OCDE reduz para 1,2% previsão de crescimento da economia brasileira
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEB2Q0LU_L.jpgA Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou para baixo suas projeções para o crescimento do Brasil, segundo relatório divulgado hoje (20). A entidade prevê agora que o país crescerá 1,2% em 2018, com redução de 0,8 ponto percentual em relação a maio, quando previa expansão de 2%.
Para 2019, a estimativa para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto) caiu de 2,8% para 2,5%.
No relatório, a OCDE diz que o crescimento das economias emergentes está ficando disperso. “O crescimento do PIB manteve-se na China e na Índia no primeiro semestre de 2018, mas abrandou em várias outras economias, incluindo o Brasil”.
A OCDE prevê que a economia global crescerá 3,7% tanto neste ano quanto em2019, com diferenças crescentes entre os países, em contraste com a ampla expansão observada no final de2017 e no início de 2018. Em relação à previsão divulgada em maio, houve redução de 0,1 ponto percentual para 2018 e de 0,2 ponto percentual para 2019.
Para a OCDE, as perspectivas de crescimento econômico são agora um pouco mais fracas do que se previa em maio. “A escalada das tensões comerciais, o aperto das condições financeiras nos mercados emergentes e os riscos políticos podem minar ainda mais o crescimento forte e sustentável no médio prazo em todo o mundo”, destaca a entidade.
Na visão da organização, a confiança enfraqueceu, o comércio e o crescimento do investimento estão mais lentos do que o previsto e o crescimento salarial permaneceu modesto na maioria dos países.
Estados Unidos da América
Hoje os Estados Unidos colocaram apar dos investidores seus números do mercado de trabalho. Os pedidos iniciais por Seguro-Desemprego ficaram abaixo do prévio que era de 204K e agora está em 201K. Houve retração também na Média de pedidos de seguro desemprego 208K o anterior e agora está em 207,7K, o relatório de empregos da Reserva Federal da Filadélfia também teve alta a 17,6 ante 14,3 de prévia. Já as 11:00 as notícias eram referente ao mercado imobiliário, notícias neutras, pois os números se mantiveram e a venda de casas usadas estagnou em 5,34M.
Observe possíveis correções.
Economista de Bolsonaro cancela três aparições públicas em dois dias após polêmica
O economista Paulo Guedes, coordenador econômico do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, cancelou três aparições públicas que faria entre quinta-feira e a sexta-feira, após a polêmica gerada em torno de uma proposta atribuída a ele de criar um imposto nos moldes da CPMF e de uma alíquota única para o Imposto de Renda.
Guedes, que deve assumir o Ministério da Fazenda em caso de vitória de Bolsonaro na eleição de outubro, participaria de um encontro organizado pelo Credit Suisse na quinta e, na manhã desta sexta-feira, iria a uma reunião da Câmara Americana de Comércio (Amcham) e pela tarde de um evento da XP Investimentos. Ambos os eventos desta sexta foram cancelados pela manhã.
O economista disse a um grupo de investidores, de acordo com matéria publicada na quarta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo, que criaria um novo imposto nos moldes da CPMF e que unificaria todas as alíquotas de Imposto de Renda em 20 por cento.
A proposta foi alvo de duras críticas de adversários de Bolsonaro na corrida presidencial e o próprio candidato do PSL, que está hospitalizado se recuperando de duas cirurgias de urgência a que se submeteu por causa da facada que sofreu no início do mês, foi mais de uma vez às redes sociais negar a recriação da CPMF e rejeitar aumentar impostos caso eleito.
"Informamos o cancelamento da reunião com o economista Paulo Guedes, coordenador do programa econômico de Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República, que seria realizada hoje (20). Pedimos sinceras desculpas por possíveis transtornos e agradecemos a compreensão", informou o Credit Suisse em nota na quinta.
Também em comunicado, a Amcham disse que Guedes informou que não compareceria 50 minutos antes da hora marcada para o início do evento.
"O economista Paulo Guedes, coordenador do programa econômico de Jair Bolsonaro (PSL-RJ), comunicou às 8h40 desta manhã (21/9) que não poderá comparecer ao debate Presidenciáveis Amcham 2018 - Seu País, Sua Decisão - previsto para hoje. Fica, assim, cancelado o evento da série", informou a entidade.
Nesta manhã, pela terceira vez nesta semana, Bolsonaro foi ao Twitter (NYSE:TWTR) para rebater a informação de que pretende recriar a CPMF e elevar impostos.
"Votei pela revogação da CPMF na Câmara dos Deputados e nunca cogitei sua volta. Nossa equipe econômica sempre descartou qualquer aumento de impostos. Quem espalha isso é mentiroso e irresponsável. Livre mercado e menos impostos é o meu lema na economia!", escreveu o presidenciável, que lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição de outubro.
Bolsonaro já admitiu publicamente que não entende de economia e, quando questionado sobre o tema, muitas vezes se refere a Guedes, a quem chama de seu "Posto Ipiranga" para assuntos econômicos. O programa de governo do candidato do PSL prevê a criação de um "superministério" para cuidar da economia.
A proposta de um novo imposto nos moldes da CPMF e de unificação das alíquotas do Imposto de Renda foi alvo de críticas, por exemplo, do candidato do PDT, Ciro Gomes, que a classificou de "fascista", e do presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, que afirmou que as ideias tributárias atribuídas a Guedes são um "tiro" de Bolsonaro no contribuinte. O tucano também usou seu programa na TV para afirmar que o rival do PSL cobrará mais impostos dos mais pobres.
Na quarta-feira, uma fonte com trâmite na campanha de Bolsonaro disse à Reuters que um imposto nos moldes da CPMF, com incidência sobre movimentações financeiras, viria no lugar da adoção de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) em simplificação tributária promovida em eventual governo do candidato do PSL.
Também na quarta-feira, o coordenador da campanha de Bolsonaro em São Paulo, deputado federal Major Olimpio, disse à Reuters que o candidato do PSL telefonou de seu leito hospitalar para Guedes no mesmo dia que a proposta atribuída a ele pela Folha, para pedir explicações sobre a proposta.
May pede que UE apresente novas propostas para Brexit
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEC6A0PD_L.jpgA primeira-ministra britânica, Theresa May, disse nesta sexta-feira que a União Europeia deve apresentar uma alternativa às propostas do Brexit e advertiu que nunca aceitará um desmembramento do Reino Unido.
"Não vou reverter o resultado do referendo nem vou acabar com o meu país", disse May. "Precisamos de um compromisso sério para resolver os dois principais problemas nas negociações e estamos prontos".
Fazendo uma declaração um dia depois que líderes da UE rejeitaram partes importantes de suas propostas do Brexit, May disse que as negociações estavam em um impasse.
A primeira-ministra também disse que o melhor resultado das negociações seria o país deixar o bloco com um acordo, mas sair sem acordo seria melhor do que com um acordo ruim.
Fonte:Reuters
Argentina amplia crédito com FMI em US$3 bi a US$5 bi, diz jornal La Nación
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE8N15A_L.jpgO governo da Argentina fez um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para ampliar o crédito em um valor entre 3 bilhões e 5 bilhões de dólares para cobrir suas necessidades financeiras, segundo o jornal La Nación em seu site nesta segunda-feira.
A ampliação do crédito vai ser somada aos 50 bilhões de dólares que o país já assinou com o FMI em junho para enfrentar uma crise financeira que provocou uma desvalorização do peso de 50 por cento até agora neste ano.
Fontes do Ministério da Economia da Argentina não responderam imediatamente às perguntas da Reuters.
Guerra comercial em larga escala custará empregos, crescimento e estabilidade.
Roberto Azevedo, diretor geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) disse que uma guerra comercial em escala total teria efeitos sérios sobre o crescimento econômico global e não haveria vencedores em tal cenário.
Falando em um evento da indústria em Berlim diante do cenário de crescentes tensões comerciais entre China e Estados Unidos, Azevêdo afirmou: "As luzes de alerta estão piscando. Uma contínua intensificação das tensões representará uma ameaça adicional à estabilidade, aos empregos e ao tipo de crescimento que estamos vendo hoje."
Uma guerra comercial global em escala total com interrupção da cooperação comercial internacional reduzirá o crescimento do comércio global em torno de 70 por cento e a expansão do PIB em 1,9 por cento, disse Azevêdo.
Ele ainda ressaltou que não haverá vencedores de tal cenário e toda região será afetada. A própria União Europeia terá cerca de 1,7 por cento retirado de seu crescimento do PIB, e disse claramente que não podemos deixar isso acontecer.
Azevêdo citou várias propostas de reformas que lidam com práticas de distorção comercial e mecanismos existentes da OMC para resolver disputas comerciais, acrescentando que os membros precisam concordar com quais reformas querem se concentrar.
Segundo ele, a cúpula do G20 em Buenos Aires em novembro será crucial para definir os próximos passos para proteger o livre comércio com bases em regras.
China diz que EUA colocam"faca em seu pescoço"e que está difícil avançar negociações
Está difícil avançar com as negociações comerciais com os Estados Unidos enquanto Washington coloca "uma faca no pescoço da China", um dia depois de ambos os lados adotarem novas tarifas sobre os produtos um do outro, segundo autoridades chinesas.
O momento em que as negociações poderão ser retomadas vai depender da "vontade" dos EUA, afirmou o vice-ministro de Comércio em entrevista à imprensa em Pequim.
Tarifas dos EUA sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses e taxas retaliatórias de Pequim sobre 60 bilhões de dólares em produtos norte-americanos entraram em vigor na segunda-feira, deixando mercados financeiros nervosos.
"Agora que os EUA adotaram tais medidas comerciais restritivas...como podem avançar as negociações? Não é uma negociação igual", disse Wang, destacando que os EUA abandonaram seu entendimento mútuo com a China.
O principal diplomata do governo chinês também disse a empresários em reunião em Nova York que negociações podem não acontecer diante do cenário de "ameaças e pressão", afirmou o Ministério das Relações Exteriores.
Venda da Versace para Michael Kors criará empregos na Itália, diz Donatella
A grife Versace não recebeu nenhuma oferta de investidores italianos antes de ser vendida para a Michael Kors (NYSE:KORS), mas o acordo com o grupo de moda dos Estados Unidos criará empregos na Itália, segundo a sua diretora de criação, Donatella Versace, aos jornais nesta quarta-feira.
"No último ano a Versace foi abordada por muitas pessoas. Franceses, americanos... mas nenhum italiano. Não fomos nós que nos recusamos a participar de um grupo italiano", disse Donatella, irmã do falecido fundador da marca, Gianni Versace, ao Corriere della Sera.
Ela acrescentou que o negócio mostra como as marcas italianas são cobiçadas por investidores estrangeiros, concedendo entrevistas semelhantes ao diário La Repubblica e ao jornal financeiro Il Sole 24 Ore e rebatendo as críticas contra a venda para estrangeiros.
Na terça-feira a Michael Kors concordou em comprar a grife de luxo por 1,83 bilhão de euros, incluindo as dívidas, uma medida que visa permitir que o grupo Kors concorra com rivais europeus maiores e impulsionar as vendas e os lucros da Versace.
Nas entrevistas, Donatella disse que, em resultado do acordo, a empresa empregará mais pessoas na Itália.
"Criaremos novos empregos e seremos um estímulo ao desenvolvimento econômico nos territórios em que trabalhamos", afirmou ela ao Il Sole 24 Ore.
Como parte do acordo, a Michael Kors Holding Ltd será rebatizada como Capri Holdings Ltd, e a família Versace, que detinha 80 por cento da marca, receberá 150 milhões de euros do preço de compra em ações da nova empresa de participações.
"É uma participação importante", disse Donatella, sem dar detalhes. Os jornais estimaram que a participação ficará entre 1,5 e 2 por cento.
"Preparem-se, a Versace agora será mais poderosa do que nunca", afirmou Donatella.
Presidente cubano Díaz-Canel vai à sede do Google em Nova York
O jornal oficial cubano "Granma" noticiou como "informativa e frutífera" uma reunião do presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, na sede do Google, em Nova York, com representantes desta e de outras companhias de tecnologia. O mandatário, empossado em abril no lugar de Raúl Castro, está na cidade para a Assembleia Geral da ONU.
As empresas representadas no encontro, que aconteceu na segunda-feira (24) incluem, além do Google, Connectify, Mapbox, Mckinsey, Virgin Group, AirBnB, Revolution, Twitter, Microsoft, Bloomberg e Cresta. A imprensa estatal cubana disse que elas demonstraram "particular interesse no potencial de mercado cubano e nas perspectivas de desenvolvimento do país caribenho". Díaz Canel foi convidado por Eric Shmidt, vice-presidente da Alphabet, proprietário do Google.
País desconectado
O acesso à internet é um dos assuntos pendentes para Cuba, um dos países mais desconectados do mundo.
Somente este ano os cubanos começariam a ter acesso à internet móvel, segundo promessa do monopólio estatal de comunicações Etecsa. Até o ano passado os cubanos não podiam se conectar de suas casas.
Dentro da estratégia para levar internet aos cubanos, a Etecsa abriu em 2015 vários pontos de wifi públicos, que já somam mais de 500 em toda Cuba.
Mais de 11 mil clientes contrataram até agora este serviço, que teve início em março do ano passado em Havana e a partir de setembro se estendeu para todo o país.
Cuba registrou em 2016 mais de 4,5 milhões de usuários de internet, o que significa uma taxa de 403 conectados para mil habitantes da nação caribenha, em que vivem 11, 1 milhões de pessoas, segundo dados oficiais.
Na ilha, uma hora de conexão nos pontos de wifi públicos custa 1 dólar. Inicialmente, o acesso custava dois doláres. Os quatro pacotes de 30 horas da internet para casa tem preços que oscilam entre os 15 e os 70 CUC (equivalente ao dólar), um serviço caro para o cubano, que recebe um salário médio de 29 doláres por mês.
Fonte: G1
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O leilão da Eletrobras, realizado na sede da Bovespa, em São Paulo, nesta quinta-feira (27), teve 11 dos 18 lotes arrematados e arrecadou R$ 1,296 bilhão. O ágio médio foi de 2,08%.
A estatal colocou à venda um total de 71 participações societárias em Sociedades de Propósito Específico (SPE). O leilão estipulou um preço mínimo de R$ 3,1 bilhões para a totalidade dos ativos. Portanto, o leilão arrecadou 40% do valor esperado.
A venda tem por objetivo reequilibrar as finanças da estatal e reduzir o nível de endividamento da empresa. No final de junho, a dívida bruta da Eletrobras somou R$ 44,4 bilhões.
Os 18 lotes das participações incluem ativos de geração eólica e linhas de transmissão. As fatias de participação societária da Eletrobras nos negócios variavam de 1,5% a 99,99%.
Com exceção do lote J (Uirapuru), todos os ativos foram adquiridos por companhias que já eram sócias nos projetos.
As empresas Taesa e Alupar foram as que mais arremataram lotes no leilão. A Taesa ficou com os lotes L, N e P. A Alupar ficou com os lotes K e M. Já a Equatorial Energia arrematou o lote I, de maior valor do leilão, por R$ 277 milhões. Todos os lotes foram arrematados pelo preço mínimo, com exceção de dois, o J e o O, que tiveram ágio, respectivamente, de 20% e 10%.
O preço mínimo mais elevado foi estabelecido para o lote A (R$ 635,6 milhões), no qual consta a Santa Vitória do Palmar Holding. Neste empreendimento, que reúne várias usinas de geração eólica, a Eletrobras tem 78% de participação. Mas o lote não foi leiloado por falta de proponentes, assim como os lotes B, D, E, G, Q e R.
A maior parte dos ativos é de participações minoritárias. Apenas três deles compreendem uma parcela majoritária dos projetos.
Em coletiva de imprensa, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., disse estar satisfeito com o resultado do leilão, mesmo com sete dos 18 lotes sem interessados. E os ativos que não foram arrematados poderão ser colocados à venda novamente, segundo ele. Os dois lotes de energia eólica e cinco de transmissão de energia que ficaram sem oferta correspondem a 10% da dívida líquida da companhia.
"São lotes com valor relevante para nós e o objetivo é o mesmo e está mantido, que é o de abater a dívida da Eletrobras", disse. Segundo Ferreira, o fato de quase todos os lotes terem sido adquiridos por sócios permite acelerar a venda dos ativos.
Fonte: G1
Zona do Euro - Espanha, Itália, França e Alemanha
Nas horas iniciais do dia aqui no Brasil, lá na Europa alguns números eram expostos aos investidores do ativo. Confira:
PMI Industrial - Espanha (Set) Atual:51,4 Prévio:53,0
PMI Industrial - Itália (Set) Atual:50,0 Prévio:50,1
PMI Industrial - França (Set) Atual52,5 Prévio:52,5
PMI Industrial - Alemanha (Set) Atual:53,7 Prévio:53,7
Além dos PMI Industriais, as vendas no varejo na Alemanha ficaram em terreno negativo -0,1% ante um prévio de -1,1.
Na Zona do Euro o PMI teve um leve recuo, a 53,2 ante um prévio de 53,3.
Trump diz que pacto com Canadá e México é um "grande acordo" para todas as partes
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou nesta segunda-feira a entrada do Canadá em um acordo comercial reformulado com os Estados Unidos e o México, depois que os dois países assinaram um pacto no domingo para salvar o Nafta.
O acordo anunciado no domingo é uma reformulação do Acordo de Livre Comércio da América do Norte, de 1994, que envolve 1,2 trilhão de dólares em negócios entre os três países. Trump descreveu o Nafta como um mau negócio para os norte-americanos e ameaçou sair do grupo como parte de sua política "América Primeiro".
O novo acordo entre os Estados Unidos, México e Canadá (USMCA, na sigla em inglês) visa trazer mais empregos para os Estados Unidos, com o Canadá e o México aceitando um comércio mais restritivo com os Estados Unidos, seu principal parceiro de exportação.
Trump disse que iria realizar uma coletiva de imprensa às 12h (horário de Brasília) nesta segunda-feira e, no Twitter (NYSE:TWTR), chamou o acordo com seu vizinho do norte de "maravilhoso" e de "uma transação histórica".
Segundo Trump, é um grande negócio para todos os três países, resolve as muitas deficiências e erros no Nafta, abre muitos mercados para os agricultores e fabricantes, reduz barreiras comerciais para os EUA e vai aproximar as três grandes nações em concorrência com o resto do mundo.
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse no domingo que "é um bom dia para o Canadá", depois que os negociadores trabalharam freneticamente antes do prazo de meia-noite imposto pelos EUA. Trudeau deve falar com repórteres às 13h (horário de Brasília).
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, na cúpula do G20 em Buenos Aires no dia 30 de novembro, disse Larry Kudlow, assessor econômico da Casa Branca, em entrevista à Fox Business Network nesta segunda-feira.
Questionado sobre o potencial de um acordo comercial entre os EUA e a China, Kudlow disse que um pacto com Pequim não é iminente.
Lagarde, do FMI, alerta que conflitos comerciais prejudicam crescimento global
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde afirmou nesta segunda-feira que as disputas comerciais e tarifárias estão começando a prejudicar as perspectivas para o crescimento global, convocando os países a resolverem suas diferenças e reformar as regras comerciais globais.
Lagarde, em um discurso antes do encontro anual do FMI e do Banco Mundial na próxima semana na Indonésia, disse que o crescimento está em seu nível mais alto desde 2011, mas que se estabilizou com menos países participando da expansão.
"Em julho, nós projetávamos 3,9 por cento de crescimento global para 2018 e 2019. A perspectiva desde então se tornou menos intensa, como vocês verão nas nossas projeções atualizadas na próxima semana", disse, sem dar novos números.
"A questão é que a retórica está se transformando numa nova realidade de barreiras comerciais reais. Isso está prejudicando não apenas o comércio em si, mas também os investimentos e a produção com as incertezas continuando a crescer", acrescentou.
Enquanto os Estados Unidos estão crescendo com força por causa do corte de impostos e condições financeiras frouxas, há sinais de enfraquecimento na zona do euro e Japão, disse ela.
A China também está mostrando sinais de moderação no crescimento, uma tendência que será exacerbada pelas disputas comerciais com os Estados Unidos, que impôs tarifas sobre 250 bilhões de dólares em produtos importados da China e está ameaçando com mais taxas sobre outros 267 bilhões de dólares.
Pela primeira vez, FMI nomeia uma mulher para o cargo de economista-chefe
https://ogimg.infoglobo.com.br/econo...UjC_IwtSWt.jpgO Fundo Monetário internacional (FMI) nomeou como economista-chefe a professora de Harvard Gita Gopinath, de 46 anos, que será a primeira mulher a ocupar este cargo no organismo internacional. Ela substituirá Maurice Obstfeld, que, em julho, anunciou que se aposentaria no fim deste ano. O anúncio ocorre em um momento em que o Fundo enfrenta problemas como o aumento do protecionismo em todo o mundo e o impacto do uso da tecnologia sobre o emprego.
“Gita é uma das economistas de maior destaque no mundo, com credenciais acadêmicas impecáveis, um histórico comprovado de liderança intelectual e uma ampla experiência internacional”, disse a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, em comunicado.
Gopinath é professora do Instituto John Zwaanstra de Estudos Internacionais e Economia na Universidade de Harvard. Ela também exerce o cargo de coeditora da revista Revisão Econômica Americana (American Economic Review) e de codiretora do Programa de Finanças Internacionais e Macroeconomia da Secretaria Nacional de Pesquisa Econômica.
Além disso, é coeditora do atual Manual da Economia Internacional junto com o ex-economista-chefe do Fundo Kenneth Rogoff. Escreveu também cerca de 40 artigos de pesquisa sobre tipos de câmbio, comércio e investimento; crises financeiras internacionais; política monetária, dívida e crise de mercados emergentes.
Gita Gopinath nasceu e cresceu na Índia e, agora, é cidadã americana. Concluiu o Doutorado em Economia pela Universidade de Princeton em 2001.
Efeito Bolsonaro faz Bolsa subir e dólar cair a R$ 3,93
O avanço do candidato Jair Bolsonaro (PSL) e a estagnação de Fernando Haddad (PT) na pesquisa Ibope/Estado/TV Globo fizeram a Bolsa subir 3,80%, na terça-feira, 2, e superar os 81,6 mil pontos, o maior nível desde maio. O dólar recuou 2,47%, a R$ 3,93 – a cotação mais baixa em um mês e meio e maior queda em quase quatro meses. O entusiasmo do mercado local, no entanto, não é o mesmo dos investidores estrangeiros, que veem a vitória do candidato do PSL com preocupação.
O candidato do PSL se tornou o preferido dos investidores brasileiros por ter mais chances de derrotar o PT nas urnas – partido que, na visão do mercado, retomaria o papel mais intervencionista do Estado e poderia comprometer a agenda de reformas.
O resultado da pesquisa do Ibope, divulgada na segunda-feira, 1, foi reforçado, na terça-feira, pelo Datafolha, em que Bolsonaro apareceu com 32%, e Haddad, com 21%. O EWZ, principal ETF (fundo que replica um índice) do Brasil negociado no mercado americano, subiu 5,64% no pregão regular e mais 4,47% depois do fechamento.
Em relaão aos investidores estrangeiros, estes tem uma perspectiva incerta em relação a vitória de Bolsonaro.
O mercado externo reforça o receio com a ascensão de Bolsonaro. Depois da revista The Economist e do jornal Financial Times, na terça-feira foi a vez de a agência de classificação Standard and Poor’s (S&P) alertar para o riscos de uma vitória do candidato do PSL.
“O Brasil tem enormes problemas, tanto fiscais quanto sociais. A economia mal está crescendo este ano e há muito na agenda para a nova liderança. Essa é nossa preocupação no futuro, de quão rápida e efetivamente a nova liderança vai lidar com essas questões” disse o diretor e analista de ratings soberanos para América Latina da S&P, Joydeep Mukherji. “O candidato do PT não é outsider, mas Bolsonaro é – e isso aumenta o risco de incoerências ou atrasos em fazer as coisas após a eleição, em lidar com o Congresso”, afirmou. Para ele, a incerteza sobre os rumos da política na região podem afetar o investimento privado na América Latina.
Na mesma linha, em recente relatório, a gestora americana BlackRock, a maior do mundo, ressalta que o apoio dos eleitores da América Latina a agendas populistas pode reverter a tendência de governos pró-mercado e assustar investidores estrangeiros. O texto diz que uma vitória de Bolsonaro pode ser um “gatilho de agravamento”, assim como se o governo mexicano congelar preços de combustíveis ou o argentino decidir reverter a agenda de reformas.