Abrandamento das exportações para a UE requer vigilância - Aicep
O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) alertou hoje que a quebra nas exportações para a União Europeia apontam para a necessidade de "vigilância" e "precaução" em 2013.
Pedro Reis reagia assim às estatísticas do comércio internacional hoje divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dão conta de uma diminuição de 3,2% nas exportações de bens em novembro, face a outubro, devido a uma quebra na saída de bens para países fora da União Europeia e com as entradas a caírem 10% essencialmente devido à redução na compra de veículos.
Para o presidente da AICEP, os números permitem já fazer uma análise final do ano nas exportações portuguesas, à qual identifica um crescimento dos mercados fora da Europa e o abrandamento das exportações a nível europeu "mais pronunciado", especificamente em Espanha e também na Alemanha.
"Isto é um sinal de atenção, de vigilância, porque se a Europa representa 70% das nossas exportações, demora muito tempo para virar a mira para outros mercados. De facto, faz-me olhar com muita contenção e precaução para 2013, no sentido em que não está completamente nas nossas mãos os resultados das nossas exportações de futuro, uma vez que estamos ainda muito dependentes da Europa, particularmente de Espanha, e devemos enfrentar com realismo esse aspeto", afirmou aos jornalistas, à margem da assinatura do protocolo sobre o programa de estágios internacionais - INOV Contact, que hoje se realizou na Escola de Hoteleiria e Turismo do Estoril. Diário Digital / Lusa
10-01-2013, 11:41 PM
Trader Lusitano
Dinheiro Vivo
Duração do subsídio de desemprego na Europa
Duração do subsídio de desemprego na Europa.
Bélgica oferece 60 meses. Portugal surge em 2º lugar, acima da média da União Europeia
Tesouro espanhol captou 3,396 bilhões de euros, aproximadamente, em uma nova emissão
de bônus a dois anos com juros de 2,476%
Madri - Espanha e Itália abriram nesta quinta-feira o mercado da dívida pública de 2013 com juros em forte queda, confirmando um relaxamento dos mercados iniciado no final do ano passado, em que o governo espanhol aposta para evitar um resgate de sua economia.
Em um respiro para as finanças de um país que enfrenta graves problemas econômicos, a Espanha superou em muito as previsões, com 5,816 bilhões de euros (cerca de 7,617 bilhões de dólares) de captações a médio e curto prazo, em comparação com os 4 a 5 bilhões previstos, segundo dados do Banco da Espanha.
Esta primeira emissão espanhola de 2013 se beneficiou de taxas muito inferiores às precedentes comparáveis: 3,988% para cerca de 1,95 bilhão captados com bônus a cinco anos (frente a 4,680% no dia 8 de novembro) e 5,555% para os 469,73 milhões com vencimento a 2026 (frente a 6,191% pagos no dia 21 de julho de 2011).
O Tesouro espanhol captou 3,396 bilhões de euros, aproximadamente, em uma nova emissão de bônus a dois anos com juros de 2,476%.
A Itália também recebeu uma demonstração da crescente confiança em suas finanças em sua primeira incursão do ano no mercado, com a emissão de 8,5 bilhões de euros para 12 meses a um rendimento de 0,864%, frente a 1,456% que teve que oferecer na última operação deste tipo, realizada no dia 12 de dezembro, informou o Banco da Itália.
Segundo a agência financeira norte-americana Dow Jones, trata-se da menor taxa obtida pela Itália nos últimos três anos.
A taxa de risco italiana - a diferença entre os juros que um país tem que oferecer e o que a Alemanha concede para se financiar a dez anos - estava na manhã desta quinta-feira em 266 pontos básicos, depois de ter encerrado 2012 a mais de 300 pontos.
A taxa espanhola - uma demonstração do nível de confiança dos investidores na solidez de suas finanças - estava em cerca de 345 pontos após ter superado os 600 neste verão.
15-01-2013, 11:06 AM
Trader Lusitano
Produção industrial cai 0,2% na UE em Novembro, Portugal tem segunda pior quebra
A produção industrial caiu 0,2%, em novembro de 2012, na zona euro e na União Europeia (UE) e Portugal regista a segunda maior quebra (3,4%), na comparação com outubro, revela hoje o Eurostat.
Em outubro de 2012, as quebras nos 17 e nos 27 foram, respetivamente, de 1,0% e 0,8%, enquanto Portugal tinha apresentado, na produção industrial, uma recuperação de 5,5%
Portugal está em segundo lugar nas quebras de produção (-3,4%), depois da Eslovénia (-4,0%) e seguido da Espanha (2,5%).
As principais subidas verificam-se na Estónia (4,7%), Letónia e Holanda (ambos com 1,0%).
Segundo o gabinete de estatísticas da UE, na comparação homóloga, com novembro de 2011, as quebras na produção industrial chegam aos 3,7% na zona euro, aos 3,3% na UE e aos 4,0% em Portugal.
As principais baixas registam-se, no entanto, em Itália (-7,6%), Espanha (-7,2%) e Irlanda (-6,6%), enquanto a Lituânia (8,9%), a Estónia (6,5%) e Malta (6,1%) lideram as subidas.
16-01-2013, 09:38 AM
Trader Lusitano
Vendas de automóveis novos caíram 8,2% na UE em 2012, Portugal derrapou 38%
As vendas de automóveis novos de passageiros no conjunto da União Europeia caíram 8,2% no ano passado, face ao ano anterior, com Portugal a registar a segunda maior quebra da região, indicam estatísticas publicadas esta quarta-feira pela associação europeia de fabricantes (ACEA).
O conjunto do mercado europeu matriculou pouco mais de 12 milhões de unidades, o pior ano desde 1993 e com o último mês de 2012 a contabilizar uma quebra de 16,3%, face às vendas de dezembro de 2011.
Portugal - com um declínio acumulado de 37,9% e 95 290 unidades vendidas em todo o ano -, registou a segunda maior queda da UE, superado apenas pelos 40% de quebra no mercado grego.
Em base mensal, o número de veículos novos ligeiros de passageiros matriculados no mercado nacional evidenciou um tombo de quase 44% face a dezembro de 2011. Só o Chipre e a Bélgica apresentaram decréscimos mais pronunciados.
Analisando os mercados de referência, a estatística da ACEA aponta quebras de dois dígitos (no acumulado do ano)) em Espanha (-13,4%), França (-13,9%) e Itália (-19,9%), enquanto a Alemanha «conteve» a queda com um recuo de 2,9% e o Reino Unido evidenciou-se como único mercado a crescer (+5,3%).
16-01-2013, 09:49 AM
Trader Lusitano
Portugal é dos países da UE com maior desigualdade de rendimentos
Portugal apresenta um dos mais elevados níveis de desigualdade do rendimento na União Europeia, e o impacto das prestações em dinheiro, na diminuição das desigualdades, é ligeiramente inferior à média europeia, segundo um investigador do Banco de Portugal.
No Boletim Económico de Inverno, hoje publicado, um dos artigos, da autoria de Nuno Alves, do departamento de Estudos Económicos do Banco de Portugal (BdP), debruça-se sobre a redistribuição do rendimento em Portugal e na União Europeia.
O objetivo passou por avaliar a eficiência redistributiva das prestações sociais em dinheiro, nos vários países da União Europeia, sublinhando que estas prestações incluem todas as transferências em dinheiro, recebidas pelos cidadãos ou famílias, relativas a desemprego, doença, acidente, invalidez, exclusão social, educação ou habitação.
O autor lembra que “as políticas redistributivas visam assegurar uma maior equidade e uma maior igualdade de oportunidades entre os cidadãos”, e conclui, em primeiro lugar, que “as políticas de redistribuição reduzem significativamente a desigualdade do rendimento na União Europeia, embora com uma elevada heterogeneidade entre países”.
“Portugal apresenta um dos mais elevados níveis de desigualdade do rendimento na União Europeia – particularmente acentuada no rendimento base e na mediana superior da distribuição do rendimento – e um grau de redistribuição, por via das prestações em dinheiro e dos impostos sobre o rendimento, próximo da média europeia”, lê-se no artigo.
Por outro lado, no que diz respeito ao sistema de impostos, Nuno Alves sublinha que este “tem sempre um papel fundamental” no que diz respeito ao financiamento “do instrumento mais poderoso de combate às desigualdades no longo prazo: o investimento em educação”.
“Numa sociedade com uma desigualdade excessiva como a portuguesa, existe necessariamente uma discrepância acentuada entre quem sustenta o pagamento de impostos e quem mais beneficia das prestações sociais em dinheiros”, aponta o investigador.
Avaliando a eficiência de cada instrumento de política, o autor aponta que, em Portugal, as prestações em dinheiro (excluindo pensões) têm um impacto redistributivo relativamente baixo no contexto europeu.
“A decomposição deste impacto permite apurar que este resultado decorre exclusivamente da dimensão relativamente modesta daquelas prestações em Portugal”, já que, “em termos de eficiência, Portugal é mesmo um dos países em que as prestações em dinheiro são mais orientadas para os rendimentos mais baixos”, lê-se no relatório.
O autor acrescenta que, no que se refere aos impostos sobre o rendimento, “o seu efeito redistributivo em Portugal é superior à média europeia, o que resulta de uma maior progressividade dos impostos sobre o rendimento”.
Esta análise teve por base os dados de 2010 da EU-SILC, as estatísticas europeias sobre rendimentos e condições de vida.
Diário Digital / Lusa
22-01-2013, 07:55 PM
Trader Lusitano
terça-feira, 22 de Janeiro de 2013
Países que vão avançar com imposto sobre transações financeiras representam dois terços do PIB da UE
Os 11 Estados-membros que vão introduzir um imposto sobre as transações financeiras, entre os quais Portugal, representam cerca de dois terços do Produto Interno Bruto (PIB) da União Europeia (UE), afirmou hoje o comissário europeu para a Fiscalidade.
Algirdas Semeta falava na conferência de imprensa que se seguiu à reunião dos ministros das Finanças da UE, em Bruxelas, durante a qual foi alcançado um acordo para a introdução de um imposto sobre as transações financeiras em 11 Estados-membros (Portugal, Alemanha, França, Áustria, Bélgica, Eslovénia, Estónia, Grécia, Itália, Espanha e Eslováquia), através do mecanismo de cooperação reforçada.
O comissário europeu considerou a decisão de hoje um «marco importante» para a política fiscal da União Europeia, salientando que o imposto sobre transações financeiras será aplicado «a um bloco que representa cerca de dois terços do PIB da UE».
Diário Digital / Lusa
22-01-2013, 08:20 PM
Trader Lusitano
UE: Merkel e Hollande combinam iniciativa para o crescimento
A chanceler alemã Angela Merkel, e o presidente francês François Hollande, anunciaram nesta terça-feira uma iniciativa conjunta para o desenvolvimento da União Europeia, contemplando incentivos à competitividade e ao crescimento, a qual será apresentada aos demais países da UE em maio.
"Estamos conscientes da nossa responsabilidade para superar a crise da União Europeia", disse Merkel numa conferência de imprensa conjunta depois dos encontros bilaterais por ocasião do 50º aniversário do Tratado do Eliseu, que estabeleceu a fundação do designado eixo franco-alemão.
22-01-2013, 08:25 PM
Trader Lusitano
Tribunal da UE reafirma «equilíbrio» da jurisprudência que permite TV de sinal aberto dar golos da jornada
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O Tribunal de Justiça da União Europeia reafirmou hoje a «validade» e «equilíbrio» da diretiva europeia que permite aos operadores de televisão em sinal aberto a transmissão de pequenos resumos dos jogos de futebol, incluindo os golos da jornada.
«A limitação dos custos de retransmissão de resumos noticiosos de acontecimentos de grande interesse para o público, como os jogos de futebol, é válida», estabeleceu, de acordo com um comunicado de imprensa do tribunal, a mais alta instância de justiça da UE, na conclusão de um acórdão que surge na sequência de um litígio que opõe a Sky Österreich à ORF - estação pública de televisão austríaca.
Dinheiro Digital / Lusa
23-01-2013, 10:55 PM
The Money Man
Mario Monti pede que britânicos permaneçam na União Europeia
Davos (Suíça), 23 jan (EFE).- O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, defendeu nesta quarta-feira que os britânicos não abandonem a União Europeia e "continuem contribuindo para a prosperidade do grupo".
"Não precisamos de europeus que não queiram ser europeus, precisamos de europeus que queiram ser. Fiquem na União Europeia e contribuam para moldar seu futuro", afirmou Monti em discurso pronunciado durante o Fórum Econômico de Davos, realizado nesta semana na cidade suíça homônima.
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, se comprometeu nesta quarta a consultar a população britânica depois das eleições de 2015 em um referendo para saber se o país continua na União Europeia.
Se for reeleito premiê, Cameron consultará aos britânicos para saber se querem permanecer no grupo com um novo acordo negociado ou sair diretamente.
"Eu não acho que a pergunta deva ser se ficam, mas mantendo este ou aquele acordo, ou se saem. A pergunta fundamental é se preferem ficar ou sair. Me sinto bastante confiante que os benefícios ficarão claros", comentou Monti. EFE
24-01-2013, 12:01 AM
Trader Lusitano
PT e Telefónica multadas em 79 milhões por conluio na UE
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A Comissão Europeia aplicou uma coima de 66 894 000 euros à Telefónica e outra de 12 290 000 euros à Portugal Telecom «por terem acordado não concorrer entre si nos mercados ibéricos das telecomunicações», uma prática que supõe conluio e que viola as regras de concorrência no seio da União Europeia.
Segundo explica um comunicado divulgado esta quarta-feira em Bruxelas: Em julho de 2010, no contexto da aquisição pela empresa Telefónica do operador móvel brasileiro Vivo, que fora até então propriedade conjunta de ambas as partes, estas últimas «inseriram no contrato uma cláusula na qual indicavam não concorrer entre si em Espanha e Portugal».
As partes puseram termo ao acordo de não concorrência em fevereiro de 2011, depois de a Comissão ter iniciado um processo antitrust.
Joaquín Almunia, Vice-Presidente da Comissão responsável pela política da concorrência, declarou que: «A Comissão está empenhada em assegurar a criação de um verdadeiro mercado único no setor das telecomunicações. Não toleraremos práticas anticoncorrenciais de operadores estabelecidos que defendam os seus mercados nacionais, porque prejudicam os consumidores e atrasam a integração do mercado.»
Em vez de concorrerem entre si para oferecerem aos clientes as condições mais vantajosas, como é de esperar num mercado aberto e concorrencial, «a Telefónica e a Portugal Telecom acordaram deliberadamente em respeitar os respetivos mercados nacionais», refere a fonte. Ao manter o status quo em Espanha e Portugal, «o acordo prejudicou o processo de integração do setor de telecomunicações da UE», justifica a Comissão.
Os acordos de não concorrência «constituem uma das infrações mais graves às regras da UE em matéria de concorrência, visto poderem dar origem a preços mais elevados e a uma menor escolha para os consumidores», nota a instituição executiva da UE.
25-01-2013, 02:45 PM
Trader Lusitano
Balança de pagamentos da UE com excedente de 28,8 mil milhões no 3.º trimestre de 2012
A balança de pagamentos correntes da União Europeia registou um excedente de 28,8 mil milhões de euros no terceiro trimestre de 2012, contra um défice de 6,8 mil milhões em igual período de 2011, segundo o Eurostat.
A segunda estimativa hoje divulgada pelo gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE) indica ainda que a balança de pagamentos correntes da zona euro registou um excedente de 41 mil milhões de euros, acima dos 6,5 mil milhões de euros observados no terceiro trimestre de 2011.
Os números hoje divulgados pelo Eurostat são uma revisão em alta da primeira estimativa, divulgada a 7 de dezembro, que apontava para um excedente de 28,4 mil milhões de euros na UE e de 26,1 mil milhões de euros na zona euro.
De acordo com o Eurostat, no terceiro trimestre do ano passado, a conta de operações correntes da UE a 27 registou um excedente com os Estados Unidos (34,1 mil milhões de euros), com a Suíça (15,1 mil milhões), com Hong Kong (7,8 mil milhões), com o Brasil (7,4 mil milhões), com o Canadá (5 mil milhões) e com a Índia (1,4 mil milhões).
Já com a China, com a Rússia e com o Japão foram registados défices de 30,1 mil milhões de euros, 6,7 mil milhões e 5,4 mil milhões, respetivamente.
Por Estado-membro, os excedentes mais elevados no terceiro trimestre de 2012 pertenceram à Alemanha (41,5 mil milhões de euros), à Holanda (12,6 mil milhões) e à Suécia (7,8 mil milhões), enquanto os maiores défices foram observados no Reino Unido (20,2 mil milhões), em França (8 mil milhões), na Polónia (3,4 mil milhões) e na Bélgica (2,8 mil milhões).
Portugal registou um excedente de 0,9 mil milhões de euros no terceiro trimestre do ano passado, um valor com compara com um défice de 1,5 mil milhões de euros observado em igual período de 2011.
No terceiro trimestre de 2012, os 27 países membros da União fizeram investimentos diretos no exterior no valor de 55,3 mil milhões de euros, uma verba que compara com os 40,5 mil milhões verificados no mesmo período de 2011.
Já o investimento direto estrangeiro em solo europeu atingiu os 35,4 mil milhões de euros, contra 34,3 mil milhões no terceiro trimestre de 2011.
Dinheiro Digital com Lusa
25-01-2013, 03:19 PM
Trader Lusitano
Portugal é 2º da UE com menos mulheres nas administrações das cotadas
Portugal é o segundo país da União Europeia (UE) com menos mulheres nos conselhos de administração das empresas cotadas em bolsa, com um total de 7%, segundo dados divulgados hoje pela Comissão Europeia.
De acordo com os valores intercalares relativos à percentagem de mulheres nos conselhos de administração das empresas cotadas, relativos a outubro de 2012 e hoje divulgados, em Portugal, 10% ocupavam cargos não executivos e 7% cargos executivos.
Ainda assim, Portugal aumentou o número de mulheres nos conselhos de administração das empresas cotadas no período entre janeiro e outubro de 2012.
Na UE, entre janeiro e outubro do ano passado, o número de mulheres nos conselhos de administração aumentou de 13,7% para 15,8%.
O valor de outubro corresponde a uma média de 17% de administradoras não executivos (contra 15% em janeiro de 2012) e de 10% de administradoras executivos (contra 8,9%).
Entre os Estados-membros, Malta tinha a menor percentagem de mulheres nos conselhos de administração (4%), seguida pela Hungria e por Portugal (ambos com 7%), enquanto a maior percentagem pertencia à Finlândia (29%).
Entre janeiro e outubro do ano passado, todos os Estados-membros, com exceção da Bulgária, aumentaram o número de mulheres nos conselhos de administração, enquanto a Polónia e a Irlanda mantiveram as suas percentagens (12% e 9%, respetivamente).
O maior aumento foi observado em Itália (4,9 pontos percentuais, para 11%) onde, explica a Comissão, "de acordo com a legislação recentemente adotada, as sociedades cotadas e com participação pública deverão garantir uma participação feminina de um terço nos seus órgãos de gestão e supervisão".
A Comissão Europeia adotou, em novembro de 2012, uma proposta de diretiva que fixa como objetivo mínimo uma quota de 40% de mulheres nos conselhos de administração das empresas cotadas na Europa até 2020, e até 2018 para as empresas públicas.
Dinheiro Digital com Lusa
30-01-2013, 12:06 PM
The Money Man
Investigação sobre grafeno recebe prémio de 500 milhões de euros
A União Europeia atribuiu um prémio de 500 milhões de euros à investigação sobre o grafeno, substância obtida pela esfoliação da grafite e que cientistas apontam como capaz de «revolucionar» tecnologias na medicina, aeronáutica, eletrónica ou comunicação.
A investigação será feita pelo consórcio internacional Graphene Flagship, que foi assim distinguido no concurso «milionário» da União Europeia «Tecnologias Futuras e Emergentes da EU», informou a hoje Universidade do Minho, cujo investigador Nuno Peres lidera a participação portuguesa.
Dinheiro Digital / Lusa
30-01-2013, 12:14 PM
The Money Man
Portugueses vão participar em projeto vencedor de concurso da UE sobre cérebro humano
A Comissão Europeia anunciou hoje que o "Projeto do Cérebro Humano" (Human Brain Project) -- realizado por 80 instituições, incluindo a portuguesa Champalimaud -- é um dos dois vencedores de uma iniciativa europeia para desenvolver a ciência moderna.
O "Projeto do Cérebro Humano" visa perceber o cérebro humano reconstruindo-o, peça por peça, através de modelos e simulações produzidas por um supercomputador, explica a instituição em comunicado hoje divulgado.
De acordo com um comunicado da Comissão Europeia, o projeto [Cérebro Humano] «criará a maior plataforma experimental do mundo para desenvolvimento do modelo mais detalhado possível do cérebro, a fim de estudar o seu funcionamento e, como desígnio último, desenvolver tratamentos personalizados para as doenças neurológicas e outras a elas associadas. Esta investigação lança as bases científicas e técnicas para o progresso da medicina numa área que tem potencial para melhorar significativamente a qualidade de vida de milhões de europeus».
O projeto "Cérebro Humano" envolve cientistas de 87 instituições e é dirigido pelo professor Henry Markram, da École Polytechnique Fédérale de Lausana.
Em resultado desta iniciativa [Projeto Cérebro Humano] nos domínios da neurociência e da neuroinformática, a simulação do cérebro "coligirá e integrará os dados experimentais obtidos, identificando e colmatando as lacunas nos nossos conhecimentos". Na medicina, os resultados do projeto "facilitarão os diagnósticos, permitindo simultaneamente a simulação de doenças e fármacos", refere a Comissão Europeia.
Na informática, as novas técnicas de supercomputação interativa, que a simulação do cérebro permitiu criar, "terão repercussões numa série de indústrias, enquanto dispositivos e sistemas baseados no modelo do cérebro ultrapassarão limites fundamentais em matéria de eficiência energética, fiabilidade e programabilidade das tecnologias atuais, abrindo caminho a sistemas com inteligência cerebral", nota ainda o comunicado de Bruxelas.
Dinheiro Digital / Lusa
30-01-2013, 08:43 PM
Trader Lusitano
União Europeia vai impor tarifas sobre alguns tipos de aço chinês
Reuters
BLENKINSO - A União Europeia vai impor tarifas punitivas sobre fabricantes chineses de alguns tipos de aço, disseram diplomatas nesta quarta-feira, compensando pela segunda vez o que a organização afirma serem subsídios ilegais de Pequim.
Enquanto a manobra afeta uma fatia relativamente pequena do comércio com a China, ela é politicamente importante já que demonstra que a UE está novamente acusando o governo chinês de práticas comerciais injustas, em vez de apenas companhias.
A UE impôs tarifas sobre mais de 60 produtos chineses por dumping -- exportar bens a preços menores do que o custo de produzi-los ou menores do que os preços em seu país de origem.
Mas o bloco econômico impôs tarifas relacionadas a subsídios do governo chinês apenas uma vez -- sobre papel fino revestido em maio de 2011.
Em reunião de diplomatas da UE nesta quarta-feira, a maioria dos 27 países-membro votou a favor da imposição de novas tarifas sobre aço revestido com alto componente de carbono -- aço recoberto ou pintado por plástico, utilizado principalmente em construções.
02-02-2013, 01:13 PM
The Money Man
Merkel e Monti confiantes num acordo sobre o quadro orçamental europeu
Chanceler alemã recebeu esta quinta-feira em Berlim o primeiro-ministro demissionário de Itália. Até à cimeira europeia da próxima semana, estará ainda com o seu homólogo espanhol e com o presidente francês.
A uma semana do início da cimeira que deverá selar um acordo entre os 27 sobre o quadro orçamental da União Europeia para os sete anos compreendidos entre 2014 e 2020, a chanceler alemã, Angela Merkel, recebeu, em Berlim, Mario Monti, primeiro-ministro demissionário de Itália. Após o encontro, ambos apontaram a persistência de dificuldades, mas também revelaram a convicção de que estas possam ser ultrapassadas.
"Não é segredo que Mario Monti defende firmemente os interesses de Itália e isso resulta, por vezes, em problemas difíceis que temos de resolver, mas estou optimista de que iremos chegar a acordo sobre a questão do financiamento a meio prazo" da UE, afirmou a chanceler alemã.
Por seu lado, Monti reiterou a importância de ter um orçamento europeu que reforce o crescimento e a solidariedade entre os Estados-membros. "Para Itália, é muito importante que estejamos à altura dos objectivos ambiciosos que fixámos nos últimos meses na UE: mais crescimento, mais solidariedade", disse, citado pela agência Lusa.
02-02-2013, 08:20 PM
The Money Man
Acordo para orçamento da UE pode ser díficil, diz Merkel
Agencia Estado
FRANKFURT - As negociações para o orçamento da União Europeia (UE) devem ser muito difíceis, sem garantia de acordo entre os líderes dos 27 países membros, afirmou neste sábado a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. O encontro entre as autoridades está marcado para as próximas quinta-feira (7) e sexta-feira (8), quando será discutido o quadro financeiro do bloco para o período de 2014 a 2020. "Não posso prever hoje se nossas negociações terão sucesso, tudo que sei é que serão difíceis", avaliou.
Em novembro, líderes europeus falharam na tentativa de fechar um acordo para a União Europeia, diante dos impasses para resolver a crise financeira da zona do euro. No cerne da disputa está a quantia que o bloco deve receber de seus países membros para financiar programas conjuntos, a fim de evitar a recessão econômica prolongada.
Enquanto o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, já está pressionando por um aumento de verba menor do que o originalmente proposto, os opositores liderados pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, pediram um congelamento do orçamento da UE. As informações são da Dow Jones.
03-02-2013, 02:19 PM
The Money Man
13:43 - 03 de Fevereiro de 2013 | Por Lusa
Encontro Rajoy e Merkel discutem políticas de crescimento
O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, alertará na segunda-feira em Berlim a chanceler alemã, Angela Merkel, para a necessidade do país pôr em marcha políticas de crescimento que ajudem a União Europeia a superar a crise económica.
Rajoy e Merkel presidem à XXIV cimeira hispano-alemã, na qual participam os ministros dos Assuntos Exteriores, Economia, Emprego e Indústria de ambos países, com os respectivos secretários de Estado do Comércio e Educação e durante a qual se discutirá o futuro económico da UE.
Os dois chefes de Estado estiveram reunidos na semana passada em Santiago do Chile, durante a cimeira UE-América Latina e Caribe.
De acordo com a agência de notícias espanhola Efe, nos últimos meses, Mariano Rajoy tem subido o tom das exigências a Merkel, considerando que países como a Espanha estão a cumprir os seus compromissos para reduzir o défice.
Em meados de Janeiro, o governante pediu à Alemanha e restantes países credores da zona euro que estimulem a economia, insistindo que o esforço não pode ser igual para todos os países.
Defendeu também que os países que podem aplicar políticas expansivas, devem pô-las em marcha e os que estão com mais dificuldades, como Espanha, devem centrar os seus esforços no controle e na redução do défice público.
Rajoy e Merkel irão também analisar as expectativas em torno do Conselho Europeu dos dias 7 e 8 de Fevereiro em Bruxelas, durante a qual os líderes da UE tentarão chegar a um acordo sobre o orçamento comunitário.
03-02-2013, 05:20 PM
The Money Man
POr Lusa
França Hollande: Não estão reunidas condições para acordo sobre orçamento da UE
O Presidente da França, François Hollande, afirmou este domingo que "não estão ainda reunidas" as condições para um acordo sobre o orçamento da União Europeia 2014-2020 na próxima cimeira em Bruxelas nas próximas quarta e quinta-feira.
"As negociações são muito difíceis. Nós faremos tudo para que no próximo conselho [europeu], possamos encontrar um acordo, mas as condições não estão reunidas", disse Hollande que falava no Palácio do Eliseu, ao lado do primeiro-ministro italiano, Mario Monti.
04-02-2013, 12:00 PM
The Money Man
UE enfrenta perigo mortal, diz Schulz
Agencia Estado
BERLIM - O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, manifestou sua preocupação de que a União Europeia enfrenta um perigo mortal, afirmou o diário alemão General-Anzeiger nesta segunda-feira.
O político alemão disse que está preocupado que o público esteja perdendo a fé na ideia da União Europeia, de acordo com o jornal.
Ele citou a proposta do primeiro-ministro britânico, David Cameron, de realizar um referendo sobre a permanência do Reino Unido na UE, disse o jornal. Schulz comparou as propostas de Cameron ao ato de "jogar sal em uma ferida aberta".
Schulz também criticou a falta de união entre os governos nacionais, o que inibe a UE e provoca uma perda de confiança dos investidores e do público, disse o jornal. As informações são da Dow Jones.
04-02-2013, 12:30 PM
The Money Man
UE: Durão Barroso diz que vai esforçar-se por um acordo sobre orçamento 2014-2020
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, disse hoje, em Bruxelas, que irá esforçar-se para chegar a um "acordo razoável" entre os 27 sobre o envelope financeiro plurianual, um tema que domina a agenda da próxima cimeira.
"Irei esforçar-me para que se chegue a um acordo razoável sobre o orçamento, um orçamento orientado para o futuro, um orçamento para o investimento, o crescimento, o emprego e a solidariedade", disse hoje José Manuel Durão Barroso, durante uma conferência de imprensa.
Os líderes europeus reúnem-se na quinta e sexta-feira, em Bruxelas, para debater mais uma vez o Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia (UE) 2012-2020, depois de terem falhado um acordo em novembro de 2012.
Durão Barroso sublinhou que "o debate não pode ser apenas sobre cortes, mas sobre como o dinheiro pode ser mais bem aplicado para promover o emprego e melhorar as condições de vida na UE".
"É importante que se chegue a acordo, esta semana, entre os Estados-membros, para que o processo possa seguir para o Parlamento Europeu (PE)", salientou também, reconhecendo que esta "é uma negociação difícil".
A Comissão Europeia, numa posição apoiada pelo PE, que tem codecisão na matéria, recusa os cortes - que deverão ser pelo menos na ordem dos 80 mil milhões de euros - em relação aos 1,03 biliões de euros propostos por Bruxelas.
Dinheiro Digital com Lusa
04-02-2013, 01:29 PM
The Money Man
Indignação na Alemanha com salários na UE superiores ao de Merkel
Segundo um jornal germânico, há mais de 4.000 funcionários da União Europeia com uma remuneração superior à da chanceler alemã, que ganha 16.260 euros brutos por mês.
O jornal alemão “Welt am Sonntag” (WaS) publicou um relatório que indica que mais de 4.000 funcionários da União Europeia têm uma remuneração que supera a da chanceler Angela Merkel. Sublinhe-se que o salário de Merkel é de 16.260 euros brutos por mês.
Merkel manifesta «confiança» em Rajoy e nas reformas em Espanha
Angela Merkel manifestou esta segunda-feira apoio pelas reformas introduzidas pelo governo de Mariano Rajoy em Espanha, demonstrando apoio ao primeiro-ministro que enfrenta uma crise política relacionada com alegadas irregularidades na contabilidade do seu partido.
«Temos uma relação de confiança total», afirmou Merkel, numa conferência de imprensa em Berlim, questionada insistentemente pelos jornalistas sobre o chamado «caso Bárcenas», que está a marcar a atualidade em Espanha.
O caso partiu de documentos publicados pelo jornal «El País», identificados como «os papéis secretos de (Luis) Bárcenas», o ex-tesoureiro do Partido Popular (PP), que alegadamente demonstram pagamentos aos principais dirigentes do partido entre 1990 e 2009.
No fim da XXIV cimeira bilateral Espanha-Alemanha, Angela Merkel recusou comentar a questão interna espanhola mas manifestou apoio pelas políticas seguidas pelo primeiro-ministro Rajoy, afirmando-se convencida de que «as reformas terão êxito».
Respondendo a um apelo de Rajoy para que a Alemanha contribua para o crescimento da Europa em ambiente de crise do Euro, Merkel deu «toda a razão» ao chefe do governo espanhol, insistindo no entanto na defesa da austeridade que a Alemanha pratica e recomenda aos seus parceiros europeus.
«Poupamos para que não sejamos um mau parceiro» na Europa, afirmou Merkel, que sublinhou que «uma boa procura interna na Alemanha também é boa para as exportações» em Espanha e o no resto da Europa.
Dinheiro Digital com Lusa
05-02-2013, 08:18 PM
Trader Lusitano
UE apoia banana da Madeira com 1,1 milhões de euros
O secretário do Ambiente e Recursos Naturais da Madeira afirmou hoje que a concessão do apoio adicional de 40 milhões de euros aos produtores europeus da banana mostra que "o setor está bem" e tem possibilidades de crescimento neste arquipélago.
O Parlamento Europeu aprovou a revisão do programa que estabelece medidas específicas no domínio da agricultura a favor das regiões ultraperiféricas, atribuindo um financiamento adicional de 40 milhões de euros.
A Madeira vai beneficiar de 1,1 ME, mencionou Manuel António Correia.
Pronunciando-se sobre esta medida, o governante destacou que esta medida foi tomada após um processo negocial que visa compensar a perda de rendimento dos produtores europeus com a entrada de banana de países terceiros.
"Isto prova que o setor está bem e existe uma boa frente de batalha que tem conseguido bons resultados", disse o responsável insular, considerando que evidencia que "existe muito mais gente para consumir do que a produzir".
O secretário regional admitiu que era preferível não facultar "a entrada de banana de países terceiros a preços baixos".
Para Manuel António Correia, o apoio adicional hoje concedido evidencia que as "negociações chegaram a bom porto".
Contudo, salienta que apenas está garantida a ajuda para 2013, o que "não resolve tudo, porque ficam em aberto os anos seguintes".
Dinheiro Digital com Lusa
05-02-2013, 08:25 PM
Trader Lusitano
Portugal fecha 2012 com segunda maior queda nas vendas do comércio a retalho na UE, diz Eurostat
O volume de vendas do comércio a retalho recuou 3,4% na zona euro e 2% na União Europeia em dezembro, em comparação com igual mês de 2011, tendo Portugal registado a segunda maior quebra (8,6%).
De acordo com os dados do gabinete de estatísticas da União Europeia (UE) hoje divulgados, em novembro, haviam sido registados recuos homólogos de 1,9% na zona euro, de 1% no conjunto dos 27 Estados-membros e de 5,5% em Portugal.
A descida homóloga verificada em Portugal no último mês de 2012, além de ser a segunda mais elevada entre os Estados-membros, foi a maior desde julho de 2012.
Dinheiro Digital / Lusa
06-02-2013, 02:57 PM
The Money Man
Vendas a retalho em Portugal registam a segunda maior queda da União Europeia
As vendas a retalho em Portugal registaram uma queda de 8,6% em 2012. Esta foi a segunda maior queda na União Europeia apenas superada por Espanha.
Os dados do Eurostat indicam que as vendas a retalho em Portugal caíram 8,6% em 2012 e 1,8% em Dezembro do mesmo ano.
A queda registada em 2012 foi a segunda maior da União Europeia, apenas superada por Espanha onde as vendas a retalho caíram 12,3%.
No conjunto da Zona Euro, as vendas do sector a retalho alimentar recuaram 2,1% em 2012, face ao ano anterior, e na União Europeia caíram 1,8%. No sector não alimentar, as quedas foram de 4,2% na Zona Euro e 1,7% na União Europeia. http://www.jornaldenegocios.pt/econo..._europeia.html
Hollande: Maior ameaça à UE já não é desconfiança dos mercados, mas sim dos cidadãos
Afirmando que a Europa está "longe de ter retirado todas as consequências da crise", o Presidente francês insurgiu-se contra a austeridade excessiva.
O Presidente francês defendeu hoje, em Estrasburgo, que a grande ameaça actual à União Europeia já não é a desconfiança dos mercados, mas sim dos cidadãos, considerando que o desemprego é o maior problema que os líderes europeus devem enfrentar.
Intervindo num debate no Parlamento Europeu sobre o futuro da UE, por ocasião da sua primeira visita à assembleia desde a sua eleição para o Eliseu, em 2012, François Hollande disse que o "desemprego em massa revela a profundidade da crise" e sustentou que o grande desafio que os líderes europeus têm de ultrapassar é o do crescimento e do emprego, pois não se podem poupar esforços enquanto houver 27 milhões de desempregados na Europa. http://www.jornaldenegocios.pt/econo..._cidadaos.html
Novas normas para controlo do azeite aplicadas a 01 de janeiro de 2014 - Bruxelas
A União Europeia (UE) prevê aplicar, a partir de 01 de janeiro de 2014, as novas normas para reforçar o controlo da qualidade do azeite e promover a sua imagem nos países terceiros, anunciou hoje a Comissão Europeia (CE).
O Comité de Gestão dos especialistas em azeite da União Europeia, em que participam representantes dos 27 Estados-membros, votou na quarta-feira duas medidas que fazem parte de um plano de ação que Bruxelas anunciou em junho passado, com o objetivo de reforçar o setor do azeite e que se destina aos restantes mercados da Europa e do mundo.
Bruxelas quer também melhorar a informação aos consumidores sobre este produto, ação que deverá contribuir para o reforço da imagem do setor, refere num comunicado.
Dinheiro Digital / Lusa
UE/Cimeira: Substituída bandeira de Portugal com pagodes em vez de castelos
A bandeira de Portugal na entrada da sede do Conselho Europeu, em Bruxelas, foi substituída antes da cimeira de líderes de hoje, depois de ter sido constatado que continha pagodes em vez dos tradicionais castelos.
O «defeito» foi detetado por eurodeputados do PCP, que repararam numa fotografia tirada ao presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, na última reunião dos ministros das Finanças da zona Euro: a bandeira portuguesa exposta na entrada do Conselho em vez de ter o escudo português com sete castelos tinha o que pareciam ser sete pagodes.
Comentando que «a adulteração não deixa de ser irónica à luz da recente alienação ao capital estrangeiro de importantes (estratégicas e lucrativas) empresas públicas portuguesas do setor energético, na sequência dos processos de privatização promovidos e apoiados pela UE e pelo FMI», os deputados João Ferreira e Inês Zuber enviaram uma pergunta ao Conselho, questionando que medidas seriam tomadas para corrigir a situação e a que é que se devia tal adulteração.
Dinheiro Digital / Lusa
Conselho Europeu: Rajoy reúne-se com Monti e Hollande antes da cimeira
O chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, chegou a Bruxelas nesta quinta-feira para participar do Conselho Europeu que vai tentar chegar a um acordo para o quadro orçamental europeu do período 2014-2020.
Rajoy chegou à sede do Conselho Europeu esta tarde e dirigiu-se ao interior do edifício para uma reunião conjunta com François Hollande e Mario Monti, na qual os líderes dos 27 analisarão as expectativas para este cimeira.
Os três países mantêm posições semelhantes em assuntos como a política agrária e defendem uma diminuição do corte orçamental da UE no setor.
Rajoy, que não fez declarações na chegada à sede do Conselho, confia na possibilidade de um acordo e considera prioritário para a Espanha, além das verbas destinadas à agricultura, as relativas aos fundos de coesão e ao fomento do emprego juvenil, conforme evidenciou nesta semana numa conferência conjunta, em Berlim, com a chanceler alemã, Angela Merkel
07-02-2013, 03:12 PM
The Money Man
Orçamento UE: Merkel diz que os 27 estão ainda «muito distantes» de um acordo
A chanceler alemã advertiu hoje, à entrada para a cimeira de líderes europeus em Bruxelas, que as posições sobre o orçamento comunitário para 2014-2020 estão ainda «muito distantes», duvidando por isso que seja possível fechar um acordo.
«Ainda não podemos dizer neste momento se haverá um acordo. As posições estão ainda muito distantes», declarou Angela Merkel à chegada ao Conselho Europeu, onde dentro de cerca de duas horas (17:30 locais, 16:30 em Lisboa) começa uma cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, na qual os 27 vão tentar chegar a um acordo sobre o quadro financeiro plurianual.
A cimeira de hoje e sexta-feira será a segunda tentativa para alcançar um acordo sobre o orçamento comunitário pós-2013, depois de, em novembro, as negociações terem falhado.
Dinheiro Digital / Lusa
UE: Início do Conselho Europeu adiado mais de duas horas
O início da cimeira europeia que vai discutir o orçamento comunitário para período 2014-2020, na qual a principal preocupação de Portugal é evitar um corte de 25% nas verbas para o desenvolvimento rural, foi adiado mais de duas horas.
A reunião dos líderes dos 27 em Bruxelas, que tinha início previsto para as 15:00 locais (14:00 de Lisboa) deverá agora começar às 17:30 (16:30 de Lisboa), segundo a informação divulgada pelo Conselho Europeu, presidido por Herman Van Rompuy.
Portugal, que estará representado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, prefere que fique fechado um acordo neste Conselho Europeu, mantendo um possível «cheque extra» de 1.000 milhões de euros proposto em novembro de 2012, para a política de coesão, mas defendendo uma maior flexibilidade na distribuição da verba, segundo fonte diplomática.
Dinheiro Digital com Lusa
Merkel pede um orçamento europeu solidário mas rigoroso
Bruxelas, 7 fev (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel, admitiu nesta quinta-feira que não é certo que vá haver um acordo na cúpula europeia sobre o orçamento da UE para 2014-2020, mas prometeu fazer todo o possível para conseguir contas "solidárias mas rigorosas" que permitam gerar crescimento e emprego.
Em sua chegada ao Conselho Europeu, Merkel disse que os líderes farão um "nova tentativa" de conseguir um acordo sobre o orçamento plurianual da União Europeia (UE) e poder apresentá-lo ao Parlamento Europeu, que deverá lhe dar sinal verde para que possa ir adiante.
"Se conseguiremos, não posso dizer ainda. As posições estão ainda bastante afastadas", afirmou a chanceler.
Em todo caso, "a Alemanha vai fazer todo o possível para que haja um acordo, porque nos tempos atuais, com incerteza econômica e um elevado desemprego, é de grande importância que tenhamos planejamento, que administremos por um lado o dinheiro com rigorosidade mas por outro também com solidariedade entre os contribuintes líquidos e os países receptores", acrescentou. http://www.forexpros.com.pt/news/not...rigoroso-60354
08-02-2013, 11:56 AM
Trader Lusitano
União Europeia Portugal consegue mais 500 milhões para agricultura
A nova proposta de orçamento plurianual da União Europeia apresentada esta sexta-feira pelo presidente do Conselho Europeu contempla um envelope de 500 milhões de euros para Portugal para o desenvolvimento rural, além do cheque de mil milhões, oferecido em Novembro.
De acordo com o documento distribuído pelo presidente do Conselho, Herman van Rompuy, aos líderes europeus que se encontram reunidos em Bruxelas, mantém-se o cheque de mil milhões de euros oferecido na cimeira de Novembro passado a Portugal para compensar os cortes de 10% na política de coesão - sendo 100 milhões destinados à Madeira e os restantes 900 a regiões mais desenvolvidas -, juntando-se agora 500 milhões para o desenvolvimento rural, para compensar os cortes de 25% nas políticas neste domínio (que representam para Portugal uma perda na ordem dos mil milhões de euros).
Dado Portugal tratar-se de um país sob programa de assistência financeira, esse envelope de 500 milhões de euros não necessita de qualquer co-financiamento por parte das autoridades nacionais.
Por outro lado, a nova proposta de Rompuy prevê 6 mil milhões de euros para o emprego jovem (3 mil milhões oriundos do fundo de coesão e outros tantos do Fundo Social Europeu), destinados às regiões da União Europeia onde a taxa de desemprego jovem seja superior a 25%, o que também beneficiará Portugal. Por Lusa
Europa levou 24 horas a aprovar primeiro orçamento da era da austeridade
Nos próximos sete anos, a UE terá ao seu dispor 960 mil milhões de euros. É a primeira vez, em meio século de História, que se verifica uma redução face aos montantes previstos no período comparável precedente.
Ao fim de 24 horas de negociações praticamente ininterruptas, os líderes europeus chegaram esta tarde hoje, em Bruxelas, a um acordo sobre quanto e em quê poderá a União Europeia (UE) gastar nos próximos sete anos. Pela primeira vez em mais de meio século de História, e após consecutivos aumentos, o acordo sobre as perspectivas financeiras para o período 2014-2020 concede à União Europeia (às suas políticas e instituições) menos recursos do que no período precedente comparável. http://www.jornaldenegocios.pt/econo...steridade.html
14-02-2013, 01:26 PM
Trader Lusitano
União Europeia - Ministros das Finanças discutem hoje prioridades orçamentais para 2014
Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) vão discutir esta terça-feira, em Bruxelas, as prioridades do orçamento comunitário para 2014, o primeiro do próximo quadro plurianual, acordado na passada sexta-feira ao nível dos chefes de Estado e de Governo.
O Conselho de ministros das Finanças dos 27 (Ecofin) deverá adoptar um documento de conclusões estabelecendo as suas prioridades para o orçamento do próximo ano, que será usado pela presidência como base para as negociações com o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia.
Defendendo um equilíbrio entre a necessidade de manter a disciplina orçamental e a necessidade de apostar no investimento, estabelecendo claramente as áreas prioritárias para as quais devem ser alocados os recursos, o Conselho deverá ainda reclamar que, assim que seja alcançado um acordo com o Parlamento Europeu sobre o orçamento da UE para 2014-2020, sejam tomados rapidamente os passos necessários para assegurar que todos os programas da UE podem começar sem atrasos e de forma eficiente.
Da agenda da reunião de hoje, que se prevê tranquila, consta ainda a preparação da reunião de ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais do G20, agendada para sexta-feira e sábado em Moscovo, com os 27 a procurarem acertar uma posição comum europeia. Por Lusa
14-02-2013, 01:54 PM
Trader Lusitano
Bruxelas - Disciplina orçamental nas prioridades da UE para 2014
O equilíbrio entre consolidação orçamental e investimento, a manutenção da disciplina orçamental e a eficiência ao nível das despesas administrativas estão entre as prioridades do orçamento comunitário para 2014 acordadas esta terça-feira, em Bruxelas.
As prioridades do orçamento da União Europeia (UE) para 2014 – o primeiro do Quadro Financeiro Plurianual para 2014-2020, acordado no final da semana passada pelos chefes de Estado e de Governo – foram hoje discutidas durante a reunião dos ministros das Finanças dos 27.
O Conselho de ministros das Finanças dos 27 (Ecofin) sublinha, no documento com as conclusões da reunião, a "necessidade" de o orçamento comunitário "manter a disciplina orçamental em todos os níveis" e defende a existência de um "equilíbrio" entre a consolidação orçamental e o investimento.
"O orçamento da UE deve ter em conta a situação económica actual, mas também contribuir para mitigar os seus efeitos negativos, nomeadamente através de recursos para impulsionar o crescimento e o emprego", lê-se no documento. Mais...
14-02-2013, 01:56 PM
Trader Lusitano
Olli Rehn - Bruxelas trabalha para ajudar regresso de Portugal aos mercados
O comissário europeu dos Assuntos Económicos disse esta terça-feira que prossegue o trabalho com o Eurogrupo, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional no sentido de facilitar "um regresso bem-sucedido" aos mercados de Irlanda e Portugal.
"Continuamos a trabalhar, juntamente com os Estados-membros da zona euro, bem como naturalmente o BCE e o FMI, no sentido de facilitar um regresso bem-sucedido ao financiamento dos mercados tanto para Irlanda como Portugal, quando saírem dos programas de assistência financeira", afirmou Olli Rehn, no final de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia, realizada hoje em Bruxelas.
Questionado sobre o ponto da situação dos pedidos de Dublin e Lisboa no sentido de serem prolongados os prazos para pagamento dos empréstimos concedidos ao abrigo dos programas de resgate, a presidência irlandesa da UE e o comissário responsável pelo euro indicaram que o assunto não foi discutido nem na reunião de segunda-feira do Eurogrupo, nem na de hoje ao nível dos 27, mas Rehn assegurou que a questão está a ser trabalhada.
"É um trabalho em progresso, que vamos continuar nas próximas reuniões do Eurogrupo e Ecofin", declarou o comissário finlandês. Mais..