Dólar renova máxima a R$ 5,47
O dólar que operava se forças ante o real na última terça-feira, renovou máximas sequenciais há pouco até R$ 5,4707 (alta de 1,02%). Investidores reforçam a cautela com a crise fiscal do governo. Isso porque, entre os 17 vetos presidenciais a matérias aprovadas pelo Legislativo que podem ser analisados hoje, está o veto à ampliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC), aquele benefício que garante o pagamento do salário mínimo mensal.
A proposta, de acordo com cálculos da Ministério da Economia, poderia ter impacto fiscal de R$ 20 bilhões em 2021. Assim, o governo colocou em campo uma articulação para que sejam mantidos os vetos presidenciais à proposta.
Dólar cai para seu nível mais baixo em dois anos
O dólar caiu para o seu nível mais baixo já visto em mais de dois anos, em meio às expectativas de que a perda de apoio fiscal desacelerará a economia dos EUA e forçará o FED a flexibilizar a política monetária novamente, erodindo ainda mais seu prêmio de rendimento tradicional sobre outras moedas de reserva.
No inicio da manhã (horário de Brasília), o Índice Dólar, que acompanha o dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, caía 0,3%, a 92,56, tendo atingido anteriormente uma mínima de 28 meses a 92,457.
No momento da escrita a moeda norte americana era cotada a 5,49 brl. O ouro ganha com essa fraqueza do greenback.
Dólar dispara ante o real e bate R$5,64
O dólar se recuperou e saltou, enquanto as commodities caíram depois que a ata da reunião de política monetária do Federal Reserve em julho não deu qualquer indício claro de uma mudança para uma política monetária mais frouxa. Às 8h36 (horário de Brasília), o Índice Dólar estava em 92,95 e o par EUR/USD estava em US$ 1,1848.
O Fed alertou que o governo pode ter que aumentar os esforços de estímulo fiscal para manter a recuperação econômica no caminho certo - colocando os holofotes de volta no Capitólio, ainda sem saída
Ante o BRL a moeda norte americana disparou, e era cotada a R$5.65. por volta das 12:00hs. Essa disparada do dólar acontece em meio a um cenário de incertezas políticas, depois que boatos sobre uma possível demissão do ministro da Economia abalaram os mercados.
Por aqui no Brasil, o Senado derrubou na quarta-feira veto presidencial a projeto sobre reajuste salarial a categorias do serviço público durante a pandemia de Covid-19, medida que foi chamada de "péssimo sinal" pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O clima não está lá muito otimista, e o principal risco do Brasil é o fiscal, e em meio a conversas sobre extensão do auxílio emergencial, isso vai continuar prejudicando as contas públicas."
Dólar inicia a semana em queda, saúde fiscal do Brasil em foco
O dólar iniciou a semana em queda, mais cedo e oscilava com variações comedidas ante o real nesta segunda-feira, com dúvidas sobre a saúde fiscal do Brasil ofuscando o apetite por risco gerado por esperanças sobre um tratamento para a Covid-19.
Internamente o mercado espera a apresentação do anúncio Pró-Brasil, do plano para a retomada econômica.
Externamente, os mercados globais nesta segunda-feira mostravam algum otimismo depois que o principal órgão regulador de medicamentos dos Estados Unidos aprovou o uso de plasma sanguíneo de pacientes que se recuperaram da Covid-19 como uma opção de tratamento da doença causada pelo coronavírus.
Às 12h23, o dólar à vista tinha variação negativa de 0,02%, a 5,6054 reais na venda, depois de ter chegado a cair 0,85% na mínima do dia, para 5,5593 reais. As operações com dólar spot se encerram às 17h (de Brasília).
Dólar com leve queda ante real com sinais de progresso nas relações Sino-Americana
O dólar que encerrou em queda ontem, ainda apresentava queda contra o real nesta terça-feira, refletindo a melhora do ânimo global diante de sinais de progresso nas relações entre Estados Unidos e China, que se somavam ao otimismo sobre a busca de um tratamento para a Covid-19.
A situação fiscal no Brasil ainda preocupa analistas, assim como os conflitos entre as duas maiores potências mundiais EUA-China. Depois de vários conflitos diplomáticos entre as duas maiores economias do mundo nos últimos meses, autoridades comerciais dos Estados Unidos e da China reafirmaram seu compromisso com a Fase 1 do acordo comercial alcançado no início do ano, tranquilizando investidores de todo o mundo nesta terça-feira.
No Brasil, o foco continuava na situação das contas públicas, em meio a temores de que os gastos extraordinários provocados pela pandemia prejudiquem a agenda de austeridade promovida pelo governo de Jair Bolsonaro. A expectativa do mercado era de o governo realizasse nesta terça-feira uma cerimônia para anúncio do "Pró-Brasil", um plano para a retomada econômica do país no pós-pandemia, mas este foi adiado pelo governo.
Às 12:30, o dólar já era cotado a 5,61 reais na venda, enquanto o dólar futuro negociado na B3 tinha queda de 0,45%, a 5,588 reais.
Dólar avança, mercado cogita saida de Guedes.
O dólar avançou e segue em alta no mercado doméstico ns contramão da perda de força no exterior, O nervosismo do mercado reflete a percepção de que há conflito de interesses entre os ministros Guedes e Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, e sobre a titularidade das medidas econômicas para tentar reativar a economia pós-pandemia de coronavírus. O mercado também volta a cogitar a saída de Guedes, será?
O dólar à vista teve nova máxima a R$ 5,5621 (+0,63%), na esteira do dólar futuro de setembro que subiu até R$ 5,5630 (+0,94%).
Dóar recua e renova mínimas após fala de Powell
O dólar americano apresentou leve queda ante o real na manhã desta quinta-feira, devolvendo parte do ganho acentuado registrado na véspera em meio a temores fiscais domésticos, enquanto os investidores globais aguardavam o discurso do chefe do Federal Reserve, Jerome Powell, na reunião anual de Jackson Hole.
Às 9:47, o dólar recuava 0,29%, a 5,5960 reais na venda, fazendo pausa para respirar depois de fechar acima de 5,61 reais na quarta-feira, enquanto o contrato mais líquido de dólar futuro perdia 0,13%, a 5,605 reais.
No momento da escrita o dólar era cotado a R$5,60. Mas após as 11:00hs o dólar renovou as mínimas no mercado doméstico, acompanhando a aceleração da queda da moeda americana no exterior, em reação à fala sobre inflação do presidente do Fed, Jerome Powell, no início do seu discurso no simpósio de Jackson Hole. Powell afirmou que a instituição vai usar uma nova estratégia de política monetária que se baseará numa taxa de inflação média.