EUA enviam 300 fuzileiros de volta a Helmand para treinar forças afegãs contra Taleban
CAMP SHORAB, Afeganistão (Reuters) - O Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA retornou a Helmand, uma província rebelde ao sul do Afeganistão, onde lutou anos de batalhas sangrentas com o Taleban, para ajudar a treinar as forças afegãs, que estão tendo dificuldades para conter a insurgência.
Muitos dos 300 fuzileiros enviados de volta a Helmand, como parte da missão de treinamento liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), são veteranos de operações anteriores na província, onde quase 1 mil soldados de tropas da coalizão, a maioria dos Estados Unidos e do Reino Unido, foram mortos em confrontos com o Taleban.
Quando partiram em 2014, entregando a base local ao exército afegão, os fuzileiros esperavam nunca mais voltar. Mas o retorno a Helmand ressalta os problemas enfrentados pelas forças afegãs desde que foram deixadas para combater sozinhas o Taleban.
Na semana passada, o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, havia alertado que 2017 seria um ano difícil.
Petroleiras dos EUA adicionam sondas em operação pela 20ª semana seguida
(Reuters) - Empresas norte-americanas de energia adicionaram sondas de petróleo por 20 semanas consecutivas, com um melhor retorno para o negócio, embora alguns analistas esperem que o ritmo das adições possa estabilizar, já que os preços do petróleo ficam abaixo de 50 dólares por barril.
As petroleiras adicionaram 11 sondas na semana até 2 de junho, elevando a contagem total até 733, o máximo desde abril de 2015, disse a empresa de serviços de energia Baker Hughes nesta sexta-feira.
O resultado é mais que o dobro na mesma semana do ano anterior, quando haviam apenas 325 sondas ativas.
A recuperação dos preços de petróleo está paralisada desde fevereiro e os preços agora não são maiores do que em 2016. A experiência indica que a contagem de sondas vai parar de crescer em poucos meses, disse John Kemp, um analista de mercados da Reuters.
"A contagem de equipamentos ativos provavelmente atingirá o pico em junho ou julho, a menos que o preço do petróleo de referência West Texas Intermediate (WTI) comece a aumentar novamente acima de 50 dólares por barril", acrescentou.
A produção norte-americana foi projetada para crescer a 9,3 milhões de barris por dia em 2017 e deve atingir 10 milhões de bpd em 2018, ante 8,9 milhões de barris por dia em 2016, segundo dados federais.
OCDE prevê crescimento econômico estável em seus grandes países-membros
XANGAI (Reuters) - Uma pequena maioria de operadores nos mercados financeiros da China acredita que o banco central do país deverá elevar as taxas de juros de curto prazo esta semana se o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, aumentar seus juros como esperado, de acordo com pesquisa da Reuters.
O Banco do Povo da China surpreendeu os mercados em meados de março ao elevar as taxas interbancárias de curto e médio prazos horas depois de o Fed aumentar os custos de empréstimos.
A medida levou alguns analistas a especular que o BC chinês havia decidido "sincronizar" suas ações com as do Fed em uma tentativa de reduzir a persistente pressão de depreciação sobre o iuan contra o dólar e desencorajar a saída de capital.
Isso também se encaixa com as promessas da China de lidar com os riscos de um explosivo aumento da dívida.
Seis de 10 operadores nos mercados monetário, cambial e de títulos questionados pela Reuters disseram acreditar que a China elevará os juros se o Fed fizer isso.
Mas o tamanho da alta seria mais modesto, e provavelmente irá se restringir às taxas de operações no mercado aberto, disseram os operadores.
Eles não esperam um aumento na taxa de empréstimo referencial da China, que permanece a mesma há quase dois anos.
A expectativa é de que o Fed eleve a taxa de juros em mais 0,25 ponto percentual na reunião dos dias 13 e 14 de junho.
Vários aumentos promovidos pelo BC chinês neste ano foram principalmente de 0,10 ponto percentual, e os operadores projetam que qualquer ação esta semana seja de magnitude similar.
Ministro do Brexit diz que Reino Unido pode sair de negociações com UE sem acordo
LONDRES (Reuters) - O ministro britânico do Brexit, David Davis, disse que o Reino Unido ainda pode deixar as negociações com a União Europeia sem fechar um acordo, e que é importante manter essa opção em aberto à medida que as conversas sobre os termos da separação britânica do bloco começam.
Davis disse que o governo analisou planos de contingência para sair das conversas sem um acordo e que essa é uma importante opção para garantir o melhor acordo para o Reino Unido.
"Se você entra em uma negociação sem a capacidade de sair, então você tem um resultado ruim nessa negociação", disse Davis à rádio BBC, acrescentando que espera que o Reino Unido seja capaz de acordar os termos da separação com a União Europeia.
"Eles (Os Estados membros europeus) têm seus próprios interesses, então é importante que nós tenhamos a opção, se chegarmos a esse ponto, eu não acho que vá, mas se chegar a esse ponto, de sermos capazes de ir embora".
O Partido Conservador, governista no Reino Unido, perdeu inesperadamente sua maioria parlamentar na semana passada, enfraquecendo a primeira-ministra Theresa May, apenas alguns dias antes do início das negociações da separação do Reino Unido da União Europeia.
EUA e integrantes do G7 permanecem em conflito sobre clima em reunião ambiental
BOLONHA (Reuters) - As diferenças entre os Estados Unidos e outras economias importantes sobre as mudanças climáticas permanecem amplas e não devem diminuir, disseram neste domingo os ministros do Meio Ambiente do G7.
O grupo de sete ministros do Meio Ambiente e outras autoridades estão se reunindo em Bolonha neste domingo e na segunda-feira para discutir questões variando desde mudanças climáticas até o desenvolvimento sustentável e lixo nos oceanos.
Mas neste mês o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que irá retirar os EUA do Acordo de Paris, atraindo críticas de outros líderes mundiais.
“As posições sobre o Acordo de Paris estão muito distantes... e permanecerão assim”, disse o Ministro do Meio Ambiente da Itália, Luca Galletti, nos bastidores da reunião.
A Itália detém a presidência do G7 em 2017.
A chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, disseram que o Acordo de Paris não pode ser renegociado, pedindo que seus aliados acelerem os esforços para combater o aquecimento global.
A ministra alemã do Meio Ambiente, Barbara Hendricks, disse que todos os sete países concordaram com a necessidade de agir, mas havia decepção sobre a decisão dos EUA de deixar o Acordo de Paris.
“Haverá um comunicado final amanhã que vai diferenciar as opiniões”, disse ela, sem dar detalhes.
Trump disse que o Acordo de Paris prejudicaria a economia norte-americana, custaria empregos e colocaria o país em desvantagem permanente ante seus competidores.
Fed eleva juros e indica redução de balanço patrimonial
WASHINGTON (Reuters) - O Federal Reserve, banco central norte-americano, elevou a taxa de juros nesta quarta-feira pela segunda vez em três meses, citando contínuo crescimento econômico dos Estados Unidos e o fortalecimento do mercado de trabalho, e anunciou que começará a reduzir sua carteira de Treasuries e outros títulos este ano.
A decisão elevou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 1,00 a 1,25 por cento, conforme o Fed prossegue com seu primeiro ciclo de aperto em mais de uma década.
Em sua declaração, o Fed indicou que a economia estava se expandindo moderadamente, o mercado de trabalho continuou a se fortalecer e a recente desaceleração da inflação foi considerada transitória.
O Fed fez um claro esboço de seu plano para reduzir o portfólio de 4,2 trilhões de dólares em Treasuries e títulos lastreados em hipotecas, cuja maior parte foi comprada na esteira da crise financeira e recessão de 2007-2009.
"O comitê espera atualmente começar a implementar o programa de normalização do balanço este ano, desde que a economia evolua como esperado", disse o Fed em seu comunicado.
De acordo com um adendo divulgado junto com o comunicado, o Fed espera que o plano de redução do balanço contenha a suspensão dos reinvestimento de volumes ainda maiores de títulos a vencer.
O Fed estima que o teto para os Treasuries seja de 6 bilhões de dólares por mês inicialmente, aumentando a 6 bilhões em intervalos de três meses ao longo de 12 meses até que alcance 30 bilhões por mês.
Para os títulos lastreados em hipotecas, o limite será de 4 bilhões de dólares por mês inicialmente, aumentando a 4 bilhões a intervalos trimestrais ao longo de um ano até que alcance 20 bilhões de dólares por mês.
Com isso o Fed elevou a taxa de juros quatro vezes como parte da normalização da política monetária que começou em dezembro de 2015. O banco central havia levado os juros para perto de zero em resposta à crise financeira.
As autoridades também divulgaram novas projeções econômicas, que mostraram preocupação temporária com a inflação e contínua confiança em relação ao crescimento econômico nos próximos anos.
Elas projetaram crescimento econômico dos EUA de 2,2 por cento em 2017, aumento em relação à projeção de março. A inflação foi projetada em 1,7 por cento até o final deste ano, contra 1,9 por cento estimado anteriormente.
A medida preferida do Fed para a inflação caiu a 1,5 por cento, de 1,8 por cento neste ano, e tem ficado abaixo da meta de 2 por cento do banco central há mais de cinco anos.
A expectativa é de que os juros subam mais uma vez até o final deste ano, de acordo com as projeções divulgadas pelo Fed, mantendo a estimativa anterior.
O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, foi dissidente na decisão desta quarta-feira.
ENCOMENDAS DE BENS DURADOUROS TÊM MAIOR QUEDA EM SEIS MESES
A procura por bens duradouros diminuiu em Maio, pelo segundo mês consecutivo, o que representa um possível sinal de abrandamento do sector industrial dos EUA. As encomendas de bens duradouros diminuíram 1,1% em relação a Abril, a maior queda em seis meses.
Os economistas previam um recuo mais ligeiro de 0,4% em Maio. As encomendas de Abril foram revistas em baixa para uma descida de 0,9%.
A queda de Maio foi liderada pela forte descida de duas categorias muito voláteis: as encomendas de aviões militares afundaram 30,8% e as encomendas de aviões civis e componentes desceram 11,7%.
11-08-2017, 01:35 PM
womanspeculator
O Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos subiu
O Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos subiu 0,1 por cento no mês passado, abaixo do esperado por economistas consultados pela Reuters, de alta de 0,2 por cento.
O resultado sinaliza inflação benigna que pode levar o Federal Reserve, banco central norte-americano, a ser cauteloso sobre a elevação das taxas de juros novamente neste ano.
O dólar recuava cerca de 0,20 por cento frente a uma cesta de moedas, perdendo terreno também ante divisas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno.
Juros maiores nos EUA tendem a atrair recursos aplicados em outras praças financeiras, como a brasileira.
Ainda no exterior, as ameaças entre Estados Unidos e Coreia do Norte mantinha a luz amarela entre os investidores. Nesta manhã, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu mais um aviso aos norte-coreanos, afirmando que as armas norte-americanas estão prontas e carregadas.
"As ameaças entre Washington e Pyongyang sobem de tom e, na ofensiva, mantém os mercados em modo de alerta", resumiu a corretora Guide em relatório.
Internamente, os investidores seguiam de olho nas negociações para a mudança da meta fiscal deste e do próximo ano.
ECONOMIA DOS EUA CRESCEU AO RITMO MAIS RÁPIDO EM MAIS DE DOIS ANOS
A economia dos Estados Unidos cresceu mais do que era esperado no segundo trimestre deste ano, apoiada numa evolução positiva dos gastos dos consumidores e do investimento das empresas.
No período entre Abril e Junho, o PIB subiu 3%, de acordo com a segunda leitura avançada pelo Departamento do Comércio esta quarta-feira, 30 de Agosto. A primeira leitura apontava para uma subida de 2,6%.
O crescimento registado no segundo trimestre é o mais forte desde os primeiros três meses de 2015 e segue-se a uma subida do PIB de apenas 1,2% no período entre Janeiro e Março. Os economistas antecipavam uma revisão em alta para 2,7%.
Segundo a Reuters, os dados sobre as vendas a retalho e gastos das empresas que foram conhecidos até agora sugerem que a economia dos Estados Unidos mantém um bom ritmo no terceiro trimestre.
O forte crescimento e um mercado de trabalho próximo do pleno emprego sustentam a visão de que a Reserva Federal deverá apresentar um plano para começar a reduzir o seu balanço no próximo mês e subir os juros em Dezembro.
PRINCIPAIS ÍNDICES ATINGEM MÁXIMOS HISTÓRICOS COM PROVÁVEL APROVAÇÃO REFORMA FISCAL
Os mercados norte-americanos fecharam em alta, tendo os índices Nasdaq Composite, Dow Jones Industrial Average e S&P 500 atingido novos máximos históricos.
O Secretário do Tesouro Steven Mnuchin afirmou ontem que a Administração Trump irá promover uma reforma fiscal que permitirá aumentar o rendimento disponível dos americanos, dando assim um novo impulso à economia do país.
Steven Mnuchin defendeu que o Congresso deverá aprovar esta reforma até final do ano, de forma a torná-la efectiva no início de 2018.