São Paulo – A rede de joalheria dinamarquesa Pandora anunciou sua expansão por meio defranquias. A marca está presente no Brasil desde 2009 e possui oito unidades próprias. A expectativa é que sete unidades sejam inauguradas ainda neste ano. Cidades como Belém, Belo Horizonte, Recife, Curitiba e Fortaleza estão no radar da marca. A taxa de franquia de uma unidade é de 50 mil reais. O espaço necessário para abrir uma loja é de 40 a 60 metros quadrados. Investimento inicial: a partir de 600 mil reais Prazo de retorno do capital: a partir de 36 meses
São Paulo – Com quase dois anos no mercado, a marca de acessórios MyGloss investiu no Facebook para atrair os clientes; são mais de um milhão de fãs acompanhando a empresa na rede. Hoje, a franquia tem 13 lojas em operação e pretende chegar a 23 até o final de 2013.
A rede toda tem faturamento de 9 milhões de reais. Para este ano, a empresa calcula crescer e chegar a 15 milhões de reais. Cada unidade fatura, em média, 70 mil reais. A taxa de franquia é de 45 mil reais. As lojas têm de 30 a 45 metros quadrados e seis funcionários. Investimento inicial: a partir de R$ 300 mil Prazo de retorno do capital: a partir de 24 meses
26-07-2013, 08:03 AM
Trader Lusitano
Franquia de comida mexicana NaTortilha custa R$ 135 mil
São Paulo – Criada neste ano, o restaurante de comida mexicana NaTortilha começou a expandir suas franquias neste ano. Hoje, são duas lojas em funcionamento, com previsão de mais 50, só em São Paulo. O faturamento médio é de 60 mil reais, com lucro líquido de 15% a 22%. A empresa cobra 5% de royalties e 3% de fundo de marketing sobre o faturamento. Cada unidade deve ter, no mínimo, cinco funcionários. Há opções de franquias de quiosques e lojas. Investimento inicial: a partir de R$ 135 mil Prazo de retorno do capital: a partir de 24 meses
26-07-2013, 08:06 AM
Trader Lusitano
Mais peperone na PIzza Hut
A Pizza Hut, agora sob o comando da americana Tricon, tenta - mais uma vez - acertar a mão nos negócios no Brasil. Agora vai?
O empresário carioca Jorge Aguirre pinça um punhado de cogumelos milimetricamente fatiados e o espalha sobre pedaços de queijo. A cena se repete algumas vezes por semana. Aguirre deixa de lado o terno e a gravata, veste um uniforme azul com o logotipo da Pizza Hut e divide a cozinha da pizzaria com os funcionários.
Cada ingrediente é pesado numa balança de precisão. Tudo segue uma especificação rigorosa para que o produto seja o mesmo em qualquer parte do mundo. Cada fatia de cogumelo tem 3 milímetros de espessura. O molho de tomate tem a cor e a consistência especificadas pela americana Tricon, a nova controladora mundial da Pizza Hut. Aguirre é hoje um dos principais aliados da empresa na tarefa de descobrir - e evitar - o que fez a receita da marca desandar no Brasil desde sua chegada aqui, no final da década de 80. Não é a primeira vez que a Pizza Hut, dona de 12 100 lojas e de um faturamento mundial de 4,8 bilhões de dólares em 1998, tenta reerguer sua marca no Brasil. Em dez anos de história no país, milhões de dólares foram gastos em tentativas sucessivamente fracassadas. Em 1996, talvez tenha acontecido a mais importante delas.
26-07-2013, 08:06 AM
Trader Lusitano
Sob o comando da PepsiCo, antiga dona das redes de restaurantes Pizza Hut, KFC e Taco Bell, 5 milhões de dólares foram gastos em equipamentos, marketing e treinamento de pessoal. No ano seguinte, a Pizza Hut fechava 18 lojas de uma só vez no Rio de Janeiro para não voltar. "Apesar dos rumores do mercado, sair do Brasil nunca passou pela nossa cabeça", diz Pedro Pina, diretor de marketing da Tricon para a América Latina. "Agora temos aqui a estrutura certa para fazer esse negócio dar certo." Depois de tantas tentativas e erros, por que acreditar que desta vez é para valer? A resposta é de Aguirre: "Hoje a Pizza Hut tem muito mais foco do que antes". Desde 1997, Pizza Hut, KFC e Taco Bell cortaram os vínculos com a PepsiCo, segunda maior fabricante de refrigerantes do mundo e dona da marca Pepsi-Cola. (Até o logotipo mudou: recentemente, as tradicionais cores vermelha e preta foram substituídas pelo verde, amarelo, vermelho e preto.)
26-07-2013, 08:07 AM
Trader Lusitano
As três redes de fast food compõem uma empresa independente, a Tricon.
Aguirre, que no passado trabalhou para a PepsiCo no Brasil, deixou a direção do bar temático Rock in Rio Café, no Rio de Janeiro, para assumir o maior mercado da Pizza Hut no país, as 18 lojas da marca na cidade de São Paulo.
Ele e os sócios Jim Wong e John Wright compraram as lojas paulistanas que estavam nas mãos da Tricon no início deste ano. Os resultados começam a aparecer. Essas lojas saíram do vermelho no primeiro semestre deste ano. Nesse período, as vendas aumentaram 25% em comparação ao ano passado. Aguirre espera fechar 1999 com um faturamento de 20 milhões de reais. Aguirre, de 50 anos, e o empresário gaúcho Henry Chmelnitsky, de 47, são exemplos de como a Pizza Hut pretende reverter seus negócios por aqui. Chmelnitsky foi o primeiro franqueado do McDonald s no Brasil. Em outubro do ano passado, depois de 11 anos na rede, ele passou adiante suas duas lojas em Porto Alegre. Ele deixou de faturar 10 milhões de reais por ano para assumir seis lojas da Pizza Hut que faturavam 3,5 milhões de reais anuais na capital gaúcha. E que até hoje dão prejuízo. Maluco? "Não", diz Chmelnitsky.
26-07-2013, 08:07 AM
Trader Lusitano
"A médio prazo a curva do McDonald s vai cair.
Eles colocam uma loja em cada esquina e os franqueados competem entre si." As franquias da Pizza Hut funcionam regionalmente. Cada área do país é conduzida por apenas um empreendedor. Para evitar os tombos do passado, a partir de agora a Tricon quer apenas empresários com experiência na área de restaurantes. De 1990 a 1996, as lojas da rede pipocaram como os cogumelos que recheiam suas pizzas. Nesse período, a cadeia chegou a ter 155 lojas. Hoje, são 61. "Um dos erros foi incorporar franqueados sem experiência com restaurantes", diz Aguirre. "Eles não tinham envolvimento com o negócio." A primeira franquia da Pizza Hut concedida no Brasil, em 1989, fez do engenheiro Edemar de Souza Amorim um empresário no ramo de alimentos.
26-07-2013, 08:08 AM
Trader Lusitano
No Rio de Janeiro, o grupo Penabranca vendeu as 18 lojas da marca em 1997.
Desde então, a Pizza Hut não encontrou outro franqueado para a cidade. O grupo Penabranca tem como atividades principais a moagem de trigo e o abate de frango e perdeu 20 milhões de dólares desde que entrou no negócio, em 1991.
Aguirre e Chmelnitsky encontraram uma equipe pequena demais e desmotivada. O número de funcionários nas 18 lojas paulistanas subiu de 400 para 650. Na parte administrativa, aconteceu o contrário. "Tinha gente demais", diz Aguirre. "Onde duas pessoas faziam um determinado trabalho, hoje uma, motivada, o faz melhor." Outra mudança de postura está na autonomia que a direção da Pizza Hut está dando aos franqueados. "A rede era pouco aberta a negociações", afirma ele. "Tenho autonomia para tomar decisões como se o negócio fosse realmente meu", diz o gaúcho Chmelnitsky. "Sigo os padrões das pizzas, mas tenho espaço para avançar de acordo com a demanda do mercado."