Criado em 1983, o Accel Partners é um dos principais fundos de startups do mundo. Gerindo mais de 6 bilhões de dólares, já investiu em mais de 300 empresas – algumas com ótimos retornos, como Facebook e Dropbox. No Brasil, investiu em startups como o site especializado em artigos para crianças Baby.com.br (foto), o guia colaborativo Kekanto e o site de revenda de artesanato Elo7.
A empresa se especializou em investimentos para startups do Brasil e de Israel. Os aportes ficam em média entre 100 mil e 300 mil reais. O serviço de vagas EmpregoLigado (foto), o site de assinaturas de produtos GlamBox e o serviço de proteção para celular Clube Pitzi já receberam aportes da firma.
O fundo já fez mais de 60 investimentos em startups com grande potencial de crescimento. Ao todo, gerencia 560 milhões de dólares em aportes. As áreas de consumo, energia, TI e saúde são as mais procuradas. O serviço de proteção para celular Clube Pitzi (foto) e o site de venda de pisos MadeiraMadeira fazem parte do portfólio.
Criado em 2001, o fundo Tiger Global Management investe nos Estados Unidos, na América Latina e em alguns locais da Europa e da Ásia. As áreas prioritárias de aportes são imobiliária, telecomunicação, energia, mídia e varejo. No Brasil, o e-commerce de cosméticos Belezanaweb, a loja virtual de roupas OQVestir (foto), o site especializado em itens para animais PetLove e o Peixe Urbano estão entre os investidos.
O grupo Rocket Internet é quase uma fábrica de startups. Criado em 2007, em Berlim, cria e investe em “clones” de companhias em mais de 40 países. No Brasil, apoia mais de 10 empresas, como o e-commerce Dafiti (foto), a loja online de móveis Mobly e o app de busca de táxis Easytaxi.
Fundado pelo co-fundador do Skype Niklas Zennström, o fundo começou a olhar as startups brasileiras recentemente. Com escritórios em Londres, Pequim, São Paulo, Istambul e Tóquio, tem aportes em empresas como a criadora do game Angry Birds. No Brasil, a BebeStore, especializada em itens para mães e crianças, é uma das investidas.
A Kaszek Ventures foi fundada por Nicolas Szekasy e Hernan Kazah, que ajudaram a criar o Mercado Livre. É uma das firmas que mais investe em startups da América Latina. No Brasil, o site de venda de móveis Oppa, a ótica online Eótica, o guia colaborativo Kekanto (foto) e o site de imóveis VivaReal já receberam aportes.
São Paulo – Uma das coisas mais importantes para uma startup é ter visibilidade no mercado. Fora do eixo Rio- São Paulo, as dificuldades aumentam e o desafio também. João Kepler, investidor-anjo e empreendedor em série, conta que os empreendedores do Norte e Nordeste costumam recorrer a desafios nacionais e internacionais para ter visibilidade.
Esse cenário, felizmente, está mudando. Em março, o governo anunciou um investimento de 15 milhões de reais em um polo de tecnologia em Alagoas. Os recursos virão do BNDES. Outras iniciativas, como o Porto Digital, em Recife, ajudam as startups a decolarem.
Com a ajuda de Cassio Spina, investidor e presidente da associação Anjos do Brasil, Yuri Gitahy, especialista em startups e fundador da Aceleradora, Marcio Filho, associado da Inseed Investimentos e Fernando Campos, investidor e gestor da Devise, EXAME.com reuniu histórias de empreendedores que superaram os desafios e fundaram empresas nas regiões Norte e Nordeste do país.
17-07-2013, 05:18 PM
Trader Lusitano
Hand Talk
Criada em 2012 pelos alagoanos Ronaldo Tenório, Carlos Wanderlan e Thadeu Luz, a Hand Talk é uma startup que desenvolve soluções para inclusão social dos deficientes auditivos. Eles desenvolveram uma tecnologia que converte textos, imagens e áudios em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).
O aplicativo será lançado no segundo semestre deste ano e será gratuito para tablets e smartphones. Em fevereiro deste ano, a Hand Talk venceu a World Summit Award Mobile, criado pela ONU e recebeu em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, o prêmio de melhor aplicativo de inclusão social do mundo. A startup também ganhou o Desafio Demoday-AL e foi o projeto mais inovador do país na Rio Info.