Frankfurt (Alemanha), 6 out (EFE).- O euro era cotado a US$ 1,1702 às 6h GMT (3h de Brasília) desta sexta-feira no mercado de divisas de Frankfurt,
abaixo do valor da sessão de ontem às 15h GMT, que foi de US$ 1,1712.
O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,1742.
Nessas minutas do BCE, os membros do conselho do BCE mostraram preocupação com a evolução do euro, que tem estado a ganhar terreno face ao dólar americano.
Esta sexta-feira, a moeda única europeia, que estava a recuar, passou a ganhar, avançando 0,20% para 1,1735 dólares.
A mudança no desempenho deve-se ao dólar – a divisa americana começou a cair com os relatos de que a Coreia do Norte poderá avançar para novos testes de armamento, com projécteis capazes de atingir a costa ocidental dos EUA.
O Eur/Usd fixou novos mínimos de sete semanas, mas mantém-se para já em torno dos níveis registados desde o final de setembro. O referendo na Catalunha não teve um impacto significativo no euro, e o mesmo pode ser dito em relação ao relatório de emprego nos EUA no dólar.
Do ponto de vista técnico, o Eur/Usd não confirmou para já a quebra em baixa da zona de suporte em torno dos $1.1660/80, pelo que por agora prevalece a toada de consolidação no curto prazo, com $1.1830 como limite superior. Numa perspetiva de médio prazo, a tendência de alta continua válida, mas uma eventual quebra em baixa dos $1.1660/80 oferece também um sinal de reversão relevante, abrindo espaço até às referências dos $1.1610 e $1.1460 a seguir.
10-10-2017, 06:48 AM
Paulo Santos
Euro sobe para US$ 1,1771 em Frankfurt
Frankfurt (Alemanha), 10 out (EFE).- O euro era cotado a US$ 1,1771 às 6h GMT (3h de Brasília)
desta terça-feira no mercado de divisas de Frankfurt, acima do valor da sessão de ontem, às 15h
GMT, que foi de US$ 1,1739.
11-10-2017, 05:31 AM
Paulo Santos
Euro negoceia acima dos 1,18 dólares
O euro está a subir frente à moeda americana, também a aliviar da pressão provocada pela situação da Catalunha.
Isto num dia em que os olhos estarão postos nas minutas da última reunião da Reserva Federal (Fed) dos EUA, com
os investidores a tentarem obter mais pistas sobre uma subida de juros em Dezembro.
O euro está a apreciar 0,20% para 1,1832 dólares.
13-10-2017, 10:17 AM
Paulo Santos
Dólar cai à espera da inflação
O índice que mede o desempenho do dólar face às principais congéneres mundiais está em queda esta sexta-feira, à espera da divulgação dos dados da inflação, em Setembro, que darão pistas sobre a possibilidade de um aumento dos juros nos Estados Unidos, em Dezembro.
Os dados serão conhecidos às 13:30 de Lisboa. A moeda norte-americana deverá completar esta sexta-feira a sua maior descida semanal em mais de um mês.
O Eur/Usd avançou na última semana, com o euro a não sofrer para já com a turbulência política em Espanha. Por outro lado, o dólar foi penalizado pelas minutas da última reunião da FED, que refletiram dúvidas quanto ao caráter temporário da baixa inflação nos EUA.
Do ponto de vista técnico, apesar da correção em alta, o Eur/Usd foi travado na zona dos $1.1860/80. Nesse sentido, continua válida a perspetiva de que o par poderá estar a formar um máximo relativo inferior nesses níveis, que posteriormente poderá dar lugar à formação de um "head and shoulders" – este cenário ficaria anulado com uma eventual quebra em alta de $1.1880. Do lado inferior, abaixo dos $1.1780/$1.1800 o Eur/Usd ficaria vulnerável a nova aproximação aos $1.1660/80.
19-10-2017, 07:10 AM
Paulo Santos
Euro em alta apesar da Catalunha
A moeda da Zona Euro está em alta face ao dólar norte-americano, apesar dos receios dos investidores em torno da situação na Catalunha.
Os investidores podem também estar à espera do encontro da próxima semana do Banco Central Europeia, que se realiza no dia 26.
No último encontro Mario Draghi, líder da autoridade monetária, tinha admitido que no encontro de Outubro poderiam ser dadas indicações sobre o futuro do programa de compra de activos do BCE.
Na semana passada a Bloomberg avançava, citando fontes, que o BCE poderia estar a ponderar reduzir para metade as suas compras mensais de activos já a partir de Janeiro, ou seja, para 30 mil milhões de euros.