EUA-China continuam no Olho por olho dente por dente
Após superar a necessidade de dizer palavras agradáveis em público sobre suas relações comerciais, as duas potências, EUA e a China voltaram à luta diária com o jogo do olho por olho dente por dente, um ataca o outro revida. Os EUA anunciaram uma série de sanções às empresas chinesas que ajudaram Pequim a construir instalações militares em ilhas disputadas no Mar do Sul.
Isso aconteceu no mesmo dia em que a China testou seus mais recentes mísseis de longo alcance “destruidores de aeronaves”, em uma demonstração de força destinada a manter os navios de guerra dos EUA fora das águas que almeja.
A pressão dos EUA sobre o proprietário chinês do serviço de streaming de vídeo TikTok levou à renúncia do presidente-executivo da TikTok, Kevin Meyer, que havia ingressado há poucos meses vindo da Walt Disney.
Dólar sobe ante real questão fiscal é foco
O dólar iniciou o dia negociando em alta contra o real nesta segunda-feira, dia que deve contar com volatilidade devido à formação da Ptax de fim de mês, enquanto os investidores locais seguiam de olho na saúde fiscal do Brasil em dia de entrega ao Congresso do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2021.
Às 10:22, o dólar avançava 0,70%, a 5,4536 reais na venda. Na B3, o dólar futuro operava em alta de 1,04%, a 5,447 reais.
No Brasil a avaliação do risco fiscal segue como principal ponto de foco dos investidores.
No ano de 2020, o dólar acumula ganho de quase 36% contra o real.
Dólar recua foco em sinais benignos do governo com relação à agenda de reforma
O dólar começou a recuar ante o real nesta quarta-feira, deixando para trás os ganhos registrados no início do pregão, após a divulgação de dados sobre o emprego nos Estados Unidos, enquanto os investidores seguiam atentos à agenda de reformas e à saúde fiscal do Brasil.
Às 10:32, o dólar recuava 0,10%, a 5,3795 reais na venda. A moeda norte-americana caiu 0,72% na mínima do dia, a 5,3460 reais na venda, depois de ter chegado a subir 0,87% na máxima, a 5,4318.
Nos EUA o mercado está de olho em uma nova rodada de estímulo para a economia.
Enquanto isso, no Brasil, o foco continuava nos sinais benignos do governo com relação à agenda de reformas e de equilíbrio fiscal, questões que estiveram rodeadas de incertezas nas últimas semanas.
O mercado se animou depois que o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o texto da reforma administrativa será enviado ao Congresso na quinta-feira, depois de sucessivos adiamentos e muita resistência por parte do próprio presidente. Mas sabemos que há muitas travas políticas para desfazer.
Dólar cai ante real com sinais positivos da economia local
O dólar chegou a R$ 5,30 ante o real, ao cair à mínima de R$ 5,2995 (-1,08%) no mercado à vista há pouco, acompanhando a ampliação do enfraquecimento da moeda americana no exterior e os sinais de melhora da economia local.
O salto do PMI composto do Brasil a 53,9 pontos em agosto, de 47,3 em julho, que ultrapassou a marca de 50 pela primeira vez desde fevereiro e atingiu o maior patamar desde início de 2013.
A reforma administrativa, em sua versão fatiada, é positiva, mas tem efeito limitado e "simbólico", visto que a proposta só afeta futuros servidores, mas não muda o tamanho e nem o pesado custo atual da máquina do governo federal. Os servidores já contratados não serão afetados.
Dólar vai abaixo de R$5,25 com melhora no ambiente doméstico
O governo do presidente Jair Bolsonaro apresentou ao Congresso na quinta-feira (03.09)sua Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma administrativa, medida que surpreendeu e animou o mercado de câmbio local depois de meses de incertezas políticas e fiscais, mas ainda há um longo caminho a percorrer.
Dito isto, o dólar passou a recuar ante i real nesta sexta-feira, engatando a quarta sessão consecutiva de perdas e caminhando para fechar sua segunda semana em queda depois de uma melhora nas perspectivas sobre a agenda de reformas doméstica, enquanto dados norte-americanos sobre emprego impulsionavam o sentimento de risco global.
Às 10:33, o dólar recuava 0,55%, a 5,2616 reais na venda. Na mínima do dia, a moeda norte-americana caiu 0,81%, a 5,2475 reais na venda, menor patamar desde 5 de agosto.
No exterior, os Estados Unidos criaram 1,371 milhão de empregos fora do setor agrícola no mês passado este resultado foi próximo às expectativas dos mercados, e melhorou o humor dos investidores globais.
O dólar caminhava para registrar sua segunda perda semanal consecutiva, recuando 2,84% desde o fechamento da última sexta-feira. Mesmo com essas correções, o fato é que o real continua a ser uma das moedas mais desvalorizadas.
Dólar bate R$5,40. real tem pior desempenho entre EM
A aversão ao risco nos mercados ficou mais forte hoje, com a queda de importantes indices. Por aqui, a moeda norte-americana confirmou a abertura em alta e, em poucos minutos, o dólar atingiu o patamar dos R$ 5,40 nos mercados à vista e futuro com alta superior a 2%, o que faz do real a moeda de pior desempenho entre as principais emergentes.
Os investidores mostram desconforto com as ameaças do presidente americano, Donald Trump, de romper relações comerciais com a China, em um momento em que a economia local ainda enfrenta dificuldades para se recuperar das perdas provocadas pela pandemia do novo coronavírus.
Às 10h01, o dólar à vista era negociado a R$ 5,3850, em alta de 2,15%. No mercado futuro, a divisa para liquidação em outubro subia 1,58%, aos R$ 5,3880.
O real continua a ser a moeda com o pior desempenho entre as EM, agora principalmente devido a aversão ao risco no exterior.