A rede de franquias My Place é especializada em moda feminina e possui 52 unidades franqueadas. A preferência por jovens exige que o franqueado se identifique com os produtos e com a linguagem da marca. O custo para abrir uma franquia é de 300 mil reais e o prazo de retorno é de, em média, 24 meses.
O Açaí no Ponto é especializado em açaí natural servido em copos com diversos acompanhamentos. Criada em Manaus, a marca tem hoje 20 unidades franqueadas. O público alvo da rede é jovem e por isso também busca franqueados neste perfil. Existem duas opções de franquias: modelo totem e quiosque. O investimento inicial é de 75 mil reais e 165 mil reais, respectivamente. O prazo de retorno estimado do capital é de até 18 meses.
A rede de franquias Dídio Pizza tem 18 unidades franqueadas - 13 gerenciadas por franqueados até 35 anos. A pizzaria é especializada em delivery e, de acordo com Elídio Biazini, proprietário da rede, os jovens tem o dinamismo e o pique necessários para estar á frente desse tipo de negócio. O capital necessário para abrir uma unidade da marca é de 250 mil reais e o faturamento médio mensal é de 70 mil reais. O prazo de retorno é de 18 meses.
A primeira loja própria da marca de acessórios femininos Carol Gregori foi inaugurada em 2005 e um ano depois virou franquia. Hoje, a marca tem três unidades próprias e 10 franqueadas. A preferência por franqueados jovens está relacionada ao perfil do consumidor da empresa. O capital necessário para abrir uma franquia é de 120 mil reais e o prazo de retorno do capital é de 24 meses.
Marcílio Araújo, 56 anos, se aposentou da carreira de professor neste ano e revolveu investir em uma franquia da escola de idiomas inFlux English School, em Pernambuco. “Os franqueadores valorizavam bastante quem já tem uma certa experiência de vida e já conhece algumas coisas do segmento de educação”, explica.
Segundo ele, pesou também o apoio da rede, independente da idade do franqueado. O investimento neste tipo de negócio gira em torno de 130 mil reais.
O geólogo Helcio de Oliveira Castro se aposentou em 1999 e passou quase 5 anos pesquisando para abrir um negócio. “Fiz uma grande pesquisa de mercado para escolher um segmento próspero para a abertura de um negócio próprio”, conta. Ele é franqueado da rede Via Verde, no Rio de Janeiro. “As pessoas que querem continuar trabalhando, mesmo após a aposentadoria, devem buscar o tipo de negócio de acordo com o seu interesse e até mesmo estilo de vida”, diz. O investimento médio deste tipo de franquia é de 180 mil reais.
Luiz Antonio Machado, 59 anos, acredita que muitos profissionais deixam de ser aproveitados quando chegam aos 55. “Um profissional com 55 anos está na sua plena capacidade produtiva. Quem tem muita energia, disposição e vontade de encarar novos desafios não pode ficar em casa de pijama.”, diz. Ele resolveu aliar a formação em odontologia da filha com seu conhecimento comercial para investir em uma franquia da Sorridents. O investimento neste negócio é de 350 mil reais, em média.
Um ano depois de aposentada, a secretária Ruth Felix resolveu entrar na sociedade com um amigo da imobiliária RE/MAX. “Seria a oportunidade de ser uma empresária e trabalhar praticamente 100% só para mim”, conta. A escolha por uma franquia, segundo ela, foi pelos padrões já estabelecidos. “A franquia já vem pronta. É o adeus à solidão que tantos proclamam na terceira idade”, diz. O investimento no negócio é em torno de 130 mil reais.
Pouco antes de se aposentar, o executivo Geraldo José Belini Amorim aproveitou uma oportunidade para continuar ativo. Ele assumiu o comando de uma franquia da AlphaGraphics. “Como eu já havia feito 60 anos e poderia me aposentar, achei interessante passar a trabalhar em um negócio da família”, conta. O investimento inicial é de 800 mil reais.