5. Altos custos: seja da parte imobiliária ou mesmo a redução geral que ocorre nas margens dos negócios, os custos tendem a ser crescentes nos negócios e atualmente trazem forte impacto para a lucratividade dos negócios. Podem ser um problema se não forem bem geridos.
26-07-2013, 08:44 AM
Trader Lusitano
6. Rotatividade de mão de obra: é um dos maiores problemas do varejo brasileiro e tem tornado a vida do empresário difícil para gerir pessoas. Manter equipes treinadas, motivadas e engajadas com um propósito de uma marca é um dos principais problemas na condução dos negócios.
26-07-2013, 08:44 AM
Trader Lusitano
7. Outras opções de consumo: a concorrência está cada vez mais preparada e isso tem gerado ao consumidor uma enormidade de escolhas, não somente em lojas físicas, mas também no digital. O acesso a informações também é bastante amplo, o que exige cada vez mais dos empresários em termos de preparação e serviços excelentes.
Enfim, é importante que haja uma reflexão clara desses aspectos e uma preparação efetiva para evitá-los e assim obter o sucesso esperado no negócio franqueado.
26-07-2013, 08:45 AM
Trader Lusitano
As lições de 5 empreendedores seriais
O que aprender com cinco empreendedores brasileiros que ganham dinheiro ao criar negócios em série
São Paulo - Será que existem grandes diferenças entre um empreendedor que abre um negócio atrás do outro, já pensando em vendê-los, e os demais? Sim, a começar pelo rótulo — empreendedor serial. Esses desapegados criadores de novos negócios têm algumas características que não são fáceis de achar por aí.
Uma delas é a capacidade de enxergar oportunidades em mercados em que parece já haver de tudo. É o caso, por exemplo, da empreendedora Cristiana Arcangeli, que está na capa da revista. Cristiana criou — até agora — três empresas de cosméticos (duas foram vendidas por cerca de 60 milhões de reais e a outra tem participação do BTG Pactual). Outro traço é a coragem de investir o patrimônio emideias que parecem ótimas para não dar certo. Foi o que fez Aleksandar Mandic, que fundou uma empresa para oferecer serviços pagos de e-mail numa época em que o que não faltava é e-mail grátis. Em comum, eles não recusam uma boa oferta para vender suas criações — em seguida, usam o dinheiro recebido para abrir outro negócio (às vezes, mais de um ao mesmo tempo) e começar tudo de novo. "Os empreendedores seriais não estão preocupados em criar empresas para a posteridade", disse a Exame PME John Beck, professor de estratégia da Hult International Business School, que estudou o comportamento desse tipo de empreendedor. "Para eles, o prazer de empreender está em lançar novos negócios e torná-los atra*tivos para os futuros compradores." A seguir, conheça a his*tória de cinco empreendedores seriais brasileiros e veja o que um pequeno ou médio empresário pode aprender com eles — queira ou não vender sua empresa.
26-07-2013, 08:46 AM
Trader Lusitano
Ele desbravou a internet no brasil O começo Aleksandar Mandic, de 58 anos, sempre foi um sujeito empreendedor — mesmo antes de ter fundado a primeira empresa. No fim dos anos 80, quando era funcionário da subsidiária brasileira da multinacional alemã Siemens, ele teve a iniciativa de testar um novo sistema para que as filiais se comunicassem de um jeito mais barato.
"O gasto com ligações internas e viagens era alto", diz Mandic. (O sistema, precursor da internet comercial e hoje em desuso, era o BBS, que armazena e-mails e outros dados que podiam ser acessados com uma única ligação telefônica.) "Deu muito certo na Siemens e resolvi abrir uma empresa para vender um serviço como aquele", diz.
26-07-2013, 08:46 AM
Trader Lusitano
O negócio Começou em casa. Mandic usou um modem para ligar seu computador ao único telefone da casa. "Foi difícil convencer minha mulher a abrir mão da linha", diz. Depois, ele começou a cobrar de amigos que conectassem seus computadores a uma rede que dava acesso ao sistema. "Eu trabalhava na Siemens e cuidava do negócio nas horas vagas", diz Mandic. Ele acabou deixando o emprego para se dedicar exclusivamente ao que mais tarde se tornaria o provedor de acesso Mandic Internet.
26-07-2013, 08:46 AM
Trader Lusitano
Primeira venda Em 1996, quando a empresa faturava 2 milhões de dólares, Mandic vendeu metade para o fundo GP. De acordo com o livro Os Bastidores da Internet no Brasil, do jornalista Eduardo Vieira, o GP pagou algo entre 2,5 milhões e 5 milhões de dólares. Dois anos depois, em um acordo para que o GP saísse do negócio, os sócios venderam 75% do capital para a empresa de telecomunicações argentina Impsat. Os outros 25% continuaram com Mandic. No ano seguinte, o provedor foi vendido integralmente para o grupo argentino El Sitio, por algo em torno de 18 milhões de dólares. (Mandic não comenta a respeito dos valores.) outros negócios Em 2000, Mandic teve uma passagem de pouco mais de um ano pelo iG, provedor de acesso do qual foi um dos fundadores, ao lado do publicitário Nizan Guanaes e do jornalista Matinas Suzuki. Em 2002, de volta ao mundo dos empreendedores sem sócios, ele fundou o segundo negócio a levar seu sobrenome.
A empresa oferece serviços de e-mail corporativos com recursos especiais, como um que permite recuperar dados criptografados. Em março do ano passado, o controle da Mandic foi vendido para o fundo americano Riverwood Capital por 100 milhões de reais (o nome da empresa não mudou).
26-07-2013, 08:47 AM
Trader Lusitano
O momento mais difícil "Depois de 1995, o Mandic Internet passou a crescer loucamente", diz Mandic. "O problema foi que o tráfego ficou lento.” Era preciso comprar mais linhas telefônicas, mas elas eram muito caras naquela época. “Cheguei à conclusão de que seria necessário receber dinheiro de um sócio para atender à demanda de novos clientes”, diz Mandic. O aporte do GP permitiu dispor de 95 linhas — mas hoje ele acha que poderiam ter sido muitas mais. “Eu me arrependo de não ter arriscado adquirir mais infraestrutura”, diz ele. “Poderia ter feito o negócio ser muito maior do que foi.”
26-07-2013, 08:47 AM
Trader Lusitano
A lição Em certas ocasiões, Mandic tomou decisões que iam contra a corrente. Foi assim em 2001, quando lançou os serviços pagos de e-mail corporativo. "Os provedores ofereciam e-mails gratuitos, e muita gente me chamou de maluco quando eu quis cobrar pelo serviço", diz ele. Empresas como a Jequiti Cosméticos e a rede de escolas Aliança Francesa tornaram-se seus clientes. "Eu estava certo", afirma Mandic. "Quem estiver disposto a fazer algo realmente diferente precisa primeiro acreditar em si próprio."