Cautela com cenário doméstico faz dólar subir 1% e ir à casa de R$3,12
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar operava em alta de quase 1 por cento nesta quinta-feira, indo ao patamar de 3,12 reais, com os investidores cautelosos após o governo aprovar com margem estreita a terceirização, levantando dúvidas sobre o avanço de outras reformas no Congresso Nacional, sobretudo a da Previdência.
A expectativa pelo contingenciamento do orçamento deste ano também influenciava o mercado cambial, com os investidores reagindo à clara sinalização de que o governo do presidente Michel Temer elevará impostos em breve.
Às 11:43, o dólar avançava 0,93 por cento, a 3,1245 reais na venda, depois de ter batido a máxima do dia de 3,1327 reais. O dólar futuro tinha alta de 1,20 por cento.
"No final, o cenário doméstico pesou no dólar... Até então, a moeda (norte-americana) estava conseguindo se manter no intervalo entre 3,05 e 3,10 reais", afirmou o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.
Dólar sobe ante real com Ptax e rolagem parcial de leilão de linha
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar trabalhava em alta ante o real nesta sexta-feira, em sintonia com o comportamento da moeda ante divisas de emergentes no exterior, em dia de leilão de linha para rolagem parcial do vencimento de abril e formação de Ptax de final de mês.
Às 11:44, o dólar avançava 0,88 por cento, a 3,1716 reais na venda, depois de marcar a máxima de 3,1725 reais. O dólar futuro tinha alta de 0,63 por cento.
"Abril deve ser um mês nervoso e isso leva muitos investidores a buscarem proteção no mercado, sobretudo com as rolagens parciais do BC", explicou o diretor da mesa de câmbio da corretora Multi-Money, Durval Correa.
O Banco Central encerrou na véspera os leilões de swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de dólares --e deixou de rolar quase metade do vencimento de abril.
17-04-2017, 12:34 PM
Fernando
Dólar cai e volta a R$3,10 com ação do BC e esforços sobre Previdência
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar operava em queda de mais de 1 por cento ante o real nesta segunda-feira, de volta ao patamar de 3,10 reais, com atuação do Banco Central no mercado e esforços do governo para manter o cronograma de votação da reforma da Previdência no Congresso Nacional.
Às 10:36, o dólar recuava 1,20 por cento, a 3,1088 reais na venda, depois já ter batido 3,0992 reais na mínima do dia. O dólar futuro tinha baixa de 1,20 por cento.
"(O anúncio do swap) indica ser uma precaução do BC ao cenário geopolítico, assim como pontual cautela ao cenário político nacional em tempos de delações da Odebrecht", comentou a corretora H.Commcor em relatório a clientes.
Após do fechamento do pregão passado, o BC sinalizou que pretende rolar integralmente os 6,389 bilhões de dólares que vencem em maio em swaps cambiais tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares. No leilão dessa sessão, serão ofertados até 16 mil contratos.
02-05-2017, 02:01 PM
Davide
Dólar recua ante real com ação de exportador
SÃO PAULO (Reuters) - Depois de uma manhã volátil nesta terça-feira, o dólar ingressou no período da tarde em baixa ante o real, com exportadores vendendo moeda depois que ela encostou no patamar de 3,20 reais, mas num movimento limitado pela cautela com o desenrolar da reforma da Previdência, cuja votação em comissão especial da Câmara é esperada para o dia seguinte.
Às 12:10, o dólar recuava 0,41 por cento, a 3,1618 reais na venda, depois de ter marcado a máxima a 3,1967 reais. O dólar futuro tinha baixa de 0,45 por cento.
"O mercado está atuando muito no curto prazo", comentou um operador de uma corretora ao destacar que exportadores viram uma oportunidade de vender com a puxada da moeda mais cedo. "O investidor compra para se defender do risco. Passa a votação, volta a aplicar no risco, e assim vai", emendou.
02-05-2017, 02:02 PM
Davide
O recuo do dólar ante o real, no entanto, era contido pela cautela dos investidores com o andamento
da reforma da Previdência e agenda carregada nos próximos dias.
"O mercado quer saber qual o poder do presidente Michel Temer em relação à reforma, de agregar a base.
Assim, interessa se manter comprado (apostando na alta do dólar)", explicou mais cedo o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado, para justificar a pressão de alta da moeda.
A votação da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara está prevista para a quarta-feira, sendo que nesta terça-feira haverá sessão para debates.
Na véspera, o presidente Michel Temer se reuniu com ministros e parlamentares da base para discutir estratégias para aprovar os textos não só da Previdência como também da reforma trabalhista, e prometeu retaliar os aliados que não apoiarem.
A primeira fase dos cortes já começou, em cargos na estrutura do Ministério da Agricultura e do Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS).
02-05-2017, 02:03 PM
Davide
Em mensagem para celebrar o Dia do Trabalho, na segunda-feira, Temer defendeu a reforma trabalhista e disse que as mudanças na lei, aprovadas na Câmara na semana passada, vão acelerar a criação de empregos e garantir os direitos dos trabalhadores.
Pesquisa Datafolha divulgada na véspera, entretanto, trouxe que a maioria dos brasileiros acha que a proposta beneficia mais os empresários que os trabalhadores. O levantamento mostrou ainda que a maioria é contra as mudanças na Previdência.
A semana ainda reserva a decisão de política monetária pelo Federal Reserve, banco central norte-americano, na quarta-feira, e relatório de criação de vagas nos Estados Unidos na sexta-feira.
"Mesmo com a leitura de que o Fed não deve aumentar o juro norte-americano neste mês, o mercado também se protege para o evento", afirmou Amado.
No exterior, o dólar tinha leve baixa ante o euro, em semana decisiva nas eleições francesas, e tinha pequena elevação ante uma cesta de moedas. O movimento ante emergentes era misto, com queda ante o rand e alta ante o peso mexicano
O Banco Central não anunciou qualquer intervenção para o mercado de câmbio para esta sessão, por ora. Em junho, vencem 4,435 bilhões de dólares em swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares.
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou leve alta ante o real nesta quarta-feira, com os investidores assumindo postura mais cautelosa antes da votação da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados, passo essencial para mostrar força política do governo do presidente Michel Temer na medida considerada essencial para colocar a economia de volta aos eixos.
O dólar avançou 0,16 por cento, a 3,1585 reais na venda, depois de ter ido a 3,1671 reais na máxima do dia e a 3,1414 reais na mínima. O dólar futuro tinha alta de 0,20 por cento.
"O mercado está instável com as questões relacionadas à Previdência. Negociações sobre novas alterações não são bem vistas e trazem incertezas do ponto de vista de sua eficácia", afirmou o operador da corretora Advanced, Alessandro Faganello.
A votação da reforma da Previdência na comissão especial está marcada para esta quarta-feira, cuja sessão ocorre desde a manhã. Se aprovado, o texto segue para o plenário da Câmara dos Deputados.
Por conta da novas mudanças para agentes penitenciários feitas pelo relator da matéria, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), expectativas de que a proposta pudesse não ser votada agora surgiram. Mas o deputado acabou retirando do texto as alterações e os trabalhos na comissão continuavam no final desta tarde.
No entanto, fontes do Palácio do Planalto afirmaram à Reuters que o governo avalia que não tem votos suficientes para aprovar a reforma da Previdência no plenário da Câmara neste momento e esperará a votação da reforma trabalhista no Senado, que deve ocorrer até o final deste mês.
Durante o pregão, o desempenho do dólar também foi influenciado pelo mercado externo, onde o dólar subia ante uma cesta de moedas e também frente a divisas de países emergentes, como o peso mexicano.
O Federal Reserve manteve a taxa de juros nesta tarde, mas minimizou o fraco crescimento econômico no primeiro trimestre e enfatizou a força do mercado de trabalho, sinal de que o banco central dos Estados Unidos pode apertar a política monetária já em junho.
"O comunicado aparentemente mantém a porta aberta para elevação em junho, se os dados ajudarem", informou a gestora canadense CIBC Capital Markets em comentário a clientes.
O Banco Central brasileiro não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio para esta sessão. Em junho, vencem 4,435 bilhões de dólares em swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares.
09-05-2017, 09:02 PM
womanspeculator
Dólar cai ante real, com realização de lucros e Previdência
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar encerrou a terça-feira em baixa, com realização de lucros após tocar o patamar de 3,20 reais e expectativa favorável sobre o desfecho da votação dos destaques à reforma Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas em ordem, em comissão especial da Câmara dos Deputados.
O dólar recuou 0,34 por cento, a 3,1849 reais na venda, depois de ter ido ao maior patamar em quase quatro meses na véspera.
Na máxima do dia, a moeda norte-americana foi a 3,2004 reais. O dólar futuro tinha recuo de cerca de 0,40 por cento no final da tarde.
"O dólar aqui teve movimento diferente do exterior, o que pode ser sinal de que o mercado ficou otimista com a reforma da Previdência", comentou o estrategista de investimentos da gestora de patrimônio UBS Wealth Management, Ronaldo Patah.
A comissão especial da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados aprovou mais cedo destaque que mantém a competência compartilhada entre a Justiça federal e estadual para julgar demandas contra o INSS sobre acidentes de trabalho, e a tendência era de que todos os demais destaques fossem rejeitados.
A batalha do governo do presidente Michel Temer passará então ao plenário da Casa, onde precisará do apoio de pelo menos 308 deputados, número que ainda não possui com margem de segurança.
No exterior, o dólar tinha alta ante uma cesta de moedas e divisas de países emergentes, como a lira turca. A eleição de Emmanuel Macron como presidente da França no domingo deu fim às preocupações políticas imediatas, elevando os rendimentos dos títulos norte-americanos e europeus e pressionando os mercados cambiais.
O Banco Central brasileiro não anunciou intervenção no mercado de câmbio para esta sessão. Em junho, vencem 4,435 bilhões de dólares em swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares.
12-05-2017, 09:06 PM
Paulo Santos
Dólar recua com exterior e se aproxima do patamar de R$3,10
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou a sexta-feira em queda pela quarta sessão consecutiva, cada vez mais se aproximando do nível de 3,10 reais, movimento mais uma vez influenciado pelo recuo da moeda norte-americana no mercado internacional.
Internamente, os investidores continuaram otimistas com o andamento da reforma da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas do país em ordem.
O dólar recuou 0,63 por cento, a 3,1240 reais na venda, menor nível de fechamento desde 18 de abril (3,1134 reais). Na semana, acumulou queda de 1,61 por cento e, em quatro sessões, perdeu 2,25 por cento.
Na mínima do pregão, a moeda norte-americana atingiu 3,1170 reais, menor nível intradia desde 19 de abril (3,1105 reais). O dólar futuro tinha retração de cerca de 0,60 por cento no final da tarde.
15-05-2017, 08:59 PM
Paulo Santos
Dólar cai pelo 5º pregão seguido e vai a R$3,10, menor nível em 1 mês, com reformas e exterior
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar foi ao patamar de 3,10 reais nesta segunda-feira, cravando o quinto pregão seguido de queda e no menor nível em quase um mês, com os investidores ainda animados com o andamento das reformas no Congresso Nacional e o cenário externo.
O dólar recuou 0,58 por cento, a 3,1060 reais na venda, acumulando perdas de 2,81 por cento em cinco pregões seguidos. Este foi o menor patamar de fechamento desde 17 de abril (3,1044 reais).
Na mínima do dia, a moeda norte-americana já havida ido a 3,0960 reais.
"O mercado está otimista em relação à reformas. O dólar ir abaixo de 3,10 reais e ficar lá depende de Brasília", afirmou o gerente de câmbio da corretora Fair, Mario Battistel.
Após a reforma da Previdência ser votada na comissão especial da Câmara dos Deputados na semana passada com poucas alterações via destaques, o mercado financeiro ficou mais animado e acredita que a matéria será aprovada até o fim deste semestre.
16-05-2017, 02:41 PM
Paulo Santos
Dólar cai e vai abaixo de R$3,10 com BC voltando a atuar no mercado e exterior
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar mantinha a trajetória de baixa das últimas cinco sessões e operava abaixo de 3,10 reais nesta terça-feira, após o Banco Central voltar a atuar no mercado cambial e com o cenário externo.
Às 12:03, o dólar recuava 0,31 por cento, a 3,0963 reais na venda, depois acumular queda de 2,81 por cento nas cinco sessões anteriores. Na mínima do dia, a moeda norte-americana foi a 3,0881 reais. O dólar futuro tinha baixa de 0,53 por cento.
"O BC abre espaço para o dólar cair mais e, com isso, também o caminho para cortar mais os juros. O estrangeiro se anima e traz dinheiro para o país", afirmou o operador da corretora Mirae Olavo Souza.
O BC vendeu integralmente a oferta de até 8 mil swaps cambiais para esta sessão, restando ainda para rolar 4,035 bilhões de dólares do vencimento de junho. Se mantiver essa oferta, o BC rolará integralmente o total.
O dólar mais barato reduz a pressão sobre a inflação e favorece o trabalho de política monetária do BC, com reduções da Selic. Com a percepção de juros menores no futuro, os investidores se antecipam e trazem recursos para aproveitar a taxa mais elevada agora. A Selic está em 11,25 por cento ao ano.
Dólar sobe e vai a R$3,13 com correção e aversão ao risco no exterior
SÃO PAULO (Reuters) - Depois de cair nos seis pregões anteriores e ir abaixo de 3,10 reais, o dólar fechou a quarta-feira em alta, acompanhando o cenário menos otimista no exterior diante da turbulência política nos Estados Unidos, que alimentou temores de que o presidente Donald Trump possa não ter força para implementar seus planos econômicos e tributários.
O dólar subiu 1,23 por cento, a 3,1337 reais na venda, depois de ceder 3,14 por cento em seis pregões.
Na máxima da sessão, a moeda norte-americana atingiu 3,1357 reais. O dólar futuro tinha alta de 1,05 por cento no final da tarde.
O movimento de busca por proteção se estendeu pelos mercados financeiros internacionais nesta sessão após notícias de que Trump pediu ao ex-chefe do FBI James Comey para encerrar a investigação da agência sobre os laços entre o antigo conselheiro da segurança da Casa Branca Michael Flynn e a Rússia.
18-05-2017, 08:57 PM
Paulo Santos
Dólar tem maior alta em mais de 14 anos, a 8,15%, e encosta em R$3,40 após denúncias contra Temer
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar encerrou esta quinta-feira com a maior alta em mais de 14 anos, acima de 8 por cento e aproximando-se do patamar de 3,40 reais, depois de denúncias envolvendo o presidente Michel Temer que alimentaram percepções de que as reformas serão afetadas e, consequentemente, a recuperação da economia.
O dólar avançou 8,15 por cento, a 3,3890 reais na venda, maior alta desde 5 de março de 2003 (+10,4 por cento), logo no início do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O salto do dia acabou varrendo a baixa do dólar acumulada no ano até a véspera, de 3,45 por cento.
Na máxima do dia, o dólar foi a 3,4400 reais, mas num pregão que teve como característica o baixo volume por conta dos temores dos investidores.
O dólar futuro subia cerca de 8 por cento, a 3,40 reais no final da tarde, depois de ter atingido mais cedo a máxima para o pregão, a 3,4175 reais.
Dólar cai quase 4% e volta a R$ 3,25 com ação do BC e correção
SÃO PAULO (Reuters) - Depois de saltar mais de 8 por cento e encostar em 3,40 reais na véspera por conta de denúncias envolvendo o presidente Michel Temer, o dólar fechou esta sexta-feira com queda de quase 4 por cento, em movimento de correção após o Banco Central intervir no mercado de câmbio.
O dólar recuou 3,89 por cento, a 3,2571 reais na venda, maior queda desde 24 de novembro de 2008, quando caiu 5,88 por cento. Na semana, acumulou alta de 4,26 por cento.
Na véspera, o dólar chegou a encostar em 3,40 reais, com a maior alta diária desde o início de 1999. O dólar futuro recuava cerca de 3,5 por cento no final da tarde.
"O movimento da véspera foi muito irracional. Vamos ter um alteração dos cenários, mas a mudança nos fundamentos não vai ser tão rápida nem tão intensa", avaliou o analista da corretora XP Marco Saravalle.
Temer será investigado por corrupção passiva e obstrução da Justiça no inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal com base na delação do empresário Joesley Batista. O presidente é acusado de receber cerca de 15 milhões de reais pela sua atuação em favor dos interesses da JBS JBSS3 (SA:JBSS3).SA e citado como tendo se associado ao senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) na tentativa de interferir nas investigações da operação Lava Jato.
"A questão importante será quando, e não como, o estado atual de incerteza política aguda será resolvida", afirmou o economista-chefe do Banco UBS, Tony Volpon, em relatório datado da véspera.
Diante do cenário político bastante sensível, o BC reforçou sua atuação no câmbio. Fez novo leilão de swap cambial tradicional --equivalentes à venda futura de moedas-- para rolagem do vencimento de junho, no qual vendeu todos os 8.000 contratos ofertados. E também vendeu o total de 40 mil novos contratos, equivalentes a 2 bilhões de dólares, em leilão extra que se repetirá ainda pelos próximos dois pregões.
Além do BC, o Tesouro Nacional também anunciou intervenção em razão da volatilidade no mercado e fez leilões de títulos nesta sessão, e repetirá até o dia 23, de compra e venda de títulos.
"O momento atual é de incertezas", avaliou o diretor de Tesouraria do Banco Modal, Luiz Eduardo Portella.
22-05-2017, 09:46 AM
Fernando
CÂMBIO-Dólar sobe na abertura ante real com cautela com cena política
SÃO PAULO, 22 Mai (Reuters) - O dólar iniciou a segunda-feira em alta ante o real, com os investidores ainda nervosos com a cena política depois das denúncias que atingiram o presidente Michel Temer na semana passada.
A alta acontece a despeito do recuo da divisa no exterior e dos leilões de swap cambial pelo Banco Central, com o mercado aguardando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira sobre se aceita ou não o pedido de Temer para suspender o inquérito contra ele. 9:09, o dólar BRBY avançava 0,83 por cento, a 3,2841 reais na venda, depois de ter terminado a sexta-feira em queda de 3,89 por cento, a 3,2571 reais. O dólar futuro DOLc1 tinha alta de 0,75 por cento.
O Banco Central realiza nesta segunda-feira dois leilões de swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de dólares. No primeiro, oferta até 40 mil novos contratos, dentro da estratégia de tentar acalmar o mercado de câmbio e que se repetirá ainda na terça-feira. No segundo, fará mais uma etapa da rolagem do vencimento de junho, com oferta de até 8 mil novos contratos
22-05-2017, 08:32 PM
jmsantos
Dólar sobe e encosta em R$3,28 com temor sobre cena política
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em alta nesta segunda-feira, encostando em 3,28 reais, com os investidores temerosos com a cena política depois das denúncias que atingiram em cheio o presidente Michel Temer na semana passada e com as consequências sobre o andamento de reformas no Congresso Nacional, sobretudo a da Previdência.
O dólar avançou 0,59 por cento, a 3,2763 reais na venda, depois de fechar a semana passada com alta acumulada de 4,26 por cento.
Na máxima do dia, a moeda norte-americana marcou 3,3197 reais e, na mínima, 3,2582 reais. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,65 por cento no final da tarde.
"O maior risco para o mercado é Temer continuar e não ter governabilidade, não conseguir aprovar as reformas", afirmou o operador da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado. "Há ainda preocupação com eleição direta, por causa do risco de entrar algum partido que não dê prosseguimento às reformas", acrescentou ele.
30-05-2017, 11:33 AM
Paulo Santos
Dólar tem leves oscilações ante real com cautela diante da cena política
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar trabalhava com leves oscilações nesta terça-feira, marcando o oitavo dia seguido "preso" no intervalo de 3,25 e 3,30 reais com os investidores cautelosos com a cena política após a crise que atingiu o governo do presidente Michel Temer.
Às 10:09, o dólar recuava 0,20 por cento, a 3,2628 reais na venda, depois de ter encerrado na véspera com alta de 0,13 por cento. O dólar futuro tinha leve alta de cerca de 0,10 por cento.
"O pior cenário é o presidente ficar sangrando no cargo", destacou o analista econômico da gestora Rio Gestão, Bernard Gonin.
01-06-2017, 02:06 PM
Fernando
Dólar tem leve baixa e se aproxima de R$3,20
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar trabalhava com leves baixas nesta quinta-feira, com investidores testando o patamar de 3,20 reais e ainda de olho nos desdobramentos da crise política que atingiu o governo de Michel Temer, mas apostando que as reformas ainda vão sair do papel.
Às 11:58, o dólar (BRBY) recuava 0,20 por cento, a 3,2299 reais na venda, após bater 3,2152 reais na mínima do dia. O dólar futuro era negociado praticamente estável.
"Há forte resistência (ao dólar) ao redor de 3,20 reais. Com os preços baixos das commodities, indefinição política, o dólar perto desse patamar é barato", afirmou o diretor da consultoria de valores mobiliários Wagner Investimentos, José Faria Júnior. "Temos recomendado compra nesse patamar".
Temer está sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crime, entre outros, de corrupção passiva, o que levou a pedidos de impeachment contra ele no Congresso Nacional. O mercado financeiro acredita que, mesmo que o presidente perca seu mandato, as reformas da Previdência e trabalhista serão aprovadas pelos parlamentares.
As leves oscilações do dólar nesta sessão também eram atribuídas a um ambiente mais calmo, com notícias um pouco mais positivas, como o fato de o Brasil ter crescido 1 por cento no trimestre passado e saído da recessão.
Dólar cai ante real após dados dos EUA e à espera do Fed; cena política traz cautela
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar firmou trajetória de baixa ante o real nesta quarta-feira após dados mais fracos que o esperado sobre a economia norte-americana esvaziarem as apostas de mais altas de juros no país, com os investidores à espera da reunião do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.
Na cena interna, os acontecimentos políticos continuavam no radar dos investidores e podem reforçar a cautela nos negócios ao longo da sessão.
Às 10:15, o dólar recuava 0,61 por cento, a 3,2880 reais na venda, depois de fechar a 3,3083 reais na véspera. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 1 por cento.
"Para hoje, acho muito difícil o Fed não elevar os juros no país, mas os dados divulgados mais cedo tendem a reduzir as apostas de uma alta adicional este ano", disse o diretor da consultoria de valores mobiliários Wagner Investimentos José Faria Júnior.
Segundo ele, os números indicam que os dados do começo do ano nos EUA podem não ter sido tão sazonais quanto se imaginava e a economia do país ainda mostra fraqueza.
A última vez que os Estados Unidos elevaram os juros foi no encontro de março deste ano. A chair do Fed, Janet Yellen, dará entrevista a imprensa após o anúncio da decisão e os investidores procurarão pistas para calibrar suas apostas sobre os passos do banco central daqui para a frente.
19-06-2017, 11:17 AM
Fernando
Dólar sobe e vai a R$3,31 com apreensão diante da cena política
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar trabalhava em alta e ia ao patamar de 3,31 reais, com os investidores de olho em mais um capítulo da crise política que envolve o presidente Michel Temer e alimenta incertezas sobre o andamento das reformas, em especial a da Previdência, no Congresso Nacional.
Às 10:05, o dólar avançava 0,71 por cento, a 3,3105 reais na venda, depois de ter atingido 3,3152 reais na máxima do dia. O dólar futuro avançava cerca de 0,55 por cento.
"Os mercados aguardam novos desdobramentos mesmo acreditando que a agenda reformista e a política de responsabilidade fiscal não serão desmontadas, independente de Temer continuar ou não... Ainda assim, o ambiente indefinido gera desconforto", avaliou a Advanced Corretora em comentário a clientes.
O empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS (SA:JBSS3), disse em entrevista à revista Época que Temer é chefe da “maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil” e que ele usa a máquina do governo para retaliá-lo.
O mercado também estava de olho na denúncia que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve fazer contra Temer, que já é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por crime, entre outros, de corrupção passiva.
"O desenrolar da crise no Brasil está deixando os investidores mais cautelosos", afirmou o diretor de operações da corretora Mirae, Pablo Spyer.
O Banco Central realizará nesta sessão mais um leilão de até 8,2 mil swaps cambiais tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares-- para rolagem dos contratos que vencem julho.
No exterior, o dólar tinha leve alta ante uma cesta de moedas e também ante outras divisas de países emergentes, como o peso mexicano e a lira turca
Dólar fecha estável ante real, monitorando quadro político
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar encerrou a segunda-feira praticamente estável ante o real, com os investidores cautelosos diante de mais um capítulo da crise política que envolve o presidente Michel Temer e alimenta incertezas sobre o andamento das reformas, em especial a da Previdência, no Congresso Nacional.
O dólar recuou 0,07 por cento, a 3,2849 reais na venda, depois de ter atingido 3,3152 reais na máxima do dia. O dólar futuro caía cerca de 0,20 por cento no final da tarde.
"Os mercados aguardam novos desdobramentos, mesmo acreditando que a agenda reformista e a política de responsabilidade fiscal não serão desmontadas, independente de Temer continuar ou não", avaliou a Advanced Corretora em comentário a clientes. "Ainda assim, o ambiente indefinido gera desconforto", acrescentou.
O empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS (SA:JBSS3), disse em entrevista à revista Época que Temer é chefe da “maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil” e que ele usa a máquina do governo para retaliá-lo.
Ainda vejo o mercado do dólar altista, talvez uma segunda feira mais volátil possa acontecer, seja com um gap ou simplesmente um dia -0.24% realmente agitado.
O mercado ainda não fazendo nada, respeitando suportes e resistências q valeram no mês de Maio. Qualquer chance perto de 3305 eu provavelmente entrarei na compra e tentar sagrar no swing trade. Para o daytrade eu vejo o mesmo cenario, mercado se segurando acima do 3305 e 3313. Fico bem esperto se nas duas primeiras horas o mercado rejeitar esses patamares e se mantendo acima de 3117.
O cenário ideal pra mim seria o mercado abrir gapado, acima do 3315, fazer um pequeno pullback e sair tomando tudo pra cima e antes das duas primeiras horas atingir o 3325. Nessas condições, eu so vejo compra e com alvos distantes, muita gente stopando, em um dia -0.24% sem -0.35% muito volume isso seria curioso e lucrativo. Meus alvos semanais estão do 3350 pra cima. Eu apostaria em uma máxima perto de 3355/3360, mas gosto do 3357 e vou eleger ele -0.62% como a máxima da semana. Claro que se chegar nessa patamar, não preciso dizer o que eu faço. Acredito em uma semana Bipolar, Comprador no começo da semana e vendedor no fim dela.
3357 - cuidado com os peludinhos ( e eu).. rs 0.90%
3347 - ja fica complicado pra comprar...
3325 - bom -8.68% alvo pra quem veio comprado e importante numero de Maio
3317 - estou de olho, se virar suporte aciona movimento comprador institucional
3306- grande ferrolho, que se estourado da ignição para uma operação longa de swing trade, alvo no 3355
3291- também um ótimo suporte que tem funcionado muito nos últimos dias
3279 - aqui os panda botaram pra quebrar, acho que nao chega mais aqui , mas.......o mercado é soberano.
SÃO PAULO (Reuters) - Depois de acumular alta de 1,65 por cento nas últimas quatro sessões, o dólar trabalhava em queda ante o real nesta segunda-feira, movimento de correção influenciado pelo cenário externo, mas sem deixar de lado o risco político doméstico.
Às 10:07, o dólar recuava 0,73 por cento, a 3,3146 reais na venda., após fechar perto de 3,34 reais no pregão passado. O dólar futuro tinha baixa de 0,33 por cento.
"Com a agenda mais esvaziada, abre espaço para correção", resumiu um operador de uma corretora nacional.
O presidente Michel Temer é alvo de inquérito autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa, em investigação que tem como base a delação do executivo da JBS (SA:JBSS3) Joesley Batista.
Dólar cai com exterior e volta a R$3,30, mas cautela com risco político continua
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar operava em queda ante o real e de volta ao patamar de 3,30 reais nesta quarta-feira, acompanhando o cenário externo, mas com a cautela ainda imperando entre os investidores diante da cena política doméstica.
Às 10:33, o dólar recuava 0,49 por cento, a 3,3024 reais na venda, depois de subir 0,51 por cento na véspera.
O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,35 por cento.
A moeda norte-americana recuava frente a moedas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno, influenciado pelo fracasso dos republicanos em aprovar a reforma da saúde nos Estados Unidos, prejudicando ainda mais a crença nas promessas do presidente Donald Trump para sustentar o crescimento.
Dólar tem leve alta ante real com investidores aproveitando nível de preço
ÃO PAULO (Reuters) - O dólar trabalhava com leve alta ante o real nesta quinta-feira, com investidores aproveitando os preços atrativos da moeda depois que o governo conseguiu aprovar a reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e após o governo fixar uma meta de inflação mais baixa do que a atual para os anos de 2019 e 2020.
Às 11:29, o dólar avançava 0,10 por cento, a 3,2882 reais na venda, depois de terminar a véspera em queda de 1,01 por cento, a 3,2849 reais. O dólar futuro tinha leve alta de 0,45 por cento.
"O ânimo hoje não está tão pessimista e muitos investidores e importadores aproveitam os preços recentes para comprar. Mas o cenário político ainda é incerto", destacou a diretora de câmbio da AGK Corretora, Miriam Tavares.
Na abertura dos negócios, a moeda caiu e bateu a mínima de 3,2744 reais, com os investidores reagindo com otimismo à aprovação com folga da reforma trabalhista na CCJ do Senado, por 16 votos a 9. A expectativa é de que o projeto da reforma trabalhista seja votado em plenário na próxima semana.
Também agradou a fixação das metas de inflação de 2019 e 2020, menores do que a atual.
"A formação da taxa Ptax de final de mês também pode estar exercendo alguma influência sobre os negócios", emendou o sócio da Onnix Corretora, Vanderley Muniz.
A Ptax é uma taxa calculada pelo Banco Central e serve de referência para diversos contratos cambiais. Os investidores tentam puxar as cotações para atender a suas necessidades.
A alta do dólar ante diversas divisas de países emergentes no exterior, como ante o peso mexicano e rand sul-africano também servia de influência à moeda no Brasil, segundo os profissionais.
O Banco Central realizará nesta sessão leilão de até 7,6 mil swaps cambiais tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares-- para concluir a rolagem dos contratos que vencem em julho.
Com crise política, dólar salta quase 6% no 2º tri e se firma em R$3,30
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou esta sexta-feira com leve alta ante o real, com cautela dos investidores, mas a crise política que atingiu em cheio o presidente Michel Temer no mês passado levou a moeda norte-americana a acumular valorização de quase 6 por cento no segundo trimestre, maior salto em três meses desde o final de 2015.
O dólar avançou 0,15 por cento, a 3,3128 reais na venda, terminando a semana com queda de 0,79 por cento e junho com elevação de 2,36 por cento, segunda alta mensal seguida. O dólar futuro tinha leve alta de 0,05 por cento no final da tarde.
No segundo trimestre, a moeda norte-americana acumulou ganhos de 5,80 por cento, maior valorização trimestral desde o período entre julho e setembro de 2015 (+26,77 por cento).
Em 2017 até junho, o dólar ficou 1,94 por cento mais caro.
"O dólar já incorpora a aprovação da reforma trabalhista. Se não for aprovada antes do recesso parlamentar (em 18 de julho), pode ir a 3,45 reais", afirmou o CEO do correspondente cambial BeeCâmbio, Fernando Pavani.
O mercado foi atropelado pela delação de executivos do grupo J&F contra Temer, que acabou sendo denunciado por corrupção passiva e ainda é investigado pelos crimes de organização criminosa e obstrução da Justiça. Com isso, aumentou o temor de que as reformas trabalhistas e da Previdência possa não andar no Congresso Nacional.
Na próxima semana, está prevista a votação da reforma trabalhista no plenário do Senado. Também haverá os desdobramentos da tramitação da denúncia contra Temer na Câmara dos Deputados.
Com isso, a cautela deve continuar sendo a tônica dos mercados no curto prazo, bem como a atuação do Banco Central que, na véspera, concluiu a rolagem integral dos swaps cambiais tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares-- de julho. Em agosto, vencem outros 6,181 bilhões de dólares e, pelo menos por enquanto, o BC não anunciou novas intervenções.
Nesta manhã, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, afirmou que a autoridade monetária tem mais espaço para atuação no mercado de câmbio diante do baixo estoque de swaps, equivalente a cerca de 28 bilhões de dólares.
"Ele deve manter a atuação que vem fazendo com os swaps. É uma carta na manga que ele tem e é muito boa", afirmou Pavani.
Dólar tem leves oscilações ante real, com baixa liquidez e cautela com cena política
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar tinha leves oscilações ante o real nesta terça-feira, em dia de baixa liquidez com feriado nos Estados Unidos e com os investidores ainda cautelosos diante do cenário político doméstico conturbado.
Às 10:15, o dólar avançava 0,17 por cento, a 3,3106 reais na venda, depois de fechar com queda de 0,23 por cento na véspera. O dólar futuro operava com alta de cerca de 0,20 por cento.
"O mercado vai monitorar o cenário político local, em dia de sessão esvaziada", afirmou o gerente da mesa de câmbio do banco Ourinvest, Bruno Foresti.
Os mercados financeiros norte-americanos estavam fechados nessa sessão por conta do feriado de 4 de Julho, tirando dos investidores importantes referências e limitando o volume de negócios.
No campo interno, a cena política continuava como protagonista, com o mercado à espera novos desdobramentos relativos ao andamento das reformas no Congresso Nacional. Nesta sessão, por exemplo, o Senado pode votar o pedido de urgência da reforma trabalhista, o que será uma demonstração, ou não, de força política do presidente Michel Temer, denunciado por crime de corrupção passiva após delações de executivos do grupo J&F.
Na véspera, o mercado respirou um pouco mais aliviado após o ex-assessor de Temer e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) deixar a prisão preventiva, ainda que com restrições, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), um aliado do atual governo, ter recebido o aval para retornar às atividades do seu mandato.
No entanto, no final da tarde, a prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima voltou a colocar mais pressão nos ânimos, com temores de que isso possa prejudicar ainda mais a defesa de Temer.
No exterior, o dólar subia ante divisas de países emergentes, como o rand e o peso mexicano, e também frente a uma cesta de moedas.
O Banco Central brasileiro não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio, por ora. Em agosto, vencem 6,181 bilhões de dólares em swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de dólares.
CÂMBIO-Dólar sobe ante real com cena política e à espera de dados dos EUA
SÃO PAULO, 6 Jul (Reuters) - O dólar iniciou a quinta-feira em alta ante o real, com os investidores monitorando o cenário político local enquanto aguardavam mais indicadores econômicos norte-americanos, que podem dar indícios sobre a trajetória de juros no país.
Às 9:08, o dólar BRBY avançava 0,43 por cento, a 3,3068 reais na venda, depois de fechar a véspera a 3,2926 reais. O dólar futuro DOLc1 tinha alta de 0,40 por cento.
O Banco Central não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio nesta sessão, por ora. Em agosto, vencem 6,181 bilhões de dólares em swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de dólares. (Por Claudia Violante; Edição de Patrícia Duarte)
Dólar cai ante real de olho em votação da reforma trabalhista
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar recuava nesta terça-feira, ainda rondando o patamar de 3,25 reais, com os investidores atentos à cena política no dia da votação da reforma trabalhista pelo plenário do Senado em meio à situação cada vez mais delicada do presidente Michel Temer, que vem perdendo apoio político.
Às 11:54, o dólar recuava 0,27 por cento, a 3,2506 reais na venda, depois de bater a mínima de 3,2471 reais no dia. O dólar futuro tinha leve baixa de cerca de 0,25 por cento.
"O dólar deve continuar a trabalhar abaixo dos 3,30 reais se tudo continuar como esperado pelo mercado", avaliou o gerente de tesouraria do Banco Confidence, Felipe Pellegrini.
O esperado é que a reforma trabalhista, cuja votação está marcada para esta terça-feira, seja aprovada e a atual equipe econômica continue após eventual substituição de Temer.
O presidente sofreu um revés na véspera, com o parecer do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) favorável para que a Câmara dos Deputados autorize o Supremo Tribunal Federal (STF) a julgar a denúncia contra Temer por crime de corrupção passiva.
Cada vez mais o mercado vem precificando que um afastamento de Temer, que seria substituído pelo menos temporariamente pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), será positivo para o andamento das reformas.
"Tal votação (da reforma trabalhista) se coloca como chave para a manutenção do 'sangue-frio' de investidores que, como sabemos, tentam encontrar um desfecho positivo ao ajuste fiscal em meio à baderna política que temos vivenciado", informou a corretora H.Commcor em relatório.
O mercado doméstico estava mais descolado do exterior, onde o dólar subia ante uma cesta de moedas e também divisas de países emergentes, como o peso chileno, em meio às crescentes expectativas de que importantes economias adotarão políticas monetárias mais restritivas.
O Banco Central brasileiro vendeu integralmente a oferta de até 8,3 mil swaps cambiais tradicionais --equivalente à venda futura de dólares-- para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Com isso, já rolou 830 milhões de dólares do total de 6,181 bilhões de dólares que vence no mês que vem.
24-07-2017, 10:44 PM
jmsantos
Dólar fecha com leve alta ante real em dia de agenda vazia
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar encerrou a segunda-feira com leve alta ante o real, com os investidores em compasso de espera num dia de agenda vazia, mas que antecede importantes eventos econômicos internos e externos nesta semana.
Como na semana passada, a expectativa de entrada de recursos externos no país continuava no mercado, em meio a várias aberturas de capital.
O dólar avançou 0,22 por cento, a 3,1476 reais na venda, depois de ter caído 1,38 por cento na semana passada e acumulado perdas de 5,19 por cento no mês até o fechamento anterior.
Na máxima do dia, a moeda norte-americana foi a 3,1534 reais e, na mínima, 3,1333 reais. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,10 por cento no final da tarde.
"Uma agenda pesada movimentará os mercados globais esta semana, com destaque para as decisões de política monetária do Copom e do Federal Reserve, ambas na quarta-feira (dia 26)", afirmou o operador da Advanced Corretora Alessandro Faganello.
O banco central norte-americano deve manter os juros na maior economia do mundo, mas os investidores sempre procuram por pistas sobre seus próximos passos. A chair do Fed, Janet Yellen, já disse que a economia local estava saudável o suficiente para absorver futuras altas graduais de juros.
04-08-2017, 02:08 PM
womanspeculator
Dólar sobe ante real após dado robusto de emprego nos EUA
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar registrava leve alta ante o real nesta sexta-feira, após dados robustos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos elevarem as apostas de que o Federal Reserve, banco central do país, pode elevar mais uma vez os juros neste ano.
Às 11:01, o dólar avançava 0,35 por cento, a 3,1244 reais na venda, depois de bater a máxima de 3,1261 reais no dia. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,30 por cento.
"Os dados foram bons, mas ficaram devendo uma surpresa ainda mais positiva no aumento do nível dos salários em julho, o que poderia dar suporte a uma correção mais profunda no dólar", afirmou o operador da corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado.
Os empregadores dos Estados Unidos contrataram mais trabalhadores do que o esperado em julho e aumentaram seus salários, sinais de aperto no mercado de trabalho que provavelmente abrirão o caminho para o Fed anunciar no próximo mês um plano para começar a encolher seu enorme portfólio de títulos.
O crescimento salarial lento e a inflação benigna que o acompanha sugerem que o banco central atrasará o aumento das taxas de juros novamente até dezembro.
11-08-2017, 01:34 PM
womanspeculator
Dólar cai ante real com menos apostas de juros maiores nos EUA
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar recuava ante o real nesta sexta-feira após um dado de inflação mais fraco do que o esperado nos Estados Unidos esfriar as apostas para nova alta de juros no país neste ano.
Mesmo assim, a cautela continuava nos mercados diante das tensões geopolíticas entre Estados Unidos e Coreia do Norte e também da questão fiscal brasileira.
Às 10:23, o dólar recuava 0,17 por cento, a 3,1701 reais na venda, depois de bater 3,1582 reais na mínima do dia. O dólar futuro tinha queda de cerca de 0,20 por cento.
"Pode ser uma pressão (de queda) momentânea, já que o final de semana pode levar a um movimento de proteção e realização de lucros", afirmou o diretor de operações da Mirae Asset, Pablo Spyer, ao destacar o cenário delicado interno e externo.
22-08-2017, 04:56 PM
womanspeculator
Dólar cai ante real com investidores animados com Eletrobras e à espera de TLP
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar caía ante o real nesta terça-feira, com os investidores animados com a proposta de privatização da Eletrobras (SA:ELET3), que pode ajudar nas contas públicas e ainda atrair recursos estrangeiros, e aguardando a votação em comissão para a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP) no Congresso Nacional.
Às 10:04, o dólar recuava 0,30 por cento, a 3,1588 reais na venda, já tendo batido 3,1476 reais na mínima do dia. O dólar futuro tinha queda de cerca de 0,20 por cento.
"O mercado brasileiro reage de forma positiva a essa intenção de diminuir a intervenção do Estado sobre a economia", comentou a SulAmérica Investimentos em relatório.
Na véspera, o Ministério de Minas e energia anunciou que vai propor a venda do controle da estatal de energia, cuja fatia total é avaliada em cerca de 12 bilhões de reais.
À Reuters, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que a venda do controle da Eletrobras pode gerar arrecadação de até 20 bilhões de reais à União.
Os investidores estavam ainda na expectativa pela votação da medida provisória que cria a TLP em comissão mista do Congresso. Ela também é considerada fundamental para o ajuste das contas públicas ao reduzir o subsídio dos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"A forte possibilidade da aprovação da TLP pode garantir o viés de baixa do dólar", comentou a Correparti em relatório.
Além disso, a votação servirá como um teste político ao governo do presidente Michel Temer no Legislativo.
No exterior, o dólar operava com leves oscilações ante divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano, mas subia ante de uma cesta de moedas.
12-09-2017, 12:13 PM
Paulo Santos
Dólar sobe ante real com movimento de cautela diante de cena política
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar operava em alta ante o real nesta terça-feira, em um movimento de cautela com o cenário político depois que a Polícia Federal concluiu que há indícios de que o presidente Michel Temer e ministros cometeram atos de corrupção.
Às 10:57, o dólar avançava 0,41 por cento, a 3,1165 reais na venda, depois de marcar a máxima de 3,1245 reais. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,50 por cento.
"O mercado ficou escaldado depois da JBS (SA:JBSS3) e agora está mais cauteloso, esperando o conteúdo de uma nova denúncia contra Michel Temer para se posicionar melhor", avaliou o economista-chefe da gestora Infinity, Jason Vieira.
No inquérito que investiga o chamado "quadrilhão da Câmara", a PF concluiu que houve indícios de crimes cometidos pela cúpula do PMDB, incluindo o presidente Michel Temer e seus ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência).
"O relatório da PF é mais um elemento de preocupação para o Planalto, o qual vinha num ciclo 'vencedor'", completou Vieira.
18-09-2017, 10:17 AM
jmsantos
Dólar tem leves oscilações ante real em meio a expectativa por reunião do Fed
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar operava com leves oscilações ante o real nesta segunda-feira, com os investidores à espera do desfecho do encontro de política monetária do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, em um dia sem a perspectiva de divulgação de indicadores que possam dar uma orientação firme ao mercado.
Às 10:02, o dólar avançava 0,10 por cento, a 3,1173 reais na venda, após terminar a última sexta-feira com leve baixa, a 3,1147 reais. O dólar futuro tinha alta de 0,14 por cento.
"O mercado deve permanecer em compasso de espera até a reunião do comitê de política monetária do Fed", disse a corretora Coinvalores em relatório, referindo-se ao anúncio da decisão na quarta-feira.
No exterior, o dólar ronda a estabilidade ante uma cesta de moedas e apresenta ganhos contra divisas de emergentes, como o rand sul-africano, a lira turca e o peso mexicano.
Os investidores buscarão na decisão do Fed pistas sobre se a taxa de juros norte-americana pode aumentar de novo até o fim do ano. As expectativas são de que o banco central anuncie planos para a redução de seu balanço patrimonial, em mais um passo na direção da normalização da política monetária, mas mantenha a taxa de juros.
"Apesar de não haver expectativas de mudança na taxa de juros do país, o Fed pode dar detalhes sobre a possível reversão de seu balanço patrimonial e atualizar a discussão sobre os reais riscos de inflação no médio prazo", explicou a Correparti Corretora em relatório.
O cenário político doméstico também seguia no foco, depois que a defesa do presidente Michel Temer pediu ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que devolva a denúncia oferecida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para a Procuradoria-Geral da República.
O Banco Central fará nesta segunda-feira novo leilão de swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de dólares -- para rolagem do vencimento de outubro. A oferta será de até 12 mil contratos.
Dólar cai ante real com exterior após tensão por Coreia do Norte
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar terminou a sexta-feira em queda ante o real, devolvendo parte da alta da véspera em sintonia com o comportamento da moeda no exterior após novas ameaças norte-coreanas aumentarem as tensões com os Estados Unidos.
O dólar recuou 0,53 por cento, a 3,1276 reais na venda. Na semana acumulou elevação de 0,41 por cento.
Na mínima, marcou 3,1228 reais e, na máxima, 3,1383 reais. O dólar futuro tinha baixa de cerca de 0,40 por cento.
"Mais uma vez, os investidores seguem com sangue frio no que tange o tema, dado que já foram diversos os episódios de cautela sem consequências efetivas", afirmou a corretora H.Commcor sobre o assunto.
A Coreia do Norte disse nesta sexta-feira que pode testar uma bomba de hidrogênio sobre o oceano Pacífico, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou destruir o recluso país, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, prometeu fazer com que Trump pague caro por suas ameaças.
O dólar recuava ante uma cesta de moedas e, principalmente, ante o iene, em meio à aversão ao risco dos investidores, ampliada pelo rebaixamento da China pela S&P.
A moeda também cedia ante divisas de países emergentes, como o peso mexicano, a lira turca e o rand sul-africano.
Internamente, os investidores seguiram monitorando o cenário político local, com o encaminhamento da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer à Câmara dos Deputados, diante da possibilidade de atrasar o andamento das reformas.
"Isso pode fazer o dólar testar novamente os 3,15 reais, uma vez que a votação da denúncia deve atrasar ainda mais a apreciação da reforma da Previdência", avaliou o gerente de tesouraria do Banco Confidence, Felipe Pellegrini.
O BC vendeu integralmente a oferta de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional --equivalentes à venda futura de dólares-- no leilão para rolagem do vencimento de outubro. Desta forma, até agora já foram rolados 3,6 bilhões de dólares do total de 9,975 bilhões de dólares que vence no mês que vem.
Taxa real de juros no Brasil ainda está entre as mais elevadas do mundo
BRASÍLIA - Os investidores que apostam no mercado brasileiro continuam a se beneficiar de uma taxa real de juros que está entre as mais elevadas do mundo.
Se no passado o país apresentava um juro real elevado devido a uma combinação perversa entre inflação e Selic altas, agora o que houve foi uma desaceleração rápida dos índices de preços que o Banco Central demorou a acompanhar: a inflação caiu mais rápido do que a Selic.
O resultado final, no entanto, acabou sendo o mesmo. A taxa de juro real efetiva (que considera os juros pagos nos últimos 12 meses descontando a inflação no mesmo período) está hoje próxima de 9% ao ano, patamar próximo do registrado em 2007.
Segundo especialistas ouvidos pelo GLOBO, os ganhos com as taxas pagas no Brasil e uma farta liquidez no mercado internacional estão entre os motivos pelos quais o agravamento da crise política - com a apresentação de mais uma denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer - e o enfraquecimento da agenda de reformas não afetam o humor dos investidores.
Esses especialistas apontam que o cenário só mudaria a partir do momento em que a deterioração do quadro econômico, com o comprometimento das reformas e um cenário eleitoral muito adverso começassem a impactar as expectativas sobre o câmbio. Isso porque uma eventual depreciação do real (fator que também faz os aplicadores ganharem nas apostas no Brasil) pode anular os ganhos com os juros internos, tornando o país menos atraente.
25-09-2017, 12:33 PM
Paulo Santos
Dólar sobe ante real com exterior e de olho em cena política
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar subia ante o real nesta segunda-feira, acompanhando a trajetória da moeda no exterior enquanto os investidores aguardavam a leitura da denúncia contra o presidente Michel Temer no plenário da Câmara dos Deputados, avaliando como isso influenciará o andamento da reforma da Previdência.
Às 12:04, o dólar avançava 0,62 por cento, a 3,1469 reais na venda. Na mínima, marcou 3,1267 reais e, na máxima, 3,1457 reais. O dólar futuro tinha elevação de 0,60 por cento.
"O início da tramitação da segunda denúncia contra Michel Temer deverá catalisar as atenções do mundo político, devendo paralisar os trabalhos no Congresso pelas próximas três semanas", destacou a SulAmérica Investimentos em relatório, acrescentando que isso pode prejudicar a tramitação da reforma da Previdência.
Dólar encerra no maior nível do mês ante real com aversão ao risco externo e cautela com política local
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar subiu nesta segunda-feira e retomou o patamar de 3,15 reais, o mais alto desde o final do mês passado, acompanhando a valorização da moeda no exterior num ambiente de aversão ao risco, e em meio à cautela com a cena política local, com a tramitação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara.
O dólar avançou 0,95 por cento, a 3,1574 reais na venda, maior nível desde os 3,16 reais de 30 de agosto. Na máxima, a moeda marcou 3,1608 reais e, na mínima, 3,1267 reais. O dólar futuro subia 1 por cento.
"A crise geopolítica acabou servindo de justificativa para uma realização de lucros", avaliou um profissional da mesa de derivativos de uma corretora local. "Mesmo com o desmentido norte-americano, o dólar seguiu com alta firme."
27-09-2017, 10:48 AM
Davide
Dólar sobe e se aproxima de R$3,20 acompanhando avanço no exterior
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar subia e se aproximava dos 3,20 reais nesta quarta-feira, em sintonia com o comportamento da moeda no exterior após a chair do Federal Reserve ter reforçado as apostas de alta de juros nos Estados Unidos e diante do otimismo com as reformas fiscais a serem apresentadas pelo presidente Donald Trump.
Às 10:15, o dólar avançava 0,86 por cento, a 3,1937 reais na venda, depois de subir 0,29 por cento, a 3,1666 reais na véspera. Na máxima do dia, atingiu 3,1965 reais. O dólar futuro tinha alta de 0,84 por cento.
"A alta é um mix, com efeito prolongado da Yellen e também expectativa pelo anúncio de que o Trump fará sobre impostos ainda hoje", explicou o diretor de operações da corretora Mirae, Pablo Spyer.