Dólar cai para nível mais baixo desde 2018, mas avança ante real
O dólar norte americano caiu para o nível mais baixo desde maio de 2018, com o enfraquecimento da confiança na capacidade dos EUA de se recuperar dos bloqueios de pandemia.
O fracasso dos legisladores em chegar a um acordo sobre o próximo pacote de medidas de estímulo significa que definitivamente haverá uma lacuna no pagamento de maiores benefícios de seguro-desemprego, de acordo com o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows.
Isto não só ameaça atingir os níveis reais de gastos de cerca de 30 milhões de pessoas que recebem esses benefícios, mas também elevar o medo do desemprego futuro entre aqueles que ainda têm emprego, tornando-os menos inclinados a gastar, consequentemente estagnando a economia. Embora o número de casos de Covid-19 tenha atingido o platô ( uma estabilização dos casos) a situação.
Enquanto isso, no Brasil, a última sexta-feira de julho traz consigo a formação da Ptax(taxa de câmbio calculada durante o dia pelo Banco Central do Brasil. Consiste na média das taxas informadas pelos dealers de dólar durante 4 janelas do dia. É a taxa de referencia para o valor do dólar de D2) de fim de mês, o que pode causar volatilidade no câmbio.
Às 10:31, o dólar avançava 0,86%, a 5,2034 reais na venda. Na B3, o dólar futuro avançava 0,81%, a 5,195 reais.
Dólar tem desempenho ruim em julho, mas começou acelarando ante o real em 03/08
O mês de julho chegou ao fim, e o dólar teve um péssimo desempenho, e não foi benigno, a moeda dos EUA sofrendo sua maior queda mensal em três anos.
Os investidores têm se preocupado com a explosão de casos de coronavírus nos Estados Unidos, em meio a temores de que uma resposta ineficaz possa resultar em danos permanentes à economia dos EUA, que podem manter as taxas de juros e o crescimento baixos por anos.
esse declínio resultou em um preço alto para o ouro, que subiu mais de 9% no mês de julho para máximas de todos os tempos. O metal amarelo é denominado em dólares e, portanto, mais barato para investidores fora dos EUA, além de ser visto como uma reserva de valor durante a incerteza geopolítica.
Outro que também teve uma grande procura foi os títulos do Tesouro dos EUA, com os rendimentos do Tesouro de cinco anos caindo para um recorde depois que o Federal Reserve na semana passada entregou uma mensagem conciliadora de apoio à economia dos EUA já muito atingida por coronavírus, em partes consequências do negacionismo de Trump.
Mas nesta segunda -feira 03 de agosto, o dólar acelerava a alta contra o real, superando 5,30 reais em início de semana marcado pelo foco no aumento de casos de coronavírus e nas negociações de um pacote de auxílio econômico nos Estados Unidos, enquanto os investidores aguardavam a decisão de política monetária do Banco Central do Brasil.
Às 11:43 o dólar avançava 2,02%, a 5,3293 reais na venda. Na máxima do dia, o dólar tocou 5,33304 reais.
E, em meio à divergências entre democratas e republicanos, e à deterioração das finanças públicas do país e à ausência de um plano crível de consolidação fiscal, a agência de classificação de risco Fitch reduziu na sexta-feira, após o fechamento dos mercados, a perspectiva para o rating dos Estados Unidos de "estável" para "negativa".
Aqui no Brasil, a decisão do Copom é aguardada, o mercado espera mais um corte residual da taxa Selic a nova mínima histórica de 2%. para especialistas, um ambiente de juros muito baixos, reduz rendimentos locais atrelados à Selic, prejudicando o investimento estrangeiro e, consequentemente, o fluxo cambial.
Dólar supera R$5,40 e fecha na máxima desde junho
O dólar que engatou a terceira alta consecutiva frente ao real no inicio desta sexta-feira, acumulando o maior ganho semanal desde junho, teve suporte em dia de aversão a risco nos mercados externos em meio a dados nos Estados Unidos, incertezas sobre novo pacote de auxílio norte-americano além de dados de emprego melhores que o esperado parece que deu a volta por cima.
O dólar à vista subiu 1,30%, fechando a 5,4126 reais na venda, seu maior patamar desde 30 de junho (5,44 reais). Nos últimos três pregões, a moeda avançou 2,44%.
Quanto ao real, esse continua a amargar a segunda maior queda na sessão entre as principais moedas. A questão fiscal e incertezas relacionadas à pandemia mantêm o cenário nebuloso para o câmbio no Brasil. Em conjunto com a contração acentuada da atividade econômica e o cenário de juros baixos devem impedir uma apreciação mais intensa da moeda do Brasil.
Dólar inicia a semana em queda ante o real
O dólar iniciou queda ante o real nesta segunda-feira, a semana começou marcada por atenções divididas entre as tensões sino-americanas e decretos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para apoiar a maior economia do mundo diante da crise do coronavírus. Trump assinou no sábado uma série de decretos para oferecer alívio econômico adicional aos norte-americanos atingidos pela pandemia, depois que seus negociadores não conseguiram chegar a um acordo com o Congresso.
Bem o clima tenso entre o país asiático e os Estados Unidos suscitou preocupações entre os investidores antes do dia 15 de agosto, quando as duas partes se encontrarão para revisar a implementação da Fase 1 de seu acordo comercial e, provavelmente, compartilhar queixas mútuas sobre seu relacionamento. Trump baniu o Tik Tok e WeChat.
Voltando ao dólar, após abrir em leve alta, às 10:24, a moeda norte americana recuava 0,94%, a 5,3616 reais na venda, enquanto o contrato mais líquido de dólar futuro caía 1,52%, a 5,3615 reais.
Dólar inicia mais fraco ante o real
O dólar estava sem forças ante o real na manhã desta terça-feira, devolvendo alguns de seus ganhos recentes em meio ao bom humor externo, enquanto os investidores digeriam a ata do Banco Central sobre sua última decisão de juros.
Nos EUA, o presidente Donald Trump assinou no sábado uma série de decretos para oferecer alívio econômico adicional aos norte-americanos atingidos pela pandemia do coronavírus depois que seus negociadores não conseguiram chegar a um acordo com o Congresso.
No Brasil, o Banco Central afirmou que a Selic está próxima de um limite a partir do qual poderia provocar instabilidade nos preços de ativos, sobre futuros cortes na taxa, p bacen indicou que precisará de maior clareza sobre a atividade econômica, sendo que essas reduções podem ser "temporalmente espaçadas".
Às 11:30, o dólar recuava 0,50%, a 5,4378 reais na venda. O dólar futuro negociado na B3 tinha queda de 0,76%, a 5,4455 reais.