado divulgado a 30 de outubro, o BCE já tinha anunciado que começaria em novembro a comprar títulos ABS e mais recentemente, Yves Mersh, membro da direção do banco, afirmou que a compra começaria esta semana.
Dinheiro Digital / Lusa

The Money Man
26-01-2015, 07:37 AM
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Reestruturação da dívida na posse do BCE «é impossível», diz Benoît Coeuré

Benoît Coeuré, membro francês do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE), afirmou ser «impossível para o BCE» aceitar uma reestruturação dos títulos de dívida grega na sua posse, numa entrevista publicada hoje.


«É absolutamente claro que não podemos concordar com qualquer redução da dívida que inclua os títulos detidos pelo BCE. Tal é impossível por razões legais», advertiu Benoît Coeuré, em entrevista ao jornal económico alemão Handelsblatt, citada pela agência noticiosa AFP.


O mandato do Banco Central Europeu interdita-o de financiar os Estados europeus, pelo que dar-se-ia esse caso na eventualidade de tal operação.
Relativamente aos outros títulos em circulação, «não cabe ao BCE decidir se a Grécia precisa de uma redução da sua dívida», disse.
Os gregos deram, este domingo, uma vitória histórica ao partido de esquerda anti-austeridade Syriza, com 36,34% dos votos, ou 149 deputados, menos dois do que os 151 necessários para a maioria absoluta, quando estavam contados 99,8% dos votos.
Na noite de domingo, o líder do Syriza, Alexis Tsipras, reiterou no discurso de vitória a sua intenção de renegociar com os credores uma "nova solução viável" para a Grécia, designadamente ao nível da dívida.


Os ministros das Finanças da zona euro reúnem-se hoje em Bruxelas, um dia após a vitória nas eleições gregas do partido de esquerda Syriza, muito crítico das políticas de austeridade seguidas na União Europeia.


O encontro que se prevê curto, tem como principal tema da agenda a Grécia, com o Eurogrupo a fazer um ponto da situação do programa de assistência grego, que expira dentro de aproximadamente cinco semanas, mas não haverá quaisquer decisões, até porque agora é necessário aguardar pelo novo interlocutor grego à mesa do fórum de ministros das Finanças da zona euro, face à viragem política operada na Grécia.


O futuro primeiro-ministro grego pretende negociar com a Europa a redução da enorme dívida do país (175% do Produto Interno Bruto), tendo-se manifestado «pronto para cooperar e negociar (...) uma solução justa, viável e que beneficie todos».


O BCE detém atualmente 27,2 mil milhões de euros de dívida grega negociável, cerca de 42% do total. Duas dessas obrigações, de 3,5 mil milhões de euros, vencem a 20 de julho, enquanto duas outras, na ordem dos 3,2 mil milhões de euros, em agosto.
Dinheiro Digital com Lusa

Trader Lusitano
17-02-2015, 04:45 PM
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Plano do BCE leva confiança dos investidores alemães a máximos de um ano

O índice de confiança económica da Alemanha subiu 4,6 pontos em Fevereiro, para os 53 pontos,
o valor mais elevado em 12 meses, anunciou esta terça-feira o instituto ZEW.


O plano de compra de activos por parte do Banco Central Europeu (BCE) e os bons dados do
crescimento económico germânico no ultimo trimestre de 2014 ajudaram a um maior optimismo
dos investidores alemães.

Trader Lusitano
11-05-2015, 01:36 PM
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BCE compra mais de 108.700 milhões de euros
dívida pública da zona euro em dois meses

O Banco Central Europeu (BCE) informou hoje que adquiriu até à passada sexta-feira, ou seja, em dois meses, mais de 108.700 milhões de euros de dívida pública da zona euro.


O BCE e os bancos centrais nacionais da zona euro começaram a comprar no passado dia 09 de março grandes quantidades de dívida pública da zona euro, através do programa conhecido como 'quantitative easing'.


A instituição liderada por Mario Draghi pretende comprar mensalmente cerca de 60.000 milhões de euros em dívida pública e privada da zona euro.
A entidade monetária tem a intenção de comprar dívida pública e privada da zona euro até ao final de setembro de 2016, num total de 1.100 milhões de euros.
O BCE tem como objetivo de médio prazo uma taxa de inflação próxima, mas abaixo, de 2%.
Dinheiro Digital com Lusa

Trader Lusitano
19-05-2015, 01:39 PM
http://dinheirodigital.sapo.pt/images_content/2015/20155191013_euro-moeda.jpg

BCE poderá acelerar compras de ativos nas próximas
semanas, euro reage em quedaO Banco Central Europeu (BCE) poderá acelerar o ritmo de compra de ativos em maio e junho, de modo a compensar o decréscimo de liquidez nos mercados em julho e agosto, disse Benoit Coeuré nesta terça-feira, uma mensagem a que o mercado de divisas reagiu de imediato com a descida do euro face ao dólar.


A ideia de acelerar o ritmo deexecução do programa de Quantitative Easing (QE), de modo a manter a media mensal de 60 mil milhões de euros em compras de ativos, é explicada pelo reprsentante francês no conselho executivo do BCE pela previsibilidade de uma diminuição sazonal da liquidez nos mercados durante o período de férias (julho e agosto).


Em consequência, o volume de aquisição de ativos poderá voltar a abrandar em setembro, altura em que os mercados deverão evidenciar a recuperação de liquidez.


Reagindo às declarações de Coeure, o euro acentuou a tendência descendente, caíndo para 1,1184 dólares, menos 1,15% face ao valor de fecho na véspera.

Trader Lusitano
19-05-2015, 01:40 PM
BCE antecipa compra de dívida devido à habitual
menor liquidez no mercado no verão
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje que tenciona antecipar compras de títulos previstas no programa de 'Quantitative Easing', devido à habitual menor liquidez no mercado no verão.


A possibilidade de antecipar o programa de aquisição de dívida foi comentada hoje pelo membro do conselho de governadores do BCE Benoit Coeure em Londres, segundo explica a instituição num comunicado divulgado hoje em Frankfurt.


O membro do conselho de governadores do BCE Benoit Coeure mostrou-se preocupado com a velocidade da recente mudança de tendência dos preços dos títulos, mas assegurou que a antecipação das compras está relacionada com a habitual menor liquidez durante o verão e não com as condições atuais do mercado, informou uma fonte da Dow Jones citada pela Efe.


"Não considero a recente inversão do preço dos títulos alemães e de outros títulos de dívidas soberanas um motivo de preocupação", porque esta reflete uma correção no mercado e uma perspetiva de crescimento mais otimista, indicou Coeure. "O que me preocupa mais é a rapidez da referida inversão", adiantou.
Na opinião de Coeure, "depois de vários episódios similares, é outro incidente de extrema volatilidade nos mercados de capitais mundiais que dão mostras de uma redução de liquidez".


Coeure assegurou que o BCE está consciente de que há padrões sazonais no mercado de renda fixa e que geralmente costuma haver menos liquidez entre meados de julho e finais de agosto.


"O Eurosistema tem isto em conta na hora de aplicar o seu programa de compras massivas, já que antecipa a sua atividade compradora para maio e junho", afirmou.


Isto permitiria ao banco central manter as compras médias mensais no valor de 60.000 milhões de euros "ainda que compre menos no período estival", adiantou.
Dinheiro Digital com Lusa

The Money Man
22-06-2015, 01:04 PM
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BCE volta a elevar níveis de liquidez para os bancos gregos
O Banco Central Europeu (BCE) voltou hoje a elevar a liquidez de urgência aos bancos gregos, admitindo que os governadores da instituição poderão voltar a fazê-lo «a todo o momento», se for necessário.


O montante do aumento de liquidez, o terceiro desde a passada quarta-feira, para fazer face aos levantamentos em massa de dinheiro pelos gregos, como forma de prevenção para uma eventual saída do euro, não foi avançado.


Uma fonte bancária grega citada pela agência francesa AFP adiantou que «os governadores podem reunir-se a todo o momento» para tomar uma nova decisão de ajuda às instituições financeiras gregas, se tal for necessário, «mesmo ainda hoje ou amanhã [terça-feira]», em função do resultado das negociações em curso em Bruxelas entre o executivo de Atenas e os seus credores internacionais, no dia de um Conselho Europeu extraordinário para debater o problema.
Dinheiro Digital / Lusa

The Money Man
23-06-2015, 10:53 AM
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BCE volta a reforçar liquidez de emergência para bancos gregos


O Banco Central Europeu (BCE) voltou a elevar a liquidez de urgência aos bancos gregos nesta terça-feira, disse uma fonte financeira grega à agência de notícias francesa AFP.


O montante do aumento de liquidez não foi avançado. Desde a passada quarta-feira é a quarta-vez que a instituição liderada por Mário Draghi atua para resolver os problemas de liquidez da banca grega, a braços com levantamentos em massa de dinheiro pelos cidadãos helénicos, preocupados com uma eventual saída do euro.
A decisão do BCE acontece um dia depois de o Conselho Europeu extraordinário de Bruxelas ter adiado a celebração de um acordo quanto às reformas a adotar pela Grécia, de modo a garantir o financiamento e evitar entrar em ´default´ (incumprimento).
Dinheiro Digital com Lusa

The Money Man
25-06-2015, 12:11 PM
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Grécia: BCE injeta mais liquidez pelo
quinto dia consecutivo
O Banco Central Europeu (BCE) concedeu hoje, pelo quinto dia útil consecutivo, liquidez adicional aos bancos gregos através de créditos da provisão de liquidez de urgência, informaram fontes próximas do BCE.«O Banco da Grécia obteve a quantidade que tinha pedido na reunião do conselho de governadores do BCE», adiantaram as mesmas fontes citadas pela Efe, mas como nos dias anteriores não especificaram o montante.
O conselho de governadores do BCE «reúne-se nas próximas 24 horas, se for necessário», adiantaram.
Dinheiro Digital / Lusa

The Money Man
07-07-2015, 12:41 PM
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BCE mantém bancos gregos sob assistência mas revê valor dos colaterais

O conselho de governadores do Banco Central Europeu decidiu nesta segunda-feira manter a disponibilidade de liquidez para os bancos gregos ao abrigo da linha de emergência (ELA na sigla original) ao nível decidido em 26 de junho de 2015, mas agora com condições mais apertadas, anunciou a autoridade monetária europeia.


De acordo com um comunicado da instituição sediada em Frankfurt, os bancos gregos podem contar com mais dinheiro, mas têm de apresentar garantias suficientes. Ou seja, dado que as garantias (os designados colaterais ou ETF na gíria financeira) - apresentadas pelos bancos gregos junto do Banco Central da Grécia - estão associadas a ativos do Estado grego (dívida que está em incumprimento), resulta daqui que as instituições do sistema bancário grego terão de apresentar garantias de valor superior às que estavam obrigados pelos fundos que solicitarem.


O que o comunicado do BCE não esclarece é qual a amplitude do haircut a aplicar nos colaterais nem se os critérios revistos têm efeito apenas para o futuro ou se será aplicável retroactivamente.


Para já, com a decisão do BCE, o limite da liquidez providenciado pelo BCE mantém-se próximo de 90 mil milhões de euros, enquanto os gregos vão podendo aceder aos caixas de banca electrónica (ATM) para levantamentos diários máximos de 60 euros.


Depois de declarados incumprimentos (da Grécia) junto do FMI e do fundo europeu de estabilização (FEEF), o BCE é o próximo, na fila dos credores da Grécia, com mais de 3 000 milhões de euros a vencerem no dia 20 de julho.

The Money Man
08-07-2015, 03:47 PM
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BCE decide manter teto da linha de
emergência inalterado para a GréciaO Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE) decidiu hoje manter inalterado o teto máximo da linha de liquidez de emergência aos bancos gregos, segundo fontes ligadas ao processo citadas pela agência financeira Bloomberg.


Segundo as mesmas fontes, que pediram anonimato, os governadores reuniram-se via teleconferência e decidiram manter inalterado nos 88.600 milhões de euros o teto da linha de liquidez de emergência ('ELA', na sigla em inglês), valor que foi decidido a 26 de junho, dia do anúncio do referendo grego.
O BCE pretende rever a 'ELA' de novo na próxima segunda-feira, acrescenta a agência.
Dinheiro Digital / Lusa

The Money Man
13-07-2015, 01:46 PM
Grécia: BCE volta a manter inalterado o teto da linha de emergência aos bancos

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O Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE) decidiu hoje manter inalterado o teto máximo da linha de liquidez de emergência aos bancos gregos, revelou um porta-voz da entidade, citado pela agência de informação financeira Bloomberg.


Esta decisão é igual à que foi tomada na última quarta-feira, quando foi mantido o limite de 89.000 milhões de euros para a linha de liquidez de emergência ('ELA', na sigla em inglês), valor que foi decidido a 26 de junho, dia do anúncio do referendo grego.


O BCE vai provavelmente aguardar pela reunião de dois dias que está agendada para arrancar na próxima quarta-feira de forma a decidir se sobe o teto máximo de ajuda aos bancos gregos, revelaram à Bloomberg fontes próximas do processo, que pediram para não ser identificadas.
Dinheiro Digital / Lusa

The Money Man
20-07-2015, 02:56 PM
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Grécia: BCE indica que recebeu pagamento de 4,2 mil M€
O Banco Central Europeu (BCE) afirmou hoje que a Grécia cumpriu o pagamento de 4,2 mil milhões de euros que tinha de fazer à instituição.


"O BCE confirma que recebeu o pagamento", disse um porta-voz da entidade monetária citado pela Efe.
A Grécia tinha de pagar hoje ao BCE 3,5 mil milhões de euros relativos a títulos que venciam e 700 milhões em juros.
Em Atenas, fonte próxima do Ministério das Finanças grego já tinha indicado à AFP que foram concluídas as operações para pagamento de cerca de 2 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e de 4,2 mil milhões ao BCE.


A Grécia, que não recebia financiamento dos credores desde agosto de 2014, não conseguiu fazer um pagamento de 1,56 mil milhões de euros ao FMI que vencia a 30 de junho, nem um outro de 456 milhões de euros a 13 de julho, mas hoje reembolsou a instituição liderada por Christine Lagarde.


"Posso confirmar que a Grécia liquidou hoje o que devia ao FMI e deixou de ter pagamentos em atraso", indicou o porta-voz Gerry Rice em comunicado.
Estes reembolsos foram possíveis depois de a Grécia ter recebido do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira um financiamento intercalar de 7,16 mil milhões de euros para fazer face aos seus problemas de liquidez.


Deste montante, Atenas também teve de pagar ao Banco da Grécia um empréstimo de 500 milhões de euros cujo prazo terminou no final de junho.
Com o restante e com os recursos do Estado, este deverá estar em condições de cumprir as suas obrigações até ao fim do mês, essencialmente pagamentos de reformas e salários de funcionários públicos, acrescentou a fonte, numa altura em que ainda não se sabe qual será a situação financeira do país em agosto, nem quando será assinado o novo programa de assistência financeira à Grécia acordado com os credores no passado dia 13.
Dinheiro Digital / Lusa

The Money Man
22-07-2015, 03:06 PM
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BCE aumenta em 900 M€ linha que garante liquidez a bancos gregos

O Banco Central Europeu (BCE) aumentou hoje em 900 milhões de euros o limite máximo da linha de liquidez de emergência utilizada pelos bancos gregos, noticiou a agência Bloomberg citado fontes próximas do processo.




O conselho de governadores do BCE decidiu, numa conferência por telefone, aprovar o aumento, numa altura em que a Grécia se prepara para votar hoje à noite um segundo pacote com medidas de austeridade exigidas pelos credores.


Segundo a Bloomberg, o teto desta linha de emergência estava em 89,5 mil milhões de euros antes deste aumento, o segundo desde finais de junho. O presidente do BCE, Mario Draghi, anunciou na semana passada um primeiro acréscimo de 900 milhões de euros na linha de emergência, antes da reabertura na segunda-feira dos bancos gregos, encerrados desde 29 de junho, mas o controlo de capitais mantém-se.


Os bancos gregos dependem deste mecanismo para ter liquidez dado que não podem financiar-se através de operações normais de refinanciamento do BCE, desde que em fevereiro a instituição liderada por Mario Draghi deixou de aceitar dívida grega como garantia.
Dinheiro Digital com Lusa

Trader Lusitano
29-07-2015, 02:29 PM
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BCE mantém inalterada linha de liquidez de emergência
aos bancos gregos
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu hoje manter inalterado o montante da linha de liquidez de emergência utilizada pelos bancos gregos, adiantou à AFP uma fonte ligada ao processo.


Questionada sobre esta decisão, a instituição financeira sedeada em Frankfurt recusou comentar essa informação.
Há precisamente uma semana o BCE havia decidido aumentar em 900 milhões o limite máximo da linha de emergência financeira, que, de acordo com a agência Bloomberg, passou dos 89,5 para 90,4 mil milhões de euros.


Numa entrevista com a emissora de rádio de Syriza Sto Kokkino, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou que "há uma garantia de um corte da dívida, que ocorrerá depois da primeira avaliação, designadamente em novembro".


Num balanço dos seis meses de negociações com os credores, Tsipras congratulou-se por ter conseguido um terceiro empréstimo de 86.000 milhões de euros para três anos, que, caso seja assinado, prevê uma garantia de um corte da dívida da Grécia uma vez concluída a primeira avaliação do programa em novembro.
Dinheiro Digital com Lusa

The Money Man
13-08-2015, 01:37 PM
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BCE manifesta preocupação com situação financeira na China
O Banco Central Europeu (BCE) adverte nas atas da sua última reunião de política monetária que a situação financeira na China pode ter um impacto mais adverso que o esperado na economia da zona euro.


«Os desenvolvimentos financeiros na China podem ter consequências negativas maiores que o previsto, dado o papel preponderante do país no comércio mundial», referem as atas da reunião de 15 e 16 de julho, divulgadas hoje.


No entanto, os efeitos da desaceleração do crescimento verificada em economias emergentes como a China e da crise na Grécia foram bastante limitados até agora, afirma o banco central.
Dinheiro Digital / Lusa

The Money Man
16-08-2015, 08:32 PM
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BCE poderá voltar a dar financiamento regular aos bancos gregos antes de Outubro
O Banco Central Europeu (BCE) sinalizou que pode voltar a financiar os bancos gregos através das linhas de créditos regulares «antes de outubro», caso haja progressos nas reformas executadas por Atenas.




No quadro do terceiro programa de resgate à Grécia, de cerca de 85 mil milhões de euros, os credores preveem fazer uma primeira avaliação em outubro às reformas levadas a cabo pelo Governo liderado por Alexis Tsipras.


"Poderemos potencialmente agir mais cedo" para permitir aos bancogregos aceder de novo a operações de financiamento reguladores, disse hoje Benoît Coeuré, membro francês do Comité Executivo do BCE, em entrevista ao jornal alemão Börsen-Zeitung.
O responsável acrescentou que para o Conselho de Governadores decidir isso há que saber se as primeiras medidas levadas a cabo por Atenas "são suficientes para cumprir os critérios" da instituição.


Até fevereiro, os bancos gregos tinham um regime excecional que lhes permitia obter empréstimos dando como garantia da dívida pública grega, embora essas obrigações tivessem um 'rating' abaixo do que deveria ser aceite. Com o fim do regime de exceção, os bancos gregos têm vindo a recorrer à linha de liquidez de emergência, para evitar a bancarrota, a qual se intensificou com a fuga de depósitos.


As declarações deste membro do BCE foram divulgadas quando decorre hoje, em Bruxelas, a reunião dos ministros das Finanças da zona euro para discutir o acordo sobre o terceiro pacote de ajuda financeira para Atenas em troca de medidas de austeridade.
Dinheiro Digital com Lusa

The Money Man
18-08-2015, 11:41 AM
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BCE empresta 69,56 mil M€ no leilão semanal
O Banco Central Europeu (BCE) informou hoje que emprestou 69.563 milhões de euros a uma taxa de 0,05% no leilão semanal, a sua principal operação de refinanciamento.


O montante foi ligeiramente inferior aos 69.674 milhões de euros cedidos na semana passada.
Os bancos comerciais abrangidos por esta operação terão de devolver o dinheiro a 26 de agosto.
No âmbito do programa alargado de compra de ativos que lançou em março passado, o BCE comprou até 14 agosto dívida pública da zona euro no valor de 269.875 milhões de euros, com o objetivo de estimular a economia e impulsionar a inflação.
Diário Digital com Lusa

Trader Lusitano
19-08-2015, 08:01 PM
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BCE reduz liquidez de emergência para bancos gregos - Bloomberg

O Banco Central Europeu (BCE) reduziu o limite máximo da linha de liquidez de emergência disponibilizada para os bancos gregos, num sinal de que estão amenizadas as restrições de liquidez.


Segundo a agência de informação financeira Bloomberg, que cita uma fonte que prefere manter o anonimato, o Conselho de Governadores do BCE decidiu hoje reduzir o teto da linha de liquidez de emergência (ELA, na sigla em inglês) de 90,4 para 89,7 mil milhões de euros.


A decisão da entidade liderada por Mario Draghi segue-se a um pedido do banco central da Grécia para reduzir o limite máximo da ELA, justificado com a melhoria das condições de liquidez do sistema bancário helénico. O porta-voz do BCE recusou comentar esta informação.


Também hoje, o Governo grego aliviou as regras de controlo de capitais, em vigor desde 29 de junho, podendo agora os cidadãos transferir até 500 euros por mês para fora do país. Às famílias com filhos a estudar fora da Grécia é permitido agora enviar até 8.000 euros para cobrir as respetivas despesas de educação (o limite anterior era de 5.000 euros).
Dinheiro Digital com Lusa

Trader Lusitano
20-08-2015, 08:07 PM
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BCE confirma que a Grécia pagou 3,4 mil M€O Banco Central Europeu (BCE) confirmou em comunicado que a Grécia pagou 3,4 mil milhões de euros, o valor dos títulos que venciam neste prazo e respetivos juros.
Um porta-voz do BCE disse em comunicado que a entidade "confirma que a Grécia pagou os títulos de dívida soberana que venciam hoje e que eram detidos pelo BCE e outros bancos centrais do Eurosistema".


Do total de 3,4 mil milhões de euros, 3,2 mil milhões correspondem aos títulos e 200 milhões de euros a juros.


Já no passado dia 20 de julho, a Grécia pagou ao BCE 4,2 mil milhões de euros correspondentes a obrigações que a instituição liderada por Mario Draghi comprou no âmbito do seu primeiro programa de compra de dívida soberana e que venciam naquele dia.


O pagamento de hoje foi feito depois de Atenas ter recebido dos credores europeus uma primeira prestação do terceiro resgate ao país, um empréstimo que estará em vigor por três anos e que terá o valor total de cerca de 86 mil milhões de euros.
Dinheiro Digital com Lusa

Trader Lusitano
25-08-2015, 09:47 PM
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BCE: Constâncio afasta enfraquecimento acentuado da economia chinesa
O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vítor Constâncio, afirmou hoje que não prevê que haja um enfraquecimento acentuado da economia chinesa.




Constâncio, que participou no trigésimo congresso anual da Associação Económica Europeia em Mannheim (perto de Frankfurt), acrescentou que a desvalorização do yuan «não é um fator importante» para a zona euro.



Neste momento, é difícil prever o que vai acontecer com a atual turbulência nos mercados, mas hoje houve um movimento contrário, afirmou, citado pela Efe.
Dinheiro Digital / Lusa

Trader Lusitano
01-09-2015, 10:16 PM
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BCE empresta 71.039,5 M€ em leilão semanal
O Banco Central Europeu (BCE) informou hoje que emprestou 71.039,5 milhões de euros a uma taxa de juros de 0,05% no leilão semanal, a sua principal operação de refinanciamento.


Na semana anterior, o BCE tinha emprestado 72.480 milhões de euros.
Os bancos comerciais que beneficiaram do empréstimo desta semana terão de devolver o dinheiro a 09 de setembro.
Até 28 de agosto, o BCE adquiriu dívida pública da zona euro no valor de 289.537 milhões de euros, no âmbito do programa de compra de ativos que lançou em março, com o objetivo de impulsionar a inflação.


O conselho de governadores do BCE tem na quinta-feira uma reunião de política monetária e no final o presidente da instituição, Mario Draghi, dará a conhecer as novas projeções macroeconómicas de crescimento e inflação.
Dinheiro Digital com Lusa

The Money Man
02-09-2015, 07:15 AM
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BCE deverá hoje manter as taxas de juro 'congeladas'

O conselho de governadores do BCE reúne-se esta quinta-feira em Frankfurt, na Alemanha, para debater a política monetária a seguir na zona euro.


Paula Carvalho, economista do BPI, disse à Agência Lusa não esperar «nenhuma decisão especial» desta reunião, antecipando que o BCE opte pela «manutenção da atual política e das compras regulares de títulos de dívida pública».
«O BCE tinha dito que ia manter a sua política até meados de 2016 e esperamos que continue esse percurso até porque não existem - quer na atividade económica, quer na inflação - alterações substanciais que justifiquem uma alteração de rumo», acrescentou a economista.
No mesmo sentido, Filipe Garcia, da Informação de Mercados Financeiros (IMF), antecipa, por um lado, a «manutenção de taxas de juro» e, por outro lado, «nenhuma alteração em termos de outros instrumentos de política monetária, como por exemplo os montantes de aquisição de títulos de dívida pública».
Filipe Garcia diz que é natural que, na conferência de imprensa que se segue à reunião, surjam perguntas sobre o impacto da crise recente em futuras medidas de política monetária, prevendo que a instituição liderada por Mario Draghi responda que «é cedo» para tomar essa decisão e que «está a observar, deixando todos os cenários em aberto, mas referindo que os sinais que vêm da economia são bons».
Rui Bárbara, do Banco Carregosa, afirmou não estar «à espera de novidades», admitindo que, «se as houvesse, seria mais no sentido de aumentar o ritmo do programa de compra de ativos, dado o atual momento dos mercados».
No entanto, se Rui Bárbara acredita que «o BCE não terá anúncios a fazer» esta quinta-feira, considera que, do lado da Reserva Federal norte-americana (Fed), pode esperar-se «o arranque do movimento de subida de taxas».
«Mas a volatilidade provocada pela China no início de agosto veio baralhar as contas e, neste momento, duvido que a Fed vai já subir as taxas», acrescentou o analista.
Na última reunião, em julho, o BCE manteve inalterada a sua principal taxa diretora nos 0,05%, o nível mais baixo de sempre e que foi fixado, pela primeira vez, em setembro de 2014.
As restantes taxas mantiveram-se igualmente em níveis historicamente baixos: a instituição não mexeu na taxa de juro da facilidade permanente de cedência de liquidez, que está nos 0,3% desde setembro, nem na taxa de juro de depósitos, que desceu para terreno negativo (-0,2%), pela primeira vez, em junho.
A taxa de facilidade permanente de cedência de liquidez refere-se aos juros que o BCE cobra para emprestar diariamente dinheiro aos bancos, enquanto a taxa de juro de depósitos negativa significa que o BCE está a cobrar aos bancos que depositam dinheiro no banco central.
Dinheiro Digital com Lusa

The Money Man
03-09-2015, 11:52 AM
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BCE mantém taxa de juro diretora em 0,05%


O Banco Central Europeu (BCE) decidiu hoje deixar inalterada a sua taxa de juro diretora em 0,05%, um mínimo histórico que se mantém há um ano.

A decisão, que já era esperada, foi anunciada após uma reunião de política monetária do BCE e ao início da tarde haverá uma conferência de imprensa do presidente da instituição, Mario Draghi.
O BCE também deixou inalteradas a taxa de facilidade permanente de depósito em -0,20% e a taxa de facilidade permanente de cedência de liquidez em 0,30%.
Dinheiro Digital / Lusa

The Money Man
03-09-2015, 11:53 AM
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BCE revê em baixa previsões de crescimento e de inflação na zona euro

O Banco Central Europeu (BCE) reviu hoje em baixa as suas previsões de inflação e crescimento na zona euro para 2015, 2016 e 2017, apontando a queda dos preços do petróleo e o abrandamento nos países emergentes.


O BCE prevê para este ano um aumento dos preços de 0,1% (em vez de 0,3%), de 1,1% (em vez de 1,5%) em 2016 e de 1,7% (em vez de 1,8%) em 2017.
Quanto às previsões de crescimento, o BCE, que até agora previra 1,5% para este ano, passou a prever 1,4%, descendo também a previsão para 2016 de 1,9% para 1,7% e a de 2017 passou de 2% para 1,8%.


As previsões foram anunciadas pelo presidente do BCE, Mario Draghi, em conferência de imprensa.
Draghi disse que os riscos para o crescimento na zona euro aumentaram com o abrandamento das economias emergentes, que trava as exportações.
Sobre a queda do preço do petróleo, o líder do BCE referiu que constitui um risco para a inflação, mas "com efeitos transitórios".
Dinheiro Digital com Lusa

The Money Man
03-09-2015, 11:54 AM
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Programa do BCE deve ser estendido se não houver melhoria da inflação, diz FMI
O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que o programa de compra de dívida pública do Banco Central Europeu (BCE) "deve ser estendido" se a trajetória da inflação não apresentar "melhorias suficientes" para chegar ao objetivo de médio prazo.


Numa nota publicada hoje a propósito da reunião do G20 que começa esta sexta-feira em Ancara, o FMI refere que o programa de compra de ativos do BCE "melhorou a confiança e as condições financeiras" e "aumentou as expectativas da inflação inicialmente", mas destaca que "recentemente, as expectativas da inflação reverteram-se e o euro se valorizou, o que pode pressionar os preços em baixa".


Por isso, nesta nota do Fundo, que não vincula o seu Conselho de Administração, afirma-se que "este programa deve ser estendido se não houver melhorias suficientes na inflação, consistentes com o cumprimento do objetivo de médio prazo de estabilidade de preços".


Em março, o BCE lançou um programa de compra de ativos com que pretendia impulsionar a inflação, sendo que, até 28 de agosto, Frankfurt tinha adquirido dívida pública da zona euro no valor de 289.537 milhões de euros, ao abrigo deste programa.


De acordo com o relatório de 10 páginas da organização liderada por Christine Lagarde, "estes esforços de política monetária devem ser apoiados por medidas que reforcem os balanços dos bancos", uma vez que isso iria "melhorar a transmissão da política monetária e as condições do mercado do crédito".
Entre as medidas considerados como prioridade nesta matéria estão "uma regulação mais dura do crédito malparado" e também "medidas para melhorar os procedimentos de insolvência e resolução".
O FMI afirma ainda que "o impulso esperado na atividade económica decorrente dos baixos preços do petróleo não se materializou" e que "os baixos custos da energia estão a manter a inflação baixa", defendendo que, por isso mesmo, a política monetária "deve permanecer acomodatícia para impedir que as taxas de juro reais aumentem prematuramente".


De um modo geral, o Fundo escreve que as prioridades de política são agora "mais urgentes" do que eram na última nota preparatória para uma reunião do G20, de fevereiro, considerando que essas prioridades continuam a ser aumentar o produto atual e o produto potencial das economias e garantir que a política orçamental é amiga do crescimento.


Reconhecendo que os elevados níveis de dívida pública num ambiente de fraco crescimento e de baixa inflação continuam a ser "um desafio chave" para muitas economias, o FMI reitera que "a consolidação orçamental deve permanecer amiga do crescimento e ser ancorada em planos de médio prazo credíveis".
Se nos Estados Unidos, a prioridade é "acordar um plano de consolidação orçamental de médio prazo, incluindo uma receita fiscal mais elevada"; na zona euro, o Fundo recomenda que os países "sigam aos seus compromissos ao abrigo do Pacto de Estabilidade e Crescimento" mas considera que "os que têm margem orçamental, sobretudo a Alemanha, devem fazer mais para encorajar o crescimento".


Para o FMI, isto pode ser feito, por um lado, através "do tão necessário investimento em infraestruturas e do apoio às reformas estruturais" e, por outro, baixando os impostos sobre o trabalho e sobre o capital que seriam financiados por cortes na despesa não produtiva ou pelo alargamento da base tributária.
"São necessárias ações conjuntas tanto das economias deficitárias como das excedentárias para reduzir os desequilíbrios excessivos ao mesmo tempo que se apoia o crescimento", sublinha o FMI, notando que nos últimos anos, no geral, "houve poucos progressos" na redução destes desequilíbrios.
Assim, o Fundo recomenda aos países devedores que apostem na consolidação orçamental de médio prazo e nas reformas estruturais que lhes permitam aumentar a competitividade e facilitar o ajustamento, ao passo que, no caso dos países credores, a recomendação é que apoiem mais a procura interna.

Trader Lusitano
16-09-2015, 01:21 PM
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Programa de compra de dívida está a resultar,
diz vice-presidente do BCE
O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vítor Constâncio, defendeu que o programa de compra de dívida está a resultar e sublinhou que a instituição está preparada para qualquer contingência.


Numa entrevista à agência de notícias Thompson Reuters, hoje divulgada na página do BCE, Constâncio destaca que a compra de ativos "está a resultar e a ser eficaz, sob várias formas", um sucesso que será aferido pela estabilização da taxa de inflação em torno do objetivo de médio prazo (2%).
Entre os indicadores de que a política promovida pelo BCE está a melhorar as condições financeiras, o responsável do BCE apontou a descida das taxas de juro bancárias em mais de 70 pontos base e o facto de o número de Pequenas e Médias Empresas que referiram que o acesso ao crédito melhorou ser superior às que afirmam o contrário, pela primeira vez desde 2009.


Mesmo assim reconheceu que a inflação ainda está longe de atingir um caminho sustentável, pelo que a atual política "será mantida até que estes objetivos sejam atingidos", reafirmando que o BCE está preparado para alterar o programa de compra de ativos em termos de "dimensão, composição e duração".
"Existe margem, caso seja necessário", salientou Constâncio, citando os exemplos de bancos centrais com programas semelhantes, como a reserva federal norte-americana (Fed), o Banco do Japão ou do Reino Unido, cujas compras envolvem montantes muito superiores ao do BCE, que representa 5,3% do Produto Interno Bruto da zona euro.


Por outro lado, desvalorizou os riscos de deflação, considerando que Europa não deve atravessar uma experiência semelhante à do Japão.
"Existe mais rigidez salarial numa recessão (na Europa) e isso é um fator importante, é por isso que nunca receámos realmente uma deflação na Europa", ao contrário do que aconteceu no Japão que tinha mais flexibilidade para baixar salários.


Segundo o vice-presidente do BCE, a divergência na zona euro também não vai continuar, já que países como Portugal, Espanha, Irlanda, Eslovénia e Chipre cresceram acima da média da zona euro no primeiro semestre do ano, "depois de um ajustamento doloroso e muitas reformas".
Apesar de a Europa ter voltado "ao crescimento", é preciso "reforçar a confiança nos países periféricos", o que só pode ser conseguido aprofundando a integração, continuou.


Constâncio garantiu ainda que "o euro é irreversível" e que a perspetiva de saída da Grécia "nunca foi real", manifestando a esperança de que o novo governo grego se empenhe no cumprimento do programa, após o acordo obtido com Bruxelas.
Dinheiro Digital com Lusa

Trader Lusitano
23-09-2015, 03:54 PM
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Draghi não vê ainda riscos para a estabilidade financeira
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou hoje, no comité económico do Parlamento Europeu (PE), não vislumbrar riscos para a estabilidade financeira.


"Estou ciente de que muitos de vocês estão a controlar muito de perto o potencial efeito decorrente das baixas taxas de juro (aplicadas na zona euro) na estabilidade financeira", começou por afirmar Draghi.


O responsável sublinhou, logo depois, que a instituição que lidera está a monitorizar muito de perto os riscos para a estabilidade financeira.
"Mas não os vemos materializarem-se atualmente", concluiu.
Dinheiro Digital com Lusa

The Money Man
28-09-2015, 07:33 AM
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BCE deixa de comprar títulos de dívida associados a ativos da Volkswagen, diz imprensa
Os títulos de dívida garantidos por ativos da Volkswagen foram excluídos da lista de compras do Banco Central Europeu (BCE), segundo avança a imprensa especializada.


Fontes da Bloonberg e da Reuters avançaram que os ABS (Asset Backed Securities) endossados a ativos do grupo alemão, ou títulos que estejam garantidos por empréstimos da Volkswagen, foram suspensos da lista de compra de ativos do BCE.


Segundo adiantado na passada sexta-feira, pelo menos dois tipos de ABS ligados à companhia germânica deixaram de ser elegíveis no âmbito do programa de compra de ativos do banco central francês.


Não sendo definitiva, a decisão da autoridade monetária europeia foi originada pela dimensão do escândalo relacionado com a falsificação de especificações de emissões poluentes em determinados motores diesel do grupo VW.
As limitações que eventualmente surjam no mercado de dívida privada poderão afetar a liquidez e ativos de financiamento automóvel, garantias e de seguros geridos pela divisão financeira do grupo germânico.

Trader Lusitano
07-10-2015, 10:40 AM
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BCE reduziu em mil milhões a provisão de liquidez
de urgência à Grécia
O Banco Central Europeu (BCE) reduziu, a pedido do Banco da Grécia, em 1.000 milhões de euros o 'plafond' do mecanismo de provisão de liquidez de urgência para os bancos gregos, porque as necessidades destes diminuíram.


Segundo informou hoje o Banco da Grécia em comunicado, o 'plafond' máximo do mecanismo de provisão de liquidez de urgência (ELA, Emergency Liquidity Assistance) para os bancos gregos fica agora em 87.900 milhões de euros até 22 de outubro, data em que está prevista a próxima reunião do conselho de governadores do BCE.


Esta redução reflete a melhoria da liquidez dos bancos gregos, que decorreu em simultâneo com uma diminuição da incerteza e da estabilização do fluxo de depósitos no setor privado, adiantou o banco central grego no comunicado.


A última diminuição do 'plafond' ocorreu a 17 de setembro último, quando o BCE reduziu em 200 milhões de euros.
Em julho, depois da decisão do BCE de não oferecer mais liquidez, o Governo grego chefiado por Alexis Tsipras impôs um controlo de capitais que manteve os bancos gregos fechados durante três semanas.


Depois do acordo de resgate alcançado com os credores internacionais, o mecanismo de provisão de liquidez de urgência foi restabelecido.
Para evitar uma saída massiva de depósitos em clima de plena incerteza política e económica, os controlos de capitais mantiveram-se e continuam em vigor até à data, mas com muito menos restrições.
Dinheiro Digital com Lusa

Trader Lusitano
12-10-2015, 08:40 PM
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BCE considera «prematuro» discutir alargamento
do programa de compra de dívida
O Banco Central Europeu (BCE) considera prematuro discutir um reforço do seu programa de compra de dívida, mas está preparado para agir quando chegar o momento, declarou hoje o dirigente Benoît Coeuré.




"É prematuro discutir isso", disse Coeuré, membro da direção do BCE, em entrevista ao canal de televisão CNBC, sobre um possível alargamento do 'Quantitative Easing' (QE), o programa alargado de compra de ativos lançado em março com o objetivo de impulsionar a economia da zona euro e estimular a inflação.


"Se houver necessidade (de um aumento), temos de estar preparados", afirmou, acrescentando que é dever do BCE "estar preparado para qualquer tipo de situação".


Desde março que o BCE compra mensalmente cerca de 60 mil milhões de euros de dívida pública e privada, mas a inflação tem-se mantido muito baixa, o que tem levado alguns analistas a anteciparem um reforço do programa, ou com um aumento do volume de compras ou com um prolongamento da sua duração.
Quando anunciou o programa, Mario Draghi, presidente do BCE, disse que estaria em vigor pelo menos até setembro de 2016.


O QE e as outras medidas de política monetária adotadas pelo BCE - taxas de juro baixas, empréstimos a bancos europeus - "têm um efeito lento na economia, ainda é cedo para avaliar o efeito do que fizemos nos últimos anos", considerou Coeuré.
O Conselho de Governadores do BCE realiza na próxima semana em Malta uma reunião de política monetária.
Dinheiro Digital com Lusa

The Money Man
13-10-2015, 05:20 PM
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BCE: nova nota de 20 euros entra em circulação a 25 de novembro

A nova nota de 20 euros (vinte euros), apresentada em abril passado, entra em circulação no eurosistema a 25 de novembro, segundo o Banco Central Europeu (BCE).


Até lá, as entidades responsáveis nos países da zona euro receberão informação com todos os detalhes da nova nota, incluindo os elementos de segurança do novo papel dinheiro e as adaptações necessárias para o equipamento que procesa e/ou opera com notas.


Nesse sentido, o BCE vai distribuir a partir de hoje (terça-feira) folhetos informativos por mais de 2,8 milhões de estabelecimentos comerciais em toda a zona euro que operam em númerário.


A nova nota de 20 euros pertence à série «Europa», apresentada em abril passado numa sessão pública presidida pelo presidente do BCE, Mario Draghi.

The Money Man
19-10-2015, 11:04 PM
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BCE: Nowotny admite necessidade de políticas
fiscais mais expansivas
A zona euro precisa de medidas adicionais para crescer, defende Ewald Nowotny, membro do Banco Central Europeu (BCE), admitindo que o caminho possa incluir medidas fiscais expansionistas.


Segundo declarações do governador do banco central austríaco a um jornal polaco, a questão do crescimento intrinca nas reformas estruturais e na política fiscal.


Entrevistado pelo jornal Rzeczpospolita, o governador do banco central austríaco foi questionado se recomendaria políticas mais expansivas para a zona euro. Nowotny notou que houve um tempo em que a política fiscal tinha uma orientação restritiva e agora «poderá descrever-se como neutral, mas pode haver uma necessidade de a tornar expansiva», admitiu.

The Money Man
28-10-2015, 11:40 AM
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Alta mais lenta da inflação pode levar a corte de taxa
de depósito, diz membro do BCE

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - Se a inflação da zona do euro subir de volta à meta mais lentamente do que anteriormente esperado, o Banco Central Europeu (BCE) pode precisar cortar sua taxa de depósito ainda mais, disse na terça-feira o membro da Comissão Executiva do BCE Benoit Coeure.
As taxas de juros reais importam mais para a economia do que as taxas nominais, e as expectativas de inflação em queda elevam as taxas reais, disse Coeure na Cidade do México.


"Se virmos um risco de a inflação voltar a 2 por cento...de uma maneira muito mais lenta do que seria anteriormente esperado...isso também pode significar um ajuste na taxa de depósito", disse Coeure. "É uma discussão em aberto."


O BCE já disse que sua taxa de depósito, a -0,2 por cento, atingiu o patamar mais baixo, embora na semana passada tenha levantando a perspectiva de mais cortes, e os mercados estão precificando em uma redução para -0,3 por cento quando o Conselho se encontrar em dezembro.


As ferramentas que o BCE usa vão depender dos choques que ele vir para a liquidez ou para as taxas de juros, disse Coeure em uma conferência no Instituto Tecnológico Autônomo do México.


"Temos ferramentas diferentes que podemos utilizar", disse. "A razão pela qual isso merece uma discussão é que nós apenas queremos estar certos de que vamos usar os instrumentos corretos".


"Se é sobre taxas de juros, se é sobre liquidez... essa é a discussão que estamos tendo", acrescentou.

The Money Man
04-11-2015, 05:16 PM
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Supervisão bancária foi lançada na zona euro há um ano
O Banco Central Europeu (BCE) supervisiona desde há um ano os bancos da zona euro para garantir a solidez do sistema financeiro europeu.


O Mecanismo Único de Supervisão foi lançado oficialmente a 04 de novembro de 2014, sob a égide do BCE e assegura a supervisão direta de 123 grupos bancários de 19 países da zona euro.
«Há um ano, muitos tinham dúvidas sobre se isto funcionaria. Havia desconfiança e incompreensão nos bancos, mas hoje, a maior parte deles aceita o mecanismo», referiu fonte financeira alemã.
«A criação do mecanismo contribuiu para acalmar a situação na sequência da crise financeira e para tranquilizar os mercados», disse à AFP um elemento do setor financeiro francês.
Na prática, o supervisor pode exigir a recapitalização de instituições consideradas frágeis, vetar a nomeação de dirigentes de reputação duvidosa, realizar testes de 'stress' e examinar as contas das instituições financeiras.
«Queremos que os bancos estejam bem capitalizados, mas cabe a estes determinar o seu modelo comercial», explicou recentemente Danièle Nouy, presidente do mecanismo.
Mas algumas vozes na Europa, nomeadamente na Alemanha, apontam o risco de conflito de interesses no BCE entre supervisão bancária e política monetária.
Há também bancos europeus que advertem para a possibilidade de as crescentes exigências de capital impostas favorecerem a concorrência a nível mundial.
«O primeiro ano foi, de facto, difícil, mas os resultados têm sido satisfatórios no caminho para um sistema bancário europeu mais estável e mais solvente», afirmou Fernando Restoy, vice-governador do Banco de Espanha e membro do mecanismo.
Diário Digital com Lusa

The Money Man
05-11-2015, 03:01 PM
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BCE publica lista de 39 bancos da zona euro que vão responder a testes de stress em 2016
O Banco Central Europeu (BCE) publicou hoje uma lista de 39 bancos de 10 países da zona euro que vão responder a testes de stress conduzidos pela instituição em 2016, na qual Portugal não consta.




De acordo com o BCE, a amostra proposta cobre 70% dos ativos do setor bancário na área do euro.
Os testes serão realizados pela Autoridade Bancária Europeia (EBA), que coordenará a operação a um conjunto de 53 bancos da União Europeia, em cooperação com as autoridades nacionais e o BCE.
A operação, de acordo com o BCE, irá ajudar a perceber o nível de resiliência das instituições, "nomeadamente a sua capacidade para absorver choques e responder às necessidades de capital em condições macroeconómicas adversas".
Da lista de bancos, constam, entre outros, o Deutsche Bank e o Commerzbank, na Alemanha, o Banco Santander, o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, o Banco Popular Espanhol e o Banco Sabadell, em Espanha, o BNP Paribas e o Crédit Agricole, em França, e o Banco Nacional da Grécia.
No Reino Unido, os testes serão aplicados no HSBC Holdings, no Barclays, no The Royal Bank of Scotland Group e no Lloyds Banking Group.
Os resultados desta operação serão conhecidos no final de fevereiro de 2016.
O BCE poderá ainda conduzir, em paralelo com esta operação, outros testes de 'stress' a instituições que não constam da lista divulgada.
Dinheiro Digital com Lusa

Trader Lusitano
09-11-2015, 09:26 PM
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BCE arriscaria credibilidade de orientação futura com corte de juros, diz autoridade

FRANKFURT (Reuters) - O Banco Central Europeu (BCE) não tem motivo para afrouxar a política monetária agora e um corte na taxa de depósito, levantada como opção em sua última reunião, pode minar sua orientação futura e prejudicar sua credibilidade, disse o membro do Conselho do BCE Ardo Hansson.


Dados econômicos recentes têm sido surpreendentemente fortes, e de qualquer maneira, o BCE ainda tem meses para decidir se estende seu programa de mais de 1 trilhão de euros de compra de ativos ou se o encerra em setembro do ano que vem, disse Hansson, que também é presidente do banco central da Estônia.
As declarações de Hansson destacam uma divisão dentro do Conselho do banco central desde a mensagem inesperadamente "dovish" do último mês, interpretada por alguns no mercado como um comprometimento de facto com mais afrouxamento da política monetária em dezembro.


Com a inflação em torno de zero, bem abaixo da meta de quase 2 por cento, e os riscos de uma desaceleracão dos mercados emergentes aumentando, o BCE disse após sua reunião de outubro que vai decidir na reunião de 3 de dezembro se é necessário maior afrouxamento da política monetária para impulsionar o crescimento e os preços.


Hansson sugeriu que reduzir a taxa de depósito também pode afetar a credibilidade.
"Se for para seguir o caminho de corte da taxa de depósito, isso vai prejudicar seriamente o conceito de orientação futura", disse Hansson à Reuters em uma entrevista na quinta-feira.


"Uma vez que se adota uma orientação futura específica e não a segue, então você corrói a credibilidade. Esse é um problema que precisamos discutir", acrescentou.


O BCE tem dito que a taxa de depósito atingiu seu menor nível, mas então argumentou que cortes mais profundos por outros bancos centrais e o declínio contínuo na taxa de juros real provou que também que há mais espaço para cortes.

Trader Lusitano
11-11-2015, 10:15 PM
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BCE avalia comprar dívida de cidades e regiões europeias, dizem fontes

FRANKFURT (Reuters) - O Banco Central Europeu (BCE) está avaliando a possibilidade de comprar títulos municipais de cidades como Paris ou regiões como a Bavária, de acordo com fontes com conhecimento de uma possível extensão de seu estímulo, que engloba a impressão de mais de 1 trilhão de euros.


As compras de títulos regionais poderia ser uma de uma série de medidas a serem implementadas nos próximos meses. No entanto, uma das fontes disse que não há tempo suficiente para que a medida seja adotada integralmente em dezembro e que isso provavelmente só aconteceria até março do ano que vem.
O BCE recusou-se a comentar.

The Money Man
19-11-2015, 02:20 PM
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Atas do BCE apontam para revisão do programa
de compras em dezembro
O Banco Central Europeu (BCE) fará em dezembro «uma análise técnica dos atuais estímulos de política monetária» e vai rever todas as opções possíveis caso considere necessária uma política mais expansionista.





Nas atas na sua última reunião, divulgadas hoje, é referido que o BCE prevê que vai levar mais tempo até conseguir o objetivo de uma inflação próxima de 2%. "Os preços da energia e as taxas de câmbio sugerem uma revisão em baixa das perspetivas de inflação", de acordo com o texto.
Na reunião de 22 de outubro, realizada em Malta, o conselho de governadores do BCE mostrou-se preocupado com essa revisão em baixa das previsões de inflação, especialmente com a inflação subjacente, que não tem em conta os elementos mais voláteis, como energia e alimentos e que também está muito baixa.
O principal mandato do BCE é manter a inflação próxima, mas abaixo de 2% e não impulsionar o crescimento e a criação de emprego, como acontece com bancos centrais como a Reserva Federal dos Estados Unidos.
Os mercados têm antecipado que o BCE vai decidir na sua reunião de dezembro alargar os estímulos monetários, o que pode passar pela compra de mais dívida pública.
Esta expectativa tem levado a uma desvalorização do euro para 1,06 dólares, o que intensifica o abrandamento da subida dos preços.
Dinheiro Digital com Lusa

The Money Man
20-11-2015, 10:49 AM
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BCE fará o que deve para subir inflação, assegura Draghi

O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, disse hoje que a entidade monetária «fará tudo o que deve para subir a inflação assim que possível» se em dezembro concluírem que a atual política monetária não está a ser suficiente.


Falando num congresso da banca europeia, Draghi acrescentou que o Banco Central Europeu (BCE) considera que o programa de compra de dívida é "um instrumento poderoso e flexível, já que se pode ajustar em termos de tamanho, composição e duração de forma a conseguir-se uma posição mais expansiva".
O nível das taxas de juro dos depósitos, ao qual o dinheiro é remunerado aos bancos e que está nos -0,2" "pode também fortalecer a transmissão do poder de compra de ativos" ao incrementar a velocidade da circulação das reservas bancárias, acrescentou o presidente do BCE.
"Não podemos dizer com segurança que o processo de reestruturação económica na zona euro está terminado. Na reunião de dezembro iremos avaliar completamente a força e a persistência dos fatores que poderão justificar o regresso da inflação aos 2%", disse Draghi.
A taxa de inflação na zona euro contraiu-se em setembro 0,1% (contra os +0,1% de agosto) devido à queda do preço da energia, enquanto a inflação subjacente se manteve nos 0,9%.
Draghi avisou que existem riscos porque o crescimento global irá ser este ano o mais fraco desde 2009 e a que a reativação da economia da zona euro será a mais débil desde 1998.
"A recuperação está a ser muito prolongada tendo em conta uma perspetiva histórica", referiu o presidente do BCE, defendendo a efetividade das medidas de expansão monetária aplicadas até agora.
"As medidas de política monetária do BCE estão claramente a funcionar e de facto são provavelmente a força dominante que estimula a economia", sublinhou ainda Draghi, referindo que as medidas foram essenciais para travar e inverter as pressões deflacionistas de há um ano.
Dinheiro Digital com Lusa

Trader Lusitano
24-11-2015, 11:29 PM
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BCE empresta 73.774 M€ em leilão semanal
O Banco Central Europeu (BCE) informou hoje que emprestou 73.774 milhões de euros a uma taxa de juro de 0,05% no leilão semanal, a sua principal operação de refinanciamento.


Este montante, que foi para 123 bancos da zona euro, foi superior aos 60.527 milhões de euros emprestados na semana passada e os bancos terão de o devolver ao BCE a 02 de dezembro.


O BCE e os bancos centrais nacionais compraram até agora dívida pública dos países da zona euro no valor de 431.708 milhões de euros.
Dinheiro Digital / Lusa

The Money Man
25-11-2015, 11:47 PM
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BCE pretende comprar 207 M€ de dívida titularizada portuguesa
O Banco Central Europeu (BCE) pretende comprar 207 milhões de euros de dívida titularizada portuguesa na próxima sexta-feira, revela hoje a agência Bloomberg.




Até ao momento, o BCE já comprou mais de 52.000 milhões em dívida pública em outubro, dos quais quase 1.200 milhões em Portugal, através do programa conhecido como 'quantitative easing', segundo números divulgados hoje.
Segundo números divulgados a 02 de novembro pela entidade liderada por Mario Draghi, nos primeiros dez meses do ano o BCE investiu um total de 395.516 milhões de euros através deste programa, que teve início em março, dos quais 8.954 milhões só em Portugal.
Só no mês de outubro, o BCE comprou 52.175 milhões de euros em dívida pública, dos quais 1.184 milhões em dívida pública portuguesa. A maturidade média das obrigações nacionais detidas pelo banco central é de 10,64 anos e é a maior entre a dos países que fazem parte da carteira de ativos do banco. A média é de oito anos.
O 'quantitative easing' representa a maior fatia das compras realizadas pelo BCE em outubro, que totalizaram 63.731 milhões de euros nos três programas de compra de ativos da instituição.
O BCE comprou 9.993 milhões de euros através do programa de aquisição de obrigações cobertas (CBPP3) e aplicou 1.563 milhões de euros em instrumentos de dívida titularizada (ABSPP) no mês de outubro.
Em março, o BCE e os bancos centrais nacionais da zona euro começaram a comprar grandes quantidades de dívida pública da zona euro, através do programa conhecido como 'quantitative easing', que tem como objetivo de reanimar a economia europeia e cumprir o mandato para levar a inflação a níveis próximos mas abaixo dos 2%.
Dinheiro Digital com Lusa

The Money Man
03-12-2015, 11:09 AM
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BCE corta taxa de juro de depósitos para -0,30%
O Conselho do BCE decidiu nesta quinta-feira, como esperado, que a taxa de juro aplicável à facilidade permanente de depósito será reduzida em 10 pontos base, passando para -0.30%, com efeitos a partir de 9 de dezembro de 2015.


A taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e a taxa de juro aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez «permanecerão inalteradas em 0.05% e 0.30%, respetivamente», detalha a nota publicada no final da reunião do colégio de governadores, em Frankfurt.


O presidente do Banco Central Europeu (BCE) Mario Draghi «anunciará medidas de política monetária adicionais» numa conferência de imprensa a realizar hoje às 14h30 (hora da Europa Central), 13h30 em Lisboa, refere ainda a nota da autoridade monetária europeia.

Trader Lusitano
03-12-2015, 09:18 PM
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BCE reforça seu arsenal para estimular a economia da zona do euro
O Banco Central Europeu (BCE) reforçou nesta quinta-feira seu arsenal para estimular a economia da zona do euro e reativar a inflação, baixando a taxa de juros e ampliando seu programa de compra da dívida.
A instituição de Frankfurt rebaixou de -0,2% para -0,3% a taxa de depósitos com que remunera o dinheiro aos bancos, mas decidiu manter sua principal taxa em 0,05%, o mínimo histórico.
Decidiu ainda reforçar seu programa de compra de dívida, estendendo-o até 2017 e ampliando a taxa de quantidade de ativos da dívida que poderá comprar, informou o presidente do órgão, Mario Draghi.
Lançado em março, este programa, chamado de "QE", será estendido até março de 2017, afirmou Draghi, que acredita que o BCE injetará pelo menos 1,5 trilhão de euros na economia e ampliará suas compras para outros tipos de dívida emitida por regiões e administrações locais.
A decisão de rebaixar a taxa de depósitos, que é aplicada aos bancos que depositam seu excesso de liquidez no BCE durante 24 horas, significa que os bancos terão de pagar 30 centavos por cada 100 euros que depositem no BCE. Trata-se de uma medida de estímulo para que os bancos façam mais empréstimos aos particulares, incentivando o consumo e o investimento.
Os mercados financeiros reagiram imediatamente com quedas, enquanto o euro subia rapidamente, em um sinal de que esperavam medidas mais radicais.
A decisão de inundar de liquidez o mercado e de baixar os juros torna os investimentos em euros menos atraentes, o que impacta no valor da moeda única.
"O BCE não conseguiu cumprir as esperanças que havia suscitado", disse Jonathan Loynes, um analista da Capital Economics.
Antes do anúncio, Johannes Gareis, da Natixis, advertiu que "o mercado espera uma ação forte".
"Estamos fazendo mais porque funciona, não porque é um fracasso", assegurou Mario Draghi, em coletiva de imprensa pouco depois de anunciar a ampliação do programa.
Até agora, o BCE comprava por mês uma dívida no valor de 60 bilhões de euros, um programa que duraria até setembro de 2016 por um total de 1,14 trilhão de euros.
Draghi assegurou que o BCE está disposto a "calibrar" sua política, se aumentar o risco.
Draghi também afirmou que uma "ampla maioria" dos membros do conselho de governadores do BCE é favorável à medida, embora não haja unanimidade.
Já o BCE aumentou suas previsões de crescimento do PIB na zona do euro para 2015 e 2017, mas as rebaixou para os preços, que registram espiral deflacionária.
Afetada pela queda dos preços do petróleo, a inflação na zona do euro esteve estagnada até novembro, quando foi de 0,1%, bem distante da meta do BCE de mantê-la próxima de 2%.

The Money Man
06-12-2015, 09:48 PM
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BCE reduziu ambição de estímulos depois de encontrar oposição, dizem fontes

FRANKFURT (Reuters) - Insinuações do presidente do Banco Central Europeu Mario Draghi antes do último encontro sobre juros na quinta-feira, de que a zona do euro poderia precisar de outra grande injeção de recursos, foram um tiro pela culatra, endurecendo a posição de banqueiros centrais mais conservadores que o criticaram por levantar expectativas muito altas, disseram fontes.


O presidente do BCE e seu economista-chefe Peter Praet alimentaram expectativas com discursos moderados nas semanas antes do encontro, mas o conselho de governadores do banco concluiu que os mercados deveriam ser desapontados desta vez devido à melhoria do cenário econômico e novas projeções de inflação, não tão ruins quando se temia, segundo as fontes.


Uma esperada alta na taxa de juros dos Estados Unidos pelo Federal Reserve também foi um fator que pesou na decisão, embora em menor extensão, uma vez que os formuladores de política temiam que um movimento maior do BCE poderia enfraquecer mais o euro e possivelmente forçar o Fed a atrasar sua própria ação sobre os juros para prevenir uma divergência tão rápida de política entre os dois maiores bancos centrais do mundo.


O BCE cortou sua taxa de depósitos na quinta-feira e estendeu sua compra mensal de ativos por seis meses para impulsionar uma inflação teimosamente baixa e apoiar o crescimento. Mas os movimentos foram considerados pelo mercado o mínimo possível diante dos sinais anteriores emitidos pelo banco.
Uma fonte com conhecimento direto da situação interpretou a posição pública de Draghi antes da reunião como uma tentativa de pressionar o comitê de governadores a decidir por uma ação maior.


"Draghi levantou expectativas muito altas, de propósito, e tentou encurralar o conselho de governadores", disse a fonte. "Isso causou problemas e ele foi criticado por isso em privado por diversos governadores".


Diferentemente do ano passado, quando opositores do relaxamento monetário fizeram pronunciamentos públicos antes da decisão, os favoráveis a menos estímulos atuaram nos bastidores dessa vez.


Os opositores trabalharam para reduzir propostas que saíram das comissões do BCE que preparam as decisões.
O mercado esperava um aumento de 25 por cento nas compras mensais de ativos e até mesmo uma possível redução ainda maior nas taxas. Opções mais radical sob discussão incluíam a compra de dívida corporativa ou um corte nas taxas de depósito que puniria bancos que deixam muito dinheiro no BCE, disseram fontes à Reuters mais cedo.


"O que foi adotado, no final, foi o conjunto de opções que poderia obter uma maioria confortável. Algumas mais exóticas obviamente não poderiam, então não foram sequer propostas", disse outra fonte. "Algumas vezes, as discussões nos comitês fornecem um quadro bastante claro".
Nas últimas semanas antes da reunião do conselho de governadores do BCE, os principais membros do grupo sondam bancos centrais sobre suas opiniões e formulam propostas que sabem que terão um amplo apoio.


"Foi melhor para Mario ter um certo consenso do que empurrar algo que poderia não ser aceito" disse outra fonte.
Draghi defendeu o pacote de medidas tomadas, argumentando que elas miram as expectativas de inflação e não as projeções do mercado.
"Não há dúvida de que se nós tivéssemos que intensificar o uso de nossos instrumentos para assegurar que vamos atingir os objetivos de nosso mandato, a estabilidade de preços, nós teríamos feito", ele disse na sexta-feira.


O movimento do BCE foi visto por alguns como uma decepção para Draghi, que estabeleceu um histórico de prometer e entregar grandes decisões.
"Como o Fed mais cedo neste ano, o BCE agora conseguiu confundir os mercados e o público. Agora, os mercados vão receber com muito mais cautela e ceticismo do que antes as dicas de Mario Dragui e alguns de seus colegas", disse a corretora Berenberg.
"Até então, Draghi sempre tinha sido visto como perfeito na comunicação. Talvez você não possa ser perfeito o tempo todo", disse uma das fontes.

The Money Man
15-02-2016, 02:05 PM
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Draghi afirma que BCE está pronto para agir em março

O presidente do Banco Central Europeu (BCE) reafirmou nesta segunda-feira, perante a comissão de assuntos económicos monetários do Parlamento Europeu, que a autoridade monetária está pronta a agir, se necessário, em março.


Segundo Mario Draghi, recordando as palavras que já tinha proferido no final da reunião do BCE, em janeiro, a autoridade monetária está pronta a agir em função dos objetivos (mandato) que o BCE prossegue em relação à inflação.


Em declarações aos eurodeputados, o responsável do BCE disse que, uma eventual deliberação da instituição europeia, na próxima reunião dependerá, de uma dupla avaliação. Primeiro, será analisado o efeito dos baixos níveis da inflação [por causa da queda dos preços do petróleo] sobre a formação dos salários e as expectativas da inflação na zona euro.


Em segundo lugar, o BCE tentará perceber – à luz da recente turbulência nos mercados financeiros – como evolui o processo de transmissão no sistema financeiro (por via das medidas monetárias não convencionais recentemente adotadas do BCE), em particular junto dos bancos.
Se, de uma destas duas avaliações, resultar a evidência de riscos descendentes acrescidos para a inflação e a estabilidade dos preços «não hesitaremos em agir», assegurou Draghi.

The Money Man
07-03-2016, 09:05 PM
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BCE comprou mais de 608 mil milhões de
euros de dívida pública na zona euroO Banco Central Europeu (BCE) informou hoje que comprou até agora dívida pública da zona euro no valor de 608.003 milhões de euros.


O Conselho de Governadores do BCE reúne-se na quinta-feira e deverá decidir aplicar mais estímulos monetários na zona euro para impulsionar a inflação, podendo reduzir a taxa de juro aplicada aos depósitos, que está em -0,30%.


O BCE lançou em março de 2015 um vasto programa de compra de dívida pública e privada no valor mensal de 60 mil milhões de euros, podendo também decidir aumentar o volume de aquisições.
Dinheiro Digital / Lusa

Trader Lusitano
10-03-2016, 11:08 AM
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BCE corta as três taxas de juro e passa
a principal para 0%O Banco Central Europeu (BCE) decidiu hoje cortar todas as suas taxas de juro, passando a taxa diretora para 0%, um novo mínimo histórico.


Na reunião de hoje, o BCE reduziu também a taxa de juro aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez para 0,25%, um corte de cinco pontos base, e a taxa de depósitos passou de -0,30% para -0,40%, um corte de 10 pontos base.
Dinheiro Digital / Lusa

The Money Man
23-03-2016, 03:10 PM
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Jean-Claude Juncker não vê a Turquia na União Europeia nos próximos 10 anos!

Nem todos os desejos se tornem realidade. Às vezes, você tem que esperar 10 anos pelo menos. A história aparentemente interminável da Turquia a tentar entrar na União Europeia foi o principal tema do discurso do Presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker. O oficial anunciou publicamente que ele não vê-lo como um membro para os próximos 10 anos ou mais. Em sua entrevista com o jornal alemão Handelsblatt, ele disse: "A Turquia não está pronta para a adesão. Eu acho que não vai ser o caso em 10 anos também. "No entanto, o Presidente da Comissão Europeia sublinhou que não é a razão para acabar com a cooperação em relação à crise de migrantes e que as autoridades da UE contar com a ajuda da Turquia. A parceria não garante a adesão do país na UE. Ancara, por sua vez, espera que o negócio de refugiados vai acelerar significativamente as negociações sobre a adesão à UE. Pelo menos, os primeiros pequenos passos têm sido feitas. Por exemplo, as autoridades europeias estão discutindo a possibilidade de isenção de visto para os nacionais turcos na zona de Schengen, em troca de promessa da Turquia para acolher requerentes de asilo que chegam a ilhas gregas. Além disso, Ankara conseguiu negociar e receber uma ajuda financeira considerável. E 10 anos não é um grande negócio falando em termos de um estado.

The Money Man
09-05-2016, 09:33 PM
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BCE vai fazer o que for necessário para atingir
meta da inflação - ConstâncioO vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vítor Constâncio, garantiu hoje em Londres que a entidade vai continuar a desenvolver todos os esforços de forma a conseguir atingir um nível de inflação de 2% na zona euro.


«O BCE vai continuar a fazer o que for necessário para alcançar a sua meta de atingir um nível de inflação de 2% e há várias ferramentas que ainda podem ser usadas», afirmou o responsável durante uma conferência em Londres, citado pela agência Bloomberg.


Constâncio realçou que a subida dos preços do petróleo vai contribuir para alcançar o objetivo, sublinhando que é necessário «dar algum tempo» para que o pacote de medidas adotadas pelo BCE em março produzam efeitos.
Dinheiro Digital / Lusa

The Money Man
15-05-2016, 08:48 PM
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BCE tornou-se «demasiado poderoso»O Banco Central Europeu (BCE) tornou-se demasiado poderoso, em larga medida pelo papel político que os próprios políticos lhe atribuíram, disse hoje, em entrevista, uma das conselheiras económicas do Governo alemão.



"O BCE ganhou um enorme poder, apesar de não responder a qualquer controlo parlamentar", comentou Isabel Schnabel a um jornal alemão. Isabel Schnabel é Professora catedrática de Professor de Economia na Universidade Johannes Gutenberg University.
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A conselheira do governo alemão admitiu que, além de se tornar tão poderoso, o BCE tornou-se uma "quase instituição política", defendendo que é preciso que o BCE se afaste desse caminho.


Isabel Schnabel pertence ao núcleo de economistas que era conhecido por "Five Wise Men" até ela se juntar ao grupo.
Schabel, que se juntou ao grupo em junho de 2014, defendeu o BCE contra as críticas que lhe foram feitas na Alemanha por adotar uma política de taxa de juro muito baixas.


"Taxas de juro baixas tem um efeito imediato na crise financeira", argumentou, observando que o BCE não é a única entidade que influencia as taxas de juro.
Políticos germânicos têm criticado o BCE devido às taxas de juro baixas, dizendo que isso prejudica as poupanças dos cidadãos alemães e dificulta a rentabilidade da banca.


"Enquanto o BCE tiver mandato para agir, não serão os políticos a interferir", opinou Schanabel.


Mostrou-se ainda preocupada com as tentativas dos políticos de influenciar e politizar ainda mais o BCE através do alargamento de nomeações com direito de voto no BCE. "Precisamos de um banco central independente", concluiu.
Dinheiro Digital com Lusa

Trader Lusitano
18-08-2016, 06:37 PM
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BCE tranquilizado com reacção do mercado ao Brexit mas prefere esperar para ver

Na reunião do Conselho de Governadores do BCE de Julho o tom foi de esperar para ver quais os impactos do Brexit.


A reacção dos mercados ao referendo no Reino Unido foi melhor que o antecipado. Mas a incerteza ainda é grande pelo que o melhor é esperar por mais dados económicos antes de discutir possíveis novas medidas de política monetária. Foram as ideias-chave da reunião do Conselho de Governadores do BCE, realizada a 20 e 21 de Julho, segundo os relatos divulgados pela entidade liderada por Mario Draghi esta quinta-feira, 18 de Agosto.


"Houve um acordo alargado entre os membros sobre a avaliação (…) de que os mercados financeiros lidaram bem com a incerteza e a volatilidade no rescaldo do referendo no Reino Unido sobre a permanência na União Europeia", indica o documento. Apesar desta aparente reacção positiva dos mercados, os responsáveis pela política monetária da Zona Euro mostraram preocupação sobre as consequências do Brexit. No entanto, referiram que é necessário analisarem mais dados antes de tomarem medidas para atenuar esses possíveis impactos.


"Com o desfecho do referendo no Reino Unido surgiram novos ventos contrários e a incerteza aumentou", indica o relato. No entanto, os responsáveis do banco central salientaram que "é demasiado cedo para avaliar com grau de certeza as possíveis implicações destes ventos contrários para a economia da Zona Euro e, em última análise, para as perspectivas de inflação".


Os membros do BCE consideraram assim que "era prematuro discutir, nesta fase, qualquer possível reacção de política monetária". Defenderam que "é necessário mais tempo para avaliar a informação que chegará nos próximos meses", apesar de reconhecerem que os riscos "claramente aumentaram".

Trader Lusitano
23-08-2016, 08:17 PM
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BCE irá atuar se governos não agirem a favor
da economia, diz Benoît Cœuré
O Banco Central Europeu (BCE) pode ser forçado a reforçar os programas de estímulo monetário se os governos não conseguirem dinamizar as economias, disse hoje Benoît Cœuré, um dos membros do conselho de administração da autoridade monetária europeia.


«Se não há muita coisa a acontecer do lado das reformas estruturais, se não há muito a acontecer na frente orçamental... Então, o BCE irá fazer mais», afirmou o membro do conselho executivo do BCE, numa conferência hoje em Genebra, segundo noticiou a Bloomberg.


O conselho de administração do BCE reúne-se a 08 de setembro, depois de ter decidido não tomar novas medidas no último encontro, em julho, semanas depois do referendo no Reino Unido que ditou a saída do país da União Europeia.
Dinheiro Digital com Lusa

The Money Man
08-09-2016, 08:09 PM
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BCE revê em alta crescimento da zona euro
em 2016 e mantém previsões de inflação
O Banco Central Europeu (BCE) reviu ligeiramente em alta a previsão para o crescimento económico na zona do euro em 2016, baixando contudo para 2017 e 2018, mas manteve inalteradas previsões de inflação, disse o presidente, Mario Draghi.


A instituição monetária sediada em Frankfurt espera agora um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro de 1,7% em 2016, contra a previsão de 1,6% em junho.
Contudo, adiantou, a economia europeia não deverá crescer mais do que 1,6% em 2017 e em 2018, o que contrasta com os 1,7% anteriormente estimados para estes anos, afirmou Mario Draghi, em conferência de imprensa.


Já em junho, durante o anúncio das previsões macroeconómicas anteriores do BCE, a instituição monetária tinha-se mostrado mais otimista para 2016, revendo, no entanto, em baixa as suas expectativas para 2018.


O BCE continua a esperar uma recuperação económica "a um ritmo moderado, mas firme", apesar da existência de alguns riscos, afirmou Mario Draghi, após a reunião de política monetária do Conselho de Governadores da instituição.


O BCE voltou hoje a deixar a taxa de juro diretora inalterada em 0%, um mínimo histórico que mantém desde março e indicou também que a taxa de juro aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez se mantém em 0,25%, desde março quando foi reduzida, assim como a taxa de depósitos fica inalterada em -0,40%, estando em território negativo desde junho de 2014.


A manutenção das taxas já era aguardada pelos analistas, mas ao contrário do que muitos acreditavam o BCE não decidiu o prolongamento do programa de compra de ativos, o chamado 'quantitative easing', em marcha desde março de 2015 para redinamizar os preços e a atividade económica na zona euro.
"No momento, não há uma mudança suficientemente importante que justifique uma ação (do BCE). A nossa política monetária é eficaz", afirmou Mario Draghi, acrescentando que isso não põe em causa a sua "vontade ou capacidade de agir" se necessário.


Em matéria de inflação, as expectativas do BCE mantiveram-se inalteradas face às de junho, pelo que os preços na zona euro deverão, assim, crescer 0,2% em 2016, 1,2% em 2017, antes de acelerar para 1,6% em 2018.
O objetivo do BCE é a inflação perto de 2,0% no médio prazo.
Dinheiro Digital com Lusa

Trader Lusitano
04-10-2016, 06:53 PM
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BCE deverá reduzir gradualmente as compras antes do fim do programa

O BCE deverá adoptar uma abordagem semelhante à da Fed, retirando os estímulos de forma gradual para não criar instabilidade no mercado, avança a Bloomberg. O programa dura até Março de 2017, mas poderá ser estendido se necessário.


Apesar do programa alargado de compra de activos ainda estar em curso, o BCE está a estudar a forma como poderá retirar os estímulos causando os mínimos de danos possíveis no mercado. Segundo uma informação divulgada pela Bloomberg, o plano de Frankfurt passará por reduzir em dez mil milhões de euros o ritmo das compras mensais até à data para retirar totalmente esses estímulos.


Frankfurt tem como meta actual comprar uma média de 80 mil milhões de euros de activos por mês até, pelo menos Março de 2017. No entanto, apesar desse prazo, Mario Draghi tem reiterado, como na última reunião de política monetária, por exemplo, que o programa durará até àquela data "ou até mais tarde, se necessário, e, em qualquer caso, até que o Conselho do BCE considere que se verifica um ajustamento sustentado da trajectória de inflação, compatível com o seu objectivo".

Trader Lusitano
15-11-2016, 10:22 AM
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BCE preocupado com inflação na zona euro

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vítor Constâncio, mostrou-se hoje preocupado com a inflação na zona euro e afirmou que a entidade avaliará a situação em dezembro, altura em que poderia decidir prolongar os estímulos monetários.


«Se os níveis de inflação subjacente (que desconta os elementos mais voláteis como a energia e os alimentos) se mantiverem, isto poderia afetar com o tempo as dinâmicas da inflação geral, que é o nosso objetivo», afirmou Constâncio depois de intervir num congresso de banca em Frankfurt.


«Gostaríamos de ver um ponto de inflexão na inflação subjacente porque seria um bom indicador de que a inflação se está a beneficiar de fatores internos», sublinhou Constâncio.
Dinheiro Digital / Lusa

The Money Man
08-12-2016, 12:02 PM
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BCE mantém taxas de juro e compra 60 mil milhões de
dívida por mês até dezembro

O Banco Central Europeu manteve hoje as taxas de juro de referência em 0% e vai comprar 60 mil milhões de euros em dívida pública entre abril e dezembro do próximo ano.




O BCE anunciou hoje que vai aumentar o programa de compra de ativos ou prolongá-lo no tempo se isso for necessário para garantir a solidez da moeda única e garantir uma inflação perto de 2%.


"Se as perspetivas de evolução da economia se tornarem menos favoráveis ou se as condições financeiras se tornarem inconsistentes com um progresso adicional para um ajustamento sustentável do caminho da inflação, o Conselho de Governadores tenciona aumentar o programa em termos de volume e/ou duração", lê-se num comunicado distribuído pelo BCE.


Esta instituição manteve hoje as taxas de juro de referência inalteradas, anunciando ainda que a partir de abril vai extender o programa de compra de ativos até dezembro, descendo 60 mil milhões de euros por mês.


Até março, mantém-se o programa em vigor, que implica a compra de ativos, principalmente dívida pública, ao ritmo de 80 mil milhões de euros por mês, sendo agora alargadao este estímulo à economia conhecido por 'quantitative easing' até dezembro, no valor de 60 mil milhões de euros mensais.


Assim, a principal taxa de refinanciamento continua em 0%, o mínimo histórico que foi fixado em março deste ano, o mesmo acontecendo com a taxa de depósitos, que permanece negativa em 0,4%, e com a aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez, que continua nos 0,25%.
Dinheiro Digital com Lusa

The Money Man
05-01-2017, 08:48 PM
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Economistas alemães pedem que BCE eleve juros após alta dos preços ao consumidor

BERLIM (Reuters) - Economistas alemães pediram nesta quinta-feira que o Banco Central Europeu eleve as taxas de juros depois que os preços ao consumidor da zona do euro subiram mais rápido do que o esperado em dezembro.


O BCE busca um nível de inflação um pouco abaixo de 2 por cento, mas não tem conseguido atingir a meta há anos. O banco tem comprado dezenas de bilhões de euros em títulos governamentais a cada mês para injetar mais dinheiro no sistema bancário e estimular o aumento dos preços na economia.


Mas dados na quarta-feira mostrando que os preços nos 19 países que compartilham o euro subiram 1,1 por cento no mês passado na comparação anual provocaram um medo histórico da inflação entre os alemães, que remonta aos anos 1920.
"É hora de uma normalização", disse o economista-chefe do DZ Bank, Stefan Bielmeier, ao jornal Bild. "Agora, uma mudança nas taxas de juros é viável."


O chefe do instituto DIW, Marcel Fratzscher, disse ao jornal: "Quanto mais cedo a taxa de inflação na Europa atingir a meta de 2 por cento, mais rápido o BCE poderá aumentar os juros."
Isabel Schnabel, uma das economistas que assessora o governo da chanceler Angela Merkel, disse ao Bild que o fim da política monetária ultraexpansiva deve vir em breve.

Trader Lusitano
24-05-2017, 09:05 PM
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Draghi indica que BCE não alterará política monetária em junho


Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), sugeriu nesta quarta-feira que não haveria mudanças na política monetária da zona do euro na próxima reunião, em 8 de junho.

"Nossa avaliação atual dos efeitos colaterais sugere, portanto, não haver motivo para divergir das indicações que temos consistentemente fornecido nas declarações iniciais de nossas entrevistas coletivas", afirmou Draghi na Primeira Conferência sobre Estabilidade Financeira organizada pelo Banco da Espanha e o Centro de Estudos Monetários e Financeiros da qual participou a Investing.com em Madri, nesta quarta-feira.

O BCE deixou as taxas de juros inalteradas em sua última reunião em abril e manteve sua promessa de continuar a compra de 60 bilhões de euros (US$ 67,2 bilhões) em ativos "até o fim de dezembro de 2017, ou além, caso necessário".

Ao mesmo tempo, o BCE considerou que a economia da zona do euro estaria se tornando "cada vez mais sólida" e que os riscos negativos "diminuíram mais" enquanto as pressões da inflação de base continuam a "permanecer moderadas'.

A respeito à atual política monetária acomodatícia na zona do euro, Draghi observou que poderia haver "possíveis efeitos colaterais negativos", mas considerou que eles devem "permanecer controlados".

Trader Lusitano
29-05-2017, 12:39 PM
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BANCO CENTRAL EUROPEU

POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA AINDA É NECESSÁRIA - DRAGHI

Os riscos para o crescimento da Zona Euro diminuíram e o Banco Central Europeu estará em posição de reavaliar as perspectivas de crescimento e inflação na reunião de 8 de Junho, disse o presidente do BCE, Mario Draghi, hoje.


Ainda assim, alertou que as pressões inflacionistas permanecem moderadas, particularmente por causa do baixo crescimento dos salários, de modo que um montante "bastante substancial" de política monetária expansionista ainda é necessário.

Fernando
27-06-2017, 07:41 AM
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EURO EM MÁXIMOS DE 9 DIAS COM DRAGHI A CONFIRMAR RECUPERAÇÃO ECONÓMICA

O euro disparou para máximos de nove dias depois do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, ter dito que os factores que estão a pressionar a inflação da Zona Euro são temporários.

"As forças deflacionistas foram substituídas por reflacionistas", afirmou Draghi, no fórum anual de política do BCE em Sintra.

A Zona Euro ainda necessita de um apoio monetária "considerável" do Banco Central mesmo com a economia em recuperação, disse o Presidente do BCE, Mario Draghi.

Paulo Santos
21-07-2017, 11:22 AM
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BANCO CENTRAL EUROPEU


ANALISTAS ACREDITAM QUE EURO PODERÁ ATINGIR $1,20 ATÉ AO FINAL DO ANO

A moeda da Zona Euro está a apreciar face ao dólar e já negociou nos $1,1677 hoje que representa o valor mais elevado desde Agosto de 2015.


Mario Draghi afirmou ontem que não vê qualquer sinal convincente de recuperação sustentada da inflação que justifique uma alteração dos actuais estímulos monetários. A possível estratégia de saída só será discutida no Outono.


Perante este cenário, há quem defenda já que a apreciação do euro pode não se ficar por aqui. Os analistas acreditam que a subida do euro "não vai parar". Tudo aponta a favor de uma apreciação maior do euro devido a influxos de carteira crescentes, uma mudança na política monetária e melhorias nos riscos políticos.


Por outro lado, o dólar está sob pressão devido a questões políticas. Os investidores estão a avaliar a possibilidade de haver uma investigação ao presidente dos Estados Unidos

Trader Lusitano
27-09-2017, 08:34 AM
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BCE está ficando mais confiante sobre recuperação da inflação, diz Draghi

FRANKFURT (Reuters) - O Banco Central Europeu está ficando mais confiante de que a inflação subirá de volta ao seu objetivo, mas a zona do euro ainda precisa de estímulo substancial, disse o presidente do BCE, Mario Draghi, nesta segunda-feira.


A perspectiva de médio prazo também está ofuscada pela incerteza, incluindo a recente volatilidade na taxa de câmbio do euro, disse Draghi ao comitê de assuntos econômicos do Parlamento Europeu em um discurso consistente com o comunicado de política monetária do banco de setembro.


"No geral, estamos cada vez mais confiantes de que a inflação acabará caminhando para níveis em linha com o nosso objetivo, mas também sabemos que um nível bastante substancial de expansão monetária ainda é necessário para que a trajetória de alta da inflação se materialize", disse Draghi.

Davide
05-10-2017, 09:44 AM
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MERCADOS NEGATIVOS AGUARDANDO RELATOS DA ÚLTIMA REUNIÃO DO BCE

Os mercados europeus estão previstos abrirem em queda com os investidores atentos aos desenvolvimentos em Espanha depois de Catalunha ter avançado que vai declarar independência na Segunda-feira. O índice Ibex 35 teve a sua pior sessão em mais de um ano. Hoje serão revelados os relatos da última reunião do Banco Central Europeu no dia 7 de Setembro quando não houve alterações às principais medidas de política monetária.


Na Ásia, o índice Nikkei 225 fechou a subir 0,1% e a Bolsa de Valores de Xangai continua encerrada.


As principais bolsas norte-americanas encerraram em alta atingindo novos máximos recorde impulsionadas pelos dados económicos fortes e o plano fiscal pró-crescimento proposto pelo Donald Trump. Os investidores aguardam pela decisão sobre o próximo presidente da Reservas Federal que deverá ser anunciado dentro de duas a três semanas segundo o presidente dos EUA, Donald Trump.

jmsantos
06-10-2017, 08:08 AM
Com economia mais forte, BCE mantém plano de dar fim à compra de títulos

Encorajados pela boa saúde econômica da zona do euro, os líderes do Banco Central Europeu (BCE) estão mais confiantes na possibilidade de reduzir seu programa de compra maciça de títulos a partir do começo do ano que vem - indica a minuta da reunião do mês passado.


Alguns deles argumentaram que "as condições estão cada vez mais chegando a lugares que oferecem oportunidades de reduzir" a compra de ativos, conhecida como QE (relaxamento quantitativo), diz o documento.


No começo desta semana, o economista-chefe do BCE, Peter Praet, pareceu demonstrar mais cautela, afirmando que o banco pode tomar um caminho mais longo do que o esperado por investidores para dar fim ao esquema maciço de investimento, devido à inflação persistentemente baixa.


O BCE estabeleceu taxas de juros historicamente baixas e compra de 60 bilhões de euros em títulos por mês, em uma tentativa de impulsionar a alta dos preços - acumulando, hoje, mais de 2 trilhões de euros.


Os tomadores de decisão acreditam que essas medidas monetárias estimulam os bancos a oferecerem empréstimos a empresas e consumidores para hipotecas, consumo e investimento, estimulando o crescimento econômico e a inflação em direção à meta do banco central - de pouco abaixo de 2%.


O crescimento econômico já é uma realidade na região de moeda única de 19 países, mas o BCE tem tido dificuldades de entender por que os preços não acompanharam a alta.


Suas previsões internacionais para setembro estimam uma inflação de 1,5% em 2017, 1,2% no ano que vem e 1,5% em 2019.


Membros do conselho de governadores argumentam, porém, que chegou o momento de reduzir a compra de títulos, enquanto o banco precisa tomar uma decisão antes do encerramento do programa, em dezembro.


"Houve indicativos de que a expansão econômica estava ficando cada vez mais autossustentável", sem a necessidade de tanto apoio do órgão, alegaram alguns membros.


As duas principais questões são quando o BCE vai começar a reduzir a aquisição e quão explícitos serão seus planos.


Observadores esperam há muito tempo que o BCE siga o exemplo do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) e apresente um cronograma detalhado para a redução da compra de títulos, passo a passo, a partir de janeiro.


Comentários recentes de conselheiros sugerem, porém, que o banco pode reduzir as compras, anunciando um passo de cada vez e medindo o impacto econômico antes de voltar a se mover.


"Já que a economia continuou a funcionar bem, o BCE pode achar justo aliviar a pressão do pedal da política monetária", opinou a analista da Capital Economics, Jennifer McKeown.


Enquanto isso, temores recentes de que a apreciação do euro diante de outras moedas pudesse frear o crescimento e a inflação recuaram, eliminando mais um obstáculo para o QE.


As minutas confirmam as promessas do presidente do BCE, Mario Draghi, no mês passado, quando disse que "a maior parte das decisões" sobre a compra de títulos seria tomada na reunião do conselho de governadores em 26 de outubro - apesar de as negociações sobre os tipos de mudanças ainda serem "bem preliminares".

jmsantos
09-10-2017, 10:30 AM
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BANCO CENTRAL EUROPEU


BCE PREOCUPADO COM CRÉDITO MALPARADO NOS BALANÇOS DOS BANCOS

O Banco Central Europeu continua preocupado com o montante de crédito malparado nos balanços dos bancos, disse Yves Mersch, membro do BCE, hoje.


O Banco Central Europeu emitiu novas propostas que irão forçar os bancos da Zona Euro, a partir do próximo ano, a reservar mais dinheiro para cobrir "'non-performing loans" e pode também apresentar medidas adicionais para enfrentar a dívida no sector.


Os bancos italianos detêm cerca de 30% dos €915 mil mn em crédito malparado da Zona Euro. Itália reagiu mal às novas medidas pedindo ao BCE que as suavize após uma consulta pública que será realizada até 8 de Dezembro.

Trader Lusitano
12-10-2017, 11:07 PM
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BCE avalia estender estímulos em menores volumes, dizem fontes

WASHINGTON (Reuters) - Formuladores de políticas do Banco Central Europeu (BCE) concordam amplamente em prorrogar compras de ativos em um menor volume em seu encontro de outubro para discutir política econômica, com visões que convergem em uma extensão por nove meses, disseram à Reuters cinco pessoas com conhecimento direto do assunto.


Com um programa de compra de ativos que deve expirar ao final do ano, os responsáveis pela política econômica deverão decidir em 26 de outubro se vão prolongar os estímulos, tendo que conciliar o maior crescimento econômico do bloco em uma década com uma taxa de inflação que tem ficado abaixo da meta de quase 2 por cento do BCE por anos.


O próximo movimento, ainda em discussão, terá como objetivo dar um sinal tanto sobre a necessidade de cortar o apoio devido ao forte crescimento quanto ao mesmo tempo mostrar compromisso com a acomodação por um longo período de tempo, disseram as fontes.

womanspeculator
13-10-2017, 08:13 AM
https://www.bancoinvest.pt/images/default-source/investfocus/ipc21d1e35957a6627898e2ff0000fd4201.png?sfvrsn=b07 78120_1



BANCO CENTRAL EUROPEU


AVALIA CORTAR PROGRAMA COMPRA DE ACTIVOS PARA METADE EM 2018

Os responsáveis de política do Banco Central Europeu concordam amplamente em prorrogar as compras de activos num menor volume no seu encontro de Outubro para discutir política económica, com visões que convergem numa extensão por nove meses, disseram à Reuters cinco pessoas com conhecimento directo do assunto.


Com um programa de compra de activos que deve expirar ao final do ano, os responsáveis pela política deverão decidir em 26 de Outubro se vão prolongar os estímulos, tendo que conciliar o maior crescimento económico do bloco numa década com uma taxa de inflação que tem ficado abaixo da meta de quase 2% do BCE por anos.


O montante exacto das compras ainda está em discussão, com visões que variam entre €25 mil mn e €40 mil mn por mês, mas as fontes disseram que há um consenso de que elas têm de ser fortemente reduzidas face ao actual nível de €60 mil mn.

Trader Lusitano
22-10-2017, 03:29 PM
http://www.iol.pt/multimedia/oratvi/multimedia/imagem/id/13736301/800


Juros baixos do BCE criam oportunidade para reformas, diz Draghi

FRANKFURT (Reuters) - A política monetária frouxa dá aos governos da zona do euro uma janela de oportunidade para promover as reformas necessárias para impulsionar o crescimento, uma vez que os juros precisam subir, disse nesta quarta-feira o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi.


"A pesquisa do BCE não encontra evidências convincentes de que juros altos levam a mais reformas", disse Draghi em uma conferência em Frankfurt.


"De fato, é mais provável que o contrário seja verdadeiro: juros mais baixos tendem a promover reformas, pois levam a um ambiente macroeconômico melhor."


Ele acrescentou que "com a política monetária expansionista, agora temos uma janela de oportunidade para tomar essas medidas", acrescentou Draghi.

Trader Lusitano
26-10-2017, 08:28 AM
https://www.dinheirovivo.pt/wp-content/uploads/2016/03/Draghi3-740x415.jpg



Pode a reunião do BCE abalar os juros de Portugal?

A reunião do banco central considerada decisiva para o rumo dos juros de Portugal acontece esta quinta-feira.

Mas a opinião dos analistas é que poderá não ser assim tão relevante.

Há largos meses que se discute o fim do programa de estímulos monetários do BCE e Portugal foi sempre encarado como um dos países mais vulneráveis às mudanças que se adivinhavam. Hoje não é tanto assim.

Os analistas desvalorizam mesmo o impacto que as palavras de Draghi possam ter nos juros da dívida portuguesa.

"Para o BCE, uma subida forte das taxas significaria um falhanço", assinala Ciaran O’Hagan, responsável pelo "research" de taxas de juro do Société Générale.

"O BCE quer manter as taxas de juro implícitas das obrigações num nível baixo, apesar da redução do ritmo de compras, e essa é uma boa razão para não esperar uma desilusão depois da próxima reunião".

Trader Lusitano
26-10-2017, 08:16 PM
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Cauteloso, BCE decide comprar menos títulos porém por mais tempo


FRANKFURT (Reuters) - O Banco Central Europeu (BCE) deu o maior passo para reduzir anos de política monetária expansionista para a zona do euro mas informou que o cenário econômico ainda depende de compras mensais de títulos da zona do euro.


O BCE informou que cortará o volume de títulos que compra todo mês a partir de janeiro, mas prorrogou o tempo de duração do programa de estímulo até o final de setembro do próximo ano.


O presidente do BCE, Mario Draghi, classificou as mudanças de "recalibragem" e indicou que o trabalho do banco em impulsionar a inflação e garantir o crescimento ainda não terminou.


O banco reduzirá pela metade o valor da compra de títulos para 30 bilhões de euros por mês, ficando confortável em meio a uma recuperação econômica agora em seu quinto ano e atuando em sincronia com outros bancos centrais, como o do Reino Unido e o dos Estados Unidos, que também se preparam para apertar a política monetária.


No entanto, o BCE continua incomodado com a inflação baixa, e por isso juntou o corte a uma prorrogação por nove meses do programa, optando por comprar menos títulos mas por um período mais longo para tranquilizar os investidores de que proporcionará estímulo por um longo período de tempo.


De fato, o BCE manteve sua opção de aumentar ou ampliar o programa de compra de títulos, uma aparente vitória para as autoridades "dovish" que argumentaram que o banco não deveria se comprometer com a finalização das compras, uma vez que a possível alta do euro pode agravar a inflação fraca.
Em entrevista à imprensa, Draghi disse que o cenário econômico da zona do euro melhorou, mas que o núcleo da inflação ainda não mostrou sinais convincentes de tendência de alta, o objetivo de grande parte do estímulo.


"As pressões domésticas de preços ainda são fracas e o cenário econômico e a trajetória de inflação permanecem dependentes de suporte contínuo da política monetária", disse ele. "Portanto, um amplo grau de estímulo monetário continua necessário."


Projetado quase três anos atrás para combater a ameaça da deflação, o esquema de compras de títulos reduziu os custos de financiamento, reanimou os empréstimos e impulsionou o crescimento, mas acabou falhando ele levar a inflação de volta para a meta do BCE de quase 2 por cento.


"Se o cenário se tornar menos favorável, ou se as condições financeiras se tornarem inconsistentes com mais progresso na direção de um ajuste sustentado na trajetória da inflação, o Conselho do BCE está pronto para aumentar o programa de compra de ativos em termos de tamanho e/ou duração", informou o BCE em um comunicado.


A principal taxa de refinanciamento, que determina o custo do crédito na economia, foi mantida em zero, enquanto a taxa bancária de depósitos "overnight", atualmente a principal ferramenta de juros do BCE, continuou negativa em 0,40 por cento, conforme esperado.

Trader Lusitano
17-11-2017, 11:41 AM
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Crédito barato do BCE continua importante para economia da zona do euro, diz Draghi

FRANKFURT (Reuters) - A economia da zona do euro continua dependente do crédito barato e o Banco Central Europeu está usando a prorrogação de suas compras de títulos para afastar qualquer expectativa de aumento nos custos dos empréstimos, disse o presidente do BCE, Mario Draghi, nesta sexta-feira.


Draghi afirmou que o BCE está cada vez mais confiante de que a recuperação econômica da zona do euro continuará, mas o lento crescimento dos salários significa que a política monetária precisa permanecer frouxa.


"Um importante motor da recuperação continua sendo as condições de financiamento muito favoráveis que as empresas e as famílias encontram, que por sua vez são fortemente dependentes das nossas medidas de política monetária", disse Draghi.
O BCE está no caminho de comprar 2,55 trilhões de euros em títulos depois de decidir no mês passado continuar comprando bônus até setembro, ou além, se necessário.


"As compras de ativos também são importantes pelos sinais que elas enviam sobre a trajetória futura da política de taxas de juros: o chamado 'efeito de sinalização'", disse Draghi em uma conferência bancária.


Draghi disse que pesquisa do BCE encontrou "pouca evidência" de que sua política monetária estava prejudicando os bancos e que qualquer dano futuro será compensado por seu efeito favorável sobre a economia.

Trader Lusitano
23-11-2017, 06:50 AM
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BCE deve manter política monetária em dezembro, dizem fontes

FRANKFURT (Reuters) - O Banco Central Europeu reafirmará sua postura de política monetária na reunião de dezembro e as autoridades esperam adiar o debate sobre novas mudanças até o próximo ano, disseram à Reuters cinco fontes com conhecimento direto sobre a discussão.


Depois de comprar 2,2 trilhões de euros em títulos desde março de 2015, o BCE decidiu, em outubro, reduzir as compras mensais pela metade, refletindo o melhor desempenho econômico da zona do euro em uma década. Mas o banco também prorrogou o esquema por nove meses, já que a inflação ainda está fraca.
O conjunto complexo de decisões eliminou qualquer perspectiva de aumento das taxas de juros até 2019 e as fontes disseram que ficaram satisfeitas com o fato de os investidores terem visto a mudança como um prolongamento do dinheiro fácil em vez de um aperto da política monetária.


"A primeira alta das taxas de juros agora está precificada para o final de 2019 e estou confortável com isso", disse uma das fontes. "A decisão de outubro foi bem recebida pelos mercados."


Embora o presidente do BCE, Mario Draghi, tenha dito que algumas decisões podem ser deixadas para dezembro, as fontes acreditam que não haverá mudanças na última reunião do ano.

O BCE recusou-se a comentar.


Embora o BCE tenha mantido a porta aberta para novas extensões das compras de ativos, as fontes disseram que há um entendimento comum de que a compra de títulos será eliminada até o final de 2018 se a economia e a inflação tiverem desempenho conforme o previsto.

The Money Man
24-11-2017, 05:57 AM
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BCE fica dividido sobre manter em aberto data para fim das compras de ativos, mostra ata

RANKFURT (Reuters) - As autoridades do Banco Central Europeu (BCE) concordaram de maneira geral no mês passado em prorrogar o esquema de compra de ativos, mas a decisão de manter em aberto a data de encerramento pareceu gerar um debate mais intenso, revelou a ata da reunião divulgada nesta quinta-feira.


Tendo que conciliar o rápido crescimento econômico com a inflação fraca, o BCE optou no mês passado por reduzir pela metade as suas compras de ativos, ao mesmo tempo em que as prorrogou por nove meses, esperando que um estímulo menor mas por mais tempo mantenha o crescimento suficientemente forte para gerar inflação.


Mas a ata da reunião de política monetária de 26 de outubro sugere que as autoridades não foram unânimes, com alguns querendo sinalizar um fim claro para as compras, enquanto outros defenderam uma mudança de foco como precursor do eventual fim das aquisições. O BCE já tem mais de 2,2 trilhões de euros em ativos em seu balanço patrimonial.


"Uma data final foi vista (por alguns) como bem justificada em antecipação a novos progressos em direção a um ajuste sustentado na trajetória de inflação, com base no crescimento melhor do que o esperado, na redução dos riscos e nas condições de financiamento continuamente favoráveis para a economia real", informou a ata.


"Também se expressou preocupações de que deixar em aberto o encerramento do programa de compra de ativos pode gerar expectativas de novas prorrogações."
Os que discordaram argumentaram que, mesmo que os mercados não esperem uma data final clara, a reação seria limitada e, de qualquer forma, a economia conseguiria lidar com condições de financiamento mais rígidas dada a sólida trajetória de crescimento.
Em mais um sinal de divergência, algumas autoridades argumentaram que o BCE deve deixar de vincular suas compras de ativos à trajetória de inflação e, em vez disso, deveria usar como referência sua posição de política monetária de modo geral.

lmsds
07-12-2017, 11:54 AM
Juros de Portugal foram dos mais beneficiados com as compras do BCE


O programa de aquisição de activos com quase três anos, que até ao final do ano terá gasto 2,3 biliões de euros com compras de dívida pública e privada, teve impactos no mercado secundário de dívida no euro, reduzindo as 'yields'. Portugal e Irlanda foram dos que mais beneficiaram.



O programa de compra de activos posto em prática pelo Banco Central Europeu (BCE) no início de 2015 como forma de reanimar a economia europeia durante os anos da crise teve, pelo menos no que diz respeito à dívida soberana, dois beneficiários principais: Irlanda e Portugal.


Segundo as contas da Moody's, num relatório dado a conhecer esta quinta-feira, 7 de Dezembro, o programa lançado por Mario Draghi levou em média as 'yields' da dívida na zona euro a descer entre 50 e 150 pontos base. No caso de Portugal, no prazo de dez anos a descida foi a segunda maior, de 140 pontos, enquanto os juros da Irlanda recuaram 150 pontos.




O relatório "Impacto das compras de activos do BCE fez-se sentir mais nas 'yields' das obrigações dos periféricos" refere ainda que os países da periferia (incluindo Portugal) foram em média beneficiados com uma queda média das 'yields' que foi favorecida em 50 pontos face às registadas nas principais economias do euro.


A seguir, na lista dos mais beneficiados, estiveram Itália, Espanha, Áustria e Bélgica. França e Alemanha, as duas maiores economias do euro, foram das que menos impacto positivo recolheram com o programa de compras.


O estudo conclui ainda que os juros da generalidade das obrigações da Zona Euro recuaram em média 70 pontos base nas duas sessões posteriores a serem conhecidas acções de política monetária, no período entre 22 de Agosto de 2014 e 10 de Março de 2016. Nestes casos, os maiores beneficiários foram a Grécia - uma redução de mais de 150 pontos base - e Portugal (onde as 'yields' caíram mais de 80 pontos).


Em causa naquele período analisado estão as declarações de Mario Draghi antes do lançamento do programa de quantitative easing (QE) - em Jackson Hole deixou em aberto ajustes à política monetária e mais tarde referiu-se a medidas de estímulo não convencionais -, bem como os anúncios do programa de compras (Janeiro de 2015) e dos reforços dos montantes envolvidos.


A Moody's é uma das duas principais agências de rating que continua a manter Portugal na categoria lixo (Ba1, com perspectiva positiva), tal como acontece com a Fitch - que na sexta-feira da próxima semana tem agendada uma revisão. Já a S&P melhorou para terreno de investimento o rating do país a 15 de Setembro.

The Money Man
17-12-2017, 08:34 PM
BCE melhora previsões econômicas, mas mantém prudência com inflação

O Banco Central Europeu (BCE) manteve inalteradas, nesta quinta-feira (14), suas principais taxas de juros e melhorou suas previsões de crescimento daqui até 2019, apesar de ter se mostrado prudente em relação à inflação.


O BCE acredita que a zona do euro vai crescer 2,4% neste ano, 2,3% em 2018 e 1,9% em 2019, ante os 2,2%, 1,8% e 1,7%, respectivamente, de suas previsões anteriores publicadas em setembro.


Quanto à inflação, a entidade não alterou sua previsão de 1,5% para 2017. Para o ano que vem, a perspectiva aumentou levemente, a 1,4% (frente o 1,2% anterior). O BCE manteve inalteradas suas estimativas para 2019, de 1,5%.


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O dado revelador foi a previsão para 2020, uma novidade para o BCE.


O banco espera um crescimento de 1,7% e uma inflação igual nesta data, o que indica que ainda vai demorar para colocar os preços sob controle.


"Temos mais confiança do que há dois meses", declarou em coletiva de imprensa o presidente da entidade, Mario Draghi, para quem "esse ciclo de dinamismo sólido" oferece "motivos para confiar no fato de que a inflação vai alcançar" o objetivo almejado de 2%.


O importante "é ver bem em que ritmo a inflação tende" a esses 2%, garantiu Draghi.


O baixo dinamismo dos salários, apesar da melhoria contínua do mercado de trabalho, bem como uma utilização melhor da capacidade de produção, explica essa a inflação persistentemente baixa, disse ele.


Draghi espera que a inflação volte a tomar o mesmo rumo do crescimento, como costuma acontecer, mas não soube explicar quando ele acha que esse fenômeno vai acontecer.


Diante deste comportamento macroeconômico, otimista, mas sem grandes evoluções, o BCE manteve sua principal taxa de juros em zero, uma referência para o crédito na zona do euro, enquanto a taxa de depósito continuará com juros negativos de -0,40%.


Por outro lado, a instituição com sede em Frankfurt confirmou sua decisão, tomada em outubro, de limitar suas compras de dívida pública e privada a partir de janeiro, que passará de 60 bilhões de euros por mês para 30 bilhões.


O ritmo mais baixo de compra da dívida vai continuar até setembro de 2018 e poderia ser estendido, de acordo com o BCE.


O Conselho de Governadores da entidade, presidido por Draghi, também está disposto a "aumentar o volume e/ou prolongar a duração" do programa de compra de ativos, segundo o comunicado que resume suas decisões.


"Um alto grau de estímulo monetário ainda é indispensável" para apoiar a inflação, disse Draghi.

Trader Lusitano
19-01-2018, 10:02 AM
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BCE pode anunciar decisão sobre o programa de compra de activos em Junho


O programa de compra de activos do BCE vai durar, pelo menos, até Setembro deste ano.

E os economistas consultados pela Bloomberg acreditam cada vez mais que a instituição vai anunciar em Junho uma data definitiva para o fim deste programa.

O Banco Central Europeu (BCE) pode anunciar no final deste semestre quando é que vai colocar um ponto final no programa de compra de activos, que tem em curso. É pelo menos essa a crença crescente entre os economistas.




Na próxima semana os governadores do banco central vão estar reunidos. Mas a maioria dos economistas consultados pela agência Bloomberg não espera que Mario Draghi dê resposta à questão que cada vez mais paira nos mercados: quando é que o Banco Central Europeu vai colocar um ponto final definitivo no programa de compra de activos?




Contudo, no encontro de Junho o cenário deverá ser diferente, antecipam cerca de metade dos economistas consultados pela agência. E este número tem vindo a crescer. No último inquérito da agência de informação, realizado em Dezembro, apenas 38% dos economistas referia Junho como uma data possível para o anúncio do fim do programa de compra de activos.




Em Outubro do ano passado, a autoridade monetária liderada por Mario Draghi determinou que, apesar de manter estas compras de activos da área do euro, iria reduzir o montante mensal que estaria disponível para gastar. Assim, desde 1 de Janeiro e, pelo menos até Setembro, o Banco Central Europeu pode adquirir até 30 mil milhões de euros de activos por mês.




No encontro do BCE de Dezembro, de acordo com os relatos divulgados já em Janeiro, os responsáveis da autoridade monetária mostraram abertura para ao longo deste ano ajustar a sua comunicação com o mercado para sinalizar uma retirada dos estímulos monetários de forma mais célere do que o previsto actualmente. Nos relatos da reunião de Dezembro do BCE, o conselho do banco central (comissão executiva e governadores) diz que entre os responsáveis do banco central é "amplamente partilhada" a ideia de que a comunicação terá de evoluir ao longo do ano em linha as perspectivas para o crescimento e a inflação.




Em relação à subida dos juros, os economistas consultados pela Bloomberg consideram que a taxa de depósitos vai subir para -0,25% no segundo trimestre do próximo ano. A principal taxa de refinanciamento subirá nos meses seguintes.




Na quarta-feira, Jens Weidmann, presidente do Bundesbank e apontado como um dos potenciais sucessores de Mario Draghi à frente do Banco Central Europeu, disse que as expectativas dos analistas que apontam para o início do ciclo de subida de juros na Zona Euro em meados do próximo ano são "realistas".

The Money Man
24-01-2018, 09:16 AM
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Weber espera correcção nos mercados e cautela do BCE a subir juros


O antigo responsável do BCE acredita que o processo de agravamento dos juros na Europa será "suave", de modo a não impulsionar a cotação do euro.

O "chairman" do UBS, Axel Weber, alertou esta quarta-feira em Davos que poderá em breve acontecer uma correcção nos mercados, com destaque para o imobiliário, devido sobretudo ao "forte crescimento do crédito".





"Existem muitos riscos [nos mercados] mas nenhum deles se materializou", disse Weber em entrevista à Bloomberg à margem do Fórum Económico Mundial em Davos. Os activos do sector imobiliário, "depois da crise, estão agora com preços muito, muito elevados", acrescentou.





Axel Weber destaca que a geopolítica ainda representa um grande risco para o mercado.





O antigo membro do conselho do Banco Central Europeu espera que a autoridade monetária da Zona Euro seja "cautelosa" na subida de juros, que deverá ser "suava", de modo a não impulsionar demasiado a cotação do euro.





O gestor adiantou que a inflação na Zona Euro está claramente a aumentar e que mercado vai ter que ajustar as expectativas sobre a evolução da política monetária tendo em conta os próximos dados económicos. Contudo, o BCE não quererá "abanar o barco" pelo que deverá continuar com um "outlook" estável para o mercado.

Trader Lusitano
26-01-2018, 10:27 AM
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BCE preocupado com possível guerra cambial

"A última coisa que o mundo precisa é de uma guerra de divisas", disse Benoit Coeuré.

O membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE) Benoit Coeuré alertou hoje, em Davos, para uma possível "guerra de divisas, a última coisa que o mundo precisa".



Coeuré aludia à forte queda do dólar provocada por um comentário do secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin.



Mnuchin assegurou na passada quarta-feira, numa conferência de imprensa no Foro Económico Mundial, que "um dólar fraco era bom para o comércio e a longo prazo o fortalecimento da divisa é um sinal de fortalecimento da economia".



Acompanhado do secretário de Estado do Comércio, Wilbur Ross, Mnuchin adiantou que o dólar "é um dos mercados mais líquidos do mundo", de modo que "o que ocorra a curto prazo" não o "preocupa".



O efeito das palavras de Mnuchin foi imediato no mercado de câmbios, até ao ponto de ter tido que sublinhar que a longo prazo aposta pelo fortalecimento da moeda norte-americana, entre outras razões porque é a moeda das reservas.



"E continuará a ser, tendo em conta o fortalecimento e a confiança nos mercados norte-americanos", adiantou.



O presidente do BCE, Mario Draghi, criticou na quinta-feira duramente, sem mencionar o nome, Mnuchin, quando sublinhou que não se deve utilizar a taxa de câmbio para ter vantagens comerciais e que "alguns movimentos da taxa de câmbio do euro se justificam pelo fortalecimento da economia, mas que a questão é que outros movimentos são causados por simples comentários".



A polémica chegou hoje a uma mesa redonda realizada no Foro de Davos, na qual além de Benoit Coeuré participaram o presidente do banco suíço UBS, o fundador do Bridgwater, Ray Dalio, e a governadora do Banco Central da Suécia, Cecilia Skingsley.



Ainda que o objectivo do debate fosse o fim das medidas de estímulo adotadas pelo BCE e o seu efeito no crescimento, à espera das subidas das taxas de juro que o organismo não prevê que ocorram este ano, os intervenientes preferiram preocupar-se com a 'mini crise' aberta por Mnuchin.



O mais crítico foi Benoit Coeuré, que explicou que estes comentários "não ajudam" e não excluiu que o BCE "tenha de reavaliar a situação se houver efeitos sobre a inflação".



Vivemos num mundo no qual as taxas de câmbio não se destinarão a fins competitivos, reiterou, adiantando que isto é o que foi acordado no G20.



"Agora mesmo, a última coisa que o mundo precisa é de uma guerra de divisas", disse.

Trader Lusitano
29-01-2018, 07:50 PM
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Membro do BCE diz que programa de compra de activos tem de terminar “o mais rápido possível”


Klaas Knot, governador do banco central da Holanda, defende que o programa de compra de activos do Banco Central Europeu tem de terminar “o mais rápido possível”. E Setembro poderá mesmo marcar o fim do "quantitative easing" do BCE.

Klaas Knot, governador do banco central da Holanda e membro do conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE), defendeu que o programa de compra de activos da autoridade monetária do euro tem de terminar "o mais rápido possível". Knot, que manifestou a sua posição numa entrevista ao programa Buitenhof este domingo, acredita que não há motivos para que o programa de "quantitative easing" continue.




"O programa já fez aquilo que realisticamente era esperado", afirmou citado pela Bloomberg.




Na última quinta-feira, após o encontro dos governadores do banco central, Mario Draghi, presidente do BCE, deu uma conferência de imprensa na qual não deu detalhes sobre o fim do programa de compra de activos que, desde o arranque do ano, pode adquirir até 30 mil milhões de euros mensais em obrigações. Um programa que vai manter-se, pelo menos, até Setembro deste ano.




"O programa está fixado até Setembro", reiterou Knot. "Não temos de comunicar já que vai terminar depois de Setembro mas penso que é para aí que estamos a encaminhar-nos", acrescentou.




As palavras do governador do banco central da Holanda surgem numa altura em que o mercado especula que será em Junho que o BCE vai dar uma data final para o programa de compra de activos.




Na semana passada, Mario Draghi mostrou-se optimista com a evolução da economia europeia e com a subida da inflação. Ainda assim, Draghi salientou que o BCE não deverá aumentar as taxas de juro em 2018. Em resposta às perguntas dos jornalistas, o presidente do BCE disse que, "com base nos dados existentes actualmente, vejo muito poucas hipóteses de as taxas de juro serem aumentadas de alguma forma este ano".

Yala Balduin
22-02-2018, 01:52 PM
http://exmpartners.com.br/exmnews/wp-content/uploads/2017/11/BCE_29_11_17.jpgOs formuladores de políticas no Banco Central Europeu julgaram que era muito cedo para mudar a comunicação política, apesar da crescente confiança de que a inflação se aproximaria do seu objetivo, os minutos da última sessão de políticas apresentaram quinta-feira. "Os membros concordaram amplamente que qualquer nova evolução da comunicação do Conselho do BCE sobre política monetária será gradual e será conforme às melhorias na perspectiva de inflação de médio prazo", as atas, que o BCE chama de "conta" do A sessão de política realizada em 24-25 de janeiro revelou. "A comunicação evolui naturalmente de acordo com a orientação para o futuro do BCE", como o progresso da inflação em direção ao objetivo do banco "abaixo, mas próximo de 2%" de forma sustentável, segundo as atas.

No final da sessão de janeiro, o BCE deixou as três taxas de juros e as compras de ativos inalteradas, e também não houve alteração na redação da orientação para a frente, contrariando as expectativas do mercado. "A linguagem relativa à orientação da política monetária poderá ser revisada no início deste ano como parte da reavaliação regular nas próximas reuniões de política monetária", reiterou o banco na ata.

Alguns formuladores de políticas expressaram uma preferência por abandonar o viés de flexibilização em relação às compras de ativos, que o banco está pronto para aumentar o tamanho e a duração do programa se a inflação se afastar do alvo, a partir da comunicação do Conselho do BCE. Tal movimento, segundo eles, seria um "reflexo tangível da confiança reforçada em um ajuste sustentado do caminho da inflação". "No entanto, concluiu-se que tal ajuste era prematuro e ainda não justificado pela confiança mais forte", segundo as atas do BCE.

O banco enfatizou que a postura política altamente expansionista será mantida mesmo após a conclusão das finalizações de ativos. Isso ocorre porque a evolução da inflação dependeria de "reinvestimentos continuando por um longo período de tempo e taxas de política remanescentes em seus níveis atuais bem após o final das compras líquidas de ativos do BCE", afirmou o BCE. "Preocupações também foram expressas sobre declarações recentes na arena internacional sobre a evolução das taxas de câmbio e, mais amplamente, o status geral das relações internacionais", diziam as atas. Isso foi em referência a um comentário do secretário do Tesouro dos EUA, Steve Mnuchin, de que um dólar fraco era bom para a economia dos EUA.

A observação enviou o dólar a mínimos de três anos. O presidente do BCE, Mario Draghi, havia então mencionado a preocupação expressa por vários formuladores de políticas do BCE, acrescentando que falar de moedas para cima ou para baixo poderá violar o acordo do G20 de que os países não entrarão em guerras cambiais. "No geral, houve um amplo acordo entre os membros de que a recente volatilidade da taxa de câmbio do euro era uma fonte de incerteza que exigia monitoramento em relação às suas possíveis implicações para as perspectivas de médio prazo para a estabilidade de preços",de acordo com as atas do BCE.

Fernando Maya
23-02-2018, 02:26 PM
As preocupações com a zona do euro sobre a fraqueza do dólar foram descobertas em um conjunto de atas do Banco Central Europeu que enfatizaram os temores de que a administração Trump tentou deliberadamente se envolver em guerras cambiais.

257A ata da reunião de política monetária de janeiro do BCE também mostra que seus membros hawkish pressionaram por uma mudança nas comunicações do banco, argumentando que as condições econômicas agora eram resilientes o suficiente para soltar um compromisso de extender o programa de flexibilização quantitativa em caso de desaceleração.

O presidente do BCE, Mario Draghi, gritou ao secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, sobre sua afirmação de que um dólar fraco era bom para a economia americana. Draghi disse que Washington precisava manter as regras do sistema monetário internacional, que proibiam as nações de desvalorizar deliberadamente suas moedas.

Os comentários de Mnuchin foram vistos como um sinal de que os EUA poderiam abandonar sua forte política do dólar - o que poderá reduzir as exportações da zona do euro e tornar mais difícil o BCE atingir seu objetivo de inflação.

As contas da reunião do BCE de 24 a 25 de janeiro, divulgadas na quinta-feira, revelam que os receios de Draghi foram amplamente compartilhados entre os tomadores de decisão do banco. "As preocupações eram. . . expressou sobre declarações recentes na arena internacional sobre a evolução das taxas de câmbio e, mais amplamente, o estado geral das relações internacionais ", informou a ata." A importância de aderir às declarações acordadas sobre a taxa de câmbio foi enfatizada ". Esses acordos excluem explicitamente as desvalorizações competitivas.

Yala Balduin
08-03-2018, 11:02 AM
O Banco Central Europeu deixou suas taxas de juros e compras de ativos inalteradas nesta quinta-feira, mas omitiu a menção de sua posição de que aumentará as compras de ativos se as perspectivas se tornarem menos favoráveis.

O Conselho do BCE, liderado pelo presidente do BCE, Mario Draghi deixou as taxas de juros base inalteradas após a sessão de política em Frankfurt, de acordo com as expectativas dos economistas. A taxa de refi principal está atualmente em um recorde de zero por cento e a taxa de depósito em -0.40 por cento. A taxa da facilidade permanente de empréstimo é de 0,25%.

Houve também uma mudança na orientação para o futuro, com o banco soltando seu viés de flexibilização na compra de ativos, como esperavam alguns economistas. "O Conselho do BCE espera que as taxas de juros do BCE permaneça em seus níveis atuais por um longo período de tempo, e bem além do horizonte das compras líquidas de ativos", reiterou o BCE. O banco também confirmou que as compras líquidas de ativos, no novo ritmo mensal de 30 mil milhões de euros, se destinam a funcionar até o final de setembro de 2018, ou além, se necessário, e, em qualquer caso, até que o Conselho do BCE veja um ajuste sustentado no caminho da inflação consistente com sua meta de inflação.

No entanto, não houve menção à sua posição anterior de que o Conselho do Governo esteja pronto para aumentar o programa de compra de ativos em termos de tamanho e / ou duração se a perspectiva macroeconômica se tornar menos favorável. Em sessões anteriores, alguns formuladores de políticas haviam buscado tal alteração na orientação direta dizendo que a recuperação econômica estava ganhando impulso. "O Eurosistema reinvestirá os principais pagamentos de títulos vencidos comprados no programa de compra de ativos por um longo período de tempo após o final de suas compras líquidas de ativos e, em qualquer caso, durante o tempo necessário", afirmou o banco. "Isso contribuirá tanto para condições de liquidez favoráveis ​​como para uma posição de política monetária apropriada". Draghi está preparado para realizar sua conferência de imprensa às 8h30 da manhã em Frankfurt, quando se espera que ele explique a mudança para a orientação para a frente.

Ele também deverá enfrentar dúvidas sobre o escândalo do sistema bancário da Letônia e os resultados das eleições italianas. O chefe do BCE também apresentará as últimas projeções macroeconômicas do pessoal do BCE.

Leonardo Mendes
24-04-2018, 03:31 PM
http://cdn1.jornaldenegocios.pt/images/2016-01/img_817x460$2016_01_13_11_14_44_272522.jpgA incerteza gerada pelas tarifas comerciais dos Estados Unidos já está prejudicando os investimentos na economia global e pode causar sérios danos ao crescimento mundial, disse nesta terça-feira o membro do Banco Central Europeu, François Villeroy de Galhau.

Os mercados financeiros e economistas ficaram assustados este ano com os movimentos do governo norte-americano de Donald Trump para aumentar as tarifas sobre países como a China.

"Estamos todos conscientes de que um agravamento das ameaças protecionistas dos EUA afetaria o crescimento em todos os lugares", disse Villeroy de Galhau , que também é presidente do banco central da França, durante a conferência bancária em Londres.

Ele acrescentou que, de acordo com os cálculos do Banque de France, um aumento de 10 por cento nas tarifas reduziria o comércio mundial em dois dígitos e eliminaria mais de 2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) global, a começar pelos Estados Unidos.

"Nós, europeus, ao lado de Canadá, Japão e outros, devemos defender as relações econômicas internacionais com base em regras comumente respeitadas e instituições multilaterais", disse.

Villeroy de Galhau também alertou que a diluição das regras financeiras abriria caminho para a próxima crise financeira e que todos os países deveriam implementar integralmente o pacote das regras de capital bancário global da Basiléia, finalizado em dezembro passado.

Leonardo Mendes
26-04-2018, 02:04 PM
https://abrilexame.files.wordpress.com/2016/09/size_960_16_9_euro423.jpgEspera-se amplamente que o Banco Central Europeu irá manter sua política monetária inalterada na conclusão da reunião de hoje, ao mesmo tempo em que deixará a porta aberta para encerrar seu programa de estímulo de 2,5 trilhões de euros até o final do ano.

Mario Draghi, presidente da instituição, irá participar de uma entrevista coletiva, que será acompanhada de perto, após o anúncio da taxa de juros; espera-se nessa entrevista que ele faça comentários sobre a situação econômica atual da zona do euro.

Outros tópicos que Draghi poderá abordar incluem a recente fraqueza em dados econômicos da zona do euro, a fraqueza da inflação de base, volatilidade recente no mercado de títulos e também a preocupação crescente a respeito de escalada nas disputas comerciais globais.

A decisão do banco central está marcada para as 08h45, seguida pela entrevista coletiva que deverá começar às 09h30.

O euro avançava 0,2% frente ao dólar, negociado a 1,2185, recuperando-se após ter fechado a sessão anterior em 1,2157, mínima de quase dois meses.

5. Petróleo continua em alta com impasse entre Trump e Irã em foco

A cotação do petróleo continuava em alta, permanecendo próxima de seus maiores níveis em mais de três anos, impulsionada por expectativas de que os EUA irão restabelecer sanções contra o Irã, importante produtor de petróleo.

Emmanuel Macron, presidente francês, afirmou na quarta-feira esperar que Donald Trump, presidente norte-americano, retire-se do acordo feito com o Irã em 2015, no qual o Irã suspendeu seu programa nuclear em retorno da retirada de sanções por parte de potências ocidentais.

A administração Trump tem até 12 de maio para decidir se restaura as sanções sobre Teerã, o que provavelmente resultaria em uma redução de suas exportações de petróleo.

Contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI), negociados em Nova York, avançavam US$ 0,39, ou cerca de 0,6%, para US$ 68,44 o barril, ao passo que os contratos futuros de petróleo Brent tinham ganhos de US$ 0,55, ou em torno de 0,7%, e o barril era negociado a US$ 74,55.

Khris Mathias
06-06-2018, 02:15 PM
https://www.btcsoul.com/wp-content/uploads/2016/12/bce-manda-te-emprego-700x360.jpgO Banco Central Europeu está cada vez mais confiante de que a inflação está voltando à sua meta e, na próxima semana, irá debater se vai reduzir gradualmente as compras de títulos, disse o economista-chefe do banco central, Peter Praet, ao Congresso dos Atuários em Berlim.

Os comentários agressivos levaram os investidores do mercado monetário a precificar em 90% de chance de que o BCE aumentaria as taxas de juros em julho de 2019.

Esta é uma mudança em relação à semana passada, quando os investidores reduziram as expectativas devido a preocupações com a crise política italiana, e uma alta só estava sendo precificada para outubro de 2019.

O euro subiu à máxima de 10 dias em relação ao dólar (EUR/USD), ao passo que os rendimentos dos títulos no bloco de moeda única tinham alta em meio a indicações de que a normalização da política monetária na zona do euro ainda está no caminho.

Marcus Moreira
14-06-2018, 01:56 PM
https://i-invdn-com.akamaized.net/news/LYNXNPEE2D0PD_L.jpgNo que se tornou uma das reuniões mais esperadas em um longo tempo, a do Banco Central Europeu em Riga, Letônia, provavelmente sinalizará que seu programa de flexibilização de 2,5 trilhões de euros terminará este ano, um movimento crucial no desmantelamento do estímulo da era da crise.

Inicialmente, investidores esperavam que o banco central esperasse até a reunião de julho para começar a tomar decisões nesse sentido. No entanto, decisores da instituição sugeriram que irão analisar os problemas políticos da Itália e estão prontos para debater quando encerrarão as compras de títulos.

Quaisquer mudanças nas compras de ativos ou na orientação da política do banco central deverão aparecer na declaração de política do BCE, que será divulgada às 08h45. Mais detalhes, incluindo as últimas projeções econômicas, serão apresentadas na sequência, na entrevista coletiva de Mario Draghi, presidente do BCE, 45 minutos depois.

O euro avançava cerca de 0,3% para 1,1820 frente ao dólar, enquanto os rendimentos dos títulos do governo na zona do euro também estavam em alta.

Mike_Mike
20-06-2018, 01:37 PM
https://image.prntscr.com/image/FmylPln7SmGRQQ3tDpaMnQ.jpgO quito evento anual do Banco Central Europeu chamado "Forum on Central Banking" termina hoje em Sintra, Portugal.

O destaque do último dia da reunião de três dias será o painel de políticas programado para as 10h30 com a participação do presidente do BCE, Mario Draghi, do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e do presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda.

Philip Lowe, presidente do Banco da Reserva da Austrália, também deve aparecer no painel, que será moderado por Stephanie Flanders, chefe da Bloomberg Economics.

O tema será preços e salários em economias avançadas.

forumforex
24-01-2019, 03:41 PM
RIO DE JANEIRO, 24 Jan (Reuters)O Banco Central Europeu deixou inalterada sua política monetária nesta quinta-feira (24) como esperado, mantendo sua orientação para um aumento da taxa de juros após o verão, apesar de uma forte desaceleração no crescimento econômico.

Com a decisão desta quinta-feira, a taxa do BCE sobre os depósitos bancários, que atualmente é sua principal ferramenta de taxa de juros, permanece em -0,4%.

A principal taxa de refinanciamento, que determina o custo do crédito na economia, permaneceu em zero, enquanto a taxa de empréstimo – a taxa de empréstimo de emergência para os bancos – continuou em 0,25%.

forumforex
12-07-2019, 08:51 AM
A economia da zona do euro enfrenta crescentes riscos devido às tensões comerciais, Brexit e Itália, disse o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira em relatório anual, no qual também apoiou os planos do Banco Central Europeu (BCE) de oferecer mais estímulo.

jssuser
22-08-2019, 11:03 AM
As autoridades do Banco Central Europeu estão preocupadas que o crescimento esteja mais fraco do que se pensava anteriormente, e um pacote de medidas pode ser a melhor maneira de combater a desaceleração, mostrou nesta quinta-feira a ata a reunião de 25 de julho.

forumforex
05-09-2019, 06:02 PM
A Comissão de Assuntos Econômicos e Monetários da Parlamento Europeu votou a favor nesta quarta-feira que a francesa Christine Lagarde presida o Banco Central Europeu (BCE) a partir de 1º de novembro deste ano.

forumforex
12-09-2019, 03:10 PM
- O Banco Central Europeu (BCE) prometeu nesta quinta-feira um suprimento indefinido de novas compras de ativos e reduziu as taxas de juros para território ainda mais negativo, num esforço para sustentar a economia da zona do euro, em medidas que foram saudadas pelos mercados financeiros.

Mike_Mike
13-09-2019, 12:48 PM
Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), passou uma mensagem clara aos políticos da União Europeia (UE) na última quinta-feira: se vocês não gostam de juros negativos ou compras de títulos, comecem a gastar dinheiro e cortar taxas.

“Está na hora de a política fiscal mudar”, declarou Draghi na coletiva de imprensa posterior à reunião de política monetária do conselho dirigente do BCE.

O chefe atual do Banco Central pediu aos governos que tomem uma ação contra o enfraquecimento da economia europeia e riscos de queda. Draghi também iniciou uma briga com a Alemanha, segundo ele, se o país germânico deseja uma política de maior aperto monetário, precisa começar a fazer sua parte.

Draghi, em suma, chamou a Alemanha para a briga, mas deixará que Lagarde enfrente o duelo.

forumforex
16-09-2019, 11:48 AM
A União Europeia pode precisar reduzir seus planos de impulsionar o crescimento e combater as mudanças climáticas caso não consiga chegar a um acordo rapidamente sobre um orçamento de longo prazo, disseram autoridades europeias nesta segunda-feira, conforme a Alemanha e outros Estados do norte procuram restringir os gastos.

ulier22
16-09-2019, 11:57 AM
O Banco Central Europeu está confiante em encontrar títulos para comprar por um longo tempo sem ampliar a rede do seu programa de compra de ativos (APP, na sigla em inglês), afirmou nesta segunda-feira o economista-chefe da autoridade monetária, Philip Lane.

forumforex
23-09-2019, 01:18 PM
- As ameaças ao comércio são o maior obstáculo para a economia global, mas a economia dos Estados Unidos, a maior do mundo, permanece em boa posição, disse Christine Lagarde, próxima presidente do Banco Central Europeu (BCE), em entrevista à CNBC nesta segunda-feira.

jssuser
24-09-2019, 10:38 AM
O novo esquema de compra de títulos do Banco Central Europeu (BCE) é desnecessário, afirmou nesta terça-feira o presidente do banco central francês, François Villeroy de Galhau, somando-se a um coro de críticas ao programa.

jssuser
11-10-2019, 11:58 AM
Os governos da zona do euro podem ajudar o Banco Central Europeu a elevar as taxas de juros mais cedo se abrirem suas próprias carteiras para sustentar a economia, disse o presidente do BCE, Mario Draghi, nesta sexta-feira.

Pelo menos assegurar o consumo e a saúde financeira das empresas européias.

ulier22
11-10-2019, 12:13 PM
As autoridades do Banco Central Europeu precisam deixar a reunião mais recente para trás e seguir em frente, disse o membro do Conselho do BCE François Villeroy de Galhau à Reuters nesta sexta-feira, ao passo que as divisões no banco persistem.

Up&Up
14-10-2019, 10:33 AM
O vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos, disse nesta segunda-feira que não prevê a entrada da zona do euro em recessão, mas estima que o bloco terá menor crescimento econômico por um período mais longo.

jssuser
24-10-2019, 03:20 PM
O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, defendeu sua postura de política monetária ultrafrouxa nesta quinta-feira, ao passo em que seu mandato de oito anos termina exatamente no mesmo lugar em que começou: tentando dar sustentação à moeda única do bloco.

ulier22
25-10-2019, 12:36 PM
Christine Lagarde está empenhada em acabar com os conflitos internos do Banco Central Europeu depois que uma briga pública entre as autoridades criou uma rara discórdia, disse ela à revista alemã Der Spiegel.

usuarioforum
04-11-2019, 10:22 AM
Christine Lagarde fará seu discurso de estreia como presidente do Banco Central Europeu (BCE) às 15h30 (horário de Brasília).
A localização e o evento são particularmente importantes: ela estará falando em Berlim em um evento para homenagear Wolfgang Schaeuble, cuja linha dura nas repetidas crises de resgate da Zona do Euro no início da década expôs a falha mais perigosa na arquitetura institucional da zona do euro .

usuarioforum
06-11-2019, 10:12 AM
A Alemanha é apenas um dos 19 países da zona do euro e o Banco Central Europeu precisa que todos eles estejam "a bordo" de suas decisões de política monetária, disse a nova presidente do BCE, Christine Lagarde, a um jornal alemão.

ulier22
22-11-2019, 12:17 PM
O Banco Central Europeu tratará da questão da sustentabilidade ambiental de seu programa de compra de títulos durante sua próxima revisão de política monetária, disse a presidente do BCE, Christine Lagarde, em carta publicada nesta sexta-feira.

usuarioforum
27-11-2019, 11:30 AM
É dever do Banco Central Europeu manter o valor do euro estável e torná-lo um meio de pagamento seguro, disse nesta quarta-feira a nova presidente do BCE, Christine Lagarde.

"Portanto, agora é nosso dever nutrir e sustentar essa confiança - garantindo que as cédulas sejam seguras, os sistemas de pagamentos sejam robustos e o valor do euro seja estável", disse ela antes de assinar suas primeiras notas de euro em uma cerimônia oficial.

Uma tarefa não tão difícil visto os volumes de negócios e a quantidade de otimismo para a Europa, um sopro de convicção e o ???? estará instável

ulier22
28-11-2019, 09:48 AM
Países da zona do euro com espaço fiscal, como a Alemanha, deveriam usá-lo para promover o crescimento em uma região afetada pela guerra comercial global, afirmou nesta quinta-feira uma autoridade do Banco Central Europeu, François Villeroy de Galhau.

jssuser
28-11-2019, 09:51 AM
Agora que os investimentos estão retornando para a Alemanha, cabe a ela mesmo apoiar para criar um investimento instável e atrair ainda mais interessados no país viking

usuarioforum
12-12-2019, 01:24 PM
Comandando sua primeira reunião de política monetária do Banco Central Europeu nesta quinta-feira, Christine Lagarde deve manter o curso e pode fornecer novas indicações sobre uma reformulação que deve se tornar o alicerce de seu mandato.

jssuser
17-01-2020, 10:06 AM
O euro dá suporte para prosperidade, afirmou a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, nesta quinta-feira, rebatendo críticas de que regras injustas que governam o bloco monetário estão entre as fontes das recentes tensões comerciais globais.

"As tensões comerciais globais estão surgindo, essencialmente, devido a percepções de injustiça --seja sobre o apoio do Estado às indústrias, rebaixamento dos padrões trabalhistas ou manipulação da moeda", disse Lagarde em Frankfurt.

jssuser
23-01-2020, 02:53 PM
- O Banco Central Europeu lançou nesta quinta-feira uma ampla revisão de sua política monetária, com expectativa de que a nova presidente, Christine Lagarde, redefina o principal objetivo do BCE e como alcançá-lo.

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O Banco Central Europeu revisará sua meta de inflação, ferramentas de política monetária e de comunicação em uma ampla revisão de sua estratégia para refletir as condições econômicas alteradas desde a crise financeira.

Jane_st
06-02-2020, 11:34 AM
A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse ao parlamento da UE que o ambiente atual de baixas taxas de juros deixou o banco com “escopo reduzido” para fornecer mais apoio à economia através de uma política monetária.

Os comentários de Lagarde ocorreram após uma surpreendente queda de 2,1% nos pedidos de fábrica alemães em dezembro, deixando-os abaixo de 8% no ano e sugerindo que a queda na produção na maior economia da zona do euro ainda não seguiu seu curso.

usuarioforum
02-03-2020, 04:13 PM
- Os bancos centrais globais têm mantido conversas sobre o impacto do surto de coronavírus, afirmou o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, nesta segunda-feira, acrescentando que essas discussões sempre ocorrem durante períodos de volatilidade.

ulier22
03-03-2020, 03:35 PM
É improvável que os ministros das Finanças da União Europeia decidam sobre qualquer ação concreta em resposta ao surto de coronavírus em sua teleconferência na quarta-feira, já que a chamada deve ser principalmente um exercício de avaliação de ações, disseram três autoridades financeiras da UE.

Marcus Moreira
13-03-2020, 12:07 PM
O Banco Central Europeu iniciou uma ação defensiva sem precedentes nesta sexta-feira, depois que a presidente do BCE, Christine Lagarde, chamou a atenção de investidores e até de chefes de Estado pelo que consideraram uma resposta desajeitada ao surto de coronavírus. o Banco Central Europeu forneceu novos estímulos na quinta-feira para apoiar a economia da Zona do Euro devido à pandemia, mas sua presidente assustou os mercados ao dizer que não era tarefa do BCE ajudar países afetados por vírus que enfrentam dificuldades nos mercados de dívida, como a Itália, não é necessária falar que isto assustou os mercados. Mas, ela recuou depois de uma forte venda de títulos do governo italiano e o economista-chefe do BCE, Philip Lane, reforçar a mensagem de apoio no dia seguinte.

Mas "Inês já estava morta" o que foi dito não pode ser deletado, especialmente nos dias de hoje. Os presidentes da Itália e da França, ambos firmemente pró-Europa, deram os raros passos de criticar publicamente o BCE por não mostrar solidariedade para apoiar a economia em um momento como este.

Lagarde, agora mais que nunca sabe que "É importante dizer a coisa certa, exatamente na hora certa.” especialmente em um momento delicado como este.

BCE não fez nenhum comentário sobre o assunto.

Mpaiva
16-03-2020, 11:36 AM
O Banco Central Europeu liberou cerca de 100 bilhões de euros (US$ 112 bilhões) em capital para os bancos com o objetivo de manter o fluxo de crédito em meio à propagação do coronavírus, segundo um órgão regulador.

O dinheiro vai estar disponível para empréstimo depois que o BCE der permissão para que os bancos operem com reservas de capital mais baixas e usem dívida subordinada para ajudar a atender às suas necessidades individuais, disse o presidente da Autoridade Bancária Europeia, José Manuel Campa, à TV Bloomberg.

Segundo Campa, os bancos estão bem capitalizados e operacionalmente prontos para enfrentar a situação. Os governos de todo o mundo correm para fornecer estímulo e garantir que os bancos continuem a oferecer crédito, pois a propagação do vírus causa estragos nas economias e ameaça aumentar os empréstimos de risco.

jssuser
22-04-2020, 09:57 AM
Olli Rehn, autoridade do Banco Central Europeu, disse nesta quarta-feira que a União Europeia deve concordar com um pacote para lidar com o impacto econômico do novo coronavírus, especialmente para países mais fracos, acrescentando que o futuro do bloco como uma comunidade política está em risco.

Mpaiva
22-04-2020, 12:08 PM
Christine Lagarde, a chefe do BCE, que tem sido a principal fonte de estímulo para a economia da Zona do desde o inicio desta crise causado pela disseminação da Covid-19, estabeleceu um limite para esta generosidade na ajuda a países da Zona do Euro afetados pela doença. Ela afirmou que os empréstimos diretamente a governos serão ilegais e que distribuir dinheiro a cidadãos é difícil.

O Banco da Inglaterra já emprestando a seu próprio governo, os investidores já especulam quais outros bancos centrais seguirão o exemplo , o fato é que o mundo enfrenta sua pior recessão em quase um século.

Os Estados da UE estão bem próximos de concordar em usar seu "Orçamento conjunto de longo prazo" para retomar o crescimento, mas a cúpula do bloco programada para quinta-feira adiará qualquer decisão final sobre detalhes controversos.

ulier22
23-04-2020, 01:37 PM
A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, alertou nesta quinta-feira os líderes da União Europeia sobre o risco de fazer muito pouco e muito tarde para proteger a economia dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, disse uma autoridade.

usuarioforum
23-04-2020, 01:39 PM
A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse nesta quinta-feira aos líderes da União Europeia que a pandemia do novo coronavírus pode reduzir até 15% de sua produção econômica, afirmou uma fonte diplomática.

Jane_st
24-04-2020, 04:08 PM
O Banco Central Europeu deve aumentar a compra de títulos de emergência nos próximos meses para reforçar o apoio à economia que, segundo previsões da presidente do BCE, Christine Lagarde, pode encolher até 15% neste ano, segundo pesquisa da Bloomberg com economistas.

Ainda que liberado, o tamanho do aumento, será quando os governos estão dispostos a gastar. Os líderes europeus aprovaram um plano de 540 bilhões de euros (US$ 580 bilhões) para combater a pandemia. Economistas projetam que os bancos emprestarão cerca de 750 bilhões de euros nas quatro operações de empréstimo a longo prazo restantes: dinheiro a ser usado para linhas de crédito a empresas e famílias.

ulier22
30-04-2020, 04:02 PM
- A pandemia de coronavírus levou a economia da zona do euro a um “declínio sem precedentes” que deve se agravar antes do início da fase de recuperação, disse nesta quinta-feira a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde.

Mpaiva
07-05-2020, 11:40 AM
O Banco Central Europeu reagiu à tentativa da suprema corte da Alemanha de restringir seus poderes afirmando nesta quinta-feira que responde apenas a instituições da União Europeia e que sua determinação em fornecer estímulo está mais forte do que nunca. Recordando que, a Corte Constitucional da Alemanha decidiu nesta semana que o BCE ultrapassou seu mandato ao comprar trilhões de euros em títulos, e que o banco central da Alemanha precisa sair do esquema dentro de três meses ou até que o BCE justifique o ato.

O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, questionou a jurisdição da corte alemã sobre sua política monetária e a objeção específica do tribunal de que 2 trilhões de euros em compras de títulos soberanos desde 2015 não eram um passo proporcional.

O envolvimento direto com a decisão alemã implicaria na aceitação da jurisdição da corte por parte do BCE, e portanto o Banco Central Europa contará com o Bundesbank para lidar com o caso, disseram fontes próximas ao Conselho do BCE à Reuters. Os parlamentares alemães agora estão trabalhando para exigir que o Bundesbank informe regularmente suas atividades, no intuito de procurar maneiras para implementar a decisão do tribunal.

jssuser
07-05-2020, 02:41 PM
O Banco Central Europeu respondeu nesta quinta-feira a uma tentativa da corte suprema alemã de restringir seu poder de comprar títulos do governo, dizendo que está “mais determinado do que nunca” a tirar a zona do euro de sua pior crise econômica em quase um século.

jssuser
19-05-2020, 11:54 AM
O Banco Central Europeu (BCE) pode expandir e prorrogar seu programa de resposta à pandemia de compras de títulos “o quanto for necessário e por quanto tempo for necessário”, afirmou nesta terça-feira o economista-chefe do BCE, Philip Lane.

Mpaiva
04-06-2020, 12:05 PM
O Banco Central Europeu intensificou seu programa de estímulo nesta quinta-feira no intuito de impulsionar uma economia que está submersa em sua maior recessão desde a Segunda Guerra Mundial, recessão essa causada pela pandemia de coronavírus.

O BCE aumentou o tamanho do seu Programa de Compra de Emergência Pandêmica "PEPP" em 600 bilhões de euros, para 1,35 trilhão de euros, e prorrogou o programa até junho de 2021, seis meses a mais do que o originalmente planejado. O banco central europeu disse que vai reinvestir os recursos até pelo menos o final de 2022, e deixou claro que está fazendo sua parte para garantir a saúde da economia.

Com a decisão desta quinta-feira, o BCE também manteve sua principal taxa de juros em 0% e sua taxa de depósito, agora de fato a referencial, em -0,5%.

Jane_st
19-06-2020, 01:00 PM
A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse aos líderes da União Europeia nesta sexta-feira que sua economia está em uma “queda dramática” e pediu ao bloco que ajude a liderar a retomada, disseram fontes diplomáticas e autoridades.

Lagarde dirigiu-se aos líderes da UE que se reúnem por videoconferência para discutir como planejar uma recuperação da crise.

Ela afirmou que a economia da zona do euro está em direção a um declínio acentuado de cerca de 13% no segundo trimestre e reiterou as previsões do banco de uma queda do PIB de 8,7% em 2020 e uma recuperação de 5,2% em 2021.

jssuser
24-06-2020, 01:23 PM
Dados fortes podem não ser um bom guia de como a zona do euro está se recuperando de sua mais profunda crise econômica na memória viva, disse o economista-chefe do Banco Central Europeu, Philip Lane, nesta quarta-feira, jogando um balde de água fria nas expectativas após alguns números surpreendentemente positivos.

Mike_Mike
26-06-2020, 12:07 PM
No início da manhã a chefe do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, participou de uma conferência online no Fórum Europeu da Juventude. Ela pode tocar a situação atual da economia europeia e compartilhar uma visão das sucessivas perspectivas do seu desenvolvimento.

Segundo Lagarde, o pior da pandemia provavelmente já acabou, pelo menos na Europa, que registra taxas estáveis ​​de infecção há mais de um mês desde que começou a suspender suas medidas de bloqueio em maio. Mas, ela alertou que a recuperação provavelmente será desigual e "transformacional", observando que a pandemia pode matar empresas que já estão em declínio a longo prazo.

O euro permaneceu praticamente inalterado ante o dólar, em US$ 1,1214.Já o índice pan-europeu de ações Stoxx 600 tinha alta de 1,16%.

A diretora do BCE também destacou que os governos europeus geralmente não discriminam a concessão de subsídios a todas as partes de suas economias desde março, em outras palavras, Lagarde implica um alerta contra o bombeamento de dinheiro sem fim para as chamadas empresas "zumbis", definidas como empresas que estão no mercado, que têm suas operações e estratégias aparentemente funcionais, mas que possuem características que remetem a um organismo decrépito (no sentido de estarem em crescente decomposição).

Jane_st
29-06-2020, 12:56 PM
O Banco Central Europeu (BCE) atendeu ao princípio da proporcionalidade em seu principal programa de estímulo, informou o ministro das Finanças da Alemanha, Olaf Scholz, em carta ao presidente da Câmara Baixa do Parlamento.

No mês passado, a corte suprema da Alemanha deu ao BCE três meses para justificar a compra de títulos sob seu plano de estímulo — o Programa de Compras do Setor Público — ou perderia o banco central como participante.

Paulo_st
16-07-2020, 12:52 PM
O Banco Central Europeu “BCE” deixou inalterada a política monetária como esperado nesta quinta-feira, dando uma pausa após série de medidas extraordinárias que testaram os limites e ajudaram a zona do euro a permanecer ativa durante a recessão desencadeada pela pandemia da Covid-19.


No intuito de gerenciar o maior colapso econômico já visto, o BCE já está comprando enormes volumes de dívida e pagando aos bancos para emprestarem seu dinheiro, na esperança de salvar a economia do bloco até que a Europa esteja pronta para reabrir após as paralisações sem precedentes por conta do coronavírus.

O BCE ainda deixou claro que está pronto para fazer mais a qualquer momento, reafirmando sua antiga orientação de impulsionar a economia. A tão temida segunda onda de Covid-19 levanta dúvidas sobre a velocidade da recuperação.

Assim, o BCE continua a caminho de comprar até 1,35 trilhão de euros em dívida até junho próximo segundo seu Programa Pandêmico de Compras de Emergência e até 1,8 trilhão de euros se outras compras também forem incluídas.

Paulo_st
01-09-2020, 12:41 PM
O Banco Central Europeu "BCE" terá que tomar novas medidas para conter o impacto da pandemia na zona do euro, depois que a inflação ficou negativa na região, disseram analistas nesta terça-feira,

Uma leitura rápida na terça-feira mostrou que a inflação anual – que é monitorada de perto pelo Banco Central Europeu – deve chegar a -0,2% em agosto, ante 0,4% em julho.

O núcleo da inflação – que descarta itens voláteis como os preços da energia e, portanto, dá uma imagem mais estável dos preços – caiu de 1,2% em julho para 0,4% ano-a-ano em agosto. Marcando a leitura mais baixa desde que os registros começaram em 2001.

O BCE já havia dito aos mercados em junho que esperava números baixos de inflação nos próximos dois anos. Estimando o seu pior cenário, que a inflação global aumentaria lentamente de 0,2% em 2020 para 0,9% em 2022, com o impacto da Covid-19 na economia.

O BCE está sendo pressionado a manter uma postura dovish para responder às preocupações dos investidores sobre a inflação mais baixa por mais tempo.

O BCE iniciou um programa mais flexível de compras de títulos do governo e expandiu seu tamanho geral antes do verão para 1,35 trilhão de euros (US $ 1,62 trilhão). Ele deve estar em vigor pelo menos até junho de 2021.Mais estímulos antes do final do ano, e o BCE pode decidir em dezembro estender seu programa de compra de ativos de resposta à crise, segundo a economista da zona do euro na Berenberg, Florian Hense.

Paulo_st
10-09-2020, 12:21 PM
Após grandes expectativas do mercado, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter sua política monetária inalterada após reunião concluída nesta quinta-feira, mas reiterou que continua disposto a ajustar "todos os seus instrumentos", conforme for apropriado. As principais taxas de juros do BCE, a de refinanciamento e a de depósitos, permaneceram em 0% e -0,50%, respectivamente.

Além disso, o BCE manteve o volume de seu Programa de Compras de Emergência na Pandemia (PEPP ) em 1,35 trilhão de euros. Na reunião anterior, realizada no começo de junho, a autoridade monetária já havia ampliado em 600 bilhões de euros o programa que foi criado em reação à crise do coronavírus.

O BCE reafirmou também que os juros básicos vão continuar nos níveis atuais ou até menores até que a perspectiva de inflação convirja de forma robusta para sua meta, que é ligeiramente inferior a 2%.

Hugo
10-09-2020, 06:51 PM
Países desenvolvidos conseguem chegar a um consenso sem pagar para conseguir o que não acontece por aqui, será que um dia chegaremos a esse patamar?

Jane_st
02-10-2020, 12:02 PM
O Banco Central Europeu (BCE) registrou a marca Euro Digital, mostrando que o desenvolvimento de uma moeda nova no bloco já está avançando.

O registro é válido e já foi confirmado por um porta-voz do BCE. Assim, fica claro que o Euro, bem como Dólar, Yuan e até o Real, deverá chegar em uma versão digital em breve.

O propósito da criação dessa tecnologia é um movimento conjunto para enfrentar as criptomoedas e frear a ascensão de moedas públicas como o Bitcoin.

Antonio.IFX
05-11-2020, 07:03 PM
O controle total de gigantes de tecnologia sob os dados pessoais de usuários e suas movimentações financeiras, vem preocupando autoridades que ressaltam o lado mais obscuro das stablecoins.

A alerta foi feita por Fabio Panetta, membro da Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE). Durante o seu discurso em um evento na Itália nesta quarta-feira (5), o economista pesou os prós e os contras das stablecoins.

Jane_st
11-11-2020, 12:59 PM
O Banco Central Europeu analisará a possibilidade de mais compras emergenciais de títulos e empréstimos baratos para os bancos quando organizar seu novo pacote de estímulo para ajudar a economia atingida pela pandemia, disse a presidente do BCE, Christine Lagarde, nesta quarta-feira.

Segundo Lagarde, o Programa de Compra de Emergência Pandêmica e as Operações Direcionadas de Refinanciamento de Longo Prazo provaram sua eficácia no ambiente atual e podem ser ajustados dinamicamente para reagir à medida que a pandemia evolui. Assim, eles provavelmente continuarão sendo as principais ferramentas para ajustar a política monetária do BCE.

usuarioforum
25-11-2020, 11:12 AM
O Banco Central Europeu deveria avaliar copiar a nova meta de inflação do Federal Reserve e buscar compensar a alta dos preços depois de ficar abaixo de seu objetivo, disse o membro do banco Olli Rehn nesta terça-feira.

Jane_st
26-11-2020, 12:28 PM
O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE) alertou nesta quinta-feira que a aceitação de “uma fase mais longa de inflação ainda mais baixa” prejudicaria o consumo e o investimento, além de fortalecer expectativas de um baixo crescimento dos preços no futuro.

O BCE está preparando um novo pacote de estímulo para ajudar a amortecer o impacto da pandemia de coronavírus. Também está revendo a maneira como conduz suas operações, depois de não conseguir elevar a inflação a sua meta por quase uma década.

Espera-se que o BCE altere sua meta de inflação para 2% em relação a um “médio prazo” não especificado e reafirme seu compromisso com a simetria, o que significa que qualquer descumprimento da meta para baixo deveria ser levado tão a sério quanto para cima.

Paulo_st
10-12-2020, 12:38 PM
O Banco Central Europeu vai apresentar novas medidas de estímulo nesta quinta-feira para impulsionar o bloco monetário afetado pela recessão até que a vacina contra o coronavírus seja distribuída e a economia comece a melhorar.

O básico do pacote de estimulo já está claro, os custos de empréstimo permanecerão perto de zero por anos para que governos e empresas possam sair de sua maior recessão na história recente.

O desafio do BCE será equilibrar a crescente gama de riscos de curto prazo contra a melhora das perspectivas de longo prazo pata combater a crise.

No momento, a zona do euro está enfrentando um choque triplo: a segunda onda da pandemia, a perspectiva de um Brexit duro e impasse político sobre o fundo de recuperação de 750 bilhões de euros da União Europeia.

A economia também se recuperou surpreendentemente rápido depois da primeira onda de lockdowns por conta do coronavírus, sugerindo mais resiliência do que previsto nos modelos econômicos.

Nesta quinta-feira, a presidente do BCE, Christine Lagarde, deixou claro que um Programa de Compras Emergenciais de Pandemia (PEPP) maior e mais empréstimos de longo prazo subsidiados para bancos formarão a base das medidas, mesmo que outras sejam possíveis.

Paulo_st
14-01-2021, 01:23 PM
O BCE aprovou novas medidas de estímulo, na esperança de manter os custos dos empréstimos baixos até que o bloco esteja pronto para reabrir.

As restrições criadas pela pandemia no modo de viver dos cidadãos tornaram-se cada vez mais onerosas, mesmo no mês passado, desafiando as suposições de crescimento e o aumento da recuperação do risco seria ainda mais adiado.

No entanto, Christine Lagarde, argumentou esta semana que a incerteza está realmente diminuindo e, mesmo que a pandemia apresente desafios no curto prazo, a perspectiva geral não mudou.

O próximo encontro do BCE será em 21 de janeiro e os formuladores de políticas devem reafirmar a política ultrafácil do banco, incluindo 1,85 trilhão de euros em compras de títulos como parte do Programa de Compra de Emergência Pandêmica até março de 2022.