Finanças - Austeridade na Irlanda está a dar frutos, defende governo alemão
O número dois do Ministério das Finanças da Alemanha, Steffen Kampeter, afirmou esta terça-feira que as reformas implementadas pela Irlanda "estão a dar frutos", mas alertou que "não há margem para complacência".
Num discurso proferido em Dublin, o secretário de Estado Parlamentar do Ministério das Finanças da Alemanha, Steffen Kampeter, disse que "as reformas implementadas pela Irlanda, ao abrigo do programa de ajustamento macroeconómico, estão a dar frutos", noticia a agência financeira Bloomberg.
No entanto, acrescentou que, "apesar de agora haver razões para optimismo, não há margem para complacência", uma vez que "2013 vai ser um ano exigente".
Entretanto, o comissário europeu dos Assuntos Económicos disse hoje que prossegue o trabalho com o Eurogrupo, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional no sentido de facilitar "um regresso bem-sucedido" aos mercados da Irlanda e de Portugal.
"Continuamos a trabalhar, juntamente com os Estados-membros da zona euro, bem como naturalmente o BCE e o FMI, no sentido de facilitar um regresso bem-sucedido ao financiamento dos mercados tanto para Irlanda como Portugal, quando saírem dos programas de assistência financeira", afirmou Olli Rehn, no final de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia, realizada hoje em Bruxelas. Por Lusa
14-02-2013, 02:13 PM
Trader Lusitano
Obama - EUA e UE vão criar maior zona de comércio livre mundial
O Presidente norte-americano Barack Obama disse na noite de terça-feira que os Estados Unidos e a Europa vão iniciar conversações sobre o que será a maior zona de comércio livre a nível mundial.
"Esta noite, estou a anunciar que iremos lançar negociações sobre um Comércio Transatlântico abrangente e uma Parceria de Investimento com a União Europeia - porque o comércio, que é livre e justo através do Atlântico, suporta milhões de empregos norte-americanos bem remunerados", disse Obama no seu discurso sobre o Estado da União.
A medida atenderia aos pedidos crescentes da Europa para criar um grande pacto comercial para estimular o crescimento em ambos os lados do Atlântico - abrangendo uma região onde o comércio bilateral atingiu 646 mil milhões de dólares (480 mil milhões de euros) no ano passado. Por Lusa
14-02-2013, 02:28 PM
Trader Lusitano
Ana Gomes - Comércio livre entre EUA e UE pode resolver crise
A eurodeputada Ana Gomes disse hoje que a criação de uma zona de comércio livre entre a União Europeia (UE) e os EUA poderá resolver a crise económica e aumentar a influência da UE na regulação do comércio global.
O anúncio de que os Estados Unidos vão iniciar conversações para criar a maior zona de comércio livre a nível mundial, feito na terça-feira à noite pelo Presidente norte-americano, Barack Obama, foi considerado pela eurodeputada como "muito significativo", já que aquele país tem mostrado "muita relutância" em avançar com o projecto.
A criação de uma zona de comércio livre entre a União Europeia e os EUA "vai exigir um grande trabalho de harmonização de legislação, de especificações técnicas, que são reais entraves ao comércio (...), mas concluiu-se que há de facto um potencial global extraordinário, desde logo para nos fazer sair da crise e para também para influenciar a regulação económica da globalização", afirmou à Lusa Ana Gomes.
Segundo referiu, a União Europeia (UE) - e sobretudo a Alemanha - tem feito, nos últimos cinco anos, "muita pressão pela abertura de negociações com vista a um acordo de livre comércio entre a Europa e os Estados Unidos". Mais..
19-02-2013, 01:56 PM
Trader Lusitano
Estudo mostra que União Europeia rejeita saída do Reino Unido
Madri, 18 fev (EFE).- A União Europeia rejeita "majoritariamente" a hipotética saída do Reino Unido da organização, segundo estudo do Instituto de Prospectiva Internacional (IPI) divulgado nesta segunda-feira em Madri.
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, se comprometeu no último mês de janeiro a consultar os britânicos em um referendo se querem "ficar ou sair" da EU, caso ganhe as eleições em 2015.
Com exceção dos governantes da Irlanda, Itália e Croácia (país que passa a integrar a UE no dia 1 de julho), o resto dos líderes da União Europeia são contrários à saída britânica do "clube dos 27", de acordo com o relatório.
A maioria dos partidos opositores da UE também rejeitam a eventual retirada britânica, segundo o estudo, enquanto setores da oposição da Áustria, Estônia, Finlândia, Itália e "claramente" do Reino Unido respaldam a saída.
Os meios de comunicação dos países da União Europeia apoiam "de maneira generalizada" a saída do Reino Unido, mas "com menor intensidade" que os governos, com exceção dos britânicos.
Os cidadãos da UE "não mostram uma preocupação especial" sobre o assunto colocado pelo primeiro-ministro do Reino Unido, apesar de a maioria "também rejeitar a saída" dos britânicos, de acordo com o relatório do IPI.
Além dos próprios britânicos, os cidadãos da Finlândia, Grécia e Hungria são favoráveis à saída, acrescenta o estudo.
O relatório foi elaborado com a metodologia Mapi, que consiste em uma pesquisa com diferentes especialistas, com conhecimento comprovado sobre o cenário de estudo e que não se conhecem, para gerar um diagnóstico panorâmico da situação. EFE
19-02-2013, 05:51 PM
Trader Lusitano
União Europeia Portugal é o segundo país com maior queda na construção
A produção no sector da construção recuou 8,5% na União Europeia (UE) em Dezembro, em comparação com igual mês de 2011, tendo Portugal registado uma queda de 18,2%, a segunda maior entre os Estados-membros, indicou esta terça-feira o Eurostat.
Na zona euro, a produção na construção caiu 4,8% no mesmo período, de acordo com o gabinete oficial de estatísticas da UE.
Entre os Estados-membros, a maior queda homóloga pertenceu à Polónia (23,7%), seguida por Portugal (18,2%) e pela Bulgária (15,1%), enquanto os maiores crescimentos foram observados na Suécia (5,2%) e em Espanha (4,5%).
A queda homóloga verificada em Portugal foi igual à registada em Novembro de 2012.
Já em termos mensais, isto é, na comparação de Dezembro com Novembro, Portugal registou uma subida de 0,8%, o primeiro crescimento mensal desde Setembro de 2012, mês em que o indicador caiu para terreno negativo e foi registada uma quebra de 13,9%.
Na zona euro, a produção na construção recuou 1,7% em Dezembro, relativamente ao mês anterior, e no conjunto dos 27 Estados-membros caiu 2,7%, depois de, em Novembro, terem sido registadas quebras de 0,4% e 0,6%, respectivamente.
As maiores descidas foram observadas na Bulgária (10,3%), na Polónia (10,1%) e na Alemanha (8,9%), enquanto os maiores crescimentos pertenceram à Eslovénia (7,2%), à Hungria (3,4%) e à Suécia (3,3%). Por Lusa
22-02-2013, 10:01 PM
The Money Man
Previsões UE: Dívida pública em Portugal volta a subir para recorde em 2014
A Comissão Europeia estimou hoje que a dívida pública em Portugal atinja o maior valor de sempre em 2014, chegando aos 124,7% do PIB, acima das projeções feitas no último memorando revisto na sexta avaliação.
Depois de atingir este «pico», a Comissão espera que a dívida comece a descer gradualmente.
De acordo com as previsões de inverno da Comissão Europeia, hoje publicadas, a dívida portuguesa deverá ter chegado aos 120,6% do PIB em 2012, acima do projetado pela 'troika' no final do ano passado.
Dinheiro Digital / Lusa
28-02-2013, 09:27 PM
The Money Man
UE aloca 144 M€ para investigação das doenças raras
Bruxelas anunciou hoje uma verba de 144 milhões de euros para financiar 26 projetos de investigação com vista a melhorar a perceção das doenças raras e descobrir novos tratamentos, noticia a AFP.
Cerca de 30 milhões de europeus, incluindo muitas crianças, sofrem de doenças raras, explicou a Comissão Europeia num comunicado difundido por ocasião do Dia Internacional das Doenças Raras que é hoje assinalado.
Existem entre 6.000 a 8.000 doenças raras, a maioria de origem genética, cada uma delas a afeta uma em 2000 pessoas na União Europeia.
Dinheiro Digital / Lusa
A execução dos compromissos no orçamento para 2012 da União Europeia (UE) foi de 144,4 mil milhões de euros, representando 99,9% do valor inscrito, o que a Comissão Europeia diz ser o valor mais alto de sempre.
No campo dos pagamentos, a execução orçamental da UE chegou, no ano passado, aos 131,7 mil milhões de euros, uma taxa de 99,6%.
“Esta é a mais alta taxa de execução alguma vez atingida por um orçamento anual da UE”, declarou o comissário europeu para a Programação Financeira e o Orçamento, Janusz Lewandowski.
“Isto demonstra que as cidades e as regiões, empresas, estudantes e organizações não-governamentais utilizam e têm necessidade dos financiamentos europeus, que estes financiamentos têm impacto no terreno, em toda a Europa, sobretudo em período de crise”.
A sub execução é da ordem dos 66 milhões de euros, 0,05% dos meios disponíveis.
O comissário apresentou as contas de 2012 à autoridade orçamental da UE, composta pelo Parlamento Europeu e o Conselho, mas a nota de informação não tem dados sobre a execução por Estado-membro.
Dinheiro Digital com Lusa
UE: Conselho Europeu e PE obtêm acordo para limitar bónus dos banqueiros
O Parlamento Europeu (PE) e o Conselho Europeu (Estados-membros) chegaram esta madrugada, em Bruxelas, a um acordo que estipula que o valor dos prémios anuais dos banqueiros não pode ultrapassar o dos seus salários anuais.
De acordo com a informação divulgada hoje pelo PE, a «única exceção possível, permitindo bónus até duas vezes superiores ao salário, terá de ser autorizada pelos titulares de metade das ações do banco».
As novas regras, denominadas como Basileia III, obrigam também as instituições bancárias a terem maiores níveis de liquidez e de capital, definindo que cada banco terá de assegurar um mínimo de 8% de capital de «boa qualidade», principalmente "core tier 1" (medida que avalia a solvabilidade de um banco).
Dinheiro Digital / Lusa
01-03-2013, 08:50 AM
The Money Man
Diplomatas europeus recomendam que UE não negocie com colônias judaicas
Jerusalém, 27 fev (EFE).- Os chefes das missões diplomáticas da União Europeia (UE) em Jerusalém Oriental e Ramala recomendaram a Bruxelas, sede da entidade, que impeça e não estimule os negócios com colônias judaicas na Palestina, em um relatório interno que a Agência Efe teve acesso nesta quarta-feira.
O documento pede que as autoridades europeias e os países-membros do bloco "impeçam, não incentivem e se conscientizem das implicações problemáticas das transações financeiras, incluídas os investimentos estrangeiros diretos da UE, em apoio das atividades dos assentamentos, sua infraestrutura e serviços".
Os representantes europeus consideraram a expansão das colônias em Jerusalém Oriental o maior risco para a implantação da solução de dois Estados. O texto disse ainda que "Israel está perpetuando ativamente a anexação ilegal de Jerusalém Oriental".
Os chefes das legações diplomáticas realizam a cada ano uma série de recomendações a Bruxelas, que nesta ocasião incluem várias de conteúdo econômico.
01-03-2013, 08:57 AM
The Money Man
Diplomatas europeus recomendam que UE não negocie com colônias judaicas
Jerusalém, 27 fev (EFE).- Os chefes das missões diplomáticas da União Europeia (UE) em Jerusalém Oriental e Ramala recomendaram a Bruxelas, sede da entidade, que impeça e não estimule os negócios com colônias judaicas na Palestina, em um relatório interno que a Agência Efe teve acesso nesta quarta-feira.
O documento pede que as autoridades europeias e os países-membros do bloco "impeçam, não incentivem e se conscientizem das implicações problemáticas das transações financeiras, incluídas os investimentos estrangeiros diretos da UE, em apoio das atividades dos assentamentos, sua infraestrutura e serviços".
Os representantes europeus consideraram a expansão das colônias em Jerusalém Oriental o maior risco para a implantação da solução de dois Estados. O texto disse ainda que "Israel está perpetuando ativamente a anexação ilegal de Jerusalém Oriental".
Rompuy alerta: Crise pode provocar novos abalos na UE
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, alertou na quinta-feira, em Londres, que a crise económica pode provocar novos abalos e "réplicas" na União Europeia.
"A crise agitou a maioria dos países da União Europeia: os seus governos, as suas economias e, em alguns casos, as sociedade por completo. Também agitou a UE no seu conjunto", declarou Herman Van Rompuy, durante uma conferência europeia sobre o relançamento da zona euro e sobre o lugar do Reino Unido na Europa.
Rompuy sublinhou que as medidas tomadas pelos países da União Europeia desde a eclosão da crise "está a começar a dar frutos", embora tenha admitido que "nem tudo o que tem sido feito tem sido perfeito".
Dinheiro Digital / Lusa
01-03-2013, 11:29 AM
The Money Man
Em 2012 Execução do orçamento da Europa atinge taxa recorde de 99,9%
A execução dos compromissos no orçamento para 2012 da União Europeia (UE) foi de 144,4 mil milhões de euros, representando 99,9% do valor inscrito, o que a Comissão Europeia diz ser o valor mais alto de sempre.
No campo dos pagamentos, a execução orçamental da UE chegou, no ano passado, aos 131,7 mil milhões de euros, uma taxa de 99,6%.
"Esta é a mais alta taxa de execução alguma vez atingida por um orçamento anual da UE", declarou o comissário europeu para a Programação Financeira e o Orçamento, Janusz Lewandowski.
"Isto demonstra que as cidades e as regiões, empresas, estudantes e organizações não-governamentais utilizam e têm necessidade dos financiamentos europeus, que estes financiamentos têm impacto no terreno, em toda a Europa, sobretudo em período de crise".
A subexecução é da ordem dos 66 milhões de euros, 0,05% dos meios disponíveis.
O comissário apresentou as contas de 2012 à autoridade orçamental da UE, composta pelo Parlamento Europeu e o Conselho, mas a nota de informação não tem dados sobre a execução por Estado-membro.
04-03-2013, 01:25 PM
Trader Lusitano
UE: Ministros da Economia analisam resgate à banca espanhola
Os ministros da Economia da Eurozona analisam, esta segunda-feira, a forma como está a decorrer o cumprimento das obrigações decorrentes do resgate de 4 mil milhões de euros à banca espanhola.
A notícia foi divulgada pela troika, entidade formada por técnicos da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional.
União Europeia Ministros das Finanças discutem hoje mais tempo para Portugal
Os ministros das Finanças da União Europeia discutem, esta terça-feira, as pretensões de Portugal e Irlanda de terem mais tempo para pagar os seus empréstimos, tendo o presidente do Eurogrupo admitido que pode ser já alcançado um acordo político a 27.
Na segunda-feira à noite, no final da reunião de ministros das Finanças da zona euro, Jeroen Dijsselbloem disse que o Eurogrupo decidiu discutir na reunião de hoje, alargada a 27, se todos "estariam prontos a considerar um ajustamento dos empréstimos do MEEF (Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira) a Irlanda e Portugal".
Se houver um acordo a 27, na discussão que terá lugar logo ao pequeno-almoço, indicou, seria pedido à 'troika' que avançasse o quanto antes "com uma proposta para a melhor opção possível para cada um destes países, para os empréstimos do FEEF (Fundo Europeu de Estabilização Financeira) e MEEF", para ser trabalhada a nível técnico e avaliada "provavelmente" na próxima reunião do Eurogrupo, em Abril.
O presidente do fórum de ministros das Finanças da zona euro comentou que, "apesar de em diferentes etapas dos seus programas, os dois países já deram passos bem sucedidos para regressar aos mercados", e na reunião de segunda-feira os 17 discutiram "como melhor apoiar os seus esforços para reconquistarem o acesso total aos mercados e saírem com sucesso dos seus programas".
Entretanto, o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, remeteu para maio uma decisão sobre a eventual concessão de mais tempo a Portugal para corrigir o défice.
O comissário europeu, que falava também na conferência de imprensa depois da reunião dos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo), disse que Bruxelas vai apresentar a avaliação sobre este assunto quando tiver as previsões de primavera, "o que acontecerá em maio", altura em que terá "informação fiável" sobre Portugal e Irlanda.
A 21 de Janeiro, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, solicitou ao Eurogrupo a extensão dos prazos de maturidade dos empréstimos a Portugal concedidos no quadro do programa de assistência financeira, de modo a facilitar o regresso aos mercados, afirmando ter a "expectativa fundada" do apoio dos seus parceiros do euro.
Jiabao Inflação na China deverá subir para 3,5% em 2013
A inflação na China caiu para 2,6% em 2012, mas deverá voltar a subir em 2013, para 3,5%, anunciou esta terça-feira o primeiro-ministro chinês cessante, Wen Jiabao.
"A China continua sob considerável pressão inflacionista", disse Wen Jiabao, no relatório da actividade do governo apresentado na abertura da sessão anual da Assembleia Nacional Popular.
A inflação, que no verão de 2011 chegou a exceder os 6%, é uma das principiais fontes de descontentamento popular na China.
Em 2011, a inflação foi de 5,4%, mais de um ponto percentual acima da meta preconizada pelo governo, e no ano passado desceu para 2,6%.
A sessão anual da Assembleia Nacional Popular chinesa decorre durante doze dias em Pequim com cerca de 3.000 delegados.
Wen Jiabao, 70 anos, completará na próxima semana o segundo e último mandato à frente do governo, devendo ser substituído pelo actual vice-primeiro-ministro executivo, Li Keqiang.
Bruxelas Europa dá mais tempo a Portugal e mandata troika para rever prazos
Os ministros das Finanças da União Europeia chegaram, esta terça-feira em Bruxelas, a um acordo de princípio com vista à extensão dos prazos para pagamento dos empréstimos solicitada por Portugal e Irlanda, no quadro dos programas de assistência financeira.
Os 27 concordaram em solicitar à troika que avance agora com uma proposta com as melhores opções possíveis para cada um dos dois países, tanto para os empréstimos concedidos ao abrigo do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) como do Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (MEEF), de acordo com uma declaração dos ministros das Finanças da UE.
Na segunda-feira à noite, no final da reunião de ministros das Finanças da zona euro, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, anunciou que os 17 haviam decidido perguntar hoje ao conjunto dos 27 se todos “estariam prontos a considerar um ajustamento dos empréstimos a Irlanda e Portugal”.
Dijsselbloem acrescentara que se houvesse acordo – o que se concretizou, sem surpresa - seria pedido à troika que avançasse o quanto antes “com uma proposta para a melhor opção possível para cada um destes países”, tanto para os empréstimos do FEEF (euro), como do MEEF (dos 27), para ser trabalhada a nível técnico nas próximas semanas.
Uma decisão sobre os moldes da ampliação dos prazos poderá ser tomada na próxima reunião do Eurogrupo, que terá lugar a 12 e 13 em Abril, em Dublin. POr Lusa
Bruxelas Ministros das Finanças europeus apoiam limitação dos prémios dos banqueiros
Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) acordaram esta terça-feira, em Bruxelas, iniciar as negociações formais com o Parlamento Europeu sobre as regras que estabelecerão os novos requisitos de capital da banca e limitarão os prémios atribuídos aos banqueiros.
De acordo com uma declaração conjunta divulgada no final da reunião do Conselho Ecofin de hoje, os ministros das Finanças encarregaram os representantes permanentes dos 27 na UE de "finalizarem as negociações com o Parlamento Europeu sobre as questões técnicas, com o objectivo de chegar a um acordo final na segunda metade de Março".
A 28 de Fevereiro, o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu (Estados-membros) chegaram a um acordo sobre as novas regras, denominadas Basileia III.
Segundo estas novas regras, o valor dos prémios anuais dos banqueiros não pode ultrapassar o dos seus salários anuais.
A única excepção, que permite bónus até duas vezes superiores ao salário dos banqueiros, terá que ser aprovada pela maioria dos accionistas do banco.
As novas regras terão de ser aprovadas pelo Parlamento Europeu, em sessão plenária.
Uma vez aprovadas, os Estados-membros deverão incluir as novas regras nas legislações nacionais até 1 de Janeiro de 2014.
29-03-2013, 02:00 PM
The Money Man
Embaixador Acordo de comércio entre UE e Canadá impulsionará exportações portuguesas
O embaixador de Portugal em Otava considera que o acordo de comércio livre entre a União Europeia (UE) e o Canadá irá dinamizar as exportações portuguesas para aquele país da América do Norte.
Em entrevista à agência Lusa, Pedro Moitinho de Almeida, que na próxima terça-feira termina a missão no Canadá, considerou que a formalização de um acordo de comércio livre entre a UE e o Canadá "irá ser a pedra de toque para que as relações comerciais Portugal-Canadá vençam a inércia que tem existido e possibilite que os números comecem a ter o significado que o tamanho do Canadá e a comunidade portuguesa justificavam".
Isto, apesar de existir, sublinhou, um superavit na balança comercial a favor de Portugal, ou seja, o valor das exportações é superior ao das importações.
Dos sectores nacionais em que vê potencialidades de comércio para o Canadá no quadro do novo acordo dos 27, enumerou, "a par dos produtos tradicionais, o acordo irá facilitar a entrada no Canadá dos queijos e dos enchidos [portugueses], retirando impedimentos que existiam, irá tratar de denominações de origem e de várias outras questões".
"Também nas novas tecnologias, nas tecnologias da informação, na área ambiental, há elevado potencial de cooperação entre os dois países e de crescimento das vendas portuguesas para o mercado canadiano", exemplificou o diplomata.
"Seria também importante haver mais promoção dos produtos portugueses e mesmo de Portugal como produto turístico no Canadá", preconizou, dando o exemplo do sector imobiliário como uma das áreas a sofrer uma contracção no mercado interno, que pode ser apresentada a fim de atrair potenciais investidores.
01-04-2013, 12:02 PM
The Money Man
União Europeia Fim da "cultura dos atrasos de pagamento" às PME agendado para sábado
A nova lei comunitária adoptada, no ano passado, pela União Europeia destinada a por fim à "cultura dos atrasos de pagamento" às pequenas e médias empresas (PME) entra em vigor no próximo sábado, lembrou esta terça-feira a Comissão Europeia.
Portugal é um dos Estados-membros que um maior esforço terá de fazer para respeitar a nova directiva, que prevê um prazo de 30 dias para o pagamento de bens e serviços, já que, segundo dados da Comissão, a administração pública portuguesa demora em média 140 dias a pagar, um valor idêntico ao de Espanha e apenas superado por Itália e Grécia (180 dias), e bem acima da média comunitária, de 61 dias. http://www.noticiasaominuto.com/econ...o#.UVmbmxxwobw
01-04-2013, 07:38 PM
Trader Lusitano
Bruxelas Começou reunião para debater situação económica e desemprego
Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) iniciaram, na tarde desta quinta-feira, em Bruxelas, uma cimeira de dois dias, durante a qual discutirão a situação económica, um pouco mais desanuviada, e o desemprego.
O Conselho Europeu, que teve início pelas 17h30 (16h30 em Lisboa) - cerca de meia hora depois do previsto -, deverá ser marcado por um regresso à normalidade, sem a “urgência da crise do euro”, e deverá ser “preparatório das decisões de Junho”, altura em que os líderes europeus voltam a reunir-se, segundo fonte diplomática.
Na agenda dos trabalhos está a análise da aplicação do Pacto para o Crescimento e Emprego, tema que será aprofundado também em Junho, nomeadamente no que se refere ao objectivo da criação de emprego e ao financiamento da economia.
Neste âmbito, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, deverá apresentar dados sobre a reprogramação de fundos comunitários para combater o desemprego juvenil, devendo ainda ser debatidas as propostas para execução de um envelope de seis mil milhões de euros, já acordado no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual da UE 2014-2020. http://www.noticiasaominuto.com/econ...o#.UVm82Rxwobw
01-04-2013, 10:57 PM
Trader Lusitano
Europa Merkel quer intenso debate sobre reformas da União Europeia
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pediu este sábado que se faça um "intenso debate" sobre as reformas necessárias na União Europeia para fortalecer o mercado interno, aumentar a competitividade e criar postos de trabalho.
"O mercado interno oferece muitas oportunidades. Temos que o estruturar para que as empresas europeias continuem a ter possibilidades de competir no mercado global", afirmou Angela Merkel na sua mensagem semanal aos alemães.
A líder do governo alemão reiterou ainda a necessidade dos países da União Europeia continuarem a aplicar reformas estruturais e também sublinhou a possibilidade de procurar ajuda junto da Comissão Europeia em matéria de criação de empregos. http://www.noticiasaominuto.com/econ...a#.UVosoxxwobw
02-04-2013, 11:21 AM
Trader Lusitano
Agência Fitch mantém rating máximo da União Europeia
A agência de notação financeira Fitch revelou esta terça-feira que mantém o 'rating' da União Europeia no nível mais alto ('AAA') da sua classificação, sendo que o mesmo deverá permanecer inalterado no futuro próximo devido à perspectiva ‘estável’ concedida.
A Fitch Ratings justificou estas decisões devido ao "forte apoio" de que a União Europeia beneficia por parte dos seus 27 Estados-membros, dos quais, nove mantêm a nota 'AAA' da agência, num comunicado citado pela agência francesa AFP,
Portugal tem actualmente uma nota de 'BB+' na Fitch.
03-04-2013, 10:49 AM
The Money Man
UE Portugal é país "inovador moderado" mas com desempenho abaixo da média europeia
Portugal está, em 2013, no grupo dos países “inovadores moderados”, a par da Espanha e da Itália, entre outros, com desempenho abaixo da média da União Europeia, segundo o Painel de Avaliação da Inovação, divulgado esta terça-feira em Bruxelas.
Segundo o painel, que qualifica os Estados-membros em quatro grupos de países, os líderes em inovação são a Suécia, a Alemanha, a Dinamarca e a Finlândia registam resultados mais de 20% acima da média da UE.
Os seguidores em inovação - Holanda, Luxemburgo, Bélgica, Reino Unido, Áustria, Irlanda, França, Eslovénia, Chipre e Estónia - apresentam desempenhos 10% abaixo da média da UE.
O grupo dos inovadores moderados (Itália, a Espanha, Portugal, a República Checa, a Grécia, a Eslováquia, a Hungria, Malta e a Lituânia) tem desempenhos abaixo da média da UE – isto é, entre os 50 e os 90% dos 27.
Polónia, Letónia, Roménia e Bulgária são os inovadores modestos, com desempenho mais de 50% abaixo da média da UE.
Em relação a Portugal, a avaliação de 2013 constata que as debilidades se concentram no indicador “investimentos empresariais”, que diminuiu 13,8%, enquanto se registam grandes melhorias nas co-publicações científicas internacionais, que aumentaram 12,5%, em relação a 2012. http://www.noticiasaominuto.com/econ...a#.UVtbixxwobw
03-04-2013, 05:20 PM
The Money Man
Comunicado Bruxelas quer reduzir limites aos pagamentos directos aos agricultores
A Comissão Europeia quer aplicar o princípio da disciplina financeira nos pagamentos directos aos agricultores em 2014, uma vez que as previsões apontam para a ultrapassagem do tecto previsto no quadro financeiro plurianual, ainda não aprovado.
Num comunicado divulgado esta quinta-feira em Bruxelas, o executivo comunitário propõe a aplicação de um conceito que está previsto desde 2003 mas nunca foi utilizado e que introduz limites para o pagamento de ajudas directas aos agricultores, no âmbito do primeiro pilar da política agrícola comum (PAC). http://www.noticiasaominuto.com/econ...s#.UVw6fxxwobw
13-04-2013, 07:04 PM
The Money Man
Dublin Ministros da UE debatem medidas para combater evasão fiscal
Os ministros das Finanças dos 27 Estados-membros discutem este sábado, em Dublin, as medidas necessárias para combater a evasão fiscal, quando as seis maiores economias da União Europeia (UE) querem criar um sistema de partilha de informação bancária comum.
A luta contra a evasão fiscal vai dominar a agenda do último dia da reunião informal dos ministros das Finanças da UE (Ecofin), a decorrer na capital irlandesa.
O tema foi debatido, na sexta-feira, pelos ministros das Finanças da Alemanha, de França, do Reino Unido, de Itália, de Espanha e da Polónia, que estão a unir esforços para angariar os milhões de euros em impostos que todos os anos não são cobrados, criando um sistema de partilha de informação bancária comum.
Inspirando-se numa lei norte-americana de 2010 que exige um reporte automático da informação das contas bancárias às autoridades, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha acordaram trabalhar num mecanismo multilateral de troca de informação que esperam que sirva como exemplo para um sistema mais amplo.
Entretanto, a Polónia também se juntou ao grupo e escreveu à Comissão Europeia para pedir apoio nesta matéria a nível europeu.
A Áustria é um dos países europeus que está na mira da iniciativa, por ser visto como o último paraíso fiscal da UE, depois do Luxemburgo, que bloqueou a legislação nesta área há vários anos, mas que se mostrou preparado para levantar algumas barreiras ao sigilo bancário a partir de 2015. http://www.noticiasaominuto.com/econ...l#.UWnVSLVwobw
13-04-2013, 07:08 PM
The Money Man
Europa Ministros da UE concordam em reforço do combate à evasão fiscal
Os ministros das Finanças da União Europeia (UE), reunidos este sábado em Dublin, concordaram em reforçar a luta contra a fraude e evasão fiscal, numa altura em que nove países defendem um sistema de partilha de informação bancária comum.
A luta contra a fraude e evasão fiscal dominou a agenda do último dia da reunião informal dos titulares da pasta das Finanças dos 27 Estados-membros (Ecofin), tendo sido defendida a necessidade de aplicar medidas num curto espaço de tempo.
“Ouvi [na reunião de hoje] que os vossos Estados-membros querem antecipar a aplicação de novas regras para o reforço da cooperação administrativa e melhorar a transparência”, afirmou o comissário europeu para os Assuntos Fiscais, Algirdas Semeta, em conferência de imprensa, no final do Ecofin.
O comissário disse que os Estados-membros pretendem também mandatos para negociar “acordos negociais mais duros com a Suíça e outros” países.
O tema foi debatido numa altura em que Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha e Polónia querem angariar os milhões de euros em impostos que todos os anos não são cobrados – um bilião de euros, segundo o comissário europeu - através da criação de um sistema de partilha de informação bancária comum. http://www.noticiasaominuto.com/econ...l#.UWnVYrVwqYE
13-04-2013, 09:20 PM
The Money Man
Segurança Europol adverte UE sobre actuação de cartéis mexicanos
A Polícia Europeia (Europol) advertiu, esta sexta-feira, que grupos criminosos mexicanos estão a tentar estabelecer-se como principais intervenientes no mercado europeu da droga, estando ainda envolvidos em casos de tráfico de armas e de pessoas no continente.
A Europol explicou, num comunicado, que distribuiu entre os seus parceiros na União Europeia e outras zonas, informação sobre o impacto do crime organizado mexicano na Europa.
De acordo com dados recolhidos pela Europol, os grupos mexicanos de narcotráfico já são os “coordenadores” à escala global do tráfico de cocaína para a Europa e Estados Unidos, além da produção e distribuição de drogas sintéticas nesses dois mercados e na Ásia.
“Durante a última década, os grupos do crime organizado mexicano têm desempenhado um papel chave no panorama do crime organizado internacional”, sublinhou a Europol.
A polícia europeia destacou a participação de grupos como “Los Zetas” – que qualificam de “sindicato criminoso, poderoso e violento” – no tráfico de seres humanos para a exploração sexual do nordeste da Europa para o México.
“Grupos criminosos mexicanos também estão a traficar armas do sudeste da Europa para trocá-las com criminosos envolvidos com o comércio de cocaína no centro da América do Sul”, segundo o comunicado.
A polícia europeia assegurou que “recentemente” conseguiu deter um plano do cartel de Sinaloa para se estabelecer na Europa e desenvolver o seu negócio de distribuição de cocaína. http://www.noticiasaominuto.com/mund...s#.UWnZobVwobw
15-04-2013, 07:26 PM
Trader Lusitano
Croácia vive amanhã suas primeiras eleições europeias antes de entrar na UE
Zagreb, 13 abr (EFE).- A Croácia enfrenta neste sábado um dia de reflexão antes das suas primeiras eleições europeias para escolher os 12 deputados que representem o país na Eurocâmara quando se tornar, no dia 1º de julho, o 28º membro da União Europeia (UE).
Cerca de 3,7 milhões de croatas elegerão seus representantes entre 336 candidatos de 28 listas apresentadas por 40 partidos, e 12 candidatos independentes, após uma das mais breves campanhas eleitorais da história do país.
A rapidez da campanha, a falta de interesse por parte de uma população que vê as instituições europeias muito afastadas e a crise pela qual passa o país, que elevou o desemprego até 21%, são os motivos pelos quais se prevê que a participação seja baixa, de cerca de 45%, segundo pesquisas.
Um dos aspectos que mais atraíram a atenção da imprensa é o alto salário dos eurodeputados, de cerca de 8 mil euros mensais, um dado que indignou e surpreendeu muitos dos cidadãos entrevistados.
O mandato dos europarlamentares croatas que forem escolhidos no domingo durará somente de 1º de julho até as eleições para o Parlamento Europeu que em 2014 acontecerão em toda a UE.
Segundo as pesquisas publicadas na semana passada, a maioria dos votos irá para a coalizão governante da centro-esquerda liderada pelo Partido Social-Democrata (SDP), que pode conseguir seis eurodeputados.
Em seguida, virá a coalizão da centro-direita liderada pela conservadora União Democrática Croata (HDZ), que chegaria a cinco parlamentares, enquanto o Partido Trabalhista conseguiria apenas uma cadeira europeia.
"Valentemente rumo a Europa" foi o lema de campanha do SDP, que defendeu os direitos humanos, o Estado de direito e a recuperação econômica, enquanto a conservadora HDZ destacou o lema "A voz croata na Europa" e insistiu em valores "autenticamente croatas e patrióticos". EFE
16-04-2013, 08:28 PM
Trader Lusitano
Comité das Regiões da UE discute no Porto cooperação com a Galiza e Castela e Leão
A cooperação entre o norte de Portugal e as regiões espanholas da Galiza e Castela e Leão será o tema principal do seminário que o Comité das Regiões da União Europeia organiza, na sexta-feira, no Porto.
Segundo o presidente da Câmara de Baião, José Luís Carneiro, que tem assento nesta organização da União Europeia, «a cooperação transfronteiriça, nomeadamente com aquelas regiões espanholas, tem »uma dimensão estratégica«, pelo significa »do ponto vista social, cultural e económico«.
Em declarações à Agência Lusa, o autarca considerou que este seminário »será uma oportunidade« de, a partir do Porto, »marcar o discurso político europeu sobre os agrupamentos de cooperação territorial e sobre o desenvolvimento regional«.
Dinheiro Digital / Lusa
24-04-2013, 07:04 AM
Trader Lusitano
União Europeia deseja ampliar luta contra evasão fiscal
Dublin, 13 abr (EFE).- Os ministros de Economia da União Europeia (UE) alcançaram neste sábado um amplo consenso sobre a necessidade de criar uma frente comum na luta contra a evasão fiscal, embora a Áustria tenha se oposto à medida por ser contrária a relaxar seu sigilo bancário.
O ministro irlandês de Finanças, Michael Noonan, afirmou na entrevista coletiva posterior ao conselho informal de Ministros de Economia da UE (Ecofin) que "o assunto da evasão fiscal está agora sobre a mesa e tanto a presidência irlandesa rotativa como a Comissão Europeia estão determinadas a conseguir que o debate acarrete em ações".
Como medida concrera, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, decidiu abordar na cúpula europeia do dia 22 de maio a luta contra a evasão fiscal.
Bruxelas também propôs em dezembro do ano passado uma série de medidas que fortalecem o combate aos países não comunitários tolerantes com o delito fiscal e obrigam as empresas a pagarem "uma cota justa" por realizarem negócios no mercado único.
O ímpeto dos nove países para criar uma frente comum na luta contra a fraude e a evasão fiscal, no entanto, foi freado pela Áustria, cuja ministra de Finanças, Maria Fekter, disse hoje que "lutará pelo sigilo bancário" e considerou que a troca automática de dados criaria "um cemitério de dados".
Mas Viena ficou completamente isolada na UE com sua insistência em salvaguardar seus interesses depois que Luxemburgo anunciou que a partir de 2015 transmitirá informação sigilosas para os outros países.
Semeta considerou, no entanto, que "Áustria está avaliando seriamente o caminho a seguir" e que existe uma "certa abertura" rumo a uma mudança de política, apesar das dificuldades internas que uma mudança deste tipo significaria para Viena. EFE
24-04-2013, 07:04 AM
Trader Lusitano
A fraude e a evasão fiscal acarreta na perda de 27 trilhões de euros por ano ou dois mil euros por cidadão, segundo cálculos da comissão.
O novo impulso para atuar contra os evasores tem sua origem nas recentes revelações sobre uma gigante rede de mudança de fundos para paraísos fiscais, o que ocasionou na união de cinco países-membros para combater este problema.
Espanha, França, Alemanha, Itália e Reino Unido decidiram criar um projeto piloto para realizar a "troca multilateral de informação, baseado no modelo estipulado pelos Estados Unidos".
O ministro espanhol de Economia e Competitividade, Luis de Guindos, afirmou que "há um grande compromisso político para que tudo o que for fraude fiscal, tudo o que for situações patrimoniais mal explicadas, sejam definitivamente atacado pela União Europeia".
Em Dublin, somaram-se ao projeto Polônia, Bélgica, Holanda e Romênia, e portanto agora são nove os Estados-membros da UE que fazem parte da iniciativa, explicou o comissário europeu de tributação e Luta contra a Fraude, Algirdas Semeta, que celebrou o renovado "apetite" desses países para que a Europa avance na luta contra a evasão fiscal.
24-04-2013, 07:53 AM
Trader Lusitano
Bloco conservador vence eleições na Croácia para Parlamento Europeu
Zagreb, 15 abr (EFE).- A apuração dos votos das primeiras eleições do Parlamento Europeu realizadas no último domingo na Croácia confirmou a vitória do bloco conservador por uma estreita margem sobre a coalizão de centro-esquerda.
A plataforma liderada pela União Democrática Croata (HDZ) conseguiu 32,86% dos votos, enquanto a coalizão do Partido Social-Democrata (SDP) obteve 32,07%, informou nesta segunda-feira a Comissão Eleitoral Estatal.
Apesar de apenas 20,84% dos eleitores inscritos terem participado, o HDZ comemorou hoje sua vitória e a interpretou como um sinal de que em breve voltará ao poder.
Os analistas croatas consideram que a baixa participação aconteceu sobretudo devido à depressão geral pela crise econômica com a qual o país balcânico sofre há anos.
Outro fator que pode ter desmotivado o eleitorado é que o mandato dos eurodeputados croatas escolhidos ontem durará apenas até 2014, quando serão realizadas em toda a União Europeia (UE), incluindo a Croácia, eleições para renovar o Parlamento Europeu.
Mesmo assim, "o HDZ continua a se preparar para as eleições locais (que vão acontecer no dia 19 de maio)", afirmou o líder do partido, Tomislav Karamarko.
Segundo os resultados definitivos, a plataforma conservadora terá seis deputados no Parlamento Europeu, o grupo de centro-esquerda cinco e o partido liberal, o HL, um.
As pesquisas prévias às eleições indicavam uma vitória do SDP e falavam de uma constante queda de popularidade da HDZ, cujo ex-líder e ex-primeiro-ministro Ivo Sanader é acusado por corrupção.
Um dos seis "eurodeputados" da coalizão conservadora será a representante do partido ultranacionalista HSP AS, Ruza Tomasic, conhecida por suas posturas extremistas e sua rejeição à UE.
O primeiro-ministro e líder do SDP, Zoran Milanovic, criticou dias atrás energicamente Tomasic por dizer que "a Croácia é dos croatas, e os demais são hóspedes".
Segundo Tomasic, as críticas de Milanovic aumentaram sua popularidade e lhe deram mais votos preferenciais para que pudesse conseguir uma cadeira na Eurocâmara. EFE
24-04-2013, 08:02 AM
Trader Lusitano
Começam na Croácia as primeiras eleições europeias antes de entrar na UE
Zagreb, 14 abr (EFE).- Os colégios eleitorais abriram neste domingo nas primeiras eleições europeias realizadas na Croácia, para escolher seus 12 representantes na Eurocâmara após a entrada do país na União Europeia (UE) no próximo mês de julho.
Cerca de 3,7 milhões de croatas poderão exercer seu direito ao voto em 6.600 colégios eleitorais.
Os eleitores poderão escolher entre 336 candidatos de 28 listas apresentadas por 40 partidos e uma dúzia de candidatos independentes, após uma campanha eleitoral seguida com indiferença pela população, segundo coincidem todos os analistas.
A brevidade da campanha, a falta de interesse por parte de uma população que vê muito afastadas as instituições europeias e a crise que elevou o desemprego para 21%, são os motivos pelos quais se prevê uma participação baixa, de cerca de 45%, segundo as pesquisas.
O mandato dos europarlamentares croatas que forem escolhidos no domingo durará só até as eleições para o Parlamento Europeu que em 2014 acontecem em toda a UE. EFE
02-05-2013, 05:55 PM
The Money Man
UE: Barroso pede a Itália medidas que permitam cumprir objectivo do deficit abaixo dos 3%
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, pediu, esta quinta-feira, ao primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, que financie as medidas anunciadas para impulsionar o crescimento de modo a cumprir o objetivo de deficit fixado para o país em 2013 - abaixo de 3% do PIB.
Afirmando-se «muito confiante de que será possível, uma vez que a Itália já detalhou as medidas que pensa aplicar, sair do procedimento iniciado por déficit excessivo», o chefe do Executivo comunitário lembrou, contudo, numa conferência de imprensa que teve lugar em Bruxelas, onde recebeu pela primeira vez o novo primeiro-ministro italiano, que «isso depende agora da apresentação em termos concretos dos planos do novo Governo italiano. Algo que não pudemos detalhar hoje».
03-05-2013, 11:04 PM
Trader Lusitano
UE/Previsões: Apenas Chipre e Grécia com recessão mais profunda que Portugal em 2013
Portugal será o terceiro país da União Europeia com o pior desempenho económico em 2013, sendo apenas ultrapassado por Chipre e pela Grécia, segundo as previsões de primavera divulgadas hoje pela Comissão Europeia.
Segundo as estimativas de Bruxelas, a economia portuguesa deverá recuar 2,3% este ano, Chipre, o mais recente país a ser resgatado, terá uma recessão de 8,7%, e a economia grega cairá 4,2%. A Irlanda, o quarto país sob resgate, registará um crescimento de 1,1% depois de já ter registado um crescimento de 0,9% em 2012.
Fora da zona euro, o pior desempenho vai para a República Checa com uma contração de 0,4% em 2013.
No total da zona euro, para além dos países sob resgate, também as economias francesa, italiana, holandesa e eslovena estarão em recessão em 2013.
A Comissão Europeia manteve hoje inalteradas as suas previsões para a economia portuguesa, mas advertiu que parece "garantido" que haverá uma revisão em baixa destas estimativas.
Nas previsões económicas da primavera divulgadas hoje, a Comissão mantém para Portugal uma queda da economia de 2,3% em 2013 e um regresso ao crescimento em 2014, com o Produto Interno Bruto (PIB) a subir 0,6%, correspondendo exactamente às previsões apresentadas em Março pelo Governo e pela troika (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) no âmbito da sétima avaliação a Portugal e as mesmas metas que o Governo inscreveu no Documento de Estratégia Orçamental que apresentou na terça-feira passada.
No entanto, a Comissão escreve no seu relatório que apesar de os efeitos que levaram a uma queda mais forte do que o previsto no final de 2012 já terem sido revertidos, "uma revisão em baixa do crescimento para 2013 parece garantida como resultado de uma maior deterioração das previsões de crescimento para as exportações portuguesas e de um agravamento das perspectivas para o mercado de trabalho".
Dinheiro Digital / Lusa~~
03-05-2013, 11:05 PM
Trader Lusitano
UE/Previsões: Bruxelas mantém previsões para Portugal mas admite revisão em baixa
A Comissão Europeia manteve hoje inalteradas as suas previsões para a economia portuguesa, mas advertiu que parece «garantido» que haverá uma revisão em baixa destas estimativas.
Nas previsões económicas da primavera divulgadas hoje, a Comissão matém para Portugal uma previsão de queda de 2,3% na economia em 2013 e um regresso ao crescimento em 2014, com o Produto Interno Bruto (PIB) a subir 0,6%. Estas são exatamente as mesmas previsões apresentadas pelo Governo e pela 'troika' (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) no âmbito da sétima avaliação a Portugal e as mesmas metas que o Governo inscreveu no Documento de Estratégia Orçamental que apresentou na terça-feira passada.
No entanto, a Comissão escreve no seu relatório que apesar de os efeitos que levaram a uma queda mais forte do que o previsto no final de 2012 já terem sido revertidos, «uma revisão em baixa do crescimento para 2013 parece garantida como resultado de uma maior deterioração das previsões de crescimento para as exportações portuguesas e de um agravamento das pespetivas para o mercado de trabalho».
Dinheiro Digital / Lusa
07-05-2013, 01:27 PM
The Money Man
2014-2020 Negociações sobre orçamento da UE retomadas na próxima semana
Representantes do Parlamento Europeu, do Conselho e da Comissão Europeia iniciam na segunda-feira uma nova ronda de negociações para tentar alcançar um acordo sobre o orçamento comunitário para 2014-2020, anunciou esta segunda-feira a presidência irlandesa da União Europeia.
Os presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, do Parlamento Europeu, Martin Schulz, e o primeiro-ministro irlandês (a Irlanda assume a presidência semestral da União Europeia), Enda Kenny, estiveram reunidos esta tarde, em Bruxelas, para tentar acelerar as negociações sobre o orçamento comunitário para o período 2014-2020 e o orçamento rectificativo para este ano.
Na reunião, Durão Barroso, Martin Schulz e Enda Kenny “concordaram com a importância vital de alcançar um acordo sobre o Quadro Financeiro Plurianual para 2014-2020”, lê-se num comunicado divulgado pela presidência irlandesa.
No encontro, segundo a mesma fonte, ficou agendado para segunda-feira um trílogo negocial (que juntará representantes do Conselho, do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia) para discutir o próximo orçamento comunitário plurianual.
Dublin reitera, no comunicado, que tem como objectivo chegar a um acordo sobre o orçamento europeu até ao final da presidência irlandesa, em Junho.
Em Dezembro, os líderes dos 27 estados-membros chegaram a um acordo sobre uma proposta de Quadro Financeiro Plurianual da UE.
A proposta não contou com aprovação do Parlamento Europeu, que tem poder de veto e que se opôs aos cortes propostos pelos 27.
A proposta de orçamento acordada pelos líderes europeus contemplava, pela primeira vez, montantes inferiores aos do orçamento europeu anterior (2007-2013): 959 mil milhões de euros em compromissos (autorizações) e 908 mil milhões de euros para pagamentos (despesas efectivas).
09-05-2013, 01:18 PM
Trader Lusitano
Madrid Parlamentares ibéricos debatem "esforço de convergência" do sul na UE
O vice-presidente da Assembleia da República Guilherme Silva considerou esta terça-feira que Portugal e Espanha podem liderar um "esforço de convergência" da voz do sul da Europa junto das instituições europeias e conseguir assim "temperar" o debate sobre austeridade e crescimento.
Segundo explicou à Lusa esse é um dos temas que estará em debate num encontro de parlamentares ibéricos que decorre hoje em Madrid e do qual sairão recomendações para a cimeira ibérica que decorre na próxima semana na capital espanhola.
"Portugal e Espanha deveriam preocupar-se não apenas em ter uma voz o mais uníssona possível junto das instituições europeias mas procurarem liderar um esforço de convergência mais alargado no flanco sul da Europa, com a Itália, a Grécia e a França", disse Guilherme Silva (PSD) que lidera a delegação portuguesa no encontro.
Para Guilherme Silva essa união "a países com afinidades ao sul, com problemáticas muito próximas e no contexto da actual liderança da UE", pode permitir "temperar esta austeridade" com um discurso "um pouco divergente desta dialéctica de austeridade".
09-05-2013, 01:53 PM
Trader Lusitano
Ex-ministro União Europeia é "monstruosidade fora de prazo"
O antigo ministro das Finanças de Margaret Thatcher, na década de 80, Nigel Lawson, considera que a União Europeia já “está fora do prazo” e tornou-se uma “monstruosidade burocrática”. Nigel Lawson defende, por isso, que o Reino Unido deve sair do grupo que reúne os 27 países europeus.
Num artigo de opinião no The Times, Nigel Lawson, antigo ministro das Finanças de Margaret Thatcher, diz que o prazo de validade da União Europeia já expirou, que o grupo dos 27 estados-membros está “fora de prazo” e que é hoje uma “monstruosidade burocrática” da qual o Reino Unido se deveria libertar.
O ex-ministro sustenta que os ganhos económicos de uma saída do país da União Europeia “seriam substancialmente superiores aos custos” e que qualquer tentativa de o primeiro-ministro David Cameron para renegociar a permanência do Reino Unido na União Europeia será infrutífera e irrelevante.
“O ponto fulcral desta matéria é a própria natureza da União Europeia e a relação deste país com ela, que mudou fundamentalmente depois da origem da união monetária europeia e da criação da zona euro, da qual – e muito bem – não fazemos parte”, afirmou Nigel Lawson.
De salientar que apesar de vários membros do partido conservador do primeiro-ministro britânico serem eurocépticos, Lawson é o mais proeminente político a comentar a relação futura do país com a União Europeia.