São Paulo – O Real foi a moeda que mais se valorizou ante o Dólar em setembro, segundo estudo realizado pela empresa de tecnologia e informações financeiras CMA.
No mês, o real valorizou 5,21% ante o Dólar americano. A moeda que registrou a segunda maior alta foi o Rande sul-africano com valorização de 4,31%.
Na comparação anual, dentre as 31 moedas monitoras, a maior valorização foi do Dólar australiano, que registrou 9,91%, seguido pela moeda chinesa, que valorizou-se 1,75%.
Os dados foram compilados desde o inicio do mês até o dia 18. O movimento de queda do dólar foi acentuado a partir do momento em que o Banco Central iniciou os leilões diários de venda da moeda americana até 2014, no final de Agosto.
23-09-2013, 10:35 AM
Trader Lusitano
Estudos dos bancos Itaú e Santander mostram que, como o Brasil tem um dos mercados mais líquidos do planeta, o país tem maior variação de sua moeda em movimentos globais.
No ano
País
Moeda
Em %
No mês
País
Moeda
Em %
1°
Austrália
Dólar Australiano
9,91
1°
Brasil
Real
5,21
2°
China
Yuan
1,75
2°
África do Sul
Rande Sul africano
4,31
3°
Bolívia
Boliviano
1,44
3°
Noruega
Coroa Norueguesa
3,70
4°
Dinamarca
Coroa Dinamarquesa
1,24
4°
Índia
Rupia Indiana
3,53
5°
Suécia
Coroa Sueca
0,78
5°
Rússia
Rublo
3,06
6°
México
Peso mexicano
0,46
6°
México
Peso mexicano
2,75
7°
Nova Zelândia
Dólar da Nova Zelândia
0,04
7°
Suécia
Coroa Sueca
2,58
8°
Hong Kong
Dólar de Hong Kong
-0,05
8°
Canadá
Dólar Canadense
2,28
9°
Guatemala
Quetzal da Guatemal
-0,14
9°
Malásia
Ringgit Malásia
1,61
10°
Suíça
Franco Suíço
-1,15
10°
Tailândia
Bath Tailandes
1,49
25-09-2013, 10:43 AM
The Money Man
Dólar abre em alta ante real em meio a preocupações
Senado norte-americano deve votar nesta terça-feira uma proposta para permitir que o governo continue funcionando além do final do ano fiscal
São Paulo - O dólar abriu em alta ante o real nesta quarta-feira, descolado do cenário externo, em meio a preocupações sobre uma possível paralisação do governo norte-americano no final do mês e a incertezas sobre o futuro da política monetária dos Estados Unidos.
Às 9h11, o dólar avançava 0,39 por cento, a 2,2097 reais na venda, após ficar estável, a 2,2012 reais, na sessão anterior. O Senado norte-americano deve votar nesta terça-feira uma proposta para permitir que o governo continue funcionando além do final do ano fiscal, que termina em 30 de setembro, quando os orçamentos devem expirar. No entanto, alguns senadores apoiados pelo Tea Party tem ameaçado paralisar o projeto de lei para renovar o financiamento. Além disso, no próximo mês, Washington será palco das negociações para aumentar o teto da dívida dos Estados Unidos, a fim de evitar um default. Nesta quarta-feira, o Banco Central continua com seu programa de intervenções. Serão ofertados 10 mil contratos de swap cambial tradicional --equivalente a venda de dólares no mercado futuro-- com vencimento em 3 de fevereiro de 2014. O leilão ocorrerá das 9h30 às 9h40 e o resultado será divulgado a partir das 9h50.
26-09-2013, 11:36 AM
Trader Lusitano
Dólar recua ante real, após subir mais de 1%
Na quarta-feira, a divisa subiu 1,29%, para 2,2296 reais, a maior alta desde 26 de agosto
São Paulo - O dólar abriu praticamente estável ante o real nesta quinta-feira mas ia se firmando em território negativo depois de registrar a maior alta em quase um mês na véspera.
Às 9h23, o dólar caía 0,32 por cento, a 2,2225 reais na venda. Na quarta-feira, a divisa subiu 1,29 por cento, para 2,2296 reais, a maior alta desde 26 de agosto.
No cenário externo, continuavam as preocupações com uma possível paralisação do governo dos Estados Unidos no final de mês, quando o ano fiscal se encerra, e com as discussões sobre a elevação do limitie da dívida norte-americana, para que o país evite um default.
Nesta quinta-feira, o Banco Central realiza mais um leilão de swap cambial tradicional --equivalente a venda de dólares no mercado futuro-- previsto em seu cronograma de intervenções diárias, com a oferta de 10 mil contratos com vencimento em 3 de fevereiro de 2014. A operação ocorrerá das 9h30 às 9h40 e o resulta será divulgado a partir das 9h50.
26-09-2013, 11:37 AM
Trader Lusitano
Dólar renova mínima após BC vender US$ 497 mi em leilão
O mercado também digere o PIB dos Estados Unidos, que não empolgou
São Paulo - O dólar no balcão renovou as mínimas ante o real após o Banco Centralconseguir vender todo o lote de 10 mil contratos de swap cambial no leilão desta quinta-feira, 26, em um total de US$ 497,7 milhões.
Na quarta-feira, 25, pela primeira vez desde que o programa foi iniciado, em agosto, o BC não conseguiu vender o lote integral, pressionando uma alta do dólar.
O mercado também digere o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, que não empolgou. O PIB revisado no segundo trimestre permaneceu em 2,5% na leitura final, abaixo da expectativa de alta de 2,8%.
Às 10h07, o dólar no balcão caía 0,40%, a R$ 2,2180, na mínima, após abrir em alta de 0,13%, a R$ 2,2300. O dólar futuro para outubro acentuava novamente o movimento de queda para R$ 2,2200 (-0,65), após oscilar de R$ 2,234 (-0,02%) e R$ 2,2185 (-0,72%).
Moeda brasileira no valor mais baixo de sempre face ao dólar
A moeda brasileira desceu para o valor mais baixo de sempre face ao dólar, caindo para 4,03 reais para um dólar, poucos minutos depois da abertura dos mercados na maior economia da América Latina.
A queda do real, que já se desvalorizou 33% este ano, está ligada às dificuldades do Governo em implementar um plano que consiga reanimar a economia, que está atualmente em recessão e que viu o 'rating' ser revisto em baixa.
A desvalorização do real para 4,03 para cada dólar é o valor mais baixo desde que a moeda foi criada, em 1994, e bate o momento em que um dólar chegou a valer 4,00 reais, em 2002, logo depois da chegada ao poder de Lula da Silva.
Dinheiro Digital com Lusa
- O dólar ampliou a queda e voltou a 3,80 reais nesta quinta-feira, após a ata do Federal Reserve reforçar apostas de que o banco central norte-americano só elevará os juros no ano que vem, o que tende a favorecer mercados emergentes como o Brasil.
A notícia deu mais combustível ao apetite por risco que vem predominando nos últimos dias nos mercados globais. A moeda norte-americana vinha recuando contra o real desde cedo, um dia após o Tribunal de Contas da União rejeitar as contas do governo do ano passado, decisão amplamente esperada pelo mercado.
Às 16:07, o dólar recuava 1,75 por cento, a 3,8093 reais na venda. Na mínima do dia, recuou 2,02 por cento, a 3,8002 reais, mas chegou a subir 0,75 por cento na máxima do dia, a 3,9062 reais, logo no início dos negócios.
"A avaliação inicial é que (a ata do Fomc) é 'dovish' e os mercados parecem concordar com isso", disse o economista da 4Cast Pedro Tuesta. "Esta tem sido uma semana ótima para o real, ao ponto em que eu começo a me preocupar. Quando a correção vier, pode ser forte".
A ata da reunião de setembro do Fed mostrou que acredita que a economia estava próxima de justificar aumento de juros em setembro, mas integrantes decidiram que era prudente esperar por evidências de que a desaceleração da economia global não está tirando os EUA dos trilhos.
A perspectiva de manutenção dos juros quase zerados nos EUA sustenta a atratividade de investimentos em países emergentes, que oferecem taxas mais altas. O mercado de juros futuros norte-americanos aponta que o aperto monetário só terá início em março que vem.
Após mostrar alguma volatilidade no início dos negócios, refletindo preocupações dos investidores com a situação política no Brasil, o dólar se firmou em queda ante o real durante a manhã. O parecer do TCU será enviado ao Congresso Nacional, que tem a responsabilidade para aprovar ou não as contas do Executivo, e uma rejeição pode dar força a eventual processo de impeachment contra a presidente por crime de responsabilidade fiscal.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira que acha difícil a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso apreciar ainda neste ano o parecer do TCU.
"(A decisão do TCU) não é o fim do mundo e o mercado está mais tranquilo nos últimos dias. Acredito que o dólar deve permanecer abaixo de 4 reais por mais algum tempo", disse a operadora de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.
Banco Central brasileiro deu continuidade nesta manhã à rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, vendendo a oferta total de até 10.275 contratos, equivalentes a venda futura de dólares. Até agora, a autoridade monetária já rolou 3,069 bilhões de dólares, ou cerca de 30 por cento do lote total, que corresponde a 10,278 bilhões de dólares.
Dólar salta mais de 3% e encosta em R$3,90, com preocupações políticas e exterior
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar disparou mais de 3 por cento e encostou em 3,90 reais nesta terça-feira, fechando a sessão com a maior alta diária em mais de quatro anos, refletindo as fortes incertezas em torno da eventual abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e o ambiente de aversão a risco nos mercados externos.
O dólar avançou 3,58 por cento, a 3,8935 reais na venda, maior avanço diário desde 21 de setembro de 2011, quando subiu 3,75 por cento. Na máxima da sessão, foi a 3,8962 reais.
Brasileiros reduzem compras no estrangeiro devido à fraqueza do real
As despesas dos brasileiros no exterior caíram 30,21% nos dez primeiros meses do ano, face ao mesmo período de 2014, no seguimento da queda da moeda local, o real, face ao dólar, segundo o banco central.
Segundo números divulgados pelo Banco Central do Brasil, os gastos dos brasileiros no exterior somaram 15.141 milhões de dólares (13.781 milhões de euros) entre janeiro e outubro deste ano.
Já as despesas internacionais dos brasileiros em outubro foram de 1.000 milhões de dólares (910 milhões de euros), 52,67% menos do que no mesmo mês de 2014. A desvalorização do real face ao dólar no período de 12 meses até setembro deste ano superou os 67%.
A farmacêutica Luciana Cambricoli, 33 anos, de São Paulo, contou ter feito uma viagem a Las Vegas em setembro, que já estava planeada há três anos, com um grupo de amigos. As compras, no entanto, ficaram para segundo plano após a mudança do câmbio.
"Fizemos um orçamento focado em passeios, shows [concertos] e, para as compras, só o essencial. Antes, tinha pensado em deixar um dia para ir ao 'outlet', comprar roupas para trabalhar, mas, quando cheguei e fiz a conversão [do preço em dólar para o real], pensei que não precisava das roupas no momento, e não compensava tanto assim", afirmou.
O grupo de amigos, contou Luciana, decidiu comprar as passagens aéreas em fevereiro, quando o dólar já estava a subir em relação ao real, mas ainda não tinha batido a marca dos 3 reais - a moeda chegou a passar dos 4 reais em setembro.
Com a antecipação na compra da passagem, o grupo de amigos perdeu as promoções das companhias aéreas que surgiram no segundo semestre do ano, quando a desvalorização do real se acentuou, e as empresas investiram para atrair passageiros.
"Pagamos em torno de 3.000 reais a ida e a volta. Em julho, vimos várias promoções na faixa dos 1.000 reais", contou.
A empresária Bruna Caltabiano, 36 anos, mudou planos de viagem após a desvalorização do real, e decidiu não participar em 2016 num congresso no Reino Unido, ao qual havia comparecido nas últimas quatro edições.
"Para o congresso deste ano, a libra já estava bem mais alta [em comparação ao real], e gastei mais do que previa. Para o ano que vem, na hora de pensar na inscrição do trabalho, decidi não fazer porque, se fosse aprovada, ficaria com vontade de ir", afirmou à Lusa.
Bruna realçou que do grupo de mais de dez brasileiros que conhecia e que esteve no congresso da IATEFL (associação internacional dos professores de inglês como língua estrangeira, na sigla em inglês) neste ano, apenas uma pessoa irá em 2016.
As compras que poderia fazer no "free shop" do aeroporto também deixaram de compensar. "A parte de cosmético, maquilhagem, tem pouca diferença, sai basicamente o mesmo preço agora. E, aqui no Brasil, pode-se parcelar [pagar em prestações]", afirmou.
Dinheiro Digital com Lusa
Dólar fecha com leve alta ante real, com preocupações
fiscais e dados dos EUA
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou com leve alta frente ao real nesta sexta-feira, com incertezas sobre as perspectivas fiscais do Brasil parcialmente ofuscando o efeito de dados mais fracos que o esperado sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos e menores expectativas de alta dos juros norte-americanos no curto prazo.
O dólar avançou 0,12 por cento, a 3,2534 reais na venda, após chegar a 3,2709 reais na máxima e 3,2245 reais na mínima do dia. A moeda norte-americana acumulou queda de 0,57 por cento frente ao real na semana.
O dólar futuro perdia cerca de 0,25 por cento nesta tarde.