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Estados Unidos e México chegam a acordo comercial
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (27) que seu país e o México chegaram a um "grande" acordo comercial, que revisa partes importantes do Nafta, acordo de livre comércio de mais de duas décadas que envolve também o Canadá.
Trump telefonou para o presidente mexicano, Enrique Pieña Nieto, para parabenizá-lo pelo acordo, o qual chamou de "muito bom para ambos". O Canadá, por enquanto, ficou de fora do compromisso.
O presidente dos EUA disse que querer "se livrar do nome Nafta", que tem uma "conotação ruim", e que por isso o acordo será chamado "The Unites States-México Trade Agreement" (Acordo Comercial Estados Unidos-México).
Trump anuncia acordo comercial com o México
Na ligação, o presidente americano disse que o acordo fortalece especialmente fabricantes e produtores dos dois países. Segundo ele, o México se comprometeu a imediatamente comprar dos EUA "tantos produtos agrícolas quantos forem possíveis".
Segundo o embaixador responsável pelo comércio exterior dos EUA, Robert Lightizer, o acordo deve ser assinado no final de novembro, porque deve ser respeitando um intervalo de 90 dias após a entrega da carta sobre o acordo ao Congresso, o que deve ocorrer na sexta-feira.
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Argentina faz acordo com FMI para adiantamento de fundos em meio a turbulência finan
A Argentina realizou um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para um adiantamento de fundos buscando superar a turbulenta situação que seus mercados financeiros enfrentam, disse o presidente Mauricio Macri nesta quarta-feira.
"Fizemos um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para adiantar todos os fundos necessários para garantir o cumprimento do programa financeiro do próximo ano", disse o presidente em uma mensagem televisionada.
"Esta decisão visa eliminar qualquer incerteza", disse ele, no momento em que o peso se encontra em mínimas históricas e os ativos entram em colapso diariamente.
O governo argentino assinou um acordo com o FMI de 50 bilhões de dólares em junho.
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Acordo entre EUA e México inclui limite de exportação de automóveis mexicanos
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE7S1ED_L.jpgA proposta do acordo comercial entre os Estados Unidos e o México permitirá que o presidente norte-americano, Donald Trump imponha tarifas punitivas por "segurança nacional" de até 25 por cento sobre importações de automóveis, utilitários esportivos e autopeças produzidos no México acima de certos volumes, disseram executivos e fontes na terça-feira.
Os Estados Unidos e o México concordaram na segunda-feira em reformular o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), pressionando o Canadá a aceitar as novas regras de comércio de automóveis e de resolução de disputas para continuar fazendo parte do pacto entre as três nações.
Um acordo paralelo não divulgado anteriormente entre os dois países permitirá ao Estados Unidos adotar tarifas de segurança nacional sobre as importações anuais de carros e SUVs mexicanos, abrangendo mais de 2,4 milhões de veículos, um número que excede significativamente o total de importações do ano passado. O acordo paralelo permitirá taxas de segurança nacional sobre as importações de autopeças acima do valor de 90 bilhões de dólares por ano na mesma base.
O governo Trump planeja anunciar nas próximas semanas os resultados de uma investigação sobre se importações de automóveis e autopeças representam um risco à segurança nacional.
O estudo poderá ser utilizado para justificar as tarifas de 25 por cento dos EUA sobre as importações de automóveis, sob o argumento de que proteger a indústria automobilística dos EUA é vital para a segurança nacional sob uma lei comercial da época da Guerra Fria.
As montadoras estão preocupadas que o acordo sinalize que os Estados Unidos também possam usar as tarifas de segurança nacional para obter concessões da União Europeia e do Japão também. Elas disseram que as tarifas podem custar centenas de milhares de empregos e elevar drasticamente os preços dos veículos.
Mas, Trump com a política do “America First” parece se importar com isso?
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China diz que negociações comerciais com os EUA devem ser baseadas em igualdade
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE7T0M0_L.jpgA China afirmou nesta quinta-feira que as questões comerciais com os Estados Unidos só podem ser resolvidas através de discussões baseadas na igualdade, e continuará com a abertura de sua economia independentemente das ações dos EUA.
"A única escolha correta para resolver o atrito comercial entre China e os EUA é através de discussões baseadas na sinceridade e igualdade", disse o porta-voz do Ministério do Comércio, Gao Feng, a repórteres.
"Qualquer que seja a medida repressiva que os EUA adotem, a China vai avançar de maneira firme e contínua com a reforma e abertura a seu próprio ritmo."
Algumas empresas chinesas e estrangeiras na China têm sido afetadas pelas tarifas dos EUA e trabalham para mitigar o impacto, disse Gao, sem dar detalhes.
O setor industrial da China está sob pressão de custos de empréstimo mais altos, enfraquecimento do investimento e dos gastos do consumidor, além de um potencial choque às exportações como resultado dos atritos comerciais com os EUA.
Bem parece que a política do “America First “ de Trump e desdém para enfraquecer o oponente não está saindo do jeito que ele queria, pode até causar impacto na China, principalmente no setor de investimento. Mas o império chinês contra-ataca.
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Parece que a estratégia de Trump de fragilizar o oponente antes de chamar a mesa de negociações não está funcionando, China está corretíssima discussões baseadas na igualdade. O milionário-presidente está querendo fazer com que a américa seja grande novamente mas querendo vantagem sóp para sí , mas o mundo mudou, os tempos são outros e is USA não sçaoi mais a supremacia.
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FMI diz que espera concluir em breve novo diálogo com Argentina
O Fundo Monetário Internacional (FMI) espera "concluir rapidamente" o diálogo com a Argentina que começará na terça-feira (4), em Washington, para fortalecer o programa de empréstimos para o país diante das recentes mudanças nos mercados financeiros internacionais, afirmou o porta-voz da instituição nesta sexta-feira (31), Gerry Rice.
Disparada do câmbio e inflação: entenda a crise na Argentina
Por que as medidas de Macri não estão funcionando?
"A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, a equipe do Fundo e o ministro das Finanças argentino Nicolás Dujovne e sua equipe devem se reunir na terça-feira da próxima semana para avançar no diálogo", afirmou. "Nosso objetivo é concluir rapidamente essas conversações".
Acordos e crise argentina
Na quarta-feira, a Argentina fechou um acordo com o FMI para um adiantamento de fundos buscando superar a turbulenta situação que seus mercados financeiros enfrentam.
A volatilidade no mercado cambial provocou uma nova onda de forte desvalorização do peso esta semana. Em junho, a economia do país registrou queda de 6,7%, o que levou a um acumulado de -0,6% no ano. Também foi o terceiro mês consecutivo de contração.
Simultaneamente, a inflação acumula 19,6% até julho e a projeção supera 30% no fim de 2018, o que aumenta a pressão dos sindicatos.
O governo adotou medidas de ajuste fiscal que incluem a redução do tamanho dos organismos de Estado, com demissões, congelamento de contratações e outras ações, além de cortes de subsídios às exportações e tarifas dos serviços públicos e eliminação de benefícios em impostos para o setor industrial.
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Trump ameaça deixar OMC e acusa UE de ser "quase tão má quanto a China"
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PED5E1KA_L.jpgO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elege um novo alvvo e mais uma vez jogas as cartas na mesa, ele ameaçou retirar seu país da Organização Mundial de Comércio (OMC) e acusou a União Europeia (UE) de ser "quase tão má quanto a China, só que menor", em questões comerciais.
Em entrevista com a agência "Bloomberg", Trump reiterou suas exigências à OMC de que deve tratar melhor os EUA e se queixou de que as decisões da organização ao dirimir conflitos comerciais entre países sempre os prejudicam.
"Raramente ganhamos uma demanda, exceto no ano passado", insistiu o presidente americano, que pediu à organização que "melhore", "mude seus modos" e deixe de tratar os EUA "muito mal".
"Se não melhorarem, me retiraria da OMC", disse Trump na entrevista, feita na quinta-feira no salão oval da Casa Branca.
O presidente qualificou a OMC, organização que nasceu em 1995 após árduas negociações impulsionadas pelos EUA para desenvolver o Acordo Geral sobre Tarifas Alfandegárias e Comércio (GATT), assinado em 1947, como "o pior acordo comercial já realizado".
"No último ano começamos a ganhar muito. Sabem por quê? Porque sabem que se não ganharmos, sairei de lá", afirmou Trump.
O representante de Comércio Exterior dos EUA, Robert Lighthizer, qualificou o acordo para permitir a entrada da China na OMC em 2001 como um erro, por não se tratar de uma verdadeira economia de mercado com um controle de subvenções e proteções.
Trump também insinuou a possibilidade de abrir uma guerra comercial com a Europa ao afirmar que a UE é "quase tão má quanto a China, só que menor".
O presidente disse que a oferta da UE para a eliminação das tarifas sobre importação de automóveis europeus "não é boa o suficiente".
Em julho, Trump se reuniu na Casa Branca com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, um encontro que pareceu afastar o perigo de uma guerra comercial após as ameaças de impor à Europa tarifas sobre o aço e o alumínio e os automóveis.
Consequências da saída dos EUA da OMC
Os especialistas consideram que uma eventual retirada dos EUA da OMC, organização integrada por 164 países que regula o comércio comum e resolve as disputas, seria ainda mais perigosa que a guerra de tarifas que Trump abriu com a China, por suas implicações para o sistema de comércio mundial.
O Acordo Geral de Tarifas e Comércio de 1948, o precursor da OMC, foi projetado para evitar uma repetição do colapso de comércio dos anos 30, que agravou a Grande Depressão, e para eliminar o acesso a mercados como uma razão para ir à guerra.
O resultado foi espetacularmente bem-sucedido. A exportação dos países, como parcela da produção global, subiu de menos de 5% em 1948 para acima dos 30% hoje.
Isso permitiu aos países crescerem de forma mais rápida e estável e trouxe paz e prosperidade para a Europa e o Japão.
Mas segundo Stephen J. Silvia, professor de Relações Internacionais na American University School of International Service,se os EUA fossem sair da OMC, outros países poderiam elevar tarifas livremente contra ele. E os EUA perderiam acesso ao mecanismo de resolução de disputas, o que tornaria a retaliação a única resposta disponível.
Isso inevitavelmente elevaria os preços e reduziria as escolhas para os consumidores americanos, minaria a competitividade e a rentabilidade de empresas que dependem de importações e tornaria o crescimento mais lento.
O declínio da OMC também elevaria a possibilidade de conflitos violentos entre Estados.
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Pensar numa OMC sem os EUA talvez seja uma opção necessária para que não sejamos chantageados. Se a opção é 'você faz isso ou eu saio', então é preciso ter a contraopção 'você sai, mas eu não'". Trump precisa ver que o mundo não vai e não pode ceder as suas chantagens, com acordos onde os outros países são esquecidos e somente o dele é beneficiado, vai ver ele quer é acabar com a OMC.
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Investimentos dependem de ambiente macroeconômico e regulamentação adequados Guardia
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, defendeu nesta segunda-feira que a retomada dos investimentos na economia brasileira depende de um ambiente macroeconômico adequado com a devida regulamentação, e não do setor público.
Segundo ele, em uma apresentação em um evento em São Paulo, a retomada do investimento da economia não virá do setor público, virá do ambiente macro adequado e da adequada regulamentação para acelerar a privatização, parceria público privada, mercado de capitais.
De acordo com o ministro, a visão de que o teto de gastos impede os investimentos é "claramente equivocada", argumentando que o teto é um instrumento eficiente e que o piso para a educação e a saúde estão sendo respeitados.
Durante a apresentação, Guardia voltou a afirmar que a implementação de um sistema de capitalização não resolve o problema atual da Previdência. Essa proposta é defendida por boa parte dos candidatos à presidência da República.
Ele completou que não dá para sequer discutir capitalização sem resolver o problema do desequilíbrio do sistema atual (de Previdência), que é grave.
Impacto no mercado financeiro e investimentos.
O mercado financeiro recua considerando a incerteza política e engavetamento de reformas importantes como a da Previdência, tributária, e incertezas de pesquisas eleitorais, grandes empresas nacionais e multinacionais também sofrem com o sobe-e-desce dos gráficos de preferência de voto. Alguns candidatos como Ciro Gomes e Bolsonaro são os que representam o maior grau de incerteza, Mas acredita-se que este fato não é isolado e acontece em todo o mundo, temos como exemplo as eleições norte americana de Donal Trump, que agora compra briga com a China, quer revisar acordos que beneficiem predominantemente os EUA com suas políticas protecionistas.
Nos resta aguardar os acontecimentos.
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Argentina negocia novo acordo com o FMI para mitigar a crise econômica
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE8316A_L.jpgAutoridades argentinas estão em Washington nesta terça-feira para negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre um novo acordo que contemple o adiantamento dos recursos estabelecidos em um pacto anterior, em uma tentativa de superar as turbulências financeiras no país.
Na segunda-feira, a Argentina anunciou que aplicará um novo imposto sobre as exportações e que cortará gastos para reduzir seu déficit fiscal diante da inflação alta e da recessão crescente que gera cada vez mais descontentamento com o presidente Mauricio Macri. [nL2N1VP0V8]
O mercado cambial, entretanto, reagiu de forma negativa às medidas e nesta terça-feira abriu com nova queda.
Diante da situação crítica, o ministro da Economia, Nicolás Dujovne, viajou para os EUA para buscar um adiantamento junto ao FMI dos recursos a fim de assegurar o financiamento do país até 2020.
"Com o programa anterior, percebíamos que o financiamento disponível e o déficit que estávamos processando para o ano que vem era o adequado, mas a escassez de fundos se aprofundou nos países emergentes", disse Dujovne na segunda-feira à noite em um programa de televisão.
Em junho, depois das primeiras turbulências financeiras, a Argentina fechou com o FMI uma linha de empréstimo de 50 bilhões de dólares.
Mas as perdas do peso se aprofundaram nas últimas semanas e nesta terça-feira a moeda era cotada a 39,0 por dólar, acumulando uma desvalorização de quase 50 por cento em 2018.
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Indústria opera 14,1% abaixo do pico de produção de maio de 2011, diz IBGE
A indústria brasileira opera atualmente 14,1% abaixo do pico de produção registrado em maio de 2011, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Claro que esse distanciamento já foi maior. Em maio, esse distanciamento foi de 23,7%. Há melhora, claro, em função da volta da produção, mas esse distanciamento é de dois dígitos. Em termos de patamar de produção é como se a indústria estivesse operando como em maio de 2009. A indústria não sai desse patamar”, apontou André Macedo, gerente na Coordenação de Indústria do IBGE.
Segundo Macedo, há uma tendência de recuperação gradual, mas que não recupera perdas acumuladas em anos passados.
Com as oscilações de maio (-10,9%) e junho (12,9%), provocadas pela greve de caminhoneiros, seguida pela ligeira queda de 0,2% em julho ante o mês anterior, a indústria está 0,8% abaixo do patamar de produção de dezembro de 2017.
“É como se tivesse operando mais baixo do que operou no ano passado”, ressaltou Macedo.
“A gente está num patamar superior ao que a gente tinha antes da greve dos caminhoneiros. Passados três meses, eu avancei 0,3%. Estou praticamente estável ao patamar que eu tinha em abril. Mas o patamar de produção é 0,8% menor que o de dezembro do ano passado”, resumiu Macedo.
A produção de bens de capital está 35,6% abaixo do pico registrado em setembro de 2013, enquanto a fabricação de bens de consumo duráveis encontra-se 22,6% aquém do ápice alcançado em junho de 2013.
“É claro que a gente tem algum tipo de melhora em relação ao que a gente tinha em 2016. Mas, em relação ao ano de 2017, a indústria acaba não avançando de forma mais consistente”, completou o gerente do IBGE.
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Representantes comerciais dos EUA e da UE buscam reparar laços após trégua de Trump
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PED1J0Z4_L.jpgRepresentantes comerciais dos Estados Unidos e da União Europeia realizarão uma primeira reunião em Bruxelas na segunda-feira para buscar estabelecer laços transatlânticos mais estreitos depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, concordou em abandonar a ameaça de impor tarifas em automóveis da UE.
A comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmstrom receberá o representante do Comércio dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, na primeira reunião de nível político de um novo grupo de trabalho, informou a Comissão nesta quarta-feira.
O grupo, criado após uma trégua em julho, está encarregado de encontrar maneiras de cortar tarifas, aumentar as exportações de gás natural liquefeito dos EUA e reformar a Organização Mundial do Comércio. Assessores de comércio e autoridades realizaram uma primeira reunião no mês passado.
Trump concordou com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, em julho, em evitar a imposição de tarifas aos carros da UE, enquanto os dois lados iniciaram discussões para remover tarifas sobre produtos industriais não automobilísticos.
Mas Malmstrom disse na semana passada que a flexibilização das tensões comerciais entre os dois parceiros não colocou de lado "desacordos profundos" sobre a política comercial.
Ela também disse que a União Europeia estaria disposta a reduzir as tarifas de seus carros para zero se os Estados Unidos fizerem o mesmo.
Trump rejeitou a ideia dizendo não ser "suficientemente boa", acrescentando que os consumidores da UE simplesmente tendem a comprar carros europeus em vez de norte-americanos.
Parece que Trump não está satisfeito ou nunca ficará, pois ele prefere ditar as regras, em vez de cooperar e não centralizar na política “America First”.
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Bolsonaro chega a São Paulo e passa por exames no hospital Albert Einstein
O deputado Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, chegou ao hospital Albert Einstein, em São Paulo, na manhã desta sexta-feira, depois de ter passado por uma cirurgia de emergência em Juiz de Fora (MG), onde foi esfaqueado na véspera durante um evento de campanha.
"O candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, deu entrada ao Hospital Israelita Albert Einstein às 10h43 desta sexta-feira, dia 7. Nas próximas horas, ele passará por exames e uma avaliação médica realizada por equipe multidisciplinar", afirmou em nota o diretor-superintendente do hospital, Miguel Cendoroglo.
Bolsonaro deixou a Santa Casa de Misericórdia da cidade mineira após apresentar estabilidade suficiente para ser transferido.
"Só foi possível o transporte porque está bem... ele está com sonda, oxigênio, soro, medicações e a colostomia é de dois a três meses, mas está estável", disse a diretora da Santa Casa, a médica Eunice Dantas.
Segundo o filho Flávio Bolsonaro, deputado estadual e candidato a senador pelo PSL no Rio de Janeiro, "os médicos que orientaram ele a ir para o Einstein".
"Na saída ele fez sinal de positivo, estava rindo e disse para eu ficar tranquilo e que está tudo bem. Disse ainda: vamos nessa e 'Brasil', aquele jeito dele", acrescentou Flávio.
Líder na corrida presidencial, Bolsonaro sofreu lesões nos intestinos grosso e delgado e em uma veia abdominal, em decorrência de um único, porém profundo golpe de faca durante ato de campanha em Juiz de Fora na tarde de quinta-feira.
"Primeiro nós estancamos o sangramento para preservar a vida dele e partiu para a cirurgia", explicou a médica Eunice Dantas nesta manhã, referindo-se ao tratamento adotado na quinta-feira.
"Fizemos uma secção de 10 centímetros e ele está com uma colostomia provisória... era um sangramento de vulto e dependendo da distância e da demora no atendimento poderia ter causado a morte dele", acrescentou.
Os médicos que participaram da cirurgia disseram na noite de quinta-feira que o intestino delgado foi costurado, mas não foi feita uma emenda na área atingida no intestino grosso, optando-se pela ligação com uma bolsa externa, a colostomia.
A médica repetiu a estimativa feita pelos colegas na véspera de que "deve levar de sete a dez dias para receber alta".
PRIMEIRO TURNO
Mais cedo, outro filho do presidenciável, deputado federal Eduardo Bolsonaro, disse que o pai tinha passado bem a noite, tendo acordado mais animado.
"Ele está bem mais corado, falando melhor, mais consciente e até já recebeu elogios dos médicos", disse Eduardo a jornalistas.
Eduardo disse que havia pelo menos quatro hospitais de São Paulo e Rio de Janeiro para onde Bolsonaro poderia ser transferido --Albert Einstein, Sirio-Libanês e Incor, em São Paulo, e Rede D'Or, no Rio de Janeiro.
"Felizmente meu pai vai para um outro hospital e não para uma cemitério", disse outro filho, Flávio.
Na quinta-feira, muitos parentes, amigos e correligionários estiveram na Santa Casa.
O agressor Adelino Bispo de Oliveira foi detido logo após o ataque e de madrugada foi transferido para um presídio da cidade. A Polícia Federal confirmou que um segundo suspeito foi detido, ouvido e liberado, mas que segue na condição de investigado.
Flávio Bolsonaro disse confiar nas investigações da PF e que haveria outros dois suspeitos de ligação com o agressor sendo investigados.
Antes disso, Flávio falou que o ataque ao pai teria um efeito político positivo nas urnas.
"Queria mandar um recado aos bandidos que tentaram arruinar a vida do meu pai : vocês acabaram de eleger o presidente e vai ser no primeiro turno."
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier em Juiz de Fora e de Taís Haupt em São Paulo)
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PIB do Japão e Preços na China
Ontem o governo japonês divulgou seu novo número para o Produto Interno Bruto (PIB) Anual o número anterior era de 1,9% e agora está em 3,0%, crescimento de mais de 1%.
A economia chinesa também divulgou noticias importantes na noite de domingo. O indice de produto ao consumidor chinês teve aumento de 0,4% no valor mensal e 0,2% no valor anual. Já o Índice de Preço ao Produtor houve uma retração de 0,5% diminuindo os valores aos produtores chineses e repassando a conta para a população.
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Grã Bretanha
Apesar da diminuição do déficit na balança comercial a Grã Bretanha ainda têm problemas economicos na área de produção industrial o número que antes era 0,4% passou para terreno negativo na publicação de hoje as 5:30am no horário de Brasilia ficando em -0,2%. O Déficit na balança comercial que antes era de 10,68 Bilhões agora é de 9,97 Bilhões. Amanhã no mesmo horário o governo divulgará dados do mercado de emprego da ilha. Enquanto Teresa May se esforça para inserir seus planos e metas fiscais para fazer com que o Brexit seja menos doloroso.
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Grã Bretanha
Continuando com as noticias macro economicas da Grã Bretanha, hoje foi a vez do mercado de trabalho, de acordo com o governo britânico, há menos desocupado no país segundo o último balanço, o numero anterior era de 10,2K hoje as 5:30 am (GTM-3) o governo informou que neste momento são somente 8,7K, levando um leve otimismo para o investidor que busca investir com a Libra Esterlina. O reflexo desta mudança pode ser confirmado com o Rendimento médio que antes era de 2,4% e agora está em 2,6%.
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Estados Unidos
Há mais vagas de trabalho disponíveis segundo o governo Yankee. Agora são 6,939M vagas enquanto antes esse número era de 6,822M.
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México Produção Industrial
A Produção Industrial Mexicana foi reavaliada para 1,3% ao ano enquanto o prévio era de 0,2%. A produção industrial mensal (jul) mostrou-se em 0,2% enquanto economistas acreditavam em um numero bem abaixo disto -1,0%
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Zona do Euro
O índice de percepção econômica tanto da Alemanha quando da zona do euro no geral ficaram em terreno negativo, porém menos do que os dados passados, o que já demostra uma recuperação econômica do grupo de países. Na Alemanha o número ficou em -10,6 ante o valor anterior de 13,7. Já na Zona do Euro -7,2 ante o anterior de -11,1. O euro está voltando?
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China é "um dos maiores riscos" para a economia global,diz presidente do BC britânic
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEE710ZE_L.jpgO sistema financeiro da China representa um dos maiores riscos para a estabilidade financeira global, disse o presidente do banco central britânico, Mark Carney, em entrevista à BBC no 10º aniversário da crise financeira global.
Carney também citou os riscos domésticos para o Reino Unido decorrentes do Brexit, um aumento ainda maior na dívida das famílias e ataques cibernéticos ao sistema bancário, riscos que o Banco da Inglaterra já destacou em relatórios regulares sobre a estabilidade financeira do Reino Unido.
Em seu último relatório em junho, o Banco da Inglaterra criticou as preocupações da União Europeia de que os bancos que operam no Reino Unido estão mal preparados para o risco de o país deixar a UE em março do ano que vem sem qualquer tipo de acordo de transição.
"Um dos maiores riscos para a economia global são é o que acontece na China", disse Carney em um trecho da entrevista divulgado nesta quarta-feira no site da BBC.
"A China é uma grande fonte de crescimento na economia global, um milagre econômico - muitos aspectos positivos. Ao mesmo tempo, seu setor financeiro se desenvolveu muito rapidamente e tem muitas das mesmas premissas que foram feitas até a última crise financeira ", acrescentou.
Uma nova crise financeira na escala do que começou nos Estados Unidos há uma década não poderia ser descartada se banqueiros e reguladores se tornarem complacentes, advertiu Carney.
"Poderia algo assim acontecer de novo?", disse ele. "Poderia haver um gatilho para uma crise - se formos complacentes, é claro que sim."
No entanto, os bancos britânicos passaram a ser obrigados a manter um capital significativamente maior para proteger a si e ao público contra as recessões do que há dez anos, acrescentou.
Porque a China representa riscos para a economia global
Segundo relatório do “Global Financial Stability” do FMI, o modelo de crescimento chinês depende “perigosamente” de uma expansão rápida do crédito, intermediado por um sistema financeiro cada vez mais complexo e opaco. A persistente má alocação de recursos levanta a possibilidade de um ajustamento disruptivo na China no médio prazo, lê se no documento.
Os indicadores são, de facto, alarmantes. Os ativos dos bancos representam mais do triplo do PIB chinês, muito mais em termos relativos do que os 250% na Alemanha e os 200% no Japão, outras grandes economias. Se os bancos chineses forem obrigados a realizar provisões para garantirem um rácio Tier 1 abaixo de 10%, a fatia do sector bancário que ficaria em apuros é de 45%. Este nível é inferior ao que sucederia na Índia (77% ficariam em risco), na África do Sul (74%) ou na Rússia (49%), para citar parceiros dos BRIC, mas, em virtude do peso mundial da China, o impacto seria sistémico globalmente.
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Vice-premiê chinês diz que protecionismo representa "sério risco" para a economia
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE8B1DA_L.jpgO vice-premiê chinês, Hu Chunhua, pediu nesta quarta-feira a rejeição ao protecionismo e disse que as políticas comerciais unilaterais de alguns países representam um "risco mais sério" para a economia mundial.
As declarações dele vêm em um momento de agravamento da disputa comercial entre a China e os Estados Unidos, que vem adotando medidas amplamente consideradas como protecionistas sob o comando do presidente Donald Trump.
Líderes de nações do sudeste Asiático também expressaram seu apoio a pactos multilaterais em um evento do Fórum Econômico Mundial em Hanói. Mesmo assim, Cingapura sinalizou que não há garantias de que um amplo acordo sobre o maior pacto comercial do mundo, com o qual os países vêm trabalhando com a China, seja assinado até o final do ano.
"As medidas protecionistas e unilaterais de alguns países estão tomando afetam gravemente o regime multilateral de comércio baseado em regras, colocando em risco a economia mundial", disse Hu em Hanói, no Fórum Econômico Mundial da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
"Devemos categoricamente rejeitar o protecionismo e o unilateralismo, apoiar firmemente o multilateralismo e defender a economia mundial e o regime multilateral de comércio", disse ele.
Na semana passada, Trump alertou que está pronto para seguir adiante e aplicar tarifas sobre mais 267 bilhões de dólares, além dos 200 bilhões de dólares sobre bens do país asiático que já correm o risco de serem taxados.
O protecionismo leva a reversão da globalização, que pode aumentar preços, o desemprego e reduzir o crescimento.
Tarifas mais altas podem aumentar a inflação dos Estados Unidos e forçar o Fed a aumentar taxas, aumentando o preço do dólar e prejudicando tanto exportadores americanos quanto economias de mercado emergentes, já estamos vivendo isso.
O protecionismo exacerbado também ameaça "desestabilizar mercados financeiros" pois coloca um peso sobre o gasto de capital de empresas, já que os investidores passam a ter medo e as condições financeiras se restringem. Mas pelo que estamos vivendo o Mr. Twitter não pensa desta forma, e visa beneficiar somente a economia de seu país, os tempos são outros, e este protecionismo exagerado, pode levar outros países a buscarem novas oportunidades, novos alianças.
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Draghi do BCE prepara o caminho para o final do programa de compra de ativos
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEB0L0VQ_L.jpgEnquanto o Banco Central Europeu deixou taxas inalteradas em um movimento amplamente esperado na quinta-feira, seu chefe, Mario Draghi, se esforçou para deixar a política monetária seguindo sua trajetória atual, ao mesmo tempo em que insistia em que sua perspectiva de inflação de 1,7% fosse consistente com seu mandato.
O anúncio confirmou que o BCE planeja acabar com o programa de compra de ativos no começo do ano que vem, mas Draghi ressaltou que os políticos não "discutiram quando discutir" os planos de reinvestimento desses ativos.
Embora o BCE reduza as perspectivas de crescimento da zona do euro para este ano e próximo - de 2,1% para 2,0% e de 1,9% para 1,8%, respectivamente - Draghi insistiu que “os riscos em torno das perspetivas de crescimento da área do euro podem ainda ser avaliados como amplamente equilibrados” .
"A principal fonte de incerteza que vemos na perspectiva global vem do crescente protecionismo", disse Draghi, mas observou que o BCE estava "observando a força da economia mais ampla" e destacou, em relação aos mercados emergentes, que as repercussões da Turquia e da Argentina “Não foram substanciais”.
Quando questionado se a previsão atual de 1,7% era consistente com o mandato do BCE, Draghi enfatizou que era, lembrando aos jornalistas que o objetivo do BCE é “próximo, mas abaixo de 2%, implicando que o banco central está bem posicionado para continuar avançar com a remoção da política de acomodação.
O euro registrou um pico notável após a reação da inflação, mas desde então reduziu os ganhos. Às 10h30, a moeda única ficava em alta de 0,55% a US $ 1,1690, ante US $ 1,1631 antes do anúncio de decisão de política do BCE. O par EUR /GBP
subia 0,06%, para 0,8915, à frente de 0,8914, antes da divulgação da política.
A diferença notável entre os pares dólar e libra foi devida aos dados da inflação americana divulgados na quinta-feira que baixaram as expectativas.
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China e Venezuela assinam 28 acordos de cooperação estratégica
A visita oficial do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, à China rendeu nesta sexta-feira a assinatura de vários acordos de cooperação estratégica nos setores de petróleo, mineração, economia, segurança, tecnologia e saúde, no marco da 16ª Comissão Mista entre os dois países.
"Hoje estão sendo assinados 28 acordos que ratificam o caminho do desenvolvimento compartilhado dos investimentos para tornar realidade o crescimento de nossas empresas mistas", disse Maduro em discurso em Pequim, antes de se reunir com o presidente da China, Xi Jinping.
Entre os acordos, assinados junto com o chanceler chinês e conselheiro de Estado, Wang Yi, se destacam a concessão de 9,9% das ações da empresa mista petrolífera Sinovensa, e a assinatura de um memorando de entendimento para o desenvolvimento das empresas de hidrocarbonetos Petrourica e Petrozumano.
Também foi assinado um acordo para fortalecer a cooperação entre a Corporação Nacional de Exploração de Gás da China (CNODC) e a Petróleos de Venezuela (PDVSA) com o objetivo de explorar o gás no país e outro de exploração do setor aurífero, com a empresa chinesa Yankuang Group.
Além disso, as partes assinaram um memorando de entendimento entre a empresa de tecnologia ZTE e o Ministério do Poder Popular para a Saúde venezuelano.
Maduro ressaltou que os acordos estão alinhados com o Programa de Recuperação, Crescimento e Prosperidade Econômica da Venezuela, iniciado no último dia 20, e afirmou que as relações comerciais entre ambas as nações "passaram pelas provações da crise financeira mundial".
"Tive que lidar com as medidas de sanções econômicas dos Estados Unidos e da Europa, que perseguiram as contas bancárias da Venezuela, sequestraram bilhões de dólares em contas internacionais e bloquearam nosso comércio", denunciou o presidente venezuelano.
Além disso, Maduro se referiu aos desafios "econômicos" que a Venezuela vive devido à "guerra imposta por países imperiais" e valorizou o apoio de China para solucioná-los.
"Graças aos acordos da comissão mista e à sólida relação entre China e Venezuela, nosso país pôde enfrentar essas circunstâncias e posso dizer que hoje a Venezuela está de pé", afirmou Maduro.
Já Wang disse que, "apesar das complexas circunstâncias internacionais, a China está disposta a trabalhar com a Venezuela para fortalecer as trocas comerciais e a amizade entre ambos os países, por isso será necessário otimizar os modelos de cooperação, a fim de enriquecer a associação estratégica".
"Os líderes vão chegar a novos consensos, vão elevar a qualidade e a quantidade da cooperação. Nossa relação está em uma importante etapa de desenvolvimento; queremos que continue sendo sólida e que avançando", ressaltou Wang.
A inesperada visita de Maduro a Pequim ocorre em um momento no qual a Venezuela vive graves dificuldades econômicas e pouco depois de a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, viajar nesta mesma semana ao país asiático, onde se reuniu com o presidente da Corporação Nacional de Petróleo da China (CNPC), Zhang Jianhua.
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China diz que sistema de comércio global não é perfeito e precisa de reformas
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE8D19W_L.jpgO atual sistema de comércio global não é perfeito e a China defende a realização de reformas, inclusive na Organização Mundial do Comércio (OMC), para torná-lo mais justo e eficaz, disse o principal diplomata de Pequim.
A China está envolvida em uma guerra comercial com os Estados Unidos e tem se comprometido repetidamente a preservar o sistema multilateral de comércio e o livre comércio, com a OMC em seu centro.
Entretanto, falando com repórteres na noite de quinta-feira após se reunir com o ministro de Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, o conselheiro de Estado chinês, Wang Yi, disse que algumas reformas podem ser bem-vindas.
Embora dúvidas tenham sido levantadas sobre o atual sistema de comércio internacional, a China tem sempre defendido a proteção do livre comércio e acredita que o multilateralismo, com a OMC em seu centro, deve ser fortalecido, disse Wang.
"Ao mesmo tempo, nós não acreditamos que o sistema atual é perfeito e sem defeitos", disse.
"A China apoia reformas necessárias e o aperfeiçoamento do sistema atual, inclusive na OMC, para torná-lo mais justo, mais eficaz e mais racional", acrescentou Wang.
Os princípios básicos da OMC, como a oposição ao protecionismo e a defesa do livre comércio, não devem mudar, mas os direitos de países em desenvolvimento também não devem ser negligenciados, acrescentou.
"O objetivo da reforma deve ser permitir que países aproveitem os frutos do desenvolvimento da globalização de maneira mais justa, não ampliar ainda mais as diferenças entre sul e norte", disse Wang.
Reformas na OMC precisam escutar as vozes de todos os envolvidos, incluir amplas consultas e devem, especialmente, respeitar as opiniões de países em desenvolvimento, em vez de só permitir que "uma pessoa tenha a palavra", acrescentou.
"A questão da reforma da OMC é extremamente complexa e envolve muitas áreas. (A China) espera que todos os envolvidos permaneçam pacientes e avancem passo a passo".
Os comentários acontecem no momento em que a China e os Estados Unidos podem voltar a mesa de negociações, com a ameaça de novas tarifas norte-americanas pairando no ar. O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, convidou seu equivalente chinês para conversas.
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Economia do Reino Unido vai encolher sem acordo do Brexit, adverte FMI
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE8G0YG_L.jpgA economia do Reino Unido vai encolher caso deixe a União Europeia sem um acordo do Brexit e vai sofrer algum dano qualquer que sejam os termos, disse o Fundo Monetário Internacional nesta segunda-feira, desafiando as promessas de alguns defensores do Brexit.
O Fundo prevê que a economia do Reino Unido crescerá cerca de 1,5 por cento ao ano em 2018 e 2019 - atrás da Alemanha e da França - caso um amplo acordo Brexit for fechado.
"Sou uma otimista desesperada, e espero sinceramente e rezo para que haja um acordo entre a União Europeia e o Reino Unido", disse Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI.
Mas o fracasso em conseguir um acordo levará a uma contração, disse ela.
"Deixe-me ser claro, comparado com o mercado único suave de hoje, todos os cenários prováveis do Brexit terão custos para a economia e, em menor grau, também para a UE", disse Lagarde, enquanto o FMI apresentava seu relatório anual sobre a economia britânica.
"Quanto maiores os impedimentos para negociar no novo relacionamento, mais oneroso ele será. Isso deveria ser bastante óbvio, mas às vezes parece que não é."
O Reino Unido deve deixar a UE em pouco mais de seis meses, mas Londres e Bruxelas ainda precisam fechar um acordo para garantir um período de transição.
A primeira-ministra, Theresa May, tem lutado para reduzir a profunda divisão dentro de seu Partido Conservador sobre qual deverá ser a proximidade da relação entre o Reino Unido e a UE.
Ela espera fazer progressos em direção a um acordo quando encontrar outros líderes da UE nesta semana.
O ministro britânico das Finanças, Philip Hammond, falando ao lado de Lagarde, disse que o governo deve seguir os "avisos claros" do FMI sobre o Brexit.
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Mercado financeiro espera por manutenção da Selic
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEC6J1PP_L.jpgO Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reúne-se amanhã (18) e quarta-feira (19), na sede do órgão, em Brasília, para definir a taxa básica de juros, a Selic. As instituições financeiras consultadas pelo BC esperam pela manutenção da Selic em 6,5%. A informação consta do boletim Focus, publicado semanalmente com projeções de instituições para os principais indicadores econômicos.
Em suas três últimas reuniões, o Copom optou por manter a taxa nesse índice, depois de promover um ciclo de cortes que levou ao menor nível da história. Para o mercado financeiro, não deve haver alteração na Selic até o fim deste ano. Em 2019, a taxa deve subir e encerrar o período em 8% ao ano. Para 2020 e 2021, a estimativa é de 8,13% e 8%, respectivamente.
A Selic é o principal instrumento do BC para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Inflação
Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.
A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.
Em 2018, o centro da meta de inflação é 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a previsão é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a meta é 4% e, para 2021, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).
A estimativa de instituições financeiras para o IPCA este ano subiu para 4,09%. Para 2019, a projeção segue em 4,11. Para 2020 e 2021, a estimativa para a inflação é de 4% e 3,92%, respectivamente.
Atividade econômica
A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – vem caindo há quatro semanas e está em 1,36%. Para 2019, 2020 e 2021, a estimativa segue em 2,50% há várias semanas consecutivas.
A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar subiu para R$ 3,83 no fim deste ano e para R$ 3,75 em 2019.
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China impõe US$ 60 bilhões em tarifas contra produtos americanos
A China disse que vai impor novas tarifas aos produtos americanos no valor de US$ 60 bilhões em 24 de setembro , o mesmo dia em que a administração Trump coloca em prática uma tarifa de 10% sobre os US$ 200 bilhões em produtos chineses, o que foi anunciado na segunda-feira.
As tarifas de Pequim afetarão 5.207 produtos americanos e variam entre 5% e 10.
O presidente Donald Trump prometeu que as tarifas de 10% que entrariam em vigor na próxima semana e aumentariam para 25% em janeiro e ainda advertiu a China que qualquer resposta resultaria em uma nova rodada de tarifas sobre outros US$ 267 bilhões de importações chinesas adicionais.
Antes do relatório, Trump acusou a China de tentar ativamente impactar a eleição, visando agricultores, fazendeiros e trabalhadores industriais que o apoiam como presidente e repetiu que Pequim tem aproveitado se aproveitado dos EUA através do comércio há muitos anos.
"Eles também sabem que eu sou o único que sabe como pará-los", Trump twittou na terça-feira. "Haverá uma grande e rápida retaliação econômica contra a China se nossos agricultores, pecuaristas e/ou trabalhadores industriais forem alvos!"
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Trump acusa China de tentar influenciar eleição dos EUA e ameaça retaliação
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta terça-feira adotar mais uma retaliação contra a China se Pequim atingir os trabalhadores agrícolas ou industriais norte-americanos em meio a uma disputa comercial, e acusou a China de tentar influenciar a eleição dos EUA para prejudicar agricultores.
Trump fez as acusações em uma sequência de publicações em sua conta no Twitter (NYSE:TWTR), no momento em que os dois países impuseram novas tarifas comerciais em uma intensificação das disputas entre as duas maiores economias do mundo.
A China disse que vai retaliar com tarifas sobre 60 bilhões de dólares em produtos norte-americanos, depois que Trump impôs tarifas de 10 por cento sobre cerca de 200 bilhões de dólares em importações chinesas na segunda-feira.
Trump disse que a China está tentando usar o comércio para prejudicá-lo com seus apoiadores antes das eleições parlamentares em 6 de novembro nos Estados Unidos.
"A China declarou abertamente que está ativamente tentando impacta e mudar nossa eleição, atacando nossos agricultores, fazendeiros e trabalhadores industriais por causa de sua lealdade a mim", escreveu Trump. Não ficou claro sobre qual declaração de Pequim o presidente estava se referindo em suas publicações.
"Haverá uma grande e rápida retaliação econômica contra a China se nossos agricultores, pecuaristas e/ou trabalhadores industriais forem prejudicados!", acrescentou Trump. Trump venceu a disputa presidencial de 2016 com forte apoio desses agricultores e eleitores de classe trabalhadora.
Em julho, Pequim divulgou um pequeno vídeo em inglês apresentando um desenho animado falante da soja confirmando a importância do comércio. O desenho pontua que nove dos dez maiores Estados produtores de soja votaram em Trump nas eleições presidenciais de 2016.
"Então os eleitores vão apoiar Trump e os republicanos assim que forem atingidos em suas carteiras?", pergunta o grão.
Veja o video na integra aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=zurorwgU8fQ
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Zona do Euro - Itália
Produção Industrial italiana está a todo vapor. Isto é o que foi divulgado hoje durante as últimas horas da madrugada. O governo italiano afirma que sua produção economica saiu dos 1,4% e avançou para os 2,9%. Levando otimismo aos investidores e o valor do Euro ante o dólar tocou a resistência de 1,172, ainda sem romper, além da produção economica, os pedidos a industria cresceram 0,8% em comparação ao último balanço.
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Canadá
Os canadenses venderam menos produtos manufaturados de acordo com o último balanço. O previo de 1,3% ficou acima do atual divulgado hoje pelo governo da América do Norte em 0,9%.
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Argentina
O produto interno bruto dos argentinos deve ficar em campo negativo, as 16:00 do horário de Brasília o governo argentino divulgará dados de todos os bens produzidos no território. As projeções são negativas e com mais de 5% de diferença pois o atual é de 3,6% enquanto as projeções chegam até -4,2%.
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Grã-Bretanha
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A libra esterlina segue recuperando-se após tempos turbulentos gerados pelo Brexit. Hoje o governo divulgou seus indices de preços ao consumidor e eles ficaram da seguinte forma:
IPC Mensal: Anterior 0,0%, atual: 0,7%
IPC Anual: Anterior 2,5%, atual: 2,7%.
Amanhã no mesmo horário o governo da terra da rainha divulgará seus números de vendas no varejo referente ao mês de agosto.
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Japão
Ontem de noite no início da sessão asiática o governo japonês resolveu divulgar seus dados de balança comercial referente ao mês de agosto. Confira:
- Exportações (Anual) (Ago) 6,6% 3,9%
- Importações (Anual) (Ago) 15,4% 14,6%
- Balança Comercial (Ago) -445B -232B
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Estados Unidos
Os dados econômicos dos Estados Unidos da América divulgados hoje conotam uma perspectiva positiva a curto prazo. Confira
Licenças de Construção (Ago) Atual: 1,229M; Prévio:1,311M
Licenças de Construção (Mensal) (Ago) Atual:-5,7%; Prévio:1,5%
Transações Correntes (Q2) Atual: -101,5B; Prévio: -121,7B
Construção de Novas Casas (Ago) Atual:1,282M; Prévio:1,174M
Construção de Novas Casas (Mensal) (Ago) Atual:9,2%; Prévio:-0,3%
Nas próximas horas os dados petrolíferos serão colocados apar dos investidores.
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Brasil
O Fluxo Cambial Estrangeiro no Brasil ficou a -1,477 Bilhões o prévio era de -0,858 Bilhões. Isto mostra que há um déficit no investimento estrangeiro nas terras brasileiras.
Após as 6:00pm horário de Brasília o Governo Brasileiro divulgará a taxa de juros.
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Brasil - BC mantém a taxa de juros
BRASÍLIA - Os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiram, por unanimidade, manter a Selic (os juros básicos da economia) em 6,50% ao ano nesta quarta-feira, 19. O comunicado da decisão, no entanto, diz que o estimulo à economia poderá ser "removido gradualmente caso o cenário prospectivo para a inflação no horizonte relevante para a política monetária e/ou seu balanço de riscos apresentem piora".
Com o anúncio, a taxa permaneceu no nível mais baixo da série histórica do Copom, iniciada em junho de 1996. Foi a quarta manutenção consecutiva da taxa neste patamar.
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Economia da Argentina 'encolhe' 4% no segundo trimestre
O Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina registrou uma queda de 4% no segundo trimestre deste ano, na comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (19) pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). Foi a primeira contração da economia argentina depois de sete trimestres de expansão - a última queda havia sido registrada no segundo trimestre de 2016, de -1,3%.
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Grã-Bretanha
Os Núcleos de Vendas no Varejo na terra da rainha foram divulgadas hoje, os valores referentes a um período anual tiveram retração de 0,5% com prévio de 4,0% e atual de 3,5%, o fator responsável por isso está na retração do valor mensal referente a agosto com retração de 0,8%. Já as Vendas no Varejo também retraíram-se no período anual o valor anterior era de 3,8% e o divulgado hoje é de 3,3%, já no período mensal referente a agosto o valor passado era de 0,9% e o atual ficou em 0,3%.
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Suíça
O Franco Suíço hoje levará em conta os dados de balança comercial e principalmente a taxa interbancária de juros. O valor prévio da balança era de 2,219 Bilhões e hoje foi republicado a 2,134 Bilhões. Já a taxa interbancária manteve-se estável a -0,75%.
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Nova Zelândia
Resultado do Produto Interno Bruto leva otimismo ao Dólar Neozelandês. Com crescimento de 0,5% o PIB Trimestral da nação foi divulgado ontem a 1,0%. No périodo anual o aumento foi de 0,2% em 2,8%. A média anual do Produto Interno Bruto manteu-se em 2,7%. Os gastos com o PIB também ficaram a cima do anterior que era de 0,4% com atual de 1,2%.