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Países ricos precisam consumir menos carne para combater mudanças climáticas,ativista
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE9F1FC_L.jpgPaíses ricos devem encorajar sua população a consumir menos carne e ajudar pecuaristas a se tornarem mais ecológicos, disseram ativistas nesta terça-feira, à medida que aumenta a pressão para combater o aquecimento global.
Os animais da indústria pecuária --em grande parte gado criado para produção de leite e carne-- são responsáveis por cerca de 14,5 por cento das emissões de gases de efeito estufa do mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.
"Se queremos que o aumento da temperatura da Terra permaneça abaixo de 2 graus, especialmente abaixo de 1,5 grau... então precisamos combater esse superconsumo de produtos animais", disse Nusa Urbancic, diretora de campanha do grupo de lobby Changing Markets Foundation.
O mundo pode sofrer com temperaturas escaldantes, chuvas extremas e colheitas decrescentes a não ser que esforços sem precedentes sejam feitos para manter o aumento da temperatura da Terra em 1,5 grau Celsius, disse a ONU na semana passada.
O consumo de carne é mais do que o dobro dos níveis recomendados para dietas saudáveis nos Estados Unidos e em grande parte da Europa, disseram a Changing Markets Foundation e o grupo Mighty Earth, que tem sede em Washington, em relatório que pede uma reforma na indústria alimentar.
Cortar o consumo de produtos animais seria uma "maneira relativamente fácil e barata" de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e de liberar terras para conservação e armazenamento de carbono, disseram.
Por exemplo, o britânico médio supera em mais de três vezes a porção recomendada pelo governo de 70 gramas de carne vermelha ou processada por dia, segundo o relatório.
Embora cada vez mais pessoas estejam se tornando veganas ou vegetarianas --especialmente entre os jovens-- governos continuam a subsidiar intensos métodos de produção de carne e laticínios que exacerbam a mudança climática, disse.
"Na Europa e nos Estados Unidos, muito dinheiro público é gasto em subsídios agrícolas, mas muito pouco vai para medidas ecológicas", disse Urbancic à Thomson Reuters Foundation, pedindo mais apoio a agricultura orgânica.
Há uma "ausência chocante" de políticas governamentais para encorajar consumidores a comer menos carne e promover alimentos alternativos com baixo índice de carbono, ao contrário dos setores de energia e transporte onde reformas estão recebendo apoio, disseram.
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YouTube fica fora do ar em todo o mundo na noite de terça
O site de vídeos YouTube caiu em todo o mundo na noite desta terça-feira (16), de acordo com um anúncio feito pela própria plataforma. Ao acessar as páginas, os usuários deparam com erros 503 e 500, além de mensagens com códigos.
De acordo com a página oficial de desenvolvimento da plataforma, tanto o site YouTube quanto as plataformas YouTube TV (para smart TVs) e YouTube Music (aplicativo de vídeos de música para Android e iOS) estão fora do ar.
"Estamos trabalhando para resolver isso e vamos informar vocês assim que estiver fixado", afirmou a plataforma no Twitter.
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No Brasil, o termo YouTube rapidamente entrou nos trending topics do Twitter, com vários memes, com 126 mil postagens sobre o tema em uma hora.
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Premiê da China vê 'pressão crescente' sobre a economia em meio a riscos comerciais
A economia da China enfrenta uma pressão crescente e o governo vai tomar medidas para evitar grandes flutuações no crescimento planejado, disse o Premiê Li Keqiang durante uma viagem para a Europa.
"Com o ambiente internacional complicado e volátil, as pressões sobre a economia da China aumentaram, mas estamos determinados, e somos capazes, de lidar com os riscos e desafios", disse Li em discurso em visita à Holanda na terça-feira.
A China está envolvida em uma guerra comercial com os Estados Unidos, com Washington ameaçando intensificar o confronto depois de impor tarifas sobre 250 bilhões de dólares em produtos chineses.
Algumas cidades e regiões chinesas voltadas para a exportação, como a província de Guangdong, no sul do país, já sentiram a pressão da disputa, apressando-se para reduzir o impacto com uma série de medidas e incentivos para ajudar os exportadores com dificuldades.
Li não detalhou quais medidas o governo deve tomar para estabilizar o crescimento e evitar flutuações.
Ele disse que espera que o crescimento econômico da China fique "dentro de uma faixa razoável" no terceiro trimestre, e demonstrou confiança em alcançar as metas de crescimento este ano.
Uma pesquisa da Reuters com 68 economistas mostrou que o Produto Interno Bruto (PIB) provavelmente cresceu 6,6% entre julho e setembro em relação ao mesmo período do ano anterior, desacelerando em relação ao crescimento de 6,7% do trimestre anterior e no ritmo mais fraco desde o primeiro trimestre de 2009.
A China tem como objetivo um crescimento de 6,5% em 2018.
"A economia da China continua estável, com o consumo se tornando um fator determinante para o crescimento", disse Li.
Li se encontrou com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, na terça-feira em Haia, e assinou vários acordos, incluindo um de 1,6 bilhão de euros com a Lithium Werks BV para construir uma nova fábrica de baterias na China.
Ele reiterou em seu discurso a determinação da China em proteger melhor os direitos de propriedade intelectual e facilitar ainda mais o acesso ao mercado para empresas estrangeiras.
Fonte: G1
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Premiê britânica sugere estender período de transição do Brexit
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE9H0UC_L.jpgA primeira-ministra britânica, Theresa May, sinalizou nesta quinta-feira que pode considerar estender o chamado período de transição depois que o Reino Unido deixar a União Europeia "por alguns meses", em uma mudança que críticos dizem ser uma traição ao Brexit.
Menos de seis meses antes do prazo oficial para a saída do Reino Unido da UE, as negociações do Brexit travaram em um impasse sobre como lidar com sua única fronteira terrestre, entre a província britânica da Irlanda do Norte e a Irlanda, Estado-membro do bloco.
Durante cúpula da União Europeia em Bruxelas, embora o clima estivesse mais otimista sobre a saída do Reino Unido, diversos líderes e diplomatas disseram que May não ofereceu nada novo para alcançar o avanço necessário para seguir em frente.
May disse aos reporteres no segundo dia de cúpula que a idéia adicional que surgiu, e é uma ideia neste estágio, a criação de uma opção para estender o período de implementação por uma questão de meses, e seria apenas uma questão de meses . Mas, a questão é, que não se espera que isso seja usado porque estamos trabalhando para garantir esse relacionamento futuro em vigor até o final de dezembro de 2020.
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Trump ameaça fechar fronteira com o México para evitar imigração ilegal
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta quinta-feira (18) enviar militares para fechar a fronteira com o México para evitar imigração ilegal em um momento em que uma grande caravana com imigrantes, que partiu de Honduras, segue na direção do território americano.
Trump voltou a acusar o Partido Democrata de permitir "fronteiras abertas" e defender as "frágeis leis existentes". Segundo ele, as lideranças do partido estariam fazendo pouco para conter a entrada no país de um grande grupo de imigrantes, vindos de países como a Guatemala, Honduras e El Salvador. Nesse grupo estaria inclusive criminosos, de acordo com o presidente.
O presidente americano afirmou em publicação no Twitter que pode interromper todas as ajudas a esses países latinos, "que parecem não ter quase nenhum controle sobre sua população".
Fonte: G1
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Merkel e Macron vão a bar em Bruxelas após cúpula sobre Brexit
O presidente da França, Emmanuel Macron, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, foram na noite desta quarta-feira (17) a um bar no centro de Bruxelas após a cúpula extraordinária do Conselho Europeu sobre o Brexit e foram vistos conversando animadamente.
Os três políticos chegaram a pé e juntos ao bar e restaurante Roy d'Espagne, um dos lugares mais emblemáticos da Grand Place - a praça mais famosa da cidade - e ficaram em uma mesa sob atentos olhares de curiosos e seguranças.
Na reunião do Conselho Europeu, Merkel, Macron e Michel e os demais participantes debateram sobre os próximos passos das negociações entre o bloco e o governo britânico para a saída do Reino Unido da União Europeia.
Esta não foi a primeira vez que chefes de Estado ou Governo aproveitaram horas livres na capital belga após um encontro do Conselho para comer e beber em estabelecimentos na rua.
Em fevereiro de 2016, por exemplo, Merkel e o então presidente do Governo da Espanha, Mariano Rajoy, foram a um popular quiosque de venda de batatas fritas na praça Jourdan para matarem a fome.
Fonte: G1
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Fabricante japonesa de amortecedores de terremoto falsifica dados de qualidade desde 2003
A fabricante japonesa de amortecedores usados em estruturas antiterremoto, KYB Corp, afirmou nesta sexta-feira (19) que falsificou dados sobre a qualidade de alguns de seus produtos desde pelo menos 2003.
A companhia divulgou uma lista inicial de 70 edifícios que podem ter usado seus produtos com dados falsificados, incluindo prédios como o do Ministério das Finanças em Tóquio e várias outras estruturas governamentais.
Representantes da KYB afirmaram que, apesar da lista inicial ser formada por 70 imóveis, houve confirmações de 28 deles estão utilizando seus produtos.
A imprensa publicou que outros edifícios, incluindo a principal estação ferroviária de Tóquio e algumas instalações das Olimpíadas de 2020, podem ter usado produtos da KYB.
O número real de edifícios que podem estar usando produtos da companhia pode chegar a 1.000, afirmaram os executivos.
Fonte: Reuters
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Academia Sueca indica novo membro após escândalo que adiou entrega de Nobel de Litera
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE9I100_L.jpgA Academia Sueca, organização que concede o prêmio Nobel de Literatura, selecionou um especialista em linguagens nórdicas antigas como novo membro nesta sexta-feira, em um passo para recuperar sua posição depois que um escândalo sexual forçou a organização a adiar a entrega do prêmio deste ano.
Mats Malm, professor de literatura da Universidade de Gotemburgo, é o terceiro novo integrante indicado este mês para a organização de 18 membros, preenchendo todos os assentos vagos, incluindo dois disponibilizados por membros que deixaram a Academia após o escândalo.
A Academia Sueca, fundada há 232 anos pelo rei da Suécia para proteger o idioma do país, tem escolhido o vencedor do Nobel de Literatura desde 1901. Outras organizações suecas selecionam os vencedores de outras categorias e um comitê da Noruega concede o Nobel da Paz.
A entrega do prêmio de literatura deste ano foi adiada depois que o fotógrafo franco-sueco Jean-Claude Arnault, que administrava uma fundação cultural que recebia fundos da Academia, foi acusado de estupro.
Arnault, que é casado com uma integrante da organização e que teve relações pessoais e profissionais com diversos outros membros, foi condenado este mês a dois anos de prisão por estupro. O fotógrafo também foi acusado de vazar nomes de vencedores do Nobel de Literatura e a Academia Sueca está investigando seu relacionamento financeiro com ele.
Arnault nega qualquer irregularidade e está recorrendo à condenação por estupro.
Além dos dois integrantes que deixaram a academia devido ao caso, quatro outros, incluindo a mulher de Arnault, Katarina Frostenson, suspenderam sua participação.
O chefe da Fundação Nobel, que concede os prêmios mas não escolhe os vencedores, disse que a Academia Sueca pode perder seu papel na entrega do prêmio de literatura se não recuperar sua legitimidade após o escândalo.
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Trump promete cortar auxílio à América Central, caravana de imigrantes emergência
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEE9L1BH_L.jpgO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira ter alertado autoridades militares e federais de patrulhamento da fronteira que uma caravana de imigrantes de Honduras a caminho dos EUA é uma emergência nacional, e que Washington começará a cortar o auxílio externo fornecido à região.
Trump, em uma série de publicações no Twitter, não forneceu mais detalhes sobre as ações de seu governo. Representantes da Casa Branca e da Patrulha de Fronteira dos EUA não responderam de imediato a pedido por comentário.
Representantes do Pentágono e do Departamento de Estado encaminharam às perguntas à Casa Branca.
Trump escreveu em uma publicação do Twitter que lamentavelmente parece que a polícia e as Forças Armadas do México são incapazes de parar a caravana destinada à fronteira sul dos Estados Unidos, e, acrescentou que ele havia alertado a Patrulha de Fronteira e as Forças Armadas de que essa é uma emergência nacional.
Segundo Trump a Guatemala, Honduras e El Salvador não conseguiram impedir pessoas de deixarem seus países e de entrarem ilegalmente nos EUA. Eles, agora, começar a cortar, ou reduzir substancialmente, o massivo auxílio externo dado rotineiramente a eles.
Milhares de imigrantes, em sua maioria hondurenhos, chegaram no final de semana à cidade mexicana de Tapachula, na fronteira com os Estados Unidos, após percorrerem o caminho a pé desde a fronteira da Guatemala, desafiando ameaças de Trump de que iria fechar a fronteira dos EUA com o México caso eles avançassem, assim como alertas do governo mexicano.
Policiais mexicanos com equipamentos de choque ofuscaram a chegada da caravana, mas não impediram a passagem dos imigrantes.
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Primeira leva de imigrantes da América Central chega à Cidade do México
O número de pessoas em fuga de países aumenta cada vez mais. Os primeiros imigrantes de países da América Central de uma caravana que atravessa o México rumo aos Estados Unidos chegaram à Cidade do México no domingo e receberam abrigo temporário em um ginásio esportivo.
Tudo começou com a marcha que partiu de San Pedro Sula, em Honduras, no dia 13 de outubro, formada inicialmente por cerca de mil hondurenhos, que fogem do desemprego e da violência – a cidade é conhecida pelos altos índices de criminalidade.
Mais de 1 mil centro-americanos, muitos fugindo da violência de gangues e de dificuldades financeiras em seus países de origem, se acomodaram no ginásio, onde a prefeitura providenciou cuidados médicos e alimentação.
De olho nas eleições parlamentares de terça-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, alertou diversas vezes para o avanço da caravana e ordenou o envio de milhares de soldados à fronteira com o México, onde unidades instalaram arame farpado neste final de semana.
Os imigrantes chegaram à capital mexicana, situada a quase 805 quilômetros das passagens de fronteira mais próximas com os EUA no Estado norte-americano do Texas, quatro semanas depois de partirem da cidade hondurenha de San Pedro Sula.
"Eles estão determinados a chegar aos Estados Unidos, a realizar o sonho americano.
Milhares de outros centro-americanos estão se deslocando em grupos pelo Estado de Veracruz, pelo Estado central de Puebla e pelo Estado de Chiapas, no sul, noticiou a mídia local.
"Isto é um êxodo", disse Alejandro Solalinde, padre católico e ativista de direitos dos imigrantes, aos repórteres. "É algo inédito".
O governo dos EUA vem pressionando o México para que detenha o avanço dos imigrantes, e o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, ofereceu documentos de identidade e empregos temporários para os que pedirem asilo nos Estados de Chiapas e Oaxaca, no sul do país.
No sábado o governo mexicano disse que está processando quase 2.800 pedidos de asilo e que cerca de mil centro-americanos foram deportados.
No famoso santuário da Virgem de Guadalupe, localizado na capital, um grupo de voluntários mexicanos usava megafones para se oferecer a levar os imigrantes de ônibus ao estádio.
Cesar Gomez, um guatemalteco de 20 anos, disse que aproveitou a chance de se unir à caravana para evitar os riscos de viajar sozinho e pagar milhares de dólares a traficantes de pessoas.
Trump, no entanto, os classifica como marginais, e pressiona o México a controlar este êxodo, e suas principal razão é, politica.
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Príncipe Charles pode colocar a monarquia em risco, diz autor
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEEA616S_L.jpgO príncipe Charles, herdeiro "rebelde" do trono britânico, enfrentará uma batalha para conquistar a população e pode até colocar a monarquia em risco se não amenizar suas opiniões fortes quando se tornar rei, disse um biógrafo da realeza.
Charles, que fará 70 anos na próxima semana, será o monarca mais velho a ser coroado quando finalmente suceder sua mãe, a rainha Elizabeth, de 92 anos.
Tom Bower, cuja biografia não autorizada de Charles, "Rebel Prince", foi publicada no início deste ano, disse que o príncipe é inteligente, gentil e sensível, mas também um homem egoísta, ingrato e apegado ao luxo cuja teimosia pode ameaçar a própria instituição.
"Acho que Charles tentará ao máximo ser um bom rei", disse Bower, que se descreve como um monarquista convicto, à Reuters. "A dúvida é como ele se comportará, se abandonará muitas das características exibidas nos 20, 30 anos anteriores".
"Realmente acredito que a rainha e (seu marido) o príncipe Philip são gratos por viverem tanto para evitarem que seu filho seja o monarca, porque ele seria uma ameaça".
Tais retratos críticos do príncipe não são novidade. Desde o fracasso público de seu casamento com a princesa Diana, nos anos 1990, seu estilo de vida e opiniões sobre questões como mudança climática, religião, medicina alternativa e arquitetura tem sido frequentemente vistas de maneira desfavorável.
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Dissertação e cadeira de rodas de Stephen Hawking são leiloadas por mais de US$1 ml
Stephen Hawking foi um físico teórico e cosmólogo britânico e um dos mais consagrados cientistas do século. Doutor em cosmologia, foi professor lucasiano emérito na Universidade de Cambridge.
Um dos souvenirs deixado pelo fisico britãnico, uma cadeira de rodas motorizada usada por ele, foi vendida em um leilão na quinta-feira por quase 300 mil libras (391,7 mil dólares), e uma dissertação dele obteve quase o dobro deste valor em um leilão de arrecadação para uma instituição de caridade.
Famoso por seu trabalho sobre as origens do universo, Hawking morreu em março aos 76 anos, depois de passar a maior parte da vida confinado a uma cadeira de rodas por sofrer de esclerose lateral amiotrófica.
Alguns de seus pertences, como ensaios, prêmios, medalhas e uma cópia de seu livro "Uma Breve História do Tempo", assinada com sua impressão de polegar, foram vendidos pela internet na quinta-feira, assim como cartas e manuscritos de autoria de Isaac Newton, Charles Darwin e Albert Einstein.
A dissertação de 117 páginas "Propriedades dos universos em expansão", de 1965, foi arrematada por 584.750 libras, bem mais do que a estimativa de 150 mil libras.
Prêmios e medalhas foram comprados por 296.750 libras, tendo sido estimados em 15 mil libras, e uma cadeira de rodas motorizada vermelha saiu por 296.750 libras, também tendo sido estimada em 15 mil libras.
A casa de leilões Christie's realizou o leilão virtual de nove dias batizado de "Nos Ombros de Gigantes" para arrecadar fundos para a Fundação Stephen Hawking e a Associação de Esclerose Lateral Amiotrófica.
Ela também ofereceu aos fãs do físico, que falava com um sintetizador de voz eletrônico, uma chance de adquirir algumas de suas posses.
O chefe de departamento de manuscritos da casa de leilões de Londres disse a Reuters antes do evento que Stephen Hawking era uma grande personalidade mundial. Ele tinha uma habilidade incrível para se conectar com as pessoas.
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Macron e Merkel criticam o nacionalismo de Trump e seus aliados
https://ep01.epimg.net/internacional...l_recorte1.jpgNo último dia 11 de novembro, o mundo comemorou o centenário do fim da Primeira Guerra Mundial em e as tensões que dividem este mundo foram reveladas em Paris. O anfitrião, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, representantes das duas potências inimigas entre 1914 e 1918, alertaram no domingo sobre o perigo de novas catástrofes. "O patriotismo é o exato oposto do nacionalismo. O nacionalismo é sua traição", disse Macron. Uma mensagem para os mais de 70 Chefes de Estado e de Governo presentes. E, acima de tudo, ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirma sem complexos o nacionalismo e os EUA em primeiro lugar.
Aos pés do Arco do Triunfo, sob uma chuva persistente, duas visões antagônicas eram encenadas: a dos defensores da chamada ordem liberal, com Macron e Merkel à frente, e aqueles que a questionam, como Trump. Entre os participantes estavam o presidente russo, Vladimir Putin; o turco, Recep Tayyip Erdogan; o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e o rei da Espanha, Filipe VI.
O contexto político contava. Sete meses antes de uma eleição europeia que Macron antevê como um confronto entre progressistas e nacionalistas. Uma Europa fraturada em blocos ideológicos e na qual sua principal aliada, Merkel, iniciou a retirada. E o aliado norte-americano desinteressado nas mesmas instituições das quais foi promotor e fiador. O presidente francês quis colocar seus colegas diante de um dilema. Ou esta arquitetura, nascida após a Segunda Guerra Mundial e incorporada na ONU e na UE, entre outras instituições, é preservada e modernizada, ou o mundo está fadado a outros desastres.
Ao se dizer 'nossos interesses primeiro e que importam os dos outros?' apaga-se o que uma nação tem de mais precioso, o que a torna viva, o que a leva a ser grande, o mais importante: seus valores morais", acrescentou Macron ao distinguir nacionalismo de patriotismo. "Vamos somar nossas esperanças ao invés de opor nossos medos."
Mas de fato existe uma real diferença entre patriotismo e nacionalismo, como enfatizou Macron visto que são quase sinônimos.
O nacionalismo refere-se a tudo o que pertence a uma nação. Valoriza-se o que é produzido pela nação.
O patriotismo refere-se ao amor que pode ser transformado em defender, à custa da própria vida, a nação e o que a ela pertence. No patriotismo é seu amor pela pátria que a toma como se ela pertencesse a você. A pátria é entendida como sendo propriedade sua e de seus compatriotas.
E, será que o anfitrião, não foi um tanto quanto indelicado, ao dar um recado quase que direto para o líder norte-americano? E será que Macron não usou o discurso para se projetar politicamente, visto que a eleição europeia será em sete meses? Estas questões estão quase óbvias, ou não para alguns.
Macron preparou uma cerimônia sem desfile militar, para não mortificar os alemães, com a leitura de cartas e testemunhos da Grande Guerra e música interpretada pelo violoncelista Yo-Yo Ma. Era uma comemoração da história. Uma maneira de colocar Paris, a França e ele mesmo, por algumas horas, no centro da política mundial. E uma reafirmação da via Macron e Merkel –multilateralismo, livre comércio e UE– em oposição à via Trump. Abertura contra recuo. Multilateralismo contra isolacionismo. Patriotismo –para usar sua sutil distinção– contra o nacionalismo.
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Após visita a Paris, Trump critica Macron
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou nesta terça-feira o presidente francês, Emmanuel Macron, em uma série de tuítes que enfatizou como os laços entre os dois líderes, antes amigáveis, têm se deteriorado.
Em cinco publicações feitas no mesmo dia que autoridades francesas marcaram o aniversário dos ataques terroristas de 2015 que deixaram 130 mortos em Paris, Trump criticou o importante aliado dos Estados Unidos por quase perder as duas Guerras Mundiais para a Alemanha, por sua indústria de vinho e pelas taxas de aprovação de Macron.
Trump voltou para Washington após passar um final de semana em Paris para celebrar o 100º aniversário da Primeira Guerra Mundial, onde as tensões entre o presidente norte-americano e seus aliados europeus ficaram evidentes.
Nesta terça-feira, Trump citou a "baixa taxa de aprovação" de Macron, práticas comerciais injustas e justificou sua ausência em um evento comemorativo no sábado, dizendo que o Serviço Secreto dos EUA o impediu de dirigir até o local devido às condições climáticas adversas.
Trump se referiu a comentários recentes de Macron sobre como a Europa precisa se proteger, escrevendo "foi a Alemanha na Primeira e Segunda Guerras Mundiais --como isso funcionou para a França? Eles já estavam começando a aprender alemão em Paris antes dos Estados Unidos chegarem. Pague pela Otan ou não".
Questionado sobre os tuítes de Trump, um importante assessor de Macron disse que o presidente francês informou o presidente norte-americano e seu chefe de gabinete durante sua visita a Paris que "a França não está prestes a fazer uma escolha entre um sistema de defesa europeu e abordagens multilaterais".
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Olá Williannouri,
Neste fórum nosso propósito é partilhar informações sobre forex, bem como compartilhar informações sobre o e mercado financeiro. Neste fórum temos um seção onde você poderá ler alguns artigos que partilhamos entre traders. Por favor acesse: http://forex-brazil.com/forumdisplay...es-dos-traders.
Quanto ao mercado forex, ele é conhecido por ser volátil, o que você pode fazer é estar sempre estar atualizado sobre os acontecimentos do mercado, pois, estes influenciam na sua dinâmica, como, por exemplo, queda ou ascensão do preço de um determinado instrumento. E utilizar ferramentas como indicadores de preço de dinâmica, para que possa ter negociações rentáveis.
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Japonês se casa com holograma em cerimônia de U$18 mil
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEEAD19X_L.jpgQuando o recém-casado Akihiko Kondo volta para casa do trabalho em uma escola em um subúrbio de Tóquio, é recebido pelo amor de sua vida, que fica literalmente radiante com sua chegada.
Sua mulher, Hatsune Miku, não é de carne e osso, mas um holograma criado por computador.
Sua existência etérea não impediu Kondo, professor de 35 anos, de reforçar seu comprometimento com uma cerimônia de casamento que custou aproximadamente 18 mil dólares.
Para Kondo, cada um tem seu formato de felicidade e do amor, que pode ser diferente para cada pessoa, e que não acredita que o modelo tradicional possa fazer a todos felizes.
O holograma Hatsune Miku reconhece o rosto e a voz de Kondo graças a uma câmera e um microfone embutidos e consegue responder com frases simples e canções.
Será que o relacionamento real, com pessoas reais realmente poderá ser substituído em um futuro próximo? Para Akihiko é possivel.
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Finlandeses ironizam Trump e "varrem" o país grande de novo
Sabem aquela expressão, Em boca fechada não entra mosquito? Pois é, este provérbio poderia ser ideal para Trump em alguns momentos. Ao visitar as áreas atingidas por incêndios no último sábado na California, Trump disse a jornalistas que a Finlândia passa muito tempo "varrendo e limpando e fazendo coisas" para limpar o chão das florestas, citando discussões com o presidente finlandês Sauli Niinisto. Niinisto disse ao jornal finlandês Ilta-Sanomat que havia conversado com Trump sobre o sistema de monitoramento de incêndios florestais da Finlândia. Ele lembrou ter contado a Trump que a Finlândia cuida de suas florestas, mas disse que não falaram nada sobre varrer.
Finlandeses confusos inundaram o Twitter postando fotos de si mesmos varrendo florestas após o presidente norte-americano Donald Trump dizer que a Califórnia deveria aprender uma lição do país nórdico sobre como se proteger de incêndios florestais.
Centenas de finlandeses postaram no Twitter com a hashtag #rakefinlandgreatagain, algo como "varra a Finlândia grande de novo", em referência ao slogan da campanha presidencial de Trump em 2016. Muitos deles postaram fotos deles mesmos em florestas ou em seus jardins com rastelos.
"Alguém precisa de seu chão varrido", publicou o jogador de basquete finlandês do Chicago Bulls, equipe que disputa a NBA, Lauri Markkanen, com uma foto de si mesmo segurando um rastelo.
Uma hashtag #RakeAmericaGreatAgain também foi utilizada e popularizou na rede social.
Os restos de 77 pessoas foram recuperados depois do incêndio florestal mais violento da história da Califórnia. Até agora quase mil pessoas são consideradas desaparecidas.
Trump foi ao Twitter há apenas uma semana para culpar a má administração florestal pela recente onda de incêndios.
Três quartos do território da Finlândia é coberto por florestas e a indústria florestal foi responsável por 20 por cento das exportações totais do país em 2017.
Mas chorar sob o leite derramado, neste caso reclamar e culpar não irá resolver o problema, cremos que é hora de solidariedade e agir para controlar a situação, se é que pode ser controlada.
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Eurogrupo está preocupado com o orçamento da Itália e aguarda movimento da Comissão
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEEAI0Z3_L.jpgOs ministros das Finanças da zona do euro continuam preocupados com a disputa orçamentária entre a Itália e a Comissão Europeia e aguardam o próximo movimento do braço executivo da UE nesta semana antes de aumentar formalmente sua pressão sobre Roma, disseram autoridades nesta segunda-feira.
Os ministros estão em Bruxelas para uma reunião extraordinária sobre a reforma da zona do euro e os planos fiscais da Itália não estão na agenda, mas o ministro das Finanças da Holanda, Wopke Hoekstra, expressou suas preocupações ao participar das negociações do Eurogrupo.
"Estamos todos preocupados com a situação existente. Claramente, essa é uma questão que não envolve apenas a Itália, mas todos nós", disse Hoekstra a repórteres. "É imperativo que a Comissão faça o que é do interesse de todos os diferentes países europeus."
A Itália está em desacordo com a Comissão e muitos outros governos da zona do euro sobre o orçamento expansionista de 2019, que Bruxelas rejeitou, dizendo que não consegue reduzir a dívida no país altamente endividado, conforme exigido pelas regras da União Europeia.
Bruxelas deverá aprovar um relatório sobre a dívida da Itália na quarta-feira, disseram autoridades da UE à Reuters na semana passada, um possível primeiro passo de um processo disciplinar que pode eventualmente levar a multas e ao congelamento de fundos da UE para Roma;
Em Roma, o vice-primeiro ministro Matteo Salvini disse que qualquer sanção orçamentária contra a Itália seria "pouco generosa". A Itália não quis desrespeitar a UE, mas queria mudar algumas regras que prejudicam os cidadãos da UE, incluindo os seus, acrescentou.
Na Itália, "estamos certamente acompanhando de perto todos os desenvolvimentos", disse o chefe do Eurogrupo Mario Centeno, acrescentando que os ministros das Finanças aguardam a decisão da Comissão nesta semana antes de considerar o próximo passo.
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Chegada do Spotify ao Oriente Médio coloca artistas palestinos no mapa
Músicos palestinos estão colhendo rapidamente os frutos de sua presença no Spotify (NYSE:SPOT), que lançou seu serviço de streaming no Oriente Médio e no norte da África na semana passada.
"O polo árabe proporciona uma plataforma única que traz todo o espectro da cultura e da criatividade árabe, do passado e do presente", disse Suhel Nafar, músico da cidade israelense de Lod que atua como editor sênior de música e cultura árabe do serviço.
O Spotify é a primeira empresa grande de streaming a lançar um programa específico para os territórios palestinos ocupados, permitindo que artistas locais alcancem novos públicos apesar dos desafios regionais.
"Como artistas palestinos, enfrentamos muitas restrições. Alguns não podem viajar para se apresentarem em outro país", disse Bashar Murad, cantor palestino radicado em Jerusalém Oriental, área que Israel capturou, assim como a Cisjordânia, durante guerra em 1967.
Ele disse que o Spotify o está ajudando a fazer com que sua música seja ouvida.
"Depois do lançamento meus seguidores mensais (no Spotify) aumentaram de 30 para algo como 6.500", acrescentou Murad.
Entretanto, a falta de serviços de telefonia de alta velocidade na Cisjordânia e na Faixa de Gaza limitará o uso do aplicativo em trânsito.
"Terei que estar em casa, ou em um café, ou em um lugar que tenha uma boa conexão de internet para fazer upload das minhas canções no Spotify", disse Mohammed Al-Susi, rapper de Gaza que se registrou no Spotify na semana passada.
Os territórios palestinos são o único mercado árabe incluído no lançamento regional do Spotify que carece de infraestrutura de banda larga 4G, embora alguns consumidores usem redes mais rápidas na vizinha Israel. A Cisjordânia lançou um serviço 3G no final de 2017, mas Gaza só tem conexão 2G.
Quando Gaza tiver 3G "será algo ótimo. Melhor do que postar minhas canções no Facebook (NASDAQ:FB) e ter que ver os comentários das pessoas. É um veículo puramente para a música", disse Susi.
O Spotify está disponível extraoficialmente na Cisjordânia e em Gaza há vários anos por meio de contas registradas em Israel ou outros mercados e acessado por meio de uma rede privada virtual, ou VPN. A plataforma foi lançada em Israel em março.
Mesmo assim, ter um serviço musical e social específico para os territórios palestinos é "algo significativo", disse Murad.
"Apesar das restrições, podemos nos unir nas redes sociais"
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Dolce &Gabbana busca "perdão" da China após polêmica envolvendo campanha publicitária
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEEAM0Z7_L.jpgOs cofundadores da Dolce & Gabbana pediram desculpas à China nesta sexta-feira, tentando preservar um mercado crucial para a grife de luxo depois de uma reação negativa à sua mais recente campanha publicitária.
A marca italiana cancelou um desfile em Xangai na quarta-feira depois que celebridades e usuários de redes sociais ameaçaram um boicote em reação à campanha, que levou empresas de e-commerce a retirar itens da Dolce & Gabbana de seus sites na quinta-feira.
A polêmica é um contratempo para uma das marcas italianas mais conhecidas na China, onde rivais como Louis Vuitton e Gucci buscam se expandir. A clientela chinesa representa mais de um terço dos gastos mundiais com bens de luxo e compra cada vez mais em casa, em vez de em viagens ao exterior.
Usuários criticaram um vídeo da campanha no qual uma chinesa tenta comer pizza e espaguete com hashis enquanto um narrador oferece lições de como comer em tom condescendente.
A gafe se agravou quando circularam na internet capturas de tela que mostravam o estilista Stefano Gabbana supostamente chamando a China de "máfia ignorante e fedida" em uma conversa pessoal no Instagram e usando um emoticon de fezes para descrever o país. A empresa disse que a conta de Gabbana foi hackeada.
Em um pedido de desculpas por vídeo divulgado nesta sexta-feira, Gabbana e o cofundador da marca Domenico Dolce disseram que "refletiram seriamente" e que ficaram tristes com o impacto de suas palavras.
"Tendo em vista nosso mal-entendido cultural, esperamos ser dignos de seu perdão", disse Dolce em italiano no vídeo, em que os dois estilistas aparecem sentados lado a lado.
Dolce & Gabbana busca "perdão" da China após polêmica envolvendo campanha publicitária
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Crise brasileira aumentou fosso entre ricos e pobres, aponta relatório de organização
https://ichef.bbci.co.uk/news/660/cp...-921345556.jpgA economia brasileira cresceu 1% em 2017 após dois anos de retração. A pequena recuperação, porém, não beneficiou todos os brasileiros, aponta relatório da ONG Oxfam sobre as desigualdades no Brasil divulgado nesta segunda-feira.
No documento País estagnado: um retrato das desigualdades brasileiras - 2018, cálculos feitos pela instituição a partir dos microdados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que os segmentos mais ricos conseguiram aumentar sua renda no ano passado, enquanto os ganhos dos mais pobres recuaram.
De 2016 para 2017, os 10% de brasileiros mais ricos experimentaram, em média, um aumento de 6% nos ganhos obtidos com seu trabalho. Já considerando também outras fontes de rendas (como aposentadorias, pensões, aluguéis, etc), o rendimento médio desse grupo atingiu R$ R$ 9.519,10 em 2017, uma alta de 2% ante 2016 (R$ 9.324,57).
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A metade mais pobre da população, por sua vez, teve uma retração de 3,5% de seus rendimentos do trabalho em 2017, um reflexo do aumento do desemprego no país. Já a média de rendimentos totais, que inclui também benefícios sociais, caiu 1,6% para R$ 787,69, o que representa menos de um salário mínimo.
Outro reflexo da crise econômica e da alta taxa de desemprego - que passou de 11,5% em média em 2016 para 12,7% em 2017 - foi o aumento do número de pobres no país pelo terceiro ano seguido.
Segundo o relatório, o Brasil tinha 15 milhões de pessoas pobres - que sobrevivem com uma renda de até US$ 1,90 por dia (pouco mais de R$ 7, segundo critério do Banco Mundial) - em 2017, o que representa 7,2% da população. Isso significou alta de 11% em relação a 2016, quando havia 13,3 milhões de pobres (6,5% da população).
O documento também mostra um aumento no fosso de renda racial e de gênero.
A partir da análise de dados do IBGE, a Oxfam detectou o primeiro aumento na desigualdade de rendimento entre homens e mulheres em 23 anos. Enquanto em 2016 as brasileiras ganhavam em média o equivalente a 72% da remuneração dos brasileiros, em 2017 esse percentual recuou para 70% (R$ 1.798,72, contra R$ 2.578,15 da renda média masculina).
O agravamento foi ainda pior no caso da desigualdade racial. Em 2017, o ganho médio dos negros ficou em R$ 1.545,30, pouco mais da metade (53%) do rendimento dos brancos (R$ 2.924,31). Esse percentual era de 57% em 2016.
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México deporta 98 migrantes centro-americanos após tentativa de cruzar os EUA
O governo do México anunciou nesta segunda-feira (26) ter deportado 98 migrantes da América Central após a tentativa fracassada e inesperada de 500 deles de atravessar a fronteira com os Estados Unidos.
Desesperados, os migrantes, que tinham saído de um abrigo onde estão quase 5 mil pessoas, subiram em uma das cercas na fronteira, o que surpreendeu os policiais mexicanos. Eles foram repelidos com gás lacrimogêneo e balas de borracha por guardas americanos.
A fronteira foi fechada e reaberta horas depois. No entanto, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que pode fechá-la permanentemente se for necessário.
Rodney Scott, chefe da divisão da patrulha americana no setor de San Diego, disse à CNN nesta segunda que "inúmeras" pessoas conseguiram atravessar a fronteira. Segundo Scott, 42 migrantes que cruzaram a fronteira foram presos e a maioria é de homens.
Segundo o governo mexicano, na fronteira estão 7.417 migrantes que chegaram em caravana.
Os milhares de migrantes saíram de países da América Central, como Honduras, Guatemala e El Salvador, e tentam chegar aos EUA em uma tentativa de fugir da pobreza e da violência que assolam seus países.
Como resposta, o presidente dos EUA, Donald Trump, suspendeu por 90 dias a entrada de imigrantes pelo México e assinou uma ordem que impede a concessão de refúgio para quem entrar ilegalmente no país.
Esta batalha está longe de chegar ao fim, mas quem está certo ou errado em uma situação como esta, permitir a entrada de imigrantes ilegais no pais, poderá resultar em vários problemas, um deles seria a falta de emprego visto que estes estão fugindo da violência, e outras mazelas de seus países, e nem sequer tem perspectiva de trabalho. Trump, no que lhe concerne está certo em reavivar a polêmica do muro, ou é mais uma de suas jogadas políticas.
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Donald Trump diz que acordo do Brexit pode dificultar comércio dos EUA com ReinoUnido
Attachment 2463O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que o acordo permitindo que o Reino Unido deixe a União Europeia pode tornar o comércio entre Washington e Londres mais difícil.
A repórteres do lado de fora da Casa Branca, Trump disse que parecia que o acordo seria bom para a União Europeia. Ele demonstrou preocupação, porém, sobre como o plano afetaria o comércio entre EUA e Reino Unido.
Trump afirmou que espera que a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, consiga resolver o problema, mas ele não especificou com que parte do acordo se preocupava.
Sob o acordo fechado com líderes da UE na véspera, o Reino Unido vai deixar o bloco em março mantendo ligações comerciais próximas. Mas parece haver poucas chances de May conseguir a aprovação do acordo pelo Parlamento Britânico, que está dividido sobre o assunto.
Se o acordo não for aprovado pelo Parlamento, May corre sérios riscos de cair, e um novo referendo poderá até ser feito, a premier está realmente em uma situação difícil, pois não tem apoio da maioria no Parlamento, e, um meio Brexit não serve. Ser
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ONU aprova primeiro pacote de ajuda humanitária à Venezuela
A Organização das Nações Unidas (ONU) liberou nesta segunda-feira (26) um fundo de emergência de US$ 9,2 milhões – cerca de R$ 35,5 milhões – para ajuda humanitária à Venezuela, a primeira assistência destinada ao país.
De acordo com a agência Reuters, o valor se destina a programas humanitários para saúde e assistência nutricional, principalmente a mulheres lactantes e crianças venezuelanas.
Até então, o regime de Nicolás Maduro relutava em aceitar ajuda internacional. Segundo a agência, o governo venezuelano culpava as sanções de outros países pelo colapso econômico e político no qual a Venezuela mergulhou nos últimos anos.
O número de refugiados e migrantes que deixaram a Venezuela chega a 3 milhões em todo o mundo, informou a ONU no início do mês.
Do total, 2,4 milhões moram na América Latina e no Caribe, segundo o escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM). A maioria, segundo as fontes, viajaram para a Colômbia e o Peru.
O número de venezuelanos que fugiram desde 2015 é de 2,3 milhões.
A Venezuela atravessa uma crise política e econômica aguda, com a hiperinflação que, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), alcançará 1.350.000% este ano. Maduro continua irredutível e certo de que está agindo certo. Resta saber se esta ajuda ira ajudar parcialmente uma nação que está tão debilitada, e que sofre as consequências de um governo socialista mau administrado.
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Cientistas chineses repudiam suposta edição genética feita por pesquisador local
O cientista He Jiankui disse ter criado os primeiros bebês editados geneticamente, e um hospital ligado à sua pesquisa sugeriu que a aprovação ética do trabalho foi forjada. O geneticista foi duramente criticado pela comunidade cientifica.
Mais de 100 cientistas disseram em carta aberta que o uso da tecnologia CRISPR-Cas9 para editar os genes de embriões humanos, é arriscado, injustificado e fere a reputação e o desenvolvimento da comunidade biomédica chinesa.
Em vídeos publicados na internet, Jiankui defendeu o que disse ter alcançado: a edição genética embrionária para ajudar a proteger gêmeas nascidas no início deste mês do vírus HIV, que causa a Aids.
"A caixa de Pandora foi aberta, e ainda podemos ter um vislumbre de esperança de fechá-la antes que seja tarde demais", disseram os cientistas na carta, que foi publicada no site de notícias chinês The Paper.
A Sociedade de Genética da China e a Sociedade Chinesa para a Pesquisa com Células-Tronco disseram em um comunicado que He agiu como "indivíduo" e que seu trabalho representou "riscos de segurança tremendos para os alvos da pesquisa".
Dois grupos em comunicado publicado na internet disseram que acreditam que a pesquisa realizada por He vai fortemente contra tanto os regulamentos chineses quanto o consenso obtido pela comunidade científica internacional. Alías, ultrapassa os limites da ética.
A CRISPR-Cas9 é uma tecnologia que permite que cientistas copiem e colem partes do DNA, aumentando a esperança de desenvolvimento de curas genéticas para doenças — mas também causando preocupações em relação à segurança e ética.
He, deverá participar da cúpula sobre edição genética humana na quarta -feira (28.11.2018). Será que estamos próximos de um futuro onde seres humanos podem ser geneticamente modificados para curar doenças, ou estamos ultrapassando os limites da ética e dogmas de religiões.
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Por crise entre Ucrânia e Rússia, Donald Trump ameaça cancelar encontro com Putin
Attachment 2467Donald Trump pode cancelar o encontro com Vladimir Putin, antes previsto para ocorrer nesta semana durante a cúpula do G20 em Buenos Aires, na Argentina. Em entrevista ao jornal "The Washington Post" publicada nesta terça-feira (27), o presidente dos Estados Unidos disse que o motivo do cancelamento será a nova crise entre Rússia e Ucrânia, iniciada no domingo.
Ao jornal, o norte-americano disse aguardar um "relatório completo" da equipe de segurança nacional sobre a crise no Leste Europeu.
Trump já havia reagido à crise entre Rússia e Ucrânia na segunda-feira, ao sair da Casa Branca. "Nós não gostamos do que está acontecendo, de maneira alguma. E espero que isso [a crise] seja resolvida", declarou, segundo a agência Reuters.
O presidente russo, pediu à chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que tente dissuadir Kiev de qualquer ato "irracional" em resposta à captura de três embarcações ucranianas pela frota de Moscou no domingo. Além dos dois navios de patrulha e de um rebocador, tropas russas detiveram 20 marinheiros ucranianos.
Na Ucrânia, a lei marcial permite uma série de restrições, incluindo limitações de movimentação e assembleia pacífica, toques de recolher e restrições à mídia, embora o decreto de Poroshenko não faça referência específica a tais medidas.
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Argentina recebe a cúpula do G20 como vitrine de sua recuperação
A cúpula do G20, que será realizada em Buenos Aires, será o evento internacional mais importante, organizado na Argentina. O evento acontece em um país que em plena a crise econômica irá receber lideres mundiais.
Macri, um diiegente de centro-esquerda, e um empresário bem sucedido, teve em 2018 o ano mais difícil para seu governo, a explosão da crise fez com que ele pedisse ajuda ao FMI no valor de 56 bilhões de dólares.
A desvalorização do peso contra op dólar, desemprego, o aumento da pobreza, uma contração prevista da economia de 2.6% para 2018 e 1.6% para 2019, estão entre os indoicadores que o lider argentino quer mostrar aos lideres participantes. A expectativa de Macri, é que a cúpula sirva de vitrine para futuras reformas politicas graduais em seu país.
Macri fez entre outras coisa, abrir o mercado de câmbio , eliminou subsídios básicos, entre outras medidas, no entanto, as políticas adotadas pelo seu governo são as mais rejeitadas chegando ao ´percentual de 86%.
A cúpula irá durar 2 dias, neste período, Macri irá tentar buscar apoio e respaldo para suas políticas, pois, o país ainda sofre com problemas sociais. A oportunidade que esta cúpula trará para macri, é o bilateralismo, visto que haverá visitantes dos EUA, Rússia, China, França , Japão, Reino Unido e França.
Vamos aguardar o final desta cúpula e conferir se Macri irá colher seus frutos.
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Jay-Z tenta frear arbitragem com Iconix citando preconceito racial
O rapper e produtor musical Jay-Z iniciou um processo para deter uma arbitragem privada contra a empresa de roupas Iconix Brand Group, dizendo ser injusto que a companhia não tenha encontrado um mediador afro-norte-americano para a disputa sobre marca registrada.
Em uma petição apresentada à Suprema Corte de Manhattan, o rapper multimilionário disse que, segundo a Constituição do Estado de Nova York e uma lei de direitos humanos da cidade de Nova York, a falta de diversidade racial entre os mediadores da Associação Americana de Arbitragem (AAA) é discriminatória.
Não foi possível obter comentários da Iconix de imediato, e uma porta-voz da AAA não quis comentar.
A disputa é a mais recente de uma série de confrontos legais resultantes da venda da marca de roupas Rocawear de Jay-Z à Iconix por cerca de 204 milhões de dólares em 2007. Desde então a Iconix deu baixa em quase todo o valor da marca, e em 2017 processou Jay-Z em um tribunal federal de Manhattan devido a direitos de marca registrada, um caso ainda pendente.
Em 2015, Jay-Z, cujo nome verdadeiro é Shawn Carter, e a Iconix resolveram algumas disputas e concordaram em tratar de reivindicações futuras por meio de uma arbitragem privada, de acordo com a petição do músico.
No mês passado a Iconix acusou Jay-Z de violar o acordo de 2015 e exigiu uma arbitragem da AAA.
Mas Jay-Z disse que a AAA só encontrou três possíveis mediadores afro-norte-americanos, entre as centenas que utiliza, para seu caso e que um já representa a Iconix em um litígio relacionado.
Ele argumentou que a falta de "mais que um número simbólico de afro- americanos" invalidou o contrato da arbitragem.
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Para Putin, postura da Ucrânia representa ameaça de “guerra total”
https://www.cartacapital.com.br/inte...522150120.jpegO presidente russo, Vladimir Putin, repetiu que as forças de Moscou cumpriram com o “seu dever” ao capturar três navios da Ucrânia na costa da Crimeia. Para o chefe do Kremlin, as declarações recentes do líder ucraniano soam como uma ameaça de “guerra total”.
Segundo Putin, Kiev foi o estopim da crise, que teria como objetivo provocar um impacto na eleição ucraniana, prevista para março de 2019. “Estamos a apenas alguns meses da eleição presidencial na Ucrânia, e o atual chefe de Estado está, se não me engano, em quinto lugar nas pesquisas de opinião. Ele deve fazer alguma coisa para criar obstáculos para seus adversários”, disse o líder russo durante uma conferência econômica nessa quarta-feira em Moscou.
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He Jiankui, um obcecado caçador de glórias
Tudo se voltou contra Jiankui, o cientista que chocou o mundo ao anunciar o nascimento de gêmeas que ele modificou geneticamente. Seus colegas no Congresso de Edição de Genética Humana em Hong Kong repudiaram o experimento. , um ato irresponsável. As autoridades chinesas que já haviam anunciado a abertura de uma investigação, proibiu o geneticista e sua equipe de continuarem seus experimentos, por ser algo inaceitável. Segundo o ministro chinês de Ciência e Tecnologia Xu Nanping, em entrevista, ao fazer isto, o cientista ignorou os principios éticos e morais que governam a comunidade acadêmica, além de violar descaradamente as leis chinesas.
Talvez ele se imagine um novo Robert Edwards, o pai da fertilização in vitro. Mas não parece se lamentar, em uma audiência de mais de milhares de pessoas na quarta-feira, He disse que estava orgulhoso de seu experimento. Válido lembrar que o jovem cientista era quase, com poucas publicações em seu curriculum era desconhecido até domingo passado.
O cientista com complexo de Deus pisou no tablado do congresso se sentido uma estrela de cinema, e pediu desculpas pelo vazamento das informações antes da revisão cientifica, mas será que foi vazamento ou foi premeditado?
Cientistas com quem ele conversou nos últimos dois anos garantem que em nenhum momento He disse que trabalhava com o objetivo de implantar embriões e conseguir uma gravidez bem-sucedida. Feng Zhang, um dos pais da tecnologia CRISPR, empregada pelo geneticista chinês, lembra que "ficou claro que ele tinha os mesmos problemas que outros pesquisadores sobre a falta de eficiência e precisão" desse método. "Eu disse a ele que a tecnologia não é suficientemente eficiente nem precisa para sua aplicação em embriões no mundo real, incluindo as aplicações de fertilização in vitro em humanos", disse à publicação especializada SLAT.
Na China, ele aparentemente também não revelou seus planos. Embora o experimento tenha sido conduzido em Shenzhen, no sul, onde He tem seu laboratório, ele recrutou os casais voluntários por meio de uma organização humanitária contra a Aids em Pequim. Obteve uma licença de sua Universidade, a SUST (Universidade Sul de Ciência e Tecnologia da China) e, embora esta instituição tenha custeado o experimento mediante recursos para start-ups, He garantiu que as despesas dos voluntários correram por sua conta.
A universidade se distanciou dele. E também o hospital com o qual ele supostamente colaborou, que denuncia a falsificação de assinaturas.
Como ele pôde atuar? Na China, as leis que regulam a pesquisa são vagas e sua aplicação é relativamente frouxa. A rigidez dos comitês de ética é altamente variável. A grande maioria dos acadêmicos e especialistas desenvolve seu trabalho dentro de rigorosos parâmetros éticos e científicos, mas a pressão para inovar em ritmo forçado e a abundante disponibilidade de dinheiro também tornaram possível iniciar projetos loucos que acabam dando em nada.
He é filho de camponeses, nascido no sul da China em 1984, estudou Física na Universidade de Ciência e Tecnologia da China. Continuou os estudos nos Estados Unidos: um doutorado em biofísica na Universidade Rice e um pós-doutorado entre 2010 e 2012 em Stanford, no laboratório do Professor Stephen Quake, onde pesquisou sequenciamento genético.
Em 2012 retornou à China, incentivado em parte pelo programa "Milhares de Talentos", que recompensa profissionais altamente treinados que queiram trabalhar no país, e obteve uma posição como professor associado na SUST, criada um ano antes em Shenzhen. Lá, seu trabalho se concentrou em pesquisas com macacos, ratos e embriões não viáveis.
Ou então era isso que dizia. Mas será que seu trabalho era contribuir para a comunidade cientifica e ajudar pessoas com doenças sem cura? ou Ser o primeiro a fazer algo extraordinário? Criar seres Humanos perfeitos?
José Pastor, diretor do laboratório da Universidade de Tsinghua, salienta que "quase certamente esse pesquisador não tem outro estímulo a não ser se tornar primeiro a fazer algo assim".
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Acordo entre China e Estados Unidos deve afetar exportações brasileiras
https://ogimg.infoglobo.com.br/econo...r3M1Cz-PSu.jpgUm respiro. É assim que os analistas definem a trégua de 90 dias na guerra comercial acertada na noite de sábado entre Donald Trump e Xi Jinping, num jantar em Buenos Aires após o encerramento da reunião do G-20. O acordo temporário prevê que os Estados Unidos não vão elevar de 10% para 25% as tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses na virada do ano, enquanto a China se compromete a aumentar as compras, sem especificar a quantidade, de produtos industriais, agrícolas e do setor de energia, como combustíveis.
Ambos concordaram também em buscar um acordo comercial mais ambicioso - se isso não for alcançado em 90 dias, Trump promete retomar a alta das tarifas.
Os dois se reuniram em Buenos Aires após a cúpula do G20, no primeiro encontro bilateral desde que o governo americano elevou tarifas sobre mais de US$ 200 bilhões de importações chinesas em julho. A China, por sua vez, respondeu também com mais taxação contra produtos vindos dos EUA que somam mais de US$ 100 bilhões.
Como fica o Brasil no meio dessa briga de gigantes? As estatísticas de comércio exterior brasileiro indicam que o país se beneficiou inicialmente, com a China aumentando a compra de commodities brasileiras, em especial soja e barris de petróleo.
Mas, se a disputa se prolongar, o temor de economistas é que o aumento das medidas protecionistas nas duas maiores economias do mundo provoque uma nova desaceleração mundial, da qual o Brasil não sairia ileso.
Segundo o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, cálculos feitos por sua equipe técnica indicam que, fora impactos de curto prazo, os ganhos mais prolongados para o comércio brasileiros no mercado chinês por causa das tarifas sobre concorrentes americanos seria da ordem de US$ 2 bilhões, um valor que não considera "relevante" dentro do total das exportações brasileiras (US$ 169 bilhões no acumulado do ano até outubro).
"Independente de qualquer ganho de curto prazo, o movimento (de guerra comercial) é negativo, tira dinamismo da economia internacional, afeta crescimento, e é tudo que nós não queremos", respondeu Guardia à BBC News Brasil, no intervalo das reuniões do G20.
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Argentina e China assinam 30 acordos de cooperação e comércio
Os governos de China e Argentina ampliaram neste domingo (2), em Buenos Aires, a sua associação estratégica com a assinatura de 30 acordos de comércio e investimentos, em uma cerimônia liderada pelos presidentes Xi Jinping e Mauricio Macri.
"Fortalecemos a cooperação em matéria econômica, agrícola, de infraestrutura e financeira, entre outros campos. O objetivo é promover a longa amizade entre os dois povos", disse Xi em um evento na residência presidencial argentina em Olivos, na periferia norte.
Além disso, Macri disse que a assinatura de uma declaração conjunta demonstra "o importante consenso alcançado em termos de desenvolvimento em longo prazo. Foi uma reunião muito produtiva", detalhou.
Xi foi o único presidente estrangeiro a concluir uma visita de Estado ao país sul-americano, enquanto era realizada a cúpula do G20, que terminou neste sábado (dia 1º).
A China é o segundo maior parceiro comercial da Argentina, atrás do Brasil. O intercâmbio alcançou em 2017 os US$ 17 bilhões, mas a balança gera um déficit para a Argentina de US$ 7,736 bilhões.
Antes do encontro deste domingo, conseguiram dirimir uma situação delicada ocorrida durante a cúpula, quando uma porta-voz do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que em seu encontro bilateral com Macri eles reafirmaram o "compromisso de enfrentar a atividade econômica predatória da China".
Em entrevista coletiva, Macri desmentiu ter endossado esses termos e disse que "a China é uma oportunidade para a Argentina".
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Popularidade de Macron volta a cair em meio a protestos, diz pesquisa
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEEB30U1_L.jpgOs índices de aprovação do presidente francês, Emmanuel Macron, e do primeiro-ministro, Édouard Philippe, voltaram a cair em meio aos protestos dos "coletes amarelos", de acordo com uma pesquisa Ifop-Fiducial para a revista Paris Match e a rádio Sud publicada nesta terça-feira.
A aprovação de Macron caiu para 23 por cento na sondagem realizada no final da semana passada, seis pontos a menos do que no mês anterior. O respaldo a Philippe recuou 10 pontos e ficou em 26 por cento.
O índice do presidente empata com o pouco reconhecimento de seu antecessor, François Hollande, no final de 2013, segundo a Paris Match. À época, Hollande era considerado o líder menos popular da história francesa moderna.
As primeiras manifestações dos "coletes amarelos" ocorreram em 17 de novembro em repúdio a aumentos nos impostos dos combustíveis, e desde então se tornaram um movimento de protesto mais abrangente e um levante anti-Macron.
Os protestos realizados em Paris no dia 1º de dezembro foram particularmente violentos -- o Arco do Triunfo foi vandalizado, assim como diversas avenidas no entorno da Champs Élysées.
O governo francês suspendeu, nesta terça-feira, por seis meses aumentos previstos para três impostos sobre combustíveis, em resposta aos protestos
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China está confiante de que pode fechar acordo comercial com EUA; Trump exige"acordo"
A China manifestou confiança nesta quarta-feira de que pode chegar a um acordo comercial com os Estados Unidos, apesar das novas advertências do presidente Donald Trump de que pode impor mais tarifas se os dois lados não resolverem suas diferenças.
As declarações do Ministério do Comércio da China seguem um período de relativa calma de Pequim depois que Trump e o líder chinês Xi Jinping chegaram a uma trégua temporária em sua guerra comercial em uma reunião durante um jantar na Argentina no sábado.
Em uma breve declaração em seu site, o ministério disse que a China vai tentar trabalhar rapidamente para implementar questões específicas já acordadas, já que os dois lados "promovem ativamente o trabalho das negociações dentro de 90 dias, de acordo com um cronograma e roteiro claros".
"Estamos confiantes na implementação", disse, chamando as últimas negociações bilaterais de "muito bem-sucedidas".
Trump, via Twitter, ofereceu a possibilidade de uma extensão da trégua, mas advertiu que as tarifas podem voltar à mesa se as negociações não renderem frutos.
"As negociações com a China já começaram. A menos que sejam prorrogadas, elas terminarão em 90 dias a partir da data de nosso jantar com o presidente Xi na Argentina", publicou Trump em sua conta no Twitter.
Ele disse que vai impor "grandes tarifas" sobre produtos chineses importados para os Estados Unidos se seu governo não conseguir chegar a um acordo comercial efetivo com Pequim.
O Ministério das Relações Exteriores da China encaminhou perguntas específicas ao Ministério do Comércio, que deve realizar sua coletiva de imprensa semanal na quinta-feira em Pequim.
"Esperamos que as duas equipes de trabalho de ambos os lados possam, com base no consenso alcançado entre os líderes dos dois países, fortalecer as consultas e chegar a um acordo mutuamente benéfico em breve", disse Geng Shuang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
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Trump ironiza Macron
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ironizou nesta terça-feira (4) a suspensão temporária da decisão de aumentar o imposto sobre os combustíveis anunciada pelo governo do presidente francês, Emmanuel Macron.
A medida, que tem como objetivo de evitar novos protestos dos "coletes amarelos", foi avaliada por Trump como uma demonstração de que o Acordo de Paris sobre o clima está "equivocado".
Trump manifestou meses após sua chegada ao poder a intenção de retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris e, após tal anúncio, Macron acusou o presidente americano de "errar com seu país" e "falhar com o futuro do planeta".
O líder americano, que elogia regularmente o uso do "magnífico carbono limpo", tem denunciado repetidamente este acordo multilateral fechado no final de 2015 na capital francesa e defendido por seu antecessor, o democrata Barack Obama, com o objetivo de limitar a alta da temperatura global.
"Quero ar limpo e água limpa, e fiz avanços importantes para melhorar o meio ambiente nos Estados Unidos", disse Trump, que habitualmente questiona o consenso científico sobre a mudança climática ou o papel das atividades humanas para agravar o fenômeno.
O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, anunciou na terça a suspensão de várias medidas fiscais para tentar sair da crise provocada pelos protestos dos "coletes amarelos", que acabaram em violentos confrontos em Paris. No sábado, 130 pessoas ficaram feridas e 400 foram detidas após manifestantes entrarem em confronto com as forças de ordem na Avenida Champs-Élysées.
O recuo anunciado pelo governo inclui a suspensão por seis meses do aumento de um imposto aos combustíveis, o congelamento das tarifas de luz e gás durante o inverno e o abandono de um plano para endurecer as revisões técnicas dos automóveis mais poluentes.
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Executiva da chinesa Huawei é presa a pedido dos EUA
Autoridades canadenses em Vancouver prenderam a executiva da gigante de telecomunicações Huawei Tecnologies a pedido do governo dos EUA, os motivos foram supostas violações das sanções contra o Irã.
Um porta-voz do ministério da justiça do Canadá informou que a executiva detida deverá ter audiência de fiança nesta sexta-feira 07/12/2018. Meng a executiva detida, é filha do fundador da Huawei, Zen Zhengfei, e ocorre em meio a uma campanha de um ano do governo dos EUA contra uma empresa, que Washington vê como uma ameaça nacional. No ano passado os EUA tomou uma série de medidas para impedir negócios da Huawei em solo americano, e, recentemente lançou uma campanha internacional para persuadir aliados a adotar medidas similares.
China criticou os EUA e Canadá sobre a prisão e exigiu sua libertação imediata.
As notícias da prisão, chegam menos de uma semana depois do presidente americano, Donald Trump e seu colega chinês, Xi Jinping, concordarem com uma trégua comercial de 90 dias, e ameaçam reacender o conflito comercial entre as duas maiores economias do mundo.
O sentimento do mercado foi inicialmente impulsionado pelo cessar-fogo do comércio, mas o ânimo rapidamente azedou com o ceticismo de que os dois lados possam chegar a um acordo substancial dentro do prazo de 90 dias. Será que a prisão e medidas contra a empresa chinesa podem representar um retrocesso a trégua tempórário entre China e EUA?
O porta-voz da Huawei não fez nenhuma declaração aos ser questionado na última quarta-feira.
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Cuba faz concessões ao setor privado e ameniza novas regras trabalhistas
O governo de Cuba anunciou na quarta-feira (5) um afrouxamento das novas regulamentações sobre o incipiente setor privado da ilha comunista, dois dias antes de as medidas entrarem em vigor, para levar em conta as preocupações de empreendedores e especialistas.
As preocupações com o acúmulo de riqueza e os receios de sonegação fiscal e outras irregularidades levaram o governo a anunciar em julho controles mais rígidos sobre o setor privado, que floresceu na esteira de reformas de mercado realizadas oito ano atrás.
Mas algumas das restrições anunciadas provocaram uma frustração generalizada e críticas de empreendedores e economistas, particularmente as regras que limitam os cubanos a uma licença comercial por pessoa e restaurantes a 50 lugares.
A ministra do Trabalho, Margarita González Fernández, disse em uma mesa redonda transmitida na noite de quarta-feira que o governo decidiu suspender estas restrições.
"Vejo um raio de luz agora", disse Camilo Condis, de 33 anos, que mora em Havana e tem duas licenças comerciais, uma para alugar um apartamento e outra para trabalhar em um restaurante, e sonha com novos empreendimentos, como abrir um café.
"Agora posso voltar a sonhar e ser criativo, porque agora sei que será legal ter mais de um empreendimento".
Se empreender no Brasil é difícil, em Cuba é muito pior, o governo comunista controla através de implementações de regulamentos, evitando assim, segundo eles, o acúmulo de riquezas e desigualdade no país, onde a vontade soberana do governo impera.
Mas algumas das restrições anunciadas provocaram uma frustração generalizada e críticas de empreendedores e economistas, particularmente as regras que limitam os cubanos a uma licença comercial por pessoa e restaurantes a 50 lugares. Mas o governo decidiu amezinzar essas restrições.
Analistas disseram que as regras limitavam o crescimento do setor em um momento no qual a economia estatal já enfrenta ventos contrários consideráveis, como a redução da ajuda da Venezuela, uma aliada crucial, e das exportações, e poderiam inibir investidores estrangeiros.
Empreendedores cubanos que se queixaram que as novas regras foram redigidas sem que fossem consultados disseram ser significativo que agora o governo esteja ouvindo suas opiniões. Seria cômico se não fosse trágico tal situação., o governo controla quem e o quê empreender.
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Prisão de executiva chinesa pelos EUA é encarada como declaração de guerra
A prisão de Meng Wanzhou, executiva da gigante da tecnologia chinesa Huawei, disparou uma onda de indignação na imprensa chinesa. Hu Xijin, editor-chefe do tabloide Huanqiu/Global Times, ligado ao PC chinês, escreveu na rede social Weibo: "é evidente que os EUA estão empurrando a linha de batalha até a nossa porta... Podemos considerar completamente a prisão de Meng Wanzhou como uma declaração de guerra contra a China."
A China exige libertação da diretora da Huawei presa sob acusações dos EUA'
E o setor econômico também sofreu com a notícia: "americanos como NYT, Wall Street Journal e Drudge Report preferiram levar à manchete que a prisão derrubou a bolsa de Nova York. No primeiro, 'Mercados caem com prisão que acende temor de Guerra Fria entre EUA e China'."
Será que o acordo de trégua entre as duas potências será cancelado?[COLOR="Silver"]
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O recuo de Macron
https://www.cartacapital.com.br/inte...99f5.jpegApós enorme pressão das ruas, o governo da França cancelou definitivamente o plano de aumentar os impostos sobre os combustíveis a partir de 1º de janeiro de 2019 e pediu calma à população.
O ministro francês do meio ambiente, François de Rugy, afirmou à emissora de notícias BMF TV que o aumento, estopim das manifestações em todo o país nas últimas semanas, foi "descartado para o ano de 2019". O gabinete do presidente Emmanuel Macron alertou contra a violência no próximo dia nacional de protestos, marcado para o sábado.
"O momento que atravessamos não é sobre oposição política, é sim, sobre a República", disse o porta-voz do governo Benjamin Griveaux, após uma reunião com Macron e seu gabinete. Segundo afirmou, o presidente pediu aos integrantes de seu governo que façam "um apelo claro e explícito por calma", enquanto as manifestações entram em sua quarta semana.
Após a reunião, os ministros concederam diversas entrevistas a emissoras de rádio e televisão para explicar a decisão do governo. A ministra do Trabalho, Muriel Penicaud, alertou que gerar o caos "nada fará para resolver os problemas". O ministro do Interior, Christopher Castaner, pediu aos manifestantes "responsáveis" que não participem dos protestos em Paris. Ainda assim, ele ordenou um reforço policial, temendo novos atos de violência.
Em discurso ao Parlamento, o primeiro-ministro Édouard Philippe afirmou que "o que está em risco é a segurança do povo francês e das instituições" e fez um "apelo por responsabilidade".
O orçamento do governo para 2019 poderá ser negociado também durante o próximo ano, mas é improvável que Macron volte a sugerir o aumento das tarifas sobre os combustíveis, levando-se em conta a dimensão dos protestos.
Considerados os mais violentos em décadas em Paris, os protestos começaram no dia 17 de novembro, com motoristas irritados com um aumento dos impostos, e ganharam dimensões maiores, passando a incorporar queixas sobre o que seria um descaso de Macron para com os problemas das pessoas comuns e sobre suas políticas, que, segundo os manifestantes, beneficiam apenas os mais ricos.
Os chamados protestos dos "coletes amarelos" também denunciam aumentos nos gastos domésticos gerado pelo imposto sobre o diesel, que Macron justifica como necessário para o combate ao aquecimento global e proteção do meio ambiente. O nome pelo qual as manifestações ficaram conhecidas se refere ao colete fluorescente de sinalização que os motoristas possuem em seus veículos.
As ações dos coletes amarelos se tornaram mais violentas na última semana, com cerca de 200 carros queimados nas ruas e lojas saqueadas. O famoso Arco do Triunfo na avenida Champs-Élysées foi pichado com frases antigoverno. Os manifestantes comemoraram a decisão do governo, embora alguns afirmem que veio tarde demais e que não será suficiente para apaziguar a revolta contra o presidente, que, na opinião de muitos, ignora os problemas das pessoas comuns.
Macron, cujos índices de aprovação caíram para 23%, ainda não se pronunciou publicamente sobre a situação desde que retornou da cúpula do G20 na Argentina, no domingo passado. Seu gabinete afirmou que ele manterá a decisão de remover o chamado "imposto sobre as fortunas" que atinge a população de renda mais alta, uma das medidas que mais revoltam os manifestantes.
Segundo pesquisas, em torno de 72% da população apoia o movimento dos coletes amarelos, percentual que se manteve alto mesmo depois dos atos de violência no ultimo sábado e da decisão do governo de voltar atrás no aumento dos impostos.
Os protestos continuaram. Os coletes amarelos também tomaram algumas praças de pedágio, permitindo a passagem livre dos motoristas. A polícia conseguiu retomar o controle sobre a maioria dos depósitos de combustíveis que foram bloqueados pelos manifestantes no início da semana, mas a falta de abastecimento ainda afeta centenas de postos de serviço.
Além das manifestações dos coletes amarelos, a França ainda enfrenta ameaças de protestos de agricultores e de greves de caminhoneiros. Estudantes ocuparam dezenas de escolas pelo país, protestando contra reformas que dificultam o acesso às universidades.