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Eleitores democratas querem impeachment de Trump e proteção do sistema de saúde
Os eleitores democratas dos Estados Unidos têm uma expectativa clara para os políticos do partido que assumirão o controle da Câmara dos Deputados no ano que vem: a proteção do sistema de saúde e o impeachment do presidente Donald Trump, segundo uma pesquisa de opinião Reuters/Ipsos.
A sondagem divulgada nesta quinta-feira revelou que 43 por cento das pessoas que se identificam como democratas querem que o impeachment seja uma das maiores prioridades do Congresso. Esse objetivo só perde em importância para a saúde, que teve um grande destaque na reta final das campanhas democratas antes das eleições de terça-feira.
Mas eles podem se decepcionar: na quarta-feira, líderes do partido prometeram usar sua maioria recém-conquistada na Câmara para impor um novo nível de vigilância sobre a Casa Branca de Trump, mas disseram que um impeachment exigiria provas de ações para subverter a Constituição contundentes o bastante para abalar até os apoiadores do presidente.
A pesquisa pela internet coletou respostas de 904 democratas e 840 republicanos entre 30 de outubro e 5 de novembro, portanto, antes da eleição parlamentar, mas àquela altura a maioria das pesquisas de opinião e institutos apartidários previam que os democratas assumiriam o controle da Câmara.
De acordo com a pesquisa, 24 por cento dos americanos entrevistados apoia o processo de impeachment,18 por cento dos democratas querem que o congresso analise as declarações de imposto de Trump, e 11 por cento citam esta análise como prioridade, já para 54 por cento dos democratas e 55 por cento dos entrevistados acham que o novo congresso deveria priorizar questões relativas ao sistema do país, mas não foi perguntado como seriam estas mudanças.
O fato é que a hipótese de um impeachment exigiria provas de ações para subverter a Constituição suficientes para abalar até mesmo os apoiadores do presidente. Mas caso houvesse uma real especulação, qual seria a reação dos apoiadores de Trump?
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Estamos no primeiro minuto do primeiro tempo', diz fundador do Nubank
No escritório do Nubank em São Paulo, cinco dinossauros desenhados na parede de um grande salão fazem referência aos principais bancos do país. Fundado em 2013, o Nubank aparece no desenho como um meteoro em queda, num claro sinal de que a empresa luta para ser uma ameaça para o atual sistema financeiro brasileiro.
Desde que lançou o seu primeiro produto, o cartão de crédito, em 2014, o Nubank já alcançou 5 milhões de clientes. Recentemente, também inaugurou uma conta digital, a NuConta, em que oferece uma remuneração melhor do que a da poupança. Já são 2,5 milhões de pessoas nesse produto.
Em outubro, o Nubank recebeu uma nova rodada de aporte. A empresa chinesa de internet Tencent fechou acordo para comprar uma fatia minoritária do Nubank por US$ 90 milhões. Ao todo, já foram captados US$ 420 milhões.
O fundador e CEO do Nubank, David Vélez disse que a meta de longo prazo é ser uma plataforma financeira completa em que nossos clientes consigam todos os produtos financeiros.
Será que o Nubank se tornará uma ameaça para o atual sistema financeiro do país? Bem, o número de clientes aumenta cada vez mais, e inovar é ordem.
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Mercado global de petróleo registrará superávit ao longo de 2019, prevê IEA
A oferta global de petróleo vai superar a demanda ao longo de 2019, à medida que um aumento implacável na produção compensa o crescimento do consumo, que está em risco diante da desaceleração econômica, disse a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) nesta quarta-feira.
Em seu relatório mensal, a organização com sede em Paris deixou suas previsões de crescimento da demanda global para 2018 e 2019 inalteradas em relação ao mês passado, em 1,3 milhão de barris por dia (bpd) e 1,4 milhão bpd, respectivamente.
Mas a IEA cortou sua previsão de crescimento do consumo para países não membros da OCDE, motores de expansão do consumo mundial de petróleo.
Para o primeiro semestre de 2019, com base em suas perspectivas de produção de nações não integrantes da Opep e de demanda global, e assumindo a produção estável do cartel, a IEA disse que os estoques aumentariam em 2 milhões de bpd.
A produção em todo o mundo aumentou desde meados do ano, enquanto uma crescente disputa comercial entre os Estados Unidos e a China ameaça o crescimento econômico global.
Na quarta-feira, três fontes familiarizadas com o assunto disseram à Reuters que a Opep e seus parceiros estão discutindo uma proposta para reduzir a produção de petróleo em até 1,4 milhão de barris por dia em 2019, a fim de evitar um excesso de oferta que enfraqueceria os preços.
Desde o início de outubro, o preço do petróleo caiu cerca de um quarto, para menos de 70 dólares o barril, o menor nível em oito meses, o que pode sustentar a demanda até certo ponto, disse a IEA.
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OMC vai criar painéis para decidir sobre briga em torno de tarifas dos EUA
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...PEAAO0QB_L.jpgOs Estados Unidos e opositores das tarifas de importação de aço e alumínio criadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, confirmaram nesta quarta-feira interesse de partirem para litígio sobre a questão, disparando a abertura de procedimento de disputa na Organização Mundial de Comércio (OMC), afirmou um representante comercial em Genebra.
China, União Europeia, Canadá, México, Noruega e Rússia confirmaram a escalada de disputas com a abertura dos painéis, enquanto os EUA confirmaram interesse em painéis contra Canadá, China e UE.
Pedidos similares pela Turquia contra os EUA e pelos EUA contra o México provavelmente serão confirmados ainda nesta quarta-feira. A OMC também aceitou pedido dos EUA para um painel de disputa envolvendo queixas do país sobre violação de propriedade intelectual pela China.
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Banco Central vai leiloar hoje US$ 2 bilhões para conter alta do dólar
Para conter a alta do dólar, o Banco Central (BC) leiloará hoje (27) US$ 2 bilhões das reservas internacionais com o compromisso de comprar o dinheiro daqui a alguns meses. Desde o fim de agosto, a autoridade monetária não fazia esse tipo de operação.
Os leilões ocorrerão em duas etapas, das 12h15 às 12h20 e das 12h35 às 12h40. O montante a ser leiloado é superior ao US$ 1,25 bilhão do leilão de linha realizado no fim de agosto que vencerá em 4 de dezembro.
Num dia de forte tensão no mercado financeiro, o dólar subiu 2,5% nesta segunda-feira (26) e fechou o dia vendido a R$ 3,918, no maior nível desde o início de outubro. A moeda foi afetada pela saída de recursos em meio a tensões externas, como a votação do acordo da saída do Reino Unido da União Europeia e a divulgação da ata da reunião do Federal Reserve, Banco Central norte-americano, nesta semana. No mercado interno, os investidores estão cautelosos com o cenário político local.
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China exalta encontro Trump-Xi e diz estar "muito confiante" em acordo comercial
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEEB50TY_L.jpgA China expressou nesta quinta-feira confiança em alcançar um acordo comercial com os Estados Unidos dentro do período de 90 dias de trégua acertado entre as partes, e considerou o encontro recente entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder chinês, Xi Jinping, um grande sucesso.
Trump e Xi acertaram na semana passada, durante cúpula do G20 na Argentina, um cessar-fogo que adiou um aumento nas tarifas impostas a 200 bilhões de dólares de bens chineses de 10 para 25 por cento, planejado para 1º de janeiro, enquanto negociam um pacto comercial.
"Estamos muito confiantes de chegar a um acordo (com os EUA) dentro dos próximos 90 dias", disse o porta-voz do Ministério do Comércio da China, Gao Feng, em um boletim semanal, acrescentando que os dois lados têm se comunicado e cooperado "tranquilamente" desde que os líderes se encontraram em Buenos Aires.
O grande objetivo da China durante os três meses de negociações comerciais é cancelar todas as tarifas impostas pelos EUA aos seus bens, disse Gao.
Seus comentários coincidiram com a prisão de uma importante executiva da gigante tecnológica chinesa Huawei por parte de autoridades canadenses a pedido de Washington, o que ameaça aumentar novamente as tensões entre as duas maiores potências econômicas do mundo.
EUA e China adotaram tarifas sobre bens de centenas de bilhões de dólares em setores como o de automóveis, agrícola e energético, travando o comércio e reformulando as cadeias de suprimento globais.
Pela primeira vez desde o encontro, Gao confirmou que Pequim concordou em adotar o consenso alcançado pelos dois lados nestes três setores, mas não deu detalhes de nenhuma medida específica.
"Começaremos com produtos agrícolas, energia, automóveis para implementar imediatamente as questões sobre as quais os dois lados chegaram a um consenso", disse Gao quando indagado sobre o que está na pauta das negociações.
"Depois, nos próximos 90 dias, seguiremos um cronograma e um itinerário claros para negociar questões como a proteção do direito de propriedade intelectual, cooperação tecnológica, acesso ao mercado e equilíbrio comercial", afirmou, enfatizando que as consultas devem ter como base atender os interesses das duas partes.
A Casa Branca disse que a China se comprometeu a comprar mais produtos norte-americanos e a remover barreiras tarifárias e não-tarifárias de imediato, ao mesmo tempo iniciando conversas sobre mudanças estruturais ligadas a transferências forçadas de tecnologia e proteção da propriedade intelectual.
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Volatilidade ronda os mercados
https://www.sunoresearch.com.br/wp-c...lidade.jpg.jpgDiante de tantas notícias que vêm afetando o comportamento do mercado financeiro nesta reta final de 2018, a volatilidade parece ser um “novo normal” dos negócios – pelo menos para os próximos meses. Ao cenário de tensão com a guerra comercial entre as duas maiores potencias mundiais , Estados Unidos e China e de desaceleração econômica mundial, acrescentou-se ontem a preocupação com o Brexit, abalando de vez a confiança dos investidores. Não se sabe se o Reino Unido deixará a UE ou não, com direito a uma nova votação sobre o Brexit.
A prisão da executiva da chinesa Huawei abalou o mercado financeiro, que continua monitorando os desdobramentos da relação entre EUA e China.As bolsas da China até que tentaram se animar com a mais recente rodada de negociações entre Washington e Pequim, após o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, conversar por telefone com o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, para falar sobre o cronograma e o roteiro das negociações comerciais.
As moedas europeias também se recuperam. A libra oscila em alta em relação ao dólar, mas segue no menor nível em cerca de 20 meses, após o tombo da véspera, quando a primeira-ministra britânica, Theresa May, adiou a votação no Parlamento sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE). A moeda norte-americana está de lado em relação aos rivais, reduzindo o fôlego de alta visto ontem, em meio à estabilização nos títulos norte-americanos.
O Banco Central dos EUA reúne-se na semana que vem, no que deve ser o último grande evento de 2018, e os investidores esperam por uma mensagem mais suave (“dovish”), que sinalize a proximidade do fim do ciclo de alta da taxa de juros, iniciada em 2015.
Nesta terça-feira quem se reúne é o BC brasileiro, que anuncia amanhã a decisão sobre a taxa básica de juros. A previsão é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) mantenha a Selic estável em 6,50% pela sexta vez seguida, após ter interrompido o ciclo de cortes em maio.
No Brasil o mercado financeiro se recupera, como um doente do sistema de saúde pública, sujeito a altos e baixos, apesar de o novo governo já ter praticamente completado a sua equipe para 2018, muitos deles são investigados, e, tudo pode mudar, pois, como disse Bolsonaro, a caneta BIC poderá atuar se houver a confirmação de algumas denúncias. Esperamos que, apesar da volatilidade em todos os mercados se estabilize, e que em 2019 a economia se recupere e caminhe para um crescimento positivo.
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Comentários de Mario Draghi e Juros na Europa
O Banco Central Europeu (BCE), como esperado, afirmou seu plano de paralisar seu programa de compras mensais de ativos no final do mês. O BCE manteve suas taxas de juros inalteradas, também como esperado, e assegurou o compromisso contínuo de deixar as taxas nos níveis atuais pelo menos até o verão de 2019.
O BCE disse que pretendia continuar reinvestindo os recursos dos títulos em maturação “por um período prolongado “para além da data em que começa a aumentar as taxas de juros” e, em qualquer caso, durante o tempo necessário para manter condições de liquidez favoráveis e um amplo grau de acomodação monetária.
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O presidente Mario Draghi disse que as perspectivas para a Zona do Euro são “amplamente equilibradas”, mas que os riscos estão mudando para o “lado negativo” devido às incertezas geopolíticas, à ameaça do protecionismo, às vulnerabilidades dos mercados emergentes e à volatilidade do mercado financeiro.
Em uma coletiva de imprensa depois da reunião de política monetária do BCE, Draghi disse que os dados econômicos foram mais fracos do que o esperado, mas que a força subjacente deixou os políticos confiantes de que a inflação continuaria se movendo em direção à meta do banco central.
A equipe do BCE reduziu suas previsões para o crescimento econômico em 2018 e 2019 de suas estimativas de setembro. A autoridade monetária vê um crescimento de 1,9% este ano, abaixo dos 2%, e 1,7% em 2019, abaixo dos 1,8%. As projeções para 2020 e 2021 ficaram inalteradas em 1,7% e 1,5%, respectivamente. Sobre a inflação, a equipe do BCE espera agora um aumento de 1,8% em 2018, em comparação com uma previsão anterior de 1,7%. A inflação em 2019 agora é de 1,6% contra uma previsão anterior de 1,7%.
Com as declarações de Draghi, principalmente com o fim do programa de flexibilização, o euro passou a operar em queda ante o dólar e as bolsas de ações do Velho Continente também azedaram, com destaques para o índice de Frankfurt, Paris e Londres.
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Banco central da França reduz a 1,5% perspectiva de crescimento para 2018 e 2019
A economia da França deve crescer ligeiramente menos que o esperado anteriormente neste e no próximo ano, disse o banco central nesta quinta-feira, alertando que quanto mais durarem os protestos que se alastraram pelo país maior será seu peso sobre atividade econômica.
Em uma atualização trimestral de suas previsões econômicas, o Banco da França projetou que a economia iria crescer 1,5 por cento em 2018 e em 2019, abaixo do 1,6 por cento para ambos os anos previstos anteriormente.
As previsões não levam em conta os 10 bilhões de euros em cortes de impostos antecipados para o ano que vem e as despesas extras anunciadas nesta semana pelo presidente Emmanuel Macron em uma concessão para os manifestantes.
O presidente do banco central, François Villeroy de Galhau, disse que embora os protestos estejam pesando sobre a atividade de fim de ano, poderia se esperar uma recuperação no início do próximo ano.
Macron anunciou as concessões nesta semana para conter a revolta popular que teve início para protestar contra um aumento de impostos sobre combustíveis, cancelados desde então, mas se ampliaram e passaram a atacar também o alto custo de vida.
O movimento dos coletes amarelos, intitulados pela vestimenta de alta visibilidade que os motoristas franceses devem manter em seus automóveis, levou aos protestos urbanos de maior violência em décadas.
O banco central já havia previsto que os protestos iriam reduzir o crescimento do trimestre para 0,2 por cento, ante 0,4 por cento na estimativa anterior.
"No geral, quanto mais dura o movimento, maior é a perda para a economia francesa", disse Villeroy ao jornal francês de negócios Les Echos.
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Semana teve decisão de política monetária no Brasil e na Europa antes de Fed na 4ª
Enquanto a aguardada reunião de política monetária do Fed não chega na semana que vem, os Bancos Centrais de Brasil e da Zona do Euro apresentaram suas decisões nesta semana.
No Brasil, a surpresa foi o comunicado do Copom com a avaliação do cenário-base para a manutenção da taxa básica de juros em 6,5% ao ano, o que era esperada pelo mercado. Os diretores do Banco Central do Brasil avaliaram que houve elevação no risco de a ociosidade na economia resultar em inflação mais baixa que a esperada, somando-se à redução de chances de frustração quanto às reformas e ajustes necessários para a economia não serem realizadas.
O cenário com a Selic em 6,5% ao ano e taxa média de câmbio de R$ 3,85/US$ leva a uma melhor projeção para a inflação em 2018, com a estimativa de o IPCA encerrar este ano em 3,7%, ante 4,4% na projeção anterior. Em 2019, a projeção foi para 3,9% - contra 4,2% anteriormente - e 3,6% para 2020. Em todos os casos a inflação fica abaixo do centro da meta de inflação.
á o Banco Central Europeu (BCE) confirmou o seu cronograma de encerrar os estímulos monetários neste mês, após uma compra total de títulos de 2,6 trilhões de euros em quatro anos. Tornar a política monetária da zona do euro mais restritiva ainda vai levar tempo, pois o BCE manteve a taxa de juros inalterada, em 0%, e prometeu mantê-la no mesmo nível por um longo período, em meio a preocupações com a desaceleração econômica e turbulências políticas. Além disso, a taxa de depósito do BCE foi mantida em -0,40%, e houve a promessa de prolongar estímulos para tirar a economia da zona do euro da inércia do baixo crescimento.
Por fim, o presidente dos EUA Donald Trump iniciou a preparação do clima para a reunião do Federal Reserve na próxima quarta-feira (19), em que deve se confirmar a quarta elevação do ano dos juros americanos em 2018. Em entrevista à Reuters, Trump voltou a discordar do aumento da taxa de juros na próxima reunião dos diretores do Fed, acreditando ser necessária a manutenção do atual patamar do intervalo de juros para manter o crescimento da economia americana em meio à guerra comercial contra a China e potencialmente contra outros países. Indicado pelo presidente ao cargo, Powell foi qualificado de “bom homem” por Trump, que deu indicativo de respeitar a autonomia do Fed nas decisões de política monetária mesmo discordando dela.
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Os índices acionários europeus
Terminaram em leve alta nesta quarta-feira, com ganhos na
maioria dos setores impulsionando o mercado em meio a
especulações de que o Federal Reserve vai sinalizar uma postura
mais dovish em sua política monetária.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de
0,3 por cento depois de quatro sessões seguidas de quedas, em
maior parte devido a crescentes preocupações sobre a
desaceleração econômica.
Participantes do mercado esperam que o Fed aumente a taxa
básica de juros dos Estados Unidos, mas alguns antecipam que o
banco central vai indicar menos altas de juros que o esperado
anteriormente.
"Ao mesmo tempo em que os dados gerais permanecem sólidos,
volatilidade no mercado financeiro, expectativas de inflação em
queda e bolsões de desaceleração econômica provavelmente vão se
combinar para produzir uma alta dovish em dezembro", escreveram
analistas do BNP Paribas.
Preocupações sobre a desaceleração do crescimento na China e
na Europa ganharam evidência com a decisão da FedEx de
cortar sua previsão para 2019.
Os bancos italianos saltaram 2,1 por cento,
depois que a Comissão Europeia fechou um acordo com a Itália
sobre seu Orçamento de 2019, evitando medidas disciplinares
contra Roma e encerrando meses de disputa verbal.
Como resultado, a bolsa de Milão liderou os
mercados acionários europeus ao terminar com alta de 1,6 por
cento. Houve ganhos mais limitados em Paris e Frankfurt
que subiram 0,5 e 0,2 por cento, respectivamente.
O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,34 por
cento, a 1.348 pontos.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,96 por
cento, a 6.765 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,24 por cento, a
10.766 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,49 por cento, a 4.777
pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,59
por cento, a 18.941 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,78 por
cento, a 8.769 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,88 por cento,
a 4.744 pontos.
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China diz que vai impulsionar as negociações comerciais com os EUA em 2019
https://i-invdn-com.akamaized.net/tr...PEEBK0XE_L.jpgA China vai implementar o consenso alcançado pelos líderes chineses e dos Estados Unidos na Argentina sobre o comércio e avançar com as negociações comerciais no próximo ano, disseram os principais líderes do país em uma reunião econômica anual, de acordo com a Xinhua.
O país também vai acelerar o uso comercial da tecnologia 5G em 2019 e vai se transformar em uma potência industrial, disse a Xinhua.
Sobre a política de propriedades, o governo vai se ater ao princípio de que "as casas são para ser habitadas e não para servir de objeto de especulação" no próximo ano, segundo a Xinhua.
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Países emergentes levarão mais tempo para superar economias desenvolvidas, diz Cebr
https://i-invdn-com.akamaized.net/ne...1457875319.jpgNa corrida para superar as economias desenvolvidas, países emergentes como China, Índia e Brasil sofreram um revés este ano e vão ultrapassar as grandes economias mais tarde do que o esperado anteriormente, disse o Centro de Economia e Pesquisa de Negócios (Cebr, na sigla em inglês).
A tabela da Liga Econômica Mundial de 2019 da consultoria Cebr foi mais pessimista sobre a economia global do que as perspectivas do ano passado.
"No médio prazo, estamos mais ou menos tão otimistas quanto que estávamos há um ano, mas suspeitamos que o caminho para o crescimento será mais turbulento do que imaginávamos há 12 meses", disse o relatório, que prevê as perspectivas de 193 países até 2033.
A China deve ultrapassar os Estados Unidos como a maior economia do mundo em 2032, dois anos depois do esperado, devido a uma política monetária mais frouxa e taxa de câmbio mais baixa, disse o Cebr.
A expectativa é de que o Brasil supere a Itália em 2020, não em 2018.
O Reino Unido provavelmente vai perder seu lugar como a sexta maior economia para a França no ano que vem devido aos problemas relacionados ao Brexit, mas deve recuperar essa posição até 2023.
O Cebr também projetou a Irlanda como uma das economias que vão crescer mais rapidamente na zona do euro no ano que vem, mas disse que o Brexit representa um grande risco de queda para essa previsão.
Os efeitos de uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo foram sentidos nos mercados globais este ano e prejudicaram o crescimento do comércio mundial.
O volume do comércio mundial deverá aumentar 2,99 por cento este ano, menos de dois terços do aumento em 2017, estima o Cebr.
Uma pesquisa da Reuters com economistas realizada no final de outubro sinalizou que as perspectivas para o crescimento global em 2019 diminuíram pela primeira vez.
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As três mulheres que lideram a análise da economia mundial
O teto de vidro se quebra na alta hierarquia econômica global, um mundo que ainda é esmagadoramente dominado por homens, mas onde algumas mulheres começam a assumir o comando. Em seis meses, três mulheres foram nomeadas para a chefia dos departamentos econômicos das três instituições multilaterais de referência: Gita Gopinath acaba de ser indicada para o cargo no Fundo Monetário Internacional (FMI); Pinelopi Koujianou ocupa a mesma função no Banco Mundial (BM) e Laurence Boone, na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Basta passar pelas reuniões anuais do Fórum Econômico Mundial em Davos ou pelo simpósio dos banqueiros centrais em Jackson Hole para entender a relevância dessa tripla nomeação. As discussões que influenciam as políticas dos governos estão essencialmente limitadas aos homens. E isso acontece enquanto o número de mulheres que estudam economia está estagnado nas universidades dos Estados Unidos, onde são uma clara minoria entre os profissionais da área.
Janet Yellen fez história quando se tornou em outubro de 2009 a primeira mulher a chefiar o Federal Reserve, dos EUA, como também Christine Lagarde foi precursora no Fundo Monetário Internacional, onde continua sendo a diretora-gerente. O Tesouro dos EUA nunca teve uma mulher no comando e elas estão em clara desvantagem nos departamentos das 20 grandes universidades norte-americanas, com uma diferença de seis para um em relação aos homens. Até o momento, apenas uma mulher recebeu o Prêmio Nobel de Economia, Elinor Ostrom, em 2009.
A nomeação nesta segunda-feira de Gita Gopinath causou muita expectativa. A economista indiana, de 46 anos, impressionou o próprio Ben Bernanke, ex-presidente do Federal Reserve. Dois anos atrás, ele disse em uma entrevista que ela foi uma das melhores alunas que ele teve. O grande especialista da Grande Depressão foi seu orientador em Princeton quando ela preparava seu doutorado. Isso foi antes de ele ser nomeado para presidir o Federal Reserve.Gopinath, ainda professora de estudos econômicos internacionais de Harvard, assumirá o lugar de Maurice Obsfeld. Ocupará a mesma posição de outro de seus mentores, Kenneth Rogoff, que chefiou o departamento econômico do FMI entre 2001 e 2003.
Koujianou, de origem grega, 55 anos, foi nomeada economista-chefe no final de abril. Ela era professora de economia em Yale. Passou grande parte de sua carreira examinando países emergentes e em desenvolvimento. Seu rigor e experiência acadêmica, portanto, serão fundamentais para definir na instituição-irmã do FMI políticas que preparem melhor essas economias antes de choques futuros e assegurem uma melhor distribuição das oportunidades decorrentes do crescimento.
O grupo de grandes economistas das instituições globais é completado por Kristalina Georgieva, 65 anos. A búlgara, que concorreu com António Guterres para o Secretariado Geral das Nações Unidas, foi nomeada há um ano diretora-geral do Banco Mundial, depois de passar pela Comissão Europeia, onde era responsável pela gestão do orçamento. Também se pode incluir a britânica Clare Lombardelli, que aos 39 anos é a economista-chefe do Tesouro do Reino Unido.
Outra economista que com sua reflexão e disciplina está influenciando o debate global é Carmen Reinhart. A professora da Escola de Governança da Universidade Harvard trabalhou como economista-chefe do banco de investimentos Bear Stearns e do FMI. Ela é considerada uma das pensadoras mais relevantes do momento.
Dentre outras coisas, as três organizações também estão tentando fazer evoluir seu modo de pensar e suas práticas, para que seu exame se ajuste mais à realidade. Que a diversidade seja bem-vinda, e que pessoas competentes e preparadas tenham o reconhecimento merecido.
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Negociações comerciais entre EUA e China são finalizadas com expectativas de acordo
As equipes da China e dos Estados Unidos encerraram nesta quarta-feira as negociações comerciais em Pequim que duraram mais do que o esperado e autoridades disseram que os detalhes serão divulgados em breve, levantando expectativas de que uma guerra comercial em larga escala possa ser evitada.
As discussões foram prorrogadas por um terceiro dia, mostrando "seriedade" de ambos os lados, disse o Ministério das Relações Exteriores da China.
Ted McKinney, subsecretário de agricultura dos EUA para Assuntos Agrícolas Externos e Comerciais, disse que a delegação norte-americana retornará aos EUA ainda nesta quarta-feira após "alguns dias bons".
"Acho que foram bem", disse McKinney sobre as negociações. "Foram boas para nós", disse ele a repórteres no hotel da delegação, sem dar detalhes.
Falando à imprensa, o porta-voz do Ministério da Relações Exteriores chinês, Lu Kang, confirmou que ambos os lados concordaram em prorrogar as negociações além de segunda e terça-feiras, como marcado originalmente.
Questionado se isso significa que as discussões foram difíceis, Lu disse: "Só posso dizer que prorrogar as discussões mostra que os dois lados estavam de fato sérios em conduzir as conversas."
As reuniões desta semana foram as primeiras presenciais desde que os presidentes Donald Trump e Xi Jinping concordaram em dezembro com uma trégua de 90 dias que afetou os mercados financeiros.
O editor de um jornal estatal chinês afirmou em uma publicação em uma mídia social acreditar que a China e os EUA divulgarão um comunicado na quinta-feira.
"Pelo que sei, as negociações comerciais, embora árduas, foram conduzidas em uma atmosfera agradável e sincera. Nenhum lado fez um anúncio, porque a delegação dos EUA está no avião agora", escreveu Hu Xijin, editor do Global Times, publicado pelo oficial Diário do Povo, do Partido Comunista.
"Os dois lados divulgarão mensagens ao mesmo tempo na quinta-feira de manhã, horário de Pequim", disse Hu.
O dia extra de negociações aconteceu em meio a sinais de avanço em questões como compra de commodities agrícolas e energéticas dos EUA e acesso melhorado a mercados da China.
Entretanto, pessoas familiarizadas com as negociações disseram na terça-feira que os dois lados estão mais distantes na questão das reformas estruturais chinesas que a administração Trump exige para acabar com o suposto roubo e transferência forçada de tecnologia dos EUA.
Se nenhum acordo for alcançado até 2 de março, Trump afirmou que dará continuidade ao aumento das tarifas de 10 para 25 por cento sobre 200 bilhões de dólares em importações chinesas, no momento em que a economia da China está desacelerando com força. Pequim retaliou as tarifas dos EUA.
Fonte:Reuters
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Casa Branca prevê prejuízos à economia dos EUA causados por paralisação parcial no governo
RIO DE JANEIRO, 16 JAN (GLOBO.COM) A economia dos Estados Unidos está sofrendo um abalo maior do que o esperado com a paralisação parcial do governo, mostraram estimativas da Casa Branca nesta terça-feira (15). Representantes do Partido Democrata no Congresso rejeitaram o convite do presidente dos EUA, Donald Trump, para discutir o assunto.
A paralisação chega ao 25º dia nesta terça-feira sem que Trump ou os líderes democratas no Congresso mostrem sinais de que irão ceder no ponto que a desencadeou – o financiamento para o muro que Trump prometeu, ainda na campanha, construir ao longo da fronteira com o México.
Trump convidou um grupo bipartidário de membros do Congresso para um almoço para discutir o impasse, mas a Casa Branca disse que democratas rejeitaram o convite. Era esperado que nove republicanos comparecessem.
O presidente insiste para que o Congresso libere US$ 5,7 bilhões no momento em que cerca de 800 mil servidores públicos federais estão sem receber durante a paralisação parcial.
Quote:
"Já é a hora de democratas virem à mesa e fazerem um acordo", disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.
Líderes democratas na Câmara dos Deputados disseram que não orientaram membros a boicotarem o almoço de Trump, mas que pressionaram aqueles que foram convidados a considerarem se as negociações seriam produtivas ou se seriam apenas uma oportunidade fotográfica para o presidente.
Quote:
"Estamos unidos", disse o líder da maioria na Câmara, Steny Hoyer, a repórteres na manhã desta terça-feira.
Prejuízos à economia
A administração Trump estimou inicialmente que a paralisação custaria à economia 0,1 ponto percentual em crescimento a cada duas semanas que servidores continuassem sem pagamento.
Mas nesta terça-feira, surgiu um número atualizado: 0,13 ponto percentual a cada semana, em razão do impacto do trabalho que não está sendo executado por 380 mil servidores de folga, bem como trabalho pendente de prestadores federais, disse uma autoridade da Casa Branca.
A paralisação parcial é a mais longa da história dos Estados Unidos e seus efeitos começaram a reverberar ao redor do país.
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Com Mercosul e Venezuela na pauta, Bolsonaro se reúne com Macri no Planalto
Em visita oficial ao Brasil, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, foi recebido nesta quarta-feira (16) no Palácio do Planalto pelo presidente Jair Bolsonaro.
Este é o primeiro encontro entre os chefes de Estado desde a posse de Bolsonaro. O argentino não compareceu à cerimônia realizada em Brasília, em 1º de janeiro.
O presidente da argentina Macri chegou por volta das 10h30 ao Planalto. O argentino passou as tropas em revista e subiu a rampa do palácio até a entrada do Salão Nobre, onde era aguardado por Bolsonaro. Houve a execução dos hinos de Brasil e Argentina e os presidentes posaram para fotos.
Pauta do encontro
Segundo o governo brasileiro, estão na pauta o futuro do Mercosul e a situação da Venezuela, que enfrenta uma grave crise política agravada com a posse de Nicolás Maduro. O mandato dele é considerado "ilegítimo" pelo Brasil.
A Venezuela enfrenta há anos uma crise econômica e social que, no caso do Brasil, tem reflexo no fluxo migratório registrado em Roraima.
A agenda da visita de Macri prevê encontro privado dos presidentes, seguida de uma reunião com ministros dos dois países e uma declaração à imprensa.
Após as reuniões, haverá um almoço no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores (MRE), oferecido por Bolsonaro a Macri.
No caso do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai), diplomas brasileiros defendem a conclusão das negociações de acordos com outros blocos, como a União Europeia. A flexibilização de acordos entre integrantes do Mercosul ficaria para um segundo momento.
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Com Bolsonaro em Davos,Brasil volta a ser comandado por um vice-presidente
Bolsonaro embarcou para a Suíça na noite deste domingo (20) e retornará na madrugada de quinta (24) para sexta (25).
Acompanham Bolsonaro nessa viagem os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), da Economia (Paulo Guedes), Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, também embarcou para Davos.
Nos últimos 10 anos, os presidentes brasileiros só estiveram no fórum duas vezes. O tradicional fórum, realizado nos Alpes Suíços, reúne todos os anos lideranças mundiais, políticos, banqueiros e investidores. O objetivo é discutir temas econômicos e desenvolvimento.
A última participação brasileira foi no ano passado, quando o então presidente Michel Temer compareceu à edição. Antecessora de Temer, a ex-presidente Dilma Rousseff só foi a Davos em 2014. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva compareceu ao fórum em 2003, 2005 e 2007.
O encontro, na Suíça, acontecerá entre entre terça (22) e sexta-feira (25) e reunirá cerca de 250 autoridades do G20 (grupo que reúne as 20 principais economias do mundo) e de outros países.
No fórum, os líderes mundiais discutem a construção de uma agenda econômica global, regional e industrial comum. O encontro deste ano tem como tema "Globalização 4.0: moldando uma arquitetura global na era da quarta revolução industrial".
Com a ausência de Bolsonaro do país, Mourão assumirá o Planalto. Ele despachará do gabinete da Vice-Presidência, localizado em um dos prédios anexos ao Palácio do Planalto – o gabinete de Bolsonaro fica no terceiro andar do prédio principal do palácio.
Os compromissos do vice-presidente ainda serão repassados pelo gabinete de Bolsonaro.
De acordo com a assessoria de Mourão, não há previsão de despacho de nenhuma medida administrativa, como decretos e atos normativos.
Bolsonaro durante embarque para Davos neste domingo (20)
Perfil do vice
Antonio Hamilton Martins Mourão é general da reserva. Tem 65 anos e nasceu em Porto Alegre (RS). Ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras em fevereiro de 1972, quando tinha 18 anos. Permaneceu na ativa durante 46 anos, até fevereiro de 2018.
Durante a vida militar, Hamilton Mourão foi instrutor na Academia das Agulhas Negras, atuou na Missão de Paz em Angola e foi adido militar na Embaixada do Brasil na Venezuela. Também comandou o 27° Grupo de Artilharia de Campanha em Ijuí (RS), a 2ª Brigada de Infantaria de Selva em São Gabriel da Cachoeira (AM) e a 6ª Divisão de Exército, em Porto Alegre.
Filiado ao PRTB, Mourão foi anunciado vice de Bolsonaro em 5 de agosto, depois que o senador Magno Malta (PR), o general Augusto Heleno (PRP) e a advogada Janaína Paschoal (PSL) recusaram convite para ocupar o posto.
Polêmico, o vice acumulou, desde 2015, duas exonerações de postos de comando no Exército. A primeira, durante a gestão Dilma Rousseff, ocorreu após críticas ao governo. Ele disse, durante uma palestra, que era preciso um "despertar para a luta patriótica" como saída para a crise política do país.
Devido à declaração, foi exonerado do Comando Militar do Sul e designado para assumir uma posição na Secretaria de Economia e Finanças do Exército, onde ficou até 2017.
No fim do ano passado, foi destituído do cargo após fazer críticas ao governo Michel Temer. Em uma palestra, em dezembro, Mourão comparou o governo Temer a um "balcão de negócios". Mourão entrou para a reserva do Exército em fevereiro de 2018.
Em junho do ano passado, Mourão assumiu o comando do Clube Militar, antes de ser designado vice na chapa de Bolsonaro.
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Negociações comerciais entre USA e China oscilam
O presidente Donald Trump não planeja se encontrar com o presidente chinês Xi Jinping antes do prazo final de 1 de março para assinar um acordo comercial, o que provocou uma grande venda das ações asiáticas da noite para o dia, enquanto as ações de Wall Street despencaram.
A falta de um encontro entre os dois líderes diminui as esperanças de um acordo comercial e aumenta as chances de aumento de tarifas entre as duas maiores economias do mundo.
Shusuke Yamada, estrategista-chefe de câmbio do Japão e estrategista de ações do Bank Of America Merrill Lynch, disse que investidores estão ficando nervosos, já que o mercado estava otimista quanto à resolução da disputa comercial desde o começo do ano.
O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e o representante comercial Robert Lighthizer são esperados na China na próxima semana para mais uma rodada de negociações comerciais para pressionar por um acordo e evitar o aumento, no dia 2 de março, tarifas dos EUA sobre bens chineses.
A possibilidade de um acordo ainda é incerta.
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Vendas no varejo chinês durante Ano Novo Lunar aumentam mas ritmo é lento
As vendas no varejo da China durante o feriado do Ano Novo Lunar cresceram 8,5 por cento na comparação com o ano anterior, elevando as ações de consumo nesta segunda-feira, mas o ritmo mais lento de crescimento amplia as evidências de que a economia está desacelerando.
Segundo informação do Ministério do Comércio em um comunicado, as empresas de varejo e alimentação faturaram mais de 1 trilhão de iuanes (148,3 bilhões de dólares) entre 4 e 10 de fevereiro, durante o período de feriado.
O aumento foi atribuído a vendas mais fortes de presentes de ano novo, alimentos tradicionais, produtos eletrônicos e produtos especiais.
O feriado é considerado um medidor para o consumo privado chinês, pois é visto como um momento para a realização de reuniões familiares, assim como para presentear.
Mas a taxa de aumento das vendas no varejo no feriado caiu para o nível mais fraco desde ao menos 2011. Durante o Ano Novo Lunar de 2018 o aumento anual foi de 10,2 por cento
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Huawei processa EUA por proibir entrada de seus produtos na administração federal
Huawei, número dois do mercado mundial de smartphones, iniciou em 2019 uma firme campanha de comunicação contra a acusação de Washington de que sua tecnologia é utilizada como instrumento de espionagem por Pequim.
Os EUA proibiram o grupo de participar da instalação de redes 5G no território americano e incitam seus aliados ocidentais a adotar medidas similares.
O gigante chinês das telecomunicações Huawei informou nesta quinta-feira (7) que está processando os Estados Unidos por proibir as agências federais de comprar equipamentos e serviços do grupo.
Válido lembrar que a diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, processou as autoridades canadenses na sexta-feira (1º) por ter sido detida no país no dia 1º de dezembro do ano passado, por acusações de fraude e conspiração para driblarem as sanções impostas ao Irã.
A Huawei tem 15% do mercado mundial de telefones celulares e é, atualmente, a segunda maior produtora. A empresa tem sido alvo de proibições em vários países ocidentais, que temem que Pequim obrigue a companhia a revelar segredos industriais e outras informações que poderiam colocar em risco a segurança nacional de terceiros. O receio é de que o governo chinês tenha acesso à rede móvel de quinta geração (5G) e a outras redes de comunicação da Huawei para ampliar sua capacidade de espionagem.
Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália proibiram o uso de tecnologia e equipamentos da empresa por razões de segurança. Canadá, Alemanha, Japão e Coreia do Sul colocaram a empresa sob avaliação. A empresa chinesa nega as acusações. Mas será que a Huawei é relamente uma ameaçã a segurança nacional?
O vínculo do fundador da empresa, Ren Zhengfei, com o Exército chinês (ele é um ex-oficial do Exército Popular de Libertação da China) é um dos argumentos usados pelos EUA para defender a ideia de que a Huawei é uma ameaça à segurança nacional.
O país também vê com preocupação a crescente importância que a empresa tem obtido no mercado global.
Após a aprovação dessa norma que os EUA, a Austrália e a Nova Zelândia proibiram o uso de tecnologia da Huawei para criação de redes 5G.
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O Fomc manteve a taxa de juros entre 2,25% a 2,50% e com a redução na oferta mensal de títulos do Tesouro de US $ 30 bilhões para US $ 15 bilhões a partir de maio. A projeção de novos aumentos de juros este ano está descartada, já que a economia vem dando sinais de desaceleração, revela o comunicado.
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"Continuo otimista em relação às perspectivas para a economia dos EUA, e acho que temos o potencial de manter o crescimento em um ritmo saudável nos próximos anos"
Isso foi o que disse Quarles depois das movimentações do dólar ante os demais ativos. Além disso o Dow Jones também teve um excelente desempenho nos últimos dias. Sendo assim, é plausível afirmar que a economia estadounidense voltou aos trilhos.
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Banco Mundial alerta para aumento da pobreza no Brasil
O Banco Mundial divulgou um relatório nesta quinta-feira (04) onde afirma que a pobreza aumentou no Brasil entre 2014 e 2017, atingindo 21% da população (43,5 milhões de pessoas).
O documento que tem o título de "Efeitos dos ciclos econômicos nos indicadores sociais da América Latina", quando os sonhos encontram a realidade, demonstra que o aumento da pobreza nesse período foi de 3%, ou seja, um número adicional de 7,3 milhões de brasileiros passou a viver com até US$ 5,50 por dia.
O Banco Mundial avalia que o fraco crescimento da América Latina e Caribe, especialmente na América do Sul, afetou os indicadores sociais no Brasil, país que possui um terço da população de toda a região.
As previsões da instituição para o PIB brasileiro foram mantidas com altas de 2,2% para 2019 e 2,5% para 2020. segundo o relatório, o Brasil deverá ter um déficit fiscal de 6,9% do PIB em 2019 e um déficit primário de 1,2% do PIB. A dívida pública deve corresponder a 80% do PIB.
PIB da América do Sul deverá ter alta de 1,8% em 2019, excluindo a Venezuela.
Válido notar que o Brasil acabou de renovar o governo, e maioria dos dados considerados podem ser alterados com novas políticas sociais e econômicas que precisam de um tempo para se solidificarem, continuamos otimistas esperando números mais positivos do que negativos.
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Economistas pioram expectativa para rombo primário em 2019 e 2020
Economistas pioraram suas expectativas para o desempenho das contas públicas do Brasil neste ano e no próximo, estimando uma receita líquida mais baixa nos dois casos, conforme relatório Prisma Fiscal de abril, divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Economia.
A expectativa do déficit primário do governo central passou a 100,456 bilhões de reais em 2019, acima dos 98,175 bilhões de reais projetados em março, bem longe da meta oficial de um déficit de 139 bilhões de reais para o ano.
Para 2020, a expectativa dos economistas passou a ser de um rombo primário de 68,974 bilhões de reais, ante déficit de 68,406 bilhões de reais calculado no mês anterior.
A meta fiscal ainda não foi definida, embora a equipe anterior do ex-presidente Michel Temer previu um rombo de 110 bilhões. A nova equipe econômica decidirá a meta fiscal do próximo ano no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que será encaminhado ao Congresso Nacional até 15 de abril.
A expectativa geral do mercado sobre a reforma da previdência, que provavelmente passará por algumas modificações, poderá alterar estas previsões, mas temos pela frente dias difíceis.
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Pauta da CCJ terá votação da reforma da Previdência como prioridade - Rogerio Marinho
Votação para reformar a previdência no Brasil é um dos assuntos mais importantes e comentados nos últimos tempos, pois investidores estão a espera dos desenvolvimentos para tomar alguma ação, a confiança do mercado oscila, muitos são contra e muitos a favor, o fato é que, uma mudança precisa ser feita, não vamos entrar na questão de quem e que categoria, mas todos precisam contribuir, pois os mais pobres, obviamente não causam rombo nos cofres públicos.
Em entrevista Rádio Bandeirantes, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou nesta sexta-feira que a reforma da Previdência será colocada como primeiro item para votação na pauta da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira, dia 17. Marinho tem trabalhado para esclarecer todas as dúvidas sobre o reforma.
Segundo Marinho, o governo lançará nova campanha de comunicação sobre a reforma nos próximos 10 a 15 dias, após o presidente Jair Bolsonaro anunciar há poucos dias o empresário Fábio Wajngarten como chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), em substituição a Floriano Amorim.
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Economistas pioram projeção para o PIB e veem inflação acima de 4% em 2019.
Economistas de instituições financeiras consultados pelo Banco Central aumentaram a projeção para inflação em 2019 e reduziram a expectativa de crescimento do PIB.
De acordo com o boletim FOCUS divulgado pelo Bacen:
PIB: caiu de 1,97% para 1,95%
Inflação: subiu de 3,9% para 4,06%
Dólar mantido em R$3,70
Taxa de juros : mantida em 6.5% ao ano
A meta oficial de inflação do governo para 2019 é de 4,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Em 2018, o IPCA fechou o ano com avanço de 3,75%, sendo que o centro da meta era de 4,5%.
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Política de estímulo da China pode levar ao desequilíbrio da Economia
A OCDE em relatório divulgado nesta terça-feira, as medidas de estímulo da China irão sustentar o crescimento econômico para este ano e o próximo. Pequim intensificou o estímulo fiscal de forma mais acentuada, visto que a demanda interna está sendo prejudicada pela guerra comercial com os EUA.
Os governos locais poderão emitir 2,15 trilhões de iuanes (320,60 bilhões de dólares) em bônus para fins especiais em 2019 para financiar projetos de infraestrutura, um aumento de 59 por cento em relação ao ano passado.
Segundo a OCDE, tal estímulo local pode impulsionar a economia, mas também, pode levar ao desequilíbrio, e má alocação de capital, endividamento do setor corporativo e, consequentemente, a uma possível desaceleração.
O estímulo fiscal da China pode chegar a 4,25 por cento do PIB este ano, ante 2,94 por cento em 2018, acrescentou a OCDE.
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Gabinete da China reafirma política monetária prudente
A China continuará a implementar uma política monetária prudente e decididamente não adotará um excesso de estímulo, segundo informação do gabinete nesta quarta-feira, reiterando a postura atual.
A China irá fazer uso de ferramentas de política monetária de forma flexível para expandir o crédito através de empréstimos e redescontos,informou Conselho de Estado após reunião regular.
O governo irá garantir custos de financiamento para pequenas empresas neste ano e garantirá que a emissão de bônus por empresas privadas seja maior neste ano do que em 2018, completou o gabinete.
Também vai organizar uma estrutura para implementar taxas de compulsório relativamente baixas a bancos pequenos e médios, acrescentou, sem dar detalhes.
Válido lembrar que a OCDE, disse que tal estímulo local pode impulsionar a economia, mas há a possibilidade de levar ao desequilíbrio, má alocação de capital, endividamento do setor corporativo e,uma possível desaceleração da economia.
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Sistema do Banco Central vai gerar concorrência a grandes bancos e juros menores
O Banco Central do Brasil irá anunciar ainda este ano as regras do open banking no país. O sistema permite que terceiros, como fintechs, acessem dados de clientes de grandes bancos, se os consumidores autorizarem, uma vez que os dados financeiros são dos usuários, e não das instituições financeiras. A nova plataforma vai gerar maior concorrência aos bancos e oferta de benefícios, produtos com juros mais baixos.
A grande expectativa é que o sistema Open Banking comece a funcionar gradualmente a partir do ano de 2020. O sistema financeiro brasileiro se inspira na ferramenta adotada pela Europa desde o ano passado.
Dentro do sistema, instituições financeiras disponibilizam informações sobre seus clientes a outras empresas através de interfaces de programação digital, geralmente chamados APIs. Em um mesmo ambiente digital, o compartilhamento de informações automatizado vai abrir espaço para a oferta de diversos serviços financeiros por diferentes instituições, como por exemplo, pagamento autorizando débito de suas contas bancárias para quitamento de parcela de transações financeiras, etc.
Válido lembrar que muitos bancos já trabalham no formato open banking no país. Mas o objetivo deste sistema é aumentar a concorrência. A questão principal é a segurança, bancos ainda discutem como garantir esta segurança ao transmitir dados vis API´s, visto que a segurança da informação é uma área crítica,e, preocupa grandes instituições.
Será que estamos caminhando para uma melhora acentuada no setor para o consumidor?
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Bolsonaro autoriza sócio estrangeiro no Banco Inter
De acordo com o Decreto (9.768 de 16 de abril) publicado no Diário Oficial da União hoje 17.04.2019, o governo brasileiro permite até 100% de capital externo/estrangeiro no banco que também avalia possível oferta de ações. Pelas regras em vigor, a participação de estrangeiros no sistema financeiro demanda uma manifestação do Presidência da República decretando o “interesse nacional”. O Inter já havia pedido permissão para ter participação estrangeira no seu capital e essa demanda foi atendida, pelo presidente Jair Bolsonaro.
Válido notar que estas entrada de estrangeiros já foi facilitada pelo governo anterior de Michel temer no capital das fintechs. O intuito é aumentar a competição nos sistema financeiro.
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Economistas derrubam projeção do crescimento do PIB para 1,71% em 2019, Focus
De acordo com o Relatório Focus do Banco Central derrubaram a projeção de crescimento de crescimento da economia brasileira de 1.95% para 1.71% na semana passada.
Previsão de crescimento para a economia para 2020:
PIB 2,5% de 2.8% projetado anteriormente.
Índice de preços do consumidor IPCA 4% de 4,03% projetado anteriormente, houve uma variação de 3,99% nas últimas semanas.
Projeção da taxa de juros Selic para 2019 foi mantida em 6,5% e o dólar no fim do ano foi estimado em R$3,75 contra R$3,70 na leitura anterior.
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Prévia da inflação acelera para 0,72%, maior alta para abril em 4 anos
O Índice Nacional de Preços do Consumidor (IPCA) acelerou para 0,72% em abril, após ter ficado em 0,54% em março, esta foi a maior alta dos preços para o mês de abril desde 2015, quando o índice foi de 1,07%.
Alguns itens puxam o índice para cima, como por exemplo, a gasolina que aumentou 3,22%, esta teve o maior impacto individual no índice (0,14 percentual)
O Etanol que subiu 2,47%, o Diesel que subiu 1,06%, e o maior vilão de todos na atualidade "o tomate" (27,84%) que teve sua maior contribuição individual no índice do mês, acompanhado por carnes (1,55%) e as frutas (3,36%), ambas com 0,04 pontos de impacto.
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Nike registra "Cryptokicks"
A Nike registrou uma aplicação para a marca comercial “Cryptokicks,” conforme um documento registrado junto à U.S. Patent and Trademark Office em 19 de abril.
O aplicativo descreve "fornecer a moeda digital ou token digital para uso por membros de uma comunidade on-line" - e a operação de um mercado on-line "apresentando calçados e roupas no seguimento esportivo". Segundo a Nike o nome Cryptokicks será usado para oferecer "blogs on-line no campo de colecionáveis cripto" e jogos de computador on-line, como brincadeiras, caças ao tesouro e corridas de obstáculos.
A Nike têm promovido seu app mobile e estratégia de social media de forma agressiva, e de acordo com o website da marca, seu negócio de comércio digital agora vale US$ 2 bilhões.
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Previsão de economia com reforma da Previdência sobe a R$ 1,23 TRL
O governo elevou a estimativa de economia com a reforma da Previdência para R$1,236 trilhões em uma década, no entanto, corre o risco de perder isso nas negociações, se o Centrão levar adiante seu plano de desidratar o texto. A exclusão de alguns trechos importantes levaria a um impacto de R$928 bilhões.
O aumento na previsão do impacto da reforma que está no Congresso para R$ 1,2 trilhão abre um espaço maior de negociação do governo com os parlamentares, principalmente dos pontos sobre os quais há consenso de que vão sair do texto, como as mudanças na aposentadoria rural (que renderiam economia de R$ 94,2 bilhões em uma década) e no benefício assistencial para idosos de baixa renda, o BPC (R$ 34,8 bilhões).
Quando apresentada, a proposta de reforma da Previdência, o governo estimou uma economia de R$ 1,072 trilhão em dez anos, mas os cálculos levavam em conta ainda os parâmetros da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019 - o que incluía a premissa de reajuste real do salário mínimo nos próximos dois anos. Agora, porém, o governo já apresentou seu projeto para a LDO 2020, com revisão nos parâmetros e sem perspectiva de aumento real no piso dos trabalhadores (que é a base para dois terços dos benefícios do INSS).
Mas com a desidratação da proposta espera-se que o valor estimado inicial sofra uma queda, mas certamente terá impacto na economia.
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Projeções para o PIB em 2019 pioram.
Saiu as projeções desta semana do Boletim Focus para o final de 2019, divulgadas pelo Banco Central:
PIB: caiu de 1,71% para 1,70%
Inflação: mantida em 4,01%
Dólar: mantido em R$ 3,75
A taxa de juros: mantida em 6,5% ao ano Na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), o Banco Central manteve a taxa básica de juros em 6,5% ao ano. Válido lembrar que a meta do governo para inflação de 2019 é de 4,25%, e em 2018, o IPC fechou o ano com avanço de 3,75%, a meta era de 4.5%.
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Produção industrial cai 1.3% em março
A economia parece ter perdido força no início do ano , os primeiros meses foram marcados por perda de força, em meio a frustação de expectativas e empresários, que esperam a aprovação da Reforma da Previdência, e, pelo que parece, levará um pouco mais de tempo.
Em meio a estes acontecimentos, a produção industrial brasileira registrou em março uma queda de 1,3%, na comparação com fevereiro, eliminando o crescimento de 0,6% observado no mês anterior, segundo IBGE.
No acumulado em 12 meses, o setor passou a ter queda de 0,1% – primeiro resultado negativo desde agosto de 2017 (quando também recuou 0,1%), o que confirma uma perda maior do ritmo da economia brasileira.
O resultado de março veio pior que o esperado pelo mercado. As expectativas em pesquisa da Reuters eram de quedas de 0,7% na comparação mensal e de 4,6% na base anual.
Após análise, em base trimestral, a produção industrial registrou queda de 0,7%, na comparação com o 4º trimestre de 2018. Já na comparação com os 3 primeiros meses do ano passado, o recuo foi de 2,2%.
Segundo o IBGE, houve queda em 16 das 26 atividades econômicas pesquisadas, com ênfase para produtos alimentícios (-4,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,7%), indústrias extrativas (-1,7%) e outros produtos químicos (-3,3%).
De acordo com uma pesquisa Focus do Bacen, a expectativa de economistas para alta do PIB foi reduzida para 1,70% de 1,71 previsto anteriormente.
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Bolsas asiáticas e europeias caem após anúncio de Trump
As bolsas asiáticas e europeias registram forte baixa nesta segunda-feira - 06 de maio, após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no domingo - 05/05 -que o país vai aumentar de 10% para 25% as tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses importados a partir de sexta-feira (10).
Como consequência, a bolsa de Xangai abriu o dia caindo mais de 5%. A de Shenzhen, a segunda mais importante da China, despencava 4,95%. A de Hong Kong caía 2,44%.
A bolsa de Tóquio está fechada devido a um feriado nacional no Japão, mas o índice futuro da Nikkei opera em queda de 2,4%. Os mercados em queda em Taiwan, em Singapura, na Austrália e na Indonésia, também operam em queda.
Na Europa, as bolsas caíam mais de 2%. A da Alemanha abriu em queda de 1,7%. A francesa caía 1,8% na abertura e as bolsas da Itália e da Espanha, mais 1%. A inglesa está fechada hoje, devido a um feriado bancário.
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Venezuela participará do fórum Econômico em São Petersburgo
A Venezuela participará do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo,apesar da crise que assola o país, a presença de Nicolás Maduro no evento, não está descartada. Segundo o o chanceler do país sul-americano, Jorge Arreaz. As comissões e delegações de petróleo da Venezuela e da Rússia estão trabalhando para mudar o escritório na Europa, que estava anteriormente em Portugal, para Moscou. Para Arreaza, a Rússia "tem capacidades e potencialidades de investimento na Venezuela no âmbito energético".
Mas em meio a ameaças de intervenções na Venezuela, que na opinião de muitos seria catastróficas, e os conflitos presentes no país, com insatisfação da população, a Venezuela busca novas parcerias, mas será que Maduro terá o poder de reverter uma situação, e tirar o país de uma crise, iniciada por ele mesmo, e acabar com uma inflação sem precedentes. Bem interesses estão em jogo, e certamente, há muito petróleo envolvido.
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Trump contra ataca com twitter
Sempre que o twitteiro mais poderoso do mundo coloca os dedinhos em ação, não podemos dizer que não sobra pedra sobre pedra, mas causa, no mínimo, tempestades nos mercados financeiros.
A recente ameaça do presidente norte-americano Donald Trump, o MR.Taxa, de elevar as tarifas sobre os produtos chineses chocou os mercados financeiros e alimentou preocupações de que as negociações comerciais possam ser prejudicadas.
O tweet de domingo à tarde do presidente elevou as tensões entre as duas maiores economias do mundo. O presidente afirmou que elevaria as tarifas de US$ 200 bilhões em produtos chineses de 10% para 25% na sexta-feira, e "em breve" segmentaria as importações chinesas restantes com tarifas.
Investidores globais que foram pegos de surpresa se desfizeram de ativos de risco na segunda-feira, antes que os mercados voltassem ao normal, já que alguns investidores estão esperando que as ameaças tarifárias sejam uma tática de negociação.O vice-primeiro-ministro Liu He, visitará os Estados Unidos para negociações comerciais de 9 a 10 de maio, a convite do representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, segundo um comunicado no site do Ministério do Comércio da China.
Rumores de que a China iria cancelar as rodadas de negociações surgiram, causando mais pânico nos mercados. Mas agora os mercados aguardam, o momento é de espera para ver o que acontece. Mas um twitter pode ser comparado com uma bomba, especialmente se for de Trump.