1 Attachment(s)
Banco Central do Japão não vai retirar estímulo em breve.
O banco central do Japão não tem planos imediatos de reduzir seu forte estímulo tão cedo, mas a instituição vai analisar como o aumento dos custos de importação pode afetar a percepção pública sobre o cenário da inflação, disse o presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, nesta quinta-feira.
Kuroda também disse que o iene está se movendo em linha com os fundamentos econômicos, contrariando as críticas entre políticos de que os juros ultrabaixos e a subsequente queda do iene estão elevando os custos de vida das famílias.
Ele ainda disse que se o iene se enfraquecer mais, isso pode elevar os custos de importação. Mas o recente aumento nos custos de importação deve-se principalmente à alta nos preços de matérias-primas denominadas em dólar, e não ao iene fraco, e enfatizou a resolução do banco central de manter a política monetária frouxa, mesmo com a inflação global levando outros bancos centrais no mundo a elevar os juros.
Attachment 11151
1 Attachment(s)
O rublo russo mergulha para um novo mínimo em Moscou.
O rublo caiu a um recorde em Moscou de 110 para o dólar na quarta-feira e a bolsa de valores permaneceu fechada, pois o sistema financeiro russo cambaleou sob o peso das sanções ocidentais impostas sobre a invasão da Ucrânia por Moscou.
O rublo estava 7,3% mais fraco no dia a 108,60 contra o dólar a partir das 0941 GMT no comércio de Moscou, atingindo mais cedo 110,0, um mínimo histórico. O rublo perdeu cerca de um terço de seu valor em relação ao dólar desde o início do ano.
Na quarta-feira, havia perdido 7,1% para negociar a 120,50 para o euro.
Pelo terceiro dia consecutivo, o rublo estava mais fraco fora da Rússia, negociando a 115 para o dólar na plataforma de negociação eletrônica EBS, mas ainda fora do mínimo histórico de 120, atingido na segunda-feira.
Attachment 11210
1 Attachment(s)
Governo argentino e o FMI chegaram a um acordo de refinanciamento da dívida.
O governo argentino e o FMI disseram que chegaram a um acordo de refinanciamento de uma dívida de US$ 45 bilhões. O acerto chega depois de mais de um ano de negociações que estavam empatando, ainda mais, a economia da Argentina.
O acordo ainda precisa ser aprovado no Congresso, mas é considerado fundamental para a estabilização da economia argentina em meio à inflação desenfreada.
Attachment 11241
EUA se tornarão o maior exportador de GNL do mundo em 2022.
Ontem (08.03) a Casa Branca declarou que proibiu a importação russa de petróleo, gás natural e energia para derrubar a economia russa em resposta à guerra na Ucrânia.
A decisão americana de proibir a importação de petróleo, produtos petrolíferos, GNL e carvão russos deverá impulsionar a inflação para cima. A alta dos preços de outras commodities também está pressionando a economia dos EUA. O fato é que os mercados estão voláteis, e as proibições de importação de petróleo russo preocupam os mercados mundiais
O Reino Unido se uniu a seu aliado e anunciou que eliminaria gradualmente as importações de petróleo russo até o final do ano, mas as sanções britânicas não se aplicam ao gás natural russo. O petróleo e a gasolina russos constituíram 13,4% com importações no Reino unido.
Entretanto, Berlim interrompeu o Nord Stream 2, mas absteve-se de tomar uma decisão quanto ao Nord Stream 1, tubulação mais importante, e aos gasodutos Yamal que a Rússia ainda opera para atender a Europa. Essa é a rede que a Europa provavelmente deseja preservar para literalmente manter o aquecimento e as luzes acesas em todo o bloco. Cerca de um terço do gás queimado na Europa vem dessa fonte.
Segundo a Reuters, os Estados Unidos embarcaram sua primeira carga de GNL dos 48 estados inferiores em 2016 e se tornaram o maior exportador mundial em apenas seis anos, conforme uma revolução do gás de xisto impulsionou a produção doméstica e transformou o país em uma força poderosa nos mercados globais de energia.
Mas vamos aos fatos, em termos de produtor de gás natural, os EUA e Rússia são responsáveis por 40% da produção mundial.
Em 2022, os Estados Unidos serão o maior exportador do mundo até 2022 de acordo com previsões do ICIS e da Agência de Informação de Energia dos Estados Unidos. A demanda deve permanecer alta na Europa, onde há temores sobre o fornecimento de gás natural da Rússia à medida que aumentam as tensões devido ao aumento militar em sua fronteira com a Ucrânia.
O fato é que o temor sobre a interrupção de envio do gás russo, paira sobre aqueles que dependem muito dele, principalmente no inverno. Mas
A União Europeia vem tentando há anos reduzir sua dependência do gás natural russo. Mas uma série de países da UE, especialmente os mais próximos da Rússia, ainda dependem quase totalmente de Moscou para seu isso.
A China luta há meses com uma escassez de energia, em parte causada por sua tentativa no início do ano passado de reduzir a parcela da eletricidade gerada por usinas movidas a carvão.
A capacidade de exportação dos EUA deve continuar crescendo nos próximos anos, de acordo com o EIA, que estima que o pico de capacidade foi de 11,6 bilhões de pés cúbicos por dia em novembro de 2021.
Isso deve aumentar para 13,9 bilhões de pés cúbicos por dia até o final de 2022 como novo as instalações de exportação estão concluídas.
Mas, os produtores rivais também estão construindo uma nova infraestrutura, como por exemplo, o Catar que planeja aumentar sua capacidade de GNL para 126 milhões de toneladas métricas (139 milhões de toneladas) por ano, de acordo com o ICIS. Isso permitiria ao Catar reivindicar o título de maior exportador dos Estados Unidos no final desta década.
Em suma, Biden defende o mesmo que Trump “Make America Great Again”, traduzindo, isto significa protecionismo econômico. E, Putin pode sair perdendo desta, pois, quando uma porta é fechada, várias são abertas, as tensões entre Rússia e Ucrânia possibilitaram o avanço dos EUA.