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Dólar cai para nível mais baixo desde 2018, mas avança ante real
O dólar norte americano caiu para o nível mais baixo desde maio de 2018, com o enfraquecimento da confiança na capacidade dos EUA de se recuperar dos bloqueios de pandemia.
O fracasso dos legisladores em chegar a um acordo sobre o próximo pacote de medidas de estímulo significa que definitivamente haverá uma lacuna no pagamento de maiores benefícios de seguro-desemprego, de acordo com o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows.
Isto não só ameaça atingir os níveis reais de gastos de cerca de 30 milhões de pessoas que recebem esses benefícios, mas também elevar o medo do desemprego futuro entre aqueles que ainda têm emprego, tornando-os menos inclinados a gastar, consequentemente estagnando a economia. Embora o número de casos de Covid-19 tenha atingido o platô ( uma estabilização dos casos) a situação.
Enquanto isso, no Brasil, a última sexta-feira de julho traz consigo a formação da Ptax(taxa de câmbio calculada durante o dia pelo Banco Central do Brasil. Consiste na média das taxas informadas pelos dealers de dólar durante 4 janelas do dia. É a taxa de referencia para o valor do dólar de D2) de fim de mês, o que pode causar volatilidade no câmbio.
Às 10:31, o dólar avançava 0,86%, a 5,2034 reais na venda. Na B3, o dólar futuro avançava 0,81%, a 5,195 reais.
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Durante a segunda metade do século XIX, a libra esterlina gozava da primazia como moeda internacional. De todas as suas possíveis ri-vais, o dólar norte-americano parecia ser a moeda que tinha menos possibilidades de substitui-la.
Descubra a faculdade certa pra você em 1 minuto!
Os EUA eram um devedor internacional não muito confiável, que necessitava de um banco central e, inclusive, de um sistema monetário unificado. A preponderância do dólar' só se impôs no século XX, depois de uma história longa e inverossímil que deu lugar, finalmente, à criação de um organismo bancário central, a Reserva Federal, e converteu o dólar em uma moeda nacional garantida pelo governo federal.
Ao contrário dos sistemas monetários europeus, a Constituição dos EUA, adotada em 1789, nunca outorgou a exclusividade de emissão de moedas e notas ao governo federal. A falta de uma legislação monetária clara deu lugar a uma infinidade de meios de pagamento que circulavam praticamente sem nenhum controle ou respaldo de um organismo bancário central. Nessa situação caótica, as moedas estrangeiras tiveram curso legal até 1857, e ainda em 1901 uma mina de prata de Oregon continuava cunhando suas próprias moedas de prata para "uso comercial".
Como vários estados da União se encontravam na bancarrota por não poderem honrar suas emissões de papel-moeda, foram proibidos de emitir. Porém, nada os impedia de criar bancos, e estes podiam colocar cédulas em circulação livremente. Assim, o estado de Kentucky fundou um banco privado, do qual era o único proprietário, e começou a efetuar pagamentos com suas cédulas.
Essa tradição individualista em questões monetárias deu lugar a uma atividade bancária "descontrolada", que se desenvolveu amparada por leis estatais muitas vezes extremamente complacentes (free banking laws) e que autorizavam qualquer indivíduo ou associação a abrir um banco e emitir cédulas, sem autorização ou controle algum.
A inexistência de um banco nacional obrigava o governo federal a fazer todas as suas transações através de estabelecimentos privados ou em espécie.
Em 1840, o presidente Martin Van Buren criou o "sistema de Tesouro independente", que se ocupou das operações financeiras do governo através de suas agências abertas em todo o território nacional. Mas o Tesouro não era um banco e não podia, portanto, emitir cédulas; todos os lucros e despesas governamentais tinham que ser efetuados em ouro ou prata. O Estado não podia custear desembolsos que ultrapassassem os impostos arrecadados, a não ser que recorresse à emissão de obrigações subscritas em ouro.
OS GREENBACKS
As necessidades de financiamento da Guerra de Secessão (1861-65) deram origem a diversas disposições monetárias que permaneceram vigentes até o final do século. O Tesouro começou por emitir "notas à vista" (demand notes), que não tinham curso legal mas eram conversíveis em ouro.
Não obstante, a escassez de reservas de ouro do Tesouro obrigou a suspender imediatamente a conversibilidade, e até o fim da guerra o financiamento pôde ser feito graças à emissão de notas do Tesouro (US Notes), respaldadas apenas na boa-fé e na reputação do governo. Elas eram chamadas popular-mente de "notas verdes" (greenbacks), nome que ainda hoje o dólar norte-americano tem em todo o mundo.
A emissão das "notas verdes" estava limitada a 433 milhões, mas devido às crescentes dificuldades para obter empréstimos e ao crescimento dos gastos o secretário do Tesouro, Salman P. Chase, decidiu-aplicar em todo o país o sistema de livre criação de bancos, autorizado por uma lei de 1869, a National Bank Act.
Essa lei autorizava qualquer grupo de cinco pessoas a constituir uma "associação bancária nacional"e emitir notas correspondentes a suas obrigações do governo federal, depositadas junto ao Controlador da Moeda.
Para impedir a concorrência entre essas notas e as dos bancos estaduais, estes últimos tinham que pagar uma taxa de 10%, o que logo os levou a sair de circulação.
Os bancos estaduais contra-atacaram, oferecendo serviços de pagamento por cheque contra as contas em depósito, o que se mostrou um atraente substituto para as emissões dos bancos privados.
Assim, no fim da Guerra de Secessão a extraordinária diversidade de formas de pagamento, representando as obrigações de milhares de bancos, haviam-se reduzido às "notas verdes" e às notas dos bancos privados (chamados national banks), que não podiam ser convertidas em metal, mas cujo número estava estritamente limitado.
Nos EUA a oferta monetária ficava rigidamente fixada; não podia se ajustar às flutuações dos câmbios, nem às freqüentes ondas de pânico desencadeadas pela falência dos bancos carentes de regulamentação (dois anos depois da aplicação do sistema de livre criação de bancos, em Michigan, por exemplo, os 40 estabelecimentos bancários existentes haviam falido).
CICLOS AGRÍCOLAS E ESCASSEZ DE NUMERÁRIO
Por tratar-se de um país agrário, as necessidades de moeda dependiam do ciclo da colheita. Quando os agricultores vendiam seus produtos, os depósitos se acumulavam nos bancos das regiões agrícolas e provocavam uma escassez de fundos nos bancos das regiões industriais do Leste. Os national banks, não podendo ter sucursais, careciam de um mecanismo para canalizar os recursos excedentes.
Como não havia um banco central para emprestar reservas, não havia nenhum meio de enfrentar essas flutuações, exceto mediante a modificação brutal das taxas de juros e a declaração de falências dos bancos. Essa situação, agravada pela grande absorção de numerário de um Tesouro independente e a falta de uma regulamentação bancária estrita, provocava instabilidade extrema e freqüentes crises.
Para muitos,essa instabilidade devia-se à falta de numerário, que beneficiava os que estavam interessados em que a prata fosse a base do sistema monetário norte-americano Foi assim que William Jennings Bryan lançou um movimento em favor da "prata livre" (free silver movement), com o objetivo de poder cunhar livremente esse metal como dinheiro legal.
Em 1878 a lei Bland-Allison autorizou os bônus de prata do Tesouro, que se converteram em dinheiro legal em 1886. Em 1890 a Sherman Silver Act praticamente obrigava o Tesouro a adquirir a produção total das minas de prata dos EUA. Em 1882 foram adotadas medidas similares para os bônus de ouro, mas nenhuma delas deu à circulação monetária a flexibilidade esperada.
Esse sistema criou graves dificuldades não só internas, como também internacionais. Na verdade, a única maneira de compensar os câmbios da demanda interna de numerário eram as operações no mercado mundial; estas, por sua vez, provocavam uma instabilidade no funcionamento do sistema monetário internacional.
Isso foi o que aconteceu em 1893, quando se propagou bruscamente o medo de os EUA não respeitarem a conversão da dívida pública em ouro, saldando-a, ao invés disso, em prata, cujo preço nos mercados internacionais estava caindo, o que provocou uma fuga de ouro incontrolável e a falência de diversos bancos.
NASCIMENTO DA RESERVA FEDERAL
A fuga de ouro foi contida com a Gold Standard Act de 1900, que pôs fim ao bimetalismo, ajustou o dólar com firmeza ao padrão-ouro e obrigou os bancos privados a terem um respaldo nesse metal para a emissão de notas.
A quantidade de ouro nas mãos do público triplicou entre 1899 e 1910, como aliás a do Tesouro. O montante de ouro da reserva mundial correspondente aos EUA passou de 15' a 30%, ao mesmo tempo em que muitos outros países (Áustria-Hungria, Rússia, Japão...) adoraram também o padrão-ouro.
À medida que a oferta se desacelerou, a acumulação de ouro nos EUA causou mais dificuldades do que a fuga desse metal, em particular porque o ouro que entrava no Tesouro só podia ser utilizado para financiar o déficit do balanço de pagamentos (que apresentava então um superávit).
O Tesouro, por ser um sistema independente, não estava apto a utilizar seu ouro como respaldo para emitir dinheiro nem para servir como credor de última instância.
Em 1907, os legisladores começaram a considerar a criação de uma instituição nacional que pudesse enfrentar as flutuações da demanda monetária de outra maneira que não a absorção de ouro do exterior. Essa instituição foi finalmente criada pela Federal Reserve Act adotada em 1913.
O território norte-americano, por aquela lei, foi dividido em 12 distritos, cada um com seu banco federal de reserva, cujo capital estava subscrito pelos privados que se viam, assim, forçados a aderir ao sistema. Este entrou em funcionamento no dia 2 de novembro de 1914. Os bancos federais foram autorizados a emitir um novo tipo de moeda, as notas da Reserva Federal, que era dinheiro legal para todas as dívidas e obrigações, tanto dos bancos quanto do governo dos EUA.
Essas novas notas deviam substituir as dos bancos privados, e a dívida que tinha servido de respaldo para estes deveria ser recolhida e paga com notas da Reserva Federal. A emissão estava lastreada em ouro em pelo menos 40 %, e o restante por valores comerciais e outros ativos idôneos adquiridos, mediante desconto, dos bancos privados.
Desse modo, supria-se a necessidade de criar um meio flexível de pagamento, que pudesse aumentar ou diminuir a oferta de moeda em função das exigências dos intercâmbios e da situação do sistema bancário. Um banco associado com escassez de divisas podia adquiri-ias descontando ativos em troca de cédulas da Reserva Federal.
Mas o Conselho da Reserva Federal, com sede em Washington e nomeado pelo presidente da República, exercia uma tutela problemática sobre os bancos federais, cujos proprietários e diretores eram banqueiros privados. Como não estava claro de quem dependia a política monetária, 'cabia aos banqueiros sempre a última palavra.
No entanto, as duas condições necessárias para a ulterior supremacia internacional do dólar já existiam: a acumulação nos EUA de uma parte considerável da reserva mundial de ouro, o que obrigou o sistema monetário internacional a adotar um padrão-ouro de câmbio, e a unificação da moeda nacional, emitida por uma só autoridade com poder para atuar como garantidor de última instância.
A I Guerra Mundial debilitou o poder do Reino Unido, e a moeda norte-americana entrou no período de pós-guerra com uma paridade em relação ao ouro superior à da libra esterlina. Além disso, a economia dos EUA, após uma breve recessão, conheceria o período de prosperidade chamado de "os anos loucos da década de 20", época áurea do rádio e do automóvel.
O CRISE DE 29
A entrada maciça de capitais de investimento nos EUA, provocada no início pelo crescimento rápido da atividade econômica e pela prosperidade do mercado acionário e, depois; pelas elevadas taxas de juros aplicadas com a intenção de pôr fim à especulação em Wall Street, acabou com a estabilidade das taxas de câmbio.
O crise da Bolsa em 1929 provocou inúmeras falências bancárias, que a Reserva Federal não pôde compensar. A derrocada dos valores de investimento levou a uma depressão mundial.
As provas inegáveis da generalização da fraude bancária, vindas à tona com esse desastre, evidenciaram as deficiências na função controladora exercida pela Reserva Federal e em sua capacidade de orientar a política monetária, a fim de proteger da falência até os bancos mais bem administrados.
Uma série de medidas - nacionalização do ouro, desvalorização do dólar a 35 dólares a onça de ouro etc. - assim como a Banking Act de 1935, que reforçava as atribuições do Conselho da Reserva Federal, deu lugar finalmente à criação de um sistema com atribuições equivalentes às de um banco central europeu.
Assim, o período entreguerras serviu para consolidar o poder da reserva monetária dos EUA e a estrutura de seu sistema financeiro. A partir desse momento, os EUA estavam preparados para tomar a frente de Londres no sistema internacional. Com a II Guerra Mundial, o Reino Unido passou da posição de credor a devedor internacional.
Os EUA tornaram-se o maior credor do mundo do pós-guerra. Todos os países que desejavam comprar mercadorias para a reconstrução tinham que adquirir dólares, o que transformou a moeda norte-americana na primeira moeda internacional.
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1. O dólar tornou-se uma unidade monetária por decisão do Congresso dos EUA em 1785. Sua base era a piastra-do-lera da América Latina, cujo nome deriva do thaler alemão.
2. No sistema do padrão-ouro, que prevaleceu até a I Guerra Mundial, as moedas, definidas por um peso em ouro, podiam ser convertidas livremente nesse metal. Os países que aderiam a esse sistema deviam manter reservas de ouro suficientes para garantir a conversão de suas moedas. No sistema de padrão-ouro de câmbio, as reservas consistem essencialmente em divisas que, por sua vez, podem ser convertidas em ouro.
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História do dólar
Durante a segunda metade do século XIX, a libra esterlina gozava da primazia como moeda internacional. De todas as suas possíveis ri-vais, o dólar norte-americano parecia ser a moeda que tinha menos possibilidades de substitui-la.
Descubra a faculdade certa pra você em 1 minuto!
Os EUA eram um devedor internacional não muito confiável, que necessitava de um banco central e, inclusive, de um sistema monetário unificado. A preponderância do dólar' só se impôs no século XX, depois de uma história longa e inverossímil que deu lugar, finalmente, à criação de um organismo bancário central, a Reserva Federal, e converteu o dólar em uma moeda nacional garantida pelo governo federal.
Ao contrário dos sistemas monetários europeus, a Constituição dos EUA, adotada em 1789, nunca outorgou a exclusividade de emissão de moedas e notas ao governo federal. A falta de uma legislação monetária clara deu lugar a uma infinidade de meios de pagamento que circulavam praticamente sem nenhum controle ou respaldo de um organismo bancário central. Nessa situação caótica, as moedas estrangeiras tiveram curso legal até 1857, e ainda em 1901 uma mina de prata de Oregon continuava cunhando suas próprias moedas de prata para "uso comercial".
Como vários estados da União se encontravam na bancarrota por não poderem honrar suas emissões de papel-moeda, foram proibidos de emitir. Porém, nada os impedia de criar bancos, e estes podiam colocar cédulas em circulação livremente. Assim, o estado de Kentucky fundou um banco privado, do qual era o único proprietário, e começou a efetuar pagamentos com suas cédulas.
Essa tradição individualista em questões monetárias deu lugar a uma atividade bancária "descontrolada", que se desenvolveu amparada por leis estatais muitas vezes extremamente complacentes (free banking laws) e que autorizavam qualquer indivíduo ou associação a abrir um banco e emitir cédulas, sem autorização ou controle algum.
A inexistência de um banco nacional obrigava o governo federal a fazer todas as suas transações através de estabelecimentos privados ou em espécie.
Em 1840, o presidente Martin Van Buren criou o "sistema de Tesouro independente", que se ocupou das operações financeiras do governo através de suas agências abertas em todo o território nacional. Mas o Tesouro não era um banco e não podia, portanto, emitir cédulas; todos os lucros e despesas governamentais tinham que ser efetuados em ouro ou prata. O Estado não podia custear desembolsos que ultrapassassem os impostos arrecadados, a não ser que recorresse à emissão de obrigações subscritas em ouro.
OS GREENBACKS
As necessidades de financiamento da Guerra de Secessão (1861-65) deram origem a diversas disposições monetárias que permaneceram vigentes até o final do século. O Tesouro começou por emitir "notas à vista" (demand notes), que não tinham curso legal mas eram conversíveis em ouro.
Não obstante, a escassez de reservas de ouro do Tesouro obrigou a suspender imediatamente a conversibilidade, e até o fim da guerra o financiamento pôde ser feito graças à emissão de notas do Tesouro (US Notes), respaldadas apenas na boa-fé e na reputação do governo. Elas eram chamadas popular-mente de "notas verdes" (greenbacks), nome que ainda hoje o dólar norte-americano tem em todo o mundo.
A emissão das "notas verdes" estava limitada a 433 milhões, mas devido às crescentes dificuldades para obter empréstimos e ao crescimento dos gastos o secretário do Tesouro, Salman P. Chase, decidiu-aplicar em todo o país o sistema de livre criação de bancos, autorizado por uma lei de 1869, a National Bank Act.
Essa lei autorizava qualquer grupo de cinco pessoas a constituir uma "associação bancária nacional"e emitir notas correspondentes a suas obrigações do governo federal, depositadas junto ao Controlador da Moeda.
Para impedir a concorrência entre essas notas e as dos bancos estaduais, estes últimos tinham que pagar uma taxa de 10%, o que logo os levou a sair de circulação.
Os bancos estaduais contra-atacaram, oferecendo serviços de pagamento por cheque contra as contas em depósito, o que se mostrou um atraente substituto para as emissões dos bancos privados.
Assim, no fim da Guerra de Secessão a extraordinária diversidade de formas de pagamento, representando as obrigações de milhares de bancos, haviam-se reduzido às "notas verdes" e às notas dos bancos privados (chamados national banks), que não podiam ser convertidas em metal, mas cujo número estava estritamente limitado.
Nos EUA a oferta monetária ficava rigidamente fixada; não podia se ajustar às flutuações dos câmbios, nem às freqüentes ondas de pânico desencadeadas pela falência dos bancos carentes de regulamentação (dois anos depois da aplicação do sistema de livre criação de bancos, em Michigan, por exemplo, os 40 estabelecimentos bancários existentes haviam falido).
CICLOS AGRÍCOLAS E ESCASSEZ DE NUMERÁRIO
Por tratar-se de um país agrário, as necessidades de moeda dependiam do ciclo da colheita. Quando os agricultores vendiam seus produtos, os depósitos se acumulavam nos bancos das regiões agrícolas e provocavam uma escassez de fundos nos bancos das regiões industriais do Leste. Os national banks, não podendo ter sucursais, careciam de um mecanismo para canalizar os recursos excedentes.
Como não havia um banco central para emprestar reservas, não havia nenhum meio de enfrentar essas flutuações, exceto mediante a modificação brutal das taxas de juros e a declaração de falências dos bancos. Essa situação, agravada pela grande absorção de numerário de um Tesouro independente e a falta de uma regulamentação bancária estrita, provocava instabilidade extrema e freqüentes crises.
Para muitos,essa instabilidade devia-se à falta de numerário, que beneficiava os que estavam interessados em que a prata fosse a base do sistema monetário norte-americano Foi assim que William Jennings Bryan lançou um movimento em favor da "prata livre" (free silver movement), com o objetivo de poder cunhar livremente esse metal como dinheiro legal.
Em 1878 a lei Bland-Allison autorizou os bônus de prata do Tesouro, que se converteram em dinheiro legal em 1886. Em 1890 a Sherman Silver Act praticamente obrigava o Tesouro a adquirir a produção total das minas de prata dos EUA. Em 1882 foram adotadas medidas similares para os bônus de ouro, mas nenhuma delas deu à circulação monetária a flexibilidade esperada.
Esse sistema criou graves dificuldades não só internas, como também internacionais. Na verdade, a única maneira de compensar os câmbios da demanda interna de numerário eram as operações no mercado mundial; estas, por sua vez, provocavam uma instabilidade no funcionamento do sistema monetário internacional.
Isso foi o que aconteceu em 1893, quando se propagou bruscamente o medo de os EUA não respeitarem a conversão da dívida pública em ouro, saldando-a, ao invés disso, em prata, cujo preço nos mercados internacionais estava caindo, o que provocou uma fuga de ouro incontrolável e a falência de diversos bancos.
NASCIMENTO DA RESERVA FEDERAL
A fuga de ouro foi contida com a Gold Standard Act de 1900, que pôs fim ao bimetalismo, ajustou o dólar com firmeza ao padrão-ouro e obrigou os bancos privados a terem um respaldo nesse metal para a emissão de notas.
A quantidade de ouro nas mãos do público triplicou entre 1899 e 1910, como aliás a do Tesouro. O montante de ouro da reserva mundial correspondente aos EUA passou de 15' a 30%, ao mesmo tempo em que muitos outros países (Áustria-Hungria, Rússia, Japão...) adoraram também o padrão-ouro.
À medida que a oferta se desacelerou, a acumulação de ouro nos EUA causou mais dificuldades do que a fuga desse metal, em particular porque o ouro que entrava no Tesouro só podia ser utilizado para financiar o déficit do balanço de pagamentos (que apresentava então um superávit).
O Tesouro, por ser um sistema independente, não estava apto a utilizar seu ouro como respaldo para emitir dinheiro nem para servir como credor de última instância.
Em 1907, os legisladores começaram a considerar a criação de uma instituição nacional que pudesse enfrentar as flutuações da demanda monetária de outra maneira que não a absorção de ouro do exterior. Essa instituição foi finalmente criada pela Federal Reserve Act adotada em 1913.
O território norte-americano, por aquela lei, foi dividido em 12 distritos, cada um com seu banco federal de reserva, cujo capital estava subscrito pelos privados que se viam, assim, forçados a aderir ao sistema. Este entrou em funcionamento no dia 2 de novembro de 1914. Os bancos federais foram autorizados a emitir um novo tipo de moeda, as notas da Reserva Federal, que era dinheiro legal para todas as dívidas e obrigações, tanto dos bancos quanto do governo dos EUA.
Essas novas notas deviam substituir as dos bancos privados, e a dívida que tinha servido de respaldo para estes deveria ser recolhida e paga com notas da Reserva Federal. A emissão estava lastreada em ouro em pelo menos 40 %, e o restante por valores comerciais e outros ativos idôneos adquiridos, mediante desconto, dos bancos privados.
Desse modo, supria-se a necessidade de criar um meio flexível de pagamento, que pudesse aumentar ou diminuir a oferta de moeda em função das exigências dos intercâmbios e da situação do sistema bancário. Um banco associado com escassez de divisas podia adquiri-ias descontando ativos em troca de cédulas da Reserva Federal.
Mas o Conselho da Reserva Federal, com sede em Washington e nomeado pelo presidente da República, exercia uma tutela problemática sobre os bancos federais, cujos proprietários e diretores eram banqueiros privados. Como não estava claro de quem dependia a política monetária, 'cabia aos banqueiros sempre a última palavra.
No entanto, as duas condições necessárias para a ulterior supremacia internacional do dólar já existiam: a acumulação nos EUA de uma parte considerável da reserva mundial de ouro, o que obrigou o sistema monetário internacional a adotar um padrão-ouro de câmbio, e a unificação da moeda nacional, emitida por uma só autoridade com poder para atuar como garantidor de última instância.
A I Guerra Mundial debilitou o poder do Reino Unido, e a moeda norte-americana entrou no período de pós-guerra com uma paridade em relação ao ouro superior à da libra esterlina. Além disso, a economia dos EUA, após uma breve recessão, conheceria o período de prosperidade chamado de "os anos loucos da década de 20", época áurea do rádio e do automóvel.
O CRISE DE 29
A entrada maciça de capitais de investimento nos EUA, provocada no início pelo crescimento rápido da atividade econômica e pela prosperidade do mercado acionário e, depois; pelas elevadas taxas de juros aplicadas com a intenção de pôr fim à especulação em Wall Street, acabou com a estabilidade das taxas de câmbio.
O crise da Bolsa em 1929 provocou inúmeras falências bancárias, que a Reserva Federal não pôde compensar. A derrocada dos valores de investimento levou a uma depressão mundial.
As provas inegáveis da generalização da fraude bancária, vindas à tona com esse desastre, evidenciaram as deficiências na função controladora exercida pela Reserva Federal e em sua capacidade de orientar a política monetária, a fim de proteger da falência até os bancos mais bem administrados.
Uma série de medidas - nacionalização do ouro, desvalorização do dólar a 35 dólares a onça de ouro etc. - assim como a Banking Act de 1935, que reforçava as atribuições do Conselho da Reserva Federal, deu lugar finalmente à criação de um sistema com atribuições equivalentes às de um banco central europeu.
Assim, o período entreguerras serviu para consolidar o poder da reserva monetária dos EUA e a estrutura de seu sistema financeiro. A partir desse momento, os EUA estavam preparados para tomar a frente de Londres no sistema internacional. Com a II Guerra Mundial, o Reino Unido passou da posição de credor a devedor internacional.
Os EUA tornaram-se o maior credor do mundo do pós-guerra. Todos os países que desejavam comprar mercadorias para a reconstrução tinham que adquirir dólares, o que transformou a moeda norte-americana na primeira moeda internacional.
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1. O dólar tornou-se uma unidade monetária por decisão do Congresso dos EUA em 1785. Sua base era a piastra-do-lera da América Latina, cujo nome deriva do thaler alemão.
2. No sistema do padrão-ouro, que prevaleceu até a I Guerra Mundial, as moedas, definidas por um peso em ouro, podiam ser convertidas livremente nesse metal. Os países que aderiam a esse sistema deviam manter reservas de ouro suficientes para garantir a conversão de suas moedas. No sistema de padrão-ouro de câmbio, as reservas consistem essencialmente em divisas que, por sua vez, podem ser convertidas em ouro.
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Dólar tem desempenho ruim em julho, mas começou acelarando ante o real em 03/08
O mês de julho chegou ao fim, e o dólar teve um péssimo desempenho, e não foi benigno, a moeda dos EUA sofrendo sua maior queda mensal em três anos.
Os investidores têm se preocupado com a explosão de casos de coronavírus nos Estados Unidos, em meio a temores de que uma resposta ineficaz possa resultar em danos permanentes à economia dos EUA, que podem manter as taxas de juros e o crescimento baixos por anos.
esse declínio resultou em um preço alto para o ouro, que subiu mais de 9% no mês de julho para máximas de todos os tempos. O metal amarelo é denominado em dólares e, portanto, mais barato para investidores fora dos EUA, além de ser visto como uma reserva de valor durante a incerteza geopolítica.
Outro que também teve uma grande procura foi os títulos do Tesouro dos EUA, com os rendimentos do Tesouro de cinco anos caindo para um recorde depois que o Federal Reserve na semana passada entregou uma mensagem conciliadora de apoio à economia dos EUA já muito atingida por coronavírus, em partes consequências do negacionismo de Trump.
Mas nesta segunda -feira 03 de agosto, o dólar acelerava a alta contra o real, superando 5,30 reais em início de semana marcado pelo foco no aumento de casos de coronavírus e nas negociações de um pacote de auxílio econômico nos Estados Unidos, enquanto os investidores aguardavam a decisão de política monetária do Banco Central do Brasil.
Às 11:43 o dólar avançava 2,02%, a 5,3293 reais na venda. Na máxima do dia, o dólar tocou 5,33304 reais.
E, em meio à divergências entre democratas e republicanos, e à deterioração das finanças públicas do país e à ausência de um plano crível de consolidação fiscal, a agência de classificação de risco Fitch reduziu na sexta-feira, após o fechamento dos mercados, a perspectiva para o rating dos Estados Unidos de "estável" para "negativa".
Aqui no Brasil, a decisão do Copom é aguardada, o mercado espera mais um corte residual da taxa Selic a nova mínima histórica de 2%. para especialistas, um ambiente de juros muito baixos, reduz rendimentos locais atrelados à Selic, prejudicando o investimento estrangeiro e, consequentemente, o fluxo cambial.
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Mesmo com o desempenho ruim o dólar ainda consegue ser melhor ante o real.
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O dólar começou por cima no inicio do pregão tocando 5,3781 r, mas recuou após dados dos EUA , as encomendas à indústria avançaram 6,2%, após recuperação de 7,7% em maio, esperava-se um avanço menor de 5,0%. Mas no final do dia a moeda norte americana fechou em queda ante o real nesta terça-feira, abandonando alta de 1,20% mais cedo após a perda de vigor da moeda no exterior. Assim o dólar era cotada a 5,2838 reais na venda, a máxima do dia foi a 5,3781 reais, antes da mínima tocar 5,2833 reais (-0,58%).
Os investidores estão focados nas negociações sobre novo pacote de estímulos nos Estados Unidos.
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Dólar avança ante real
Nesta quinta-feira o dólar avançou acentuadamente contra o real nesta quinta-feira, refletindo o corte da Selic a nova mínima histórica de 2% na véspera pelo Copom, em meio a sinais cautelosos de que a porta para mais ajustes nos juros segue aberta.
O COPOM, Comitê de Política Monetária do Banco Central cortou na quarta-feira a Selic em 0,25 ponto a 2% ao ano, em linha com expectativa majoritária do mercado, e manteve a porta aberta para novos ajustes na taxa de juros à frente, enfatizando que dependerá da situação econômica no país.
Em uma crise sanitária sem precedentes nos EUA e os conflitos Sino-Americano, e impasses na negociação de um pacote de estímulo norte-americano têm pressionado a moeda norte-americana contra uma cesta de moedas fortes.
Por aqui, Enquanto isso, os investidores digeriam dados de emprego do Brasil e dos Estados Unidos, procurando indícios sobre a saúde econômica dos dois países em meio à pandemia.
Por volta das 10h15, o dólar tinha alta de 1,1%, a 5,3507 reais na venda, enquanto o contrato mais negociado de dólar futuro tinha alta de 1,09%, a 5,358 reais.
Na última sessão, o dólar à vista teve alta de 0,18%, a 5,2935 reais na venda.
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Dólar supera R$5,40 e fecha na máxima desde junho
O dólar que engatou a terceira alta consecutiva frente ao real no inicio desta sexta-feira, acumulando o maior ganho semanal desde junho, teve suporte em dia de aversão a risco nos mercados externos em meio a dados nos Estados Unidos, incertezas sobre novo pacote de auxílio norte-americano além de dados de emprego melhores que o esperado parece que deu a volta por cima.
O dólar à vista subiu 1,30%, fechando a 5,4126 reais na venda, seu maior patamar desde 30 de junho (5,44 reais). Nos últimos três pregões, a moeda avançou 2,44%.
Quanto ao real, esse continua a amargar a segunda maior queda na sessão entre as principais moedas. A questão fiscal e incertezas relacionadas à pandemia mantêm o cenário nebuloso para o câmbio no Brasil. Em conjunto com a contração acentuada da atividade econômica e o cenário de juros baixos devem impedir uma apreciação mais intensa da moeda do Brasil.
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Dólar inicia a semana em queda ante o real
O dólar iniciou queda ante o real nesta segunda-feira, a semana começou marcada por atenções divididas entre as tensões sino-americanas e decretos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para apoiar a maior economia do mundo diante da crise do coronavírus. Trump assinou no sábado uma série de decretos para oferecer alívio econômico adicional aos norte-americanos atingidos pela pandemia, depois que seus negociadores não conseguiram chegar a um acordo com o Congresso.
Bem o clima tenso entre o país asiático e os Estados Unidos suscitou preocupações entre os investidores antes do dia 15 de agosto, quando as duas partes se encontrarão para revisar a implementação da Fase 1 de seu acordo comercial e, provavelmente, compartilhar queixas mútuas sobre seu relacionamento. Trump baniu o Tik Tok e WeChat.
Voltando ao dólar, após abrir em leve alta, às 10:24, a moeda norte americana recuava 0,94%, a 5,3616 reais na venda, enquanto o contrato mais líquido de dólar futuro caía 1,52%, a 5,3615 reais.
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Dólar inicia mais fraco ante o real
O dólar estava sem forças ante o real na manhã desta terça-feira, devolvendo alguns de seus ganhos recentes em meio ao bom humor externo, enquanto os investidores digeriam a ata do Banco Central sobre sua última decisão de juros.
Nos EUA, o presidente Donald Trump assinou no sábado uma série de decretos para oferecer alívio econômico adicional aos norte-americanos atingidos pela pandemia do coronavírus depois que seus negociadores não conseguiram chegar a um acordo com o Congresso.
No Brasil, o Banco Central afirmou que a Selic está próxima de um limite a partir do qual poderia provocar instabilidade nos preços de ativos, sobre futuros cortes na taxa, p bacen indicou que precisará de maior clareza sobre a atividade econômica, sendo que essas reduções podem ser "temporalmente espaçadas".
Às 11:30, o dólar recuava 0,50%, a 5,4378 reais na venda. O dólar futuro negociado na B3 tinha queda de 0,76%, a 5,4455 reais.
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Dólar renova máxima a R$ 5,47
O dólar que operava se forças ante o real na última terça-feira, renovou máximas sequenciais há pouco até R$ 5,4707 (alta de 1,02%). Investidores reforçam a cautela com a crise fiscal do governo. Isso porque, entre os 17 vetos presidenciais a matérias aprovadas pelo Legislativo que podem ser analisados hoje, está o veto à ampliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC), aquele benefício que garante o pagamento do salário mínimo mensal.
A proposta, de acordo com cálculos da Ministério da Economia, poderia ter impacto fiscal de R$ 20 bilhões em 2021. Assim, o governo colocou em campo uma articulação para que sejam mantidos os vetos presidenciais à proposta.
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Dólar avança ante o Real
O dólar avançou contra o real nesta sexta-feira, refletindo a aversão a risco no exterior depois de dados decepcionantes da China, enquanto os investidores voltavam as atenções para o cenário política local.
No Brasil, o foco estava na política depois das indicações do ministro da Economia, Paulo Guedes, para secretários da pasta e declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre o teto de gastos.
No exterior, mesmo depois do fim de um estímulo emergencial que fornecia pagamentos semanais a norte-americanos desempregados, a Casa Branca e os democratas do Congresso dos EUA seguem brigando sobre os termos de um novo pacote de ajuda econômica, uma vez que o governo Trump não quer aprovar financiamento para que as eleições no país sejam feitas pelos correios.
Diante desse cenário, o dólar operava em leve queda contra uma cesta de moedas, mas registrando perdas menos acentuadas do que as registradas nos últimos dias.
Mas ante o BRL a moeda norte americana avançava 0,34%, a 5,3855 reais na venda por volta das 11:00. Na máxima do dia, a moeda norte-americana chegou a tocar 5,4345 reais, alta de 1,24%.
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O dólar avançou contra o real nesta sexta-feira, refletindo a aversão a risco no exterior depois de dados decepcionantes da China, enquanto os investidores voltavam as atenções para o cenário política local.
No Brasil, o foco estava na política depois das indicações do ministro da Economia, Paulo Guedes, para secretários da pasta e declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre o teto de gastos.
No exterior, mesmo depois do fim de um estímulo emergencial que fornecia pagamentos semanais a norte-americanos desempregados, a Casa Branca e os democratas do Congresso dos EUA seguem brigando sobre os termos de um novo pacote de ajuda econômica, uma vez que o governo Trump não quer aprovar financiamento para que as eleições no país sejam feitas pelos correios.
Diante desse cenário, o dólar operava em leve queda contra uma cesta de moedas, mas registrando perdas menos acentuadas do que as registradas nos últimos dias.
Mas ante o BRL a moeda norte americana avançava 0,34%, a 5,3855 reais na venda por volta das 11:00. Na máxima do dia, a moeda norte-americana chegou a tocar 5,4345 reais, alta de 1,24%.
Perto do horário de fechamento das bolsas de Nova York, o greenback caiu a 106,58 ienes, o euro avançava a US$ 1,1815 e a libra registrava alta a US$ 1,3088. O índice DXY, que mede a variação da moeda americana contra seis divisas fortes, fechou em baixa de 0,25%, a 93,096 pontos, com perda semanal de 0,36%.
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Dólar cai para seu nível mais baixo em dois anos
O dólar caiu para o seu nível mais baixo já visto em mais de dois anos, em meio às expectativas de que a perda de apoio fiscal desacelerará a economia dos EUA e forçará o FED a flexibilizar a política monetária novamente, erodindo ainda mais seu prêmio de rendimento tradicional sobre outras moedas de reserva.
No inicio da manhã (horário de Brasília), o Índice Dólar, que acompanha o dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, caía 0,3%, a 92,56, tendo atingido anteriormente uma mínima de 28 meses a 92,457.
No momento da escrita a moeda norte americana era cotada a 5,49 brl. O ouro ganha com essa fraqueza do greenback.
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Dólar dispara ante o real e bate R$5,64
O dólar se recuperou e saltou, enquanto as commodities caíram depois que a ata da reunião de política monetária do Federal Reserve em julho não deu qualquer indício claro de uma mudança para uma política monetária mais frouxa. Às 8h36 (horário de Brasília), o Índice Dólar estava em 92,95 e o par EUR/USD estava em US$ 1,1848.
O Fed alertou que o governo pode ter que aumentar os esforços de estímulo fiscal para manter a recuperação econômica no caminho certo - colocando os holofotes de volta no Capitólio, ainda sem saída
Ante o BRL a moeda norte americana disparou, e era cotada a R$5.65. por volta das 12:00hs. Essa disparada do dólar acontece em meio a um cenário de incertezas políticas, depois que boatos sobre uma possível demissão do ministro da Economia abalaram os mercados.
Por aqui no Brasil, o Senado derrubou na quarta-feira veto presidencial a projeto sobre reajuste salarial a categorias do serviço público durante a pandemia de Covid-19, medida que foi chamada de "péssimo sinal" pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O clima não está lá muito otimista, e o principal risco do Brasil é o fiscal, e em meio a conversas sobre extensão do auxílio emergencial, isso vai continuar prejudicando as contas públicas."
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Dólar inicia a semana em queda, saúde fiscal do Brasil em foco
O dólar iniciou a semana em queda, mais cedo e oscilava com variações comedidas ante o real nesta segunda-feira, com dúvidas sobre a saúde fiscal do Brasil ofuscando o apetite por risco gerado por esperanças sobre um tratamento para a Covid-19.
Internamente o mercado espera a apresentação do anúncio Pró-Brasil, do plano para a retomada econômica.
Externamente, os mercados globais nesta segunda-feira mostravam algum otimismo depois que o principal órgão regulador de medicamentos dos Estados Unidos aprovou o uso de plasma sanguíneo de pacientes que se recuperaram da Covid-19 como uma opção de tratamento da doença causada pelo coronavírus.
Às 12h23, o dólar à vista tinha variação negativa de 0,02%, a 5,6054 reais na venda, depois de ter chegado a cair 0,85% na mínima do dia, para 5,5593 reais. As operações com dólar spot se encerram às 17h (de Brasília).
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O dólar iniciou a semana em queda, mais cedo e oscilava com variações comedidas ante o real nesta segunda-feira, com dúvidas sobre a saúde fiscal do Brasil ofuscando o apetite por risco gerado por esperanças sobre um tratamento para a Covid-19.
Internamente o mercado espera a apresentação do anúncio Pró-Brasil, do plano para a retomada econômica.
Externamente, os mercados globais nesta segunda-feira mostravam algum otimismo depois que o principal órgão regulador de medicamentos dos Estados Unidos aprovou o uso de plasma sanguíneo de pacientes que se recuperaram da Covid-19 como uma opção de tratamento da doença causada pelo coronavírus.
Às 12h23, o dólar à vista tinha variação negativa de 0,02%, a 5,6054 reais na venda, depois de ter chegado a cair 0,85% na mínima do dia, para 5,5593 reais. As operações com dólar spot se encerram às 17h (de Brasília).
Jogo de queda de braço dolar é BRL, com dólar sempre vencendo no final, governo brasileiro não conseguiu fazer outras reformas importantes causa incerteza ão vem investimento.
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Dólar com leve queda ante real com sinais de progresso nas relações Sino-Americana
O dólar que encerrou em queda ontem, ainda apresentava queda contra o real nesta terça-feira, refletindo a melhora do ânimo global diante de sinais de progresso nas relações entre Estados Unidos e China, que se somavam ao otimismo sobre a busca de um tratamento para a Covid-19.
A situação fiscal no Brasil ainda preocupa analistas, assim como os conflitos entre as duas maiores potências mundiais EUA-China. Depois de vários conflitos diplomáticos entre as duas maiores economias do mundo nos últimos meses, autoridades comerciais dos Estados Unidos e da China reafirmaram seu compromisso com a Fase 1 do acordo comercial alcançado no início do ano, tranquilizando investidores de todo o mundo nesta terça-feira.
No Brasil, o foco continuava na situação das contas públicas, em meio a temores de que os gastos extraordinários provocados pela pandemia prejudiquem a agenda de austeridade promovida pelo governo de Jair Bolsonaro. A expectativa do mercado era de o governo realizasse nesta terça-feira uma cerimônia para anúncio do "Pró-Brasil", um plano para a retomada econômica do país no pós-pandemia, mas este foi adiado pelo governo.
Às 12:30, o dólar já era cotado a 5,61 reais na venda, enquanto o dólar futuro negociado na B3 tinha queda de 0,45%, a 5,588 reais.
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Dólar avança, mercado cogita saida de Guedes.
O dólar avançou e segue em alta no mercado doméstico ns contramão da perda de força no exterior, O nervosismo do mercado reflete a percepção de que há conflito de interesses entre os ministros Guedes e Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, e sobre a titularidade das medidas econômicas para tentar reativar a economia pós-pandemia de coronavírus. O mercado também volta a cogitar a saída de Guedes, será?
O dólar à vista teve nova máxima a R$ 5,5621 (+0,63%), na esteira do dólar futuro de setembro que subiu até R$ 5,5630 (+0,94%).
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Dóar recua e renova mínimas após fala de Powell
O dólar americano apresentou leve queda ante o real na manhã desta quinta-feira, devolvendo parte do ganho acentuado registrado na véspera em meio a temores fiscais domésticos, enquanto os investidores globais aguardavam o discurso do chefe do Federal Reserve, Jerome Powell, na reunião anual de Jackson Hole.
Às 9:47, o dólar recuava 0,29%, a 5,5960 reais na venda, fazendo pausa para respirar depois de fechar acima de 5,61 reais na quarta-feira, enquanto o contrato mais líquido de dólar futuro perdia 0,13%, a 5,605 reais.
No momento da escrita o dólar era cotado a R$5,60. Mas após as 11:00hs o dólar renovou as mínimas no mercado doméstico, acompanhando a aceleração da queda da moeda americana no exterior, em reação à fala sobre inflação do presidente do Fed, Jerome Powell, no início do seu discurso no simpósio de Jackson Hole. Powell afirmou que a instituição vai usar uma nova estratégia de política monetária que se baseará numa taxa de inflação média.
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EUA-China continuam no Olho por olho dente por dente
Após superar a necessidade de dizer palavras agradáveis em público sobre suas relações comerciais, as duas potências, EUA e a China voltaram à luta diária com o jogo do olho por olho dente por dente, um ataca o outro revida. Os EUA anunciaram uma série de sanções às empresas chinesas que ajudaram Pequim a construir instalações militares em ilhas disputadas no Mar do Sul.
Isso aconteceu no mesmo dia em que a China testou seus mais recentes mísseis de longo alcance “destruidores de aeronaves”, em uma demonstração de força destinada a manter os navios de guerra dos EUA fora das águas que almeja.
A pressão dos EUA sobre o proprietário chinês do serviço de streaming de vídeo TikTok levou à renúncia do presidente-executivo da TikTok, Kevin Meyer, que havia ingressado há poucos meses vindo da Walt Disney.
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Dólar vai abaixo de 5,50
O dólar ampliou a queda e registra nova mínima a R$ 5,4593 (-2,12%) no mercado à vista.
Às 10:43, o dólar recuava 1,52%, a 5,4942 reais na venda, e chegou a cair a 5,474 reais na mínima do dia.
Após o anúncio do banco central norte-americano, o dólar caía fortemente contra uma cesta das principais moedas nesta sexta-feira, o que contaminava mercados emergentes, deixando pares do real em alta no dia.
No Brasil, o foco continua sobre a saúde fiscal do país, em meio a expectativa de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, apresente em breve alguma forma de compensar os gastos extraordinários do governo com medidas de combate à crise do coronavírus.
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Dólar sobe ante real questão fiscal é foco
O dólar iniciou o dia negociando em alta contra o real nesta segunda-feira, dia que deve contar com volatilidade devido à formação da Ptax de fim de mês, enquanto os investidores locais seguiam de olho na saúde fiscal do Brasil em dia de entrega ao Congresso do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2021.
Às 10:22, o dólar avançava 0,70%, a 5,4536 reais na venda. Na B3, o dólar futuro operava em alta de 1,04%, a 5,447 reais.
No Brasil a avaliação do risco fiscal segue como principal ponto de foco dos investidores.
No ano de 2020, o dólar acumula ganho de quase 36% contra o real.
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Dólar recua foco em sinais benignos do governo com relação à agenda de reforma
O dólar começou a recuar ante o real nesta quarta-feira, deixando para trás os ganhos registrados no início do pregão, após a divulgação de dados sobre o emprego nos Estados Unidos, enquanto os investidores seguiam atentos à agenda de reformas e à saúde fiscal do Brasil.
Às 10:32, o dólar recuava 0,10%, a 5,3795 reais na venda. A moeda norte-americana caiu 0,72% na mínima do dia, a 5,3460 reais na venda, depois de ter chegado a subir 0,87% na máxima, a 5,4318.
Nos EUA o mercado está de olho em uma nova rodada de estímulo para a economia.
Enquanto isso, no Brasil, o foco continuava nos sinais benignos do governo com relação à agenda de reformas e de equilíbrio fiscal, questões que estiveram rodeadas de incertezas nas últimas semanas.
O mercado se animou depois que o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o texto da reforma administrativa será enviado ao Congresso na quinta-feira, depois de sucessivos adiamentos e muita resistência por parte do próprio presidente. Mas sabemos que há muitas travas políticas para desfazer.
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O sentimento com relação ao real melhorou recentemente, ajudado pelo exterior e por sinais benignos do governo sobre austeridade fiscal, mas um dólar abaixo de 5,30 reais pode voltar a estimular posições negativas na moeda brasileira, disse Bernardo Zerbini, um dos responsáveis pela estratégia da gestão macro da gestora AZ Quest.
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Dólar cai ante real com sinais positivos da economia local
O dólar chegou a R$ 5,30 ante o real, ao cair à mínima de R$ 5,2995 (-1,08%) no mercado à vista há pouco, acompanhando a ampliação do enfraquecimento da moeda americana no exterior e os sinais de melhora da economia local.
O salto do PMI composto do Brasil a 53,9 pontos em agosto, de 47,3 em julho, que ultrapassou a marca de 50 pela primeira vez desde fevereiro e atingiu o maior patamar desde início de 2013.
A reforma administrativa, em sua versão fatiada, é positiva, mas tem efeito limitado e "simbólico", visto que a proposta só afeta futuros servidores, mas não muda o tamanho e nem o pesado custo atual da máquina do governo federal. Os servidores já contratados não serão afetados.
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A reforma é válida é uma restruturação do setor de serviços, os novos contratados terão que provar eficiência e mantê-la. Mas não creio que aliviará os gastos da forma que o país precisa. Isto deveria acontecer com políticos também, deveriam comprovar formação e competência, toda vez que um político precisa sere exonerado é um parto.
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Originally Posted by
Mpaiva
Após superar a necessidade de dizer palavras agradáveis em público sobre suas relações comerciais, as duas potências, EUA e a China voltaram à luta diária com o jogo do olho por olho dente por dente, um ataca o outro revida. Os EUA anunciaram uma série de sanções às empresas chinesas que ajudaram Pequim a construir instalações militares em ilhas disputadas no Mar do Sul.
Isso aconteceu no mesmo dia em que a China testou seus mais recentes mísseis de longo alcance “destruidores de aeronaves”, em uma demonstração de força destinada a manter os navios de guerra dos EUA fora das águas que almeja.
A pressão dos EUA sobre o proprietário chinês do serviço de streaming de vídeo TikTok levou à renúncia do presidente-executivo da TikTok, Kevin Meyer, que havia ingressado há poucos meses vindo da Walt Disney.
Isto não vai acabar tão cedo, Trump quer que a China se ajoelhe perante a ele, aliás ficamos esperando quem será o próximo com quem ele irá travar uma batalha para mostrar que pode e se reeleger. Como um "menino bem crescido" para ser delicado , mimado quando não consegue o que quer fica de birra.
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Dólar vai abaixo de R$5,25 com melhora no ambiente doméstico
O governo do presidente Jair Bolsonaro apresentou ao Congresso na quinta-feira (03.09)sua Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma administrativa, medida que surpreendeu e animou o mercado de câmbio local depois de meses de incertezas políticas e fiscais, mas ainda há um longo caminho a percorrer.
Dito isto, o dólar passou a recuar ante i real nesta sexta-feira, engatando a quarta sessão consecutiva de perdas e caminhando para fechar sua segunda semana em queda depois de uma melhora nas perspectivas sobre a agenda de reformas doméstica, enquanto dados norte-americanos sobre emprego impulsionavam o sentimento de risco global.
Às 10:33, o dólar recuava 0,55%, a 5,2616 reais na venda. Na mínima do dia, a moeda norte-americana caiu 0,81%, a 5,2475 reais na venda, menor patamar desde 5 de agosto.
No exterior, os Estados Unidos criaram 1,371 milhão de empregos fora do setor agrícola no mês passado este resultado foi próximo às expectativas dos mercados, e melhorou o humor dos investidores globais.
O dólar caminhava para registrar sua segunda perda semanal consecutiva, recuando 2,84% desde o fechamento da última sexta-feira. Mesmo com essas correções, o fato é que o real continua a ser uma das moedas mais desvalorizadas.
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Não importa quando o dólar caia o real ainda vai continuar desvalorizado, aliás é uma das moedas mais valorizadas.
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Dólar bate R$5,40. real tem pior desempenho entre EM
A aversão ao risco nos mercados ficou mais forte hoje, com a queda de importantes indices. Por aqui, a moeda norte-americana confirmou a abertura em alta e, em poucos minutos, o dólar atingiu o patamar dos R$ 5,40 nos mercados à vista e futuro com alta superior a 2%, o que faz do real a moeda de pior desempenho entre as principais emergentes.
Os investidores mostram desconforto com as ameaças do presidente americano, Donald Trump, de romper relações comerciais com a China, em um momento em que a economia local ainda enfrenta dificuldades para se recuperar das perdas provocadas pela pandemia do novo coronavírus.
Às 10h01, o dólar à vista era negociado a R$ 5,3850, em alta de 2,15%. No mercado futuro, a divisa para liquidação em outubro subia 1,58%, aos R$ 5,3880.
O real continua a ser a moeda com o pior desempenho entre as EM, agora principalmente devido a aversão ao risco no exterior.
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Dólar pode chegar a R$5,00 se as reformas se sustentarem
Segundo analistas o dólar pode voltara cair e ficar perto de R$5 se as reformas se sustentarem, considerando o cenário atual continuar é possível que haja resultados positivos. Mas as incertezas ainda pairam no ar, e se houver mais clareza nas reformas e um crescimento mais sustentado podemos ver o real melhorar sua posição.
Segundo especialistas, a aposta no Brasil ainda é pequena, mas investidores estão de olho em potenciais pontos de entrada.
O dólar caía cerca de 1,4% nesta quarta, para 5,29 reais. No momento da escrita a moeda americana era cotada a 5,29 reais.
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Dólar oscila, mercado focado no BCE
A manhã desta quinta-feira estava um tanto quanto agitada para os mercados. com algumas oscilações no dólar norte americano. O foco do mercado estava no BCE, que anunciou há pouco sua decisão de política monetária e que concede uma entrevista coletiva com sua presidente, Christine Lagarde. O BCE anunciou que vai deixar sua política monetária inalterada, mas reiterou que continua disposto a ajustar "todos os seus instrumentos", conforme for apropriado.
No Brasil, destaque na última hora para os números das vendas no varejo e para a inflação medida pelo IGP-M. Às 9h51, o dólar à vista era negociado a R$ 5,2937, em baixa de 0,08%. No mercado futuro, a divisa para liquidação em outubro caía 0,24%, a R$ 5,29880. O Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, tinha baixa de 0,48%.
No momento da escrita a moeda americana era cotada R$5,30.
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Com Trump dólar vai sempre oscilar pois seu governo é uma montanha russa, ou em seu show particular, quem não concorda é demitido, ou sancionado.
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Dólar sob pressão ante real em meio a esperanças de vacina
O dólar registrava queda contra o real nesta segunda-feira, refletindo a melhora no sentimento internacional, houve um aumento da esperanças sobre o desenvolvimento de uma vacina para a Covid-19, a retomada dos testes pelo conglomerado farmacêutico Astrazeneca, enquanto a inflação local continuava no foco dos investidores em semana de decisão de política monetária do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve.
Às 10:16, o dólar recuava 0,44%, a 5,3094 reais na venda. No momento da escrita a moeda americana era cotada a 5,30brl.
Na B3, o dólar futuro era negociado em queda de 0,38%, a 5,3035 reais.
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Dólar se recupera e sobe ante real
Depois de operar em queda no início do pregão com o exterior, o dólar à vista passou a mostrar leve alta contra o real nesta terça-feira, após o presidente Jair Bolsonaro afirmar que o governo não irá mais criar o programa Renda Brasil, em meio ao adiamento da participação do ministro da Economia, Paulo Guedes em um evento para se encontrar com o presidente ainda nesta terça-feira, embora a pauta da reunião não tenha sido informada.
Assim, os mercados rapidamente adotaram postura mais cautelosa, que reflete preocupações sobre a permanência de Guedes no comando da equipe econômica do governo Bolsonaro. Enquanto houver cautela e preocupações o dólar sobe.
Às 12:22, o dólar avançava 0,37%, a 5,2940 reais na venda, enquanto o principal contrato de dólar futuro tinha alta de 0,41%, para 5,2945 reais. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil iniciou nesta terça-feira sua reunião de decisão de juros de dois dias. Na quarta-feira, ao final de seu encontro, o BC provavelmente vai manter a taxa básica de juros Selic na mínima recorde de 2,0%, adotando uma visão neutra que deve continuar até que um ciclo de aperto monetário comece no segundo semestre de 2021,
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Dólar avança ante real, Fed e Bacen na mira dos investidores
O dólar está em vantagem ante o real nesta quinta-feira, devolvendo parte das perdas da véspera à medida que os operadores reagiam à decisão do Copom de manter a taxa Selic na mínima histórica de 2%, enquanto uma mensagem decepcionante do Federal Reserve abalava o apetite por risco no exterior.
Às 10:09, o dólar avançava 0,52%, a 5,2680 reais na venda, e chegou saltar para 5,2930 reais na máxima do dia.
O banco central dos Estados Unidos prometeu na quarta-feira manter os juros perto de zero até que a inflação fique no caminho de ultrapassar a meta de 2%, mas não citou nenhuma medida adicional de afrouxamento. Além disso, o indicador semanal que acompanha o mercado de trabalho dos EUA mostrou que o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, mas permaneceu em níveis extremamente altos.
Por aqui, no Brasil, os investidores reagiam à notícia de que o Banco Central manteve a taxa Selic em sua mínima histórica de 2% ao ano após nove cortes consecutivos, conforme esperado pelo mercado, sem grandes novidades quanto à política monetária.
O Bacen já reiterou orientação futura, já divulgada anteriormente, de que não pretende elevar a taxa básica até que o cenário básico esteja próximo da meta da autarquia.
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Dólar avança ante real
O dólar avançava contra o real nesta segunda-feira, em pregão marcado pela aversão a risco global diante do salto nos casos de coronavírus nas principais economias, enquanto temores domésticos sobre a saúde fiscal brasileira continuavam impulsionando a busca pela segurança da moeda norte-americana.
Às 10:37, o dólar avançava 1,36%, a 5,4502 reais na venda, chegando a tocar o patamar de 5,4984 na máxima do dia, salto de 2,26%.
O principal contrato de dólar futuro ganhava 0,90%, a 5,4415 reais.
No Brasil, o desconforto com a cena fiscal permanece em meio a dúvidas crescentes sobre a capacidade do governo de financiar programas de assistência social sem desrespeitar o teto de gastos.
Na semana passada, um dia depois de vetar o Renda Brasil, o presidente Jair Bolsonaro autorizou o relator do Orçamento, o senador Márcio Bittar (MDB-AC), a incluir na proposta orçamentária de 2021 a criação de um programa social com a mesma função do renegado pelo presidente. Ainda não está claro como o novo programa será financiado de forma a ser encaixado no teto de gastos, que já corre o risco de não ser cumprido
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Brl
O dólar passou a mostrar forte alta e voltou a se aproximar de 5,50 reais nesta terça-feira, acompanhando a aceleração dos ganhos da moeda norte-americana no exterior, depois que autoridades do Federal Reserve emitiram alertas sobre o futuro da inflação, dos juros e da recuperação econômica dos Estados Unidos.
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Dólar supera R$5,50, mercados temem segunda onda de infecção
O dólar era negociado acima de 5,50 reais nesta quarta-feira, refletindo a força da divisa norte-americana no exterior em meio a temores do mercado sobre a retomada de lockdowns nas principais economias do mundo, enquanto preocupações fiscais domésticas continuavam no radar.
Às 10:40, o dólar avançava 0,74%, a 5,5086 reais na venda, depois de ter chegado a saltar 1,12% na máxima do dia, a 5,5297 reais na venda.
No cenário doméstico, analistas seguem apontando a deterioração das contas públicas como um fator de impulso para o dólar, com o risco fiscal acrescentado à decepção com o atraso na agenda de reformas do governo de Jair Bolsonaro e tensões políticas em Brasília.
A Selic está em uma mínima histórica de 2% ao ano, muito próximo dos níveis de países desenvolvidos, o que segundo analistas afasta o investimento internacional.
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O dólar disparou nesta quarta-feira, não apenas rompendo a resistência técnica de 5,50 reais como passando a flertar com 5,60 reais, num dia de fortalecimento generalizado do dólar em meio a temores sobre a economia global.