Facebook anuncia suspensão de anúncio políticos após eleições americanas
O Facebook (NASDAQ:FB) anunciou na última quarta-feira (7), que vai suspender por tempo indeterminado todos os anúncios que envolvem questões políticas e sociais após as eleições presidenciais nos Estados Unidos. Tal anúncio se soma a um anúncio do CEO Mark Zuckerberg no mês passado de que o Facebook irá barrar novos anúncios políticos na semana que antecede o dia da eleição e sinalizar quaisquer postagens que indiquem prematuramente vitória de algum dos candidatos. A medida visa a combater potenciais confusões e abusos relacionados à eleição a partir do momento que as urnas se fecharem, em 3 de novembro.
A empresa de mídia social também disse que adicionaria restrições a postagens sobre pesquisas eleitorais que utilizem linguagem militarizada ou até que sugiram um objetivo de intimidar eleitores.
Downloads do Signal,Telegram aumentam após novas políticas de privacidade do WhatsApp
Em 4 de janeiro o WhatsApp lançou uma atualização de sua política de privacidade. Desde 2016, o WhatsApp compartilha alguns dados com o Facebook. O fato é que usuários anteriormente tiveram a chance de cancelar isso. Mas, a partir de 8 de fevereiro, estes serão solicitados no aplicativo a aceitar os termos atualizados para continuar usando o WhatsApp. Usuários na Europa e no Reino Unido verão uma mensagem diferente devido às regras de proteção de dados nessas jurisdições.
Isto fez dom que os downloads de aplicativos de mensagens com foco na privacidade Signal e Telegram aumentassem à medida que os usuários procuravam alternativas ao WhatsApp, de propriedade do Facebook (NASDAQ:FB).
O Facebook também é negociada na B3 através da BDR (BOV:FBOK34).
A Signal viu cerca de 7,5 milhões de instalações globalmente por meio da Apple App Store e Google Play Store entre 6 e 10 de janeiro, enquanto isso, o Telegram registrou 5,6 milhões de downloads em todo o mundo, de quarta a domingo, de acordo com a Apptopia.
O WhatsApp diz que os dados compartilhados com o Facebook são usados para ajudar a melhorar a infraestrutura, promover a segurança e a proteção e refinar os serviços, fazendo sugestões ou personalizando recursos e conteúdo. Isso também pode incluir a integração entre os produtos da marca Facebook e o WhatsApp.
Facebook investigado por por suspeita de preconceito racial em contratações
Uma investigação de preconceito racial do Facebook (FB, FBOK34) pela Equal Employment Opportunity Commission foi considerada “sistêmica”, de acordo com os advogados de quatro demandantes que falaram à Reuters. Os querelantes estão acusando o Facebook de parcialidade nas contratações e promoções, embora a EEOC não tenha feito nenhuma acusação contra o gigante da mídia social e a investigação não possa resultar em quaisquer descobertas de irregularidades.
Mas, segundo o Departamento de Justiça, o Facebook “se recusou a recrutar, considerar ou contratar trabalhadores norte-americanos qualificados e disponíveis para mais de 2.600 posições”. O órgão afirmou que o processo é o resultado de 2 anos de investigação. O Facebook afirmou, em junho de 2020, que aproximadamente 3,9% de seus funcionários nos Estados Unidos são negros.
A denúncia contra o Facebook foi feita em julho de 2020 pelo gerente do programa de operações da empresa, Oscar Veneszee Jr., e 2 candidatos que foram dispensados em processos seletivos. Um 3º candidato se apresentou em dezembro para corroborar as acusações.
O midia social perdeu 1% nas negociações pré-mercado.
Facebook pretende lançar sua moeda digital ainda em 2021
O projeto de moeda digital do Facebook - Diem (antes Libra) pode finalmente ser lançado. Após atrasos, oposição de reguladores e mudanças internas, o Facebook planeja lançar um piloto da Diem ainda em 2021. No entanto, terá uma série de limitações em comparação com o projeto inicial.
A ideia inicial era que a Libra fosse vinculada a uma cesta de moedas soberanas, como dólar e euro. Mas, segundo fonte familiarizada com o assunto disse à CNBC que a Diem será atrelada apenas ao dólar estadunidense.
Quando lançada em 2019, a stablecoin apoiada pelo Facebook enfrentou extremo escrutínio dos órgãos reguladores contra a ideia de uma “moeda digital global”. O temor era que a criptomoeda do Facebook (que tem 2,7 bilhões de usuários ativos) pudesse ameaçar a estabilidade monetária e permitir a lavagem de dinheiro, além de uma grande preocupação com os dados dos usuários. Assim muitos pareceiros abandonaram o projeto.
Então, para tentar se distanciar das polêmicas, o projeto sofreu uma reformulação e passou a se chamar Diem. A Associação Libra também foi encerrada e a Associação Diem, sediada na Suíça, assumiu a supervisão do projeto.
De acordo com Ran Goldi, CEO do Digital Assets Group — que está construindo a infraestrutura para permitir a aceitação da Diem, o projeto se transformou. a Diem está agora em negociações com os reguladores financeiros suíços para garantir uma licença de pagamento.
Ações do Facebook caem no pré-mercado.
As ações do Facebook (FB, FBOK34) caíram 3,7% nas negociações pré-mercado depois que a empresa disse que o crescimento da receita desacelerará durante a segunda metade do ano, já que uma mudança nas políticas de privacidade da Apple (AAPL) prejudicará a capacidade do Facebook de direcionar anúncios.
Para o segundo trimestre, o Facebook relatou ganhos de US$ 3,61 por ação em comparação com uma estimativa de consenso de US$ 3,03, com a receita também superando as previsões de Wall Street