Mídia estatal chinesa aplaude encontro Xi-Trump, diz que confronto não é inevitável
XANGAI/PEQUIM (Reuters) - A mídia estatal chinesa celebrou o encontro entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e seu colega chinês, Xi Jinping, como uma que mostra ao mundo que um confronto entre as duas potências não é inevitável.
O jornal oficial China Daily afirmou ser encorajador ver a reunião de dois dias que terminou na sexta-feira "indo tão bem quanto possível", após "sinais confusos" anteriores de Washington sobre como estava lidando com a relação EUA-China.
Trump fez uma campanha com estridente retórica anti-China e irritou Pequim antes de assumir o cargo, conversando com o presidente de Taiwan, a auto-governada ilha que Pequim reivindica como sua.
Mas os dois lados evitaram quaisquer gafes diplomáticas no resort Mar-a-Lago de Trump, na Flórida, que poderiam ter manchado o encontro aos olhos do protocolo chinês.
O China Daily afirmou que ambas as partes pareceram "igualmente entusiasmadas sobre a relação construtiva que eles prometeram cultivar".
"Isso pode soar surreal para aqueles preocupados com um cenário de conflito inevitável entre o que eles vêem como potências ascendentes e incumbentes", escreveu o jornal em seu editorial.
"Mas o fato de que Pequim e Washington têm lidado bem até agora em prevenir conflitos mostra que o confronto não é inevitável."
O tablóide chinês estatal Global Times afirmou que o encontro "serve como um indicador de que a relação China-EUA ainda está bastante em curso desde que a administração Trump assumiu o governo em janeiro", e que era provável que as duas nações desenvolveriam uma "relação mais pragmática".
Governo Trump está aberto a novos ataques na Síria, diz Casa Branca
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está aberto a autorizar ataques adicionais à Síria se o uso de armas químicas continuar no país, disse a Casa Branca nesta segunda-feira.
"A cena de pessoas sendo contaminadas por gás e explodidas por bombas barril garante que, se virmos esse tipo de ação novamente, nos mantemos abertos à possibilidade de ação futura", disse o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, em um briefing.
Donald Trump lança sobre o Afeganistão a “mãe de todas as bombas”
Pentágono confirma utilização da bomba GBU-43, maior artefato não nuclear do arsenal dos EUA
"A mãe de todas as bombas": assim é conhecida a MOAB GBU-43, o maior artefato não nuclear dos Estados Unidos, lançado nesta quinta-feira sobre o Afeganistão.
O explosivo foi desenvolvido durante a guerra do Iraque, mas nunca havia sido utilizado até agora, segundo fontes da rede de televisão CNN, confirmadas pelo Pentágono.
O alvo era um esconderijo do Estado Islâmico. Donald Trump transmitiu uma mensagem mista durante sua campanha eleitoral: combinou a promessa de envolver o país em mais conflitos externos do que os imprescindíveis e bravatas militares.
A pouco tempo de completar 100 dias de mandato, o presidente republicano está impondo seu eu militar.
"É realmente um grande trabalho, estamos muito orgulhosos do nosso Exército", disse Trump na Casa Branca, destacando que havia dado "autorização total" ao ataque.
A bomba GBU-43 foi lançada às 19h32 hora local (2h32 do horário de Brasília) sobre uma rede de túneis da facção afegã do Estado Islâmico (ISIS-K, na sigla em inglês), no distrito de Achin, província de Nangarhar.
O projétil, de 10 toneladas, é chamado tecnicamente Explosivo Aéreo de Ordenança Massiva, cuja sigla em inglês, MOAB, equivale às iniciais de Mãe de Todas as Bombas na mesma língua, daí o apelido macabro.
Em mudança brusca, Trump se aproxima de China e Otan e se afasta da Rússia
WASHINGTON (Reuters) - Após menos de três meses no cargo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mudou bruscamente de postura em uma série de questões de política externa, do relacionamento com a Rússia e com a China à importância da relação dos EUA com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Trump, que concorreu à Casa Branca prometendo reformular o status quo em Washington, criticou a China repetidamente durante a campanha, acusando Pequim de ser uma "grande defensora" da manipulação cambial.
O candidato Trump também desdenhou da Otan, que chamou de obsoleta, e disse que esperava desenvolver uma relação mais amigável com a Rússia.
Mas em uma coletiva de imprensa na Casa Branca e em uma entrevista a um jornal na quarta-feira, Trump expressou visões muito diferentes sobre estes temas, dizendo que seu relacionamento com Moscou está em baixa, enquanto os laços com os chineses estão melhorando. Ele ainda cobriu a Otan de elogios, dizendo que a entidade está se adaptando às ameaças globais sempre em mudança.
"Eu disse que era obsoleta. Não é mais obsoleta", afirmou Trump em uma coletiva de imprensa ao lado do secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, no Salão Leste da Casa Branca.
16-04-2017, 07:56 PM
Paulo Santos
Governo Trump diz que nenhum parceiro comercial dos EUA manipula o câmbio WASHINGTON (Reuters) - O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recusou-se a designar qualquer grande parceiro comercial como manipulador de moeda num relatório amplamente esperado e divulgado nesta sexta-feira, afastando-se da promessa de campanha de Trump de classificar China como manipuladora do câmbio.
No entanto, o relatório semestral do Tesouro norte-americano manteve a China em uma "lista de monitoramento", citando o superávit comercial excepcionalmente grande da China com os Estados Unidos.
Cinco outros parceiros comerciais que estavam na lista de monitoramento de outubro passado - Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Alemanha e Suíça - também permanecem na lista, garantindo que o Tesouro possa fazer um exame extra de suas políticas cambiais e econômicas.
Trump determina revisão de programa de vistos para incentivar
contratação de norte-americanos
KENOSHA, Estados Unidos (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou nesta terça-feira que agências federais busquem endurecer um programa de vistos temporários usado para levar funcionários estrangeiros qualificados aos EUA, à medida que tenta cumprir suas promessas de campanha de colocar a “América primeiro”.
Trump assinou um decreto presidencial aplicando e revisando o visto H-1B, popular na indústria da tecnologia, em uma visita à sede da Snap-On Inc, que produz ferramentas em Kenosha, Wisconsin.
O documento, conhecido na Casa Branca como “Compre Americano e Contrate Americano”, Trump também busca mudanças na procuração do governo, que iria impulsionar compra de produtos norte-americanos em contratos federais, sendo um dos objetivos ajudar siderúrgicas norte-americanas.
O ato mostra Trump novamente usando seu poder de emitir decretos presidenciais para tentar cumprir promessas feitas no ano passado durante campanha eleitoral, neste caso de reformar as políticas imigratórias dos EUA e encorajar a compra de produtos norte-americanos.
Trump pressiona democratas por muro na fronteira e busca evitar paralisação do governo
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tentou pressionar os democratas nesta segunda-feira para que incluam fundos para seu polêmico muro na fronteira com o México na legislação sobre gastos, enquanto os parlamentares trabalham para evitar uma possível paralisação do governo federal.
A batalha oferece ao presidente republicano, cujos índices de aprovação despencaram desde que tomou posse, uma chance de conquistar sua primeira grande vitória legislativa ou ser arrastado para um impasse em Washington quando comemorar seus 100 dias no cargo no sábado.
Os republicanos controlam as duas casas do Congresso, mas um projeto de lei apoiado pela Casa Branca que substituiria a Lei de Saúde Acessível de seu antecessor Barack Obama, conhecida como Obamacare, não obteve apoio do partido como um todo e fracassou no mês passado.
Se não houver acordo sobre os gastos, partes do governo federal terão que parar de funcionar às 12h01 locais do sábado. Trump está exigindo que o Congresso inclua fundos para a construção do muro, que ele transformou em um dos principais temas de sua campanha presidencial em 2016 e que, segundo ele, irá conter o fluxo de imigrantes ilegais e de drogas para os EUA.
O projeto de lei de financiamento irá precisar dos votos de 60 dos 100 membros do Senado, onde os republicanos têm 52 cadeiras – o que significa que ao menos alguns democratas terão que apoiá-lo.
"O muro é uma ferramenta muito importante para impedir que drogas entrem aos montes no nosso país e envenenem nossos jovens (e muitos outros!). Se... o muro não for construído, o que será, a situação das drogas NUNCA será resolvida da maneira que deveria ser!", tuitou Trump nesta segunda-feira.
O Departamento de Segurança Interna estimou o custo total da barreira em cerca de 21,6 bilhões de dólares.
Trump diz que Conselho de Segurança da ONU precisa estar pronto para novas sanções contra Coreia do Norte
WASHINGTON (Reuters) - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU)precisa estar preparado para impor novas sanções à Coreia do Norte em meio a tensões crescentes sobre seus programas nuclear e de mísseis, disse o presidente dos EUA, Donald Trump, nesta segunda-feira, antes de um almoço com embaixadores de países do Conselho da ONU.
Trump disse a repórteres que o Conselho também não agiu em resposta a um recente ataque de armas químicas na Síria, o que ele chamou de uma "grande decepção".
"O status quo na Coreia do Norte também é inaceitável e o Conselho deve estar preparado para impor sanções adicionais e mais fortes por causa dos programas nuclear e de mísseis balísticos norte-coreanos", afirmou Trump.
"Esta é uma verdadeira ameaça para o mundo, se queremos falar sobre isso ou não. A Coreia do Norte é um grande problema mundial e é um problema que temos que resolver definitivamente", acrescentou.
Trump decreta revisão de monumentos nacionais para permitir exploração
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto para permitir que designações de monumentos nacionais sejam rescindidas ou tenham suas áreas reduzidas, à medida que o governo busca abrir mais espaço em terras federais para perfuração, mineração e outras explorações.
O decreto de Trump é parte de um esforço de reverter muitas das proteções ambientais implementadas por seu antecessor, o presidente democrata Barack Obama, que Trump diz estarem prejudicando o crescimento econômico. A agenda de Trump tem sido comemorada pela indústria, mas tem irritado ambientalistas.
Desafios legais são esperados, já que nenhum outro presidente já rescindiu uma designação monumental.
Ao anunciar o decreto nesta quarta-feira, o republicano Trump disse que o uso de Obama do Ato de Antiguidades de 1906 para criar monumentos foi um “escandaloso abuso de poder federal” que permitiu que o governo federal “trancasse” milhões de hectares de terra e água.
O Ato de Antiguidades dá ao presidente a autoridade para transformar terras federais em monumentos nacionais para proteger recursos naturais, culturais ou científicos.
“Hoje estamos colocando os Estados de volta ao poder”, disse Trump, acrescentando que os Estados devem decidir qual terra é protegida e qual é aberta para desenvolvimento.
O secretário do Interior norte-americano, Ryan Zinke, disse a repórteres na noite de terça-feira que o decreto requer que ele revise cerca de 30 monumentos nacionais criados nas últimas duas décadas e recomende quais designações devem ser removidas ou alteradas.
30-04-2017, 08:57 PM
Fernando
Trump conversa com aliados asiáticos sobre ameaça nuclear da Coreia do Norte
WASHINGTON (Reuters) - O presidente norte-americano, Donald Trump, está intensificando os esforços para discutir com aliados na Ásia a ameaça nuclear norte-coreana e garantir que todos estejam “na mesma página” caso ações sejam necessárias, disse neste domingo uma autoridade sênior da Casa Branca.
O chefe de gabinete da Casa Branca, Reince Priebus, afirmou que Trump conversará neste domingo com líderes de Cingapura e da Tailândia, após a Coreia do Norte testar o lançamento de outro míssil, que Washington e Seul dizem não ter sido bem sucedido, mas que foi amplamente condenado pela comunidade internacional.
As ligações telefônicas ocorrem após a conversa de Trump na noite de sábado com o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte. Há uma semana, o líder norte-americano já havia conversado com os presidentes da China e do Japão sobre a Coreia do Norte.
“Precisamos de cooperação em algum nível com o maior número possível de parceiros na área”, disse Priebus ao programa “This Week”, da emissora ABC. “Precisamos estar na mesma página”, explicou o chefe de gabinete da Casa Branca.
O presidente dos EUA, que alertou sobre a possibilidade de um “grande, grande conflito” com a Coreia do Norte em entrevista à Reuters, não elaborou sobre quaisquer respostas norte-americanas ao teste de lançamento. “Vocês descobrirão em breve”, disse no sábado
Com ameaça de gravações, Trump diz a ex-chefe do FBI para não falar com a mídia
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou o ex-diretor do FBI James Comey nesta sexta-feira a não falar com a mídia, medida extremamente incomum que provocou novas acusações de que o presidente está tentando silenciar o homem que liderou uma investigação sobre possível conluio entre a campanha eleitoral de Trump e a Rússia.
No Twitter, Trump pareceu sugerir que, se Comey desse sua versão dos contatos entre eles, o governo poderia apresentar gravações das conversas, embora não estivesse claro se essas gravações existem.
"É melhor James Comey torcer para não haver qualquer 'gravação' de nossas conversas antes de começar a vazar para a imprensa!", disse Trump em uma de várias mensagens publicadas no Twitter.
A ameaça velada de Trump provavelmente irá agravar a turbulência que tomou conta de Washington desde que ele demitiu Comey abruptamente na terça-feira.
Trump determinou reunião de emergência após ciberataque global, diz fonte
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou ao seu assessor de segurança interna, Tom Bossert, que realizasse uma reunião de emergência na noite de sexta-feira para avaliar a ameaça representada pelo ataque cibernético global que atingiu pelo menos 150 países, disse à Reuters uma autoridade.
A equipe senior de segurança realizou outra reunião na Sala de Situação da Casa Branca no sábado e o FBI e a Agência Nacional de egurança estavam tentando identificar os autores do ataque, disse o funcionário, que falou sob a condição de anonimato.
Erdogan e Trump exaltam laços entre EUA e Turquia em meio a tensões
WASHINGTON (Reuters) - O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, elogiou nesta terça-feira as relações “excepcionais” com os Estados Unidos, mas enfatizou que a Turquia não irá aceitar combatentes sírios curdos na região, embora não tenha criticado diretamente uma decisão norte-americana de armá-los.
Erdogan se encontrou na Casa Branca com o presidente Donald Trump e ambos chamaram de fortes as relações entre os dois aliados na Otan.
“Tivemos uma grande relação e iremos torná-la ainda melhor”, disse Trump em aparição ao lado de Erdogan.
Erdogan disse que sua visita irá “marcar uma histórica virada” e exaltou “relações excepcionais” entre os países. Este foi um tom especialmente positivo, considerando tensões sobre a decisão de Washington de armar a milícia síria curda YPG, que Ancara vê como uma extensão do banido Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
“Não há espaço para organizações terroristas no futuro de nossa região”, disse Erdogan, falando através de um tradutor.
Autoridade dos EUA apoia versão de Trump sobre momento de demissão de diretor do FBI
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu demitir o chefe do FBI James Comey antes de o vice-secretário de Justiça norte-americano, Rod Rosenstein, escrever um memorando destacando suas próprias preocupações, disse Rosenstein em comunicado nesta sexta-feira, que dá credibilidade à versão de Trump sobre os eventos.
Quando a demissão de Comey foi anunciada neste mês, autoridades da Casa Branca inicialmente apontaram o memorando de Rosenstein como uma razão para a demissão do diretor do FBI, que supervisionava uma investigação sobre possível conspiração entre a Rússia e a campanha de Trump durante a eleição presidencial norte-americana de 2016.
Trump disse em entrevista subsequente à NBC News que estava planejando demitir Comey antes de receber o memorando de Rosenstein.
Em um comunicado nesta sexta-feira visto pela Reuters, Rosenstein escreve: “Informei o secretário sênior que o presidente estava removendo o diretor Comey e que eu estava escrevendo um memorando ao secretário de Justiça resumindo minhas próprias preocupações”.
No comunicado, inicialmente relatado pela NBC News, Rosenstein destaca algumas de suas preocupações sobre a performance de trabalho de Comey. Mas, próximo ao fim do documento de duas páginas e meia, Rosenstein escreve: “Meu memorando não é uma afirmação de razões para justificar uma demissão”.
Após Rosenstein informar membros da Câmara dos Deputados nesta sexta-feira, o deputado Darrell Issa foi perguntado por repórteres se Rosenstein indicou se alguém havia pedido ou encorajado que escrevesse o memorando sobre Comey.
“Não acredito que ele... indicou que alguém o direcionou, mas de fato ele escreveu o memorando”, disse Issa, que, assim como Trump, é republicano.
Alguns democratas deixaram o encontro dizendo não estarem satisfeitos com as informações dadas por Rosenstein. “Houve uma apresentação seguida por perguntas e respostas, e não muitas respostas”, disse o deputado democrata Charles Crist.
Trump pede expulsão de extremistas islâmicos em viagem à Arábia Saudita
RIAD (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu a líderes árabes e islâmicos que combatam o “extremismo islâmico” durante um discurso neste domingo no qual fez um apelo enfático para que "expulsem" os terroristas, enquanto amenizou sua própria retórica dura sobre os muçulmanos.
Trump destacou o Irã como uma fonte-chave de financiamento e apoio a grupos militantes.
Suas palavras alinharam-se com o ponto de vista de seus anfitriões da Arábia Saudita e enviaram uma mensagem difícil a Teerã no dia seguinte à vitória de Hassan Rouhani a um segundo mandato como presidente do país.
O presidente dos Estados Unidos não usou o termo "terrorismo islâmico radical", um sinal de que decidiu empregar um tom mais moderado na região depois de usar a frase repetidamente à época em que era candidato presidencial.
"O terrorismo se espalhou por todo o mundo. Mas o caminho para a paz começa aqui, neste solo antigo, nesta terra sagrada", disse Trump a líderes de dezenas de países de maioria muçulmana que representam mais de 1 bilhão de pessoas.
"Um futuro melhor só é possível se suas nações expulsarem os terroristas e expulsarem os extremistas. Retirem-os de seus lugares de peregrinação, expulsem-os de suas comunidades, expulsem-os da sua terra sagrada e retirem-os desta terra", afirmou.
O primeiro discurso de Trump no exterior proporcionou uma oportunidade de demonstrar sua força e determinação, em contraste com a luta para conter um escândalo gigantesco em casa após a saída do ex-diretor do FBI James Comey, há quase duas semanas.
Com um tom enérgico, ele deixou claro que Washington seria parceiro do Oriente Médio, mas esperava mais ação em troca.
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer que parlamentares cortem 3,6 trilhões de dólares em gastos do governo durante a próxima década, tendo como alvo um plano orçamental austero divulgado nesta terça-feira relativo a programas de assistência à saúde e alimentos para os pobres, enquanto impulsiona gastos militares.
Republicanos que controlam o Congresso dos EUA vão decidir se farão os sensíveis cortes políticos e a proposta em sua forma atual é pouco provável de ser aprovada.
Embora não seja esperada para sobreviver no Congresso, a proposta coloca números na visão de Trump sobre o tipo de Orçamento busca: um com cortes radicais de assistência do governo para norte-americanos de baixa renda.
Há novos gastos em seu plano para o ano fiscal de 2018, que tem início em outubro.
O Pentágono provavelmente irá receber um aumento de gastos e haverá um pagamento de 1,6 bilhão de dólares para iniciar a construção de um muro ao longo da fronteira com o México, que foi uma promessa central da campanha presidencial de Trump.
Trump e premiê do Japão concordam em aumentar sanções contra Coreia do Norte, diz Casa Branca
TAORMINA, Itália (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, concordaram nesta sexta-feira em ampliar as sanções contra a Coreia do Norte pelo seu persistente desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos, informou a Casa Branca em comunicado.
"O presidente Trump e o primeiro-ministro Abe concordaram que suas equipes vão cooperar para intensificar as sanções contra a Coreia do Norte, incluindo identificar e sancionar entidades que apoiam os programas nuclear e de mísseis balísticos do país", disse a Casa Branca após encontro bilateral entre os dois líderes na Sicília.
"Eles também concordaram em fortalecer ainda mais a aliança entre os Estados Unidos e o Japão, para aumentar a capacidade de cada país em deter e se defender contra ameaças da Coreia do Norte", disse o comunicado.
A crescente ameaça nuclear e de mísseis da Coreia do Norte é vista como um grande desafio de segurança para Trump e Abe. Trump se comprometeu a impedir que o país seja capaz de atingir os Estados Unidos com um míssil nuclear, capacidade que especialistas afirmam que Pyongyang pode possuir um pouco depois de 2020.
TAORMINA, Itália (Reuters) - No papel, Emmanuel Macron e Donald Trump têm pouca coisa em comum, mas quando os presidentes de França e Estados Unidos deixaram neste sábado o encontro do G7, na Sicília, o governante francês estava claramente preparado para o seu imprevisível colega das Américas.
Momentos desconfortáveis ocorreram em Bruxelas na quinta-feira, durante um encontro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), quando ambos pareciam duelar para ver quem dava o aperto de mão mais forte, o que causou apreensão sobre o posterior encontro mais informal entre os dois na Itália.
Mas com Macron procurando cimentar seu status de presidente menos de um mês após sua vitória e três semanas antes de uma importante eleição para o Parlamento, o presidente de 39 anos adotou um método diferente dos outros líderes.
A ideia era agradar e ouvir, em vez de confrontar, o presidente norte-americano, que tem 70 anos. Embora a chanceler alemã, Angela Merkel, tenha classificado como “insatisfatória” as discussões sobre as mudanças climáticas e evitava discordâncias no comércio, Macron optou por realçar os pontos positivos.
“Encontrei-me com um líder que tem fortes convicções em um vários assuntos, algumas das quais eu compartilho, como terrorismo ou manter nossas posições na liga das nações”, afirmou Macron a repórteres sem citar a relação entre os dois.
Foi uma retórica bem diferente da usada durante a campanha eleitoral, quando Macron pediu que cientistas e empresas abandonassem os EUA e imigrassem para a terra de inovação em que ele quer transformar a França.
Ele também fez críticas veladas aos planos de Trump de construir um muro na fronteira com o México, comparando a ideia à Linha Maginot, que em 1940 falhou em manter os nazistas fora da França.
Mas os rastros de críticas sumiram durante o encontro do G7. Entre aliados, Macron disse que sempre haverá diferenças, mas que elas precisam ser debatidas e arbitradas.
A linguagem corporal entre os dois estava mais relaxada do que no encontro inicial de Bruxelas, e ambos foram flagrados brincando ocasionalmente.
“Macron foi sólido em suas conversas com Trump. A ideia era não isolá-lo”, disse uma autoridade francesa, descrevendo o papel de Macron nas conversas como sendo o do “policial bom”.
A recusa de Trump de endossar os acordos climáticos de Paris firmados em 2015 enfureceu os aliados, principalmente a França. Mas até nesse caso, Macron buscou ser otimista, descrevendo os dois dias de conversas como um “progresso”.
Trump condena ataque a facas no Oregon e diz que vítimas se manifestaram contra o ódio
(Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou nesta segunda-feira o ataque fatal a facas contra dois bons samaritanos que tentaram impedir um homem de assediar duas mulheres que aparentavam ser muçulmanas, em uma publicação no Twitter feita dias após um grupo de defesa pedir a Trump para condenar o ataque, que segundo o grupo foi encorajado pela retórica antimuçulmana de Trump.
Um terceiro homem que também saiu em ajuda das mulheres teve ferimentos graves no ataque em um trem em Portland na sexta-feira, horas após o início do Ramadã, o mês sagrado islâmico. Uma das mulheres agradeceu em lágrimas aos homens pelo sacrifício.
“Os ataques em Portland na sexta-feira são inaceitáveis. As vítimas estavam se erguendo contra o ódio e intolerância. Nossas orações estão com eles”, escreveu Trump em publicação no Twitter antes de participar de cerimônia no Cemitério Nacional Arlington.
A publicação apareceu somente na conta @POTUS de Trump, que tem cerca de 12 milhões de seguidores a menos do que sua conhecida conta @realDonaldTrump, na qual o presidente frequentemente expressa seus pontos de vista.
A mensagem de Trump acontece dias após o Conselho sobre Relações Americanas-Islâmicas (Cair) pedir para o presidente condenar o ataque no Oregon e falar contra o que o grupo de direitos vê como uma maré crescente de sentimento anti-islâmico. Incidentes antimuçulmanos aumentaram mais de 50 por cento nos Estados Unidos no ano passado, segundo o grupo.
Imediatamente após o ataque, o executivo nacional do Cair, Nihad Awad, disse que Trump provocou intolerância e racismo “através de suas diversas afirmações, políticas e atos que impactaram negativamente comunidades minoritárias”.
O suspeito, Jeremy Joseph Christian, de 35 anos, continuava sobh custódia nesta segunda-feira e irá se apresentar em tribunal estatual na terça-feira por homicídio qualificado e outras acusações.
Trump critica Alemanha após Merkel questionar confiabiliade dos EUA como aliados
BERLIM (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou a Alemanha nesta terça-feira pelo superávit comercial e o nível de gastos militares, um dia após a chanceler alemã, Angela Merkel, ter levantado dúvidas sobre a confiabilidade dos Estados Unidos como aliado.
"Temos um enorme déficit comercial com a Alemanha, e eles ainda pagam bem menos do que deveriam à Otan e militares. Muito ruim para os EUA. Isso irá mudar", escreveu Trump em mensagem no Twitter.
Na segunda-feira, Merkel reforçou suas dúvidas sobre a confiabilidade dos Estados Unidos como aliado, abordando as frustrações da Europa com Trump após duas cúpulas na semana passada, mas disse que é uma "transatlanticista convicta".
Trump anuncia retirada dos EUA de acordo climático de Paris
WASHINGTON (Reuters) - O presidente norte-americano, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que vai retirar os Estados Unidos do acordo global de 2015 sobre o clima, rejeitando pedidos de aliados dos EUA e líderes corporativos, em uma ação que cumpriu sua promessa de campanha.
"Estamos saindo", disse Trump em uma cerimônia na Casa Branca, quando criticou os encargos financeiros do acordo de Paris.
Bloqueio de usuários do Twitter por Trump viola a Constituição dos EUA, diz instituto
(Reuters) - Um instituto de defesa da liberdade de expressão enviou na terça-feira uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exigindo que ele desbloqueie certos usuários do Twitter, alegando que a prática viola a Primeira Emenda da Constituição dos EUA.
A conta de Trump @realDonaldTrump bloqueou recentemente uma série de contas que responderam aos seus tuítes com comentários que criticaram, zombaram ou discordaram de suas ações. Os usuários do Twitter não conseguem ver ou responder a tuítes de contas que os bloquearam.
O Knight First Amendment Institute, da Universidade de Columbia em Nova York, disse em sua carta que o bloqueio reprimiu a liberdade de expressão em um fórum público protegido pela Constituição.
A Casa Branca não respondeu a um pedido de comentário. Twitter Inc disse que não tinha comentários.
Alex Abdo, o advogado da equipe de funcionários do instituto, comparou o Twitter com uma forma moderna de reunião pública ou períodos de comentários públicos para propostas de agências governamentais, ambos em que a lei dos EUA exige tratamento igualitário de expressão.
Eric Goldman, professor de direito da Universidade de Santa Clara que se concentra na lei da Internet, disse que casos anteriores envolvendo políticos que bloqueiam usuários no Facebook apoiaram a posição do Instituto Knight.
Se o instituto processar, Trump poderia alegar que sua conta @realDonaldTrump é para uso pessoal e separada de suas funções oficiais como presidente, disse Goldman. Mas ele chamou essa defesa de "risível".
Trump também tem uma conta presidencial @POTUS no Twitter. O Instituto Knight disse que seus argumentos se aplicariam com "força igual" para ambas as contas.
O uso do Twitter por Trump atraiu intensa atenção da mídia por seus comentários francos sobre sua agenda e ataques contra críticos. Seus tuítes são muitas vezes retuítados dezenas de milhares de vezes.
Trump se oferece para ajudar a resolver crise no Golfo; Emirados Árabes aumentam pressão sobre Catar
DUBAI/DOHA (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se ofereceu nesta quarta-feira para ajudar a resolver um agravamento na crise diplomática entre o Catar e outras potências árabes, à medida que os Emirados Árabes Unidos invocaram a possibilidade de um embargo econômico sobre Doha por suposto apoio ao terrorismo.
Em sua segunda intervenção no conflito em dois dias, Trump pediu ação contra o terrorismo em uma ligação com o emir do Catar, xeique Tamim bin Hamad al Thani, segundo comunicado da Casa Branca.
“O presidente se ofereceu para ajudar as partes a resolverem suas diferenças, incluindo por meio de um encontro na Casa Branca caso necessário”, de acordo com o comunicado.
Os Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Egito e Barein cortaram relações com o Catar na segunda-feira por acusações duradouras de que Doha está envolvida com o Irã, que veem como a maior ameaça externa da região, e apoiando grupos islâmicos, vistos como a maior ameaça interna.
Os quatro países também cortaram acessos de transportes ao pequeno Catar, rico em petróleo, prejudicando alimentos e outros suprimentos e aprofundando incertezas sobre o futuro de laços comerciais e de investimentos.
Comey diz que Trump o demitiu para minar investigação do FBI sobre Rússia
WASHINGTON (Reuters) - O ex-diretor do FBI James Comey acusou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quinta-feira de demití-lo para tentar minar a investigação da agência sobre um possível conluio entre sua equipe de campanha na eleição de 2016 e a Rússia.
Na audiência no Congresso mais aguardada em anos, Comey também disse aos parlamentares que o governo Trump contou mentiras e difamou o FBI e ele mesmo depois que o presidente o demitiu em 9 de maio.
O governo deu motivos diferentes para a demissão, e mais tarde Trump contradisse sua própria equipe reconhecendo no dia 11 de maio que despediu Comey por causa do inquérito sobre a Rússia.
Trump quer impulsionar mercado de trabalho com semana do aprendiz
WASHINGTON (Reuters) - O presidente norte-americano, Donald Trump, que se tornou uma estrela de televisão com o reality show "O Aprendiz", terá de passar muito tempo na próxima semana promovendo um plano de expansão de um programa de aprendizes que ajudará empresas a encontrarem mão de obra mais qualificada, afirmou a Casa Branca.
Será a segunda semana consecutiva em que a Casa Branca dará um empurrão para mostrar que Trump está avançando em sua principal prioridade doméstica, de gerar empregos, apesar das investigações sobre possíveis intromissões russas nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA .
Trump refutou essas alegações, que têm ofuscado seus esforços para impulsionar o crescimento econômico.
A semana passada foi marcada pela "semana de infraestrutura" com uma série de eventos que tratam de consertar estradas e pontes, outra plataforma de empregos de Trump.
A atenção, no entanto, foi sugada pela audiência no Congresso de James Comey, diretor do FBI demitido por Trump, sobre o imbróglio da Rússia.
A próxima semana será a "do desenvolvimento da força de trabalho", onde a Casa Branca destacará os planos para combater a lacuna qualificações. A abertura de emprego nos EUA atingiu nível recorde em abril, com dados do governo mostrando empregadores se esforçando para encontrar trabalhadores qualificados.
Há meses Trump tem focado no trabalho, sendo o plano liderado por sua filha Ivanka Trump e Reed Cordish, assessor de Trump e secretário do Trabalho, Educação e Comércio.
Trump queixa-se da "maior caça às bruxas na história política americana"
"Nice" é como Trump reage à investigação sobre a alegada obstrução à justiça, noticiada pelo Washington Post. Em dois tweets esta quinta-feira, o presidente americano refere que está a ser atacado.
"Estamos a assistir à maior CAÇA ÀS BRUXAS na história política americana - liderada por algumas pessoas muito más e conflituosas!". Ao tweet de Donald Trump desta quinta-feira, 15 de Junho, segue-se a "hashtag" MAGA - Make America Great Again.
"Porreiro". É esta a tradução livre para "nice", a palavra que Donald Trump usou num outro tweet para se referir à notícia avançada pelo Washington Post de alegada obstrução à justiça.
"Inventaram a história da falsa conspiração com os russos; não descobriram nada; agora vêm com a questão da obstrução à justiça nesta história. Porreiro". Foram estes os caracteres deixados no Twitter por Trump esta manhã.
As palavras seguem-se à notícia do Washington Post, que avança que Trump está a ser investigado por uma eventual obstrução à justiça na demissão do antigo director do FBI, James Comey - a quem já chamou "bufo" no Twitter. Um alargamento do objecto da investigação em relação ao que estava já a ser escrutinado pela polícia, liderada por Robert Mueller: as ligações à Rússia na campanha presidencial de 2016, que levou o empresário até à Casa Branca.
Advogado de Trump diz que presidente não é investigado por inquérito sobre a Rússia
WASHINGTON (Reuters) - O advogado pessoal do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo que seu cliente não está sob investigação no que diz respeito à suposta interferência russa nas eleições de 2016, o que contradiz o comentário de Trump, na semana passada, em seu perfil no Twitter.
"O fato é que o presidente não foi e não está sob investigação", disse Jay Sekulow, advogado de uma equipe contratada por Trump para lidar com alegações de conluio com Moscou durante sua campanha, ao programa “Face the Nation”, da CBS.
Sekulow acrescentou que o presidente não recebeu nenhuma notificação de que estaria sendo investigado. A entrevista à CBS foi uma das quatro que Sekulow concedeu neste domingo.
Na sexta-feira, Trump escreveu em seu Twitter: “Estou sendo investigado por demitir o diretor do FBI pela mesma pessoa que me disse para demitir o diretor do FBI! Caça às bruxas.”
Trump diz que China tentou mas fracassou em ajudar sobre Coreia do Norte
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira que esforços chineses para persuadir a Coreia do Norte a conter seu programa nuclear falharam, aumentando a retórica sobre a morte de um estudante norte-americano que foi detido por Pyongyang.
Trump manteve grandes esperanças por maior cooperação da China para exercer influência sobre a Coreia do Norte, se apoiando intensamente no presidente chinês, Xi Jinping, por sua assistência. Os dois líderes realizaram uma cúpula de alto escalão na Flórida em abril e Trump tem frequentemente elogiado Xi e resistido a criticar práticas comerciais chinesas.
“Embora eu agradeça muito os esforços do presidente Xi e da China para ajudar com a Coreia do Norte, isso não tem funcionado. Ao menos eu sei que a China tentou!”, escreveu Trump em publicação no Twitter.
Não ficou claro se seu comentário representou uma mudança significativa em seu pensamento sobre o esforço dos EUA para acabar com o programa nuclear da Coreia do Norte e seus testes de lançamentos de mísseis ou uma mudança na política norte-americana em relação à China.
“Penso que o presidente está sinalizando alguma frustração, ele está sinalizando a outros que ele entende que isto não está funcionando, e ele está tentando se defender, ou se justificar, ao dizer que ao menos tentaram, ao contrário de outros que nem mesmo tentaram”, disse Christopher Hill, ex-embaixador dos EUA na Coreia do Sul, à MSNBC.
A declaração de Trump sobre a China deve aumentar a pressão sobre Pequim antes de um encontro sobre diplomacia e segurança entre EUA e China na quarta-feira.
As conversas irão colocar lado a lado o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, e o secretário de Defesa, James Mattis, com o principal diplomata da China, o conselheiro do Estado Yang Jiechi, e o general Fang Fenghui, chefe de Estado do Exército de Libertação Popular.
O Departamento de Estado diz que o diálogo irá focar em maneiras de aumentar pressão para que a Coreia do Norte abandone seu programa nuclear e de mísseis, mas também irá cobrir áreas como antiterrorismo e rivalidades territoriais no estratégico Mar do Sul da China.
Trump diz que decisão da Suprema Corte sobre restrição de viagens é "uma vitória clara"
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou a decisão da Suprema Corte nesta segunda-feira de revisar a legalidade de sua proibição temporária de viajantes de seis países de maioria muçulmana e de todos os refugiados, e de permitir que o decreto seja parcialmente implementado enquanto isso.
"A decisão unânime da Suprema Corte de hoje é uma vitória clara para nossa segurança nacional", disse Trump em comunicado divulgado pela Casa Branca, acrescentando: "A decisão de hoje me permite usar uma ferramenta importante para proteger o território da nossa nação."
Antes de reunir com Putin, Trump elogia Polónia por se opor à Rússia
Numa deslocação a Varsóvia para mostrar o compromisso com a NATO, o presidente norte-americano apontou os polacos como exemplo por se oporem a Moscovo e pediu trabalho conjunto para contrariar as forças que querem "apagar os laços de cultura, fé e tradição."
Na véspera do previsto encontro entre os líderes dos EUA e da Federação Russa, Donald Trump deixou em Varsóvia elogios à Polónia por se opor com os parceiros da NATO ao "comportamento desestabilizador" de Moscovo ao mesmo tempo que secundava o comportamento polaco de desafio às instituições da União Europeia.
"Estamos a trabalhar com a Polónia na resposta às acções russas e ao comportamento destabilizador. E estamos gratos pelo exemplo que a Polónia constitui (…) ao ser uma das poucas nações que de facto cumpre com as suas obrigações financeiras," afirmou, referindo-se ao contributo de 2% do orçamento de defesa para a NATO.
Trump visita presidente da França em meio a crise interna nos EUA
PARIS (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sob fogo cruzado em casa devido a conexões com a Rússia e no exterior por suas políticas ambientais e de comércio, chegou a Paris nesta quinta-feira buscando terreno comum com o novo líder da França, Emmanuel Macron.
Após um começo turbulento do relacionamento, os dois líderes têm motivos para buscar melhorar os laços: Macron espera elevar o papel da França em negócios globais e Trump, aparentemente isolado entre líderes mundiais, precisa de um amigo no exterior.
Semanas depois de Macron receber o presidente russo, Vladimir Putin, no Palácio de Versalhes, Trump aproveitará os ornamentos da parada militar do Dia da Bastilha, na sexta-feira, e das comemorações dos 100 anos desde a entrada das tropas norte-americanas na Primeira Guerra Mundial.
Trump escolhe advogado Ty Cobb para lidar com investigações sobre Rússia
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, neste sábado, que Ty Cobb, advogado veterano de Washington, será assessor especial, e fontes familiarizadas com o assunto disseram que Cobb seria o responsável pela resposta da Casa Branca às investigações relacionadas à Rússia.
Espera-se que Cobb, sócio do escritório de advocacia Hogan Lovells, em Washington, seja um intermediário entre a Casa Branca e o Congresso, além de advogados externos, à medida que investigações sobre as conexões entre a campanha de Trump e a Rússia continuam.
Um conselho especial do governo federal e diversos outros grupos de parlamentares estão analisando acusações feitas pelas agências de inteligência norte-americanas de que a Rússia se intrometeu nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 2016, e de possíveis conexões entre autoridades russas e a campanha de Trump.
Moscou negou qualquer interferência e o presidente declinou qualquer cumplicidade.
A última pessoa a ter um cargo similar ao de Cobb foi o advogado Emmet Flood, que trabalhou na gestão de George W. Bush para responder a inquéritos do Congresso.
30-07-2017, 07:49 PM
jmsantos
Trump pede a republicanos que retomem reforma de saúde
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e membros de seu governo pediram neste domingo aos senadores republicanos que tentem mais uma vez aprovar a reforma de saúde, depois da derrota do partido na semana passada na mais recente tentativa de acabar com o Obamacare.
Pelo segundo dia seguido o presidente republicano tuitou sobre sua impaciência com a incapacidade do Congresso em cumprir a promessa de seu partido que se arrasta há sete anos de substituir a legislação de saúde implementada pelo ex-presidente Barack Obama.
"Não desistam senadores republicanos, o mundo está olhando: derrubem e substituam...", escreveu Trump em uma mensagem no Twitter neste domingo.
Mas não estava claro se as cobranças da Casa Branca teriam algum impacto no Capitólio.
Trump renova ameaça de acabar com Nafta antes de rodada de negociação
WASHINGTON (Reuters) - O presidente norte-americano, Donald Trump, renovou sua ameaça de acabar com o Nafta e criticou os parceiros comerciais Canadá e México em um tuíte neste domingo, dias antes de os três países se encontrarem para uma segunda rodada de negociações para reescrever o acordo de 23 anos.
"Estamos no processo de renegociação do Nafta (pior acordo comercial já feito) com o México e o Canadá. Sendo ambos muito difíceis, terei que encerrá-lo?", escreveu ele.
Trump, um republicano, prometeu durante sua campanha inspecionar ou eliminar o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, o qual ele classificou como matador de empregos e que exacerba o déficit dos EUA, além de ter prometido adotar uma posição mais protecionista para o comércio de maneira geral.
A primeira rodada de negociações de cinco dias entre os três países foi concluída no domingo passado, com todos os lados se comprometendo a seguir um processo acelerado de renovação do acordo, assinado originalmente pelo ex-presidente Bill Clinton, um democrata cuja esposa, a ex-secretária de Estado Hillay Clinton, competiu contra Trump nas eleições de 2016.
Às vésperas da rodada de negociações de cinco dias que começa em 1º de setembro no México, Trump manteve tom acalorado. Tanto o México quanto o Canadá descartaram sua reflexão em um discurso na terça-feira de que "acabaremos provavelmente encerrando o Nafta em algum ponto" como uma tática de negociação.
Presidente da Câmara dos EUA pede para Trump não revogar programa que protege imigrantes
WASHINGTON (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Paul Ryan, pediu nesta sexta-feira para o presidente Donald Trump não revogar um programa da era Obama que protege imigrantes que entraram ilegalmente nos EUA quando crianças, se juntando a líderes empresariais e outros opostos à revogação.
A porta-voz da Casa Branca Sarah Sanders disse que Trump irá anunciar na terça-feira se irá revogar a Ação Diferida para Chegadas Infantis, ou programa Dreamers (Sonhadores), que protege quase 800 mil pessoas de deportação. O programa também permite que os beneficiados sejam elegíveis para permissões de trabalho.
“Nós amamos o ‘Dreamers’”, disse o presidente republicano a repórteres no Salão Oval.
Ryan e o senador Orrin Hatch, ambos republicanos, se juntaram nesta sexta-feira a um pequeno, porém crescente, grupo de parlamentares do Partido Republicano para protestarem contra o fim do programa, criado em 2012 pelo ex-presidente democrata Barack Obama e há tempos alvo de conservadores linhas-duras sobre imigração.
“Eu realmente não acho que ele deveria fazer isto e eu acredito que isto é algo que o Congresso precisa ajustar”, disse Ryan em entrevista à rádio WCLO em sua cidade-natal de Janesville, Wisconsin.
No Twitter, Trump diz que EUA estão considerando embargo comercial global a Coreia do Norte
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou pelo Twitter que os EUA estão considerando cortar laços comerciais com qualquer país que faça negócios com a Coreia do Norte.
A Coreia do Norte declarou que havia testado uma bomba de hidrogênio avançada em um míssil de longo alcance neste domingo, provocando um terremoto perto do local do teste. (Reportagem de Joel Schectman)
07-09-2017, 10:20 AM
jmsantos
Trump diz que EUA não irão mais tolerar ações da Coreia do Norte
WASHINGTON/PEQUIM (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou nesta quarta-feira que os EUA não irão mais tolerar ações da Coreia do Norte, mas disse que o uso de força militar contra Pyongyang não será sua “primeira escolha”.
Em uma série de ligações com líderes mundiais dias após o sexto e mais poderoso teste nuclear da Coreia do Norte, Trump e o presidente da China, Xi Jinping, se comprometeram em “tomar mais ações com o objetivo de alcançar a desnuclearização da península coreana”, informou a Casa Branca.
“O presidente Xi gostaria de fazer algo. Iremos ver se ele pode ou não fazer. Mas nós não iremos mais tolerar o que está acontecendo na Coreia do Norte”, disse Trump a repórteres, embora não tenha dado mais detalhes.
“Eu acredito que o presidente Xi concorda comigo 100 por cento”, acrescentou.
Perguntado se está considerando uma resposta militar à Coreia do Norte, Trump disse: “Certamente, esta não é nossa primeira escolha, mas vamos ver o que acontece”.
Trump sanciona lei que prorroga limite de dívida e garante ajuda para efeitos de furacões
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou uma lei nesta sexta-feira que estende o limite de dívidas do governo por três meses e fornece cerca de 15 bilhões de dólares em auxílio relacionado a furacões, completando seu surpreendente acordo nesta semana com líderes parlamentares democratas.
O projeto de lei, aprovado em votação por 316 votos a 90 na Câmara dos Deputados, atraiu críticas de alguns membros conservadores do Congresso. Mas o projeto foi aprovado pelo Senado na quinta-feira e o presidente republicano sancionou assim que desembarcou em Camp David, Maryland, para o fim de semana.
Apesar de polêmica, parlamentares haviam se apressado para aprovar a legislação, que fornece 15,25 bilhões de dólares em auxílio de emergência para desastres, antes de o auxílio do governo se esgotar no fim da semana, num momento em que norte-americanos lidam com dois furacões mortais, incluindo o Irma, uma tempestade possivelmente catastrófica que pode atingir a Flórida no domingo.
O furacão Harvey, que tocou o solo em 25 de agosto como o furacão mais poderoso a atingir o Texas em mais de 50 anos, matou cerca de 60 pessoas, deslocou mais de um milhão e o governador do Estado disse que o fenômeno causou até 180 bilhões de dólares em danos.
Trump demonstra "grande preocupação" com furacão Irma e quer ir à Flórida, diz vice-presidente
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demonstrou "grande preocupação" com o furacão Irma que atinge a costa da Flórida e disse a sua equipe que quer viajar ao Estado assim que for possível, afirmou seu vice-presidente neste domingo.
"Claramente, o relatório que recebemos em Camp David nesta manhã levou o presidente a ter uma grande preocupação com o impacto desta tempestade e com o potencial através de fortes ventos e tempestades para afetar cidades e vidas", disse o vice-presidente Mike Pence a repórteres.
Trump passou o fim de semana no retorno presidencial em Maryland monitorando a tempestade, reunindo-se com seu gabinete e falando com governadores da região. Ele direcionou recursos totais do governo federal para ajudar a Flórida e outros Estados afetados pelo furacão, disse Pence.
"O presidente já expressou à nossa equipe o desejo de estar lá assim que possível", disse Pence à afiliada da CBS em Orlando, WKMG-TV, destacando que o foco imediato do governo está em salvar vidas.
Trump, que está programado para voltar para a Casa Branca no domingo, "está monitorando a tempestade 24 horas por dia", disse Pence a repórteres durante visita à sede da Agência Federal de Gestão de Emergências em Washington.
"Onde quer que o furacão Irma vá, estaremos lá primeiro", disse Pence. "Nós estaremos lá com recursos e suporte, tanto para salvar vidas quanto para ajudar a recuperar e reconstruir esses Estados e essas comunidades".