Abe renuncia ao governo japonês por problema de saúde
Primeiro-ministro mais longevo do Japão, Shinzo Abe anuncia que deixará o seu cargo devido a uma doença crônica. Amplamente conhecido por sua afeição militar, ele viu popularidade despencar por causa de sua decisão de priorizar a economia durante a pandemia. Parte do descontentamento geral está relacionada à resposta do primeiro-ministro à pandemia de coronavírus – muitos sentem que ele priorizou a economia em detrimento da saúde e mostrou falta de liderança. A prisão de um ex-ministro da Justiça e de sua esposa, suspeitos de terem comprado votos, também afetou as taxas de popularidade de Abe.
Sua política econômica de defender um afrouxamento monetário ousado e gastos fiscais, apelidado de "Abenomics", encontrou obstáculos em meio à queda nas exportações devido à guerra comercial entre Estados Unidos e China. A pandemia acabou por afetar negativamente a economia – o Japão fechou um terceiro trimestre consecutivo de declínios.
Assim, nesta sexta-feira (28/08) ele anunciou sua renúncia ao cargo devido a problemas de saúde. Abe ocupa a chefia do governo japonês há sete anos e oito meses.
Esta decisão desencadeará, provavelmente ao longo das próximas duas ou três semanas, uma corrida pela liderança do Partido Liberal Democrata. Quem provavelmente será o primeiro ministro? bem, o escolhido manterá o cargo de primeiro-ministro do Japão até o final do mandato de Abe, em setembro de 2021.
PIB do Brasil tem queda histórica
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil diminuiu 9,7% no segundo trimestre de 2020 em relação ao trimestre anterior, segundo o Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado nesta terça-feira (1º), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em números absolutos, o valor do PIB em R$ 1,653 trilhão representa a segunda queda seguida e o menor resultado desde o início da série histórica, em 1996.
Em termos relativos, esse PIB está no mesmo patamar do registrado no final de 2009, no auge da crise global provocada pela recessão econômica estadunidense, iniciada em 2008.
O impacto das medidas de isolamento social levaram a uma queda de 12,3% na indústria e de 9,7% nos serviços. Em relação a demanda da população por bens e serviços, a maior queda foi no consumo das famílias: um recuo de 12,5%, o que representa 65% do PIB.
Os únicos registros de aumentos foram em atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,8%) e as atividades imobiliárias (0,5%).
Folha de pagamento não-agricola dos EUA tem aumento em agosto
A folha de pagamento não-agrícola aumentou 1,37 milhão em agosto e a taxa de desemprego caiu para 8,4%, à medida que a economia dos EUA continuava a escalar seu caminho para sair da crise causada pela pandemia. A taxa de desemprego foi de longe a mais baixa desde o inicio da pandemia em março de 2020.
Economistas esperavam um crescimento de 1,32 milhão e a taxa de desemprego diminuindo de 10,2% em julho para 9,8%.
As contratações governamentais ajudaram a inflar o número total, com o crescimento de 344 mil trabalhadores respondendo por um quarto do ganho mensal. A maior parte dessas contratações veio de funcionários do Censo, cujos pedágios aumentaram em 328.000. Apesar das preocupações com uma redução da receita no nível municipal, o emprego no governo local aumentou em 95.000.
Os serviços de educação e saúde também mostraram fortes ganhos, em 147.000, enquanto o transporte aumentou em 78.000 devido a um grande ganho em empregos de armazenamento. As atividades financeiras aumentaram 36.000, enquanto a manufatura aumentou em 29.000 e o comércio no atacado em 14.000.
Este relatório surge em meio a sinais positivos de vendas no varejo, imóveis e manufatura mostrando uma forte recuperação em relação às baixas do coronavírus. Ainda assim, economistas acreditam que um novo estímulo possa impulsionar a economia, já a ausência deste estímulo, pode dar uma vida curta para estes impulsos.
Oracle deve ser anunciada como "parceira de tecnologia confiável" da TikTok
A Oracle (NYSE:ORCL) assumiu a liderança na corrida para ser a salvadora das operações norte-americanas da rede social de vídeo da TikTok, mas ainda não está claro se o negócio será aceitável para os reguladores na China e nos EUA.
Segundo o Wall Street Journal, a Oracle deve ser anunciada como "parceira de tecnologia confiável" da TikTok, e que o negócio não será estruturado como uma venda direta. E como já foi dito, precisará da aprovação das autoridades norte-americanas e chinesas, se ambas concordarem, seria um sinal de desaceleração da batalha multifacetada das duas potências pela supremacia econômica.
As autoridades dos EUA certamente irão querer ter certeza de que os dados do Tik Tok não chegarão a Pequim, a China, por sua vez, precisará decidir que o acordo não infringe uma lei recentemente aprovada que proíbe a venda de certa tecnologia de inteligência artificial.
De qualquer forma a notícias foi recebida com otimismo, valorizando o yuan chinês