Fed abre linhas de swap em dólar com 9 bancos centrais, incluindo do Brasil
O Federal Reserve abriu as torneiras para que bancos centrais em 9 países tenham acesso a dólares na expectativa de impedir que a epidemia de coronavírus cause uma crise econômica global.
O Fed informou que os swaps, em que o banco central norte-americano aceita outras moedas como garantia em troca de dólares, permitirá pelo menos pelos próximos seis meses que os bancos centrais de Austrália, Brasil, Coreia do Sul, México, Cingapura, Suécia, Dinamarca, Noruega e Nova Zelândia acessem um total combinado de até 450 bilhôes de dólares, dinheiro que vai garantir que o sistema financeiro dependente de dólares continue a funcionar.
Fed adota medias extraordinárias para garantir funcionamento do mercado
O Fed adotou nesta segunda-feira uma extraordinária série de programas para compensar as “graves perturbações” na economia causadas pelo surto de coronavírus, apoiando uma gama sem precedentes de crédito para famílias, pequenas empresas e grandes empregadores.
Os novos programas significam que o Fed garantirá empréstimos estudantis, empréstimos com cartão de crédito e empréstimos garantidos pelo governo norte-americano a pequenas empresas.
Outra coisa é que o Fed comprará títulos de grandes empregadores e fará empréstimos a eles no que equivale a quatro anos de financiamento. Um novo programa que concederá crédito a pequenas e médias empresas também será anunciado “em breve”. estas medidas são para garantir o funcionamento do mercado.
Em comunicado, o Fed disse que o esforço, aprovado por unanimidade pelos membros do Comitê Federal de Mercado Aberto, vist que a economia enfrentará uma grave desaceleração devido a crise de saúde.
Fed trabalha para reforçar crédito curante a recessão
Uma série de programas do banco central dos Estados Unidos e um pacote de resgate de 2 trilhões de dólares em fase de aprovação no Congresso visam proporcionar alívio durante uma recessão “autoimposta” para que, “quando o vírus for derrotado, possamos caminhar, correr, e então fugir disso”, disse o presidente do Federal Reserve de Dallas, Robert Kaplan, nesta sexta-feira.
Kaplan ainda afirmou esperar que o PIB caia acentuadamente no próximo trimestre e que o desemprego suba para os mais jovens, antes de cair para 7% a 8% até o final do ano. Isso é quase o dobro da taxa de desemprego antes do surto do vírus e pode significar milhões de norte-americanos desempregados por longos períodos.
O programa é um dos vários que o Fed lançou ou planeja lançar para manter o crédito em movimento e os mercados financeiros funcionando, enquanto grande parte da economia dos EUA segue fechada para diminuir a propagação do vírus.
Para Kaplan, as pequenas empresas podem ter a expectativa de pegar dinheiro emprestado do Fed “muito rapidamente” sob um novo programa que visa apoiar companhias afetadas pela pandemia de coronavírus.
Fed amplia acesso a dólares com acordo de recompra para bancos centrais estrangeiros
O Federal Reserve ampliou nesta terça-feira a capacidade de dezenas de bancos centrais estrangeiros acessarem a moeda norte-americana durante a crise do coronavírus, permitindo que troquem suas participações em Treasuries por empréstimos 'overnight' em dólar.
De acordo com o Banco Central dos Estados Unidos, o intuito desse programa é ajudar a apoiar o bom funcionamento do mercado de Treasuries, fornecendo uma fonte temporária alternativa de dólares que não seja a venda de títulos no mercado aberto.
O dólar é usado na maioria das transações comerciais e cambiais globais, e as autoridades financeiras das principais nações se comprometeram a ser flexíveis em responder à pandemia global.
Prevê-se que este programa comece efetivamente em 6 de abril e durará pelo menos seis meses. O dólar enfraqueceu modestamente após o anúncio.
Fed apresenta novas medidas, expectativas com Discurso de Powell
O Federal Reserve apresentou nesta quinta-feira um esforço amplo de 2,3 trilhões de dólares para ajudar os governos locais, pequenas e médias empresas, em sua mais recente medida para manter a economia dos Estados Unidos intacta conforme o país enfrenta a pandemia de coronavírus. Essa medida animou os mercados, hoje a expectativa está em torno do discurso do chairman do Fed, Jerome Powell, previsto para as 11h desta quinta.
Federal Reserve irá expandir alcance de programa de empréstimos para pequenas e média
O Federal Reserve disse nesta quinta-feira que está fazendo mudanças e expandindo o escopo e estímulo de seu ‘Programa de Empréstimos Mainstreet’, a ser lançado em breve, para atingir uma gama maior de pequenas e médias empresas que buscam financiamento emergencial para enfrentar as perturbações causadas pela pandemia de coronavírus.
As principais mudanças no programa incluem a redução do tamanho mínimo de empréstimo para certos acordos — a 500 mil dólares, ante 1 milhão anteriormente –, expansão da gama de empresas elegíveis e criação de uma nova opção de empréstimo, com maior compartilhamento de risco por credores para mutuários com maior alavancagem.
Discursos do membro do Fed em foco, em meio a especulações de taxas negativas
Com a especulação sobre as taxas de juros dos EUA se tornando negativas no próximo ano, talvez haja mais atenção do que o habitual para duas aparições de importantes formuladores de políticas do Federal Reserve no decorrer do dia.
Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta deve falar às 13h, e seu colega de Chicago Charles Evans falará meia hora depois. Suas intervenções vêm antes da aparição aguardada do presidente do Fed, Jerome Powell, na quarta-feira.
Além do PBoC, dois membros do conselho de governo do Banco Central Europeu - o membro do conselho alemão Isabel Schnabel e o governador do Banco da França François Villeroy de Galhau - discutiram a possibilidade de mais estímulos monetários no fim de semana no bloco monetário.
Vamos aguardar o resultado das declarações, aguardamos também as publicações de resultados das empresas americanas relativas ao segundo trimestre de 2020, estes resultados irão mostrar o efeito do Coronavírus nas empresas. Até lá, vamos acompanhando novos desenvolvimentos.
Discurso otimista de Powell motiva os mercados
E assim começamos a semana, após muitas perdas, o clima é de otimismo global após o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, foi otimista e disse ter munição suficiente para combater a recessão causada pelas paralisações relacionadas ao coronavírus.
Apesar do recado otimista, Powell disse que prevê tempos difíceis à frente, com a economia se contraindo mais de 30% no segundo trimestre e desemprego atingindo até 25%. As declarações foram dadas em entrevista ao programa americano "60 Minutes", exibido na noite de ontem (17).
Embora a queda seja seja grande, a recuperação deve ser rápida, na visão de Powell.
Além do discurso encorajador, os investidores veem com otimismo o crescimento de novos casos de covid-19 abaixo da taxa de 1% desde 24 de fevereiro.
A leitura é de que o menor ritmo de contaminação possibilite a reabertura da economia em breve.
Jerome Powell e Steven Mnuchin apresentam perante o Comitê Bancário
O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, vão se apresentar (remotamente) perante o Comitê Bancário do Senado sobre o tratamento de cerca de US$ 500 bilhões em programas de empréstimos de emergência.
Os dois provavelmente enfrentarão questões sobre se, como e em que circunstâncias os programas existentes poderão ser expandidos, se necessário, para fornecer mais apoio à economia.
Fed é o centro das atenções
O Federal Reserve é a estrela do dia, a reunião de dois dias do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) termina ainda hoje "quarta-feira" e o comunicado que sair dessa reunião será a grande atração para os investidores hoje.
O Fed, em conjunto com o Tesouro e o Congresso, deu trilhões de dólares para apoiar às empresas que foram forçadas a interromper as atividades por causa da Covid-19.
Segundo analistas o fed irá evitar entrar em terreno negativo, assim as taxas provavelmente ficarão inalteradas, até que a economia volte a caminhar considerando.
Assim, a atenção estará parcialmente em ferramentas de orientação futura, como controle da curva de rendimento, e em parte em projeções econômicas atualizadas, principalmente após o choque do relatório de emprego da sexta-feira.
Bem, de fato só confirmaremos após a divulgação dos resultados.
BCE alerta bancos contra dividendos
O Banco Central Europeu disse aos bancos da zona do euro que não paguem dividendos pelo resto do ano, mas que acumulem caixa para fortalecer suas defesas contra uma onda esperada de falências.
Ao mesmo tempo, o BCE disse que não restringiria os padrões de supervisão em liquidez e capital até o final de 2022, o quanto antes, sinalizando sua determinação de não transformar uma esperada crise econômica em financeira.
As ações dos bancos da zona do euro subiram em média 0,6%, com os maiores aumentos observados na Espanha, cujos bancos podem precisar de mais alívio do capital do que a maioria, dado o risco ao seu grande setor turístico devido ao recente aumento nos casos de Covid-19.
A decisão do Fed se aproxima
O Federal Reserve está agendado para entregar sua última decisão sobre a política monetária dos EUA ainda nesta quarta-feira, com traders atentos a pistas sobre o estado da economia em meio à pandemia de coronavírus. As expectativas para quaisquer alterações na taxa overnight do Fed são praticamente nulas, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group. Jerome Powell, o presidente do Fed, deve responder a perguntas da mídia após a decisão ser anunciada.
Recuperação de empregos nos EUA pode levar anos - J.Powell
Apesar de uma economia forte, milhões de trabalhadores dos Estados Unidos foram dispensados de empregos em restaurantes, no setor de viagens e outros encontrarão dificuldades para achar uma nova vaga e precisam de suporte do governo, afirmou o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, nesta quinta-feira.
Ele alertou que uma recuperação completa dos emprego pode levar anos.
Em declarações no simpósio econômico anual do Fed realizado online Powell disse que há uma parte em particular da economia que envolve reunir as pessoas e alimentá-las, levá-las para viajar no país, fazê-las dormir em hotéis, entretê-las.
Ele ainda afirma que essa parte da economia encontrará bastante dificuldade para se recupera. São milhões de pessoas que terão dificuldades em encontrar trabalho. E que precisamos ficar ao lado dessas pessoas. O presidente do Fed afirma preve um longo período de provavelmente alguns anos, no mínimo.
Diplomático Powell não falou tudo em seu discurso
Ascenção, queda, correção, é assim que se podemos traduzir em palavras a reação do mercado ao tão esperado testemunho do presidente do Fed, Jerome Powell. De modo geral, outros pares de moedas relacionadas ao dólar responderam de maneira semelhante, seguindo o índice do dólar. Depois de uma queda de curto prazo (mas bastante poderosa), a moeda americana começou a ganhar força em todos os sentidos, refletindo a crescente demanda.
O presidente do Fed abriu um simpósio econômico de três dias na cidade americana de Jackson Hole. Tradicionalmente, o evento era realizado offline, mas a pandemia de coronavírus levou a estes ajustes, os participantes do mercado estão assistindo à versão online do fórum anual. Por isso, Jerome Powell fez hoje uma transmissão de vídeo. Outros governadores de bancos centrais também devem falar. Em particular, os governadores do Banco do Canadá, do Banco da Inglaterra, o Presidente do BCE e o Governador do Banco do Japão estão participando do simpósio.
Durante seu discurso, Powell falou sobre a revisão da estratégia com sua diplomacia usual, ainda assim, ele observou que qualquer inflação que ultrapassasse a meta "seria moderada". Jerome Powell também enfatizou que o regulador "agirá sem hesitação" se a inflação subir acima dos níveis da meta.
Mas o fato é que, antes do discurso de hoje, o mercado estava no seu limite, prevendo a implementação de cenários mais pessimistas. Felizmente, estes cenários não se concretizaram, assim, o dólar americano se fortaleceu contra a cesta das principais moedas.
Mas, hoje em seu discurso Jerome Powell negou estes rumores. O Sr. Powell disse que não faz sentido estabelecer metas para a taxa de desemprego, já que este indicador "muda independentemente da política monetária".
Após este discurso, o dólar americano não conseguiu recuperar o impulso de alta, pois o discurso de hoje de Powell não é claramente a favor da moeda americana, o Fed tentará compensar longos períodos de inflação baixa com períodos de maior crescimento dos preços.
Fed encerra reunião de dois dias
O Federal Reserve encerrou sua reunião regular de política monetária de dois dias, com a publicação de sua declaração pós-reunião às 15h (horário de Brasília) e a conferência de imprensa do presidente Jerome Powell, como de costume.
Nenhuma mudança de política é esperada, mas o Fed atualizará suas previsões econômicas, incluindo uma primeira previsão para 2023. Powell também deve ser pressionado sobre como pretende sustentar a recuperação da inflação, em um cenário de alto desemprego e redução nos gastos do consumidor.
Fed não irá elevar juros até que a inflação atinja 2%
Richard Clarida, vice-chair do Federal Reserve, afirmou nesta quarta-feira que as autoridades de política monetária “não irão nem ao menos começar a pensar” em elevar os juros até que a inflação atinja 2%. Segundo Clarida, os juros ficarão no nível atual, que é basicamente zero, até que a inflação observada pelo PCE chegue a meta estabelecida. Além disso, Clarida disse que o Fed espera que os indicadores do mercado de trabalho sejam consistentes com o pleno emprego.
Fed estende restrições para pagamentos de dividendos e recompras
As ações do setor bancário também estarão em foco, depois que o Federal Reserve estendeu seu limite para pagamentos de dividendos e sua proibição de recompra de ações até o final do ano. A Reserva federal disse que queria que os bancos mantivessem um alto grau de resiliência de capital: isso é um sinal de que teme que US$ 40 bilhões em provisões para perdas com empréstimos lançadas nos resultados do segundo trimestre dos bancos estejam longe de ser a última palavra no atual ciclo de crédito.
O JPMorgan (NYSE:JPM), em particular, aumentou as esperanças dos investidores de que seria capaz de retomar as recompras no quarto trimestre.